Estudantes de todo o Brasil finalizaram no dia 20 de novembro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2022). Neste ano, o exame teve cerca de 3,40 milhões de inscritos.

Os estudantes que realizaram as provas podem utilizar a nota obtida no exame para concorrer a vagas em universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e em faculdades privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

O Enem também serve para pleitear financiamento estudantil em programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Mas o Enem serve também como porta de entrada para universidades no exterior.

A expectativa é que os resultados sejam publicados em janeiro de 2023.

Quando o Inep vai liberar o gabarito do Enem 2022?

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai liberar o gabarito oficial do Enem 2022 no dia 23 de novembro.

Contudo, aqueles estudantes que optaram por ficar até o final da prova e sair com o caderno de aplicação já podem conseguem corrigir a prova através do gabarito extraoficial.

Mas se você optou por sair da prova antes de pegar o caderno de aplicação e não anotou as respostas em algum lugar, você só ficará sabendo do resultado no momento de abertura do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).

Contudo, saiba que através da correção não é possível estipular qual a sua pontuação para ingressar em alguma instituição. Isso porque, cada questão possui uma pontuação diferente para o Inep. E é o somatório dessas questões diferentes que define a pontuação para o SiSU, ProUni e Fies.

O que são os gabaritos extraoficiais?

Os gabaritos extraoficiais são os gabaritos do Enem corrigidos por professores, normalmente de cursos preparatórios. Alguns deles acontecem minutos após a finalização da prova. Assim, os candidatos podem sair da prova com o caderno e realizarem a correção em casa.

Alguns dos cursos preparatórios que fizeram esse gabarito extraoficial são: Descomplica, Estratégia Vestibulares, Anglo e SAS Educação são apenas algumas das instituições que fizeram esse gabarito extraoficial do Enem 2022.

Gostou deste conteúdo? Então compartilhe com familiares e amigos ou deixe um comentário! Descubra mais seguindo o FinanceOne no Facebook, Instagram, TikTok e Linkedin!

Colaboração: Letícia de Jesus

É uma prática comum em muitas empresas estabelecer um contrato de experiência para os recém-contratados, a fim de avaliar o desempenho do profissional durante os primeiros meses de trabalho.

Do ponto de vista do profissional, é uma forma de avaliar o ambiente da empresa e as condições de trabalho para só então decidir se deseja ou não seguir naquela companhia.

Esse tipo de contrato sempre antecede uma contratação por prazo indeterminado, mesmo que no fim do período o trabalhador não seja contratado.

+ Entenda CLT e cálculos trabalhistas

Qual o prazo de duração de um contrato por experiência?

A modalidade está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e tem caráter temporário, com prazo máximo determinado de até 90 dias. Um prazo mínimo também pode ser estabelecido, conforme ambas as partes interessadas (funcionário e empregador).

Vale destacar, ainda, que o contrato de experiência não é a mesma coisa que um contrato de trabalho temporário. O contrato temporário, por exemplo, pode ter vigência de até 180 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 90 dias.

Isso não é possível no contrato de experiência, cujo período não pode exceder, em nenhuma circunstância, os 90 dias estabelecidos. Passado esse período, o contrato passa a ser considerado de prazo indeterminado.

Isso não significa que um contrato de experiência não pode ter prorrogação. Por exemplo, se inicialmente o acordo era um contrato de 30 dias, pode ser feita uma prorrogação de até 60 dias, completando os 90 dias determinados por lei.

O contrato de experiência tem registro na carteira de trabalho?

O contrato de experiência também precisa de registro na carteira de trabalho assim como o contrato por tempo indeterminado. Mas, a empresa deve indicar na parte de anotações gerais da carteira que aquele contrato é referente ao período de experiência do trabalhador.

A anotação deve ser feita em um prazo de até 48 horas, caso contrário, será formalizada a contratação por prazo indeterminado e a empresa ainda pode ficar sujeita ao recebimento de multas.

+ 12 situações em que o trabalhador pode faltar sem ter desconto no salário

Quais são os direitos do trabalhador com contrato de experiência?

O funcionário com um contrato de experiência tem direito a todos os benefícios previstos na CLT, além dos adicionais previstos em lei ou convenção coletiva. Entre eles: salário-família, adicional noturno, comissões, gratificações, horas extras, periculosidade, insalubridade, e outros.

Se uma colaboradora engravidar durante o período do contrato de experiência, ela não pode ser demitida sem justa causa durante a gravidez, nem no período de licença-maternidade.

No caso da licença saúde, a empresa ficará responsável pelos primeiros 15 dias de afastamento do funcionário que estiver doente.

A suspensão do contrato de trabalho só ocorre a partir do 16º dia de afastamento. Quando houver alta médica, o colaborador pode retornar ao trabalho para cumprir o restante do contrato.

+ Quanto custa demitir um funcionário? Veja como calcular

Como funciona a rescisão do contrato neste caso?

Ao término do contrato de experiência, o funcionário pode continuar ou não trabalhando na empresa. Se o funcionário continuar prestando serviços para a companhia, o contrato de trabalho passa automaticamente para a categoria de prazo indeterminado.

Caso contrário, se houver o desligamento do profissional, este tem direito ao recebimento do seu saldo salarial, 13º salário, férias acrescidas de ⅓ e recolhimento do FGTS. Nesse caso não há aviso prévio ou indenização dos 40% do FGTS.

Mas atenção: se a rescisão do contrato ocorrer antes do prazo final, haverá um aviso prévio de 30 dias ou indenização (a depender do caso), como no contrato por prazo indeterminado. O valor da indenização é igual a metade do que o empregador receberia se cumprisse o contrato até o final.

Por exemplo, se a empresa desligar o trabalhador depois de 80 dias de trabalho, ele tem direito a receber o salário proporcional aos dias trabalhados mais metade do valor referente aos 10 dias que faltam para o término do contrato.

Agora, se foi o trabalhador que pediu o desligamento, é ele quem deve indenizar a empresa com metade do valor referente aos 10 dias em que deveria trabalhar e não vai.

Este conteúdo te ajudou? Compartilhe com os amigos e deixe sua opinião nos comentários!

Leia também no FinanceOne:

• Top 3 cidades amigas do 5G. Confira o ranking!
• SP: 5 bares e restaurantes para assistir aos jogos da Copa do Mundo
• O 13º salário tem descontos do INSS, FGTS e Imposto de Renda? Entenda!

O programa de jovem aprendiz, criado no início dos anos 2000, oferece diversos benefícios aos trabalhadores em início de carreira. Mas será que o jovem aprendiz tem direito ao 13º salário?

A resposta é: sim! O trabalho do Jovem Aprendiz é registrado na carteira de trabalho, de modo que este profissional tem os direitos  previstos na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) garantidos, incluindo o 13º salário.

Além disso, o aprendiz tem direito a receber  jornada de trabalho reduzida, vale-transporte, férias, e recolhimento do FGTS. Outros benefícios, como vale alimentação, planos de saúde e outros benefícios podem ser oferecidos pela empresa, mas não são obrigatórios.

A situação é diferente dos estagiários, por exemplo. De acordo com a legislação, quem tem contrato de estágio não tem vínculo empregatício com a empresa e, portanto, não têm direito à gratificação de final de ano.

+ Veja quais são os direitos trabalhistas de um jovem aprendiz

Quem tem direito ao 13º salário? 

Por lei, todas as pessoas que trabalham sob o regime da CLT e que estiveram empregadas por mais de 15 dias no ano têm direito ao 13º salário. Além disso, aposentados e pensionistas também podem receber o benefício.

O 13º salário pode ser pago, ainda, aos funcionários afastados há mais de 15 dias por doença. Nesse caso, a responsabilidade pelo pagamento deste período fica a cargo do INSS.

+ Como aproveitar o 13º salário: veja como investir nas melhores opções!

O trabalhador que recebeu uma suspensão, independentemente do motivo, não tem direito a receber o valor referente aos meses sem trabalhar. E quem foi demitido sem justa causa tem direito a receber, mas o pagamento é feito na hora da rescisão.  

Já o trabalhador despedido com justa causa perde o direito ao benefício.

Como funciona o pagamento do 13º salário para o jovem aprendiz?

As regras para o pagamento do 13º salário para o jovem aprendiz são as mesmas estabelecidas para os demais trabalhadores. 

O valor do benefício é igual a divisão da remuneração por 12 e o resultado multiplicado pelo número de meses trabalhados. Por exemplo, suponha que um jovem aprendiz tenha salário igual a R$600 e trabalhou 9 meses no ano. 

Para saber o valor do 13º, basta dividir 600 por 12, que é igual a 50 e multiplicar esse resultado por 9. Ou seja, o valor do 13º salário será de R$450.

O pagamento do 13º salário é feito em duas parcelas. A primeira deve ser paga até o fim do mês de novembro e a segunda até o dia 20 de dezembro. Lembrando que pelas regras, se a data de pagamento cair em um feriado ou fim de semana, o pagamento deve ser antecipado.

O trabalhador pode, ainda, receber o 13º em uma única parcela. Neste caso, o empregador tem até o dia 30 de novembro para fazer o pagamento.

Este não costuma ser o caso dos jovens aprendizes, mas o empregado que não tem remuneração fixa, recebe o 13º salário com base na média salarial anual. Cabe destacar ainda que valores de vales refeição, alimentação, transporte e bônus, não entram no cálculo.  

O que é preciso para ser jovem aprendiz?

O programa jovem aprendiz destina-se àqueles com idade entre 14 e 18 anos, que estão cursando o ensino fundamental ou médio. Assim, para participar, é preciso comprovar matrícula em uma instituição de ensino. Outro requisito é manter a frequência na escola em dia.

Este é um programa de contratação que visa a aprendizagem dos alunos. Por conta disso, além da atividade profissional em uma empresa, o aprendiz também passa por uma formação teórica em uma instituição de ensino conveniada com a organização contratante.

Ou seja, a participação nesse curso de formação também é requisito para a continuação do jovem profissional no programa. Além, é claro, do comprometimento com a rotina do trabalho.

Gostou do conteúdo? Compartilhe com os amigos e deixe sua opinião nos comentários!

Leia também no FinanceOne:

• Copa do Mundo: saiba como calcular a comida para um churrasco
• Qual é o WhatsApp do PicPay? Confira os canais de atendimento
• Venda a descoberto (short selling): entenda o que é e como funciona