
A Caixa Econômica Federal anunciou, no último dia 5, menos juros no financiamento imobiliário.
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A instituição ainda igualou as taxas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
Os contratos com menos juros no financiamento imobiliário já estão valendo desde o dia 10.
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Outra novidade para quem tem interesse em financiar um imóvel é que as taxas de juros passaram a ser as mesmas tanto para SFH para imóveis de até R$1,5 milhão, quanto o SFI para imóveis acima de R$1,5 milhão, e que não podem ser financiados com recursos do FGTS.

Com menos juros no financiamento imobiliário, a maior taxa do banco, que era 11% mais a Taxa Referencial (TR) – atualmente zero -, caiu para 9,75 mais a TR. Enquanto a menor taxa, que era de 8,75% mais a TR, caiu para 8,5 mais a TR.
Vale ressaltar que essa menor taxa é paga somente pelos clientes que já têm um relacionamento com a Caixa Econômica.
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Ao anunciar menos juros no financiamento imobiliário, essa redução passou a valer para diversas modalidades.
Sendo elas: imóvel novo, aquisição de terreno e construção, imóvel usado, construção em terreno próprio e reforma e ampliação.
Banco anunciou medidas para renegociação no setor imobiliário
Além do anúncio de menos juros no financiamento imobiliário, a Caixa ainda divulgou quais são as novas condições para a renegociação de dívidas imobiliárias de pessoas físicas.
De acordo com a instituição financeira, as medidas atingem cerca de 600 mil famílias.
Além disso, ainda deverão ser beneficiadas 2,3 milhões de pessoas. Uma vantagem dessas medidas de renegociação é que em alguns contratos ainda poderá haver perdão de multa.
Quem estiver com o pagamento em atraso terá as seguintes opções de pagamento:
-> Mudar a data de vencimento da prestação;
-> Usar o saldo da conta vinculada do FGTS para reduzir o valor da prestação;
-> Pagar à vista um valor para abater parte da dívida atrasada, sendo que o restante das parcelas em atraso deverá ser incorporado às próximas prestações.
Se você não se encontra em nenhum desses critérios, mas tem interesse em realizar um acordo, pode procurar uma agência da Caixa Econômica.
Dos 5,2 milhões de contratos de financiamento habitacional da instituição financeira, 11% têm algum tipo de pendência.
O que totaliza R$10,1 bilhões em pagamentos atrasados. Com isso, o banco tem a expectativa de recuperar entre R$500 milhões e R$1 bilhão deste montante.
3 dicas para conseguir um financiamento imobiliário
Com menos juros no financiamento imobiliário da Caixa Econômica é comum que a procura para a compra de imóveis cresça.
Por isso, confira a seguir três dicas para conseguir um financiamento.
1) Realize o Cadastro Positivo
Um dos pontos fundamentais para conseguir um financiamento de imóvel é ter um bom histórico de crédito.
Por isso, é importante realizar o Cadastro Positivo, programa oferecido pelo Serasa que mostra para as empresas e bancos se você está com as contas em dia.
Ter um bom score, que é a pontuação da chance de o consumidor pagar as contas em dia nos próximos 12 meses, também ajuda na hora de solicitar um financiamento.
Dessa forma, é possível conseguir empréstimos e financiamentos com juros menores.
2) Tenha uma conta no banco em que vai financiar o imóvel
Este é outro ponto fundamental. Quanto mais tempo você for cliente do banco, maior é o histórico de crédito que você tem com ele.
Dessa forma, a instituição saberá quanto de dinheiro circulou na sua conta.
No caso da Caixa Econômica, o fato de o cliente ter a conta corrente no banco costuma ser útil na hora de aprovar o crédito e conseguir taxas de juros melhores no financiamento.
Isso porque o banco usa as informações da conta na hora de avaliar se você tem condições de entrar em um financiamento.
3) Separe os comprovantes de renda
Ao solicitar um financiamento, será necessário comprovar que tem dinheiro suficiente para assumir essa dívida.
Para esses casos, é possível utilizar a declaração do Imposto de Renda, o extrato bancário ou até mesmo o contracheque.
Todos esses documentos são aceitos como comprovante de renda. Tanto para o extrato bancário quanto o contracheque, separe as informações dos últimos três meses.