A dívida no cartão de crédito é o maior vilão dos brasileiros. O endividamento no cartão é responsável por boa parte da alta inadimplência do consumidor brasileiro.
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Entre as modalidades de dívidas, por vezes estão itens como:
- cheque especial;
- carnê de loja;
- empréstimo pessoal;
- prestações de carro;
- cartão de crédito.
No entanto, é possível reduzir a dívida do cartão de crédito por meio de uma negociação com a instituição. Apesar de muitos acharem que não, para as operadoras de cartão de crédito também é uma vantagem que a dívida seja renegociada.
Como funciona o cartão de crédito?
Você conhece as tarifas do seu cartão? Em primeiro lugar, ao contratar uma modalidade de crédito, você não deve se preocupar apenas com o limite ou o valor da anuidade.
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Os cartões também têm taxas, cobradas de acordo com cada serviço. Conforme o estudo do SPC Brasil e a CNDL, 86% não sabem a taxa de juros mensal a pagar por entrar no rotativo.
Porém, ainda há valores cobrados pelo uso do cartão. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as tarifas, segundo a Resolução 3.919 do Banco Central, se referem principalmente a:
- Pagamento de contas: água, luz e telefone, no cartão de crédito;
- Pedido de análise emergencial para o aumento do limite do cartão;
- Utilizar o cartão para saques;
- Anuidade;
- Confecção da segunda via do cartão.
+ Para que serve a anuidade do cartão de crédito? Entenda!
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Como quitar a dívida do cartão de crédito?
Realizar apenas o pagamento mínimo da fatura implica na geração de um crédito rotativo.
Em outras palavras, pagar o mínimo da fatura é justamente a diferença entre o valor total da fatura de um mês e o valor efetivamente pago no vencimento. E essa diferença consiste no financiamento do cartão e está sujeito a juros.
Entretanto, desde 3 de abril de 2017, entrou em vigor a Resolução 4.549. Essa resolução diz que o saldo devedor da fatura, quando não pago em sua totalidade até o vencimento, bem como, pode ser mantido em crédito rotativo até o vencimento da fatura subsequente. Esse prazo costuma ser de 30 dias.
Conforme o Banco Central, o cliente precisa quitar o saldo devedor do crédito rotativo, acrescido de juros. Para acabar com a dívida do cartão de crédito, o cliente deve usar recursos próprios ou empréstimo de outra instituição.
Assim como você pode ainda pedir uma linha de crédito parcelado na mesma instituição, com condições mais vantajosas em relação a do cartão.
Então, é nesse ponto que o cliente deve observar a taxa de juros cobrada em cada modalidade, para fazer a opção que mais faça sentido para a sua realidade financeira.
O pagamento das faturas seguintes, assim como o parcelamento do saldo devedor do rotativo, será a soma de:
- saldo do crédito rotativo acrescido dos respectivos juros incidentes no período;
- prestação ou prestações resultantes de parcelamentos do saldo devedor de períodos anteriores;
- no mínimo, 15% das compras e lançamentos no período.
O Banco Central explica que o emissor do cartão não é obrigado a oferecer o parcelamento da dívida. Todavia, se houver interesse em oferecer, as condições devem ser mais vantajosas do que as do crédito rotativo.
Como fugir da dívida com o cartão
A Abecs diz que a primeira dica para fugir da dívida do cartão de crédito é avaliar a compra. Ou seja, antes de decidir por um produto, você precisa fazer as contas e ver se aquela prestação mensal vai caber no seu orçamento.
Outro tópico importante é pagar a fatura na data de vencimento. E mais: pagar o valor integral da sua fatura.
+ Como escolher o melhor cartão de crédito? Veja 6 critérios fundamentais!
Ou o saldo pode acabar entrando no crédito rotativo e, se não for quitado, virando uma dívida. E é justamente disso que você está fugindo.
Por isso, ter um planejamento financeiro vai te dar um direcionamento nos seus gastos. Afinal, manter o foco é a chave para evitar as dívidas.
Portanto, ter um consumo consciente e dentro das suas possibilidades é um fator essencial nesse processo.
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*Colaboração: Camila Miranda