Os NFTs morreram? Confira análise completa!

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Os NFTs foram os grandes destaques no mundo cripto em entre o início de 2021 até o início de 2022.

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Como muitos outros destaques no mundo das finanças e investimentos, os NFTs tiveram destaque por suas valorizações astronômicas, muitas vezes de mais de 1000% no ativo em menos de um ano. A possibilidade de uma valorização dessa magnitude em pouco tempo atrai os olhares de qualquer investidor de renda variável.

Porém, no caso dos NFTs, o investidor acaba por comprar algo sem valor específico de mercado, não é possível fazer o valuation de um ativo como este. É como uma obra de arte por exemplo, não existe valor consensual sobre uma obra de arte, o valor da obra é o valor que o comprador está disposto a pagar, simples assim.

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Porque alguém paga 1 milhão de dólares por uma imagem?

O universo dos NFTs foi revelado na mídia tradicional e tornou-se conhecido do grande público. Com isso, também se tornou alvo de muitas críticas, pois quem em sã consciência compraria um ativo digital que poderia ser copiado a qualquer momento, por valores acima de 1 milhão de dólares?

A resposta é simples: os donos de NFTs pouco se importam com o que o restante das pessoas pensa, ou mesmo com a qualidade da imagem ou artigo digital que estão comprando, mas sim com a posse dos mesmos e a potencial valorização destes ativos.

Coleções de maior destaque

Nos casos mais emblemáticos como a coleção de NFTs “Bored Ape Yacht Club” ou os “CryptoPunks”, a importância de possuir um NFT destas coleções vai além da posse do ativo. Possuir um NFT destas coleções significa entrar para um grupo seleto colecionadores e basicamente um clube exclusivo onde só entram os donos de NFTs destas coleções.

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seis modelos de NFT do macaco
Bored Ape Yacht Club ou “NFTs do macaco” fazem sucesso

Nestes clubes os participantes podem realizar network e negócios entre pessoas abonadas financeiramente. Para se ter uma ideia o Bored Ape mais barato no momento é o Bored Ape #2260, que está a venda pela bagatela de 313 mil dólares, valor que com a cotação de hoje alcança mais de 1 milhão e meio de reais. Definitivamente não é para qualquer um.

Já na coleção CryptoPunks o mais barato é o Cryptopunk #489 que está à venda por 379 mil dólares, quase 2 milhões de reais.

Risco-retorno para investidores

Para o cidadão comum, pagar milhões de reais em uma figura na internet pode parecer loucura, mas para celebridades e multimilionários, estes valores são apenas uma parte pouco significativa de suas fortunas.

Portanto, ainda que os NFTs sejam somente uma aposta ou um “ticket” de entrada para um clube exclusivo, o cálculo de risco-retorno é bastante positivo.

O que acontece é que muitos destes NFTs estão na mão de pessoas muito influentes na mídia. Atletas como Neymar e LeBron James, por exemplo, são donos de NFTs, assim como estrelas da música como Eminem e Snoop Dogg estão bastante envolvidos com o setor.

Os NFTs morreram?

Enquanto tivermos pessoas que influenciam milhares de outras pessoas envolvidas com algo, há uma grande probabilidade de que esses temas não sumam tão facilmente das conversas na mídia e entre influenciadores, o que atrai atenção e valor a estes ativos.

Os NFTs não morreram, só perderam um pouco da atenção da grande mídia no início de 2022. Fato bastante justificável perante todas os acontecimentos incomuns que estamos presenciando no mundo neste começo de ano.

Existe a possibilidade dos NFTs morrerem? Sim, como qualquer outra moda, tudo pode acabar, porém acredito que as grandes coleções que estão em posse das pessoas mais influentes do mundo devem permanecer um bom tempo em alta.

Conheça Renato Carvalho, colunista do FinanceOne

Com vasto conhecimento sobre o mercado de moedas digitais, Renato Carvalho é colunista do FinanceOne. Semanalmente, ele traz informações importantes sobre criptomoedas. Fique de olho!

Renato é administrador com experiência como executivo do setor de educação internacional e empresas de consultoria empresarial e auditoria “BIG 4”.

Investidor de renda variável desde sua adolescência, produz conteúdo de educação financeira, mostrando o que faz com o seu próprio dinheiro “skin in the game”. Especialista em criptoativos e negócios disruptivos.

É Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Université Libre de Bruxelles (Bélgica) e mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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