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Juros do rotativo do cartão de crédito vai diminuir? Entenda!

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Dois cartões de crédito sobrepostos

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os bancos apresentarão ao governo e ao Banco Central um cronograma de estudos para analisar as razões por trás das altas taxas de juros do rotativo do cartão de crédito. 

Isso ocorreu após uma reunião entre o ministro e representantes das instituições financeiras com o objetivo de encontrar uma solução para essa modalidade, que atualmente tem uma taxa anual de 417,4%, de acordo com o BC.

Haddad afirmou que a discussão é complexa, devido ao grande número de atores envolvidos na indústria de cartões de crédito, incluindo as bandeiras, as empresas de maquininhas, os bancos e os lojistas.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, também se pronunciou sobre o assunto e disse que a entidade está disposta a trabalhar em conjunto com o governo federal e o Banco Central para encontrar soluções que reduzam as taxas de juros do rotativo do cartão de crédito. 

Foi anunciada a criação de um grupo de trabalho para realizar a análise, sem prazo determinado para conclusão. 

“É importante que a gente ataque não só as causas do spread bancário elevado, mas compreenda as causas do custo de crédito elevado. Não é o momento para apontar caminhos ou discutir propostas. Os caminhos precisam ser discutidos após um diagnóstico correto”, declarou Isaac Sidney.

O que são os juros do rotativo do cartão de crédito?

Os juros do rotativo do cartão de crédito são os encargos financeiros cobrados pelos bancos ou instituições financeiras quando o usuário do cartão não paga o valor total da fatura na data de vencimento. 

Nesse caso, é oferecida a opção de pagamento mínimo ou parcial da fatura, com a possibilidade de parcelamento do saldo restante. 

No entanto, quando essa opção é utilizada, os juros do rotativo são cobrados sobre o saldo remanescente, que pode ser bastante elevado e acumulativo. Desta forma, tornou-se uma das modalidades de crédito mais caras disponíveis no mercado.

No Brasil, desde abril de 2017, vigoram novas regras do cartão de crédito de modo que o juros do rotativo no cartão é restrito. Agora, os usuários só podem usar o crédito rotativo uma vez por mês. 

Isso ocorre porque o Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou que os bancos devem obrigatoriamente transferir essa dívida para o crédito parcelado, que possui juros menores.

Em outras palavras, o uso do crédito rotativo é limitado a um período de 30 dias. Após esse período, as instituições financeiras são obrigadas a parcelar a dívida em condições mais vantajosas para o cliente.

Homem segurando cartão Leader
Rotativo do cartão de crédito tem um dos maiores juros do mercado

Crédito está entre os mais caros do mercado

Os juros do crédito rotativo são conhecidos por serem um dos mais altos do mercado financeiro. Em fevereiro deste ano, houve um aumento de 6 pontos percentuais em relação a janeiro. Em 12 meses, o aumento foi de 62,2 pontos percentuais.

Isso fez com que a taxa anual chegasse aos atuais 417,4%. No caso do cartão parcelado, os juros subiram 7,6 pontos percentuais no mês e 15,3 em 12 meses. Assim, atingiu-se a taxa anual de 189,6%, segundo dados do BC.

Por isso não é recomendado usar o crédito rotativo do cartão de crédito, a menos que seja uma emergência financeira e não haja outra opção. Os juros do rotativo são muito altos e podem acumular rapidamente, tornando-se uma dívida difícil de pagar. 

É importante lembrar que o crédito rotativo deve ser utilizado apenas por um período máximo de 30 dias. Após esse período, a dívida deve ser transferida para o crédito parcelado, que possui juros mais baixos. 

O ideal é sempre planejar as finanças para evitar o uso do rotativo. Se for necessário, busque alternativas de empréstimos com juros mais acessíveis, como empréstimos pessoais ou consignados.

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*Com informações da Agência Brasil

O que é inventário negativo? Entenda para que serve e como fazer!

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Um homem e uma mulher com roupas sociais leem um documento

O inventário negativo é uma outra modalidade de inventário que prova a ausência de bens a serem compartilhados e inventariados. Ao fazê-lo, os herdeiros evitam possíveis contratempos por não realizar o inventário de partilha dos bens.

Para não ficar confuso, é preciso entender primeiro que todo inventário é um procedimento realizado após o falecimento de um parente, com o objetivo identificar e registrar todos os bens do falecido. 

Desta forma, será possível dividir o patrimônio entre os herdeiros de forma justa, conforme estabelecido por lei. 

Existem duas formas de fazer inventário: extrajudicialmente, que é realizado em cartório, sem a intervenção do judiciário, ou judicialmente, que é feito com a presença de um juiz.

O inventário extrajudicial só pode ser realizado se não houver herdeiros menores ou incapazes e se houver acordo entre os herdeiros. Se alguma dessas condições não for cumprida, o inventário terá que ser feito judicialmente.

Após o inventário, os bens são divididos de forma justa e igualitária entre os que têm direito.

O que é um inventário negativo?

Nos casos em que não há bens do falecido a serem partilhados, é necessário realizar o chamado inventário negativo.

Em outras palavras, esse tipo de inventário tem como objetivo provar que não existem bens a serem inventariados, porque o falecido não deixou patrimônio. 

É preciso que os herdeiros obtenham uma declaração judicial que ateste essa condição.

No entanto, vale destacar que essa modalidade de inventário não possui previsão legal e é apenas admitida pela jurisprudência e doutrina.

Ou seja, não existe uma lei específica que rege esse mecanismo, mas ele é aceito pela legislação.

O inventário negativo é útil, por exemplo, para afastar eventuais credores, especialmente no caso de dívidas que ultrapassem a herança. Além disso, ele pode ser utilizado para permitir que o viúvo ou a viúva casem de novo. 

Isso ocorre porque, de acordo com o artigo 1.523, I, do Código Civil, o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido não pode se casar enquanto não for feita a partilha dos bens do casal.

Logo, o inventário negativo serve para provar que não há o que ser partilhado.

+ Inventário gratuito: entenda se é possível e saiba como fazer!

homem com uma caneta em mão por cima de um livro aberto e pilha de documentos
Advogado especialista pode ajudar no processo de inventário negativo

Como fazer esse tipo de inventário?

O processo de inventário negativo é realizado no mesmo local em que ocorreria o inventário comum e é competência exclusiva da justiça brasileira, de acordo com o artigo 23, II, do CPC. 

Portanto, esse processo também pode ser feito judicialmente ou extrajudicialmente, de acordo com as circunstâncias.

Depois de lavrado o termo, no caso do processo judicial, o Ministério Público e a Fazenda Pública devem ser ouvidos se houver interesse de herdeiros incapazes. 

Se não houver objeções, o juiz declarará o inventário encerrado por inexistência de bens.

É recomendável contratar um advogado especializado em direito sucessório para auxiliar no processo de inventário negativo.

Assim, garante-se que tudo esteja em conformidade com a lei e que os herdeiros possam provar que o falecido não deixou bens.

Além disso, um advogado pode ajudar os herdeiros em casos mais complexos, como quando há dívidas deixadas pelo falecido, por exemplo. Afinal, a lei limita a cobrança dessas dívidas apenas ao valor da herança.

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Quanto ganha um diplomata? Veja o salário e o que é preciso para se tornar um

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Dois homem apertam as mãos

A carreira de diplomata é uma das mais atrativas do Brasil quando o assunto é salário. Esse profissional não ganha menos que R$19,1 mil por mês, além de ter a oportunidade de trabalhar em vários países. 

O diplomata é um servidor público que trabalha no Ministério das Relações Exteriores (MRE), mais conhecido como Itamaraty. Porém, ele pode ser lotado em diversos países ao longo da sua carreira, representando o Brasil lá fora.

Quando fora, o profissional fica lotado nas embaixadas e consulados brasileiros pelo mundo, podem trabalhar até mesmo em organizações e agências da ONU. Mas as suas atribuições são diversas, como detalharemos ao longo deste artigo.

Quer saber mais? Então continue a leitura!

O que faz e quanto ganha um diplomata?

Um diplomata tem várias atribuições e elas podem variar um pouco ao longo de sua carreira. 

Uma das principais é representar o país no exterior, o que pode incluir desde a participação em cerimônias políticas, até representar o governo na assinatura de tratados e acordos.

No exterior, o diplomata também pode atuar pesquisando informações em países de interesse, com o intuito de contribuir para a política externa e à defesa dos interesses internos. 

Além disso, o nome é diplomata não à toa: esse profissional também participa de negociações relacionadas às necessidades e interesses do Brasil: acordos, obtenção de informações etc.

A diplomacia está entre as 100 profissões com os melhores salários do Brasil. Atualmente, um diplomata em início de carreira, no Brasil, ganha remuneração inicial de R$19.199,96. 

Conforme vai evoluindo na carreira, o valor pode chegar a R$27.369,67. Acontece que a carreira de diplomacia tem vários níveis. Veja a tabela:

Classe na carreiraSalário
Ministro de Primeira ClasseR$27.369,67
Ministro de Segunda ClasseR$26.319,29
ConselheiroR$24.500,44
Primeiro SecretárioR$22.802,63
Segundo SecretárioR$21.226,79
Terceiro SecretárioR$19.199,06

Como ingressar nesta profissão?

Como já mencionado, o diplomata é um servidor público. Portanto, precisa prestar concurso público. Mais especificamente o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD).

O CACD, desde 1996, acontece pelo menos uma vez por ano. Embora o Itamaraty fique em Brasília, a seleção tem abrangência nacional, pois todas as fases são aplicadas em todas as capitais estaduais e no Distrito Federal.

O concurso é composto por três fases:

  1. Prova objetiva, de caráter eliminatório, com questões de língua portuguesa; língua inglesa; história do Brasil; história mundial; política internacional; geografia; economia; e direito.
  2. Provas escritas de língua portuguesa e de língua inglesa, ambas  de caráter eliminatório e classificatório.
  3. E provas escritas de história do Brasil; de política internacional; de geografia; de economia; de direito; de língua espanhola e de língua francesa; de caráter eliminatório e classificatório.
Dois homens de terno apertam as mãos
Salário do diplomata está entre os maiores do Brasil

Quando passa no concurso, o novo diploma inicia sua jornada na carreira, começando pela classe mais baixa: terceiro secretário. 

Depois de empossado, o profissional ainda realiza o Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco, que é condição essencial para a confirmação do servidor no Serviço Exterior Brasileiro (SEB).

Ao longo dos anos, o diplomata é promovido na carreira passando pelos cargos de segundo secretário, primeiro secretário, conselheiro, ministro de segunda classe e ministro de primeira classe. 

Todas essas são nomenclaturas das diferentes fases da carreira de diplomata e as atribuições vão se tornando mais complexas em cada uma dessas etapas.

Mas, afinal, quem pode prestar o concurso?

Acertou quem imaginou que não é qualquer um que pode ser diplomata. Para participar da seleção, basicamente os requisitos são:

  • ser brasileiro nato
  • ter no mínimo 18 anos
  • possuir ensino superior completo (em qualquer curso)
  • estar em dia com as obrigações políticas, civis e militares.

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MEI é obrigado a emitir nota fiscal? O que acontece se não emitir? Entenda!

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celular com a tela do simples nacional

Se você é MEI – Micro empreendedor Individual – ou pensa em se tornar um, já deve ter se perguntado sobre a obrigatoriedade de emissão de nota fiscal. Será que é obrigado a emiti-la?

E, se for, o que acontecerá se ela não for emitida? Quais são as consequências?

A resposta para essas perguntas é: depende. Acontece que o empreendedor individual não é obrigado a emitir a NF-e (nota fiscal eletrônica) em todos os casos.

Continue lendo o artigo para entender em quais situações ela é obrigatória!

Quando o MEI é obrigado a emitir nota fiscal?

Você sabia que a nota fiscal de serviços do MEI pode ser emitida pelo celular, no aplicativo do Simples Nacional?

Além do app, é possível emitir o documento também pelo site Portal Simples Nacional e por serviço de comunicação do tipo Interface de Programação de Aplicativos (API). 

A medida deve beneficiar mais de 13 milhões de empreendedores e vai facilitar a emissão de notas, além de unificar como a emissão é feita. Atualmente, cada município tem suas próprias regras para a emissão. 

Para resolver esse problema, a Receita Federal, em parceria com o Sebrae, lançou o NFS-e Nacional para uniformizar o modelo do documento fiscal e oferecer uma cesta de produtos tecnológicos aos municípios, às empresas, ao cidadão e ao próprio emissor da NFS-e.

Com a obrigatoriedade da NFS-e no padrão nacional, os microempreendedores individuais devem emitir suas notas pelo portal gov.br/nfse ou pelo aplicativo.

O Sebrae também explica que ao emitir a NFS-e, o microempreendedor ficará dispensado da Declaração Eletrônica de Serviços e também do documento fiscal municipal relativo ao ISS, se for da mesma operação ou prestação.

O que acontece se o MEI não emitir a nota fiscal?

Nas situações em que a emissão da nota fiscal não é obrigatória, nada acontecerá se o MEI não emiti-la.

Mas quando há obrigatoriedade e o empreendedor mesmo assim não emite, está cometendo sonegação de impostos.

Nesses casos, ele está sujeito à multa que pode ir de 10% a 100% sobre o valor de cada nota contestada.

+ Saiba se quem tem nome sujo pode ser um Microempreendedor individual

pessoa abrindo o site do Simples Nacional
Emissão de nota fiscal do MEI pelo Simples Nacional será habilitada em setembro

Como emitir a nota fiscal?

Para o MEI emitir nota fiscal, ele deve solicitar uma autorização da Secretaria da Fazenda do Estado ou Município onde sua empresa está registrada.

Por isso o processo pode variar um pouco, dependendo do lugar. Mas basta comparecer ao órgão e solicitar a Autorização de Impressão de Nota Fiscal ou para emissão de notas fiscais eletrônicas.

Depois que ele for liberado para emitir a nota, receberá do órgão os dados para fazer login no sistema disponibilizado pela prefeitura.

Esse sistema é a plataforma online onde são feitas as emissões de notas no respectivo município. Tendo acesso a ela, não há mais custos para a emissão.

Geralmente, o processo é simples e orientar-se para plataforma é intuitivo. Mas em caso de dúvidas, a própria Secretaria da Fazenda pode instruir o microempreendedor sobre como emitir.

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*Colaboração: Tamires Silva

Capital de giro: como obter para a sua empresa e por que é importante

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Calculadora ao lado de várias moedas com papel e caneta

Abrir o próprio negócio é o sonho de muita gente, mas entre o planejamento e a abertura de fato, há um longo caminho a ser percorrido. Nesse sentido, o capital de giro é um dos principais aliados para que a empresa comece com o pé direito a sua jornada rumo ao sucesso no mercado.

O recurso faz parte de uma gestão de patrimônio bem planejada, já que é responsável por sanar os pagamentos de diversas despesas envolvendo a empresa – especialmente no início. Por isso, se você pensa em abrir um negócio, deve prestar atenção nessa etapa.

Mas, afinal, o que é capital de giro e como calculá-lo? E mais importante que isso: quais são as alternativas para conseguir esse aporte a fim de manter as contas da empresa em dia? Tire todas as suas dúvidas a seguir.

O que é o capital de giro?

Pensando em abrir uma empresa ou já tem um empreendimento, mas deseja reformular o seu negócio? Então, o capital de giro é essencial nessa etapa da gestão empresarial. Isso porque ele consiste em todo o montante necessário para pagar as despesas usuais de uma companhia.

E nesse bolo inclui-se: salário dos funcionários, gasto com fornecedores, eventuais reparos na estrutura etc. Ou seja, trata-se de um suporte financeiro para ser utilizado nos gastos rotineiros da empresa – sem que haja necessidade de uso do caixa das vendas.

Existem dois tipos de capital de giro que você deve atentar-se:

  • Capital de giro líquido (CGL): montante líquido dos recursos, ou seja, a quantia de fato disponível para manter o negócio funcionando;
  • Capital de giro próprio (CGP): reserva financeira utilizada sem a necessidade de entrada de ativos terceiros para somar ao caixa, ou seja, quando há dinheiro suficiente para sanar eventuais gastos cotidianos.

Por que é importante manter um capital de giro para a empresa?

Assim como na vida pessoal, um planejamento financeiro bem estruturado faz toda a diferença no campo profissional. E quando o assunto é abrir uma empresa, ele se torna ainda mais indispensável. Por isso, saber administrar – e, principalmente, fomentar – o capital de giro é essencial para determinar a saúde financeira da sua empresa.

O capital de giro é um aliado e tanto para momentos de crise, ainda mais em uma economia instável como a brasileiro. Dessa forma, se houver baixa entrada de recursos de clientes ou mesmo de investimentos externos, ele pode ser utilizado como reserva emergencial.

Manter uma reserva financeira é essencial para gerir o negócio de forma eficiente – seja no início do negócio, seja para a manutenção e prospecção a longo prazo. 

Calculadora com moedas espalhadas e cofre de porquinho, em um ambiente de madeira
O capital de giro contribui para momentos de crise, mas também para impulsionar um negócio. (Fonte: Divulgação)

Como obter capital de giro para uma empresa?

O capital de giro é um recurso indispensável para o planejamento a longo prazo de uma empresa. Além de conter eventuais despesas e imprevistos, ele contribui para a prospecção do negócio no longo prazo.

Ainda assim, é natural que nem sempre haja um montante necessário em caixa para se investir na empresa, especialmente quando ela está apenas começando. Nesses casos, se você deseja investir na contratação de novos funcionários ou fazer reformas estruturais, é possível avaliar a contratação de linhas de crédito empresarial. 

Quer solicitar capital de giro para abrir um negócio? Confira as principais opções de crédito disponibilizadas no mercado:

Empréstimo peer-to-peer (P2P)

As plataformas P2P reúnem empreendedores em busca de crédito e investidores que desejam injetar dinheiro em companhias. O empréstimo acontece sem a necessidade de intermediação de bancos tradicionais, contribuindo para uma negociação mais rápida e prática.

Microcrédito

Esse modelo de crédito empresarial é oferecido por instituições estatais, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, em parceria com o governo federal. É possível solicitar até R$ 20 mil com prazos flexíveis para quitação. 

Empréstimo com garantia de bens

Esse modelo de empréstimo é feito por instituições credoras e bancos tradicionais, e é oferecido aos empreendedores que desejam investir no próprio negócio por meio da garantia de algum bem ou móvel ou imóvel – como uma casa ou um veículo. É considerada uma das modalidades com as taxas de juros mais baixas do mercado.

Gostou do conteúdo? Aproveite para conferir outras notícias envolvendo o setor de Empreendedorismo no blog da FinanceOne.**

Como fazer um bom currículo para primeiro emprego: confira dicas e modelos

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jovem sorridente na escola

Conseguir o primeiro emprego pode ser um grande desafio para muitos jovens. Mas é possível preparar um currículo atraente e que chame a atenção dos empregadores.

Afinal, é por meio dele que as empresas terão o primeiro contato com o candidato. Neste texto, traremos algumas dicas importantes para quem busca se destacar na hora de fazer o currículo para o primeiro emprego. Vamos lá?

Como deixar currículo para primeiro emprego mais atraente?

Para conseguir o seu primeiro emprego é de extrema importância que você tenha um currículo que se destaque. Assim, você consegue aumentar as chances para a sua contratação.

Por isso, é importante destacar as principais informações, como nome completo, endereço, telefone e e-mail de contato.

Além disso, é fundamental incluir um objetivo profissional que seja conforme a vaga que está sendo concorrida.

É importante também destacar cursos, habilidades e experiências de trabalho – mesmo que seja voluntário ou algum que você tenha desenvolvido na sua escola/faculdade.

+ Como fazer um currículo para Jovem Aprendiz? Veja o passo a passo

+ Confira 17 cursos online gratuitos para você turbinar o seu currículo

carteira de trabalho em mãos
Saiba como fazer currículo para primeiro emprego

Modelos de currículo para primeiro emprego

Um bom currículo é aquele que deixa claro o seu objetivo com as informações mais relevantes para determinada vaga. 

Por isso, na hora de criar o seu primeiro currículo, insira as seguintes informações:

Dados Pessoais 

  • Nome completo;
  • Data de nascimento;
  • Endereço.

Objetivo

  • Pretensão de cargo e objetivos a serem alcançados.

Experiências

  • Atividades já realizadas (mesmo projetos que não eram necessariamente profissionais, como alguma atividade que você fez);
  • Caso não tenha nenhuma experiência, coloque que está em busca do seu primeiro emprego.

Qualificação

  • Domínio de habilidades técnicas, como Excel, PowerPoint etc;
  • Idiomas; 
  • Atividades extracurriculares.

Formação Acadêmica

  • Nível de escolaridade;
  • Escola ou instituição que cursou/cursa.

O que NÃO colocar no currículo do primeiro emprego

Agora que você já sabe algumas informações que não podem faltar no currículo do primeiro emprego, conheça algumas que você não deve colocar:

  • Foto (coloque apenas se empregador solicitar)
  • Número de documentos
  • Título “currículo vitae” ou “currículo”
  • Pronomes pessoais (não use frases como “eu desenvolvi um projeto”. Substitua por “desenvolvimento de projeto”)
  • Informações negativas
  • Nome de familiares, como pais, marido ou esposa e filhos
  • Referências pessoais (contatos de outras pessoas que podem falar sobre você)
  • Pretensão salarial (apenas se o recrutador solicitar)
  • Cartas de referência (esse é um documento a parte e, quando o recrutador quiser, ele vai solicitar)
  • Certificados de cursos realizados (apenas informe os cursos, mas não anexe seus diplomas ao currículo)
  • Data e assinatura

Salário mínimo 2023 deve ser reajustado em maio. Veja o que muda

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$1.302, pode passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro.

No mês passado, o governo federal publicou no Diário Oficial da União uma Medida Provisória (MP) que previa o aumento do piso nacional para R$1.302. Porém, o Congresso Nacional aprovou a Lei Orçamentária de 2023, que prevê um salário mínimo de R$1.320.

Confira vagas abertas de emprego no Brasil:

+ Campinas e região têm mais de 1.600 vagas de emprego abertas. Confira!

+ Correios abre 4 mil vagas para o Jovem Aprendiz 2023. Veja quanto ganha!

Agora você sabe que fazer um bom currículo para primeiro emprego pode parecer complicado, mas seguindo essas dicas é possível se destacar e conquistar aquela vaguinha! Além disso, é importante ter atenção à realidade do mercado de trabalho, inclusive em relação à remuneração.

Você gostou deste conteúdo? Ele ajudou você? Então compartilhe com outras pessoas que também precisam montar o currículo para o primeiro emprego!

*Colaboração: Camila Miranda

Confira como divulgar seu trabalho na internet

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menina jovem sorrindo no computador

Com o mundo cada vez mais informatizado, muitos profissionais ficam em dúvida sobre como divulgar seu trabalho na internet. Muitas vezes, essas pessoas acreditam que existe uma fórmula, que determinada técnica dá mais resultados que outras, seja qual for o segmento do negócio.

Diante da crise financeira e do desemprego, muitas pessoas usam a internet para tornar público seus trabalhos. E, a partir disso, conseguir um emprego ou uma renda extra. Para se destacar nesse cenário, é preciso criar autoridade e uma boa reputação.

A internet oferece diferentes possibilidades para reforçar uma marca, atrair novos clientes, parceiras e fidelizar seu público.

Para dar certo, basta ter uma estratégia definida. Confira a seguir algumas dicas de como divulgar seu trabalho na internet. Boa leitura!

Produza conteúdos para divulgar nas redes sociais

Para demonstrar autoridade no assunto e criar uma boa reputação, nada melhor do que produzir conteúdo. Mostre o seu conhecimento por meio de conteúdos online, seja em textos, fotos ou vídeos.

Você pode criar um blog com diversas informações. Ou desenvolver uma página no Instagram e no Facebook para compartilhar dicas e resultados do seu trabalho.

Hoje em dia, muitos nutricionistas, por exemplo, usam as redes sociais para produzir conteúdo sobre vida saudável. Eles publicam dicas, recomendações e receitas.

Com isso, divulgam seus trabalhos e atraem cada vez mais clientes. Essa estratégia pode ser usada em qualquer profissão.

Mas, para começar a produzir conteúdo, o primeiro passo é entender as necessidades do seu público-alvo, seu nicho de mercado.

mulher trabalhando e falando ao telefone
Divulgar seu trabalho na internet é uma forma de conseguir uma renda extra

Isso porque você tem que entregar algo que as pessoas esperam receber. Só assim terá engajamento e resultados.

Pesquise como seu público se comporta e consome a informação, se prefere texto, imagem, áudio ou vídeo. Dessa forma, seu trabalho ganhará credibilidade e potencial no que faz.

Invista em Google Ads

Se você deseja ampliar o alcance e atingir pessoas de qualquer região, o Google Ads é uma boa opção. Apesar de não ser uma ferramenta gratuita, você pode definir o orçamento para a veiculação dos anúncios e conseguir bons resultados — desde que você faça uma boa segmentação e estude o público que quer atingir.

É muito importante também que você tenha em mente o objetivo antes de começar a sua campanha. É possível personalizar seu anúncio para levar as pessoas ao site, receber ligações ou até mesmo conseguir visitantes ao seu estabelecimento.

Faça parcerias com outros profissionais ou influenciadores

Outra alternativa para colocar em seu plano de divulgação é fazer parcerias com os influenciadores digitais ou com outros perfis de profissionais.

O maior cuidado que você deve tomar aqui é não escolher um influenciador com base apenas no número de seguidores — até mesmo porque, infelizmente, algumas pessoas ainda compram seguidores. 

O ideal é encontrar alguém que fale com o seu público, tenha um comportamento que não fere princípios da empresa e consiga um bom engajamento. 

O boca a boca como divulgação

Não há nada melhor que os próprios clientes indicarem você, não é mesmo? E isso é conquistado, na maioria das vezes, por meio de um bom atendimento e produtos de qualidades.

Com a possibilidade de marcar outros usuários nos stories do Instagram, as marcas começaram a dar brindes ou descontos para os clientes que as mencionarem nas publicações.

Crie uma base de e-mails para enviar novidades

A popularização dos aplicativos de mensagens levou muitos a se questionarem se o email marketing ainda valia a pena. O fato é que ele ainda é muito usado pelas empresas e continua apresentando resultados satisfatórios.

Para se ter ideia, uma pesquisa realizada em 2018 apontou que 76,8% dos entrevistados já realizaram uma compra a partir do recebimento de uma newsletter. Ou seja, o potencial é grande demais para não ser usado!

Mas a dica aqui é: tome cuidado para não exagerar e disparar muitos e-mails, pois isso pode ser lido como spam. Além disso, o ideal é criar listas segmentadas para enviar as novidades e personalizar as ofertas.

Faça atualizações das redes sociais

Como falamos acima, uma das formas mais eficazes de divulgar os conteúdos, atualmente, é pelas redes sociais. Esses serviços atraem milhões de usuários todos os dias, aptos a consumir informações e dados.

Ou seja, é uma ótima alternativa para divulgar seu trabalho na internet. Faça uma pesquisa de quais redes sociais são mais usadas por seu público-alvo.

Após identificar, não demore muito para abrir uma conta. Para isso, atualize sempre suas páginas e não deixe de produzir por muito tempo. Cada mídia tem suas características próprias. No Instagram, por sua vez, as pessoas compartilham fotos e vídeos rápidos.

Já o LinkedIn, por exemplo, é uma plataforma recomendada para expor seus trabalhos e rotina profissional.

Com ele, você consegue fazer conexões entre pessoas da sua área, trocar experiências e até conseguir um novo emprego.

É importante, portanto, entender o funcionamento dessas redes para poder fazer o melhor uso das ferramentas.

Como você pôde perceber, existem diversos caminhos para divulgar o seu trabalho. Em muitos dos casos, não é necessário nem ao menos gastar rios de dinheiro com anúncios, o mais importante é o planejamento.

Vale lembrar, porém, que divulgar seu trabalho na internet é uma tarefa demorada. Não ache que começar a compartilhar suas produções online trará retorno imediato.

Mas, não se esqueça que criar um conteúdo eficaz e que converte é muito mais relevante do que ter curtidas e seguidores em excesso. Saiba equilibrar!

Portanto, nossa dica é sempre estudar e ficar atualizado das novidades do mundo digital. Que tal continuar por dentro do assunto e ler agora mesmo: “como a Web 3.0 pode melhorar as redes sociais?

*Colaboração: Bruna Somma

O que é o refinanciamento do empréstimo consignado? Vale a pena fazer?

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casal da terceira idade fazendo contas

As contas apertaram e você não consegue pagar o seu empréstimo? Então o refinanciamento consignado pode ser uma opção. Isso porque ele é uma alternativa oferecida aos clientes que já têm esse tipo de empréstimo e precisam de mais dinheiro.

Essa modalidade é disponibilizada pelas instituições financeiras, que oferecem a possibilidade de refinanciar o empréstimo anterior e liberar uma nova quantia de dinheiro, que será paga juntamente com o valor restante do empréstimo antigo.

Quer saber mais como funciona? Então continue a leitura deste artigo!

Como funciona o refinanciamento do empréstimo consignado?

No refinanciamento, o cliente tem a opção de contratar um novo empréstimo, utilizando como garantia o saldo devedor do empréstimo atual. É como se você tivesse trocando um empréstimo antigo por um novo.

Isso significa que o valor que o cliente ainda tem a pagar do empréstimo anterior é utilizado como garantia para a nova operação de crédito.

Dessa forma, o refinanciamento do empréstimo consignado pode ser aprovado, principalmente em momentos de necessidade de dinheiro extra.

No entanto, é importante lembrar que as taxas de juros cobradas nessa modalidade podem ser um pouco mais altas do que as do empréstimo original.

Além disso, esse serviço também é chamado de renovação e só pode ser feito na mesma instituição financeira.

+ É preciso declarar empréstimo consignado no Imposto de Renda? Como fazer?

Empréstimo consignado: quem pode pedir?

O empréstimo consignado é recomendado para quem tem uma renda fixa garantida e maior estabilidade, condição geralmente comum entre funcionários públicos, pensionistas, militares das Forças Armadas e aposentados do INSS.

No caso de funcionários de empresas privadas, é preciso que a companhia em questão seja conveniada ao banco e valide o vínculo empregatício. 

+ Vantagens e desvantagens do empréstimo consignado

pessoa fazendo calculos em uma calculadora
No refinanciamento de empréstimo consignado é como se você tivesse trocando o empréstimo antigo por um novo.

Vale a pena fazer o refinanciamento consignado?

É importante fazer uma análise financeira antes de optar pelo refinanciamento, levando em conta o valor das parcelas, como taxas de juros, o prazo de pagamento e sua capacidade de pagamento.

Se o refinanciamento for feito com cuidado e planejamento, pode ser uma boa alternativa para quem precisa de um dinheiro a mais.

Além disso, para quem já está pagando um empréstimo consignado, o refinanciamento pode ser uma opção mais vantajosa do que fazer um novo empréstimo, já que as taxas de juros podem ser menores.

Por fim, vale ressaltar que o refinanciamento do empréstimo consignado não é recomendado para quem já está endividado ou com dificuldade para pagar as parcelas do empréstimo atual.

Nesses casos, é preciso buscar outras alternativas de crédito, como renegociação de dívidas e outras modalidades de empréstimo.

Por isso, nossa dica é: o refinanciamento do empréstimo consignado pode ser opcional para quem precisa de dinheiro extra, desde que seja feito com planejamento e análise financeira.

Antes de optar por essa modalidade, é importante avaliar as taxas de juros, prazos de pagamento e capacidade de pagamento para evitar endividamento e problemas financeiros.

Portanto, revise e reorganize o seu controle mensal, seja ele via planilhas, aplicativos ou no caderninho. Liste seus objetivos, coloque-os em categorias de curto, médio e longo prazo.

Gostou do conteúdo e de ficar por dentro sobre o refinanciamento do empréstimo consignado? Então compartilhe com outras pessoas pra que elas também saibam sobre o assunto!

*Colaboração: Camila Miranda

Férias coletivas: como funciona, qual é o cálculo e o que diz a legislação

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Pessoa com várias carteiras de trabalho acessando computador

O que você sabe sobre férias coletivas? Este é um benefício concedido por algumas empresas em períodos específicos, seja para descanso ou recuperação de vendas, e que pode ser favorável ao trabalhador. Mas é importante saber o que diz a legislação sobre!

Afinal, o trabalhador recebe salário durante as férias coletivas? Elas são obrigatórias? Como funciona na prática? Todos os colaboradores têm direito?

Pensando nessas perguntas, separamos este artigo com algumas respostas. 

Afinal, o tema ficou bastante em alta após, no início deste ano de 2023, algumas empresas do ramo automobilístico – como GM, Hyundai e Stellantis – pararem suas fábricas e darem férias coletivas aos seus funcionários.

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O motivo? Basicamente foi por conta da escassez de componentes e a queda nas vendas durante este período.

Partindo dessa premissa, confira a seguir como funcionam as férias coletivas na prática e quais são as vantagens para o trabalhador!

O que são férias coletivas?

Férias coletivas faz jus ao nome e é um período mútuo, ou seja, todos os colaboradores da empresa são beneficiados com esta pauta. Isto é, um tempo de descanso.

Ppodem ser usadas para diversos fins, por exemplo:

  • Para descanso após um mega evento ou projeto grande da empresa;
  • Para reduzir custos;
  • Para equilibrar as finanças;
  • Para realizar manutenções ou durante obras/reformas.

Além de outras situações que podem motivar as férias coletivas. Elas são bem comuns em empresas que funcionam e dependem de vendas. No período em que elas estão baixas, a empresa opta por aplicar recesso coletivo e não ter ainda mais gastos.

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Este recesso conjunto, no entanto, pode ser fornecido a toda empresa ou a profissionais de determinadas áreas ou setores, de acordo com o objetivo e situação da companhia.

Quando ocorrem?

Não há um período exato que obriga empresas a aplicarem férias coletivas. No entanto, é mais comum acontecer no fim do ano, podendo acontecer mais de uma vez.

Pessoa abrindo sua própria empresa
Não há um período obrigatório para férias coletivas, mas devem ser superior a dez dias.

Existe um prazo pré-determinado?

As férias coletivas devem ter um prazo igual ou superior a dez dias corridos. Além disso, deve contemplar uma área ou setor por completo.

Isto é, não se pode em uma empresa aplicar recesso coletivo a um funcionário isoladamente e os demais (do mesmo setor) não serem contemplados.

Férias coletivas são obrigatórias?

Diferentemente das férias individuais, previstas em lei, o período de recesso coletivo não é obrigatório e pode ser concedido ou não pelas empresas. Portanto, pode ser considerado como um benefício.

A empresa, por sua vez, não tem a obrigatoriedade de consultar os seus colaboradores sobre o recesso. Mas, deve comunicá-los se irá conceder o recesso no período pretendido. O aviso deve ser público e acessível.

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Além disso, a empresa deve ficar encarregada de comunicar ao Ministério do Trabalho e ao sindicato da categoria sobre essas férias, antes de conceder. O período deve ser contabilizado na carteira de trabalho.

Posso rejeitar as férias coletivas?

Não é de praxe essa conduta, porém não há nada legalmente que fale sobre isso.

Mas, vale lembrar que se houver férias coletivas na sua empresa, o setor em que trabalha estará sem atividade e operação. Além disso, é a empresa que define sobre as férias coletivas, com base em seus interesses.

É importante manter o bom diálogo e não exagerar nas contestações.

Como funciona o cálculo de férias coletivas?

O cálculo de férias coletivas é realizado de forma bem parecida com as férias individuais. Mas, então qual seria o direito do trabalhador?

O trabalhador segue tendo direito a receber ⅓ de férias quando entra no recesso coletivo. A lei prevê que o pagamento deve ser feito até dois dias antes do início do período combinado – podendo a empresa ser multada em caso de atraso.

Mas, este período de pagamento é relativo, conforme as férias. Ou seja, se o período for menor que um mês, o pagamento será proporcional ao que foi acordado. 

O pagamento de ⅓ de férias será equivalente ao período concedido e o restante será pago no próximo período de recesso.

Ainda tem dúvidas sobre o quanto vai receber ao tirar férias? Então use a calculadora de férias do FinanceOne e obtenha cálculos mais precisos!

*Colaboração: Mateus Carvalho

Como funciona a conta salário na Caixa? Vale a pena abrir?

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pessoa segurando uma cartão da caixa econômica

Se você é um trabalhador contratado por uma empresa e ainda não conhece a conta salário da Caixa Econômica, esse texto é para você.

Essa modalidade de conta é permitida apenas para quem já está empregado e é uma maneira segura e prática de receber seu salário mensalmente.

A conta salário se difere em muitos aspectos da conta-corrente e da poupança ainda gera muitas dúvidas.

Se você quer saber como funciona, se vale a pena abrir e as dúvidas mais frequentes sobre a conta-salário, vem com a gente e tome a melhor decisão para sua vida financeira.

Como funciona a conta salário na Caixa?

A conta salário da Caixa é uma conta bancária criada especialmente para o recebimento do salário dos funcionários de uma empresa. Logo, o empregador é o responsável por depositar o valor mensalmente nesta conta.

Por isso, a conta salário não é a conta ideal para depósitos comuns, já que não permite outros tipos de depósitos.

Apesar disso, com ela é possível receber outros tipos de pagamentos como pensões e aposentadorias. 

Algumas das funções da conta salário são: saque gratuitos, cartão de débito e visualização das movimentações.

Outra característica da conta salário é a movimentação restrita, também não permitindo a emissão de cheques.

Como abrir uma conta salário na Caixa e tarifas 

Uma das dúvidas mais frequentes sobre a conta salário é sobre a necessidade de ir até uma agência da Caixa Economica para solicitar a abertura. A resposta é simples: não.

Isso porque quem deve fazer a solicitação de abertura da conta é a empresa, por meio de um convênio firmado com o banco.

Não há cobrança de tarifas pelas transferências de dinheiro para outra conta de depósitos da Caixa ou de outra instituição autorizada pelo Banco Central. Ou seja, é possível utilizar a conta sem pagar taxas extras.

Outros benefícios sem cobrança:

  • Emissão do cartão magnético;
  • Até 5 saques a cada crédito de salário;
  • Até duas consultas mensais a saldo e/ou extrato  nos terminais de autoatendimento (para movimentações realizadas nos últimos 30 dias);
  • Manutenção da conta, inclusive no caso de não haver movimentação.
agencia da caixa
Conta salário Caixa não tem tarifa para diversos serviços

Dúvidas frequentes

Quer saber mais detalhes sobre a conta salário Caixa? A gente te conta! Abaixo listamos as principais dúvidas sobre essa modalidade de conta.

#1. Portabilidade

Se você já tiver uma conta em outra instituição financeira, é possível pedir a portabilidade de salário.

Fale diretamente com a área de recursos humanos da empresa, compareça na agência e assine o termo de solicitação de portabilidade de salário. Em até dez dias úteis a portabilidade estará concluída.

#2. Cancelamento

Outra questão é em relação ao cancelamento da conta salário Caixa.

Esse encerramento só será realizado nas seguintes opções: após o fim do vínculo de trabalho, por solicitação do empregador, ou após 180 dias sem movimentações e saldo.

#3. Aplicativo

Para maior controle do dinheiro, baixe o aplicativo da Caixa Econômica gratuitamente na Google Play ou Apple Store, registre-se, insira todos os dados solicitados (como conta, agência e senha) e cadastre a sua conta no aplicativo.

#4. Depósito

Por ser uma modalidade especial, na conta salário Caixa não é permitido que os usuários façam depósitos.

Apenas o empregador pode fazer isso e ainda liberar outros tipos de crédito na conta, como férias, décimo terceiro salário, e outros tipos de remuneração que estejam previstos no contrato de trabalho.

#5. Débito automático

Um ponto positivo da conta salário Caixa é a possibilidade de débito automático para contas de água, luz e telefone.

Dessa forma, não é necessário ficar com medo de perder os prazos de pagamento. Isso traz mais praticidade e tranquilidade para a rotina financeira.

Outra dúvidas podem ser sanadas pelo site da Caixa Econômica.

Gostou desse conteúdo? Avalie suas necessidades financeiras e veja se a conta salário na Caixa é a opção ideal para você!