Selic a 13,75% é desincentivo para a tomada de financiamentos a longo prazo. (Fonte: Divulgação)
As famílias afetadas pelas enchentes no litoral Norte de São Paulo terão prioridade no Minha Casa Minha Vida. Esse tipo de vantagem já era previsto nas regras do programa habitacional e foi confirmado na semana passada pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Além disso, as famílias afetadas podem realizar o saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
“Na questão de ter preferência para levantamento do FGTS, para ter preferência para construção de casas populares, tudo isso vai ser assistido pelo governo federal”, afirmou Tebet em Guarujá (SP), uma das cidades atingidas pelas fortes chuvas do último fim de semana.
Em relação ao FGTS, a Caixa Econômica já liberou os pagamentos.
Quem tem direito à prioridade no Minha Casa Minha Vida?
A prioridade no Minha Casa Minha Vida é um direito de idosos e pessoas em estado de emergência ou calamidade. Essa é uma nova regra do programa habitacional, estabelecida no início deste ano.
Como destacado por Tebet, a vantagem está na medida provisória do governo que relançou o programa habitacional, em substituição ao antigo Casa Verde Amarela. O texto prevê entre o público prioritário para receber as moradias:
“Famílias desabrigadas que estão em estado de emergência ou de calamidade pública.”
De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, a Defesa Civil serão destinados R$579 milhões do orçamento deste ano para atuar em situações de calamidade pública.
Ademais, na calamidade de São Paulo, seis municípios foram afetados por deslizamento de terra, bloqueio de rodovias, queda no fornecimento de água e energia.
Calamidade pública dá direito a prioridade no Minha Casa Minha Vida
Famílias também terão direito ao Saque Calamidade do FGTS
Além da prioridade no Minha Casa Minha Vida, as famílias atingidas pelas chuvas têm direito ao Saque Calamidade do FGTS. Esta não é uma novidade, mas a modalidade ainda é desconhecida de muitos brasileiros.
Em outubro do ano passado, por exemplo, também em decorrência de desastres naturais, a Caixa liberou o saque para moradores de 177 municípios localizados em diversas regiões do Brasil, como Amapá, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Por isso, o trabalhador pode sacar o Fundo de Garantia sempre em casos de necessidade pessoal, urgente e grave que seja decorrente de desastre natural que tenha atingido a sua área de residência e tenha sido decretado estado de calamidade.
Logicamente, é necessário ter saldo na conta do fundo e comprovar que passou pela situação de emergência. Além disso, a pessoa não pode ter realizado outro saque na modalidade calamidade nos últimos 12 meses.
O valor disponível depende do saldo de cada trabalhador, mas também é limitado à quantia de R$6.220 para cada evento caracterizado como desastre natural.
A Defesa Civil identifica os endereços dos trabalhadores afetados pela emergência e o governo local estabelece um prazo para a solicitação do saque. Portanto, é importante se informar na sua localidade.
O prazo pode ir até o 90º dia subsequente ao da publicação da portaria reconhecendo a situação de emergência.
Quem tem acesso à internet e a um celular deve fazer o pedido do saque calamidade pelo aplicativo Meu FGTS (disponível para celularesAndroid e iOS). Basta seguir o passo a passo:
O conteúdo ajudou? Então compartilhe a novidade e nos ajude a alcançar mais famílias que precisam de prioridade no Minha Casa Minha Vida!
Após o resultado das apurações do carnaval 2023, as escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo vão trazer novamente os seus espetáculos no desfile das campeãs. Mas, será que ainda tem ingresso? Quanto custa?
Este é um momento de festa para as escolas campeãs festejarem seus desfiles, voltando à avenida sem o compromisso de serem avaliadas pelos jurados.
Também é um momento do público que ama carnaval poder comemorar junto com as escolas melhores colocadas.
No entanto, já está perto do dia do desfile das campeãs e você precisa ficar atento para não ficar sem entrada. Veja a seguir quanto custa o ingresso!
Quanto custa o ingresso do desfile das campeãs?
Para o desfile das campeãs do grupo especial do Rio de Janeiro, ainda há ingressdos disponíveis. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou que são três opções de ingressos que ainda podem ser adquiridos:
Arquibancadas Especiais, dos Setores pares – R$200
Cadeiras Individuais – Setor 12 – R$160
Arquibancadas Populares – R$10
Como será a venda no RJ?
A venda dos ingressos ocorrerá presencialmente, diretamente no estande da Central Liesa, que fica atrás do Setor 11, no Sambódromo. Nele, o pagamento é somente em dinheiro.
Para quem optar em comprar online, o ingresso pode ser adquirido pelo site Total Acesso, cujo pagamento poderá ser feito em cartão de crédito ou Pix.
A bilheteria funcionará das 10h às 16h, ou até os ingressos esgotarem.
No Rio de Janeiro, desfilam nas campeãs as seis melhores colocadas na apuração, em ordem inversa. Ou seja, o desfile que acontece no próximo sábado (25) começará pela sexta colocada Grande Rio e terminará pela campeã Imperatriz Leopoldinense.
Veja a ordem do desfile das campeãs do Rio de Janeiro em 2023:
22h – Acadêmicos do Grande Rio (6º lugar);
23h – Estação Primeira de Mangueira (5º lugar);
00h – Beija-Flor de Nilópolis (4º lugar);
1h – Unidos de Vila Isabel (3º lugar);
2h – Unidos do Viradouro (vice-campeã);
3h – Imperatriz Leopoldinense (campeã).
Desfile das campeãs reúne somente as melhores colocadas após a apuração das notas. Veja quem voltará à avenida!
Desfile das campeãs em São Paulo
Diferentemente do Rio, no Estado de São Paulo ainda há bastante ingresso disponível para o desfile das campeãs. Para adquirir, basta acessar o site Clube do Ingresso e selecionar o setor que deseja.
Os valores variam de R$35 a R$90 e o cliente pode pagar em boleto bancário ou por cartão de crédito. Na primeira opção, no entanto, o pagamento demora mais a compensar no sistema.
Em São Paulo, o desfile das campeãs é diferente e conta com mais escolas, além das melhores colocadas.
O Sambódromo do Anhembi também recebe as campeãs e vice-campeãs dos grupos de Acesso 1 e 2 do Carnaval paulista. A ordem de apresentação também é inversa.
Neste ano, desfilarão:
19h30 – Dom Bosco de Itaquera (vice-campeã do Grupo de Acesso 2);
20h15 – Torcida Jovem (campeã do Grupo de Acesso 2);
21h – Camisa Verde e Branco (vice-campeã do Grupo de Acesso 1);
21h50 – Vai Vai (campeã do Grupo de Acesso 1);
22h40 – Dragões da Real (5ª colocada do Grupo Especial);
23h40 – Acadêmicos do Tatuapé (4ª colocada do Grupo Especial);
00h40 – Império de Casa Verde (3ª colocada do Grupo Especial);
1h40 – Mancha Verde (vice-campeã do Grupo Especial);
2h40 – Mocidade Alegre (campeã do Grupo Especial).
A Imperatriz Leopoldinense foi a campeã do Carnaval Carioca após 22 anos e em São Paulo, Mocidade Alegre levou o primeiro lugar. Mas você sabe como funciona a premiação e quanto ganhas as escolas de samba vencedoras?
Em relação a valores, já adiantamos que depende. No Rio, por exemplo, o regulamento diz que a quantia repassada para as seis primeiras colocadas é dividida em cotas estabelecidas a partir do que foi arrecadado.
Além disso, existe o valor que é repassado para as escolas de samba pelo governo, como incentivo cultural. Comparado ao prêmio, essa quantia é mais significativa, de modo que o prêmio em si é apenas uma ajuda de custo.
No último carnaval de São Paulo (2020), por exemplo, a prefeitura distribuiu R$488 mil em prêmios para as escolas campeãs. Um valor simbólico, frente ao R$1,2 milhão de incentivos públicos.
Qual é o valor do prêmio para as campeãs do Carnaval 2022?
Os valores que serão repassados às campeãs do Carnaval 2023 ainda não foram divulgados. Isso deve acontecer somente depois dos desfiles da campeãs.
Isso porque o prêmio depende da receita auferida com a venda de ingressos de arquibancadas, cadeiras de pista e frisas, para o Desfile das Campeãs.
De acordo com regulamento, é descontada a taxa de administração da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), de 5% do total arrecadado.
Do que sobra, 60% é dividido igualmente para as seis escolas do Grupo Especial. Os outros 40% são divididos em 40 cotas e distribuídos entre as mesmas seis escolas da seguinte forma:
Escola campeã do Grupo Especial leva 11 cotas;
Vice-campeã leva 8 cotas;
3º lugar, 7 cotas;
4º lugar, 6 cotas;
5º lugar, 5 cotas;
6º lugar, 3 cotas.
Escolas de samba campeãs desfilarão no próximo final de semana (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Como funciona a premiação das escolas de samba?
A definição das escolas de samba campeãs do Carnaval 2023 segue critérios semelhantes no Rio e em São Paulo.
No primeiro caso, tudo começa antes mesmo da apuração, com um sorteio para definir a ordem de leitura dos quesitos. O último quesito julgado é utilizado como meio de desempate, se houver.
A liga das escolas de samba elege 45 jurados e os divide em grupos de cinco. Cada grupo, fica responsável por avaliar cada um dos nove quesitos:
bateria
samba-enredo
harmonia
evolução
enredo
alegoria e adereços
fantasia
comissão de frente
mestre-sala e porta-bandeira
Depois de todos os jurados darem as notas, a maior e a menor de cada quesito são desconsideradas na média final.
Além disso, as escolas de samba precisam evitar erros que podem resultar em desconto de pontos, como atrasos (tanto para entrar na avenida quanto para terminar o desfile). Cada minuto faltante ou estourado é menos um décimo.
Ademais, as escolas mais bem pontuadas são as vencedoras que dividirão o prêmio e retornarão para o Desfile das Campeãs. A última ou as duas últimas classificadas descem para o grupo de acesso, deixando de fazer parte do grupo especial.
E a primeira classificada do grupo de acesso, passa para o grupo especial, de modo que desfilará com as maiores escolas no ano seguinte.
Neste ano, o desfile das campeãs está marcado para o dia 29 abril em São Paulo e 30 de abril no Rio de Janeiro.
Quais são os juros do empréstimo consignado do Auxílio Brasil? Essa é uma dúvida muito comum entre os beneficiários do programa de transferência de renda do Governo Federal.
A contratação do empréstimopode ser feita, desde que sejam observadas algumas regras, que inclusive foram atualizadas recentemente.
O valor máximo das parcelas do empréstimo consignado do Auxílio Brasil deve ser de até 5% do valor mensal do benefício.
Dessa forma, o valor máximo da parcela é de R$30 para quem recebe R$600. Além disso, de acordo com as novas regras, o número máximo do parcelamento permitido é de seis vezes consecutivas.
Seguindo a lógica do empréstimo consignado, o valor das parcelas será descontado direto da fonte, de forma que os bancos terão a garantia de que receberão os valores devidos em dia.
Beneficiários do Auxílio Brasil devem ter cuidado para empréstimo não virar bola de neve (Foto: Divulgação)
Quais são os juros do empréstimo consignado do Auxílio Brasil?
De acordo com as novas regras, o limite de juros deve ser de 2,5% ao mês. Mas cada instituição financeira tem autonomia para adotar taxas menores, dependendo da negociação com o tomador do empréstimo.
Veja o que mudou:
Regras
Como era
Como ficou
Margem consignável (valor máximo que pode ser descontado do auxílio)
12 bancos já estão autorizados a fazer o empréstimo consignado do Auxílio Brasil
Ao todo, 12 bancos, incluindo a Caixa Econômica, estão autorizados a realizarem empréstimo consignado aos cidadãos que fazem parte de programas como o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com o Ministério da Cidadania, a iniciativa faz parte do Programa Renda e Oportunidade, lançado pelo Governo Federal para alavancar a retomada do emprego e da economia do país.
A lista de bancos autorizados inclui as seguintes instituições: Caixa Econômica Federal, Agibank, Crefisa, Banco Daycoval, Banco Pan, Safra, Capital Consig Sociedade de Crédito Direto, Facta Financeira, Pintos S/A Créditos, QI Sociedade de Crédito Direto, Valor Sociedade de Crédito Direto e Zema Crédito, Financiamento e Investimento.
Depois de saber quais são os juros do empréstimo consignado do Auxílio Brasil, a pergunta que fica é: vale a pena contratar essa modalidade de empréstimos.
A resposta para esta pergunta é: depende. Para que você contratará o empréstimo?
Se você não tem dívidas, mas precisa de dinheiro para investir em um negócio próprio, esta pode ser uma opção. Mas, se for usar o dinheiro para pagar outras dívidas, é preciso calcular se o empréstimo, de fato, é sua melhor opção.
Vale destacar que o principal objetivo do programa de transferência de renda é garantir que os beneficiários tenham acesso a itens básicos de sobrevivência. Fazer um empréstimo consignado do Auxílio Brasil pode comprometer essa renda por um longo prazo, faltando recursos para gastar com alimentação, por exemplo.
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Não contrate o empréstimo consignado do Auxílio Brasil antes de ler este artigo. Aqui vamos responder todas as dúvidas sobre o crédito, te ajudar a entender os juros, como será a cobrança e se vale a pena ou não.
Mais de 21 milhões de famílias recebem o auxílio governamental e todas são famílias em situação de vulnerabilidade. Por isso, o governo federal criou a nova modalidade de empréstimo, para facilitar o acesso a juros mais baixos para estas pessoas.
Quem recebe o Auxílio Brasil ou outros benefícios de transferência de renda do governo, e também o BPC, poderá fazer empréstimo consignado.
Já vale adiantar que muitos especialistas criticam a medida, por causa do risco de aumentar o endividamento entre pessoas de baixa renda. Quer saber tudo? Então continue com a gente!
O empréstimo consignado do Auxílio Brasil é só uma ampliação desta modalidade de crédito que já existe no mercado. Ela consiste na instituição financeira conceder um empréstimo e as parcelas do pagamento serem descontadas diretamente da fonte de renda da pessoa.
Por exemplo: se um aposentado do INSS fizer um consignado, o pagamento das parcelas será descontado diretamente do benefício dele. Todos os meses, uma parte da aposentadoria vai cair na conta já com essa parte descontada.
Desse modo, a instituição financeira que fez o empréstimo tem a garantia de que o cliente vai pagar todas as parcelas, sem atraso. Porque o débito é automático, pré-autorizado.
E é por isso que esse tipo de crédito costuma ter juros mais baixos em relação a outros tipos, como financiamentos etc.
Mas a lei também estabelece limites para todo tipo de consignado, chamado de margem consignável: é o limite que pode ser descontado da fonte de renda para pagamento de cada parcela.
Empregados celetistas, servidores públicos ativos e inativos, pensionistas, militares e empregados públicos podem ter margem do consignado de até 40%.
Aposentados do Regime Geral de Previdência e quem recebe BPC ou Renda Mensal Vitalícia têm margem de 45%.
Como vai ser o empréstimo do Auxílio Brasil?
O empréstimo consignado do Auxílio Brasil vai funcionar com a mesma dinâmica. O beneficiário poderá contratar um empréstimo no banco e o pagamento das parcelas será descontado todos os meses do benefício.
O prazo máximo para pagar o empréstimo costumava ser de 24 parcelas, mas recentemente isso foi reduzido para seis parcelas. E elas devem ser sucessivas, ou seja, uma atrás da outra, sem intervalo.
O valor máximo que pode ser descontado do auxílio é de 5% por mês (R$30 para quem recebe R$600). Antes, essa margem era de até R$160, mas também foi reduzida recentemente.
A lei também estabelece que no momento da contratação o banco deve deixar bem claro para o beneficiário todos os valores, custos, juros etc.
Qual é o valor máximo do empréstimo? Qual é a margem consignável?
A margem consignável do Auxílio Brasil é de 5%. Isso significa que o valor de cada parcela do empréstimo não pode superar 5% do benefício.
Ou seja, uma família que recebe R$600 e pegar o empréstimo, poderá ter no máximo R$30 descontados durante seis meses.
A lei que cria o consignado do Auxílio Brasil não estabelece um limite para o empréstimo em si. Porém, a Caixa estabelece que o número máximo de parcelas será de seis meses.
Mas lembre que o valor de cada parcela também conta com os juros!
Qual será a taxa de juros do consignado do Auxílio Brasil?
Cada banco vai estabelecer a sua taxa de juros para conceder o empréstimo do Auxílio Brasil. Porém, essa taxa nunca pode passar de 2,5% (antes era de 3,5% ao mês, mas também foi reduzida).
Por isso, se decidir contratar o empréstimo, é importante comparar os juros das instituições para saber qual oferecerá a melhor taxa e melhores condições de pagamento.
E se o valor do meu benefício mudar?
Se, porventura, o valor do Auxílio Brasil mudar (para mais ou para menos) ou se a lei estabelecer uma nova margem consignável, cabe a cada beneficiário esclarecer e combinar as novas condições de pagamento com o seu banco.
Como será feito o pagamento?
Se um beneficiário contratar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil, o próprio governo vai descontar o pagamento das parcelas direto no benefício. Ou seja, o valor já vai cair no Caixa Tem com o desconto.
Por exemplo: uma pessoa que contratar o limite de empréstimo permitido, terá seis parcelas de R$30 para pagar. Logo, ao invés de R$600, receberá somente R$570 de auxílio durante seis meses.
Existe alguma outra cobrança?
A única cobrança que pode ser feita ao contratar o consignado do Auxílio Brasil é a taxa de juros, que não pode ser superior a 2,5% ao mês. Fora isso, o banco é proibido de cobrar qualquer taxa de administração ou serviço.
Em alguns casos, a instituição financeira pode oferecer o seguro prestamista. Mas não é obrigatório contratá-lo, trata-se de um serviço a parte que cada banco oferece.
Consignado do Auxílio Brasil pode gerar descontos no benefício por até dois anos
E se meu Auxílio Brasil for cancelado antes de terminar as parcelas?
Se o Auxílio Brasil do beneficiário for cancelado antes dele terminar de quitar as parcelas do empréstimo, a dívida continuará existindo. Neste caso, ele precisará pagar ao banco por conta própria.
Cada banco pode estabelecer condições específicas para esse tipo de situação. Portanto, antes de contratar o empréstimo, pergunte como fica o acordo se você parar de receber o auxílio: os juros continuam os mesmos? Terá o mesmo prazo para pagar?
Será possível negociar o consignado?
Está aí uma das principais desvantagens do empréstimo consignado do Auxílio Brasil: como o pagamento das parcelas é descontado automaticamente do benefício, a pessoa que contrata não tem a chance de negociar.
Se a determinada altura o beneficiário precisar do valor integral do Auxílio para se sustentar, não poderá suspender o pagamento, por exemplo. E provavelmente não conseguirá reduzir o valor da parcela.
A menos que o banco estabeleça algum tipo de condição específica, como um prazo maior para início do pagamento, já na contratação, não há muita margem de negociação.
Uma possibilidade, no entanto, seria fazer uma portabilidade do empréstimo para outro banco. Ou seja, transferir o consignado para uma instituição financeira que ofereça condições mais vantajosas.
Quando sai empréstimo consignado Auxílio Brasil?
O empréstimo consignado do Auxílio Brasil já está disponível na Caixa e outros 11 bancos autorizados. Somente instituições credenciadas pelo governo podem oferecer essa linha de crédito.
Para fazer a contratação, basta procurar o banco, como explicaremos a seguir.
Quais bancos estão fazendo empréstimo do Auxílio Brasil?
A Caixa Econômica e outros 11 bancos estão autorizados a realizarem empréstimo consignado do Auxílio Brasil. São eles:
Caixa Econômica Federal
Agibank S/A
Crefisa S/A
Banco Daycoval S/A
Banco Pan S/A
Safra S/A
Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A
Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
Pintos S/A Créditos
QI Sociedade de Crédito Direto S/A
Valor Sociedade de Crédito Direto S/A
Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Atenção: as instituições habilitadas pelo governo não têm permissão para fazer busca ativa a beneficiários para oferecer o empréstimo. Ou seja, é o beneficiário que deve procurar o banco se tiver interesse.
Não acredite, nem aceite propostas enviadas a você que não foram solicitadas!
Como contratar o consignado do Auxílio Brasil?
Para contratar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil é necessário entrar em contato com o banco e pedir uma simulação do crédito. Cada banco tem sua forma de atendimento.
Na Caixa, por exemplo, é possível contratar pelo app Caixa Tem.
Compare entre as instituições financeiras qual oferece a melhor taxa de juros e melhores condições de pagamento.
No momento da contratação, o banco deverá deixar bem claro para o beneficiário todas essas informações:
Valor total do empréstimo, com e sem juros;
Taxa mensal e anual de juros;
Todos os acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários que podem vir a incidir sobre o valor do crédito contratado;
Valor, número e periodicidade das prestações;
Data do início e fim do desconto;
Calor da comissão paga aos terceirizados contratados pelas instituições financeiras para a operacionalização da venda do crédito, quando não for efetuado por sua própria rede;
CNPJ da agência bancária que realizou a contratação ou o CNPJ do correspondente bancário e o CPF do agente subcontratado pelo anterior, acrescido de endereço e telefone;
Valor líquido do benefício restante após a eventual contratação do empréstimo.
O banco também não pode te obrigar a contratar outro serviço junto com o consignado.
Como contratar o empréstimo pelo Caixa Tem?
Quem decidir contratar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil pela própria Caixa, pode fazer isso pelo aplicativo Caixa Tem. Siga o passo a passo:
Acesse o aplicativo Caixa Tem (Android e iOS) e faça login
Selecione a opção “Empréstimo” na tela
Clique em “Simular e Contratar”
Depois, selecione a opção “Consignado”
Preencha os campos indicados para fazer a simulação e confirme a contratação
A Caixa oferece a opção de contratar um seguro prestamista junto com o consignado. Se não quiser pagar por ele, fique atento e não marque esta opção ao fazer a contratação.
Os juros são de 2,5% ao mês. O banco também estabelece uma parcela mínima de R$15.
O empréstimo é depositado na mesma conta em que o cliente recebe o Auxílio Brasil, em até 48 horas após a aprovação do crédito.
Em caso de arrependimento, é possível cancelar o empréstimo em até 7 dias, desde que haja saldo suficiente para devolução do valor na conta.
Vale a pena contratar esse crédito?
A verdade é que só vale a pena contratar o consignado do Auxílio Brasil se existe uma emergência inevitável, inadiável e grave na família. A própria portaria que cria esse crédito salienta:
“O empréstimo consignado do Auxílio Brasil é uma opção que deve ser utilizada apenas nos casos em que você realmente tem um problema que não pode resolver sem fazer esta contratação. Verifique se alguém da sua família ou da sua comunidade pode te oferecer outra solução, onde você não precise pagar juros.”
Ou seja, mesmo que haja uma necessidade muito grande, prefira pedir dinheiro para um amigo ou parente. Uma pessoa confiável e que não te cobrará juros pela ajuda.
Além disso, antes de partir para o consignado, estude outras oportunidades do mercado e veja se não há saída melhor para evitar que seu benefício seja descontado.
Como muitos especialistas alertam, o Auxílio Brasil é pago a famílias que já estão em situação de vulnerabilidade. O benefício é usado para comprar coisas básicas, gastos essenciais para a sobrevivência, como alimentos, roupas, remédios.
Portanto, ao permitir que uma parte desse dinheiro seja descontada automaticamente e por um período longo (até seis meses), isso pode comprometer a qualidade de vida e o sustento da família.
Não é recomendável a contratação deste crédito para supérfluos em hipótese alguma, nem para fins adiáveis ou que sejam menos importantes que aquilo que o benefício sustenta: alimentos, remédios etc.
Do contrário, pode faltar dinheiro por vários meses para os gastos essenciais da sua família.
Pontos de atenção para evitar golpes e furadas
Com a oferta do consignado do Auxílio Brasil, certamente surgirão criminosos tentando se aproveitar disso para aplicar golpes. Portanto, aqui vão algumas coisas importantes que você, beneficiário do programa, precisa saber:
Nenhum banco pode ir atrás de você, seja por ligação, mensagem ou qualquer outro meio para oferecer o empréstimo. O beneficiário é que deve procurar um banco, se tiver interesse.
Nenhum tipo de empréstimo de instituição financeira série pede depósitos antecipados para liberação do crédito e com o consignado não é diferente. Qualquer pedido como esse, é golpe.
O banco não pode obrigar você a contratar qualquer outro serviço junto com o consignado. Ofertas como: “contrate nosso seguro para ter o crédito consignado do Auxílio Brasil liberado” são erradas.
Outras dúvidas sobre o empréstimo consignado podem ser sanadas pelo telefone 121.
O conteúdo ajudou? Então compartilhe com outros amigos que também pensam em pedir o consignado do Auxílio Brasil!
Um token de renda fixa é um ativo digital que representa um ativo real, como títulos de dívida que pagam juros, por exemplo. Esses tokens possibilitam o acesso aos benefícios da renda fixa por meio de uma plataforma blockchain.
Ao contrário das criptomoedas em geral, que são altamente voláteis e especulativas, os tokens de renda fixa oferecem mais estabilidade e previsibilidade aos investidores.
Geralmente, são emitidos com um prazo e taxa de juros definidos, semelhante a um título público. Esses ativos também são conhecidos como renda fixa tokenizada ou criptomoedas de renda fixa.
Assim como outras criptomoedas, esses ativos são emitidos em blockchain, com a diferença de serem lastreados em investimentos do mercado tradicional.
Esses investimentos podem ser títulos, como já mencionado, recebíveis, precatórios, consórcios e até energia. Portanto, a rentabilidade fica baseada nesses ativos.
Isso faz com que o ativo digital tenha características parecidas com a de produtos de renda fixa. Ou seja, não oferecerão ganhos extraordinários, mas terão mais garantia de retorno conforme a taxa pré-fixada, mais seguros.
De acordo com informações do Infomoney, tokens do tipo podem ter um retorno de 17% a 19% ao ano, ou cerca de 1,5% ao mês.
Os tokens de renda fixa funcionam em contratos inteligentes e possuem regras de pagamento gravadas na blockchain. Portanto, informações podem ser consultadas publicamente.
Ativos têm atraído a atenção de investidores
Os tokens de renda fixa estão atraindo cada vez mais investidores. Um dos principais motivos é o fato de que possibilitam levar ao varejo os produtos que normalmente estão disponíveis apenas para investidores qualificados.
Os investidores em geral, não possuem acesso a esses ativos, porque normalmente são restritos aos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC).
Isso é possível graças à tokenização, tecnologia que permite que ativos “do mundo real” sejam transformados em ativos digitais e fragmentados em partes para facilitar a sua negociação.
A tokenização tem crescido bastante no Brasil, especialmente de 2022 para cá, em parte graças aos sandboxes regulatórios organizados pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Um relatório da gestora VanEck com previsões para 2023 aponta o Brasil como potencial líder dos esforços de tokenização para este ano. E a tendência é que isso cresça, visto o interesse de instituições financeiras na tecnologia e dos investidores por tokens mais seguros.
Tokens de renda fixa são tendência de investimento para 2023
Vale a pena investir em tokens de renda fixa?
Os ativos digitais de renda fixa são mais acessíveis, oferecem muito menos risco que as criptomoedas normais e ainda possuem retornos positivos. No entanto, é importante para o investidor saber que esse mercado também tem seus contras.
Uma desvantagem é a própria falta de regulamentação do setor de criptomoedas em muitos países, o que deixa os investidores vulneráveis a riscos fiscais. Além disso, a incidência de golpes envolvendo tokens de renda fixa ainda é considerável.
Cabe destacar ainda que o próprio setor ainda é um pouco nebuloso para pessoas leigas, que ainda não sabem como investir em criptomoedas e isso pode ser uma barreira em termos de acessibilidade.
Mas as vantagens também são variadas, a começar pelo custo menor. A tecnologia blockchain permite processos automatizados que resultam em barateamento da aplicação, sem necessidade de um intermediário, o que não acontece com títulos públicos, por exemplo.
Outro ponto é que esses tokens são negociáveis em mercados secundários, o que implica em maior liquidez. Mas tudo isso sem perder a previsibilidade das taxas prefixadas. A transparência das transações registradas em blockchain também é uma vantagem.
E você? O que acha desta tendência? Investiria em tokens de renda fixa? Então compartilhe sua opinião nos comentários!
Já pensou em investir os seus recursos do FGTS e diversificar as fontes de aplicação? O Fundo Mútuo de Privatização (FMP) é uma opção viável, mas que poucos conhecem.
Com ele, o trabalhador consegue utilizar o recurso disponível no FGTS para conquistas ações de empresas que estão em processo de desestatização.
Este processo já aconteceu com algumas empresas conhecidas e relevantes, como a Petrobras e a Vale.
Este fundo de investimento começou a ser introduzido no final dos anos 90 e se fortificou a partir do começo dos anos 2000. A seguir, entenda melhor como funciona o FMP.
O que é o Fundo Mútuo de Privatização?
O Fundo Mútuo de Privatização, ou FMP como é conhecido no mercado, é uma modalidade de fundo de investimento.
Ele é uma iniciativa do governo e foi criado com a intenção de conseguir vender parte das suas estatais para investidores considerados “comuns”.
Essas estatais são aquelas em processo de desestatização ou capitalização.
Em suma, o FMP dá a chance de cidadãos “comuns” se tornarem sócios dessas estatais mediante os recursos que possuem junto ao governo. Mas, que recursos seriam estes? Entenda melhor a seguir!
Como funciona o FMP?
O trabalhador que desejar participar do Fundo Mútuo de Privatização utilizará os recursos que possui no seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Neste investimento, não há qualquer mobilização diferente do normal, sendo um fundo como os demais do mercado. A diferença é que é utilizado com recursos do FGTS e aplicando o valor com base em estratégias estabelecidas pelo gestor.
Este gestor ficará responsável pela carteira e, além disso, ganhará um percentual por administrar os ativos e por criar as estratégias.
Trabalhadores podem usar o recurso do FGTS para investir no Fundo Mútuo de Privatização (FMP).
E como funciona a composição da FMP? Na carteira dos ativos adquiridos, somente poderá conter as empresas em processo de privatização. Essas, obrigatoriamente precisam ser estatais – ou seja, governadas pelo governo federal, estadual ou municipal.
Geralmente, um FMP consiste em investir somente em uma ação, focado em uma companhia. Dessa forma, não atua como os demais investimentos que costumam diversificar a carteira.
Com os recursos do FGTS, o trabalhador consegue a aquisição de parcelas acionárias da União, estados e municípios em empresas estatais.
Vale a pena investir no Fundo Mútuo de Privatização?
Pode parecer algo fora do comum utilizar recursos do FGTS para aplicar em estatais, ainda mais em privatização. Mas, não é uma situação adversa e que apresenta alto risco.
No entanto, vale destacar que este é considerado um investimento de renda variável. E o que isso significa? Que não é recomendado querer investir pensando em curto prazo.
Isso acontece por conta das muitas variações que o mercado apresenta neste tipo de investimento. Portanto, em pouco tempo não é algo que vai apresentar resultados significativos, podendo trazer prejuízos.
Essa, também, pode ser a possibilidade de você buscar diversificar os seus investimentos e ter mais uma fonte de rentabilização a longo prazo.
Vale destacar que não basta querer ou ter um FGTS ativo, mas sim ter um mínimo exigido para investir em FMP. Este mínimo depende do governo e da respectiva estatal.
Um exemplo é o fundo da Eletrobras, que, na época, exigia uma aplicação mínima de R$200.
Além disso, nunca será possível usar toda a quantia do FGTS, até para não trazer prejuízos futuros ao seu benefício em caso de desligamento. O trabalhador poderá aplicar somente uma parcela do fundo.
Ficou interessado? Continue lendo mais sobre investimentos e veja também:
Se você já é um investidor ou se está estudando sobre o assunto para começar a investir, provavelmente ouviu falar sobre a Taxa DI. Essa taxa é um dos indicadores mais importantes para quem investe.
Por isso, é muito importante entender como ela funciona, o que representa e, claro, como usar a Taxa DI. A primeira informação que você precisa saber é: a taxa é vinculada à Selic!
Vamos saber mais sobre a Taxa DI? Boa leitura!
O que é Taxa DI?
A Taxa DI é uma das taxas de juros praticadas para os empréstimos entre instituições financeiras. Esse empréstimo acontece porque os bancos emprestam dinheiro entre si, pois há o Acordo de Basiléia, o qual foi criado para evitar que os bancos “quebrem”.
No Acordo está previsto que as instituições financeiras não podem fechar as atividades diárias com saldo negativo e, para que esse equilíbrio aconteça, há um balanceamento entre aqueles que possuem verba excedente e aqueles que estão negativos.
A taxa DI provém do que conhecemos como Certificado de Depósito Interbancário (CDI) justamente por ser praticada entre os bancos.
Por acompanhar a Selic, a Taxa DI é um dos principais indicadores do mercado. Ela também é chamada apenas de CDI, como já ficou conhecida.
Como falamos acima, no Brasil há um acordo para que os bancos não terminem o dia com o caixa negativo. Essa é uma medida de segurança definida pelo Banco Central.
Por isso, todos os dias, bancos que ficam com o caixa negativo podem recorrer ao mercado interbancário para fazer empréstimos com os bancos com sobra de caixa.
Com isso, a taxa é calculada diariamente pela B3 – empresa de infraestrutura de mercado que surgiu a partir da integração entre Cetip e BM&BOVESPA.
Por estrar atrelada à Selic, naturalmente o DI acaba ficando próximo da Selic. Isto é, a referência de cobrança de juros entre os bancos acaba sendo parecida com a Taxa Selic.
Nosite da B3é possível não só consultar a taxa DI no dia, mas também verificar a mínima, a máxima e também comparar com a taxa Selic.
Qual a relação da DI com a taxa Selic?
Os índices da taxa DI, de modo geral, seguem próximos aos da Selic. Isso porque, como já destacamos, a taxa DI é a média dos juros cobrados pelos bancos nos depósitos interfinanceiros; e essas transações acompanham a Selic.
Por isso, muitos investimentos de renda fixa acabam tendo um rendimento menor quando a Selic está baixa.
Além disso, se DI estiver muito abaixo da Selic, os depósitos interfinanceiros não funcionam. Isso acontece porque os bancos podem acabar preferindo emprestar o dinheiro para o governo e, consequentemente, causando um desequilíbro no sistema financeiro.
Em contrapartida, se a taxa DI estiver acima da Selic, a rentabilidade dos títulos compensados a ele ficarão altas. Desse modo, também não é interessante para as instituições financeiras.
A taxa DI é a média dos juros cobrados pelos bancos nos depósitos interfinanceiros. Saiba mais sobre ela e como é calculada
Como a Taxa DI pode afetar os investidores?
É bom lembrarmos que a DI não é interessante somente para os bancos. Isso porque ela também tem importância para quem investe em renda fixa. Ademais, até os fundos de investimento podem entrar nessa!
Entre as opções do mercado financeiro, os títulos privados de renda fixa geralmente remuneram um percentual da taxa CDI quando são pós-fixados. Além disso, muitos tipos de fundos procuram acompanhar ou superar esse indicador.
O rendimento no caso dos investimentos de renda fixa é dado em porcentagem. Então, uma LCI que paga 90% do CDI tem como rentabilidade o percentual designado da taxa DI diária. Se um CDB render 105% do CDI, é sinal que ele rende um valor maior que o próprio CDI.
Agora que você já sabe sobre a Taxa DI, que tal continuar nos acompanhando para receber conteúdos sobre investimentos? Assine a nossa newsletter para receber primeiro os conteúdos!
Agora é possível pagar a Receita Federal com cartão de crédito. O órgão lançou na semana passada um projeto piloto que permite o uso de cartões para quitar alguns tipos de débitos emitidos por meio do Darf.
Darf é o Documento de Arrecadação das Receitas Federais, utilizado para pagamento de impostos e contribuições federais, como Imposto de Renda, impostos sobre produtos etc.
No entanto, a novidade se limita a débitos específicos como abordamos ainda neste artigo.
O Darf pode ser emitido de forma eletrônica ou em papel. Mas, até então, o pagamento podia ser realizado somente em bancos, caixas eletrônicos, casas lotéricas, internet banking, entre outros meios, mas não com cartão de crédito.
Agora, para alguns tipos de dívida, será possível usar a função de crédito por meio de uma plataforma desenvolvida em parceria com o Banco do Brasil.
Quer saber mais sobre a novidade? Então continue lendo o artigo!
Quais débitos poderão ser pagos com cartão?
Por enquanto, a opção de pagar a Receita Federal com cartão de crédito vale somente para alguns ambientes do Fisco. Em um primeiro momento, isso inclui os débitos do Programa Regularize e do Simples Nacional.
“Neste primeiro momento, será possível efetuar o pagamento com cartão de crédito dos débitos em Darf na versão numerada emitidos pelo Sicalc Web, pelos parcelamentos ordinários e simplificados da Receita Federal, pelo “Regularize” para débitos inscritos em Dívida Ativa da União, e das multas por atraso na entrega das declarações do Simples Nacional (PGDAS-D e DASN-Simei)”, informa nota do órgão.
Portanto, as principais dívidas que podem ser pagas no crédito por enquanto são débitos na Dívida Ativa da União não renegociados pelo Programa Regularize e multas por atraso na entrega das declarações do Simples Nacional são.
Em resumo, estas plataformas oferecem a opção, como informa o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro):
SIEFPAR, que permite parcelamentos de créditos tributários da Receita Federal no momento da adesão;
alguns códigos de receita no Sicalcweb, utilizado para preenchimento de DARF manual;
as multas por atraso na entrega das declarações do Simples Nacional do PGDAS-D e DASN-Simei;
e o Regularize, serviço da PGFN que disponibiliza opções de regularização para os contribuintes inscritos na Dívida Ativa da União.
No entanto, ao longo do ano o Fisco estenderá a modalidade para as demais situações.
Outra limitação é que, por enquanto, somente os débitos de até R$15 mil poderão ser pagos no crédito. Este é outro ponto de atenção para quem possui pendências com o Fisco.
Darfs de até R$15 mil podem ser pagos no crédito
Como pagar a Receita Federal com cartão de crédito?
É possível pagar a Receita Federal com cartão de crédito por meio do Banco do Brasil, acessando a opção “Pagar Online” na plataforma desenvolvida em parceria com Serpro.
São aceitos cartões das bandeiras Visa, Mastercard e Elo, de qualquer instituição. O parcelamento pode ser feito em até 24 vezes, mas há incidência de juros, variando conforme a operadora do cartão.
“O pagamento dividido em várias vezes é provido pela administradora do cartão com cobrança de encargos. Essa opção não envolve a Receita Federal, é entre o contribuinte e a operadora”, alerta Cristiane Drumond, gerente responsável pela área de Cobrança, Parcelamento e Arrecadação da Receita Federal no Serpro.
O pagamento no crédito ficará disponível 24 horas por dia, nos sete dias da semana.
Porém, pagamentos realizados após às 20h de dias não úteis (finais de semana e feriados), só serão efetivados no próximo dia útil. Portanto é necessário se atentar às datas de vencimento.
De acordo com a Receita, o contribuinte pode acompanhar o pagamento e também obter um comprovante por e-mail ou pelo Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC).
O que achou da novidade? Pretende pagar a Receita Federal com cartão de crédito?
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O erro SICPF no app Caixa Tem é um dos mais recorrentes entre usuários, mas a maioria deles não sabe como resolver. Se você está entre essas pessoas, algumas informações neste artigo podem ajudar.
Primeiro, é importante salientar que o aplicativo da Caixa Tem tem uma série de mensagens de erro que, muitas vezes, não possuem solução ao alcance do usuário. Na dúvida, o recomendado é falar com o banco pelo 0800 104 0 104.
No entanto, em alguns casos pode ser possível resolver a situação com pequenos ajustes ou truques.
O que significa o erro SICPF no app Caixa Tem?
Não existe uma orientação específica do banco a respeito desta mensagem. Mas o que se sabe é que o erro SICPF no app Caixa Tem não consegue se conectar ao serviços de dados.
Acontece que SICPF é o nome do servidor utilizado pela Caixa Econômica para fazer a verificação de dados de cada usuário que tenta acessar o aplicativo. Se ele dá erro, significa que esse cruzamento de dados não está sendo bem sucedido.
Como resolver o erro SICPF no app Caixa Tem?
Se você se deparou com o erro SICPF no app Caixa Tem, existem três condutas que podem ajudar a resolver o problema:
Atualize o aplicativo Caixa Tem
Todo aplicativo de celular precisa ser atualizado com alguma frequência para ter o funcionamento correto e com o aplicativo do Caixa Tem não é diferente.
Na maioria das vezes, a atualização é automática, mas em alguns casos o usuário pode precisar fazer isso manualmente. Basta seguir um dos dois caminhos:
Acesse a loja de aplicativos do seu celular > procure pela página do app Caixa Tem (disponível na Google Play Store e Apple Store) > clique no botão “atualizar” e aguarde a instalação;
Ou vá até as configurações do celular > aplicativos > procure pelo app do banco > selecione a opção atualizar.
Tente acessar em horários diferentes
O erro SICPF no app Caixa Tem também pode ter origem na quantidade de acessos simultâneos. Se o aplicativo estiver congestionado, é melhor tentar de novo fora dos picos de acesso.
Não existem dados oficiais da Caixa sobre os horários com menos acessos no aplicativo, mas períodos noturnos (após as 21h) podem ser uma boa tentativa. Mas o usuário deve tentar várias vezes ao longo do dia.
Limpe a memória cache
A terceira possibilidade de solução para o problema é limpar o cache do aplicativo. Isso nada mais é que a memória da ferramenta, que muitas vezes pode estar cheia e esvaziá-la ajuda a melhorar o desempenho do app.
Siga o passo a passo:
Acesse o menu “configurações” do seu celular;
Em seguida, acesse a opção “aplicativos”;
Procure pelo aplicativo Caixa Tem e clique;
Selecione “armazenamento”;
Depois, selecione “dados e cache” e clique em “limpar”.
Erro SICPF no app Caixa Tem está entre os mais relatados por usuários
O que você NÃO deve fazer tentando resolver o erro SICPF no app Caixa Tem
Como mencionado no início do artigo, o erro SICPF no app Caixa Tem muitas vezes pode ter solução fora do alcance do usuário. Se nenhuma das alternativas acima funciona, trata-se de uma instabilidade da própria ferramenta.
É comum encontrar truques e dicas na internet que promete solucionar isso, mas existem duas coisas que devem ser evitadas:
Não faça o download de outros aplicativos que não são da Caixa Econômica Federal e prometem resolver o problema, pois eles podem ter problemas de segurança e deixar seu smartphone vulnerável e roubo de dados;
E nunca clique em links suspeitos que prometem solucionar a questão.
Em caso de dúvidas, o melhor é se dirigir a uma agência da Caixa próxima ou ligar para a central de atendimento pelo número 0800 104 0 104.
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