Por que as Altcoins são mais conhecidas como Shitcoins?

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homem levantando uma criptomoeda com uma pá
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O ano de 2022 com certeza ficará marcado na história do mercado de criptoativos como um dos anos mais caóticos em termos de falhas bizarras no universo das altcoins.

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Altcoin é uma moeda alternativa para o uso do Bitcoin. Sendo assim, todas as outras criptomoedas que não são Bitcoins são consideradas Altcoins. 

Há algumas semanas, tivemos o desastroso ataque à rede Luna que fez a criptomoeda perder seu valor de centenas de dólares para menos de 1 centavo de dólar num intervalo de 48 horas e virar pó.

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Nesta semana tivemos o 5º travamento da rede Solana, isso só em 2022. A rede que surgiu e se destacou nos noticiários como “Ethereum killer”, ou a rede que acabaria com a rede Ethereum, se mostrou sujeita a travamentos e problemas com frequência.

Qual o maior problema das Altcoins?

Existe um grande problema em comum a todas as altcoins, incluindo o Ether e a rede Ethereum, que a priori jamais haverá com o Bitcoin. Este problema é muito simples, existem pessoas e normalmente um grande líder por trás do projeto.

Como explicado em minha primeira coluna, o Bitcoin foi criado por Satoshi Nakamoto, um ser ou um grupo de pessoas que jamais revelaram suas identidades e basicamente sumiram do mapa e até mesmo da rede Bitcoin há mais de uma década. Provavelmente jamais saberemos a real identidade de Satoshi, e isso é ótimo!

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A rede Ethereum possui a figura de Vitalik Buterin, considerado um gênio por seu conhecimento em blockchain e a criação da rede. Porém apesar de ser um gênio, ainda assim é um ser humano e uma figura pública que pode tomar decisões de acordo com a sua própria vontade.

Vitalik até o momento se manteve firme perante os fundamentos da rede Ethereum e com frequência realiza alterações positivas na rede. Mas vale lembrar: ele é um ser humano como qualquer um de nós e está sujeito a cometer erros e levar a rede à sua quebra total.

Seria um evento catastrófico, e cada vez mais, menos possível. No entanto, devemos contar com essa possibilidade.

duas mão segurando um bitcoin e um ethereum
Bitcoin e Ethereum são destaques no universo das criptomoedas

Foi assim que a rede Luna fracassou. Muitos viam seu fundador, Do Kwon, como um grande gênio das criptomoedas e do blockchain. Do Kwon fez grandes promessas sobre a rede e até mesmo disse que a sua rede se tornaria a maior holding de Bitcoins do mundo, somente atrás de Satoshi Nakamoto.

Não é preciso nem falar que todas essas promessas afundaram assim como a rede Luna que virou pó. Do Kown dissolveu o patrimônio de muitas pessoas e que acreditavam em seu projeto e será lembrado para sempre como uma figura ingrata no universo cripto.

Não devemos investir em Altcoins?

Eu acredito que o Bitcoin é e será o criptoativo que reinará no universo cripto por muitos e muitos anos. Não só pelo fato de não possuir um líder por trás, mas por ser a rede mais segura e livre de invasões até o momento.

As soluções apresentadas pelas moedas alternativas e redes conhecidas como possíveis “Bitcoin killers”, podem ser facilmente implementadas através de soluções de segunda camada na própria rede do Bitcoin.

Falarei a respeito dessas soluções nas próximas semanas, fiquem ligados na coluna!

Eu acredito que as Altcoins podem sim ser complementares ao Bitcoin, porém, olhando para esses projetos como investimento financeiro, vejo como uma opção de grande risco, diferentemente do Bitcoin, onde o risco é não possuir um pouco como investimento.

Conheça Renato Carvalho, colunista do FinanceOne

Com vasto conhecimento sobre o mercado de moedas digitais, Renato Carvalho é colunista do FinanceOne. Semanalmente, ele traz informações importantes sobre criptomoedas. Fique de olho!

Renato é administrador com experiência como executivo do setor de educação internacional e empresas de consultoria empresarial e auditoria “BIG 4”.

Investidor de renda variável desde sua adolescência, produz conteúdo de educação financeira, mostrando o que faz com o seu próprio dinheiro “skin in the game”. Especialista em criptoativos e negócios disruptivos.

É Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Université Libre de Bruxelles (Bélgica) e mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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