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Veja quanto custa fazer uma visita guiada ao Estádio do Maracanã

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maracanã de cima

Você já foi em uma visita guiada no Maracanã? Quem é torcedor sabe da importância do estádio, mas imagina poder visitá-lo? Esse é um ponto turístico que nem sempre é muito procurado pelos visitantes quando estão na cidade carioca.

Mas para quem é fã mesmo de futebol, sabe que vir ao Rio e não ir ao Maracanã não é vir ao Rio de Janeiro. Isso porque a sensação dentro do estádio é única, principalmente em dias de jogos com lotação máxima.

Porém, muitas pessoas não sabem que existe a visita guiada ao Maracanã, tampouco sabem o quanto custa. Engana-se quem pensa que o valor é muito alto.

Quer saber como comprar e o valor da  visita guiada ao Maracanã? Então continue lendo este artigo!

Qual o valor da visita guiada ao Maracanã?

A primeira coisa que você precisa saber sobre a visita guiada ao Maracanã é que ela acontece diariamente. Os horários permitidos para a visitação são das 9h às 16h. 

E qual é  o valor atualmente?

Existem dois valores: a entrada inteira e a meia-entrada. Veja a seguir quanto custam!

-> Inteira: R$65;

-> Meia-entrada: 27,50, sem visita-guiada.

Vale lembrar que, em dias de jogos, o Maracanã finaliza o último tour com três horas antes da abertura dos portões para o jogo. Ou até mesmo pode não haver visitação. Por isso, sempre procure pesquisar no site se o estádio está aberto ou não para os turistas.

Outro ponto importante é que a meia entrada é oferecida para estudantes, idosos a partir de 60 anos de idade, crianças entre 6 e 10 anos, e deficientes físicos com acompanhante.

Vista da arquibancada do Maracanã
É possível fazer uma visita guiada ao Maracanã

Por conta disso é fundamental levar a identidade e comprovante de estudante. E crianças de até cinco anos não pagam a entrada para a visita guiada ao Maracanã.

Como funciona a visita guiada do Maracanã?

A Tour do Maracanã, como é conhecida a visita guiada, é uma experiência única para os amantes do futebol. Afinal, ela levará os apaixonados para mergulhar nos bastidores do estádio, um dos mais famosos do mundo.

O visitante poderá conhecer a exposição permanente que conta com peças marcantes da história do futebol brasileiro, além das marcas dos pés de grandes ídolos.

Também será possível conhecer:

  • O vestiário;
  • As salas de aquecimento;
  • A sala de imprensa; e
  • O gramado.

Na tour, o visitante terá várias novidades, entre elas peças cedidas por Zico e outros astros, incluindo faixas de capitão e camisas usadas em finais de campeonatos.

+ Saiba quais são os 20 times de futebol que mais faturam no Brasil

A visita guiada do Maracanã tem duração média de 40 minutos.

Como adquirir um ingresso da visita guiada do Maracanã?

Há duas formas de adquirir um ingresso e viver essa experiência, sendo elas: online e presencial.

Pela internet, basta acessar o site do Tour Maracanã e garantir seu voucher. Também é possível selecionar o horário pela internet. Lembrando que em dias de jogo no estádio o funcionamento é afetado.

Presencialmente, basta se dirigir até a bilheteria do portão 1, que costuma funcionar a partir das 8h30 diariamente.

Gostou dessa dica de passeio? Compartilhe este artigo com aquele seu amigo que é fã de esporte, de futebol e do Maracanã. Já convida ele e marca a data que vão juntos fazer a tour no estádio.

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Saiba o que influencia o preço das criptomoedas

Homem segura uma moeda de Bitcoin

O mercado de ativos digitais nunca foi tão cobiçado como nos últimos anos. A ascensão do Bitcoin e de outras moedas trouxe um foco importante para o mundo dos investimentos, mas ainda pairam dúvidas. Por exemplo, sobre a oscilação no preço das criptomoedas.

Muitos investidores, principalmente os iniciantes, ficam sem saber o motivo das constantes altas e baixas no preço das criptomoedas.

O que será que influencia essa cotação? Será que são os mesmos fatores de uma conversão no mercado cambial? Dá para comparar a oscilação do dólar com a do Bitcoin?

São muitas dúvidas quando o assunto é o preço das criptomoedas. Isso porque muitos não fazem ideia quais são os fatores determinantes.

E, para a surpresa de alguns, não é nada tão mirabolante. Pelo contrário, os motivos são comuns e de situações do cotidiano. Afinal, o mercado financeiro também gira em torno de aspectos sócio-econômicos.

4 aspectos que influenciam o preço das criptomoedas

O Bitcoin teve altas históricas nos últimos anos que fizeram muitos investidores olharem com ambição para esse investimento promissor. No entanto, também existiram baixas consideráveis – tudo dentro da normalidade.

E essas altas e baixas são resultados de inúmeros fatores. A seguir, confira os principais!

Demanda da oferta e procura

Quem aí nunca ouviu falar da lei da oferta e da procura? Este termo é bem comum em qualquer situação de mercado, não somente com moedas digitais – podendo se aplicar a produtos e serviços.

Sendo assim, o preço de uma determinada criptomoeda vai variar conforme a sua demanda entre os investidores. 

Mas, como isso funciona? É bem simples: quanto maior é a busca por determinada moeda, maior será o seu preço. E também o reverso, se menor for a procura, o preço dela cai.

O dólar

Embora tenham aplicações completamente diferentes e focos, a volatilidade do dólar também vai influenciar no preço das criptomoedas. 

Afinal, a oscilação dessa moeda tem forte relevância no cenário econômico em caráter mundial, com forte influência em várias moedas – incluindo os ativos digitais.

A falta de regulamentação

O investimento em criptomoedas não é ilegal. Mas, como todos sabem, ainda não há uma regulamentação e o mercado de criptomoedas é descentralizado. Com isso, qualquer pessoa que tenha vontade e dinheiro para começar a negociar pode entrar neste mercado e iniciar transações com a moeda.

Por este motivo, é possível encontrar empresas que utilizam o preço das criptomoedas de diversas formas durante as suas negociações.

O preço final vai ser influenciado por vários fatores, tais como: as taxas que são cobradas, a sua reputação no território e a quantidade de clientes.

Sendo assim, dentro de um mesmo país você poderá encontrar criptomoedas com preços diferentes. Dessa forma, há grande oscilação por conta da falta de regulamentação em um mercado amplo e versátil.

O momento econômico dos países

Você deve estar se perguntando qual o motivo faz com que o preço das criptomoedas seja influenciado pelo momento econômico e o mercado financeiro, correto? 

Por mais que a compra e venda desses criptoativos sejam realizadas de forma descentralizada, a transação ainda sofre um impacto direto.

Mas o que isso significa? Que existem países que possuem o mercado mais favorável para as transações de moedas digitais, o que acaba fazendo com que elas fiquem mais valorizadas. 

E ainda que a cotação seja mais elevada, é possível que o preço das criptomoedas seja mais barato. Isso pode acontecer por conta das leis que existem em relação a declaração de impostos. 

Alta global dos juros

O que também pode influenciar o preço das criptomoedas é a alta dos juros no contexto global. Neste cenário, a renda fixa se torna mais atrativa do que a renda variável. E é neste primeiro contexto onde as criptomoedas estão inseridas.

Analistas confirmam, inclusive, que os títulos de renda fixa costumam acompanhar as taxas de juros. Portanto, o preço das criptomoedas pode ser diretamente afetado.

Vale lembrar que são várias as opções de renda fixa para se investir enquanto o preço das criptomoedas oscila. É importantíssimo permanecer, simultaneamente, acompanhando como a taxa Selic vai reagir.

Preços das criptomoedas: como não sofrer tanto com oscilações?

Existem diversas formas para que você não sofra tanto com esse sobe e desce das moedas digitais. Uma delas é se manter calmo quando ocorre uma queda brusca.

Isso porque é normal que em momentos de insegurança, você acabe saindo da posição em que está antes mesmo de atingir o limite de perda planejado, também conhecido como stop loss.

Moeda de Bitcoin junto a um gráfico de crescimento
Preço das criptomoedas oscilam por diversas variáveis do mercado

Há também quem acabe deixando de comprar uma criptomoeda durante uma tendência de alta e espere uma baixa para que realize a compra. Por isso, controlar as emoções nesse momento é fundamental.

Outra dica é realizar as transações por meio das exchanges. Para quem não conhece, elas são plataformas eletrônicas que colaboram na compra, venda e até mesmo troca de criptomoedas e tokens.

Em momentos de oscilações, elas te ajudam a encontrar os melhores preços de criptoativos para que você não sofra com o sobe e desce do mercado financeiro. Vale ressaltar que essas plataformas conectam compradores a vendedores para realizar a negociação.

Cadastre-se na NovaDAX e acompanhe o preço das criptomoedas

Uma das principais exchanges é a NovaDAX, que é segura, possui um atendimento personalizado e rápido por meio do chat no site. Além disso, você conta com transações de alta liquidez e realizadas de forma rápida.

O melhor é que as taxas de negociações são consideradas as mais baixas do Brasil reduzidas em até 0,07% e taxa zero para saques em reais(R$) via PIX.

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Com a NovaDAX, você vai conferir todas as informações que precisa para investir o seu dinheiro e acompanhar as movimentações do mercado.

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Casa Verde e Amarela tem novas regras de financiamento. Entenda!

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Pessoa entregando uma chave para outra

O Casa Verde e Amarela, programa habitacional do Governo Federal, tem novas regras de financiamento. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou as medidas.

As alterações incluem três pontos:

  • aumento do limite de valores dos imóveis financiados;
  • nivelamento das taxas de juros cobradas das famílias que ganham até R$2 mil por mês; e
  • alteração do cálculo do subsídio para famílias de baixa renda.

A proposta foi apresentada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Os detalhes técnicos ainda serão regulamentados pelo mesmo órgão.

Além disso, o prazo de financiamento foi ampliado em cinco anos. Continue lendo este artigo para saber em detalhes sobre as novas regras relacionadas a cada um desses tópicos.

Mas antes, vale lembrar que o programa habitacional reúne várias iniciativas, como:

  • financiamento a juros mais baixos,
  • regularização fundiária,
  • reformas dos imóveis.

Caixa aumenta prazo de financiamento do Casa Verde e Amarela

Uma novidade já regulamentada é a ampliação do prazo de financiamento imobiliário do programa Casa Verde e Amarela para 35 anos. Antes o prazo máximo era 30 anos.

A ampliação do prazo pode representar uma redução de até 7,5% nos valores das parcelas.

Além disso, a Lei nº 14.438/2022, que estipula o aumento do período, também autoriza que os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) possam ser usados como caução nas parcelas do financiamento.

Outra novidade é que agora é possível financiar imóvel de um quarto, em vez de dois quartos por residência, como era exigido anteriormente.

Financiamento do Casa Verde e Amarelo tem novo limite de valor

A primeira mudança no programa é que os valores máximos dos imóveis aptos a serem financiados serão reajustados em 10%.

Há exceção, porém, daqueles construídos em cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. Nesses locais, a tabela será reajustada em 15%.

Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, um representante do MDR no Conselho do FGTS, explicou que esses reajustes buscam estimular a oferta de novas unidades habitacionais.

O reajuste é um pouco maior nos municípios menores, porque neles a maioria das contratações estavam batendo nos limites anteriores da tabela, de acordo com Ferreira.

“Entendemos que este é um reajuste equilibrado, que não vai onerar o fundo em medida desnecessária e que vai fomentar a oferta de novas unidades habitacionais. Esperamos que os lançamentos aumentem a partir da entrada em vigor da nova tabela.”

Taxas de juros para famílias com renda de até R$2 mil

A proposta aprovada pelo Conselho também nivela as taxas de juros finais do Casa Verde e Amarela. Mas somente para as famílias que têm renda de até R$2 mil (o chamado Grupo 1).

Acontece que antes havia uma diferenciação nessas taxas, mesmo entre famílias do mesmo grupo, que variavam de acordo com o tipo de imóvel que se fosse adquirir.

Agora, isso deixa de ser um critério para todas as famílias da menor faixa de renda.

Todas que pertencerem ao Grupo 1 terão as mesmas taxas, que será calculada com base somente na região onde moram.

Ou seja, é o fim da diferenciação com base em características do imóvel. Agora vai funcionar assim:

  • 4,75% de taxa de juros para famílias das regiões Norte ou Nordeste
  • 5% para as que moram nas regiões Centro-Oeste, Sudeste ou Sul

Lembrando que trabalhadores que têm conta vinculada ao FGTS há mais de três anos têm acesso a taxas de juros menores, pois recebem meio por cento de desconto.

Mulher segura três casas de madeira em miniatura
Programa Casa Verde e Amarela tem novas regras de financiamento (Foto: Divulgação)

+ Casa Verde e Amarela: parcerias podem reduzir entrada do imóvel. Entenda!

Novo cálculo do subsídio vai baratear o financiamento

Outra mudança nas regras do Casa Verde e Amarela é no chamado desconto complemento. Esse é o mecanismo que permite o pagamento de parte do valor da compra ou construção do imóvel com recursos do FGTS.

Uma nova metodologia de cálculo será adotada como forma de barateá-lo, reduzindo o valor do financiamento.

Até então, o cálculo levava em conta a renda familiar mensal bruta e o recorte territorial e populacional onde vive a família.

Mas agora, serão acrescentados três novos critérios qualitativos:

  • capacidade de financiamento da família. Ou seja, aquelas com menor capacidade receberão uma pontuação que permitirá ampliar o valor do desconto complemento, facilitando assim o acesso ao crédito;
  • comprometimento de despesa da família em relação à renda média da unidade federativa. Portanto, quanto maior o comprometimento das famílias com as despesas, maior será o desconto; e
  • quanto maior a área útil do imóvel, maior será a pontuação da família que vai adquirir o desconto complemento.

Quem pode participar do Casa Verde e Amarela?

O novo programa habitacional, subsidiado pelo FGTS, reformula o antigo Minha Casa Minha Vida.

Ele é voltado para famílias com renda mensal bruta de até R$7 mil, divididas por grupos de acordo com o valor bruto:

  • 1: famílias com renda de até R$2 mil
  • 2: famílias com renda entre R$2 e R$4mil
  • 3: famílias com renda entre R$4 mil e R$7 mil.

Tendo a Caixa Econômica Federal como agente financeiro, as condições de pagamento e taxas de juros são oferecidas de acordo com a renda da família.

As do grupo 1, por exemplo, podem adquirir um imóvel com taxas de juros que podem chegar a 5% ao ano e subsídios até R$47,5 mil. Tem até 30 anos para pagar.

+ Casa Verde e Amarela e Minha Casa, Minha Vida: qual diferença?

Como contratar o Casa Verde e Amarela? Veja passo a passo!

As famílias podem contratar de forma individual ou por meio de construtora ou ainda por uma entidade organizadora. No entanto, desde que seja unidade vinculada a um empreendimento financiado pela Caixa.

O interessado pode fazer a simulação no site do banco federal para saber quanto poderá investir.

Veja o passo a passo para contratar o programa:

  1. Depois da simulação no site do banco, entregue a documentação em um correspondente Caixa Aqui ou em uma agência Caixa.
  2. O banco, então, recebe e analisa a sua documentação e a documentação do imóvel que você escolheu e mostra as melhores condições para o financiamento.
  3. Após a validação e aprovação do cadastro e documentação, você assina o contrato de financiamento.

As novas regras anunciadas não mudam o processo de contratação em si. Apenas alteram os critérios e cálculos de financiamento.

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Colaboração: Letícia de Jesus

Multa de condomínio: saiba quando pode ser aplicada e como reagir

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mulher preocupada com golpe

Você já recebeu ou teme receber uma multa de condomínio? Esse é um tema motivo de muitas dúvidas e receios por quem mora nesses lugares, devido à sua complexidade e divergências em torno de sua aplicação.

E com a pandemia esse assunto parece ter se tornado ainda mais recorrentes. Afinal, as pessoas estão passando mais tempo em casa, o que resulta em mais convivência entre vizinhos e mais incômodos.

Quem mora em prédio, por exemplo, viu queixas do tipo “obra em horários inadequados” se multiplicarem. Fora outras questões que só quem mora nesses espaços entende: festas depois das 22h, animais de estimação em áreas comuns não permitidas etc.

O fato é que, dependendo do regulamento de cada lugar, essas infrações — que podem parecer muito razoáveis para quem mora em residências comuns — são passíveis de multa de condomínio.

+ Condômino inadimplente: entenda seus direitos e deveres

Mas quando exatamente essas penalidades podem ser aplicadas? É possível contestar? Como reagir em caso de ser penalizado? As respostas para essas perguntas estão a seguir!

Quando a multa de condomínio pode ser aplicada?

De modo geral, as regras que envolvem infrações e suas penalidades devem ser combinadas durante as assembleias do condomínio.

Tendo decidido o que é e o que não é infração naquele espaço, essas normas devem estar descritas na convenção e no regimento interno de cada condomínio. Mas elas devem obedecer os decretos (leis) da região e o Código Civil.

E, claro, serão fiscalizadas pelo síndico. O condômino também deve buscar conhecer as regras para que não seja surpreendido ao infringi-las.

Tendo isso em vista, a motivação de uma multa de condomínio pode ter os mais variados motivos, conforme as regras estabelecidas.

Mas o Código Civil, no artigo 1.336, já determina algumas condutas que devem ser observadas pelos condôminos em geral:

  • Contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção;
  • Não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;
  • Não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
  • Dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.

Como já mencionado, os decretos municipais e estaduais também podem influenciar nessas regras. Então é fundamental, além de conhecer o regimento interno, conhecer também a legislação sobre o assunto na região onde está o seu condomínio.

No estado de São Paulo, por exemplo, é proibido fumar em áreas cobertas no condomínio.

homem olhando para mesa e com as mão na cabeça preocupado
Multa de condomínio deve obedecer normas do Código Civil e decretos regionais

O que fazer caso receba uma multa?

É importante saber que o síndico do prédio sempre deve emitir uma advertência antes de aplicar a multa. E o ideal é que o condômino tenha um prazo preestabelecido para responder a ela, seja recorrendo ou acatando.

Sim, ao receber uma multa de condomínio é possível recorrer. Como explicam especialistas no assunto, o morador tem o que se chama de “direito do contraditório” para não pagar o débito.

O objetivo do recurso é dar ao morador a chance de mudar o comportamento ou resolver a infração ou ainda de recorrer antes de ser penalizado financeiramente.

O ideal é que o síndico estabeleça um prazo para que o condômino possa responder à advertência. A exceção são os casos em que a multa é sumária, como mudança sem autorização prévia.

Fora isso, o morador pode até mesmo judicializar a questão quando se sentir prejudicado ou entrar com um processo até mesmo no Juizado Especial, requerendo a retirada da multa como arbitrária.

Qual o limite de valor para a multa de condomínio?

Geralmente os valores das multas estão previstos na convenção condominial. Valores esses que também precisam estar de acordo com o que o Código Civil estabelece.

Um dos pontos mais importantes é que a quantia a ser paga não pode ultrapassar cinco vezes o valor da mensalidade do condomínio. Essa regra independe do tipo de infração cometida pelo morador.

No entanto, há uma exceção. É o caso do condômino antissocial, aquele que sempre comete desrespeito ao regulamento interno.

Para multá-lo é necessária a permissão da assembleia do condomínio. E nesse tipo de situação, a multa pode chegar a até dez vezes o valor da contribuição mensal.

Mais um tópico importante para saber sobre o valor da multa: a primeira punição tem o valor mais baixo. Porque assim o valor pode crescer em caso de reincidência.

Estar atento às regras internas do condomínio é o melhor caminho para evitar precisar desembolsar esses valores. Viver nesses lugares é um exercício diário de empatia, cidadania e respeito.

Quem pode realizar a cobrança da multa de condomínio?

Uma dúvida que muitas pessoas possuem é sobre quem pode realizar a cobrança da multa de condomínio. Esse é o papel do síndico, seja em processo judicial e extrajudicial ou não, além de ser também o responsável por defender os interesses comuns do condomínio.

Dessa forma, o síndico é como se fosse o órgão da comunidade dos condôminos. E no próprio Código Civil há um trecho que estabelece as obrigações do síndico, e entre elas consta a cobrança nos condomínios:

Art. 1.348. Compete ao síndico:

VII- Cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas, bem como atuar a fim de entender como reduzir a inadimplência.

Sendo assim, é obrigação do síndico em realizar as cobranças, que também pode optar em ter apoio jurídico para os casos em que há discordância do valor cobrado. Mas caso isso não aconteça, o pagamento deve ser feito junto à taxa condominial do mês subsequente a aplicação da multa.

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*Colaboração: Juliana Favorito

Aplicativo Fies Caixa: saiba como renegociar dívidas com 99% de desconto

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estudantes no corredos de uma instituição de ensino

Mais de 1,1 milhão de estudantes brasileiros estavam inadimplentes no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2021. Você é um deles? Foi lançado o aplicativo Fies Caixa, onde você pode renegociar suas dívidas com descontos.

Além disso, a plataforma ainda permite que os estudantes consultem as informações relativas a contratos e geração de boletos.

Portanto, podem consultar se existem contratos disponíveis para negociação, além de simular os pagamentos e modificar as condições previstas para o perfil do estudante.

A nova ferramenta está disponível para download nas lojas virtuais para Android e iOS. Por ela, além das renegociações, os usuários poderão acompanhar todos os dados do contrato e outros serviços.

Contudo, vale destacar que o período de renegociação vai até 31 de dezembro e seguirá as regras da Resolução 51/2022, publicada em julho deste ano.

+ Fies 2022: saiba qual a renda permitida para participar

Como renegociar a dívida no app Fies Caixa?

Para negociar os contratos no app Fies Caixa o usuário deve escolher a opção “Renegociação Fies” e verificar se o seu contrato está apto para renegociação.

Em seguida, deve conferir os dados do contrato, simular os tipos de renegociação disponíveis e confirmar os dados. É preciso, ainda, aceitar o termo aditivo e emitir o boleto de entrada da renegociação.

A Caixa destaca que é importante lembrar que a nova negociação será efetivada somente com o pagamento da primeira parcela. Após o pagamento do valor da entrada, os beneficiários e seus fiadores são retirados dos cadastros restritivos de crédito.

+ Fies no segundo semestre 2022: veja datas, como se inscrever e requisitos

Outras funcionalidades do app Fies Caixa

Além da renegociação, outros serviços do Fies Caixa podem ser realizados pelo aplicativo:

  • “Meu FIES”: é possível visualizar um resumo dos dados do contrato;
  • “Boleto”: é possível visualizar e gerar os boletos das parcelas em aberto;
  • “Perfil”: o cliente tem acesso aos seus dados cadastrados no FIES.
menina lendo livro
Estudantes que tiveram o curso financiado pelo Fies podem renegociar suas dívidas com descontos de até 99% pelo app Fies Caixa

Quais são as condições de negociação com o Fies?

A Caixa Econômica Federal informa que estudantes com atraso de 90 dias poderão ter desconto da totalidade de encargos no app Fies Caixa, além de 12% do valor principal para os pagamentos realizados à vista.

No caso dos estudantes com atraso há mais de um ano, que sejam inscritos no CadÚnico ou beneficiários do Auxílio Emergencial, a condição é outra.

Neste caso, o desconto será de 92% do valor total da dívida, mas também para o pagamento à vista. No geral, os estudantes precisam acessar o site do Fies e consultar as condições para o próprio perfil.

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PIS e PASEP: entenda quais são as diferenças entre eles

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carteira de trabalho física e digital

Anualmente é divulgado o calendário de pagamento do PIS e PASEP, que são dois benefícios que os trabalhadores possuem. Mas apesar de terem direito e sacarem o valor, muitos ainda não sabem quais são as diferenças entre esses dois benefícios.

Além disso, tem até mesmo quem não saiba qual é o significado de cada uma das siglas, até porque este não é o nome do benefício. E se você é uma das pessoas que não sabem, vamos primeiro a explicação do que é cada sigla:

-> PIS: Programa de Integração Social

-> PASEP: Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público.

Mas qual a diferença de cada um dos benefícios e quem pode recebê-los? É o que você vai descobrir lendo este artigo!

PIS e PASEP: qual a diferença entre os benefícios?

Se você não conhece quais são as diferenças entre o PIS e PASEP e sempre fica em dúvida de qual deles pode receber, fique tranquilo. Isso porque iremos acabar com esses questionamentos agora!

O que é o PIS?

O Programa de Integração Social surgiu em 1970 com o objetivo de oferecer aos trabalhadores um valor extra para os trabalhadores de renda baixa das empresas privadas. Sendo assim, este benefício é somente para quem trabalha nessas empresas.

Vale ressaltar ainda que o valor é arrecadado por meio de contribuição social realizada pelas empresas. E este pagamento é obrigatório, já que o tributo está previsto em lei.

E os trabalhadores podem sacar o valor na Caixa Econômica, na data divulgada pelo banco.

O que é o PASEP?

Já o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, como o próprio nome já diz, é voltado para os servidores públicos. E este programa tem o mesmo objetivo que o PIS.

Dessa forma, a arrecadação não é feita pelas empresas privadas, mas sim por órgãos públicos, sejam eles prefeituras, governos estaduais ou federais.

Além disso, o dinheiro pode ser sacado ou transferido normalmente, mas diferentemente do PIS, o benefício é depositado no Banco do Brasil.

Quais os critérios para receber PIS e PASEP?

Agora que você já sabe o que é cada um, precisa saber quais são os critérios utilizados para enquadrar os trabalhadores para receber os benefícios. Afinal, não são todos que têm direito.

Antes de comemorar e achar que será contemplado, precisa conhecer os critérios:

  • Ter cadastro no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos;
  • Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base;
  • Ter exercido atividade remunerada para pessoa jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;
  • Ter seus dados informados pelo empregador (Pessoa Jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

Como consultar o PIS?

Uma dúvida muito comum de vermos entre os brasileiros é como realizar a consulta do PIS/PASEP. Se este é o seu caso, nós iremos acabar com esse questionamento agora.

Para quem não sabe o PIS pode ser consultado tanto pelo site da Caixa Econômica quanto pelo aplicativo do FGTS. E todo o processo é bem simples e fácil, veja abaixo!

No site da Caixa Econômica vá na aba “PIS” e insira o seu CPF ou o número do PIS e clique em “entrar”. Pronto, você já poderá consultar o seu benefício.

E pelo aplicativo, como consultar? Vamos te mostrar o passo a passo abaixo!

1º passo: baixe o aplicativo do FGTS, disponível tanto para iOS quanto Android;

2º passo: abra o aplicativo e informe o seu CPF e senha, caso não tenha uma crie a sua;

3º passo: ao acessar o aplicativo você já poderá visualizar se tem direito ao saque do benefício e o valor disponível na conta.

Qual é o valor do PIS e PASEP?

Uma pergunta muito comum que costuma ser feita pelos trabalhadores é: qual é o valor que devo receber com o PIS e PASEP?

É possível que você tenha essa informação previamente e comece a se organizar. Afinal, o cálculo do PIS e PASEP corresponde sempre ao número de meses trabalhados no ano-base, sendo este multiplicado por 1/12 do valor do atual salário-mínimo.

carteira de trabalho em mãos
O PIS e PASEP são direito dos trabalhadores e servidores públicos

É importante que o trabalhador tenha trabalhado, pelo menos, 30 dias. Mas, se for igual ou superior a 15 dias, já será contado como um mês integral, a partir dos 30.

Atualmente, o salário-mínimo está no valor de R$1.212. E, por isso, o valor para quem trabalhou somente um mês será de R$101. Feito esse cálculo, os demais valores até 12 meses é de:

  • 2 meses: R$202
  • 3 meses: R$303
  • 4 meses: R$404
  • 5 meses: R$505
  • 6 meses: R$606
  • 7 meses: R$707
  • 8 meses: R$808
  • 9 meses: R$909
  • 10 meses: R$1.010
  • 11 meses: R$1.111
  • 12 meses: R$1.212

Gostou do conteúdo e quer saber quando será pago o seu PIS e PASEP? Então fique sempre de olho aqui no FinanceOne, pois você sempre terá detalhes do cronograma para saber as datas e não perder o seu pagamento.

Veja mais conteúdos sobre PIS e PASEP:

+ Saiba como sacar o PIS/Pasep antecipadamente

+ PIS/Pasep: confira regras do saque do abono salarial

+ PIS será pago em dobro este ano? Confira como será o pagamento do abono

Confira 6 opções de cartão de crédito para negativado assalariado

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mulher segurando cartão e sorrindo

É muito comum encontrar pessoas que queiram um cartão de crédito para assalariado, mas que estão negativadas. Quem está nessa situação sabe da dificuldade que existe em conseguir crédito no mercado.

Isso porque toda pessoa que solicita um cartão de crédito para assalariado precisa passar por uma análise de crédito. E quem está com nome sujo acaba tendo o pedido negado já que o banco e/ou a instituição financeira acabam o considerando como inadimplente.

Por esse motivo, as instituições acabam não concedendo o cartão. Os que acabam aceitando o pedido cobram taxas maiores para pessoas negativadas. 

Mas é possível ter cartão de crédito para assalariado mesmo negativado? A resposta é sim. Alguns bancos têm essa opção de cartão com vantagens para esse. Confira abaixo!

6 opções de cartão de crédito para negativado assalariado

1) Cartão Caixa Simples

Esse cartão de crédito da Caixa está fazendo bastante sucesso. Ele é um cartão da modalidade consignado, para beneficiários do INSS e pensionistas, e funciona da seguinte forma: o valor da fatura é descontado diretamente do salário ou da conta do cliente.

Dessa forma, não é possível atrasar o pagamento do cartão de crédito. Evitando os altos juros caso o pagamento não seja realizado.

A bandeira do cartão é Elo, que é aceita em diversas lojas do Brasil. Uma vantagem deste cartão é que ele não tem anuidade. Além disso, o cartão tem taxas de juros menores que as do mercado.

Outro benefício desse cartão de crédito para assalariado é que você pode sacar até 95% do limite do seu crédito. E o melhor é que não é necessário pagar nenhuma taxa a mais por isso.

2) Cartão consignado do Banco Bradesco

O cartão do Bradesco é consignado e inclui os funcionários das empresas privadas.

Ele não possui anuidade e conta com taxas bem atrativas. O cliente pode escolher entre as bandeiras Visa e Mastercard. O cartão também é internacional.

Além dos funcionários de empresas privadas, o banco também oferece o cartão para servidores públicos, pensionistas e aposentados.

3) Cartão de crédito Banco PAN

Outra opção que tem feito bastante sucesso é o cartão do banco PAN, que tem dado aprovação imediata para os interessados em ter crédito disponível O limite varia de acordo com o perfil, mas praticamente todos conseguem aprovação, mesmo com nome sujo.

O PAN tem uma grande vantagem que são as taxas bem menores do que as cobradas em outras instituições. O limite de crédito do PAN costuma ser generoso, podendo ser de até duas vezes o valor do salário descrito pelo cliente.

Máquinas de cartão de crédito
Existem opções de cartão de crédito para assalariado mesmo para quem está com o nome sujo

Em suma, costumam receber a aprovação do PAN os aposentados, pensionistas do INSS e funcionários públicos. Mas, há relatos de que o banco já tem aprovado crédito para demais clientes negativados. Mas, no caso dos primeiros, a fatura vem descontada de forma automática no salário.

4) Cartão de crédito Banco Inter

O banco Inter é mais um a disponibilizar cartão de crédito para negativado assalariado. A diferença desse para os demais é que o Inter proporciona uma opção completamente digital, podendo dar uma comodidade e segurança ainda maior.

Porém, para algumas pessoas sem muita intimidade com a modalidade digital pode soar com um pouco de dificuldade.

Ele também é sem anuidade e, como todos os demais, o valor da fatura vem descontado diretamente da folha salarial do cliente. Por isso, está disponível apenas para aposentados, pensionistas do INSS, servidores públicos e funcionários de empresas privadas que são conveniadas com o banco.

5) Cartão de crédito BMG

Um dos cartões de crédito para assalariado negativado mais conhecido é o do banco BMG, que já atende ao público destinado e costuma oferecer tais serviços para aposentados, pensionistas do INSS.

Ele tem uma fácil aprovação e as melhores taxas do mercado. A sua bandeira é Mastercard, podendo ser utilizado em todos os estabelecimentos que aceitem essa bandeira.

6) Cartão Trigg

Outra opção de cartão de crédito para assalariado negativado é o da Trigg, que conta com várias vantagens e tem fácil aprovação. Ele é conhecido por ter um sistema de análise menos burocrático, complexo e rigoroso.

Basta acessar o site da instituição para pedir o seu cartão e abrir a sua conta sem complicações.

A Trigg proporciona um programa de caschbacks e o preço da anuidade é de somente 12 parcelas de R$10,90, podendo ainda o usuário contar com benefícios exclusivos e da bandeira, como o Vai de Visa.

Vantagens de ter um cartão de crédito para assalariado

  • Taxas menores no mercado
  • Sem anuidade
  • Aceito em milhares de estabelecimentos
  • Mais fácil de ser aprovado
  • Valor da fatura vem descontado no salário
  • Sem consulta aos órgãos de proteção ao crédito

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ITR 2022: saiba o que é e quem deve declarar

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celular com a logo da Receita Federal

O prazo para declarar o ITR termina no final de setembro, você já sabe quem precisa prestar esse tributo? ITR é o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, que assim como o Imposto de Renda tem apuração anual. 

No entanto, o ITR incide sobre propriedades rurais, como o nome já sugere. Segundo informações da Agência Brasil, 1.890.192 proprietários rurais já enviaram a declaração, mas ainda falta gente.

Neste ano, a Receita Federal espera receber de 5,84 milhões a 5,9 milhões de declarações. A Bahia é o estado com o maior número de declarações enviadas até agora: 535.154. Seguida de Minas Gerais (305.343) e Rio Grande do Sul (125.377).

Quer saber mais sobre esse tributo e como declarar? Então continue lendo o artigo!

Quem deve declarar ITR 2022?

O ITR — Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural — deve ser declarado por qualquer pessoa, física ou jurídica, que seja dona de imóvel rural, isso inclui quem é:

  • proprietário
  • titular do domínio útil (enfiteuta ou foreiro) 
  • possuidor a qualquer título (inclusive o usufrutuário)

Isenção

A declaração do ITR segue as regras previstas na Lei nº 9.393/, além de outros decretos e resoluções. E prevê que estão isentos ao pagamento:

  • Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios
  • Pequena gleba rural, que é o imóvel rural com área igual ou inferior a:
  • 100ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal matogrossense e sul-mato-grossense;
  • 50ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;
  • 30ha, se localizado em qualquer outro município
  • Imóveis rurais que são da:
  • União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
  • autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
  • instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos;
  • templos de qualquer culto;
  • partidos políticos, inclusive suas fundações, atendidos os requisitos da lei; e
  • entidades sindicais dos trabalhadores, atendidos os requisitos da lei.

Quando inicia e termina o prazo para declarar?

O prazo para declarar o ITR 2022 começou em 15 de agosto e vai até as 23h59 do dia 30 de setembro. A apuração desse tributo é anual e o prazo sempre termina no último dia útil do mês de setembro de cada ano.

O contribuinte que perde esse prazo ainda consegue fazer a declaração, mas tem que pagar a Multa por Atraso na Entrega de Declaração (MAED). Essa multa é de 1% ao mês ou a fração de atraso sobre o imposto devido. 

Mulher trabalhando em uma mesa de escritório
Contribuintes devem baixar programa da Receita Federal para declarar o ITR

Como declarar o ITR?

A declaração do ITR tem semelhanças com a do Imposto de Renda. É necessário baixar o programa específico da declaração, preencher as informações e enviar à Receita Federal por meio desse programa.

O download do programa pode ser feito no site da Receita Federal. No Programa ITR 2022, com exceção da versão “multiplataforma (zip)”, o Java já vem “embutido”. Por isso não é necessário instalar ou atualizar em separado. 

Para instalar o programa, a Receita recomenda manter a versão do Java Virtual Machine (JVM) atualizada no seu computador. Se necessário, também é só baixar o JVM OpenJDK clicando aqui.

No programa, o contribuinte também consegue acompanhar o processamento da declaração para verificar a situação da entrega. 

Se ela for retida em malha, basta verificar a declaração e ver quais foram as inconsistências de informações e retificar o documento, enviando uma nova declaração (retificadora).

Caso tenha mais dúvidas, o produtor rural pode tirar dúvidas nos Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), presentes em diversas instituições de ensino superior em parceria com a Receita Federal.

A lista dos NAF em todo o país pode ser acessada neste endereço. Também é possível consultar uma apostila com todas as regras do ITR 2022 na página da Receita.

Qual o valor do ITR 2022?

O valor mínimo do do ITR 2022 é R$10. Sendo que, valores menores que R$100 devem ser pagos em quota única até 30 de setembro de 2022. Já valores superiores podem ser parcelados em até quatro vezes.. 

No caso do ITR ser pago em até quatro quotas, cada quota deve ter valor igual ou superior a R$50. O pagamento também pode ser antecipado total ou parcialmente, a critério do próprio contribuinte. 

O pagamento do imposto, após a declaração, pode ser por:

  • transferência eletrônica por meio de instituições financeiras autorizadas pela Receita Federal
  • Darf, em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais 
  • ou Darf com código de barras gerado pelo Programa ITR 2022 e emitido com o QR Code do Pix 
  • em caixa eletrônico de autoatendimento ou aplicativo do banco
  • ou qualquer instituição com Pix, independentemente de ser integrante da rede arrecadadora de receitas federais. 

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e leia também: Veja como vai funcionar o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana e Rural!

Especulação financeira na Bolsa de Valores: entenda como funciona

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homem investindo com prédios no fundo

Você sabe o que é especulação financeira na Bolsa de Valores? Essa é uma estratégia utilizada por muitos investidores que têm como objetivo alta rentabilidade em pouco tempo. No entanto, ela também oferece mais riscos. 

Ao investir em renda variável, é fundamental compreender que se está lidando com ativos voláteis (alguns mais, outros menos). Essa volatilidade pode parecer até ruim em um primeiro momento, mas na verdade o investidor pode tirar grandes proveitos dela. 

E uma forma de tentar usar a volatilidade a seu favor, é justamente com a especulação. Mas cuidado: este é um terreno perigoso que não deve ser pisado por quem não o conhece ou não pode correr grandes riscos. 

A especulação faz parte do mercado de capitais (inclusive, é incentivada por muitas instituições já que isso é vantajoso para elas), mas para o investidor é importante haver cautela. 

Esse tipo de estratégia também acaba sendo uma ferramenta importante para garantir a liquidez dos ativos listados na Bolsa. Afinal, se todos os investidores visassem apenas o longo prazo, a oferta de ações seria muito pequena e isso afetaria os preços. 

Mas a prática intensa e sem fundamentos da especulação financeira também pode inflar o preço dos ativos. O que, consequentemente, provoca impactos negativos, como uma bolha especulativa.

Mas calma! Vamos explicar exatamente o que é a especulação ao longo deste artigo, como ela se aplica na Bolsa e se ela vale a pena.

O que é especulação financeira?

Para entender como funciona a especulação na Bolsa de Valores, é importante entender o que é especular, propriamente.

A especulação financeira consiste, basicamente, em fazer um investimento com o objetivo de lucrar muito no curto prazo. Essa estratégia aproveita a volatilidade de alguns mercados, ou seja, as variações de preços, para funcionar. 

Na prática, é mais ou menos assim: o investidor encontra um ativo que ele sabe que tem grandes chances de valorizar daqui alguns dias ou semanas. Então ele o compra e o vende assim que valoriza, mesmo que corra o risco de sua previsão estar errada. 

Outro risco desse tipo de estratégia está na recorrência. Para tentar obter muito lucro, o investidor aposta em várias aplicações, inclusive arcando com os custos desses investimentos, para vender todos em pouco tempo. 

Esse movimento pode possibilitar ao investidor ter ganhos superiores ao do mercado. Mas também pode fazê-lo ter grandes prejuízos, além de muito trabalho e tempo investido para fazer uma análise minuciosa dos ativos.

Você vai entender melhor como a especulação funciona com ações na Bolsa de Valores na próxima parte deste artigo. 

Mas também é possível especular no mercado de opções, por exemplo, também com commodities agrícolas, terrenos, títulos públicos e até mesmo com moedas. 

No mercado financeiro, quem especula é chamado de trader. Existem vários tipos de especulação, cada um com uma estratégia, como day trade, Swing Trade, Robôs Traders, Flippers.

Homem de terno cinza escuro segurando um gráfico
Especulação na Bolsa de Valores pode ser muito rentável, mas arriscado

Como funciona a especulação na Bolsa de Valores?

A especulação na Bolsa de Valores é a prática de comprar ações visando o curto ou curtíssimo prazo. Esse é um movimento bem diferente do tradicional, que geralmente visa o longo prazo. 

O investidor que especula compra uma ação com o intuito de vendê-la pouco tempo depois, por um preço superior. Ou então, ele aluga a ação, vende e tenta recomprá-la mais tarde mais barata.

O tempo que o especulador mantém uma ação varia de acordo com a estratégia e previsões que ele fez. Mas, de modo geral, uma operação assim é de dias (day trade), semanas ou, no máximo, alguns meses.

Esse tipo de estratégia requer um conhecimento vasto do mercado e também uma análise criteriosa dos ativos, que pode levar horas e dias. Para escolher a ação, é utilizada a chamada análise técnica. 

A análise técnica consiste em estudar os preços e outras variáveis do mercado com o objetivo de encontrar padrões históricos. Esses padrões são projetados para o futuro pelo especulador, dando a ele uma estimativa das próximas variações. 

Ou seja, na especulação na Bolsa de Valores, as oscilações e os preços em si importam mais que critérios como a qualidade das ações, por exemplo.

A análise fundamentalista fica para trás, porque não se trata de um ativo que ficará na carteira a longo prazo.

Vale a pena especular na Bolsa de Valores?

A especulação financeira na Bolsa de Valores pode ser altamente rentável, mas mesmo para quem entende muito do assunto é quase um golpe de sorte. 

Portanto, não vale a pena para investidores que não dominam o assunto ou que não possuem as finanças estáveis, não podendo se dar o luxo de ter muitos prejuízos. 

A principal vantagem desta prática é o potencial de oferecer uma rentabilidade superior em pouco tempo. Mas na mesma medida, ela também aumenta o risco — somando-se ao risco que a renda variável já oferece.

Existem, sim, histórias de pessoas que enriqueceram especulando. Mas elas são exceções às regras e a maioria dos investidores enriquecem com uma carteira diversificada e adequada a seu perfil. 

É importante lembrar ainda que a especulação na Bolsa de Valores tem seus custos.

A cada operação, taxas de administração e outros custos vão ficando na corretora. Então a rentabilidade precisa superar esses custos, para valer a pena.

Se você entende muito da Bolsa de Valores, tem uma vida financeira estável e dinheiro para arcar com custos, vá em frente sabendo que é uma jogada arriscada.

Mas se não é esse investidor ainda, se preocupe agora em montar uma boa carteira.

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Inflação: o que dava para comprar no supermercado com R$100 há 10 anos?

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Homem escolhendo produtos no supermercado

Cada vez mais os brasileiros mudam os hábitos na hora de comprar no supermercado por causa da inflação. É o que aponta uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

De acordo com o levantamento, os itens mais buscados têm sido os de marca própria, em média 15% mais baratos que os de marcas líderes. Nas redes, os produtos representam entre 20% e 30% do consumo.

Aliado a isso, a alta dos preços dos alimentos, em decorrência da inflação, faz com que 7 em cada 10 brasileiros cortem itens da compra do mercado, aponta pesquisa realizada pelo C6 Bank/Ipec.

Dentre os principais produtos cortados, estão a muçarela, iogurte, leite, óleo de soja e a carne. Segundo o estudo, 72% das pessoas deixaram de comprar cortes considerados de primeira e 28% interromperam as compras de carne de segunda.

A inflação foi a razão apontada por 82% dos entrevistados para o baixo consumo destes produtos.

Para se ter ideia, no caso da carne bovina, o consumo aparente em 2013 foi de praticamente 32 quilos por pessoa.

No ano passado, em um cenário de inflação disparada, caiu para 24,3 quilos. O dado faz parte do levantamento feito pelo especialista da Consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar Castro Alves.

+ Lista de compras: saiba como economizar no supermercado

Por que ficou mais caro comprar no mercado?

Ficou mais caro comprar no mercado porque o Real sofreu uma desvalorização de quase 50% em dez anos, diz o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Ou seja, se em 2002 o cidadão possuísse R$200, hoje ele teria a metade desse valor.

+ Conheça 5 opções de aplicativos para economizar no supermercado

Em paralelo, a inflação vive um processo de aceleração. De janeiro de 2012 a maio de 2022 a inflação acumulada chegou a 88,41%. Isso significa que se há dez anos uma pessoa possuía R$100, hoje ela teria apenas R$53,07 em valor real.

Os principais produtos que impactam o aumento da inflação são gasolina, botijão de gás e energia elétrica, que geram efeito cascata em toda a cadeia produtiva da economia.

mulher fazendo compras em um supermercado
Os alimentos são os principais vilões da inflação, tornando a ida para o supermercado mais cara

O que dá para comprar no supermercado com R$100 hoje e o que se comprava há 10 anos?

Uma matéria do jornal Diário do Nordeste fez a pesquisa do que dava para comprar no supermercado com R$100 hoje e o que se comprava há 10 anos.

Segundo a pesquisa do periódico, em 2011, com R$ 100, era possível comprar: 3l de leite, 2kg de feijão, 2,5kg de arroz, 2kg de farinha, 2kg de tomate, 3kg de pão, 0,3 kg de café, 3 dúzias de banana, 1kg de açúcar, 0,9 litro de óleo, 0,75 kg de manteiga e 2kg de carne.

Em 2021, com os mesmos R$ 100, foi possível comprar: 1l de leite, 1kg de feijão, 1kg de arroz, 1kg de farinha, 0,5kg de tomate, 0,9 kg de pão, 0,3 kg de café, 1 dúzia de banana, 1kg de açúcar, 0,9 litro de óleo, 0,75 kg de manteiga e nada de carne.

+ O que vale mais a pena no supermercado atualmente: compra semanal ou mensal?

Dicas de como driblar a alta de preços e economizar

Comprar no supermercado compromete cada vez mais parte do orçamento doméstico mensal. Portanto, preparamos algumas dicas de como economizar quando estiver no supermercado:

  • Compre apenas o que está faltando, não faça estoque: Em tempos de crise, fazer estoque não é a prioridade. Ou seja, compre apenas o que você está precisando no momento, nada mais.
  • Não tenha preguiça e compare preços: Não coloque o primeiro produto que você ver na prateleira no carrinho, principalmente daqueles stands que ficam no meio do mercado. Nem sempre ali tem o melhor preço, então pesquise.
  • Reduza o consumo de alimentos mais caros: Ou experimente novas marcas, pois muitas vezes você encontra os mesmos alimentos a preços menores.
  • Não faça compras grandes em mercados de bairro: Os preços costumam ser mais altos nos mercadinhos, sendo ideal para compras de emergência. Então opte sempre pelos grandes mercados nas compras do mês.
  • Tente ir ao mercado mais vezes durante o mês: Não faça compras grandes, assim você pode aproveitar as promoções ao longo do mês. Muitos produtos entram em oferta por estarem próximos à data de validade – mas tenha cuidado ao optar por eles, principalmente alimentos perecíveis.

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