Fundos imobiliários: veja quais os tipos e como investir

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Casa em miniatura com chave ao lado
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Os Fundos Imobiliários (FII) são investimentos destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários. Como o nome já diz, esses fundos são especializados em imóveis.

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Mas eles são constituídos por cotas, ou seja, por partes de um capital investido em ativos desse segmento. Alguns exemplos desses ativos:

  • Shopping centers
  • Hotéis
  • Edifícios comerciais
  • Universidades
  • Hospitais
  • Galpões logísticos ou Industriais
  • Condomínios residenciais

Portanto, quando alguém aplica em um fundo imobiliário, está comprando cotas de um empreendimento como esses.

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E assim, detém o direito de receber parte do rendimento deste fundo. Os rendimentos dos FIIs são obtidos por meio de:

  • Aluguel;
  • Venda dos imóveis;
  • Arrendamento;
  • Lucros obtidos com aplicações em ativos e títulos.

Esse rendimento é mensal e concedido proporcionalmente ao número de cotas que ele possui. É considerado um tipo de investimento de renda variável.

Não sabia que existia essa possibilidade? Muitas pessoas não sabem que o investimento indireto nesse mercado anda conquistando números impressionantes.

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Além de ser uma forma mais fácil e barata de investir seu capital no mercado imobiliário, os FIIs movimentam cada vez mais dinheiro. Essa aplicação apresenta riscos, assim como o mercado financeiro e as empresas em geral.

Os FIIs estão sujeitos aos riscos de mercado. Como por exemplo, os riscos de natureza política, econômica e financeira, incluindo variações nas taxas de juros e a desvalorização cambial.

No entanto, alguns indicadores atuais podem reforçar esse cenário positivo, como:

  • A queda da Taxa Selic, taxa básica de juros da economia;
  • O aumento no Índice de Confiança do Consumidor;
  • O baixo preço do metro quadrado dos imóveis.

Hoje, existem pouco mais de 500 fundos de operação no Brasil, sendo 40% deles são negociados na Bolsa de São Paulo, a B3.

duas pessoas fechando acordo imobiliário
A alta do setor deve-se a novos projetos que estão saindo do papel em um cenário de queda da taxa de juros e inflação sob controle

Quais os tipos de fundos imobiliários?

Agora que você já sabe o que é um Fundo Imobiliário, saiba que neste ano, após um breve período de crise, as projeções apontam sinais de retomada no setor. Então, este pode ser um bom momento para entrar neste mercado.

Ao investir no setor imobiliário por meio destes papéis, você adquire pequenas partes de imóveis. Pode, por exemplo, ser dono de uma parte de um grande shopping.

Basicamente, eles podem ser classificados em dois tipos:

– Fundos de tijolo: estes são fundos que possuem imóveis físicos como, shoppings centers, edifícios empresariais e hotéis.

– Fundos de papel: o patrimônio é composto por aplicações financeiras do setor imobiliário, por exemplo, LCI, LCA, CRI e CRA.

Vantagens de investir em Fundos Imobiliários

pessoa analisando gráfico de Fundos Imobiliários para investir
FIIs são investimentos de renda variável

Antes de investir o seu dinheiro em Fundos Imobiliários, você precisa saber as vantagens desse tipo de investimento. Confira:

Liquidez – Os Fundos Imobiliários têm liquidez maior que um imóvel.

Com eles, você tem a liberdade de vender as suas cotas a qualquer momento. No caso de um imóvel físico, você pode levar mais tempo para concluir a venda.

Facilidade – Comprar e vender uma cota de Fundo Imobiliário é muito mais fácil do que um imóvel.

Basta acessar o site da corretora. Já um imóvel depende de anúncios, corretores, além de um trâmite burocrático enorme.

Isenção de Imposto de Renda – Ao contrário dos aluguéis recebidos de propriedade direta, a renda recebida dos Fundos Imobiliários é isenta de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Rentabilidade – A rentabilidade dos Fundos Imobiliários costuma ser maior do que para um imóvel físico. Em geral, o patrimônio é composto por empreendimentos utilizados por empresas reconhecidas e shoppings de grandes cidades.

Por isso, o potencial de valorização é alto. Além disso, há o recebimento dos aluguéis mensais. No imóvel, se o inquilino sair, você não terá retornos no período.

Custos de compra e venda – Nos FIIs, os custos são basicamente de corretagem, cobrados pela corretora.

Os imóveis têm a comissão da imobiliária, que gira em torno de 6% do valor do bem. E também há os gastos com cartório e tributos.

E como analisar e investir em FIIs?

Agora que você já sabe como ganhar dinheiro e conhece os benefícios e possibilidades de rendimentos dos Fundos de Investimentos Imobiliários, é hora de começar a investir.

Veja o passo a passo:

Contrate uma  corretora de valores: a negociação das cotas dos FIIs acontecem somente na Bolsa de Valores. Para ter acesso é melhor você contratar uma corretora.

Escolha um fundo: analise os imóveis que fazem parte da carteira, principalmente o seu histórico de rentabilidade.

A equação ideal para isso é dividir o valor dos aluguéis pelo valor das cotas. Se o rendimento for superior aos investimentos de renda fixa, é porque vale a pena.

Encaminhe a ordem para compra: no seu Home Broker (plataforma de operações oferecida pela corretora), você preenche informações sobre o código do fundo, a quantidade de cotas que deseja comprar e o preço que está disposto a pagar por cada uma.

A transação é fechada quando alguém se interessa pelo seu lance e resolve vender suas cotas.

Os rendimentos dos FIIs são obtidos por meio de:

  • Aluguel;
  • Venda dos imóveis;
  • Arrendamento;
  • Lucros obtidos com aplicações em ativos e títulos.

Diversifique sua carteira

Saiba que existem gestoras de FIIs que já são conhecidas no mercado por seu bom desempenho e esse é o primeiro ponto a analisar antes de escolher onde aplicar seu dinheiro.

É importante também examinar o histórico do gestor e se o método de administração utilizado está alinhado aos seus interesses.

Além disso, como qualquer investimento, o ideal é diversificar. No entanto, dentro de sua carteira de fundos imobiliários, é necessário procurar diferentes aplicações para investir.

Quanto a isso, uma boa sugestão é variar um pouco a sua carteira de investimentos, de maneira a colher o máximo de rendimentos possíveis de cada ação.

Vale a pena investir em Fundos Imobiliários?

O questionamento sobre investir em fundos imobiliários valer a pena ou não surgiu, principalmente, depois que o governo apresentou uma proposta para taxar os dividendos em 20% com imposto.

No entanto, essa medida não foi para frente. Nos fundos em geral, o investidor só paga imposto na hora do resgate.

Mas os fundos imobiliários têm benefícios em relação à tributação. Se tiver 50 cotistas ou mais e distribuir 95% do resultado, o fundo tem direito à isenção.

Se quer saber se vale a pena investir em uma aplicação, precisa na verdade fazer uma autoanálise. Ou seja, saber se ela está alinhada com os seus objetivos e metas financeiras.

Para ajudar, confira a seguir algumas vantagens dos fundos imobiliários:

  • acessibilidade, existem cotas que custam menos de R$100
  • possibilidade de comprar os melhores imóveis do mercado através dos FIIs
  • isenção de Imposto de Renda no recebimento dos rendimentos mensais (para pessoas físicas que tenham menos de 10% da totalidade de cotas)
  • permite negociar as cotas na Bolsa
  • como são cotas de diferentes ativos, você diversificar e reduzir os riscos

Para quais perfis de investidor os FIIs são recomendados?

No fim das contas, os fundos podem ser uma ótima opção de investimento. Além disso, são mais uma oportunidade para diversificar a carteira.

Mas as desvantagens, mais do que na aplicação em si, podem estar no fato de que eles não são o investimento ideal para todo mundo. Por isso é fundamental conhecer o seu perfil investidor.

Você busca uma aplicação para resgatar no curto, médio ou longo prazo? Você é o tipo de pessoa que não se importa em correr certos riscos ou prefere a segurança total?

Questionamento como esse vão te ajudar a entender se os FIIs valem a pena para você. De modo geral, pode-se dizer que eles se enquadram melhor para investidores com o seguinte perfil:

  • pretendem resgatar o valor no longo prazo;
  • buscam ganho de capital;
  • querem gerar renda;
  • possuem interesse em investir em imóveis sem, de fato, ter um.

Ou seja, não é uma aplicação para colocar a reserva de emergência, por exemplo. Mas pode ser uma boa pedida para garantir recursos para o futuro e até para construir a aposentadoria.

Qual a diferença entre LCI e Fundos imobiliários

É comum alguns investidores iniciantes confundirem os FIIs com os LCIs. Mas essa segunda sigla se refere à Letra de Crédito Imobiliário.

São títulos de crédito lastreados por créditos imobiliários, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária do imóvel.

Confuso? Na prática, é como se fosse um empréstimo de dinheiro que o investidor faz a uma instituição.

Os recursos desse empréstimo são destinados para financiar o setor imobiliário. Diferente dos FIIs, no qual o investidor compra uma cota de um ou mais empreendimentos do setor.

Além disso, os Fundos imobiliários são investimentos de renda variável. Já as LCIs são de renda fixa.

Estudo da FGV analisa o setor

Um estudo da FGV aponta que o país demandará a construção de 14 milhões de novas moradias até 2025. Ou seja, provocando um ritmo acelerado para o mercado imobiliário nos próximos cinco anos.

O levantamento mostra que o biênio que corresponde a 2020 e 2021 é o período ideal para investir no mercado imobiliário.

Afinal, a moeda brasileira segue desvalorizada. O que reduz o valor de casas e apartamentos.

Depois disso, com a alta da demanda por novas moradias, os valores devem subir e com eles, o lucro na hora de negociar esses imóveis novamente.

Como funciona o aluguel de Fundos Imobiliários

Você sabia que é possível alugar fundos imobiliários (FIIs)? Isso mesmo! Você não ouviu errado.

E para quem não sabe, o aluguel é a operação onde as cotas de um fundo imobiliário são alugadas pelo investidor para um terceiro por um tempo determinado.

Mas, como identificar o valor a ser pago? O valor a ser pago como taxa, bem como o período de vigência da transação, são acordados entre as duas partes.

Em seguida, ele é formalizado através de um contrato que, muitas vezes, dura cerca de um mês. Quer saber mais? Saiba tudo sobre o aluguel de fundos imobiliários.

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