
Com certeza você já escutou que os criptoativos estão em alta no mundo dos investimentos, certo? E que a tendência é que eles se valorizem ainda mais durante os anos. Mas você sabe como funciona o rendimento de criptomoedas? Para quem já investe ou deseja começar a investir em criptoativos, é essencial pesquisar e estudar sobre os rendimentos.
Anúncios
Isso porque quando se fala em investimento, um dos principais indicadores para conseguir medir o lucro é a rentabilidade. Esse indicador é utilizado para que o investidor veja como estão seus investimentos e para que ele decida se é um bom momento ou não para comprar mais ativos.
Quando falamos, por exemplo, que a poupança apresenta uma rentabilidade baixa, é porque estamos dizendo que o dinheiro que fica lá poderia estar rendendo em outro tipo de investimento financeiro.
Anúncios
Entretanto, quando nos referimos às criptomoedas, a rentabilidade funciona de maneira diferente. Isso acontece porque, aplicando em ativos digitais, não há garantia de que aquele dinheiro vai render.
Por isso, se você tem dúvidas em como calcular o rendimento de criptomoedas, continue lendo este texto. Vamos explicar como funciona a rentabilidade no caso dos criptoativos. Boa leitura!
+ Melhores aplicativos para criptomoedas: confira o top 7
Anúncios
Afinal, como funciona o rendimento de criptomoedas?
O prieiro passo para compreender como funciona a rendimento de criptomoedas é desapegar do termo rentabilidade, pelo menos no começo. Isso porque as ações e criptomoedas possuem seu preço – e também a sua rentabilidade – baseada na Lei da Oferta e da Procura daquele ativo.
A Oferta e Procura é um princípio econômico que diz que, quanto maior a procura, maior o seu preço. E, quanto menor a procura, menor o preço.
Utilizando o Bitcoin como exemplo para este caso, visto que ele é uma das criptomoedas mais famosas e valiosas do mercado financeiro, podemos dizer que a sua procura é muito alta.
Quando você compra 1 Bitcoin, ou alguma pequena fração dele, você recebe um valor fixo, seja 1 BTC ou 0,001 BTC. Como o Bitcoin é descentralizado, não existe uma cotação oficial. Por isso, cada corretora tem sua própria cotação, conforme a oferta e demanda no momento – o que explicamos acima.
Ou seja, essa relação entre procura e demanda do Bitcoin faz com que ela seja uma das criptomoedas mais valorizadas no mercado financeiro.
Por isso, é possível dizer que a aplicação em criptomoedas é mais alta e mais rentável. No entanto, apesar de ser mais lucrativa, ela também tende a ser mais arriscada. Isto é, caso uma aplicação seja feita em uma criptomoeda que se desvalorize, há chances do investidor perder tudo.
Mas, se você já conhece o mercado de renda variável, já sabe que é quase impossível encontrar alta rentabilidade sem muitos riscos, certo? Nesse caso, é muito importante apostar em criptomoedas valorizadas e estáveis no mercado.
Quando essa escolha é feita de maneira correta, é possível viver as oscilações e variações do mercado.

Como saber a rentabilidade em criptomoedas?
Agora que você já sabe como funciona o rendimento das criptomoedas, e caso esteja pensando em começar a investir – ou já investe -, chegou a hora de saber qual é a rentabilidade desse investimento e como o cálculo é feito. Em resumo: o cálculo para verificar o rendimento das criptomoedas é específico.
Primeiro você precisa saber qual o valor da aplicação feita inicialmente e qual o valor do final de regaste.
Em seguida, a partir desses dois valores citados acima, você encontrará qual foi o retorno obtido que as criptomoedas trouxeram a você.
Depois disso, para saber a rentabilidade em números porcentuais, é preciso dividir o valor de retorno pelo valor de aplicação inicial. Dessa maneira é possível identificar quanto por cento de rentabilidade o investimento trouxe para você!
+ Como se proteger da inflação investindo em criptomoedas?
Confira as 16 principais criptomoedas além do Bitcoin que você precisa conhecer
Você sabia que, além do Bitcoin, há mais de 14 mil opções de moedas digitais que circulam na internet? Muitos desses criptoativos vêm ganhando espaço nas carteiras de investimento nos últimos anos de muitas pessoas em todo o mundo.
De fato, o Bitcoin continua sendo a criptomoeda mais querida para a maioria das pessoas, por estar sempre aparecendo na mídia. Além disso, pudemos perceber que 2021 foi um bom ano para o criptoativo e que a tendência é que 2022 também seja.
Mas que tal conhecer outras criptomoedas além do Bitcoin? Vamos lá?
Binance Coin (BNB)
O Binance Coin (BNB) surgiu no ano de 2017, por conta da Binance, uma das corretoras de criptomoedas de mais relevância no cenário internacional.
Sendo assim, a intenção de sua criação é que ela fosse uma criptomoeda para ser utilizada dentro da Binance. Logo, serviria para transações como de câmbio, taxa de cotação e outras cobranças afins.
Vale dizer também que o Binance Coin possui uma capitalização de US$77,5 bilhões, somando um valor aproximado de US$505 por unidade.
Ripple (XRP)
O Ripple é a criptomoeda utilizada pela plataforma de pagamentos que leva o mesmo nome. Pois é! Sua particularidade é que ele permite a transferência de dinheiro em qualquer forma, seja em criptomoedas ou moedas nacionais.
Através de uma rede descentralizada de mediadores, o Ripple atua mais ou menos como um “banco universal” que converte valores em diferentes moedas.
Nesse sentido, o XRP não costuma funcionar tanto como uma moeda de troca, mas sim como uma referência para as transações que ocorrem na plataforma Ripple. Veja aqui mais opções de criptomoedas que você precisa conhecer
Quer ficar ainda mais por dentro do mundo das criptomoedas? Confira mais textos aqui no FinanceOne:
+ Ethereum 2.0: o que você precisa saber sobre a atualização da criptomoeda?
+ Quem é e onde está Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin?