A negociação da dívida é uma boa alternativa para escapar da lista de inadimplentes. Com ela, você pode reduzir as prestações, conseguir juros menores e até descontos.
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Para não ficar com o nome sujo por muito tempo, o ideal é quitar o valor o quanto antes. Nessa situação, negociar a dívida com o credor é uma saída para o aperto financeiro.
Isso nada mais é do que verificar uma nova forma de pagamento com a empresa ou instituição bancária. Desde que seja bom para os dois lados.
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Afinal, assim como você quer pagar o que deve, a empresa busca receber esse valor. O primeiro passo para tal é conhecer sua atual situação financeira.
Liste todos os gastos fixos do mês, os rendimentos e as dívidas em aberto. A partir desses dados, será possível analisar se há condições de quitar algum débito.
Da mesma forma que identificar o quanto da renda será impactada por essa decisão. Assim como se será preciso de economia e mudança de hábitos.
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Essa planilha financeira também servirá para perceber qual dívida é mais vantajosa para negociação.
Quitar o cartão de crédito, cujos juros são altos, pode ser melhor economicamente do que pagar o boleto da loja do bairro.
É importante também levar em consideração o valor da conta. A seguir, confira outras dicas para a hora da negociação da dívida.
1. Defina quanto pode gastar
O indivíduo deve definir quanto poderá gastar por mês para a negociação da dívida.
Até porque não adianta fechar um acordo que não poderá ser seguido depois.
Por isso, a dica é ter todos os seus gastos estabelecidos para saber a quantia disponível para negociar a dívida.
2. Tenha uma proposta
Depois de identificar o valor para pagar a dívida, formule uma proposta para a instituição financeira. Faça isso antes de procurar o credor.
Pense nas condições e formas de pagamento. Além da queda de juros e o prazo para quitar os valores por completo.
Faça isso de forma que seja favorável aos dois lados. Assim, ficará mais fácil convencer a empresa a negociar o valor da dívida com você.
Mesmo que a negociação não termine com as mesmas regras que estabeleceu previamente, terá noção do que é bom ou ruim para seu orçamento.
3. Negocie “cara a cara”
Por mais que os credores ofereçam negociação online, a conversa “frente a frente” pode ser uma melhor opção.
Isso porque você poderá apresentar suas premissas e argumentos pessoalmente para obter o melhor acordo.
O que cria confiança ao credor de que as propostas serão cumpridas.
Por outro lado, há serviços como o “Limpa Nome”, da Serasa Experian, que oferecem a chance de fazer um acordo com o credor pela internet.
De toda forma, vale a regra de avaliar se a oferta é satisfatória ao orçamento antes de fechá-la.
4. À vista, peça desconto
Pagar a dívida à vista é sempre a melhor alternativa. Se tiver uma reserva de emergência disponível, nem pense em fazer novas despesas com financiamentos.
Para o credor também é vantajoso receber o dinheiro de imediato e de uma única vez. Dessa forma, é válido tentar desconto e a redução da dívida.
Ou ainda propor melhores condições para cumprir com o pagamento com a redução das prestações. Assim como aumentar a quantidade de parcelas.
Tudo depende, portanto, da negociação e o equilíbrio entre as partes.
5. Aproveite os mutirões para negociação da dívida
É comum que bancos façam mutirões para negociação das dívidas. O que são ótimas oportunidades para descontos maiores para quitar as pendências.
Em alguns casos, é possível que o desconto chegue a 50%. Nesse caso, a proposta parte da instituição financeira e tende a ser mais vantajosa para o credor.
Por isso, tenha sempre atenção as condições e faça uma contraproposta com seus argumentos.
Isso porque a empresa que faz negociações coletivas ganha sobre o volume das dívidas pagas.