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Qual é o rendimento da poupança em 2023?

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Cofre de porquinho azul e montante de moedas

Qual é o rendimento da poupança em 2023? A queridinha dos brasileiros quando o assunto é renda fixa não está entre as mais rentáveis, mas ainda é a opção para muitas pessoas.

Um dos atrativos é a segurança que a aplicação proporciona – você não perde dinheiro. Principalmente porque, o máximo que pode acontecer é perder o rendimento se sacar o dinheiro antes do vencimento.

Além disso, a familiaridade com o investimento faz com que ele seja a principal escolha. Mas saiba que o rendimento dele geralmente está abaixo da inflação e, por isso, pode render menos que outros.

Confira a seguir a variação do rendimento da poupança mês a mês. Acompanhar essas variações pode te dar uma ideia de como o rendimento da aplicação se comportará nos meses seguintes.

Tabela de rendimento da poupança em 2023

Embora o ano de 2023 esteja apenas começando, é importante já começar a acompanhar o rendimento da poupança de acordo com o ritmo da inflação. Dessa forma, é possível mensurar o seu desempenho e saber se vale a pena manter o risco.

MêsRendimento da poupança mensal (2023)
Janeiro0,71%
FevereiroEm breve
MarçoEm breve
AbrilEm breve
MaioEm breve
JunhoEm breve
JulhoEm breve
AgostoEm breve
SetembroEm breve
OutubroEm breve
NovembroEm breve
DezembroEm breve
*A tabela será atualizada constantemente, de acordo com a divulgação do Banco Central

Tabela de rendimento da poupança em 2022

Para quem gosta de acompanhar o rendimento da poupança mês a mês, nada melhor do que uma tabela, certo? Confira abaixo!

MêsRendimento da poupança mensal (2022)
Janeiro0,54%
Fevereiro0,50%
Março0,65%
Abril0,55%
Maio0,60%
Junho0,69%
Julho0,70%
Agosto0,71%
Setembro0,68%
Outubro0,65%
Novembro0,65%
Dezembro0,71%
*A tabela será atualizada constantemente, de acordo com a divulgação do Banco Central

Rendimento da poupança é maior que inflação após dois anos

Após anos, a poupança voltou a ter um rendimento maior que a inflação. Segundo levantamentos, em setembro o rendimento foi de 7,19% no acumulado dos últimos 12 meses. Com isso, tendo um ganho de 0,02% acima da inflação do mês.

Lembrando que isso não acontecia desde setembro de 2020. Isso foi possível após o Brasil ter registrado uma deflação pelo terceiro mês consecutivo.

Por exemplo, em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a ficar negativo, em 0,29%, conforme anunciado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa crescente do rendimento maior que a inflação se manteve no primeiro mês de 2023. Isso porque, de acordo com o IBGE, a prévia de janeiro/23 era de 0,55%.

Tabela de rendimento da poupança em 2021

Para que você perceba a evolução do rendimento da poupança em relação a este ano, trouxemos também a tabela do ano passado. Veja a seguir, o quanto a poupança rendeu mensalmente em 2021:

MêsRendimento da poupança mensal (2021)
Janeiro 0,12%
Fevereiro 0,12%
Março0,12%
Abril 0,16%
Maio0,16%
Junho0,20%
Julho0,24%
Agosto0,24%
Setembro0,30%
Outubro0,36%
Novembro0,44%
Dezembro0,59%
Rendimento mensal da poupança em 2021 (Fonte: Nubank)

Ao observar atentamente a tabela, é possível notar que houve um aumento de percentual significativo, principalmente a partir de junho.

Isso aconteceu por conta dos sucessivos aumento da taxa Selic, que impacta diretamente os investimentos de renda fixa. Em dezembro, ela chegou a 9,25% ao ano.

Vale destacar também que o percentual voltou a subir no ano depois de quatro anos de quedas anuais. Em 2020, a taxa foi de 2,11%. Na época, a Selic chegou a mínima histórica de 2% ao ano.

Como o rendimento da poupança é calculado?

Desde maio de 2012, o rendimento da poupança é calculado de duas maneiras:

  • para quando está abaixo de 8,5%: 70% da Taxa Selic + Taxa Referencial (TR);
  • e para quando a taxa básica de juros está acima de 8,5% ao ano: 0,5% + TR.

Como a Taxa Selic está acima de 8,5%, o rendimento passa a ser de 0,5% ao ano.

A Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Atualmente ela está a 13,25% ao ano.

cofrinho com rendimento da poupança
Rendimento da poupança em 2022 deve ficar abaixo da inflação

Atual rentabilidade da poupança

Para calcularmos o quanto rende mil reais na poupança, temos que considerar um retorno de 0,5% – considerando que a taxa Selic atual é de 13,25%. Com essa taxa, se você investir mil reais na poupança, você terá cerca de R$61,70 em um ano.

Sendo assim, supondo que a taxa continue essa, ao investir mil reais no final de um ano você terá R$1.061,70. Em dois anos, você terá R$1.127,21 e em três anos R$1.196,76.

É importante destacar que isso é só uma projeção, já que o rendimento da poupança muda de acordo com a Selic e as regras anteriormente citadas. Sendo que a Selic pode mudar a cada 45 dias, quando ocorrem as reuniões do Copom.

Os rendimentos da poupança são aplicados apenas uma vez no mês no chamado aniversário da poupança, o dia em que foi feito o primeiro depósito.

Dessa forma, sempre que a aplicação completa um mês, o rendimento é somado ao montante investido. Isso significa que se você sacar o dinheiro antes de completar um mês, você não recebe os juros.

Conheça as vantagens de investir na poupança

Quem opta por investir na poupança conta com algumas vantagens que podem ser consideradas bastante atrativas. como:

  • Não precisa de saldo mínimo, é possível começar com qualquer quantia;
  • Não sofre cobranças de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
  • Não há cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos acima de R$ 40 mil; 
  • É simples, não exige nenhum conhecimento prévio;
  • Pode ser atrelada à conta corrente, o que facilita as primeiras aplicações;
  • É coberta pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
  • Pode ser resgatada a qualquer momento.

Investir na poupança em 2022 vale a pena?

Estar ligado nos melhores investimentos é importante para não cair em cilada, tampouco perder dinheiro de bobeira. Então, será que vale a pena investir na poupança em 2022?

Essa indagação é comum, tendo em vista que a caderneta é uma das mais visadas pelos brasileiros. 

Mas, para 2022, pode-se antecipar que o rendimento da poupança não fará da caderneta a melhor escolha.

Com a Selic em alta, as aplicações que estão atreladas à ela acabam tendo um rendimento menor do que a inflação. E a poupança não fica para trás.

Também é importante destacar que a rentabilidade desse investimento só costuma acontecer na ”data de aniversário” dele, seu vencimento.

Nesse sentido, se o investidor retirar o dinheiro antes do período, não garante o rendimento.

O comparativo e análise da poupança pode ser ainda pior se levar em consideração o desempenho da inflação no período. 

Mas, como assim? É que se descontar o efeito da inflação sobre a rentabilidade, o rendimento real pode acabar sendo negativo. Logo, seria praticamente como colocar dinheiro embaixo do colchão.

Resumindo… investir na caderneta em 2022 pode não ser a melhor alternativa já que: 

  • o rendimento da poupança deverá ser baixo;
  • Um retorno obtido apenas se respeitar a data de aniversário’’ da aplicação;
  • Poderá ser incompatível com a inflação.

Dessa forma, entende-se que não será vantajoso deixar o seu dinheiro parado na poupança quando existem opções que são tão seguras quanto e que podem te dar uma rentabilidade bem melhor.

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*Colaboração: Juliana Favorito e Mateus Carvalho

Quais ações pagam dividendos acima da Selic? Veja opções!

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graficos de investimentos

A renda variável acaba perdendo com a alta de juros, mas é possível encontrar ações que pagam dividendos acima da Selic. Especificamente, três papéis foram destaque em pesquisa realizada pela TradeMap. 

Na última quarta-feira, 1, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou que a taxa básica de juros da economia está mantida em 13,75% ao ano

Inclusive, a perspectiva é que esse percentual seja mantido ou até que suba mais nas próximas reuniões. A maioria dos especialistas acredita que a taxa cairá somente no final do ano, se cair. 

Portanto, o cenário não é dos mais favoráveis para quem investe em renda variável. Mais do que nunca, se faz necessário realizar uma boa análise de mercado e apostar em papéis com mais perspectiva de crescimento. 

3 ações que pagam dividendos acima da Selic

Um levantamento da TradeMap aponta quais ações pagam dividendos acima da Selic e são promissoras para 2023. São papéis pertencentes aos índices de ações Ibovespa, Índice Brasil 100 (BRX100), Índice Dividendos (IDIV) e Índice Small Cap (SMLL).

O estudo realizou projeções futuras, considerando as companhias abertas com volume financeiro médio diário acima de um R$1 mi por dia. Além disso, são empresas que tiveram lucro em 2021 e 2022.

Esses papéis pagaram dividendos ou Juros Sobre Capital Próprio (JCP) nos últimos cinco anos e também não alteraram a política de dividendos. Esses foram critérios estabelecidos para o levantamento. 

O resultado é uma lista com mais de 20 ações com projeção de Dividend Yield (DY) acima de 5% para 2023. Considerando a taxa Selic, três ações podem superar os 13,75% ao ano:

  • Petrobras (PETR4 e PETR3) – atingiram um  rendimento em dividendos acima de 50% de 5 dezembro de 2021 a 5 de dezembro de 2022 (período considerado no levantamento);
  • Unipar (UNIP6) – os dividendos do período foram de 21,94%;
  • BrasilAgro (AGRO3) – com DY de 21,89%.
homem segura celular com gráfico que mostra oscilação da Bolsa de Valores
Copom manteve Selic em 13,75% a.a.

Como a taxa Selic impacta na Bolsa de Valores?

Quanto a taxa Selic está baixa, como agora, o momento é favorável aos investimentos de renda variável. Já quanto ela está alta, como agora, a renda fixa paga mais e a renda variável fica menos rentável. 

Como já visto, isso não quer dizer que o investidor deve eliminar a renda variável de sua carteira. Na verdade, manter as aplicações diversificadas é sempre importante, sendo necessário apenas realocar recursos nos lugares certos. 

Quando a Selic está baixa, a oferta de crédito melhora e o consumidor tem mais poder de compra. Isso repercute em mais lucro para as empresas e, portanto, mais rentabilidade para quem investe nessas ações.

Quando o Banco Central sobe a taxa básica de juros, acontece o contrário. Com o intuito de frear a inflação, freia-se também a própria economia e ocorre o encarecimento do crédito.

Ou seja, governo, empresas e pessoas, todos, têm mais dificuldade para pagar formas de crédito. Consequentemente, a economia perde o fôlego e o desempenho geral menor, refletindo na Bolsa.

Além disso, como a renda fixa se torna mais atrativa, os investidores migram a maior parte de seus recursos para essas aplicações. Isso impacta no preço das ações.

A alta de juros também repercute no valuation das empresas, o preço justo das ações. Quanto maior a Selic, mais prejudicado fica esta percepção.

O conteúdo ajudou? Então compartilhe as ações que pagam dividendos acima da Selic e leia também: Copom mantém taxa Selic em 13,75% ao ano pela 4ª vez consecutiva.

Conta Gov.br: como virar nível ouro ou prata? Veja passo a passo!

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tela gov.br

Em 2022, com a consulta ao Registrato, muitos brasileiros precisaram acessar ou criar uma conta no gov.br. Mas, a grande dúvida continua sendo sobre como ter um cadastro de nível ouro ou prata.

Essa, inclusive, era uma necessidade e requisito imposto pelo Banco Central, que pegou muitos brasileiros de surpresa, para conseguir sacar o valor esquecido. Muitos não sabiam se tinham o cadastro da conta gov.br nível ouro e prata.

E muito menos como podem fazer para subir de nível e garantir o dinheiro que possuem por direito.

Para saber mais, continue lendo este artigo!

Mas o que é essa conta Gov.br e como criá-la?

Para começar a conta Gov.br pode ser criada de forma totalmente gratuita e por qualquer pessoa. Essa conta dá acesso a diversos serviços digitais do Governo Federal, como é o caso do eSocial, Receita Federal, INSS e carteira de trabalho.

Mas e o que seriam os níveis ouro e prata solicitados pelo Banco Central para poder sacar o dinheiro do Registrato? Esse tipo de login nada mais é do que o nível de segurança que a sua conta possui.

tela do site gov.br
É fácil criar a sua conta Gov.br e totalmente gratuito. Saiba como avançar de nível!

Quanto maior o seu nível, mais segurança a sua conta Gov.br tem, já que ela conta com reconhecimento facial, por exemplo. Isso permite que você tenha acesso a bancos que são credenciados e até mesmo a serviços mais sensíveis.  

Porém antes de ensinarmos você a aumentar o nível da sua conta, é preciso saber como criá-la, certo? Então vamos ao passo a passo abaixo!

Passo a passo para criar a sua conta Gov.br 

1º passo: você deverá acessar o site do Gov.br e clique na opção “Crie sua conta gov.br”;

2º passo: escolha uma opção de cadastro, pode ser o número do CPF, internet banking, validação facial, entre outros;

3º passo: agora será o momento de se cadastrar e fornecer todas as informações solicitadas na sua tela. Depois clique em “avançar”;

4º passo: cadastre uma senha. Pronto a sua conta Gov.br já está criada e pode ser utilizada.

+ Saiba como recuperar senha de acesso da conta gov.br

Como aumentar o nível da conta gov.br?

Aumentar o nível da sua conta Gov.br é tão fácil quanto realizar o cadastro. Primeiro, é importante que você saiba que existem três níveis: bronze, prata e ouro.

Assim que criada, a sua conta já começará no nível bronze. Você vai precisar fornecer mais informações de segurança para mudar de nível e isso é bem fácil.

Ah, você precisa saber também que o nível bronze te dará acesso parcial aos serviços digitais do governo. Isso porque o grau de segurança é considerado baixo.

Subindo para o nível prata

Para tornar a sua conta no gov.br no nível prata é necessário ir até a parte “Privacidade/Selos de Confiabilidade” no site do Gov.br.

+ Saiba como será feito o resgate dos valores do Registrato

Feito isso, você conseguirá ir para o nível prata se efetuar:

  • Validação facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Carteira de Habilitação (CNH);
  • Validação dos dados pessoais via internet banking de um banco credenciado;
  • Validação dos dados com usuário e senha do SIGEPE, se o cidadão for servidor público federal.

Subindo para o nível ouro

Subir para o nível ouro na conta Gov.br também não é muito difícil mas você precisará de um nível máximo de segurança, e para isso, realizar:

  • Validação facial pelo aplicativo gov.br para conferência da sua foto nas bases da Justiça Eleitoral;
  • Validação dos seus dados com Certificado Digital compatível com ICP-Brasil.

Vale lembrar que os valores serão disponibilizados a partir do dia 7 de março e os beneficiários já podem realizar a consulta para saber se tem alguma quantia disponível para ser retirada.

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Como resolver um imprevisto financeiro? Veja 3 dicas para lidar com o inesperado

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homem olhando para mesa e com as mão na cabeça preocupado

Imprevistos financeiros acontecem. Quase sempre eles são motivados por fatores que fogem de nosso controle, nos obrigando a recalcular a rota. 

Para quem tem um planejamento financeiro e gosta de segui-lo com disciplina, essas turbulências podem até mesmo ser desmotivadoras. Porém, existem formas de lidar com elas. 

Engana-se quem pensa que um imprevisto, um gasto que estava fora de vista, é motivo para desanimar e abandonar os planos. Pelo contrário, um bom planejamento inclui estratégias que antecipam esses eventos. 

É sobre elas que vamos falar neste artigo!

Quais são os tipos de imprevistos financeiros?

Um imprevisto financeiro pode ser decorrente de eventos macro (externos) ou micro (internos). Veja alguns exemplos:

  • Macro: crises econômicas globais, pandemias, desastres naturais que afetam toda comunidade.
  • Micro: doenças, desemprego, obras de urgência, morte de um ente do núcleo familiar que divide o mesmo orçamento. 

Todas essas são situações que, inevitavelmente, acabam em gastos imprevistos.

Esses eventos também podem ser divididos em níveis de impacto. 

Uma gripe, por exemplo, pode obrigar a comprar um remédio que não estava no orçamento, mas isso não causará um grande rombo nas finanças familiares. 

Por outro lado, uma pandemia pode colocar em xeque diversos aspectos da vida e causar um estrago muito mais significativo, que vai do desemprego ao risco de doença grave. 

O mundo passou por esta experiência recentemente, então nem dá para fingir que a possibilidade não existe.

Desta forma, quando se trata de impacto, um imprevisto financeiro pode ser dividido em leve, moderado ou grave. 

Eventos micro também podem causar impactos grandes e vice-versa. Depende da realidade de cada pessoa e do contexto.

Entender essas diferentes categorias é o primeiro passo para elaborar um plano de ação para cada imprevisto. Pense:

  • Um evento macro e de grande impacto, como uma pandemia, demanda um plano de ação de médio a longo prazo. Afinal, é algo fora de seu controle e você não sabe quando vai normalizar;
  • Por outro lado, uma gripe, que é um imprevisto particular e de leve impacto, pode ser resolvido com a simples realocação de dinheiro. Afinal, tirar uma quantia pequena do dinheiro reservado para o lanche do final de semana não fará grande estrago. 
Homem preocupado com as mãos sobre o rosto
Imprevistos financeiros devem fazer parte do planejamento

3 estratégias para lidar com imprevistos financeiros

Tendo em vista as diferentes formas como um imprevisto financeiro pode acontecer, existem três estratégias principais que devem ser adotadas para lidar com eles. Especialmente os mais graves.

#1. Reserva de emergência

A reserva de emergência serve justamente para lidar com imprevistos financeiros. Quanto antes começar a montar a sua, menos chances tem de desequilibrar as contas em casos urgentes. 

A reserva de emergência pode ser usada tanto em eventos macro, quanto micro, de grande ou leve impacto. No entanto, dependo do tamanho da sua, é melhor reservá-la para os imprevistos mais sérios. 

Por exemplo: uma pessoa que tem uma reserva de emergência consolidada para três anos ou mais, e ainda mantém uma fonte de renda estável, pode usá-la para qualquer emergência. Desde compra de remédios até um grande concerto dentro de casa. 

O ideal, vale lembrar, é investir nesta reserva continuamente, para que ela fique ainda mais robusta. No caso de um desemprego ou até de uma doença que afaste a pessoa do trabalho, ela poderá ser usada por um longo prazo com mais tranquilidade. 

Agora, um investidor iniciante que ainda tem apenas poucos meses de reserva de emergência, deve medir quando vale a pena utilizá-la com mais cautela. 

Imprevistos micro e de leve impacto (como uma cartela de remédios para uma gripe), podem ser solucionados sem necessariamente mexer nela. 

#2. Corte de gastos

Ninguém gosta de diminuir a qualidade de vida, então é natural que cortar gastos seja desafiador. Um pensamento que pode ajudar é se lembrar que um imprevisto é passageiro, ele não necessariamente será uma constante. 

Além disso, conforme você lida com este evento que não estava na rota planejada, pode recalcular a rota e pensar em novas formas de renda ao longo do tempo (se for um imprevisto de longo prazo, por exemplo). 

O importante é conseguir lidar com a situação sem destruir o planejamento financeiro. 

#3. Crédito

Este tópico pode ser polêmico, então reforçamos que o acesso ao crédito SEMPRE deve ser cauteloso e estratégico. Empréstimos devem ser utilizados somente em casos:

  • Inadiáveis e/ou
  • Que colocam em xeque a saúde, sobrevivência e bem-estar da família. 

Não é recomendado acessar o crédito para comprar uma cartela de remédios de gripe, por exemplo. Também não é recomendável fazer isso para outras urgências de baixo impacto, como trocar uma torneira que quebrou em casa. 

Uma dica é, antes de pedir empréstimo no banco, falar com um amigo. Principalmente quando se trata de valores baixos, é melhor contar com alguém que vai te ajudar sem cobrar juros depois. 

O conteúdo ajudou? Confira mais dicas de finanças pessoais seguindo o FinanceOne no Instagram: @financeone.

5 melhores setores para empreender em 2023. Confira!

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várias lâmpadas em fila simbolizando ideias

O ano novo começou e talvez você já esteja se perguntando: quais são os melhores setores para empreender em 2023? Temos a resposta para esta pergunta!

FinanceOne lista a seguir alguns dos melhores mercados e vamos comentar sobre aqueles com maior tendência de crescimento. 

Vale destacar que estamos falando de setor. Ou seja, é um termo mais abrangente. Mas dentro de cada setor, você pode escolher um nicho mais específico a partir de uma boa pesquisa de mercado.

As sugestões valem tanto para quem pretende investir um capital menor, quanto para quem já pensa em um negócio mais bem estruturado e com maior orçamento.

+ Confira 9 ideias de negócios para empreender na crise

Quais são os melhores setores para empreender em 2023?

A lista de melhores setores para empreender foi construída a partir do contexto em que estamos entrando no novo ano. 

Ou seja, aqueles mercados com tendência de crescimento diante dos desafios atuais relacionados ao pós-pandemia.

Não necessariamente todos apresentam a mesma perspectiva de crescimento de forma evidente. Contudo, todos possuem outros atributos positivos e promissores ao empreendedor. Confira:

Tecnologia da Informação

Segundo reportagem da CNN, o setor de tecnologia cresceu 60% na pandemia. E isso não é surpresa, visto que essa área tem ganhado cada vez mais destaque. 

O crescimento do ramo foi impulsionado pelo distanciamento social, que demandou mais profissionais para darem conta de tantos serviços sendo prestados a distância. 

Portanto, este é um setor promissor para quem quer empreender em 2023. É importante ter formação na área.

Serviços

Seguindo a mesma linha de raciocínio do tópico anterior, o setor de serviços tem muito potencial. Principalmente aqueles que podem ser prestados de forma online ou híbrida. 

Alguns especialistas dão destaque especial para serviços voltados para as famílias, que agora passam mais tempo em casa e demandam a prestação de serviços, muitas vezes, domésticos. 

Aqui estamos falando desde delivery até atendimento médico a domicílio. As possibilidades são infinitas. Como já dissemos, pesquise o mercado e escolha o nicho.

empreendedor trabalhando na lanchonete
Serviços e e-commerce estão entre melhores setores para empreender este ano

E-commerce

É claro que o e-commerce está entre os melhores setores para investir em 2023. As compras on-line explodiram nos últimos anos e, com a pandemia, isso se consolidou. 

O destaque aqui fica por conta do comércio de eletrônicos, especificamente, que é um nicho também muito apontado como tendência. Mas o e-commerce de modo geral se mostra promissor.

Cabe destacar que esse pode ser um empreendimento mais barato em relação a uma loja física, por exemplo. Escolhendo um nicho e fazendo um bom planejamento, são altas chances de sucesso.

Saúde e educação

Em Saúde, telemedicina e saúde feminina chamam atenção como boas apostas para 2023. São dois nichos que prometem se manter em alta – porque já estão.

A implementação da telemedicina e das aulas online, por exemplo, é recente e ainda existem muitos profissionais se preparando para a mudança. Isso pode ser uma oportunidade de negócio.

Pense não somente na prestação dos serviços de saúde e educação em si, mas também nos tipos de serviços que podem ser oferecidos para os profissionais dessas áreas. 

Franquias e microfranquias

Apostar em marcas mais consolidadas também pode ser uma boa oportunidade. Além de ser um dos melhores setores para empreender este ano, há franquias que possuem altas chances de rentabilidade.

Novamente destacamos: estude o mercado e escolha o nicho. Não abra seu negócio sem um bom planejamento. 

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF), os setores em alta no mercado de franquias incluem moda, idiomas, casa e construção, alimentação e saúde, beleza e bem-estar..

Gostou do conteúdo sobre melhores setores para empreender? Então compartilhe com outros amigos empreendedores e deixe um comentário!

Como abrir uma conta no BRB do Flamengo? Veja o passo a passo

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Ilustração com o cartão BRB Flamengo

Sabia que já é possível abrir uma conta no BRB Flamengo? O Nação BRB FLA é um banco digital resultado de uma parceria entre o Banco de Brasília (BRB) e o time carioca Clube de Regatas do Flamengo.

A criação da conta digital é gratuita e permite o acesso a diversos benefícios, como a plataforma de investimentos, transferências, saques, seguros, empréstimos e o programa de relacionamento.

Também é liberado um cartão de crédito impresso com a bandeira Mastercard em cinco versões. Neste artigo você poderá conhecer essas opções e tirar todas as dúvidas de como abrir agora mesmo a sua conta digital no BRB do Flamengo.

Como abrir uma conta no BRB do Flamengo?

Abrir uma conta digital no BRB Flamengo é muito simples. Basta baixar o aplicativo em seu smartphone ou tablet e seguir as instruções.

Lembrando que uma das regras é a maioridade, logo, é necessário ser maior de 18 anos e ter o CPF regularizado para conseguir aprovação do pedido. Confira o passo a passo:

  1. Baixe o aplicativo Nação BRB Fla pelos pelo Google Play ou App Store;
  2. Selecione a opção “Abrir conta”;
  3. Informe os dados solicitados como nome completo, CPF, celular, e-mail e endereço residencial;
  4. Para finalizar o cadastro, é necessário enviar foto de um documento oficial, que pode ser a Carteira de Identidade (RG) ou Carteira de Motorista (CNH);
  5. Por fim, o aplicativo irá pedir uma selfie para comprovar sua identidade e uma senha. A partir disso, analisará a sua solicitação e os dados enviados.

Em até 24 horas você receberá a confirmação da abertura da conta por e-mail ou notificação no aparelho. 

Quais os documentos necessários?

Além de ser necessário ter no mínimo 18 anos, para abrir uma conta BRB Flamengo o cliente precisa apresentar Carteira de Identidade (RG) ou Carteira de Motorista (CNH) e CPF.

O upload desses documentos é realizado por meio do próprio aplicativo, basta tirar uma foto legível com a câmera do celular a subir o arquivo no app quando solicitado.

Como solicito meu cartão de crédito e débito?

Você pode solicitar os cartões assim que sua conta for aprovada. Basta seguir o passo a passo:

  1. Acesse o aplicativo;
  2. Clique na opção “Selecionar meu cartão de crédito”;
  3. Se preferir apenas na função de débito, clique em “Quero somente débito”.

Benefícios dos cartões do Flamengo

Cada um dos cinco tipos de cartões de crédito oferecidos possui vantagens diferentes. Você pode fazer a solicitação após abrir a conta digital BRB Flamengo.

Fique atento para pedir o que mais se adequa ao seu consumo. Veja alguns dos benefícios dos cartões +Querido, Gold, Internacional, Black e Platinum:

  • Isenção da anuidade ou compras que valem desconto na anuidade
  • Compras internacionais e nacionais;
  • Conta digital gratuita;
  • Saques e transferência em qualquer Banco24Horas ou da Rede Cirrus;
  • Participação no programa de Relacionamento com benefícios e experiências exclusivas com o Mengão;
  • Pagamento via Samsung Pay;
  • Benefícios e experiências Mastercard;
  • Plataforma de investimentos;
  • Pagamento por aproximação.
Fachada do banco BRB
Banco BRB e Flamengo formaram parceria para lançar nova conta digital

Dúvidas frequentes sobre a conta BRB Flamengo

Separamos as principais dúvidas que surgem sobre a abertura da conta digital no BRB do Flamengo.

Precisa comprovar renda para abrir uma conta na Nação BRB Fla?

Não. Essa informação não é solicitada na abertura da conta.

Sou autônomo, posso abrir uma conta?

Sim, a abertura é liberada, inclusive, para não torcedores. Todos são bem-vindos.

Preciso ir a uma agência abrir a conta?

Não, todo processo é feito pelo aplicativo e de forma online.

Pessoa jurídica (PJ) pode ter acesso à conta?

Atualmente, a conta digital está disponível apenas para pessoas físicas.

É possível abrir uma conta poupança?

Não, ainda não foi liberada essa opção de conta poupança aos clientes, mas é possível ter acesso à Poupança Integrada pelo mesmo número da conta-corrente. Foi informado que em breve novas atualizações estarão disponíveis.

Estou negativado. Ainda posso abrir uma conta BRB Flamengo?

Sim. Quem está negativado pode ter uma conta e cartão de débito.

Como funcionam os investimentos pelo aplicativo?

Por meio da parceria com a Genial Investimentos o cliente está apto a realizar aplicações em CDB e outros investimentos.

Gostou das vantagens em abrir conta no BRB do Flamengo? Já tem ou pretende fazer parte da Nação? Deixe sua opinião nos comentários!

Como vender um carro? Veja dicas e tudo que é necessário para a transferência

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Vender carro ainda é algo que gera bastante dúvida, seja para quem está precisando repassar um automóvel ou para quem vai adquirir de uma pessoa física. Mas, a boa notícia é que o processo não é complicado.

Por isso, se você deseja vender um carro e não sabe como iniciar o processo, saiba que o primeiro passo é saber se existe algum reparo a se fazer no veículo.

Alguns arranhões de leve ou desgaste do dia a dia até passam, mas se há algum reparo alarmante e essencial para o carro funcionar ou que comprometa a estética dele, é importante verificar.

Tentar vender um carro com muitos concertos a se fazer pode ser complicado ou vai fazer cair bastante o preço no mercado.

Uma opção também é procurar uma concessionária ou agência. Elas podem te ajudar a repassar o veículo. Mas, vender carro com o intermédio de terceiros pode derrubar bastante o valor. 

Se você deseja realizar o processo por conta própria, veja algumas dicas para conseguir vender o seu carro sem colocações!

4 dicas para vender carro de forma segura

Precisa vender um carro e está com dificuldades de como começar? Fique atento às dicas a seguir e saiba como proceder para ter sucesso nesta venda!

Reúna toda a documentação

Todo automóvel possui uma série de documentação e as papeladas precisam estar em dia se você quiser vender o carro.

Neste primeiro momento, comece a reunir todos os documentos e verifique se estão todos regulares e atualizados.

+ Como valorizar o carro para vender? Veja dicas para reduzir o prejuízo

As principais documentações que precisam constar para uma venda são:

  • Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV);
  • Documento Único de Transferências (DUT);
  • Nada consta emitido pelo Detran do seu estado;
  • Nota fiscal de aquisição, caso você seja o primeiro dono. 

É importante, também, estar com o IPVA daquele ano pago. Ou, caso não esteja, deixar a informação bem clara para o comprador.

Em suma: quite todos os débitos para que a sua venda ocorra de forma tranquila.

homem dirigindo um carro elétrico
Vender carro é um processo fácil, mas que necessita de paciência e bastante documentação. Confira!

Comece a anunciar

As pessoas só vão saber que você quer vender um carro se houver uma divulgação, certo? Então já comece a pensar em formas de anunciar que o seu veículo está à venda.

Você pode publicar anúncio nas redes sociais e pedir para que amigos ajudem com a divulgação ou então divulgar em sites, como a OLX e Mercado Livre, que funcionam como um marketplace e ajudam a compartilhar o seu anúncio.

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Também é possível contratar pessoas para ajudar na divulgação, como corretores e consultores. Mas, esses profissionais cobram um percentual. Porém podem ajudar a acelerar a venda, já que possuem relevância no mercado e bastante contatos.

É importante caprichar nas fotos e na descrição do anúncio.

Reconheça o CRV em cartório

Um dos principais documentos para a sua venda do carro é o Certificado de Registro do Veículo (CRV), que será entregue ao novo proprietário.

Você precisa preenchê-lo e entregar ao próximo dono, para que ele também preencha, assine e reconheça firma no cartório.

Também será necessário preencher o ATPV-e para realizar a transferência do veículo.

Com a venda concluída, o CRV ficará com o comprador. Você que vendeu o carro fica somente com uma cópia autenticada e também precisa realizar a chamada “comunicação de venda”.

Vistoria e transferência

É importante que você e o futuro dono do veículo já agendem a realização de uma vistoria e, em seguida, formalize a transferência do veículo.

Essa transferência precisa ser feita o quanto antes, em um prazo de 30 dias. Se o prazo estipulado não for respeitado, o motorista recebe uma multa de R$195,23 e cinco pontos na CNH. 

Gostou dessas dicas? Então complemente a sua leitura e veja como comprar um carro com o nome no SPC.

Posso sacar meu FGTS para pagar dívidas? Confira!

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Tela do celular e do computador com o FGTS

Você já retirou o dinheiro do FGTS? Sabe o que vai fazer com o dinheiro? Está pensando em sacar FGTS para pagar dívidas? Será que isso é possível?

A resposta é sim. Você pode e deve utilizar o dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para quitar as suas dívidas – quando permitido o saque e se houver montante disponível.

É importante ressaltar que antes de você decidir o destino do seu saldo do FGTS, é válido realizar as contas e verificar quanto está pagando de juros com a dívida em aberto.

Se o rendimento do seu dinheiro guardado não superar os juros que você paga em uma dívida, continuará perdendo dinheiro.

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Isso porque o dinheiro guardado em uma conta do FGTS rende menos que a poupança. Enquanto os juros do cheque especial chegam a mais de 150% ao ano. 

Sacar FGTS para pagar dívidas: é possível?

Apesar de não ser permitido realizar o saque do valor do total da conta do FGTS imediato, você consegue retirar o dinheiro para quitar as dívidas. O que ajuda milhares de brasileiros que estão endividados.

Afinal, 78% das famílias brasileiras estão endividadas, de acordo com uma pesquisa realizada pela CNC em julho de 2022. Um dos motivos é a pandemia causada pelo novo coronavírus que está afetando a economia do país.

Sacar FGTS para pagar dívidas é uma alternativa desses brasileiros. Até mesmo porque ninguém gosta de estar com contas atrasadas e ter o nome sujo no SPC e Serasa. 

+ Como saber se tenho FGTS para receber?

Atenção!

É importante destacar que essa não é uma condição ou permissão. Ou seja, se você tem uma dívida, basta ir lá e sacar o FGTS para quitá-la. Nem sempre isso será possível.

Mas, quando for permitido sacar o FGTS, o recomendado é utilizá-lo para quitar suas dívidas e não ficar com débitos em aberto por muito tempo. Afinal, acumulam-se juros e vira uma bola de neve.

celular aberto no app fgts
Você pode sacar o FGTS para pagar dívidas

E lembre-se que quanto mais atrasada ficar a conta, mais juros você irá pagar. Por isso, quanto antes elas forem quitadas, melhor será para a sua saúde financeira.

Outra dica é você sacar o FGTS para pagar dívidas do banco. Você está no vermelho no cheque especial? Com cartão de crédito ou empréstimo pessoal atrasados? Dê prioridade para pagar essas contas.

Isso porque são essas despesas que contam com as taxas de juros mais altas, em casos de atrasos. Por isso, se você está dentro dos que podem sacar o FGTS, esse dinheiro pode ser um alívio para as suas finanças.

+ É possível sacar FGTS para quitar parcelas atrasadas da casa própria?

FGTS pôde ser usado para quitar parcelas atrasadas do imóvel

Os trabalhadores com parcelas atrasadas de um financiamento imobiliário puderam usar o FGTS para quitar as dívidas. Essa informação foi do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Foi possível utilizar o saldo do FGTS para pagar até 12 parcelas do financiamento que estivessem em atraso. Vale lembrar que essa decisão era destinada aos que tinham financiamento contratado no Sistema Financeiro da Habitação – ou SFH como é conhecido.

Essa medida para quitar as parcelas do imóvel utilizando o FGTS foi válida até o dia 31 de dezembro. Segundo a resolução publicada no Diário Oficial da União, o limite foi de até 12 parcelas em atraso.

Atualmente, o FGTS pode ser usado em duas maneiras para ter a casa própria: na compra do imóvel ou na construção e amortização das parcelas de financiamentos imobiliários. Apesar de já ser usado para reduzir o valor do financiamento, o recurso de usar o FGTS para quitação de dívidas em atraso é uma novidade.

Já que é possível sacar, é uma boa opção pagar as dívidas?

Para essa pergunta a resposta também é sim. E as estatísticas mostram que isso é cada vez mais necessário. Afinal, o número de inadimplentes, tem crescido de forma expressiva.

De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 37,4% dos brasileiros inadimplentes têm dívidas de até R$500,00. Ainda, 15,9% das dívidas variam de R$500 a R$1.000 e 20,34%, de R$1.000 a R$2.500.

Mas, é importante sempre relembrar que você não pode sacar todo o dinheiro do Fundo de Garantia para pagar as suas dívidas. É importante ter uma noção do que é mais urgente.

Existem alguns tipos de saque. O imediato e o saque-aniversário, além do emergencial criado pelo governo para conter os impactos da pandemia do coronavírus. Fora estes, você só pode sacar o FGTS quando: 

  • Demissão sem justa causa;
  • Aposentadoria;
  • Compra de casa própria;
  • Fechamento da empresa empregadora;
  • Término do contrato de trabalho de um trabalhador temporário;
  • Rescisão de contrato por comum acordo entre empregador e trabalhador – nesse caso, é possível sacar somente 80% do saldo da conta vinculada;
  • Falta de atividade remunerada para trabalhador avulso por 90 dias ou mais;
  • Ter idade igual ou superior a 70 anos;
  • Doenças graves (como Aids ou câncer) do trabalhador, esposa(o) ou filho, ou em caso de estágio terminal de qualquer doença.

Tenha um planejamento financeiro para sanar dívidas

Por isso, que tal você começar um planejamento para alinhar as suas dívidas?

Isso mesmo, ter em mente o que é mais prioritário e o valor da cada uma te dará um parâmetro de quanto gastar e de como ficará a sua situação depois.

Além disso, você precisa saber o quanto de juros será cobrado em cada uma e de quando essas dívidas são. 

“A melhor estratégia é priorizar aquelas com as maiores taxas – que geralmente são as do cartão de crédito e do cheque especial –, que venceram há muito tempo e cujo valor total é maior”, diz o Nubank.

A fintech ainda pede que haja a priorização daquelas dívidas com taxas maiores, conforme a fintech. Segundo o banco, em maio de 2020, os juros do crédito rotativo estavam em 298,6%, segundo o Banco Central.

“Mesmo que o dinheiro do saque imediato do FGTS não dê para quitar todas as dívidas, é essencial entrar em contato com a empresa para renegociar as contas em atraso com o valor que você tem em mãos.”

Você sabe como funcionam os juros do rotativo? Então confira mais um conteúdo exclusivo do FinanceOne!

*Colaboração: Camila Miranda e Mateus Carvalho

Dia do publicitário: salário da profissão pode chegar a R$13 mil

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mulher sentada em frente a um notebook com um sorriso no rosto

Neste 1º de fevereiro é comemorado o dia nacional do publicitário, mas as notícias poderiam ser melhores. Mesmo que o mercado publicitário tenha crescido após a pandemia, o salário médio do publicitário no Brasil ainda não está entre os mais atrativos. 

Sim, é possível chegar ao patamar dos R$13 mil, mas esse valor é distante da média nacional que não passa dos R$2,5 mil. 

De acordo com pesquisa da Kantar Ibope Media, divulgada no ano passado, o setor expandiu e, inclusive, superou o patamar anterior à pandemia. O mercado movimentou cerca de R$69 bilhões em compra de mídia em 2021.

Este crescimento ainda não reflete em salários mais significativos para a categoria profissional.

Qual é o salário do publicitário?

De acordo com o Vagas.com, o salário de quem trabalha como publicitário é, em média,  de R$2.108. Segundo levantamento do Quero Bolsa, o valor chega ao patamar de 2.544,54.

Os dados do Vagas.com apontam ainda que os profissionais com menor nível de experiência, ou seja, publicitários recém-formados, ganham em torno de R$1.243, enquanto os mais qualificados chegam a ganhar R$2.920.

Mas a maior média entre os estados é a do Distrito Federal, segundo a Quero Bolsa, onde a média chega a R$4.029,93. O dado é baseado nas 11.232 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil, de acordo com o site.

Além das médias, é importante considerar que há profissionais ganhando bem menos que isso. 

De acordo com o Sindicato das Agência de Propaganda do Distrito Federal, na última convenção o piso ficou estabelecido no salário-mínimo para profissionais que desempenham funções administrativas e R$1.74,58 para funções técnicas.

carreira pública
Salário do publicitário fica na média de R$2,5 mil

Qual área da publicidade ganha mais?

Ainda de acordo com os dados do Quero Bolsa, os salários de publicitário são mais altos nas especialidades de Diretor de Criação, Diretor de Contas (Publicidade) e Analista de Negócios. 

O maior salário médio por especialidade foi o de Diretor de Criação, chegando ao patamar de R$13.658,92. Confira a tabela por área:

EspecialidadeSalário médio
Diretor de CriaçãoR$ 13.658,92
Diretor de Contas (Publicidade)R$ 11.945,10
Analista de NegóciosR$ 5.244,67
Analista de Pesquisa de MercadoR$ 4.723,81
Diretor de Arte (Publicidade)R$ 3.272,16
Redator de PublicidadeR$ 3.226,50
Agente PublicitárioR$ 3.008,86
Fonte: Quero Bolsa

O que faz um profissional publicitário?

Embora o salário do publicitário não seja tão atrativo, esta pode ser uma profissão bastante exigente, principalmente por exigir altos níveis de criatividade e planejamento. 

O publicitário é um profissional de comunicação que atua criando e executando ideias, geralmente com foco em vendas e/ou propaganda. Pode ser de um projeto, se serviços (inclusive públicos), de produtos. 

As áreas ou especialidades são diversas e variam de acordo com a empresa ou setor. Entre elas podemos citar a área de criação propriamente dita, gerência de produtos, marketing, mídia e outras. 

O que você acha da média salarial dos publicitários brasileiros? Embarcaria nesta profissão? Deixe sua opinião nos comentários e leia também:

Caso Americanas: entenda o que é risco sacado e como foi usado pela varejista

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pessoas definindo métricas em gráficos apontados em folhas de papel

As operações de risco sacado ganharam destaque nos últimos dias, pois foram tema central no escândalo contábil da Americanas.

Especialistas do mercado financeiro apontam esta prática como um dos principais motivos para o rombo bilionário que pegou a todos de surpresa. 

Também conhecida como “forfait”, risco sacado é uma forma de crédito nas negociações entre empresas, fornecedores e bancos.

No entanto, como o próprio nome sugere, elas são arriscadas e são alvo de alertas de instituições como a CVM. 

Não é à toa que provavelmente o rombo bilionário da varejista é fruto disso.

No início de janeiro, a empresa imitou comunicado ao mercado informando que foram detectadas inconsistências contábeis na casa dos R$20 bilhões. 

Logicamente, este é apenas um valor inicial frente ao que a empresa agora deve a seus fornecedores.

O escândalo culminou com uma queda histórica das ações, que bateram recorde já alguns dias depois. 

Mas, afinal, que tipo de operação é essa e como ela se deu no caso Americanas? Continue a leitura para descobrir!

O que é risco sacado?

O risco sacado é uma operação na qual uma empresa — neste caso, a Americanas — faz um acordo com o banco que ele libere dinheiro primeiro para pagar um fornecedor. Portanto, a dívida com o fornecedor fica quitada e passa a ser devida ao banco.

Os juros desse tipo de operação podem variar bastante, sendo influenciados principalmente pelo prazo. Ou seja, quanto maior for o tempo em que a empresa fica devendo o banco, maior fica a dívida. 

Por isso se dá o nome de risco-sacado, já que a instituição financeira é que se submete ao risco de não receber o valor.

Exemplo: uma varejista precisa comprar um estoque de produtos com um de seus fornecedores. Existe um prazo para o pagamento, mas antes que ele termine, um intermediário financeiro paga o valor devido. Logo, a varejista passa a dever ao banco intermediário

No Brasil, é comum grandes varejistas utilizarem o risco sacado para facilitar o relacionamento com fornecedores.

Segundo analistas, outros grandes nomes além da Americanas também recorrem a ele, como Magazine Luiza e Via Varejo. 

Portanto, é uma prática comum e não há nada de ilegal. No entanto, é também uma operação que merece atenção do setor contábil justamente por ser facilmente deixada de lado e provocar rombos como o da Americanas. 

fachada americanas
Escândalo contábil da Americanas levantou debates sobre risco sacado

Por que a operação não é recomendada?

Há anos a CVM — Comissão de Valores Mobiliários — vem alertando contra as operações de risco sacado. Nos últimos dias, após o escândalo da Americanas, outras nove varejistas foram questionadas a respeito. 

Embora não seja ilegal, a prática é alvo de forte crítica da entidade. Em ofício circular emitido em janeiro do ano passado, a CVM alerta para o risco de crédito praticado pela instituição financeira.

A CVM também recomenda que as auditorias dos balanços contábeis devem deixar as empresas cientes do risco dessas operações.

No ofício, inclusive, é indicado como alternativa a contratação de um desconto de duplicatas.

“As áreas técnicas da CVM entendem que os auditores devem dedicar especial atenção a estas operações, sobretudo quando envolverem companhias altamente alavancadas (endividadas), pelo potencial risco de distorção da realidade econômica a ser reportada (gerenciamento de estrutura de capital).”

Em ofício anterior, de 2016, o órgão alertava sobre os riscos de distorção e desvios possíveis nesta operação.

“O fornecedor emite uma fatura que contempla o prazo a ser financiado pelo banco, porém não reconhece em sua contabilidade a venda pelo valor presente. E com isso, apresenta um Ebitda maior. A companhia compradora, por sua vez, não reconhece um passivo oneroso junto ao banco, mas o passivo de funcionamento “fornecedores”: Seu estoque fica inflado e a margem bruta com vendas distorcida”.

A CVM ainda alerta para o problema de tentar escapar de compromissos de financiamento, que servem para proteger os interesses dos credores, os covenants financeiros.

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