A MetaMask é uma carteira digital onde investidores de criptomoedas podem custodiar suas moedas e interagir com outros aplicativos do universo DE-FI.
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A diferença da MetaMask para uma carteira física de criptomoedas, aquelas que se assemelham a um pen drive, é de que com a MetaMask o investidor consegue movimentar suas criptomoedas em aplicativos, mercados de NFTs e até gerar renda passiva com suas criptos. A carteira física não permite estas atividades.
Além disso, através da MetaMask o investidor vira dono de fato de suas moedas, pois quando as moedas estão nas corretoras, como Binance, Coinbase e Mercado Bitcoin por exemplo, as criptomoedas estão sob custódia dessas empresas e não diretamente na carteira do investidor.
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1 – Como obter a MetaMask?
A MetaMask pode ser adquirida gratuitamente através do site oficial. O investidor precisa ter muito cuidado ao baixar o programa, pois existem muitas carteiras falsas. Qualquer dispositivo móvel ou computador com acesso à internet terá acesso à MetaMask.
Se o investidor quiser utilizar um computador, a MetaMask será instalada como um plug-in no navegador. A carteira está disponível para todos os principais navegadores. Caso o investidor prefira utilizar o celular, é só baixar o aplicativo da MetaMask nas lojas para IOs e Android.
2 – Eu preciso ter uma MetaMask?
O investidor de criptomoedas pode viver tranquilamente sem obter uma carteira digital e deixando suas posições em criptomoedas nas corretoras.
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A MetaMask servirá para que o investidor utilize de fato as suas moedas para jogos, compra e venda de NFTs ou até realizar o “staking” que é uma ferramenta para obtenção de renda passiva com algumas criptomoedas.
O “staking” também está disponível na maioria as corretoras, porém com taxas menos atrativas, além de custos da corretora.
Eu que os escrevo, por exemplo não possuo, pois meu perfil de investidor é de comprador de criptoativos, não pretendo me desfazer das minhas posições por pelo menos mais uma ou duas décadas, portanto não faz sentido para mim por enquanto.
3 – MetaMask é como uma conta de banco?
A MetaMask é conhecida por ser uma carteira, mas deve ser tratada como uma conta de banco.
Ela vai exigir dos usuários uma senha e vai gerar também uma “seed phrase”. O usuário deverá guardar muito bem essas informações de acesso, pois com o avanço das criptomoedas no mercado tradicional, existe uma grande possibilidade de no futuro a MetaMask ser a maior reserva financeira de muitas pessoas.
O outro perigo é deixar seu computador ou celular vulnerável a ataques hacker. O usuário deverá tomar muito cuidado com os diversos ataques possíveis e utilizar sistemas seguros.
O usuário também deve evitar conectar sua MetaMask a serviços e aplicativos que não conhece, pois, uma das grandes utilidades da carteira é esta possibilidade, porém pode ser um porta de entrada para crimes virtuais.
4 – Existe alternativa para a MetaMask?
Sim, além da escolha de simplesmente não ter uma carteira de criptomoedas, há diversas alternativas para aqueles que queriam conhecer melhor as opções de carteiras digitais. A MetaMask é a mais popular hoje em dia, porém ainda pode não ser a melhor opção para usuários que estejam iniciando sua jornada como investidor cripto.
Um dos grandes contras da MetaMask é não possuir suporte para o Bitcoin, a criptomoeda de maior valor de mercado e também a mais conhecida.
As carteiras alternativas mais conhecidas são a Trust wallet e a Coinbase wallet. A Trust Wallet é a carteira digital da corretora Binance e é conhecida por sua alta segurança e rapidez.
Já a Coinbase wallet é a carteira da Coinbase que é conhecida por ser “user friendly”, uma boa alternativa para novos usuários.
Conheça Renato Carvalho, colunista do FinanceOne
Com vasto conhecimento sobre o mercado de moedas digitais, Renato Carvalho é colunista do FinanceOne. Semanalmente, ele traz informações importantes sobre criptomoedas. Fique de olho!
Renato é administrador com experiência como executivo do setor de educação internacional e empresas de consultoria empresarial e auditoria “BIG 4”.
Investidor de renda variável desde sua adolescência, produz conteúdo de educação financeira, mostrando o que faz com o seu próprio dinheiro “skin in the game”. Especialista em criptoativos e negócios disruptivos.
É Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Université Libre de Bruxelles (Bélgica) e mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
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