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Saiba quais são os valores para anunciar no BBB em 2023

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Boneco do BBB21 em um fundo colorido

O Big Brother Brasil começa no dia 16 de janeiro, e já tem muita gente ansiosa e curiosa para saber quem são os participantes desta edição. Além disso, o que muitos ficam se perguntando é quanto custa para anunciar no BBB?

Essa dúvida é mais comum do que se imagina, principalmente após os anúncios de que o programa já bateu o recorde de marcas nos intervalos e nas ações publicitárias. 

Para se ter uma ideia, todas as oito marcas que patrocinaram o programa em 2021 tiveram presença na edição de 2022. Esta edição conseguiu um recorde de marcas presentes: já são 30 os anunciantes confirmados no reality, que garantiram a presença bem antes da estreia.

Serão 100 dias de programa, assim como nas edições passadas. Tadeu Schmidt continuará no comando como apresentador.

Se você é tão curioso quanto a gente para saber o valor que as marcas pagam só para anunciar no BBB em 2023, vamos a um spoiler: os valores ficam na casa dos MILHÕES!

Cotas para anunciar no BBB são divididas em categorias

Antes de falarmos sobre os valores em si, é preciso entender que as cotas dos programas são divididas em três categorias. Sendo elas:

  • Big;
  • Camarote e;
  • Brother

Cada uma dessas categorias contava com a possibilidade de que até quatro marcas estivessem presentes em cada uma delas.

Por que dividir categorias?

Mas por que a Globo resolveu dividir as cotas para anunciar no BBB em categorias? Porque cada uma conta com valores diferentes, permitindo com que as empresas escolham quanto querem pagar para aparecer no programa.

Vale ressaltar que este é o maior plano comercial oferecido ao mercado publicitário em todas as edições anteriores. Já deu para perceber que os valores são grandes, né?

Outra informação importante é que os valores das cotas e dos patrocinadores do BBB não estão inclusos nos intervalos comerciais. Neste caso, é possível que outras empresas e marcas apareçam aproveitando a audiência do programa.

robos do Big Brother Brasil
A cotas para anunciar no BBB já estão todas vendidas

Não há como negar que isso tudo se dá pelo tamanho e popularidade que o Big Brother Brasil tem. O programa gera tanto engajamento que antes mesmo de começar já tem sido um dos assuntos mais comentados na internet desde o início deste mês. 

Quais são os valores para anunciar no BBB?

Bom, agora que você já sabe que os valores para anunciar no BBB são divididos em categorias, que tal descobrir quanto custa cada uma delas?

De acordo com apuração do Jornal Meio & Mensagem, os valores atuais são:

  • Cota Big: R$105.157.383
  • Cota Camarote: R$80.284.155; e
  • Cota Brother: R$15.673.439.

Mas, além disso, você sabia que também é possível patrocinar de forma avulsa? Isso mesmo, o programa também conta com empresas que optam patrocinar provas e ações individuais.

Como são mais de três meses de confinamento, muitas provas, ações, festas e muito mais, já se estima que o Big Brother Brasil 23 vai faturar mais de R$600 milhões só com essa receita avulsa.

+ Fenômeno Juliette: 6 lições de empreendedorismo e marketing
+ Quanto custa para anunciar no reality No Limite

Algumas empresas já estão confirmadas para esses “patrocínios soltos”, que é o caso da Coca-Cola, Doriana, 99 Pop e a Fiat.

Quais são as marcas já confirmadas no BBB 3?

Você sabia que, de acordo com a apuração do Jornal Meio & Mensagem, já existem as empresas confirmadas no BBB 2023? Veja abaixo quais são:

  • Seara
  • Stone
  • Americanas
  • TikTok
  • Amstel
  • Chevrolet
  • Zé Delivery
  • QuintoAndar
  • Carrefour

Outro ponto interessante de levar em consideração é que o valor para anunciar no BBB vem acompanhando o sucesso do programa. 

+ Confira 5 lições de economia doméstica que aprendemos com o Gil do Vigor

Por exemplo, em 2018 a cota Big (a máxima) era de R$34 milhões e agora está em R$96, enquanto em 2021 era de R$78 milhões.

Além disso, também existem ações especiais para a primeira prova do programa e o dia da final, que custam R$3.416.425 e R$2.070.000, respectivamente.

A “cota humor” oferece a possibilidade de ações de conteúdo nos quadros de humor do programa, apresentados na edição passada por Dani Calabresa e Paulo Vieira. O valor é de R$ 3.408.000.

Gostou deste conteúdo? Então compartilhe com seu amigo que é fã do programa e sempre teve a curiosidade para saber desses detalhes que ficavam só nos bastidores.

Quanto custa uma franquia Vida Leve? Saiba tudo!

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Interior de uma loja da franquia Vida Leve

Com mais de 100 unidades espalhadas pelo Brasil, a franquia Vida Leve é uma boa opção de negócio para quem quer empreender no ramo de alimentação saudável. O setor cresceu 98% nos últimos anos no Brasil, segundo dados do Sebrae. 

O Vida Leve adota três modelos de negócios, sendo a loja completa o mais buscado. O principal destaque está na venda de produtos a granel, mas há ainda um cardápio extenso, com mais de 6 mil itens e produtos naturais.

Comparado a outras franquias do mesmo tipo, esta pode ter um custo inicial um pouco menor. Além disso, as vendas a granel permitem uma boa rotatividade do estoque e a marca é consolidada, sendo referência nacional em alimentação saudável, segundo a própria.

O franqueado recebe suporte operacional e pode contar com a expertise de um grupo com mais de 18 anos de experiência, presente em mais de 30 países. 

Quer saber mais a respeito? Então continue a leitura!

Quanto custa uma franquia Vida Leve e como abrir?

Uma franquia Vida Leve, no modelo de loja, custa a partir de R$140 mil, sendo que há taxa de franquia de R$35 mil. De acordo com a empresa, o lucro líquido pode variar de R$12 mil a R$15 mil, com prazo de retorno de 12 a 18 meses.

A marca também possui um fundo de propaganda e há ainda a cobrança dos royalties. Confira os números:

Investimento inicial: R$140 mil
Taxa de franquia: R$35 mil
Lucro líquido: R$12 mil a R$15 mil
Prazo de retorno: 12 a 18 meses
Royalties: 4,5%
Fundo de propaganda: 1,5%

Para abrir uma franquia, é necessário registrar o interesse fazendo um cadastro no site da rede

O empreendedor deve informar nome, e-mail, número de telefone, localidade, além de responder perguntas relacionadas à experiência no mercado de franquia e motivações para abrir uma Vida Leve. 

Após o cadastro, basta guardar o contato por telefone da empresa. 

Se o negócio for aprovado e o contrato firmado, o novo franqueado receberá suporte em todo o processo de implantação, o que inclui:

  • Manuais arquitetônicos e implementação
  • Treinamento de vendas e operação
  • Sistema de gestão, vendas e operacional
  • Marketing a nível nacional e regional
  • Consultoria jurídica
  • Ações ligadas diretamente com o fornecedor
  • Acompanhamento dos resultados
  • Assessoria contábil
Interior de uma loja da franquia Vida Leve
Franquia Vida Leve oferece produtos a granel e delivery

Como funciona o negócio?

A franquia Vida Leve é definida pela própria marca como uma franquia 5 em 1, pois o modelo de negócio é baseado em cinco pilares:

  • Produtos a granel
  • Autosserviço
  • Cafeteria e lanchonete
  • Mix de 6 mil produtos em apenas uma central de compras
  • Consultoria nutricional gratuita para o consumidor final

Além do consumo na loja, a rede oferece serviço de delivery. O portfólio de produtos inclui também suplementos e encapsulados e alimentos semiprontos.

Uma loja Vida Leve pode ter cerca de 40m² a 60m². Os modelos de estabelecimentos são: quiosque, espaço e bag (bolsa para venda porta a porta). 

A rede não divulga mais detalhes sobre o empreendimento, sendo necessário fazer o cadastro no site e aguardar o contato de um consultor para tirar dúvidas. 

O artigo ajudou? Então compartilhe com o amigo que será seu sócio no seu próximo empreendimento! 

Leia também: Qual a melhor franquia de cafeteria? Veja 5 opções lucrativas em 2022

Onde investir em 2023? Veja as 5 melhores recomendações!

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Tela de computador apresenta símbolos de sustentabilidade e investimentos

Quem gosta de se aventurar no mercado de investimentos não pode perder tempo e já começar o ano querendo saber das oportunidades. Por exemplo, será que já sabe onde investir em 2023?

Ter essa informação é importante para já ir trabalhando no mercado financeiro e aprendendo sobre as novidades e possibilidades.

Afinal, as mudanças no mercado, no contexto social, político e econômico podem mudar o rumo e fazer com que algumas opções não sejam mais as melhores.

Dito isso, outras podem pintar como favoritas a trazer excelentes rendimentos e melhorar a sua vida financeira. Por este motivo, continue lendo este artigo.

Onde investir em 2023? Veja as melhores opções!

Embora ainda esteja nos primeiros dias do ano, os especialistas já estão projetando quais deverão ser as melhores opções de investimento.

Se você deseja saber onde investir em 2023 para ter bastante sucesso, retorno e rendimento, veja a seguir algumas possibilidades.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic aparece como uma das melhores opções para investir em 2023 entre os títulos pós-fixados, tendo em vista principalmente um cenário em que a taxa de juros ainda permanecerá em alta pelos próximos trimestres.

Como a Selic se manteve mais uma vez a um patamar de 13,75%, na casa dos dois dígitos, a expectativa é de que o seu desempenho também seja na casa dos dois dígitos.

pessoas conversando sobre investimento
Saber onde investir em 2023 é importante para dar um bom destino ao seu dinheiro. Veja opções!

Tesouro IPCA+

Também com base no patamar em que a Selic se encontra, o Tesouro IPCA+ surge como uma boa opção entre os títulos que são indexados à inflação. Os especialistas avaliam que o mercado encontra-se em um cenário de juros reais elevados.

Os investidores devem se atentar ao prazo do Tesouro IPCA+ ao qual vai investir, já que alguns podem ser mais voláteis que outros.

Tesouro Prefixado

A renda fixa permanece sendo uma boa opção para 2023 e, portanto, os títulos prefixados despontam como favoritos.

Especialistas avaliam que as taxas serão tendenciosas a cair e não subir ainda mais, principalmente passado o período de incertezas, como foi a época de corrida eleitoral.

Além disso, os impactos e falhas do novo governo podem contribuir para o desempenho desse tipo de título. Por exemplo, o fato de mencionarem que não devem mais gastar recursos e sim priorizar o teto de gastos.

Debêntures, CRIs e CRAs

Outros três tipos de investimentos que surgem como boas opções para 2023 são os debêntures, além dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA).

Esses também são impactados pela taxa de juros, que deve se manter por um tempo em um patamar alto durante 2023, pelo menos mais do que o mercado financeiro espera. Portanto, torna-se favorável para investir em crédito privado.

Gostou dessas dicas de onde investir em 2023? Comece o ano com tudo e não deixe de acompanhar as dicas do FinanceOne diariamente.

Continue a sua leitura e veja:

+ Quando será a próxima reunião do Copom para definir a Selic?
+ Tesouro Selic é renda fixa ou renda variável? Entenda!

Por que o IPVA ficará mais caro em 2023? Entenda os motivos

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homem dirigindo um carro elétrico

O início de ano chegou e, com isso, o calendário do IPVA também. E com tantos aumentos durante os últimos meses, é claro que esse imposto também não ficaria de fora. 

O motivo da alta pode ser explicado pela valorização dos veículos, novos e usados, que afeta no Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). 

Vale lembrar que cada estado conta com uma alíquota diferente de IPVA, que não foi reajustada. E é por isso que cada lugar tem um valor diferente apesar dos modelos dos carros serem os mesmos.

+ Confira como consultar e pagar IPVA atrasado

Mas também é importante dizer que todos os estados levam em consideração o valor venal dos veículos usados, que é calculado por meio da tabela Fipe. Porém, se o seu veículo for 0km, é levado em consideração o valor da nota fiscal de compra.

Aumento do preço dos veículos se deu por conta da pandemia

Para que você possa entender melhor o que levou o aumento do IPVA é preciso lembrar que por conta da pandemia da Covid-19 muitas fábricas de veículos precisaram ficar fechadas.

Com a paralisação das linhas de produção, ocorreu um aumento no custo junto com a redução da oferta. Pelo mesmo motivo, atualmente é difícil comprar um veículo que a previsão de entrega não seja grande, o que fez com que as pessoas começassem a buscar pelos carros usados.

+ Saiba quais fatores avaliar antes de comprar um carro usado

Para se ter uma ideia, segundo o último dado disponível da tabela Fipe, o preço dos carros usados subiu mais de 31,8% nos últimos 12 meses. No mesmo período, os modelos novos tiveram alta de 19,3%.

Tudo isso influenciou na alta do preço dos veículos e junto na base de cálculo do IPVA, ainda que a alíquota do imposto não tenha mudado.

homem junto de carro prata
O IPVA deve pesar no bolso dos motoristas em 2023

Veja o valor da alíquota do IPVA por estado

Para saber o valor do IPVA de 2023, você precisa consultar o percentual da alíquota do seu estado em vigência. Veja abaixo a lista que pode te ajudar a começar o planejamento desse ano:

  • São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais: 4%:
  • Goiás: 3,75%
  • Mato Grosso do Sul, Paraná, Distrito Federal: 3,5%
  • Alagoas, Amazonas, Amapá, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima;: 3%:
  • Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Sergipe: 2,5%:
  • Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins: 2%:

Calendário de pagamento IPVA 2023 em São Paulo

primeira parcela do IPVA 2023 de São Paulo vence a partir desta quarta-feira, 11. O dono de veículo também pode pagar a parcela única do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores com desconto de 3% neste mês.

valor do IPVA 2023 em SP está disponível para consulta no site da Secretaria da Fazenda e Planejament (Sefaz-SP) e na rede bancáriaterminais de autoatendimento ou pelo internet banking.

Para consultar qual valor você irá pagar de IPVAbasta acessar este link e, em seguida, clicar em Consulta de Débitos. Na próxima página que abrir, basta colocar o Renavam do veículo (que consta no documento do mesmo) e a placa.

As datas de vencimento do IPVA 2023 em SP variam conforme o número final da placa do carro:

Calendário IPVA 2023 — Foto: Repreodução de tela. Governo de São Paulo

O que acontece se não pagar o IPVA?

A multa para quem não paga o IPVA no prazo é 0,33% por dia de atraso e mais os juros de mora, com base na Selic, a taxa básica de juros da economia. Além disso, após 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20% sobre o valor do tributo.

Além da multa e dos juros, quem não pagar o IPVA fica impedido de aproveitar os créditos da Nota Fiscal Paulista, no caso de São Paulo, por exemplo.

Além disso, quando o contribuinte tem inadimplência no IPVA ele fica impedido de ter o licenciamento do ve~iculo, por isso o bem pode ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Está se planejando para pagar o IPVA? Então veja aqui quais carros são isentos do IPVA 2023.

*Colaboração: Camila Miranda

Autônomo, você sabe precificar seu serviço? Contamos a fórmula!

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Pessoa escrevendo em um caderno e usando tablet
Profissional autônomo conta com benefícios exclusivos para a categoria. (Fonte: Divulgação)

Quanto você tem cobrado pelos seus serviços? Você acha que pode cobrar mais? Saber precificar seu serviço é fundamental!

O primeiro passo é: definir seu preço de serviço exige, de fato, atenção. Mas não precisa ser um bicho de sete cabeças.

Se você ficou pensando se sabe ou não, então chegou a hora de rever seus valores e partir para passos que podem levar a um caminho diferente! Vamos nessa?

+ Saiba se autônomo precisa declarar Imposto de Renda

Saiba a diferença entre preço e valor na hora de precificar serviço

Preço e valor costumam ser usados com sinônimos. Entretanto, quando falamos em negócios, eles são conceitos distintos e entender isso é essencial na hora de precificar o serviço.

Para você entender um jeito simples: o preço é a quantia em dinheiro que a pessoa pode pagar por um serviço. Ou seja, uma aula de Inglês pode, por exemplo, custar R$100.

Isso quer dizer que o preço é um dos elementos que influenciam a tomada de decisão de compra, por isso, é importante realizar uma pesquisa para entender quanto o seu público está disposto a pagar.

Já quando falamos em valor, estamos nos referindo aos benefícios que a pessoa recebe ao contratar o seu serviço.

Pegando a aula de Inglês novamente como exemplo, o valor se refere ao aprendizado que o aluno vai adquirir, o que também vai depender de qual didática o professor vai adotar e recursos utilizados, além da dedicação do aluno, entre outros fatores.

Entregar mais valor é uma forma de se destacar da concorrência praticando preços similares, afinal, você está oferecendo mais benefícios.

Além disso, aperfeiçoar a percepção de valor sobre o seu serviço com o público também é uma maneira de cobrar um preço um pouco acima da concorrência, já que geralmente o público paga mais caro para ter mais vantagens.

casal tentando abrir uma empresa pelo computador
Você não deve precificar serviço apenas com base nos seus concorrentes.Veja aqui o que levar em consideração na hora de dar o valor do seu serviço

O que considerar na hora de precificar serviços?

Existem três elementos que você não pode deixar de fora quando for calcular o preço de um serviço. São eles: concorrência, valor agregado, custos e despesas. Vamos falar sobre cada um seguir:

Concorrência

De fato, é necessário ficar de olho na concorrência e fazer um estudo sobre o mercado. Mas você não deve precificar serviço apenas com base nos seus concorrentes.

É importante conhecer os valores praticados por profissionais e empresas que oferecem serviços similares aos seus.

E isso é essencial porque dessa maneira você consegue analisar quanto o público está disposto a pagar pelo serviço. Ou, além disso, o quanto de valor agregado você precisa adicionar para ganhar competitividade.

Custos e despesas 

O preço dos serviços deve cobrir todos os custos e despesas, tanto as fixas quanto as variáveis. Além disso, deve incluir a margem de lucro para impulsionar o crescimento do negócio.

Vale lembrar que os custos são relativos aos recursos ligados à prestação do serviço, tais como: materiais que serão usados, mão de obra, deslocamento etc.

Já as despesas são gastos necessários para manter o funcionamento da sua empresa, como aluguel, luz, internet etc. Neste caso, você também deve considerar os impostos e contribuições no cálculo.

Portanto, você precisa apurar esses valores antes de definir sua tabela de preços, para garantir a sustentabilidade do negócio.

Valor agregado do seu serviço

Veja quais são os diferenciais que você oferece ao cliente e agregue isso ao seu valor. Esses diferenciais podem ser praticidade, qualidade ou rapidez, por exemplo.

A partir dessa análise, você pode cobrar acima da concorrência, se entender que isso faz sentido.

Além de ser um elemento de formação do preço, o valor agregado é um dos pontos que devem ser trabalhados na estratégia de marketing do seu negócio.

Com essas informações, e um planejamento bem-feito, chegou a hora de colocar a mão na massa e estudar o mercado para precificar serviço! Assim, é possível atingir bons resultados e fazer a precificação de serviços conforme as demandas dos seus clientes.

Esse texto foi útil e esclarecedor para você? Gostaria de aprofundar o seu conhecimento sobre o assunto? Então, leia nosso conteúdo e entenda quais são as obrigações mensais e anuais de uma empresa.

Cartão de crédito deixará de existir? Entenda o futuro desta ferramenta!

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Dois cartões de crédito sobrepostos

Você também ouviu dizer por aí que o cartão de crédito deixará de existir? Esta dúvida, provavelmente, começou a circular a partir de uma declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em agosto do ano passado. 

Apesar da declaração ser antiga, o tema voltou a repercutir recentemente. Mas não precisa se preocupar que nada vai mudar no curto prazo. 

A fala de Neto aconteceu em um evento sobre criptomoedas, quando ele disse acreditar que os cartões de crédito deixarão de existir em breve como consequência do avanço open finance.

O open finance, que vem sendo implementado aos poucos pelos bancos desde 2021, é um sistema por meio do qual clientes autorizam o compartilhamento de certos dados financeiros entre diferentes instituições financeiras.

Para Campos Neto, isso permitirá que em um futuro próximo as pessoas controlem toda a sua vida financeira de forma integrada, apenas no celular. Ou seja, sem necessidade de usar um cartão de plástico. 

Vale destacar que o presidente do BC não se referiu a um fim da modalidade de pagamento no crédito, mas sim à ferramenta. Um substituto seria o PIX no crédito, já implementado em vários bancos e sobre o qual falaremos ainda neste artigo. 

Mas, afinal, será que o cartão de crédito como ferramenta vai mesmo acabar ou não?

O cartão de crédito de plástico deixará de existir?

Apesar da opinião de Campos Neto de que o cartão de crédito deixará de existir seja de bastante peso, ela não é necessariamente uma previsão ou determinação. Na verdade, outros especialistas e profissionais do mercado possuem outra visão. 

O surgimento dos cartões virtuais e dos diversos meios de pagamento completamente digitais certamente são grandes concorrentes do cartão de plático. E, sim, a ferramenta física provavelmente registrará queda no uso ao longo dos próximos anos e conforme surgem inovações digitais. 

Mas isso não quer dizer que será o seu fim.  Percival Jatobá, ex-vice-presidente de Produtos da Visa do Brasil, em artigo publicado no site da empresa, destaca que os meios de pagamento provavelmente coexistirão. 

“A principal questão aqui é o chamado empoderamento do consumidor, que tanto falamos na Visa. As pessoas buscam cada vez mais soluções que atendam suas necessidades e que estejam inseridas na maneira como se relacionam socialmente. O nosso trabalho como empresa é oferecer o maior número de formas de pagar para que os consumidores escolham qual delas melhor se adequa ao seu cotidiano. E muitas vezes, a resposta poderá ser mais de um meio de pagamento. Pode ser que hoje, eu esteja na praia e queira pagar com minha pulseira, mas, amanhã, no shopping, eu use meu cartão.”

Ele também cita as inovações que o mercado tem desenvolvido para a ferramenta, como o contactless, que também são vantagens e devem motivar os consumidores a manterem o uso.

“Não veremos o fim do cartão na nossa geração. Isso porque o cartão da forma como conhecemos faz parte do nosso dia a dia e da nossa cultura e mesmo com o surgimento de novos meios de pagamento, ele ainda é e será uma das principais escolhas na hora de pagar.”

cartão sendo pago na maquininha
Cartão de crédito físico concorre com meios de pagamento digitais

PIX crédito é alternativa de pagamento

Como vimos, é improvável que o cartão de crédito deixará de existir completamente num futuro próximo. No entanto, alternativas a ele já estão surgindo e uma delas é o PIX no crédito.

Alguns bancos e administradoras de cartões de crédito já oferecem esse tipo de serviço. Basicamente, consiste em oferecer crédito ao cliente para que ele possa fazer um pagamento instantâneo mesmo sem ter dinheiro na conta (ou se ele tem, mas não quer gastar). 

Em alguns casos, isso funciona como uma modalidade de crédito simplificado, em que o valor com juros será cobrado na conta. Mas na maioria das vezes o pagamento chega por meio da fatura do cartão de crédito do cliente. 

O que você? Acredita que o cartão de plástico cairá em desuso ou continuará existindo? Deixe sua opinião nos comentários!

+ Como funciona o novo Pix no crédito do Nubank? Entenda!

Seguro desemprego para maiores de 50 anos vai aumentar? Entenda!

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Carteira de trabalho com notas de 100 reais

O seguro desemprego para maiores de 50 anos poderá ter novidades. Um projeto de lei, se aprovado, poderá aumentar para oito parcelas o pagamento do benefício.

A proposta já está na Câmara dos Deputados para análise, discussão e votação.

O texto do Projeto de Lei 2761/22 visa modificar a Lei 7.998/90, que regulamenta o programa do Seguro-Desemprego.

Caso aprovado, o texto que entrará em vigor aumentará as parcelas do benefício de cinco para oito, sendo somente para pessoas acima de 50 anos. 

O deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) é o autor do PL, junto com outros oito parlamentares. 

“A ideia é atenuar os impactos de uma demissão na terceira idade. O seguro-desemprego poderá contribuir para que o trabalhador busque qualificação e continue pagando a contribuição previdenciária”, disse o parlamentar, de acordo com a Agência Câmara de Notícias

O que pode mudar com o seguro desemprego para maiores de 50 anos?

Por enquanto, nada muda, pois o PL ainda precisa ser votado, aprovado e sancionado. Mas, caso seja levado adiante, a lei passará por modificações.

Um ponto importante é que, embora as parcelas aumentem, não serão todos os trabalhadores acima de 50 anos contemplados.

Para isso, o profissional precisará comprovar vínculo empregatício com a empresa de, no mínimo, 24 meses. Ou seja, dois anos trabalhados.

Este tempo poderá ser comprovado em atividades com pessoa física ou jurídica

O PL está tramitando em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A tramitação acontece em caráter conclusivo.

Mão feminina segurando carteira de trabalho e cartão cidadão
Seguro desemprego pode ter mudanças para pessoas acima de 50 anos, se PL for aprovado.

Seguro desemprego: quais são as regras atuais?

Muita gente tem dúvida se tem direito ao seguro desemprego, quais os valores e quantas parcelas. Algumas informações são variáveis, enquanto outras podem ser comuns a qualquer caso.

Por exemplo, para dar entrada no benmefício, em todos os casos, será necessário atender aos seguintes pré-requisitos. São eles:

  • Trabalhadores formais dispensados sem justa causa;
  • Trabalhadores cursando programa de qualificação com contrato de trabalho suspenso em comum acordo com o empregador;
  • Ter recebido salários de pessoa jurídica ou física equiparada à jurídica (inscrita no CEI);
  • Empregados domésticos dispensados sem justa causa;
  • Pescadores em período de defeso (época de pesca controlada ou proibida);
  • Pessoas resgatadas de condições análogas à escravidão.

Para cada categoria acima, existem critérios específicos. Por exemplo, o contemplado não pode receber outra remuneração, seja ela de vínculo de trabalho formal ou informal.

Quantas parcelas o seguro desemprego dá direito?

Esa é mais uma informação que pode variar. No geral, é calculado de acordo com a média dos últimos três salários recebidos, ou pode ser equivalente ao salário mínimo.

A quantidade de parcelas vai ser de acordo com o tempo de trabalho e por quantas vezes o trabalhador já realizou o requerimento do seguro. Por exemplo:

-> 1º pedido: 4 parcelas, se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses nos últimos 36 meses, e 5 parcelas se tiver trabalhado 24 meses ou mais;

-> 2º pedido: 3 parcelas, se tiver trabalhado de 9 a 11 meses; 4 parcelas se tiver trabalhado de 12 a 23 meses; 5 parcelas se tiver trabalhado no mínimo 24 meses;

-> 3º pedido: 3 parcelas, se tiver trabalhado entre 6 e 11 meses; 4 parcelas se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses; 5 parcelas se tiver trabalhado, pelo menos, 24 meses.

Quer mais informações a respeito do seguro desemprego? Então complemente a sua leitura e veja também:

+ Seguro-desemprego de empregada doméstica: veja como funciona

+ Veja como dar entrada no seguro-desemprego

Pais podem negociar reajuste na mensalidade escolar? Entenda!

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sala de aula cheia de crianças

Neste início de ano, quem tem filhos que estudam em colégios particulares precisa lidar com as despesas do reajuste na mensalidade escolar. Mas será que é possível negociar esse valor? Entenda aqui no FinanceOne.

Antes de tudo, é preciso entender o motivo do reajuste na mensalidade escolar. Ele é condicionado a uma série de novos gastos que o colégio terá com os alunos daquele ano.

Ou seja, muitas vezes precisam cobrir custos de carga-horária, melhorias na rotina escolar e salários de corpo docente.

Esse valor dependerá muito de cada instituição e da proposta de ensino que elas possuem.

Caso os pais queiram ficar por dentro dos gastos que motivaram o reajuste na mensalidade escolar, podem solicitar uma planilha de custos que justifique o aumento nas taxas. Esse recurso é condicionado pela Lei de Mensalidades.

+ Prouni é ampliado para estudantes de escolas particulares. Veja as novas regras!

É possível negociar o reajuste na mensalidade?

De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinepe), não há um limite para o reajuste.

Ou seja, as escolas podem definir esse valor sem se preocupar em atingir um teto para tal.

Porém, caso seja da vontade dos pais, esses valores devem sempre ser apresentados, de forma que venha mostrar a necessidade de aumento.

Apesar de não haver um limite pré-estabelecido, os pais podem sim tentar negociar o valor com a escola. Contudo, a instituição não é obrigada a acatar, mas a discussão sobre os preços podem sim estar nesse jogo.

pai com a filha no colo colocando dinheiro no cofre

É comum que alguns pais se reúnam em grupos e entre em contato com a diretoria da escola para conversar sobre essa nova cobrança. Desse modo, é possível tentar convencer a escola a rever as taxas.

Caso haja uma certa flexibilidade por parte da gestão, negociar o reajuste na matrícula pode dar boas condições de pagamento tanto para os pais quanto para os dirigentes. Assim, será possível manter o seu corpo discente.

Até porque é preciso lembrar que o país vive um período de crise econômica, o que reduz o orçamento de muita gente. Os servidores públicos, por exemplo, não tem reajuste em seus salários há um tempo.

Considerando que esse é um contingente expressivo no número de pais, é preciso ter consciência na hora de fazer o reajuste na mensalidade escolar.

Outros cuidados que são necessários

Antes de assinar os contratos referentes à matrícula dos filhos, é preciso ficar de olho em todas as cláusulas apresentadas, principalmente os juros relacionados ao atraso no pagamento e às multas rescisórias.

+ Autoescola pode não ser mais obrigatória para tirar CNH. Entenda o porquê!

Trata-se de um investimento na educação de seu filho, então é preciso conferir e entender todos os tópicos relacionados àquele acordo para que não haja problemas depois.

Além disso, saiba que as escolas não podem, de forma alguma, condicionar a compra de materiais, uniformes e outros produtos com as demais taxas escolares.

Esse tipo de conduta configura venda casada, um crime que constitui uma violação às relações de consumo de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (art. 39, I).

Na prática, trata-se na oferta de dois produtos que só podem ser adquiridos juntos, mesmo que o comprador só tenha interesse em um deles.

Sendo assim, é preciso estar de olho em todas as condições apresentadas no reajuste na matrícula escola para entender se são justas, coerentes e legais.

Caso não seja, é preciso reavaliar a renovação e entrar em contato com um advogado para entender melhor os seus direitos.

Continue navegando pelo FinanceOne para ter acesso a mais conteúdos relevantes para as suas finanças pessoais. Veja também: Quem tem direito ao Auxílio Esporte Escolar? Entenda!

Alguns carros são isentos do IPVA 2023. Veja se o seu está na lista!

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homem dirigindo um carro elétrico

Prepare o bolso, pois está chegando a hora de pagar o IPVA 2023. Mas fique atento, pois talvez você não precise pagar esse tributo este ano.

A isenção do imposto vai depender do modelo do seu carro, do ano de fabricação e do estado onde você reside. 

Acontece que, depois de uns anos, todo carro passa a ter direito à isenção do IPVA. Esse prazo varia de acordo com o tipo do veículo e a legislação local. 

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é um tributo estadual. Por isso, cada ente federativo tem autonomia para estabelecer suas próprias regras quanto à isenção. 

Quais serão os carros isentos do IPVA 2023?

A lista de carros isentos do IPVA muda a cada ano e em 2023 não será diferente. Geralmente, a isenção começa a valer a partir de dez anos de fabricação. Em alguns estados, a redução é progressiva a cada ano. 

Confira com quantos anos de fabricação o carro fica isento do imposto em cada estado:

  • Acre, Rio Grande do Norte e Roraima: 10 anos
  • Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe e Tocantins: 15 anos
  • Mato Grosso: 18 anos
  • Alagoas: todos os carros fabricados até 31 de dezembro de 2000
  • Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo: 20 anos
  • Santa Catarina: carros fabricados até 1985
  • Pernambuco e Minas Gerais: redução progressiva a cada ano

Tendo isso em vista, confira a lista de alguns modelos de carro que não precisarão pagar o IPVA 2023 em cada estado:

ESTADOMODELOS
Acre, Rio Grande do Norte e RoraimaAudi A3 2010, Chevrolet Astra 2010, Citroen C3 2010, Citroen C4 Pallas 2012
Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe e TocantinsAudi A3 2007, BMW Z4 2007, Fiat Brava 2007, Ford Ka 2007
Mato GrossoVW Gol, GM Corsa, GM Celta, Fiat Siena
Alagoastodos os carros fabricados até 31 de dezembro de 2000
Paraná, Rio Grande do Sul e São PauloFiat Fiorino 2002, Fiat Uno 2002, Fiat Stilo Schumacher Season 2006, Jeep Wrangler 2002
Santa CatarinaToyota Corolla SE-G 2003, Chevrolet Chevette 1985, Dodge Dart 1970, Volkswagen Fusca 1985
Pernambuco e Minas GeraisFord Model A 1929, Volkswagen Fusca 1961, Volkswagen Passat 1979
Homem ao volante segurando documento IPVA do carro
Carros fabricados há mais de dez anos podem ter isenção do IPVA 2023

Pessoas com deficiência também podem pedir isenção do imposto

Além dos modelos e anos de fabricação, é possível obter isenção do IPVA 2023 se você é uma pessoa com deficiência. Alguns estados oferecem esse tipo de vantagem, mas cada um possui sua legislação a respeito. 

Em São Paulo, por exemplo, mais de 375 mil motoristas com deficiência ficaram isentos este ano. Lá, qualquer pessoa com deficiência de longo prazo ou autista pode ser isento do imposto.

No Rio de Janeiro as pessoas portadoras de deficiência física, visual, intelectual ou com autismo também podem ser dispensadas de pagar o IPVA. 

Porém, desde que não possua débitos do imposto em seu próprio nome, inscritos ou não em dívida ativa, salvo se a exigibilidade estiver suspensa.

Cada motorista deve consultar a legislação de seu estado para saber como funciona a isenção na sua região. 

O que acontece se não pagar o IPVA?

Quem não paga o imposto estadual, corre o risco de perder o próprio carro, além de arcar multa e juros por atraso. 

A multa diária é de 0,33% até o limite de 20% sobre o valor do IPVA, além de incidência de juros equivalentes à taxa Selic.

O motorista também pode perder o direito de licenciar o veículo, acarretando na apreensão do mesmo, ser inscrito na dívida ativa do estado e ficar com o nome sujo no SPC e Serasa.

Para pagar o IPVA 2023, o motorista precisará estar em dia com o imposto do ano anterior. Caso tenha perdido o prazo, ainda é possível quitar. Basta acessar o site do Detran ou da Secretaria de Fazenda do seu estado para emitir uma nova guia.

Tenha em mãos os dados da placa do seu carro e o número do Renavam – Registro Nacional de Veículos Automotores. 

O conteúdo te ajudou? Então confira algumas sugestões de aplicativos que permitem pagar o imposto com cartão de crédito.

Novo título para investir na aposentadoria! Veja como funciona o Tesouro RendA+

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casal de idosos fazendo contas

A mais nova do mercado financeiro é um novo investimento para a aposentadoria. O Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra é mais um título público, lançado em dezembro pela Secretaria do Tesouro Nacional, em parceria com a Secretaria de Previdência (SPREV) e com a B3.

O novo título do Tesouro Direto foi instituído pelo Decreto n° 11.301/2022, que inclui a Nota do Tesouro Nacional Série B Subsérie 1 – NTN-B1. Por meio dele, o investidor pode planejar a aposentadoria e garantir renda extra pelo período de 20 anos. 

Além de ser um título de longo prazo com foco na aposentadoria, ele promete ser simples, tanto na forma de acesso quanto na linguagem. Desta forma, será fácil para qualquer pessoa investir. 

O novo título também é acessível, pois requer baixa aplicação inicial assim como outros papéis do Tesouro Direto e seguro. 

“A principal inovação é a simplicidade. É um título sem risco, já que é garantido pelo Tesouro Nacional, de baixo custo, é rentável e seguro contra a inflação, uma vez que é corrigido pelo IPCA e uma taxa de juros real”, explicou o então secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, à época do lançamento.

De acordo com o governo federal, o RendA+ foi inspirado em estudos dos professores Robert Merton (Prêmio Nobel Economia 1997) e Arun Muralidhar que introduziu o conceito de SeLFIES — Standard-of-Living, Forward-starting, Income-only Securities —, produtos financeiros que facilitam o processo de poupar para uma previdência complementar. 

A ideia desse tipo de produto é justamente ser acessível a qualquer pessoa, com taxas de retorno competitivas, de baixo custo e baixo risco.  

Como funciona o Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra?

O Tesouro RendA+ é um título público como qualquer outro, de longo prazo. O investidor aplica no prazo que desejar conforme seu planejamento de aposentadoria e, ao final do prazo, recebe os rendimentos mensalmente, ao longo de 20 anos (240 prestações).

De acordo com o Tesouro Nacional, há possibilidades de investimento para até 40 anos de acumulação, sempre com 20 anos de fluxo de renda mensal no futuro.

Esse fluxo de renda mensal será proporcionado pelo acúmulo de títulos ao longo dos anos. Além disso, logicamente, será corrigido todos os meses pela inflação, de modo que o investidor mantenha seu poder de compra no futuro. 

Inicialmente serão ofertados oito títulos, cada um com diferentes prazos de aplicação para que o investidor escolha o que mais se adequa à sua idade e planejamento. O primeiro vencimento é em 15 de janeiro de 2030. Veja:

TÍTULOVENCIMENTO
Renda+ 203015/01/2030
Renda+ 203515/01/2035
Renda+ 204015/01/2040
Renda+ 204515/01/2045
Renda+ 205015/01/2050
Renda+ 205515/01/2055
Renda+ 206015/01/2060
Renda+ 206515/01/2065

Como investir no novo título?

O Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra começará a ser vendido a partir do dia 30 de janeiro de 2023 pelo Tesouro Direto. Qualquer pessoa, independente de qual seja sua renda, poderá adquiri-lo. 

A compra poderá ser feita pela plataforma PagTesouro e, assim como em outros títulos públicos, é possível começar a investir com R$30. Logicamente, se investir mais todos os meses, garantirá uma renda maior no futuro.

Caso o investidor ainda não tenha cadastro no Tesouro Direto, ele pode fazer aqui. Depois é só escolher um dos bancos ou instituições financeiras parceiras, a escolhida irá intermediar as transações e os seus aportes para o Tesouro Direto.  

Vale destacar que a aplicação está ainda mais fácil, pois agora é possível realizar o aporte por meio de um Pix. Tudo isso sem sair do site do Tesouro Direto, graças à nova funcionalidade Cad&Pag.

Em relação a custos, o RendA+ é isento da Taxa de Custódia da B3 para quem manter o título até a data de vencimento e cuja renda seja de até seis salários mínimos por mês. 

Se realizar o resgate antecipado, haverá cobrança da taxa e o valor varia de acordo com o período:

  • Até 10 anos, pagará taxa de 0,50% ao ano sobre o valor de resgate 
  • De 10 e 20 anos, a taxa será de 0,20% ao ano sobre o valor do resgate
  • Acima de 20 anos, 0,10% 

Além disso, não há mais cobranças de taxas semestrais. Ou seja, o investidor só paga a Taxa de Custódia da B3 no momento do resgate e se isso ocorrer antes do vencimento do título.

Aplicativo do Tesouro Direto na tela de um celular
Tesouro RendA+ é a mais nova opção de investimento para aposentadoria

Vale a pena investir no Tesouro RendA+?

O Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra é, sim, uma boa opção de investimento para planejar a aposentadoria. Para o investidor iniciante de baixa renda, ele pode ser a saída para descomplicar processos. 

Mesmo quem já tem a carteira diversificada, pode também usar o título como mais uma forma de diversificação. Além disso, é um complemento à aposentadoria do INSS, que não costuma ser suficiente.

Para se ter ideia, usando números simplificados, se uma pessoa economizar 490 por mês no título com 30 anos de prazo, poderá garantir uma renda de R$4 mil por mês durante 20 anos ao final do prazo.

Logicamente, os R$4 mil de hoje não valerão a mesma coisa daqui a 30 anos. Porém, o valor da aplicação é corrigido conforme a inflação, como já mencionado. Além disso, o investidor também deve corrigir seus aportes ao longo dos anos. 

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