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12 situações em que o trabalhador pode faltar sem ter desconto no salário

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carteira de trabalho em mãos

Sim, é possível faltar ao trabalho sem sofrer nenhum desconto no salário. A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) prevê especificamente 12 situações em que isso é possível. 

De acordo com a lei, nesses casos o trabalhador tem o direito de não comparecer ao trabalho sem sofrer nenhum tipo de penalidade. Ou seja, além de não ser descontado o dia perdido, ele também não ganha advertência, nem corre o risco de ser dispensado. 

Pelo menos, não se o patrão estiver seguindo as normas trabalhistas. Se o trabalhador perceber qualquer tipo de conduta inadequada ou violação por parte do empregador, deve procurar orientação de um advogado trabalhista.

Mas estas faltas previstas na legislação também obedecem a certos critérios. Além disso, não é que o trabalhador pode faltar quantos dias quiser, existem prazos específicos para cada situação. 

Quer descobrir tudo isso? Então continue lendo este artigo!

Quando o trabalhador pode faltar sem ter desconto no salário?

O artigo 473 da CLT (Decreto Lei nº 5.452) estabelece 12 situações em que o trabalhador pode faltar ao trabalho sem sofrer desconto no salário, nem qualquer prejuízo, advertência ou dispensa do trabalho. São elas:

  • Morte de pais, filhos, cônjuge, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica – até dois dias consecutivos
  • Casamento do próprio trabalhador (recém-casados) – até três dias consecutivos 
  • Nascimento de filho ou adoção – até cinco dias consecutivos para homem e licença-maternidade de até 120 dias para mulher
  • Doação voluntária de sangue – um dia a cada 12 meses de trabalho
  • Para tirar o título de eleitor – até dois dias, não necessariamente consecutivos
  • Cumprir a exigências do Serviço Militar (reservista) – pelo tempo necessário
  • Para prestar vestibular – nos dias de prova
  • Comparecer a juízo (se for intimado para comparecer a audiências) – pelo tempo que se fizer necessário
  • Representação de entidade sindical quando estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro – pelo tempo que se fizer necessário
  • Acompanhar esposa ou companheira gestante em consultas e exames médicos – pelo tempo necessário em até seis consultas ou exames
  • Acompanhar filhos de até 6 anos de idade em consultas médicas – um dia por ano
  • Para realizar exames preventivos – até três dias a cada 12 meses de trabalho
homem de terno segurando a carteira
Faltas sem desconto no salário só são admitidas seguindo as normas trabalhistas

Quando pode ocorrer o salário pode ser descontado?

Qualquer tipo de falta que não se enquadre nas 12 situações listadas pelo artigo 473 da CLT podem resultar em desconto no salário. O desconto será proporcional à quantidade de faltas do trabalhador.

Mesmo que a falta seja justificada, somente esses casos são cobertos pela lei no sentido de evitar desconto. Por exemplo, se um trabalhador faltar para ir a um jogo de futebol, mesmo que avise antes ao patrão, estará sujeito ao desconto. 

É importante destacar que, em muitos casos, o diálogo com o empregador é possível. Além disso, algumas empresas adotam condutas próprias para situações específicas, é o caso daquelas que dão folga em dia de jogos do Brasil na Copa do Mundo, por exemplo. 

Sempre converse e fique atento às regras da sua empresa para não sofrer punições, nem perder direitos caso elas infrinjam a CLT.

Vale lembrar ainda que, além de ter o salário descontado, outras punições podem ocorrer em caso de falta: advertências, desconto referente ao descanso semanal, redução de férias (se o trabalhador faltar mais de cinco dias sem justificativa). 

O resultado mais grave da falta injustificada é a demissão por justa causa. Além de perder o emprego, o trabalhador perde uma série de direitos trabalhistas neste caso. 

Quer saber mais sobre o assunto? Então leia também: o que pode levar à demissão por justa causa? Veja 14 possíveis motivos!

Venda casada é crime? Entenda quando ela acontece e como se proteger

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compra sendo parcelada no cartão

Você provavelmente já escutou falar em venda casada, mas sabe o que é essa prática feita por muitas empresas? Será que ela é considerada crime? 

Para quem não sabe, esse tipo de venda acontece quando fazem com que você leve um produto que não precisa para poder finalizar uma compra.

Quando uma empresa realiza a venda casada muitas vezes o consumidor fica frustrado. Porém, isso não precisa ser assim, você pode buscar os seus direitos em relação a essa prática.

Mas é importante entender o que é a venda casada e que ela pode acontecer de diferentes formas. Somente conhecendo muito bem a prática é possível garantir os seus direitos.

O FinanceOne preparou este artigo justamente com o objetivo de te ajudar!

O que é venda casada?

A primeira coisa que você precisa saber é o que é a venda casada. Caso ainda não saiba, ela é uma prática muito comum entre as empresas, no qual condiciona que o consumidor realize a compra de um produto e/ou serviço à aquisição de outro.

E isso acontece sem que haja a necessidade ou até mesmo interesse do cliente no segundo produto. De maneira bem clara, a empresa fala para você que para ter o produto precisa comprar outro.

Vale ressaltar que é importante se atentar porque em alguns casos, o vendedor ou empresa adiciona um determinado serviço sem nem avisar o comprador.

Mulher de avental em uma lanchonete segurando uma máquina de cartão de crédito
A venda casada é proibida por lei

Essa prática ocorre principalmente na hora que você vai contratar um plano de televisão ou telefone para a sua família.

Quando uma prática é considerada venda casada?

Agora que você já entendeu o que é a venda casada, chegou o momento de explicarmos quando isso pode ocorrer. Por exemplo, será que a consumação mínima em um bar é venda casada? 

Para te ajudar a entender e a não cair em cilada, separamos alguns exemplos abaixo!

-> Exigir consumação mínima em restaurantes, bares e casas noturnas;

-> Impedir a entrada no cinema de pessoas com alimentos adquiridos em outros estabelecimentos, exigindo que consumam os produtos vendidos no local;

-> Condicionar a compra de um veículo à contratação de seguro da própria concessionária;

-> Condicionar o fornecimento de internet à contratação de um plano que também inclui TV a cabo e telefone

-> Oferecer garantia estendida sem a anuência do consumidor;

-> Condicionar o aluguel de um espaço para eventos à contratação de um buffet específico.

Vale ressaltar que esses são somente alguns exemplos de venda casada, mas existem outros que as empresas praticam.

Venda casada é crime? Descubra!

Muitos consumidores acabam se sentindo prejudicados quando acontece uma venda casada, mas acabam cedendo para não gerar um desconforto maior ou atrasar o processo da compra.

Mas, será que há alguma lei que ampare os clientes? A venda casada pode ser considerada uma prática ilegal?

Pois saiba que no Brasil a venda casada é expressamente proibida. Com isso, pode ser considerada crime perante o Código de Defesa do Consumidor.

Veja o que diz a lei:

“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”

E mais, a venda casada é considerada crime desde 1990. Portanto, as empresas que a prática estão ciente e sabem das possíveis consequências;

Como denunciar uma venda casada?

Se você se sentiu prejudicado em alguma situação de compra e percebeu ter sido vítima de venda casada, é possível fazer uma denúncia.

Para isso, envie uma declaração formar para um dos órgãos de proteção ao consumidor, por exemplo:

  • Procon (Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor) da sua cidade;
  • ANATEL para serviços de telecomunicações;
  • Canal de reclamações da PROTESTE;
  • Ministério Público.

Além disso, você também pode usar o site Reclame Aqui para manifestar a sua situação e tentar uma solução diretamente com a empresa. Caso não se resolvam amigavelmente, pode partir para outros meios.

Qual é a punição para quem pratica venda casada?

Foi vítima e quer ir atrás dos seus direitos? Então saiba que quem se sente lesado por uma prática de venda casada tem o direito de receber o de volta o valor gasto a mais pela compra.

E mais: a empresa terá que ressarcir o cliente pelo dobro deste valor, haja vista que ele foi cobrado indevidamente. É uma espécie de indenização.

Além dessa punição, a prática será julgada e, se definida como infração à ordem econômica, a empresa poderá ser punida com multa ou prisão, de acordo com a situação da venda casada.

Conhece alguém que foi vítima de uma venda casada? Compartilhe este artigo com ele para que saiba como solucionar a situação e os direitos que possui!

Leia também no FinanceOne:

Bloqueio judicial em conta corrente: saiba o que é e como funciona

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Pessoas mexendo no caixa eletrônico

Um bloqueio judicial em conta corrente pode ser uma verdadeira dor de cabeça. Este é apenas mais um dos motivos para evitar dívidas, pois a situação pode ter resultados ainda mais graves do que se imagina. 

E o bloqueio da conta é justamente uma das consequências mais críticas da inadimplência. Ela acontece quando a dívida acaba sendo alvo de processos judiciais e a decisão do juiz é favorável ao credor.

O bloqueio judicial da conta corrente é uma medida imposta por um juiz que trava todos os recursos financeiros do titular da conta. Ou seja, o saldo ainda está ali, mas ele não pode ser movimentado, nem sacado, nem transferido. 

Na maioria dos casos, a decisão do juiz parte de um processo judicial relacionado a dívidas não pagas ou pela Receita Federal. Acontece quando a dívida está consolidada e já foram dadas outras oportunidades para o devedor regularizar sua situação, sem sucesso.

Tanto pessoas físicas quanto empresas (pessoas jurídicas) podem ser alvo desse tipo de decisão. 

Como funciona o bloqueio judicial em conta corrente?

Quando um juiz determina um bloqueio judicial em conta corrente, o saldo permanece na conta. Porém, o titular não pode movimentar o dinheiro até que uma nova decisão judicial seja tomada para desbloqueá-lo.

O juiz pode determinar um bloqueio total ou parcial, de uma parte do valor em conta. Além disso, ele pode ser limitado à conta corrente ou pode abranger também outros saldos, como investimentos aplicados.

Basicamente, existem quatro tipos de ações que podem resultar em um bloqueio judicial: Ação de Cobrança, Ação Monitória, Execução de Título Extrajudicial e Execução Fiscal (para dívidas de natureza tributária).

O pior dessa situação é que o fato do bloqueio ser uma determinação judicial, não exime o cidadão ou a empresa de suas obrigações. Ou seja, a pessoa continua tendo que pagar os boletos, mas o dinheiro está travado. 

Por isso o bloqueio é considerado uma das piores consequências de uma dívida. Enquanto ele não for revertido, outras dívidas podem acabar surgindo por falta de recursos para pagar as contas que estão vencendo. 

Ainda neste artigo, explicaremos como se reverte um bloqueio judicial e quanto tempo ele pode durar. 

O bloqueio é realizado de forma imediata?

A boa notícia é que o bloqueio judicial da conta corrente é uma das últimas medidas adotadas em caso de dívidas. Ele só acontece se o credor levar o caso à Justiça e ao devedor são apresentadas propostas para regularizar o débito.

Além disso, o devedor sempre tem a oportunidade de apresentar uma defesa em processos como esse, antes mesmo que o bloqueio seja determinado. Nesta situação, um advogado ou a Defensoria Pública podem ajudar. 

Se o réu não acatar a nenhuma proposta para regularizar sua dívida e também não apresentar defesa, o bloqueio poderá ser determinado pelo juiz. Neste caso, esse réu receberá uma notificação do juiz e também um aviso do banco onde está a conta.

Uma vez notificado o devedor, o bloqueio judicial é feito rapidamente por meio de um sistema do Banco Central chamado SISBAJUD – Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (antigo Bacen Jud).

A partir desse sistema são identificadas todas as instituições financeiras e bancos onde o devedor tem saldo. Então, eles recebem a ordem judicial e são obrigados a cumpri-la imediatamente. Neste ponto, o réu já foi notificado.

+ Recebi uma notificação extrajudicial de dívida: o que fazer?

Bloqueio judicial em conta corrente dura quanto tempo?

Um bloqueio judicial de uma conta corrente pode durar dias, meses, anos. Não existe uma estimativa geral, porque tudo depende da celeridade com a qual a dívida será liquidada ou a decisão juiz revertida por qualquer outro motivo. 

Somente a Justiça poderá determinar o desbloqueio da conta, por isso não adianta tentar resolver a situação com o banco em casos como esse. Não há nada que a instituição financeira possa fazer para acelerar o processo, se a questão judicial ainda não foi solucionada. 

O banco só liberará a conta quando receber a notificação da Justiça autorizando o desbloqueio. Uma vez que seja decidido, a liberação poderá ser rápida, assim como acontece no bloqueio.

mulher preocupada com a mãe na testa
Bloqueio judicial em conta corrente requer auxílio de um advogado

Como reverter um bloqueio judicial?

A única forma de reverter um bloqueio judicial da conta corrente é por meio de uma petição ou um pedido de reversão da medida ou um acordo judicial, em todo caso se faz necessário o auxílio de um advogado.

O primeiro passo que o devedor pode dar, ao ser notificado de um bloqueio, é entrar em contato com o banco para saber mais detalhes sobre o motivo e o processo — número do processo, da vara, valor bloqueado, autor da ação. 

Com essas informações, é fundamental procurar um advogado para auxiliar no processo. Somente este especialista poderá prestar orientações detalhadas e avaliar o que pode ser feito no caso em específico. A Defensoria Pública pode ajudar em casos menores. 

Quando o bloqueio judicial é proibido?

Existem situações em que o bloqueio judicial em conta corrente pode ser indevido, conforme o Art. 833 do Código de Processo Civil, o que torna ainda mais fácil o processo de reversão. Acontece que existem as chamadas “contas impenhoráveis”, que não podem ser bloqueadas:

  • as que são usadas para receber aposentadoria
  • com valores de pensão, como pensão alimentícia
  • conta poupança com até 40 salários mínimos (R$48.480 em 2022)
  • contas onde se recebem subsídios e auxílios do governo, como auxílio doença, bolsa família, auxílio emergencial (é o caso do Caixa Tem, por exemplo).

Quando se trata de uma pessoa jurídica como ré, ou seja, quando é a conta de uma empresa bloqueada, também há regras. Nestes casos, geralmente o bloqueio é parcial, porque não podem ser comprometidos os valores referentes a:

  • pagamento de funcionários 
  • manutenção da empresa

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O que é eSocial e para que serve? Entenda todas as funcionalidades e como usar

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pessoal logada no site do eSocial em um laptop

Você sabia que desde julho de 2018 o eSocial será obrigatório para todas as empresas? Não sabia? Fique tranquilo, neste artigo com todas as informações para esclarecer todos os pontos e o que impacta na sua empresa.

O termo eSocial é usado para se referir ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas.

Afinal, qualquer empresa, seja ela do segmento que for, possui uma série de obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas a serem cumpridas.

E essa plataforma unifica a comunicação entre empregadores (empresas) e o Governo, em termos do envio de informações relativas aos colaboradores do negócio.

Em resumo, o eSocial foi organizado com o objetivo de disponibilizar uma plataforma de serviço simplificada, desburocratizada e adequada à realidade do setor empresarial brasileiro.

Por outro lado, proporciona aos trabalhadores uma maior garantia em relação a efetivação de seus direitos e maior transparência nas informações de seus contratos de trabalho.

Além disso, espera-se que uma maior transparência também no repasse dos dados para a administração federal reduza os índices de sonegação e informalidade.

Quais são as obrigações reunidas no eSocial?

Por meio do eSocial, os empregadores passam a comunicar ao Governo 15 obrigações. Confira abaixo:

  • GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social;
  • CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT;
  • RAIS – Relação Anual de Informações Sociais;
  • LRE – Livro de Registro de Empregados;
  • CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho;
  • CD – Comunicação de Dispensa;
  • CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social;
  • PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário;
  • DIRF – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte;
  • DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais;
  • QHT – Quadro de Horário de Trabalho;
  • MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais;
  • Folha de pagamento;
  • GRF – Guia de Recolhimento do FGTS;
  • GPS – Guia da Previdência Social

Como entrar no eSocial?

Para entrar no eSocial, é importante ter atenção às fases do cronograma de implementação. Em 2022, praticamente todos os processos gerenciais já devem ocorrer na plataforma.

Para acessar o Sistema, você precisa ter uma conta no Gov.br — para tanto, basta acessar a página de login do eSocial e seguir os passos indicados na tela em “Primeiro acesso”. Existem dois módulos para acessar:

  • web geral — deve ser utilizado por empresas e empregadores pessoa física. Aqui, é necessário ter um certificado digital, a tecnologia que permite a identificação eletrônica de uma pessoa física ou jurídica;
  • eSocial simplificado — é o módulo que não exige o certificado digital, com acesso somente por código de acesso e senha. Está disponível para empregadores domésticos, segurados especiais e MEIs.

Porém, vale a pena reforçar que, mesmo nos casos em que o certificado digital não é obrigatório, esse recurso proporciona muitas vantagens até mesmo para pessoas físicas.

+ Conta Gov.br: veja passo a passo para fazer cadastro nível ouro ou prata

Por meio dele, é possível acessar sistemas restritos, assinar documentos eletronicamente com validade jurídica, enviar mais facilmente o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), entre outras funcionalidades.

site do eSocial
O eSocial é uma plataforma online do governo que unificou a entrega de 15 obrigações da área trabalhista para empresas, outras pessoas jurídicas e também para pessoas físicas

Quais os benefícios de aderir?

O eSocial facilita a gestão por ser uma ferramenta digital. Isso significa que, além de evitar o uso de papel, centraliza as informações que são enviadas de uma só vez, tornando os processos menos burocráticos e demorados.

Saiba como recuperar senha de acesso da conta gov.br

Aliado a isso, evita fraudes e promove segurança. Afinal, a empresa passa a transmitir as informações ao governo de uma vez só, em um mesmo documento.

Quais são as desvantagens do eSocial?

Assim como tudo na vida, o eSocial também possui as suas desvantagens para as empresas. Uma delas é que será exigido das instituições uma nova forma de fazer e executar os processos.

Isso se dá por conta da complexidade, o que consequentemente demanda um esforço de padronização e digitalização das informações.

Além disso, as empresas que não se adequarem ao eSocial, ficam expostas ao risco de não cumprir com as obrigações perante o governo.

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*Colaboração: Juliana Favorito

Pode contratar empréstimo consignado do Auxílio Brasil mais de uma vez? Entenda

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Pessoa segurando o cartão do Auxílio Brasil

Sim, o governo federal permite a beneficiários mais de um consignado do Auxílio Brasil. Mas é importante lembrar que o valor mensal do auxílio será reduzido, já que as parcelas serão descontadas diretamente do benefício.

Para fazer o empréstimo, os beneficiários do Auxílio Brasil precisam:

• ter recebido pelo menos 3 parcelas do benefício;
• possuir margem consignável disponível suficiente e
• não ter pendência de comparecimento nas convocações do Ministério da Cidadania, nem data de finalização do benefício.

O valor do empréstimo é liberado em até 2 dias úteis após a contratação do consignado, segundo o governo federal. O dinheiro é depositado pela instituição financeira na mesma conta onde é feito o pagamento mensal do benefício.

+ Empréstimo consignado do Auxílio Brasil: veja 15 perguntas e respostas

Quem tem direito ao empréstimo consignado do Auxílio Brasil?

O empréstimo consignado do Auxílio Brasil só pode ser solicitado por aqueles que estão recebendo o benefício há mais de 90 dias.

Além disso, somente o responsável familiar cadastrado no CadÚnico pode autorizar a linha de crédito e o desconto do benefício.

Um leque formado por notas de dinheiro
As parcelas do empréstimo consignado serão descontadas mensalmente do valor total dos benefícios 

Qual o valor do empréstimo do consignado do Auxílio Brasil?

O valor máximo das parcelas é de R$160 do do consignado do Auxílio Brasil. Isso porque, de acordo com as regras estabelecidas pelo governo, o empréstimo permite o comprometimento de até 40% do valor mensal do benefício.

Já o cálculo considera a quantia de R$400, o valor original do Auxílio Brasil, ao contrário da quantia atual, de R$600, válida somente até dezembro.

+ Quem contratou crédito Caixa Tem pode contratar o consignado do Auxílio Brasil?

Lista de bancos onde é possível pedir o empréstimo:

  • Caixa Econômica Federal
  • Banco Agibank S/A
  • Banco Crefisa S/A
  • Banco Daycoval S/A
  • Banco Pan S/A
  • Banco Safra S/A
  • Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A
  • Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
  • Pintos S/A Créditos
  • QI Sociedade de Crédito Direto S/A
  • Valor Sociedade de Crédito Direto S/A
  • Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A

O empréstimo Auxílio Brasil pode ser cancelado?

O que pode gerar o cancelamento do empréstimo é a suspensão do seu benefício.

A suspensão do consignado do Auxílio Brasil só ocorre quando o cidadão favorecido não está mais dentro das normas de elegibilidade. A verificação dos dados cadastrados ocorrem mensalmente, com base nas informações do CadÚnico.

Então é essencial que as informações estejam sempre atualizadas, para não gerar bloqueio e cancelamento do benefício.

Além disso, famílias que ultrapassem o limite da renda per capita para suspensão do benefício podem entrar na regra de emancipação, que limita o benefício a 24 meses.

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Conheça 10 apps para pagar boletos com cartão de crédito

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homem segurando o cartão e olhando o notebook

Os meses vão e os boletos sempre vêm! Mas em uma dessas vindas podem ocorrer imprevistos financeiros que nos obrigam a realizar o pagamento de boletos com o cartão de crédito

Nem sempre é fácil achar uma opção de cartão de crédito que pague boletos. E que ainda parcele o valor sem juros.

Ainda assim, é possível encontrar alguns aplicativos que permitem o uso do cartão desta forma.

Por isso, separamos para vocês 10 apps para pagamento de boletos que podem te ajudar num momento de aperto financeiro. Confira!

Aplicativos para pagar boletos com cartão de crédito

1. Mercado Pago

Além de possibilitar aos usuários que eles realizem o pagamento de boletos variados usando o cartão de crédito, este app possui várias utilidades. Isso justamente por ele funcionar como uma carteira digital que possui, inclusive, um cartão de crédito próprio.

Para fazer esse tipo de transação, é necessário:

  • Criar uma conta no Mercado Pago;
  • Fazer a verificação necessária no app;
  • Cadastrar seu cartão de crédito;
  • Fazer o pagamento parcelado do boleto.

Download disponível para Android e iOS.

2. PicPay

Outro app que dá a seus usuários a possibilidade de pagamento de boletos utilizando o cartão de crédito é o PicPay. Funcionando de maneira semelhante ao Mercado Pago, o PicPay oferece o parcelamento de boletos em até 12 vezes.

No entanto, é necessário ficar de olho já que o parcelamento implica em taxas de pagamento que podem ser um tanto “salgadas” para o bolso. 

Por isso, a recomendação é que, ao ter o PicPay, solicite também o PicPay Card para pagamentos parcelados. Como as taxas são menores, fica mais acessível.

Ao optar por esse tipo de transação, é necessário:

  • Criar uma conta no PicPay;
  • Fazer a verificação necessária no app;
  • Cadastrar seu cartão de crédito;
  • Fazer o pagamento parcelado do boleto.

Download disponível para Android e iOS

3. PagBank

Mais uma alternativa para aqueles que desejam parcelar o pagamento de boletos é o PagBank da PagSeguro. O app possui uma carteira digital completa que contempla cartão de crédito internacional.

O app que funciona como se fosse um banco de verdade com agência e número, além de recebimento de pagamentos por QR Code.

O pagamento de boletos com o cartão de crédito pode ser parcelado em até 12 vezes e também prevê o pagamento de taxas.

Ao fazer esse tipo de transação, é necessário:

  • Criar uma conta no PagBank;
  • Acessar a área Pagar contas;
  • Cadastrar seu cartão de crédito;
  • Fazer o pagamento parcelado do boleto.

Download disponível para Android e iOS.

+ Cartão de crédito adicional: confira o que é e como funciona

4. Nubank

Mais uma instituição financeira que realiza este tipo de pagamento é o Nubank. Essa é uma função recente do app da fintech, então pode ser que você ainda não encontre ela disponível em seu celular.

Mas, para aqueles que já possuem a função disponível, o pagamento é bem simples. Basta ler o código do boleto ou inserir os números de identificação como se fosse pagar em dinheiro normalmente. 

Depois da leitura, o próprio app vai te direcionar para a tela de pagamento. Lá, você terá que clicar em forma de pagamento e selecionar a opção cartão de crédito Nubank. E, se quiser, pode parcelar o pagamento em até 12 vezes.

O bom é que nessa opção, o app te informará exatamente o quanto você pagará de taxas devido o parcelamento.

Então, para fazer esse tipo de transação, é necessário:

  • acesse a sua conta do Nubank;
  • clique em Pagar;
  • depois clique em Pagar boleto com cartão de crédito;
  • fazer o pagamento parcelado do boleto.

Download disponível para Android e iOS.

Mulher utilizando um caixa eletrônico para pagar boleto com cartão de crédito
Diversos sites possibilitam o pagamento de boleto através de cartão de crédito

5. Ame Digital

O app Ame Digital, que pertence a B2W, também realiza esse tipo de transação. E o lado bom é que ele realiza outros pagamentos como IPVA, IPTU, DARF e afins. Essa é uma função disponibilizada pelo app através de uma parceria com a Koin.

Sobre os tributos e juros que incidem nessa operação, a Ame Digital não deixa muito clara em seus portais. Por isso, é necessário analisar bem a proposta de parcelamento antes de finalizar a operação, tudo bem?

Sendo assim, para realizar esse tipo de transação, é necessário:

  • Criar uma conta no app da Ame Digital;
  • Acessar a área Parcelamento de boletos;
  • Cadastrar o seu cartão de crédito;
  • Fazer o pagamento parcelado do boleto.

Download disponível para Android e iOS.

6. Iti (do Itaú)

Outra possibilidade de parcelamento de boletos com cartão de crédito é o Iti, do Banco Itaú. Nele, é possível realizar pagamentos, transferências e utilizá-lo como uma carteira digital.

Mas, por enquanto, não está disponível o pagamento de tributos, como multas, IPTU e IPVA, boletos de recarga ou boletos de renegociação.

Se o pagamento for realizado com o seu saldo Iti, nenhuma taxa será cobrada. Porém, se fizer o pagamento usando um cartão de crédito tem taxa.

Download disponível para Android e iOS.

7. Vamos Parcelar

O Vamos Parcelar é um portal novo que realiza pagamento de boletos com o cartão de crédito. Lá, é possível realizar o pagamento de todo tipo de boleto.

É possível parcelar em até 24x, com taxas, de acordo com a quantidade de parcelas escolhidas.

Vale lembrar que esse portal é o que oferta as maiores taxas para seus usuários e não aceitam cartões de crédito American Express.

Para realizar esse tipo de transação, é necessário:

  • Criar uma conta no Vamos Parcelar;
  • Adicionar o boleto e selecionar o número de parcelas;
  • Cadastrar o seu cartão de crédito;
  • Fazer o pagamento parcelado do boleto.

O Vamos Parcelar funciona apenas por site, ou seja, não existem app para pagar boletos com cartão de crédito.

+ Como atualizar um boleto vencido em cada banco

8. RecargaPay

O RecargaPay também é uma opção para aqueles que precisam parcelar os boletos, envolvendo várias possibilidades de pagamento como o Pix, cartão de débito, dinheiro e o próprio cartão de crédito. 

De acordo com o site, é possível parcelar esses boletos em até 12x, mas é possível ficar sem esses juros em casa de assinatura do Prime+.

Para realizar esse tipo de transação, é necessário:

  • Criar uma conta no app da RecargaPay;
  • Acessar a área Contas e Boletos;
  • Cadastrar o seu boleto e cartão de crédito;
  • Fazer o pagamento parcelado do boleto.

Download disponível para Android e iOS.  

9. 99Pay

O 99Pay é um dos poucos aplicativos que disponibilizam para os clientes a possibilidade de pagar boletos com cartão de crédito sem a cobrança de taxas. Porém, a plataforma colocou como limite o valor de R$100 para esse tipo de transação.

Caso o cliente exceda esse limite, será cobrada uma taxa. Mas é possível aproveitar a isenção da taxa para realizar pagamentos de boletos com cartão de crédito nas contas de rotina, como luz, água e gás.

Download disponível para Android e iOS.  

10. PayPal

PayPal é o aplicativo de pagar contas bastante conhecido e utilizado ao redor do mundo. Para usá-lo, é muito simples, pois ele funciona como uma carteira digital.

Basta fazer o cadastro no site e conectar com as contas e os cartões que utiliza. Assim você consegue fazer pagamentos pela plataforma.

Além de pagar boletos com cartão de crédito, você consegue receber pagamentos, realizar transferência via TED e DOC e administrar diversos cartões.

É possível utilizar o PayPal via site e aplicativo, disponível para Android e iOS.

Como pagar boletos com cartão de crédito pelo Internet Banking?

Se você precisa pagar boletos com cartão de crédito, uma solução que talvez seja a mais prática é aproveitar os serviços do seu Internet Banking, caso seja possível.

Muitos bancos possuem a opção de pagamento no crédito. Nesse caso, só fica restrito o pagamento nessa modalidade caso o cartão seja do próprio banco.

Contudo, fique atento, pois assim como nas outras alternativas, o pagamento está sujeito à cobrança de juros e Imposto sobre Operações Financeiras.

Logo, é necessário confirmar cada tarifa com o seu banco.

A lista de instituições que permitem o pagamento no Internet Banking inclui:

  • Banco do Brasil
  • Bradesco
  • Caixa
  • Itaú
  • Santander

Informações importantes para o parcelamento do seu boleto:

Antes de mais nada, é importante lembrar que é necessário verificar com a administradora do seu cartão de crédito se essa é uma função existente. Isso porque, existem cartões que não possuem essa função, inviabilizando esse tipo de prática. 

Também é válido ressaltar que os parcelamentos de boleto bancário não servem para parcelar a fatura do seu próprio cartão de crédito. Essa função existe para o pagamento de contas básicas, tributos e impostos. Ou seja, feito para imprevistos.

Por isso, é importante se planejar financeiramente e não deixar que o parcelamento de boletos se torne um hábito. Todo pagamento parcelado de boletos que utilize o cartão de crédito como meio de pagamento sofre a incidência de encargos, aumentando ainda mais o valor que você pagaria inicialmente.

Agora que você já conhece apps para pagar boletos com cartão de crédito, que tal aprender também como ganhar cashback com o pagamento de boletos. Confira!

*Colaboração: Isabella Mercedes, Tamires Silva e Letícia de Jesus

Leia também no FinanceOne:

Contratou um empréstimo e ofereceram seguro prestamista? Entenda o que é

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duas pessoas apertando as mãos

Ao tentar contratar um empréstimo ou outro tipo de operações de crédito, você já se deparou com a oferta de um seguro prestamista? Esse serviço é bastante comum, mas muitas pessoas ainda não sabem do que se trata. 

Recentemente, por exemplo, foi liberado o empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. Quem faz a contratação pelo aplicativo Caixa Tem pode optar por contratar ou não esse seguro. 

Mas não é só no consignado que ele aparece. Além de empréstimos pessoais, o seguro pode ser oferecido na compra de bens parcelados, financiamentos, consórcios, para cobertura de cheque especial, cobertura do saldo devedor do cartão de crédito etc.

Seja qual for a modalidade do crédito, no momento da contratação, a instituição financeira pode oferecer o seguro prestamista. Ele serve para proteger as duas partes — você e a empresa — dos riscos de inadimplências que a operação envolve.

Mas será que vale a pena contratar esse seguro? Como ele funciona? É o que você descobrirá ao longo deste artigo!

Como funciona o seguro prestamista? 

Ao contratar um empréstimo, fazer um financiamento ou adotar outra modalidade de crédito, existe um risco para as duas partes: se o cliente não pagar, ficará inadimplente e a instituição financeira não receberá seu pagamento.

Mas nem sempre o não pagamento é uma escolha deliberada. Isso pode acontecer por motivo de desemprego, imprevistos financeiros e até mesmo por morte ou invalidez do cliente que contratou o empréstimo, ficando impossibilitado de quitá-lo.

É aí que entra o seguro prestamista: um seguro que o cliente paga para cobri-lo caso não consiga quitar as parcelas do crédito. Geralmente, esse seguro é pago em parcelas e contratado na mesma ocasião em que contrata o empréstimo. 

Cada seguro funciona de uma forma, de acordo com a empresa e o contrato firmado. Alguns, por exemplo, podem cobrir somente empréstimos que não foram quitados por motivo de morte ou invalidez, enquanto outros são mais abrangentes. 

Outra coisa que pode variar de contrato para contrato é se a quitação do empréstimo será total ou parcial. Em alguns casos, isso vai depender do tamanho da dívida junto ao banco ou instituição financeira que ofereceu o crédito

Em caso de falecimento, por exemplo, a família do falecido não precisa se preocupar com as parcelas não quitadas ainda, se ele estiver coberto pelo seguro prestamista.

mulher assinando contrato
Seguro prestamista pode ser proteção extra em financiamentos

Como contratar?

 Geralmente, o seguro prestamista pode ser contratado no momento em que o cliente contratar seu empréstimo ou financiamento. Neste caso, a contratação é feita com a própria instituição financeira ou banco e não diretamente com a seguradora. 

É o caso da Caixa, por exemplo, que possibilita a contratação do prestamista junto com o consignado do Auxílio Brasil

Isso é possível, porque muitas vezes o banco tem parceria com a empresa de seguro ou oferece seu próprio seguro. 

No entanto, é importante lembrar que a contratação do seguro é sempre opcional. Nem o banco, nem qualquer empresa pode condicionar a oferta do crédito à contratação do seguro.

Cabe ao cliente avaliar se vale a pena ou não contratar. Antes de decidir fechar o negócio, informe-se sobre valores, parcelas e o que exatamente o seguro cobre. Tudo isso deve estar especificado em contrato. 

O valor do custo do seguro prestamista varia, geralmente é calculado de acordo com critérios próprios da seguradora, que vai considerar o risco envolvido. 

Fatores como idade, condições e histórico de saúde, bem como número de prestações e valor da dívida, serão levados em conta.

Uma vez que tenha sido contratado, o seguro poderá ser ativado nas situações previstas no contrato — que podem ser morte, invalidez, desemprego ou outras. 

O segurado ou um representante legal deverá procurar a seguradora e apresentar documentos comprobatórios da situação para ativar o seguro. Todas essas instruções podem ser obtidas já no momento da contratação. 

Vale a pena contratar o seguro prestamista?

Alguns especialistas recomendam contratar o seguro prestamista somente se houver algum risco real de não quitação das parcelas. Ainda assim, é fundamental levar em conta o custo-benefício do serviço. 

A verdade é que cada caso é um caso. Para quem faz um financiamento, por exemplo, o seguro pode representar uma proteção extra que evitaria a perda do bem financiado, em caso de impossibilidade do pagamento.

Mas, se a preocupação é apenas a inadimplência, é importante lembrar que o seguro tem um custo e que isso pode elevar bastante o valor desembolsado todos os meses, somando-se às parcelas do empréstimo. 

Pense: se não conseguir pagar o seguro, ficará inadimplente da mesma forma. Portanto, planejamento financeiro e fazer as próprias contas é o que realmente conta. 

O seguro prestamista traz tranquilidade para ambas as partes, mas o primeiro beneficiado é o credor, que garante a quitação das parcelas. Em segundo lugar, o cliente que tem a segurança de ter seu crédito quitado e não ficar inadimplente. 

Além disso, se não contratar o seguro e , por qualquer motivo, não conseguir quitar as parcelas do empréstimo, ainda pode negociar. Negociação de dívidas muitas vezes podem resultar em descontos muito bons, se bem feitas.

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Banco Central anuncia mutirão para negociação de dívidas; veja como funciona

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pessoa fazendo as contas com cartão

Até o dia 30 de novembro acontece o mutirão de negociação de dívidas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central. A iniciativa é uma ótima oportunidade para quem deseja sair da inadimplência.

Além do Banco Central, esse mutirão ocorre em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons de todo o país.

O mutirão de negociação de dívidas contará com a presença de mais de 160 instituições financeiras e com várias informações relevantes, para aqueles que querem melhorar a sua saúde financeira!

Para conhecer um pouco mais sobre o mutirão, continue lendo o artigo. Vamos te mostrar quais são as dívidas disponíveis para negociação e como participar do mutirão!

casal sentado no sofa analisando contas
De acordo com o Serasa, o Brasil possui hoje cerca de 62,21 milhões de inadimplentes

Quais são as dívidas que participam da negociação de dívidas?

De acordo com o site da Febraban, as dívidas que podem ser negociadas através do mutirão são:

  • dívidas que estão em nome de uma pessoa física;
  • dívidas que estejam em atraso;
  • aquelas dívidas que foram contratadas com bancos ou financeiras;
  • as que não possuem bens em garantia.

Nesse sentido, dívidas que possuem bens em garantia como financiamentos de veículos e imóveis, por exemplo, não serão negociadas. Assim como dívidas que estejam em dia.

Então, caso você queira negociar uma dívida que está em dia, o ideal é entrar em contato com o local e repensar maneiras de pagar sem se afundar. Isso porque, o mutirão serve apenas para aquelas dívidas que estão em inadimplência ou atraso.

Como ter acesso às minhas dívidas?

Para o caso de pessoas que estão em inadimplência com múltiplas contas, o site do mutirão também apresenta um tutorial para acessar o Registrato.

Essa é uma ferramenta do Banco Central que mapeia dívidas e informações bancárias de usuários.

Como resultado, você terá informações mais firmes sobre os locais que você precisará fazer a negociação de dívidas.

Além disso, o mutirão de negociação de dívidas possui uma ferramenta muito interessante . Afinal, ela pode ajudar você a calcular o valor que você possui mensalmente para fazer o pagamento dessas inadimplências.

Com ele, você informa quais são seus rendimentos, renda extra, pendências financeiras, gastos fixos e, por fim, calcula o valor disponível na sua renda para renegociar as dívidas. Dessa forma, você pode utilizar o valor que resta como parâmetro nas negociações.

Dicas de saúde financeira

Além de todas as informações sobre a negociação de dívidas, o site do mutirão também oferece uma plataforma de educação financeira que oferece cursos gratuitos da Escola Nacional de Defesa do Consumidor.

O portal também disponibiliza um e-book exclusivo que se chama Como sair das dívidas em 10 passos, para baixar gratuitamente em seu computador ou celular. Ou seja, além de renegociar suas inadimplências, você também vai aprender a melhorar suas finanças!

Como participar do mutirão de negociação de dívidas?

Todo o trâmite de negociação acontecerá no portal Consumidor.gov.br. Para acessar a área do mutirão, basta criar um cadastro na página.

Com o cadastro finalizado, você estará apto para a negociação de dívidas. Isso vai depender da empresa, já que é preciso entender se a empresa a qual você está inadimplente está participando desse mutirão.

Contudo, o mutirão de negociação de dívidas está com mais de 160 instituições financeiras participantes, entre bancos e financeiras.

Entre as principais dívidas disponíveis para a negociação, são dívidas como cartão de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal.

O mutirão vai até o dia 30 de novembro. Por isso, não é necessário correr! Dá tempo de você estudar suas dívidas e a melhor maneira de negociá-las. Mas cuidado para não perder o prazo, hein!

Para mais informações sobre o assunto, você pode consultar o próprio site do mutirão. Acesse o mutirao.febraban.org.br para obter mais informações!

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o mutirão de negociação de dívidas da Febraban, que tal conhecer um pouco mais sobre o Serasa Limpa Nome? Confira!

*Colaboração: Tamires Silva

PIX fora do ar: saiba o que fazer para resolver o problema

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uma pessoa segurando o celular

Você já foi realizar uma transação e se deparou com o PIX fora do ar? Caso a resposta tenha sido sim, você soube o que fazer na hora? Independentemente se você já passou por isso ou não, é importante saber que esse meio de pagamento pode sofrer falhas como qualquer outro.

Saber que o PIX pode sofrer instabilidade faz com que você não se apavore quando isso ocorra, já que estará tentando realizar uma transação financeira. Por isso, a primeira coisa é ter calma para entender o que de fato está acontecendo.

Vale ressaltar ainda que o PIX fora do ar não é algo comum de acontecer, mas existem explicações de possíveis motivos para que essa instabilidade ocorra. A principal delas é a que o aplicativo do seu banco possa estar com problemas.

Mas afinal, o que é o PIX fora do ar e como resolver esse problema quando acontecer com você? É o que iremos te contar ao longo deste artigo!

O que significa PIX fora do ar?

Antes de mais nada, você precisa entender o que significa o termo Pix fora do ar, caso ele apareça na hora que você for pagar ou fazer uma transferência de dinheiro.

Primeiramente, não há com o que se preocupar. Isso porque o PIX fora do ar nada mais é do que a funcionalidade não estar funcionando no momento, com isso, é possível realizar transferências.

+ Open Finance: saiba como fazer PIX usando saldo da conta de outro banco

Quando isso acontece, o ideal é que você aguarde por um tempo para que a instabilidade passe e tente novamente realizar a transação.

PIX fora do ar: por que isso acontece?

Existem inúmeros motivos que podem deixar o PIX fora do ar e, consequentemente, dificultar as transações, sejam de pagamentos ou de transferências, por esse meio de pagamento. Mas em grande parte a instabilidade ocorre por conta do aplicativo do banco.

Mulher deitada no sofá sorri e segura o celular em uma mão
Existem alguns motivos para o PIX ficar fora do ar

Porém, muitas pessoas acreditam que o problema está no PIX em si, mas não é esse o caso. Se a sua instituição financeira está com instabilidade no sistema do aplicativo ou internet banking você não conseguirá realizar o PIX.

É claro que também existem casos em que a oscilação ocorre por conta do próprio sistema do PIX e não do aplicativo, mas esse é um pouco mais difícil de acontecer. Porém, caso esse seja o motivo, fique tranquilo.

Como todas as instituições financeiras usam essa forma de pagamento instantânea é possível que ele volte ao normal de forma rápida.

O que fazer com o PIX fora do ar?

A primeira coisa a se fazer caso encontre o PIX fora do ar é não se desesperar. Afinal, isso não vai adiantar muita coisa e, nessas horas, o que você precisa é encontrar uma solução para poder realizar a sua transação.

Além disso, você precisa saber que, mesmo que momentaneamente, existem outras formas de realizar tanto transferências quanto pagamentos.

Dessa forma, você não fica de mãos atadas e consegue terminar a sua transação mesmo com o PIX fora do ar. Veja a seguir os métodos mais comuns:

TED ou DOC

Antes do surgimento do PIX, que é um método de pagamento instantâneo, as principais formas de realizar transferências eram por DOC ou TED. Elas ainda estão funcionando. A única diferença é o fato da transação não ser concluída na mesma hora e a chance de ter cobranças.

Conta da mesma instituição

Caso o seu banco permita, há a possibilidade de realizar uma transferência entre contas da mesma instituição. Essa transição costuma ser imediata e gratuita, tal como o PIX, e pode resolver o seu problema imediatamente.

Boleto

Alguns bancos já permitem realizar pagamentos através do boleto bancário e essa pode ser uma maneira de lidar com o PIX fora do ar. Mas, lembre-se que o pagamento em boleto costuma levar de dois a três dias úteis para ser compensado.

Cartão

Também já é possível realizar pagamentos e transferências bancárias usando o limite do cartão de crédito. Mas, veja se a sua instituição financeira já liberou essa função. 

Além disso, também dá para ativar essa transação com o seu saldo da conta corrente, oiu seja, com o cartão de débito, onde o dinheiro é repassado imediatamente, sem a necessidade de um “tempo para preocessamenteo”.

Continue lendo sobre o PIX aqui no FinanceOne e veja:

+ Saiba se é possível fazer PIX mesmo sem dinheiro na conta
+ Saiba quais bancos e fintechs fazem o PIX parcelado

Real se valoriza após vitória de Lula nas Eleições 2022. Entenda!

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lula com os braços abertos

Dias após os resultados do segundo turno das eleições, que confirmaram a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Real se valoriza.

A moeda brasileira valorizou 2,55% no último pregão e mantém índice positivo desde então. O motivo, segundo especialistas, é que a vitória do petista abalou o setor financeiro muito menos que o esperado.

Pesaram o fato de o resultado, mesmo apertado, não ter sido contestado pelo atual governo e a expectativa de que economistas liberais participem da transição.

O cenário econômico não poderia ser melhor. O diretor de Investimentos Responsáveis do megafundo Nordea, Eric Christian Pedersen, disse ao jornal O Globo que o time de dívidas de países emergentes “vai avaliar a possibilidade de retirar as restrições” sobre novos investimentos em títulos públicos brasileiros.

O que parece ser verdade. Afinal, os investidores estrangeiros aportaram 1,9 bilhão de reais na bolsa brasileira no dia 31 de outubro, dia seguinte à vitória de Lula nas eleições de 2022.

+ O que esperar de Lula como presidente? Confira o plano de governo

Mercado reage bem à vitória de Lula e Real se valoriza

O Real se valoriza e os investidores estrangeiros parecem otimistas com a possibilidade de retirar a quarentena sobre novos papéis do governo brasileiro.

O diretor de Investimentos Responsáveis do megafundo Nordea, Eric Christian Pedersen, afirmou também em reportagem ao jornal O Globo que a mudança se dá justamente pela expectativa de mudança radical no foco do governo com relação à preservação da Amazônia.

+ Bolsa Família vai voltar? Entenda o que muda com Lula de volta à presidência

Com sede na Finlândia, o Nordea tem € 237 bilhões em ativos sob gestão, sendo que um terço desse total obedece aos mais altos padrões ESG (ambiental, social e de governança).

Já o fundo de pensão dinamarquês AkademikerPension, que administra um patrimônio de US$17 bilhões, avalia que o Brasil agora pode ser retirado do “modo compasso de espera”.

Um leque formado por notas de dinheiro
Real foi a moeda que mais se valorizou no dia seguinte à vitória de Lula

Alta do Ibovespa após eleição foi a maior em 28 anos

O Ibovespa registrou a maior alta no primeiro dia após a eleição presidencial em 28 anos. O levantamento realizado pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, mostrou a variação percentual da bolsa de valores e dólar no Brasil, no dia seguinte ao resultado das urnas eleitorais. 

Em 2022, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ibovespa valorizou 1,31%. Essa foi a maior valorização no primeiro dia após a eleição desde 1994. 

De acordo com a análise de Imaizumi: “além do Real se valorizar, os mercados domésticos acionário e de câmbio valorizaram-se, na contramão dos principais indicadores internacionais”.

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