Toda pessoa que cuida das finanças da casa ou de um próprio negócio precisa aprender a lidar com diversas informações, incluindo quantias, dados, preços, entre outros. Quando se trata de empreender é necessário redobrar a atenção com a gestão financeira, principalmente com os termos utilizados. Você sabe a diferença entre despesas, investimentos, gastos e custos?
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Saber o significado de cada um desses termos pode ser crucial na hora de administrar um negócio, independentemente de qual setor. É importante entender as diferenças de cada expressão para poder registrar as operações e analisar o negócio. Conheça três aplicativos para controlar os gastos.
É dessa forma que os empreendedores podem avaliar os resultados e conseguir compreender diversos relatórios importantes, sendo um deles a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Confira agora as principais diferenças entre despesas, investimentos, gastos e custos.
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Despesas
É tudo aquilo que uma instituição precisa para conseguir manter o mínimo da estrutura funcionando. Ou seja, são os valores investidos nas áreas de recursos humanos, administrativo, comercial e marketing, por exemplo.
As despesas não estão ligadas diretamente com a produção de novos produtos que serão distribuídos e vendidos pela empresa, mas tem grande influência de aumento na receita. As despesas podem ser divididas da seguinte forma:
-> Fixas: não variam com a quantidade de bens ou mercadorias que são vendidos pela empresa;
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-> Variáveis: este varia de acordo com o número de produtos que são produzidos pela empresa.
Investimentos
Estes são as despesas realizadas na empresa com o objetivo de aumentar a receita da instituição ou até mesmo de melhorar a imagem do estabelecimento perante os consumidores. Além disso, os investimentos sempre tem como principal foco o retorno para a empresa.
Um exemplo disso é a compra de uma máquina que pode ajudar no aumento da produção. Ou a aquisição de um automóvel para realizar a entrega das mercadorias e produtos diretamente para os clientes.
Gastos
Os gastos são todas as saídas da empresa. São considerados também os valores que a instituição não previa no orçamento inicial, mas que é necessário investir para continuar com a produção dos produtos oferecidos.
É importante lembrar que esse consumo é imprevisível e que não pode ser repassado no preço da mercadoria que será vendida ao cliente. Dessa forma, a empresa precisa arcar com todo o prejuízo adquirido. Saiba como cortar gastos e enxugar o orçamento.
Por isso, é importante que você utilize na empresa uma planilha de fluxo de caixa. Assim, será possível que os gestores lancem as entradas e saídas de dinheiro, além de poderem conferir o que ainda é preciso pagar.
Essa planilha também ajuda a agilizar as diversas atividades da empresa, aumentando a produtividade da equipe. Além de permitir que os empreendedores tenham maior tempo para se dedicar ao planejamento estratégico da empresa.
Custos
São considerados todos os investimentos que uma empresa precisa realizar para produzir uma mercadoria ou oferecer um serviço. Isso porque sem esse valor não é possível dar o início às vendas que devem ser realizadas.
Além disso, para aumentar a quantidade produzida é necessário aumentar, também, o custo da empresa. Outro termo importante que deve ser falado é o “preço de custo”, considerado o valor mínimo gasto pela empresa para fabricar determinado produto. Aprenda a reduzir os custos da empresa com tecnologia.
É importante destacar que custo é valor aplicado no momento da produção de mercadorias, ou então, da oferta de serviços da empresa. Isso envolve mão de obra, matéria-prima, insumos e a manutenção, depreciação de máquinas e equipamentos, materiais de limpeza e conservação, entre outros.
O custo pode ser considerado como fundamental para o cotidiano de qualquer negócio, pois tudo é contabilizado como custo que a empresa consegue operar. Se o desejo é aumentar a quantidade de bens produzida ou de serviços ofertados, é preciso aumentar o custo da empresa.
Existem dois tipos de custo, o direto e o indireto. A diferença entre ambos é bem fácil de entender. Confira:
-> Custo direto: é todo investimento diretamente ligado à construção do produto ou serviço que é oferecido pela empresa. Exemplo: matéria-prima, mão de obra, insumos, entre outros. São os mais fáceis de identificar.
-> Custo indireto: são os investimentos ligados à produção dos bens ou serviços oferecidos, de maneira indireta. Exemplo disso são itens como manutenção, limpeza, almoxarifado, logística, energia elétrica, alimentação, além dos demais gastos de fabricação que não incidem diretamente sobre o produto.
Conhecendo também sobre perdas e desperdícios
Além dos principais termos que costumam ser aplicáveis durante uma gestão financeira, como despesas, investimentos, gastos e custos, há ainda outros não muito citados. Mas que devem também ser conhecidos e entendidos para você não ser pego de surpresa.
Esse é o caso das perdas e desperdícios. Para um negócio, são muito importantes e precisam ser bem administrados. Conheça o conceito de cada um a seguir.
Perdas
Entender o conceito de perdas é uma tarefa fácil. São os valores despendidos em eventos ocasionais e anormais. Nesse caso, não vão proporcionar retorno algum ao seu negócio.
Na maioria dos casos, não é possível prever esses eventos. E mesmo que possível, às vezes não é o suficiente para o grau da situação. Eventos como incêndios, acidentes, inundações são perdas impossíveis de se prever.
Outros eventos que fazem parte desse dilema de perdas são os furtos e roubos. É algo muito difícil de se prever.
No entanto, existem diversas maneiras para conseguir evitar essa perda financeira, como câmeras de reforço em segurança, buscar a instalação do negócio em um local movimentado, verificar o horário de abertura e fechamento se condiz com a situação da região.
Desperdícios
Os desperdícios podem ser classificados como recursos utilizados mas que não agregam valor ao produto ou serviço. E como consequência disso, não somam valor para o cliente e tampouco para o empreendedor.
Esses costumam ser materiais usados além do necessário ou de forma indevida. Dessa forma, acabam aumentando ainda mais os gastos da empresa, que vai precisar repor, onde poderia utilizar aquele determinado material que não é mais útil.
É possível citar sete tipos de desperdícios de produção. Eles foram enumerados por Taiichi Ohno, engenheiro de produção. Confira quais são, pois eles se aplicam a diversos segmentos:
1. Defeitos: produtos com defeito, serviço mal executado, produto fabricado com matéria-prima defeituosa;
2. Excesso de produção: produção maior ou mais rápida que o necessário;
3. Espera: ociosidade da equipe ou dos equipamentos;
4. Transporte: movimentação desnecessária de materiais e equipamentos;
5. Movimentação: movimentação desnecessária da equipe;
6. Processamento inapropriado: processos realizados pela equipe ou pelo maquinário sem agregamento de valor;
7. Estoque: estoque excessivo de produtos ou matéria-prima.