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Empréstimo consignado do Auxílio Brasil está suspenso? Entenda aqui!

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Celular com logo do Auxílio Brasil

Há 1 mês, a Caixa Econômica Federal suspendeu novos empréstimos consignado do Auxílio Brasil. O anúncio foi feito pela recém-empossada presidente da Caixa, Rita Serrano.

Em nota, o banco estatal informou que a contratação está suspensa e que a linha de crédito passará por uma revisão completa de parâmetros e critérios.

Mas no último dia 9 de fevereiro, o governo federal mudou algumas regras do empréstimo consignado do auxílio. As informações são do portal G1.

As alterações deverão reduzir significativamente o valor que os beneficiários poderão pegar como empréstimo.

Para quem não lembra, o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que permite que os brasileiros pudessem solicitar um empréstimo consignado utilizando o Auxílio Brasil como garantia.

Veja como ficou com a nova decisão do governo Lula.

Qual o valor das parcelas do consignado do Auxílio Brasil?

  • Como era: o banco podia descontar até 40% do valor do benefício a cada mês para pagar o empréstimo
  • Como fica: o limite cai para 5% do valor mensal que o beneficiário recebe de Auxílio Brasil

Vale lembrar que o valor total que poderá ser solicitado em cada empréstimo vai depender do banco.

Porém, o limite de cada prestação a ser paga no consignado era de R$160 por mês. Isso porque os 40% do empréstimo era em cima de R$400.

Então por que o empréstimo é retirado do valor de R$400? Simplesmente porque o valor de R$600 foi provisório até dezembro de 2022

Ainda não se sabe, mas caso seja sobre os R$400, a parcela máxima paga será de R$20. Se for sobre o valor total do auxílio, pode chegar a R$30 no caso de quem recebe R$600 por mês.

+ Fim do Auxílio Brasil? Veja o que muda com o novo Bolsa Família!

Consignado do Auxílio Brasil: no que ficar de olho?

Embora qualquer opção de empréstimo sempre encha os olhos dos brasileiros, principalmente os que têm dívidas a pagar, é preciso atenção.

Segundo especialistas, este consignado do Auxílio Brasil pode apresentar alguns riscos que os clientes e beneficiários precisam ficar de olho. Por exemplo, com relação às taxas de juros.

Pessoa segurando o cartão do Auxílio Brasil
Empréstimo consignado do Auxílio Brasil vai comprometer parte do benefício

O fato da lei não estabelecer um limite de juros para bancos e instituições financeiras que oferecem o empréstimo, deixa aberto para cobrarem quanto e da forma que desejarem. Dessa forma, é possível que algumas chegam a porcentagem bem expressiva.

Para se ter ideia, os juros aplicados por bancos privados podem chegar a até 98% ao ano. Se comparado com o teto de juros aplicados aos aposentados e pensionistas, dá quase o triplo.

Por isso, para saber os riscos de contratar esse empréstimo consignado, faça o cálculo antes para saber o valor total que vai pagar. 

Além disso, não deixe de olhar todas as cláusulas contratuais para conseguir analisar o CET  – sendo o Custo Efetivo Total. Ele vai te indicar todas as taxas cobradas pela instituição financeira a conceder o empréstimo.

Quais bancos oferecerão crédito?

De acordo com um levantamento do Portal G1, cinco instituições financeiras disseram já analisar a oferta da linha de crédito consignada ao Auxílio Brasil. No entanto, nenhuma confirmou as condições ou data para início da oferta.

Dentre os bancos que analisam a proposta, estão: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Safra, Banco PAN e Agibank

Já entre os que confirmaram que não vão ofertar a linha de crédito estão: Bradesco, Itaú, Nubank, Santander, BMG e Banco Inter.

Consignado do Auxílio Brasil tem juros acima da média

Dados divulgados pelo Banco Central revelam que o consignado do Auxílio Brasil tem taxas de juros bem mais altas que a média, se comparadas com outras modalidades do mercado (empréstimo pessoal).

Para se ter ideia, a máxima dos juros na linha de crédito é de 3,5% ao mês, taxa acima se consideradas várias opções de empréstimo de bancos privados e instituições financeiras.

Além disso, essas linhas ainda teriam a vantagem de não “travar” o pagamento do benefício.

Segundo um comparativo feito pelo G1, com base na taxa cobrada pela Caixa Econômica Federal, os juros são maiores que:

  • a taxa média oferecida pelos bancos aos aposentados e pensionistas do INSS. Variam de 1,30% a 2,18% ao mês.
  • a taxa média do consignado oferecido aos funcionários públicos. Variam de 1,06% a 4,35%.

Também é maior do que a taxa do consignado privado, que em agosto foi de 1,88% ao mês e teria redução de quase a metade de juros.

Vale a pena contratar esse empréstimo?

Com todas essas ressalvas e observações, será que vale a pena contratar o empréstimo consignado do Auxilio Brasil?

É importante que o beneficiário esteja por dentro de todas as regras e debates. Assim, ele vai poder avaliar todas as vantagens e desvantagens.

Essa questão das taxas de juros é uma desvantagem, mas vai depender do banco ou instituição financeira a conceder o empréstimo. Além disso, tem a questão da impossibilidade de negociar essa taxa de juros ou prazo de pagamento.

Segundo a regulamentação, o máximo a ser feito é o contratante solicitar a transferência da dívida para outra instituição.

+ Auxílio Brasil: dicas para manter o cadastro ativo – Evite ser bloqueado!

Mas, de antemão, é válido informar que o consignado do Auxilio Brasil não é a melhor alternativa para quem precisa de ajuda para desafogar. 

Isso porque, com o tempo, grande parte da sua renda ficará comprometida com as parcelas do empréstimo, além de todos os juros que irão o acompanhar até o fim do contrato.

Gostou da análise sobre o consignado do Auxílio Brasil? Então compartilhe com um amigo seu que estava pensando em solicitar para que ele confira mais detalhes e possa decidir.

Colaboração: Letícia de Jesus, Mateus Carvalho e Camila Miranda

Leia também no FinanceOne:

Só 23% dos motoristas de aplicativo pagam INSS. Veja como sair da estatística

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Homem dirigindo um carro

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou que apenas 23% dos motoristas que utilizam aplicativo de transporte pagam o INSS. Os dados consideram todos os motoristas que não têm vínculo formal de trabalho, ou seja, não possuem carteira assinada, mas prestam serviços sob demanda e de modo temporário.

Alguns exemplos são os motoristas de aplicativo, os entregadores de moto ou bicicleta, e os mototaxistas. A Agência Brasil fez uma reportagem para entender os motivos pelos quais os motoristas não contribuem com o INSS.

Entre eles, estão: problemas financeiros, falta de conhecimento sobre a Previdência e, em alguns casos, até desconfiança sobre como funciona o sistema do INSS.

INSS motorista de aplicativo: maiores taxas de contribuições estão no Sul

A pesquisa do Ipea também realizou um mapeamento para entender quais regiões mais contribuem para o INSS. E os contrastes são enormes!

As maiores taxas com motoristas contribuintes, por exemplo, estão no Sul, com 37%. O Sudeste vem em segundo lugar, apresentando 27% em que os motoristas de app contribuem com a Previdência Social.

Em terceiro lugar, temos o Centro-Oeste, com uma taxa de 22,9%. As regiões Nordeste e Norte apresentaram as menores taxas, com 16,5% e 9,6%, respectivamente.

Entre os demais trabalhadores por conta própria que não estão na gig economy, o percentual de contribuintes para a Previdência é maior: 33%.

O Ipea compara a trajetória dos dois grupos nos últimos anos e indica que, enquanto o percentual de contribuintes dessa categoria está em queda, o percentual dos demais trabalhadores por conta própria permanece estável.

entregador de delivery
Inss motorista de aplicativo: maiores taxas de contribuições para a Previdência Social estão na região Sul

+ Auxílio Uber: entenda proposta para pagar benefício a motoristas de aplicativo

Governo regulamenta a contribuição de motoristas de aplicativos ao INSS

Conforme o decreto nº 9.792, os motoristas podem contribuir com o INSS. Com isso, os motoristas passam a ter os benefícios da Previdência Social, como, por exemplo: aposentadoria, auxílio-doença e até salário-maternidade.

Você deve estar se perguntando como será recolher INSS sendo motorista de aplicativo, certo? Isso caberá ao próprio condutor, sem a participação da empresa do aplicativo.

INSS para motorista de aplicativo: como fazer?

A melhor forma para se inscrever no INSS é por meio do site do governo federal. Nela, o motorista deve fazer a inscrição na categoria Contribuinte Individual e começar a recolher a contribuição.

Os requisitos para realizar a inscrição, são:

  • Ter, no mínimo, 16 anos;
  • Informar a categoria de segurado (Contribuinte Individual) e a atividade que será exercida.

A formalização já vem sendo uma exigência comum regulamentada pelo Decreto 9.792, como falamos acima.

Outra forma de recolher INSS dos motoristas de aplicativo é por meio do Microempreendedor Individual (MEI).

Eles poderão se inscrever nessa modalidade, desde que atendam aos requisitos para isso.

Vantagens de abrir MEI para motoristas de aplicativo

Os motoristas de aplicativo que querem se tornar MEI e não sabem quais as vantagens e direitos possuem, fiquem tranquilos. Agora você irá conhecer os benefícios ao se tornar um microempreendedor.

Além da vantagem de poder contribuir com o INSS, existem outros diversos benefícios, sendo eles:

  • Salário-maternidade;
  • Auxílio-doença;
  • Auxílio-reclusão;
  • Aposentadoria por invalidez;
  • Pensão por morte para dependentes;
  • Soma da contribuição para aposentadoria por idade.

Os motoristas de aplicativo ou até mesmo os ciclistas que faturam até R$81 mil por ano têm também acesso a serviços bancários para CNPJ, facilidades para aluguel de máquina de cartão. Além de empréstimos com juros mais baixos e emissão de notas fiscais.

Gostou deste artigo sobre INSS para motorista de aplicativo? Então compartilhe com um amigo seu que atua com app. Dessa maneira, ele fica por dentro do assunto!

Inadimplente pode perder a CNH? Entenda o que diz a nova decisão do STF!

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mulher dentro do carro sorrindo e mostrando a CNH

Uma pessoa inadimplente pode perder não somente a CNH, mas também o passaporte e o direito de participar de concursos públicos. O tema não é exatamente uma novidade, mas gerou muitas dúvidas após uma recente decisão da Justiça. 

No último dia 9 de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é constitucional, ou seja, legalmente correto, determinar a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação  de endividados.

O mesmo vale para o passaporte e participação em concursos públicos e em licitações com o poder público. 

Embora já houvesse previsão legal a respeito, a decisão vem de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo PT que questionava esse tipo de medida. 

O plenário do STF acabou decidindo pela constitucionalidade, com dez votos favoráveis e somente um contrário. 

O único voto diferente foi do ministro Edson Fachin, que entendeu que esse tipo de medida coercitiva só deveria ser aplicada nos casos de devedores de alimentos. Ou seja, em caso de pessoas que devem pensão alimentícia e semelhantes, por exemplo.

“A maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Luiz Fux, para quem a aplicação concreta das medidas atípicas é válida, desde que não avance sobre direitos fundamentais e observe os princípios da proporcionalidade e razoabilidade”, informa nota do STF. 

Por que o inadimplente pode perder a CNH?

O inadimplente pode perder a CNH conforme já consta em dispositivo do Código de Processo Civil (artigo 139, inciso IV do novo CPC). Segundo o texto, é possível requerer a suspensão do documento para assegurar o cumprimento de ordem judicial.

O objetivo desse tipo de medida é incentivar a quitação de dívidas atrasadas e evitar que devedores continuem gastando deliberadamente. 

No entanto, não significa que a perda do documento é automática. Como mencionado, é necessário uma decisão judicial.

Por exemplo: um pai que está devendo pensão alimentícia, pode ser processado pela mãe e o juiz pode determinar a suspensão da CNH, do passaporte e barrar a participação dele em concursos. 

É importante destacar que não há ocorrência elevada desse tipo de decisão. Até porque, mesmo antes da decisão do STF, o entendimento já era considerado polêmico, especialmente em relação à retirada do direito de dirigir. 

“Ao votar pela improcedência do pedido, o relator (ministro Luiz Fux) ressaltou que a autorização genérica contida no artigo representa o dever do magistrado de dar efetividade às decisões e não amplia de forma excessiva a discricionariedade judicial. É inconcebível, a seu ver, que o Poder Judiciário, destinado à solução de litígios, não tenha a prerrogativa de fazer valer os seus julgados.”

STF
Mão segurando carteira de motorista
Motorista pode perder a CNH em caso de inadimplência, mas há exceções

Quais são as exceções?

Embora o inadimplente possa perder a CNH, a lei também estabelece limites para esse tipo de medida. O principal deles é que a suspensão não se aplica se isso comprometer o sustento do motorista. 

Portanto, quem usa a carteira de habilitação para trabalhar, como motoristas de aplicativo, por exemplo, não pode ter o documento apreendido. O mesmo vale para entregadores e pessoas em cargos que envolvem dirigir. 

Além disso, a medida coercitiva não pode ser aplicada se afetar direitos fundamentais do cidadão, como a saúde e a segurança. 

Um pai que depende do carro para levar o filho a um tratamento médico toda semana, por exemplo, provavelmente não será alvo desse tipo de medida. Mas esse tipo de decisão cabe ao juiz. 

Fora o fato de que a medida necessariamente precisa ser decidida pela Justiça, logicamente precisam ser atendidos os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Ou seja, a decisão do juiz deve ser coerente com a irregularidade do inadimplente.

O conteúdo ajudou a esclarecer suas dúvidas? Então compartilhe para ajudar outras pessoas inadimplentes a entenderem se podem perder a CNH!

Quanto custa um intercâmbio de 1 ano na Nova Zelândia? Veja se vale a pena!

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Pessoa entregando dois passaportes a outra

Você já pensou em estudar ou trabalhar na Nova Zelândia? Fazer um intercâmbio na Nova Zelândia pode ser uma oportunidade incrível para contribuir na sua vida profissional, mas também na pessoal. Imagina só ter contato com uma cultura totalmente diferente da sua? E, de quebra, ainda aprender outro idioma?

Além disso, o intercâmbio é um extracurricular que pode fazer toda diferença no currículo. Isso pode abrir portas para outras oportunidades internacionais.

Ou seja, pode ser uma experiência transformadora e enriquecedora em muitos aspectos. No entanto, uma dúvida muito comum é: como fazer intercâmbio na Nova Zelândia? Quanto custa? 

Se você sempre teve curiosidade em saber como é o país e o que é necessário para conseguir estudar ou trabalhar na Nova Zelândia, confira as dicas que separamos aqui neste post!

Quanto custa um intercâmbio na Nova Zelândia?

Os preços variam conforme a cidade e o tempo que você vai ficar na Nova Zelândia. Mas, a primeira coisa antes de saber sobre o valor, é você entender qual é o seu objetivo com o intercâmbio na Nova Zelândia.

Isso porque no intercâmbio de até três meses, por exemplo, os intercambistas podem fazer cursos rápidos de inglês usando o visto de turista.

Já nos intercâmbios de 6 meses a 1 ano, o país exige que os intercambistas comprem um curso para justificar a permanência no país. Esse curso pode ser de inglês, curso técnico, faculdade ou especialização. 

Além disso, o governo exige uma comprovação financeira de 1.250 dólares neozelandeses por mês em que o intercambista ficará na Nova Zelândia. A comprovação é uma forma de atestar que você tem condições de se manter no país.

Quanto custa intercâmbio de 1 ano na Nova Zelândia?

Para os cursos de duração de 1 ano, geralmente custa em torno de NZ $10.929 a NZ $15.600. Já a acomodação para esse período pode chegar a NZ $15.000.

Vale lembrar que, na maioria das vezes, quem vai fazer intercâmbio, acaba contratando de 2 a 4 semanas de acomodação. E, no restante dos meses, procuram por residências fixas.

Já com alimentação e transporte, o estudante gasta em média NZ $1.427 mensais. Além disso, não se esqueça de incluir na conta os gastos com passagem e seguro de viagem, por exemplo.  

Entre os benefícios do intercâmbio estão:

  • Aprimorar seu conhecimento
  • Conhecer uma nova cultura
  • Aprender outra língua
  • Fazer networking com pessoas do mundo todo
  • Melhorar seu currículo acadêmico e profissional
  • Ganhar independência

É necessário ter visto para fazer intercâmbio na Nova Zelândia?

Os brasileiros que viajam para a Nova Zelândia por até 12 semanas precisam apenas tirar o ETA, uma autorização eletrônica.

No entanto, para conseguir trabalhar ou estudar no país é preciso ficar por, no mínimo, 14 semanas. Ou seja, será necessário ter um visto de estudante.

O visto da Nova Zelândia para estudante é feito online, isto é, não é necessário enviar o seu passaporte para a embaixada, apenas mandar uma cópia digitalizada do mesmo junto de outros documentos.

Todos os processos são analisados pelo escritório do país em Washington, nos Estados Unidos. Por isso, é necessário que todos os documentos estejam em inglês.

Qual é o salário mínimo na Nova Zelândia?

O salário mínimo na Nova Zelândia por hora é de NZ$17. Trabalhando 4 horas, durante 5 dias da semana, no final do mês você vai receber em torno de NZ$6.800.

Além dos gastos com moradia, contas e seguro viagem, obviamente essa experiência terá outras despesas. Por isso, o custo total pode variar bastante dependendo de vários fatores, como a duração da sua estadia, a localização, o tipo de acomodação e outras despesas pessoais.

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Taxa DI: entenda como funciona e como é calculada!

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imagem de uma pessoa apontando para uma tela com gráficos de investimentos

A taxa DI é uma referência importante para o mercado financeiro brasileiro, tendo impacto direto em diversas operações financeiras e na economia como um todo. Acompanhando de perto a Selic, esse índice tem grande relevância para investidores. 

Além de ser uma referência de rentabilidade para algumas aplicações, ela é uma das formas de identificar como andam as movimentações do mercado. Isso é fundamental para quem tem uma carteira de investimentos. 

A sigla DI vem de Depósito Interbancário e entender como ele funciona é o primeiro passo para compreender o que é a taxa. 

O que é Depósito Interbancário?

Depósito interbancário é uma operação financeira realizada entre duas instituições financeiras diferentes. Ou seja, uma instituição deposita dinheiro na conta da outra. 

Esse tipo de operação é comum entre bancos para obter recursos em momentos de escassez de liquidez e manter a reserva compulsória estabelecida pelo Banco Central. 

Acontece que a autoridade monetária tem uma regra que define que o banco não pode fechar o dia com o caixa negativo, esse é um mecanismo para evitar crises no mercado financeiro. 

Logo, se em determinado dia o banco registra mais saídas (saques e transferências) do que entradas de dinheiro (depósitos e investimentos), ele pode pegar uma quantia emprestada com outro banco para obedecer a regra do BC. 

Esses empréstimos costumam ser de curtíssimo prazo, de um dia na maioria dos casos. 

Na operação, o banco que está tomando o empréstimo emite o CDI, Certificado de Depósito Interbancário, para o banco que empresta. Logicamente, o tomador paga uma taxa de juros por isso.

O que é a taxa DI?

A taxa DI nada mais é que a média de juros praticados nas operações interbancárias.  O valor corresponde, literalmente, à média ponderada dos juros cobrados nos CDIs dos depósitos interbancários que aconteceram em um determinado dia. 

Portanto, esse percentual é calculado diariamente com base nas operações de empréstimos realizadas entre os bancos. Quem calcula e divulga é a própria B3, a bolsa de valores brasileira. 

Geralmente, o percentual é muito próximo da Selic, sendo apenas ligeiramente inferior. 

Como é calculada?

Quem calcula a taxa DI é a Central de Custódia de Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip), instituição que antes era separada, mas desde 2017 uniu-se à antiga BM&FBovespa dando origem à B3. 

Para calcular o índice, a entidade não considera absolutamente todas as transações interbancárias realizadas em um dia. Na verdade, ela utiliza alguns critérios para definir quais operações serão consideradas no cálculo:

  • o depósito interbancário precisa ser prefixado com prazo de um dia útil;
  • a negociação precisa ser entre instituições de conglomerados diferentes;

Considerados esses requisitos, ainda há duas regras: as negociações elegíveis precisam ser, no mínimo, 100 e ainda devem somar pelo menos R$30 bilhões em volume negociado.

Se esses números não forem alcançados, a taxa DI do dia não é calculada e será considerada igual à Selic Over ou a Selic Over do dia anterior. 

Folha sobre uma mesa com gráficos representando a Selic e a taxa DI
Taxa DI anda lado a lado com a Selic

Como a taxa DI afeta os investimentos?

A taxa DI é muito utilizada no mercado financeiro para o cálculo de diversas operações, mas é principalmente uma referência para investimentos de renda fixa. 

Muitos títulos privados de renda fixa remuneram um percentual da taxa DI quando são pós-fixados. Sabe as contas digitais de bancos que pagam 100% do CDI? Exatamente. 

Há também diversos fundos de investimento que têm como objetivo acompanhar a variação dessa taxa. 

Além disso, a taxa é muito utilizada para o chamado benchmark da renda variável. Ou seja, como um indicador para comparar a rentabilidade entre investimentos de renda variável. 

O conteúdo ajudou? Então compartilhe e deixe a sua dúvidas sobre a taxa DI nos comentários!

Conheça 10 destinos mais baratos para viajar no Carnaval

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Pessoas em bloco de carnaval em Salvador

“Ô abre alas que eu quero passar…” – e também viajar! Depois de dois anos sem folia devido à pandemia de Covid-19, finalmente já podemos comemorar: ele voltou! E se você ama viajar no Carnaval, com certeza vai adorar ver quais são os destinos mais baratos para cair na folia e aproveitar o feriadão.

O que não faltam são opções para curtir o Carnaval, seja para quem quer aproveitar os blocos, seja para descansar em um lugar mais calmo.

Para te ajudar a escolher o melhor destino, o site de viagens Kayak realizou um levantamento com os lugares mais baratos para curtir a folia.

O levantamento realizado pelo site Kayak tem 10 cidades consideradas baratas para viajar no Carnaval. São Paulo é o destino que lidera e concentra a maior oferta de passagens e hotéis.

Vale lembrar que o Carnaval de rua da cidade tem crescido nos últimos cinco anos, assim como Belo Horizonte, que é o terceiro colocado no ranking.

O Rio de Janeiro é a única cidade que tem o Carnaval mais tradicional a aparece no ranking. Mas ainda assim, em último lugar, já que a alta procura pela cidade faz com que os preços das passagens e da hospedagem subam muito.

Veja os 10 destinos para viajar no Carnaval

1º lugar: São Paulo

O preço médio de passagens aéreas para a cidade está em R$390 pela LATAM, já para diária de hotel de três estrelas é de R$102.

Ao planejar seu voo para São Paulo, considere também as passagens com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que fica a cerca de 90 km da capital paulista. A Azul oferece transporte gratuito até a capital, para seus clientes.

2º lugar: Brasília

Para quem for viajar para o Distrito Federal o preço médio das passagens aéreas é de R$571, enquanto o valor da diária do hotel é de R$150. Aqueles que quiserem fechar um pacote de hospedagem mais passagem deverão desembolsar em torno de R$2 mil no período de Carnaval.

3º lugar: Belo Horizonte

O preço das passagens aéreas para a cidade mineira a partir de R$324, já o valor médio da diária de um hotel é R$200. Enquanto do pacote com hospedagem e passagem sai por R$1.474.

Para quem viaja sozinho, a opção de transporte com um bom custo-benefício do Aeroporto de Confins para o Terminal Rodoviário de Belo Horizonte (BHZ), no centro, é o ônibus executivo. O custo varia entre R$ 14 e R$ 35 para o percurso que dura cerca de 1 hora.

4º lugar: Porto Alegre

As passagens aéreas têm preço médio de R$1000 e, a diária do hotel está entre R$250. Já o pacote de passagem com hotel sai por uns R$3 mil.

5º lugar: Curitiba

Para quem quiser ir para o Sul, uma alternativa é Curitiba, onde o preço das passagens é de R$803. Já o valor da diária do hotel é de R$200, enquanto o pacote, com o hotel incluso e a passagem, o médio é de R$3 mil. 

máscara de carnaval com confetes ao redor
Ainda é possível encontrar destinos baratos para viajar no Carnaval

6º lugar: Vitória

O valor médio das passagens é de R$400, enquanto o preço da diária de um hotel é de R$150. Agora, o valor do combo sai por R$1.757.

7º lugar: Manaus

A passagem para o Norte do país, em Manaus sai por R$993. O valor médio da diária de um hotel R$177, enquanto o pacote com hospedagem mais a passagem sai por R$1.878.

8º lugar: São Luís

Para viajar para a cidade, o turista deverá pagar de passagem aérea o valor de R$1.048. Já a média do hotel para o Carnaval é de R$167 e, o pacote completo, com hospedagem e passagem, é de R$1.883.

9º lugar: Belém

A passagem para cidade tem valor médio de R$956 e a diária do hotel tem preço de R$227. O valor da passagem com hospedagem tem média de R$2.091.

10º lugar: Rio de Janeiro

A passagem para a cidade carioca está custando, em média, de R$1 mil, enquanto a diária média é de R$350. O pacote com hospedagem e passagem aérea fica em torno de R$3.500.

É importante frisar que os preços médios dos hotéis são uma média das 10 opções mais baratas de hotéis três estrelas com café-da-manhã, estacionamento e wi-fi inclusos. Os valores das passagens são de ida e volta, na classe econômica.

Vale lembrar também que a cotação das passagens e dos hotéis (tendo o Rio de Janeiro como origem) foi realizada no dia 17/02/23 e, além disso, dependendo da sua região, os valores podem aumentar ou diminuir.

Gostou deste artigo? Continue nos acompanhando e veja agora mesmo outros textos sobre Carnaval 2023:

Saiba como reorganizar as finanças após o Carnaval

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Desfile de carnaval

Gastou mais do que deveria no Carnaval? Chegou a hora de fazer aquela famosa faxina financeira para colocar as finanças em ordem.

O primeiro passo é realizar um diagnóstico do estrago nas suas contas. Para começar, registre todos os seus ganhos, os gastos e possíveis despesas adicionais.

Para isso, o ideal é criar uma planilha financeira. Ela vai ajudá-lo a visualizar esses valores. Caso não tenha familiaridade com o programa Excel, já existem diversos aplicativos de controle e organização financeira.

Feito isso, se a diferença entre o que entra e o que sai for negativa, é sinal de que as suas finanças não estão nada bem.

Depois de fazer um diagnóstico, o próximo passo de como organizar as finanças pessoais é criar um orçamento.

Para tanto, é necessário analisar os gastos fixos, como prestação da casa ou do carro e mensalidade escolar.

Além deles, os gastos variáveis, como conta de energia e de água, que mudam conforme o consumo.

reorganizar as finanças

Mudança de hábitos para reorganizar as finanças

Para fechar o mês com as contas no azul e reorganizar as finanças, tenha em mente que você e sua família precisarão fazer alguns ajustes nos gastos. Provavelmente, mudar alguns hábitos.

Por exemplo, corte alguns programas de lazer como saídas para restaurantes e cinema.

Em alguns casos, vale substituir programas pagos por atividades gratuitas. Pode ser uma forma de compensar eventuais sacrifícios temporários.

Isso não significa que você e seus familiares não poderão mais fazer o que desejam. Na verdade, você vai apenas avaliar se realmente o gasto é por necessidade ou não.

Evite ao máximo recorrer ao cheque especial e ao cartão de crédito. Faça tudo de maneira responsável. Cuidado para não assumir mais parcelas do que seu orçamento permite.

Caso o empréstimo for inevitável, faça uma pesquisa antes para saber quais são as condições e os juros cobrados, além das taxas e do Custo Efetivo Total (CET) da operação.

Cuidado com o crédito fácil e caro

Linhas de crédito como a do cheque especial e a dos cartões representam graves ameaças para quem deseja reorganizar as finanças.

As taxas de juros são maiores e você será seduzido pela facilidade em contrair a dívida. No entanto, lembre-se que dinheiro fácil custa muito mais caro.

Afinal, de acordo com o Banco Central, os juros do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas subiram de 285,4% ao ano, em dezembro de 2018, para 286,9% ao ano, em janeiro deste ano.

Já a taxa média do cheque especial, de acordo com a instituição, avançou de 312,6% ao ano, em dezembro, para 315,6% ao ano, em janeiro de 2019.

Para fugir dessa situação, use as vantagens da portabilidade.

Com ela, o devedor tem sua dívida “comprada” por outra instituição financeira, que lhe oferece condições de pagamento mais favoráveis. A pessoa troca a dívida cara por uma mais barata.

Outra opção é o crédito pessoal. Entretanto, é interessante verificar o máximo de opções possíveis para garantir que você optou pela mais barata.

Caso a taxa de juros seja menor, o dinheiro pode ser utilizado para quitar a dívida mais rapidamente.

Assim, você “substitui” a modalidade de empréstimo mais cara por uma mais barata e com melhores prazos de pagamento.

Saiu muito com os amigos e agora todos precisam reorganizar o que gastou?

Compartilhe com eles este conteúdo para que possam estar com o planejamento financeiro em dia.

*Colaboração: Mateus Carvalho

Vai viajar no Carnaval? Confira quais são os direitos dos passageiros

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máscara de carnaval com confetes ao redor

Quem vai viajar no Carnaval, seja de ônibus ou avião, precisa estar atento aos direitos e deveres que cada passageiro possui. Com tanta movimentação nos aeroportos e nas rodoviárias, a atenção deve estar redobrada, principalmente se você vai viajar com crianças e adolescentes.

E para evitar dores de cabeça na hora de viajar no carnaval é importante realizar uma lista com todas as pendências a serem resolvidas antes da viagem. Como por exemplo fazer as malas e os documentos necessários para cada situação.

viagem-de-Carnaval
Ao viajar no Carnaval é necessário verificar se todos os seus direitos estão sendo cumpridos

Além disso, vale lembrar que atrasos de ônibus e/ou avião costumam ser comuns devido a alta demanda de passageiros. Mas quais são os cuidados que você deve ter? Quais as recomendações? Que documentos levar? Que direitos os passageiros têm antes de viajar?

Essas dúvidas são cada vez mais comuns, principalmente porque na maioria das vezes os consumidores não conhecem os seus direitos para cada situação.

Mas saiba que até um determinado ponto a justiça pode resolver conflitos que costumam acontecer nos aeroportos do Santos Dumont e no Galeão, no Rio de Janeiro, por exemplo.

Saiba os documentos necessários para viajar com menores de idade

Quem viaja com crianças e/ou adolescentes precisa estar atento a todos os documentos necessários. É importante lembrar que em setembro do ano passado, o Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução 295/2019, alterou alguns pontos e requisitos sobre viagens de menores de idade.

Entre as principais mudanças está a possibilidade dos pais e responsáveis legais poderem autorizar as viagens de filhos menores de 16 anos desacompanhados ou acompanhados de terceiros maiores de idade sem grau de parentesco.

Mas para conseguir a autorização é necessária uma escritura pública ou documento particular com firma reconhecida. Ou até passaporte válido que conste a autorização para viagem ao exterior. 

Veja os documentos para viagem nacional e internacional

Viagens nacionais

-> Criança ou adolescente de até 16 anos acompanhado dos responsáveis, tios, avós ou irmão de maior: para esse caso não é necessária a autorização judicial. Leve os documentos de identidade originais e a certidão de nascimento da criança ou adolescente menor de idade.

-> Adolescente até 16 anos incompletos desacompanhado ou acompanhado com alguém que não tenha parentesco: também não é necessária autorização judicial. Deve ser apresentado documento de identificação original com foto, autorização expressa do pai, mãe ou responsável legal. Este por meio de escritura pública ou documento particular com firma reconhecida.

-> Adolescente de 16 anos até 18 anos incompletos: não é necessária autorização judicial e nem a dos pais. O adolescente deve levar somente o documento de identificação com foto. 

-> Criança ou adolescente de até 16 anos (des)acompanhado com destino à comarca contígua na mesma unidade federativa: não são necessárias autorizações dos pais ou judicial.

+ Carnaval: confira dicas para curtir gastando pouco

Viagem internacional

-> Criança ou adolescente acompanhado dos pais: não é necessária autorização judicial.

-> Criança ou adolescente acompanhado de somente um dos pais: não é necessária autorização judicial, desde que: haja autorização com firma reconhecida, na forma determinada pela Polícia Federal. Ou que conste no passaporte autorização expressa para a criança ou adolescente viajar com um dos pais indistintamente.

-> Criança ou adolescente desacompanhado ou acompanhado de terceiros maior e capaz, familiar ou não: não é necessária autorização judicial, desde que: haja autorização com firma reconhecida, na forma determinada pela Polícia Federal. Ou que conste no passaporte autorização expressa para a criança ou adolescente viajar desacompanhado.

A autorização judicial só é necessária nas hipóteses não contempladas nos itens acima. Caso seja preciso desse tipo de autorização, os pais devem levar os seguintes documentos: 

  • Documento de identidade com foto e CPF (cópias e originais);
  • Comprovante de residência (cópia e original);
  • Certidão de nascimento (cópia e original);
  • Duas fotos 3×4 recentes do adolescente.

Direitos dos passageiros que vão viajar no Carnaval de avião

Se você vai viajar no Carnaval de avião, saiba que em casos de atrasos ou cancelamento de embarque, tem direitos garantidos de acordo com o tempo de espera. E as empresas têm obrigações a cumprir, de acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

-> A partir de uma hora: comunicação por internet, telefone ou outro tipo de contato.

-> De duas horas: a empresa deve oferecer alimentação, podendo ser um lanche, uma refeição ou um voucher.

-> De quatro horas: o passageiro tem direito a hospedagem, mas somente em caso de pernoite no aeroporto, e transporte de ida e volta. Caso esteja no local de seu domicílio, a empresa poderá oferecer somente o transporte para sua residência e desta para o aeroporto.

É importante deixar claro que o suporte não pode ser suspenso se o mau tempo provocar o fechamento do aeroporto. Além disso, nos casos superiores a quatro horas, cancelamentos ou interrupção de voos, a empresa aérea deve oferecer ao passageiro as seguintes opções. 

A primeira é a reacomodação em voo próprio ou de outra companhia, a segunda é o reembolso integral ou até mesmo a execução do serviço por meio de transporte. A escolha deve ser feita pelo passageiro.

Direitos dos passageiros que vão viajar no Carnaval de ônibus

Assim como em viagens de avião, os consumidores que optaram realizar a viagem de ônibus também têm os seus direitos em casos de atrasos e cancelamentos. Confira abaixo:

-> As passagens intermunicipal, interestadual e internacional valem por um ano, a partir da data de emissão.

Sendo assim, o consumidor pode remarcar a passagem sem prejuízo, dentro deste prazo, sem pagar qualquer adicional, mesmo que o trecho passe por um aumento de tarifa.

O passageiro também pode optar pela devolução do valor pago pelo bilhete, que deve ser pago em 30 dias.

-> Caso a partida do ônibus atrase por mais de uma hora, seja na rodoviária ou nas paradas, a empresa é obrigada a embarcar os passageiros em outra transportadora que ofereça serviço equivalente. Ou deverá restituir o valor da passagem.

-> Nos casos de atrasos de mais de três horas, a alimentação e a hospedagem dos passageiros devem ser responsabilidade da empresa de ônibus.

-> Se houver o descumprimento do contrato, o consumidor deve guardar todos os comprovantes de gastos com alimentação, transporte, pernoite em hotéis e compra de outra passagem. 

-> Registre uma reclamação no balcão da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), na rodoviária.

Gostou do conteúdo? Compartilhe com o seu amigo que vai viajar no carnaval e precisa ficar atenado com as informações!

PIS/Pasep não habilitado? Prazo para recursos começou! Veja o que fazer

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pessoa segurando notas de real

Se você trabalhou como funcionário de empresa privada ou servidor público, tem direito ao abono salarial este ano. Os pagamentos começaram no dia 15 de fevereiro. Mas alguns profissionais perceberam que o dinheiro ainda não caiu na conta e, ao realizar consulta, se depararam com a mensagem: PIS/Pasep não habilitado.

Isso significa que, por algum motivo, o Ministério do Trabalho e Previdência identificou que o trabalhador não tinha direito ao abono. Porém, é importante ficar atento, porque erros podem ocorrer e é possível entrar com recurso questionando. 

A primeira coisa a se fazer é checar se você realmente se encaixa nos requisitos para receber o PIS/Pasep este ano, que é referente ao ano-base de 2021. São eles:

  • estar inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos; 
  • ter trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração (neste caso, 2021);
  • ter recebido, no ano-base, remuneração mensal média de até dois salários mínimos;
  • possuir os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais)

Na dúvida, o trabalhador pode consultar se tem direito ao abono pelo site do governo federal, pelo app Carteira de Trabalho Digital (disponível para Android e iOS) ou ligando para a central Alô Trabalhador, telefone 158.

Como entrar com recurso contra o PIS/Pasep não habilitado?

Se seu PIS/Pasep não foi habilitado e você sabe que tem direito ao benefício, pode entrar com recurso sem sair de casa. Basta questionar o não pagamento às Superintendências Regionais do Trabalho do ministério.

E como fazer isso? Enviando um e-mail para o endereço eletrônico [email protected]. Mas no lugar das letras “uf” no endereço, coloque a sigla do estado onde você mora. 

Exemplo: se você é um trabalhador cuja residência fica no Ceará, deve enviar a mensagem para: [email protected]

O prazo de análise do recurso é de 45 dias. Vale destacar que esses pedidos de recursos valem apenas para o PIS/Pasep deste ano.

Também é possível entrar em contato diretamente com a Caixa – se você for funcionário de empresa privada – para verificar sobre o não recebimento do benefício. 

Notas de dinheiros de diferentes valores para o Pis
Quem teve o PIS/Pasep não habilitado pode entrar com recurso

PIS/ Pasep não caiu na conta: o que fazer?

Se você identificar problemas para receber o Pis/Pasep e que realmente não foi habilitado, deve seguir o procedimento acima. Porém, muitos trabalhadores pensam que o valor não caiu na conta, quando, na verdade, caiu. 

Por isso, o Governo Federal pede que as pessoas tenham atenção e verifiquem em todos os canais possíveis se o abono realmente não foi pago. 

No caso dos trabalhadores da iniciativa privada, com direito ao PIS, o banco responsável pelo pagamento é a Caixa Econômica.

Normalmente, o dinheiro é creditado na conta-corrente, poupança ou poupança social digital do trabalhador. Mas quando isso não é possível, o valor pode ser disponibilizado na plataforma social da instituição financeira.

Neste caso, é possível acessar o abono com o Cartão Cidadão diretamente no banco. A data para o saque é informada na Carteira Digital de Trabalho.

Já no caso do Pasep, que é o abono dos servidores públicos, quem paga é o Banco do Brasil. Se você indicou seus dados bancários, o pagamento é depositado na conta-corrente, via transferência TED.

Mas se não está lá, provavelmente está disponível para saque em qualquer agência física do Banco do Brasil. 

Lembrando que o valor do abono corresponde ao número de meses trabalhados no ano-base, multiplicado por 1/12 do valor do salário mínimo vigente na data do pagamento.

Porém, para o mês ser considerado no cálculo, o trabalhador precisa ter comparecido ao trabalho por, pelo menos, metade dele (15 dias). Quem trabalhou o ano todo recebe o salário-mínimo.

O conteúdo sobre o calendário PIS/Pasep foi útil? Então compartilhe com outros amigos e deixe um comentário!

Como fazer intercâmbio voluntário na Inglaterra? Vale a pena?

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mulher parada em frente a um terminal de viagem
Estudante deve avaliar outros gastos para além da faculdade na hora de planejar um intercâmbio. (Fonte: Divulgação)

Fazer intercâmbio voluntário na Inglaterra pode ser uma oportunidade incrível para contribuir para uma causa importante e, ao mesmo tempo, vivenciar uma nova cultura e aprimorar suas habilidades em inglês. 

Além disso, esse tipo de trabalho, especialmente em instituições renomadas, é um extracurricular de grande peso no currículo. Isso pode abrir portas para outras oportunidades internacionais, como bolsas de estudo, e também nacionais. 

No voluntariado, o intercambista tem a oportunidade de fazer a diferença em uma organização que trabalha por uma causa em que acredita e ainda desenvolver novas habilidades, ganhar experiência na área de interesse. 

Ao mesmo tempo, a experiência permite conhecer novas pessoas e estabelecer conexões valiosas, além de experimentar a vida em um país estrangeiro. 

Ou seja, pode ser uma experiência transformadora e enriquecedora em muitos aspectos. No entanto, como se consegue uma oportunidade dessas? Quanto custa? 

Saber essas respostas é fundamental para entender se a experiência vale a pena para você. Neste artigo, te ajudaremos com a pesquisa inicial do seu intercâmbio, dando uma visão geral e informações que você precisa saber.

Como fazer intercâmbio voluntário na Inglaterra?

Existem algumas formas de fazer voluntariado na Inglaterra. É possível se cadastrar em plataformas de trabalho voluntário (neste caso, geralmente se conta com menos suporte e garantias) ou buscar oportunidades em organizações maiores.

Diversas organizações oferecem programas de intercâmbio voluntário na Inglaterra, incluindo organizações sem fins lucrativos, abrigos de animais e projetos comunitários. Além disso, é possível fazer programas da própria ONU, por exemplo. 

Definida a organização ou plataforma e escolhido o tipo de trabalho, é necessário obter o visto. Embora brasileiros não precisem de visto para “turistar” no país, em intercâmbios mais longos ou específicos isso é necessário. 

No caso do  voluntariado, o mais comum é o TIER 5, sobre o qual falaremos mais ainda neste artigo. 

Depois de obter o visto, o intercambista precisa começar a procurar acomodações. Algumas organizações de voluntariado oferecem acomodação gratuita ou a preços acessíveis, mas isso varia de acordo com a oportunidade.

Por fim, entram preocupações com o custo de vida local, já que um intercâmbio voluntário não possui salário. Em alguns casos, é possível obter ajuda de custo, mas ainda assim o intercambista precisa se preocupar com um dinheiro a mais. 

Também neste artigo, falaremos mais profundamente sobre os custos desse tipo de intercâmbio. Mas, por enquanto, tenha em mente que você precisa cuidar destes seis aspectos do seu intercâmbio:

  1. Encontre uma organização, como a ONU ou organizações seguras recomendadas pelo governo britânico;
  2. Cheque quais serão suas responsabilidades e direitos como voluntário;
  3. Aplique para o visto de trabalho voluntário;
  4. Procure acomodação, caso seu patrocinador não ofereça uma;
  5. Pesquise sobre o custo de vida na região escolhida;
  6. Faça um planejamento financeiro para o período de intercâmbio e para os gastos anteriores à viagem (falamos mais sobre isso no final do artigo).

O que é o visto Tier 5?

O Tier 5 é a opção de visto mais buscada por pessoas que desejam fazer intercâmbio voluntário na Inglaterra. Também é conhecido como o visto de mobilidade juvenil ou de trabalho temporário, que é um dos formatos possíveis. 

Para ser elegível, é necessário ter pelo menos 18 anos de idade, ter uma quantia mínima de dinheiro em sua conta bancária e possuir uma oferta de trabalho ou voluntariado de uma organização licenciada pelo governo do Reino Unido. 

Em relação à comprovação de renda, pede-se que o intercambista tenha “dinheiro suficiente para se sustentar no Reino Unido”. 

Geralmente, de acordo com o próprio Governo Britânico, isso significa pelo menos £1.270 disponíveis (R$7.943, considerando a cotação do dia do fechamento deste artigo, cheque a cotação atual em nosso conversor de moedas) em 2023.

O visto Tier 5 permite que você fique no Reino Unido por até um ano, o que é uma vantagem para quem deseja passar mais tempo no país. Portanto, não permite residência permanente a menos que seja solicitado posteriormente. 

A taxa para aplicar para este visto, chamada application fee, em 2023 é de £259 (cerca de R$1.620).

quatro pessoas abraçadas realizando trabalho voluntário
Intercâmbio voluntário na Inglaterra atrai milhares de jovens pelo mundo

Quanto custa fazer intercâmbio voluntário na Inglaterra?

Além do visto, obviamente essa experiência terá outros gatos. O custo total pode variar bastante dependendo de vários fatores, como a duração da sua estadia, a localização, o tipo de acomodação e outras despesas pessoais.

Por exemplo, algumas organizações de voluntariado oferecem acomodação gratuita ou a preços acessíveis, mas isso não é uma regra geral. Além disso, é necessário considerar outras despesas, como passagens aéreas, visto, seguro de saúde, alimentação, transporte e atividades extras.

Para lhe dar uma ideia superficial, listamos os principais custos envolvidos em um intercâmbio voluntário na Inglaterra, considerando valores de 2023 e cotações aproximadas:

  • Aplicação do visto TIER 5 – £259 (R$1.620)
  • Passagem aérea – cerca de R$6 mil ou mais
  • Seguro de saúde – em torno de £624 (R$3.903)*
  • Acomodação – £800 ou mais (R$5.004)
  • Custo de vida – pode variar entre £800 e £1.500 libras por mês (R$5.004 a R$9.382)

*Os custos do seguro saúde podem variar, dependendo de diversos fatores, que vão de idade até período de permanência. Mas é possível simular o valor no site do próprio governo britânico

Ao realizar seu planejamento financeiro, é importante pesquisar valores detalhadamente, como transporte, alimentação. Tudo pode variar de acordo com a região e outros fatores, além da cotação da Libra. 

Vai precisar de um cartão internacional para dar conta de tudo? Conheça o cartão Cotação:

O conteúdo ajudou? Esperamos que seja o pontapé inicial para uma experiência incrível! Compartilhe o artigo e boa sorte!