Ronaldinho Soccer Coin é a nova moeda virtual do mercado. Agora, quem resolveu se aventurar nesse meio foi o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho. O ex-craque da seleção brasileira criou a sua própria criptomoeda, que leva seu nome, Ronaldinho Soccer Coin (RSC).
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As vendas da RSC já começaram de maneira privada. A pré-venda para o público em geral será no dia 16 de agosto. Nesta fase inicial serão emitidos 140 milhões de tokens com um teto de 350 milhões de criptomoedas.
O objetivo do ex-craque da seleção brasileira é tornar a Ronaldinho Soccer Coin a moeda do mundo do futebol. Mas o projeto não se resume a apenas uma criptomoeda.
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Além da moeda, serão lançados estádios virtuais. O projeto prevê ainda a criação de plataformas de apostas, academias virtuais, sistemas de doação e pagamentos.
Como vai funcionar a Ronaldinho Soccer Coin?
Na prática, a Ronaldinho Soccer Coin fará parte de um projeto maior fruto da parceria entre Ronaldinho Gaúcho e a startup World Soccer Coin.
A ideia é ter uma rede de estádios virtuais para cada região do mundo e uma superliga de e-sports, na qual atletas profissionais e amadores podem competir e ganhar prêmios em dinheiro.
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Sete estádios virtuais em países do leste e sudeste asiático já estão funcionando. A expectativa é construir 300 unidades nos próximos três anos.
Já o primeiro torneio de equipes de futebol de e-sports está previsto para 2019, na Tailândia.
O projeto conta ainda com o desenvolvimento de tecnologias de VR (Realidade Virtual) para a melhoria dos aspectos de e-sports do projeto. A Academia Ronaldinho tem previsão de lançamento para março de 2019.
Todos os serviços em termos de apostas, inscritos na academia ou participação nos e-sports do estádio VR serão garantidos pela tecnologia NEO.
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Primeiros esportistas no mercado de criptomoedas
Não é a primeira vez que um esportista se envolve diretamente com um projeto de criptomoedas. O ex-campeão mundial de boxe Manny Pacquiao anunciou em março deste ano a criptomeda PacCoin.
O multicampeão mundial de boxe e invicto na carreira Floyd Mayweather também participou de um ICO no ano passado. No entanto, o resultado não foi muito bom, visto que a SEC, agência reguladora dos EUA, proibiu, na ocasião, o tipo de oferta.
Ex-jogador de futebol do Liverpool, Michael Owen também anunciou que ele está lançando sua própria criptomoeda, a moeda Owen.
Ele está sendo apoiado pela Global Crypto Offering Exchange, com base em Cingapura. O token permitirá que os investidores comprem mercadorias, como vídeos de treinamento pessoal, doem para caridade e interajam com o próprio jogador por meio de transmissão ao vivo.
O astro da NBA Stephen Curry é outro que fechou um acordo para ter uma moda digital com o seu nome.
Vendas de moedas digitais alcançam US$13,7 bilhões em 2018
A Ronaldinho Soccer Coin chegou no mercado em um bom momento. Isso porque as vendas de moedas digitais pelo mundo alcançaram a marca de 13,7 bilhões de dólares entre janeiro e maio de 2018. O levamento é da consultoria PwC e da Crypto Valley Association.
Conforme aponta o relatório, esse valor é quase o dobro do registrado pelo setor em todo o ano passado. Em 2017 o segmento alcançou um total de 7 bilhões de dólares com as vendas de moedas digitais.
Entre outras formas, o montante foi alcançado por meio da venda de criptomoedas nas chamadas ofertas iniciais de moedas (ICOs).
Os EUA lideram os ICOs, tendo registrado 56 vendas de moedas digitais nos cinco primeiros meses deste ano, que movimentaram aproximadamente 1,1 bilhão de dólares. A Suíça lidera na Europa, mas o Reino Unido vem ganhando espaço neste segmento nos últimos meses.
