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Couchsurfing: saiba como viajar e se hospedar de graça

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Entenda como funciona o couchsurfing
Com o couchsurfing é possível hospedar-se de graça na casa das pessoas em diversos países

Viajar e conseguir a hospedagem sem pagar nada por isso? É possível se você quiser “surfar por sofás” na casa de desconhecidos. Literalmente isso. Adotando o couchsurfing você pode ir para um lugar e ficar hospedado no sofá de alguém. Sem custo de diária ou taxas.

Parece muito tentador, mas é claro que há dicas e cuidados para serem tomados. O primeiro é não buscar por conta própria essa maneira alternativa de ficar hospedado em um lugar.

O aplicativo mais conhecido dessa prática é o Couchsurfing, uma espécie de Booking ou Airbnb, só que de sofás. Lá é possível cadastrar-se e encontrar um anfitrião em uma infinidade de países.

A plataforma foi fundada em 2004, por Casey Fenton, Daniel Hoffer, Leonardo da Silveira, Sebastien Giao Le Tuan, em São Francisco, Califórnia. A história da plataforma, como eles contam, começou quando um e-mail para um grupo de estudantes da Islândia originou tudo. Nesse caso, a ideia de que pessoas em qualquer lugar dividiriam seus lares com estranhos. Ou como a plataforma prefere chamar, “amigos que você ainda não conheceu”.

Na verdade, o couchsurfing é mais do que apenas uma hospedagem gratuita em sofá. É a idealização de uma comunidade. Isso mesmo. Essa é uma das formas de participar ativamente da plataforma, tornando-se um membro da comunidade. Como esse processo funciona, vamos falar a seguir.

Sofá da sala de uma casa
Com o couchsurfing é possível hospedar-se de graça na casa das pessoas em diversos países

Como funciona o couchsurfing

Existem maneiras de participar do couchsurfing, que funciona como uma forma de turismo colaborativo. O turismo colaborativo é justamente a maneira de viajar pagando pouco ou até mesmo nada. Ou melhor, o pagamento é com esforço físico ou intelectual.

Em troca da hospedagem ou alimentação, o pagamento é com trabalho: seja atendendo no hostel, pintando paredes, cozinhando, entre outras atividades. Muitos desses trabalhos, na verdade, são inclusive uma forma de você ganhar dinheiro mochilando pelo mundo.

Voltando ao tema principal, como o couchsurfing funciona? Na plataforma, os couchsurfers abrem suas casas para viajantes. Através do aplicativo o viajante pode se conectar com seus anfitriões, verificar avaliações, ver fotos, pesquisar, como se você estivesse fazendo uma reserva em um hotel. A estadia é gratuita.

Além disso, há os eventos. É possível para os turistas participarem de atividades com a comunidade couchsurfer e conhecer o destino como um verdadeiro “local”. A comunidade funciona como um guia para turistas na cidade. Os anfitriões podem levar os visitantes para conhecer os locais de sua cidade e apresentar a cultura e costumes pelo ponto de vista de um “local”.

A plataforma oferece como segurança o sistema de mensagens para conhecer os possíveis anfitriões ou viajantes. É possível verificar se eles possuem um método de pagamento, endereço residencial ou telefone celular verificados. Tem as avaliações, em que membros falam sobre si mesmos nos seus perfis e os viajantes falam de suas experiências com eles.

Como usar o couchsurfing

O próprio site Couchsurfing indica algumas regrinhas de segurança para os usuários tomarem cuidado e evitar problemas. Entre essas medidas de segurança do couchsurfing, estão:

– Revisar os perfis e referências cuidadosamente: Antes de viajar, participar de um evento ou juntar-se a um Hangout, é importante tirar um tempo e verificar os perfis dos membros. Ver o que eles falam sobre eles mesmos e o que os outros falam deles. Se você ficar desconfortável, não se comprometa e continue procurando.

– Confiar em seus instintos: se uma pessoa, situação ou perfil parecer não seguro de alguma forma, siga em frente e não se preocupe em parecer rude, mas continue procurando. A dica do Couchsurfing é conhecer seus limites e ser firme com eles, sem se importar de abandonar um Hangout ou nem participar se ficar desconfortável. Comunique-se com os outros e cuide de você mesmo. Se ficar desconfortável em ficar sozinho com um membro, considere a hospedagem com uma família ou casais.

– Ter um plano B: tenha opções caso as coisas não funcionem com seu anfitrião. Tenha uma segunda opção de hospedagem em mente, como um hostel ou hotel. Sempre pesquise a vizinhança do seu anfitrião e como circular pelo local. O mesmo vale se você estiver para participar de um evento ou Hangout.

– Conhecer a cultura local: para evitar problemas, e isso vale para qualquer viajante, pesquise a cultura local. Assim você terá mais segurança e também não cometerá gafes.

Conclusão

Já acompanhou nossas matérias de Viagem? Já falamos aqui no Finance One sobre como viajar barato e também sobre quais são os destinos mais caros do mundo. Abordamos também tópicos essenciais para todo turista adotar ao planejar uma viagem, como:

Seguro viagem;
Regras da bagagem;
Que moeda levar;
– Como economizar com o chip local;
– Como viajar com milhas.

Como este pequeno guia, prontos para programar suas merecidas férias?

História do seguro: saiba como surgiu no Brasil

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historia do seguro

A história do seguro no Brasil teve início com a abertura dos portos ao comércio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a “Companhia de Seguros Boa Fé”, em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo.

Neste período, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Somente em 1850, com a promulgação do “Código Comercial Brasileiro” (Lei n° 556, de 25 de junho de 1850) é que o seguro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus aspectos.

A lei foi importante para o desenvolvimento da história do seguro no Brasil. A partir dela, inúmeras seguradoras passaram a operar em outros setores, além do marítimo. O Código Comercial Brasileiro também despertou o interesse de empresas de seguros estrangeiras pelo mercado brasileiro.

historia do seguro

Estrangeiros interessados pelo Brasil

Assim, visando a proteger os interesses econômicos do país, foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a Lei 294. Ela dispunha exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida, determinando que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos.

Já em 1939, o então presidente Getúlio Vargas cria o Instituto de Resseguro do Brasil (atual IRB), com a atribuição de exercer o monopólio.

A exclusividade foi quebrada apenas em 2007. Como resultado, há atualmente mais de 100 resseguradoras autorizadas a operar no Brasil. Com um detalhe importante: hoje chamado de IRB Brasil Resseguros, o antigo instituto monopolista é a maior resseguradora local e responde por mais de 70% do lucro do setor.

SUSEP: fortalecimento da livre concorrência

segurosNesse meio tempo, em 1966 surgiu a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Ela substituiu o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização como órgão oficial fiscalizador das operações de seguro. Estabelecendo-se assim o Sistema Nacional de Seguros Privados.

Até meados da década de 1980, a Susep era um órgão praticamente sem expressão. Esta situação só mudou porque o então presidente do IRB, em conjunto com o superintendente da Susep, decidiram que era hora de a autarquia assumir suas atribuições legais.

A partir disso, o IRB passou a atuar como incentivador do mercado, através da flexibilização de algumas regras. Isso tudo sem colocar em risco seu monopólio.

Hoje, seu objetivo é atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguro. Além de previdência complementar aberta e capitalização. Tudo para proteger os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.

Atribuições da Susep

1 – Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;

2 – Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;

3 – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;

4 – Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;

5 – Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem;

6 – Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;

7 – Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;

8 – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas;

9 – Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.

Constituição de 88

segurosA Constituição de 1988 foi um marco na história do seguro no Brasil. Ela regulamentou definitivamente a atividade de seguros no país, prevista no art. 192. Quatro anos depois, em cerimônia de posse de sua Presidência, a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) deu publicidade a uma declaração de princípios norteadores da atividade seguradora, a Carta de Brasília.

Foi a primeira manifestação conjunta e consensual das empresas de seguro, publicamente apresentada como plataforma de demandas e propostas ao Governo.

A Carta se construía em torno de três princípios:

– Compromisso com a economia de mercado e a livre competição;

– Responsabilidade econômica e social do setor de seguros diante dos agentes produtivos e da população brasileira;

– Opção pela modernidade que se baseia na experiência do próprio mercado, cuja voz deve ser mais ouvida.

Propostas de mudanças da Carta de Brasília

– Necessidade da ampliação da imagem pública do seguro;

– Desregulamentação do setor;

– Colaboração com o Governo;

– Operacionalização da previdência no Brasil;

– Desestatização do seguro de acidente de trabalho;

– Maior liberdade na operação do seguro-saúde.

Plano Diretor do Mercado

Dois meses após a Carta de Brasília, em uma ação conjunta do IRB, Susep e Secretaria de Política Econômica, foi lançado um Plano Diretor do Sistema de Seguros, Capitalização e Previdência Complementar.

Esse documento reafirmava a importância da desregulamentação do setor e apresentava propostas de modernização da atividade seguradora:

– Política de liberação de tarifas;

– Controle de solvência das empresas;

– Abertura do setor ao capital estrangeiro;

– Redefinição do papel do corretor;

– Reestruturação do IRB com a gradual redução do monopólio do resseguro até sua final extinção;

– Retorno do seguro de acidente de trabalho ao setor privado;

– Regulamentação de novas modalidades de seguros, como o de crédito agrícola e crédito à exportação.

Início da abertura do mercado de seguros

Em 1996, duas importantes medidas marcam a história do seguro no Brasil. A liberação da entrada de empresas estrangeiras no mercado e a quebra do monopólio do IRB.

A primeira possibilitou que o capital estrangeiro participasse com mais de 50% do capital ou um terço das ações de seguradora brasileira. Sendo o respaldo legal para que, imediatamente, mais de 20 empresas estrangeiras entrassem no Brasil, a partir de junho de 1996.

A segunda medida é a Emenda nº 13 à Constituição Federal, que pôs fim ao monopólio do resseguro pelo IRB ao dar nova redação ao Art. 192, item II do texto constitucional. A Lei Complementar n° 126/07 e suas regulamentações posteriores completaram o processo de abertura do resseguro.

Em 2000, através da Lei nº 9.961, foi criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Foram definidas a sua finalidade, estrutura, atribuições e receita, bem como a vinculação ao Ministério da Saúde.

A ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde e regular as operadoras setoriais. Inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, além de contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.

Tal criação se deveu ao entendimento do governo de que, devido à sensibilidade e complexidade do produto, que lida com a manutenção da vida humana, o setor de saúde suplementar carecia de um órgão regulador próprio.

História do seguro no Brasil: Lei abre mercado

Em 15 de janeiro de 2007 foi sancionada a Lei Complementar 126/07, que colocou fim no monopólio do resseguro.  Resultado: o IRB perdeu o monopólio do resseguro no país.

A razão da criação do IRB foi a fuga de moedas fortes através da contratação de resseguro no exterior. Com o monopólio, o grosso das cessões de resseguros passou a ser feito para o IRB, o que mantinha os prêmios em território nacional.

Mas a importância do IRB vai muito além da manutenção dos prêmios de resseguros no Brasil através do poder legal de interferir em todos os sinistros acontecidos no Brasil. Assim, o IRB melhorou o desempenho das seguradoras na regulação dos eventos avisados e no pagamento das indenizações.

O IRB também foi o xerife do mercado. Ele dava as tarifas obrigatórias para todas as seguradoras. Além dos prêmios, determinava os percentuais das comissões de corretagem. Impunha os clausulados. Dava as opções de contratação. E, ainda por cima, fiscalizava a atuação das seguradoras.

Atualmente, mesmo com o fim do seu monopólio, o IRB Brasil Resseguros é de longe a maior resseguradora local e responde por mais de 70% do lucro do setor.

Serviços oferecidos pelas seguradoras

Há cobertura para acidentes pessoais, de veículos, de residências, contra incêndios e outras coisas. No entanto, as empresas privadas não podem vender seguros por acidente de trabalho ou seguro desemprego. Eles são fornecidos exclusivamente pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), a previdência pública.

Já o mercado de seguro automotivo é coberto pelos setores privado e governamental. O segundo exige o pagamento do seguro obrigatório, o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua Carga a Pessoas Transportadas ou Não). Ele foi criado em 1974 para oferecer assistência a vítimas de acidentes de trânsito.

O DPVAT prevê proteção a motoristas, passageiros e pedestres em três situações: morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico hospitalares. Além do auxílio às vítimas de acidentes, o seguro DPVAT contribui com 45% do total arrecadado para o Fundo Nacional de Saúde (FNS). E com 5% para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que aplica a verba em programas de prevenção de acidentes.

Já o seguro para carros do setor privado pode ter cobertura maior, de acordo com o contrato.

Setor crescerá 3% em 2018 e 2019

segurosO mercado global de seguros não-vida deve crescer 3% por ano em 2018 e 2019, mas o ritmo vai se acelerar caso se concretizem os aumentos de tarifas esperados a partir de janeiro deste ano. É o que afirma a seguradora Swiss Re em relatório sobre as perspectivas para o mercado de seguros divulgado em Zurique.

No setor de seguros de vida, a Swiss Re espera que o volume de prêmios cresça 4% no ano que vem. Em ambos os segmentos, serão as economias emergentes que devem funcionar como principais motores do crescimento global.

No mercado de resseguros, a expectativa é que o aumento de prêmio se restrinja a 1%. O destaque neste caso devem ser as cessões de seguro de vida na Ásia emergente, que podem se expandir em 10%

Segundo um levantamento da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), o mercado de seguros de pessoas (seguros de vida, acidentes pessoais, viagem, educacional) movimentou R$ 16,68 bilhões no primeiro semestre de 2017, 10,96% mais em relação aos R$ 15,03 bilhões do primeiro semestre de 2016. O crescimento do número de trabalhadores autônomos também impulsionou a demanda.

seguros

Startups que estão reinventando o mercado de seguros no Brasil

A contratação de planos de seguro (de vida, de automóvel, de viagem, de residência, etc) está se tornando mais simples, rápida e barata. Aliás, elas foram destaque na última edição do relatório de tendências da Conexão Fintech: a Fintech Trends.

Abaixo, o FinanceOne lista as principais startups que estão reinventando o mercado de seguros no Brasil.

1 – Kakau

2 – Youse

3 – Minuto Seguros

4 – Segurize

5 – ThinkSeg

6 – Mutual.Life

Seguro viagem barato: dá para conseguir? Confira se é possível

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pessoas prestes a viajar com mala e roteiro

O planejamento da viagem inclui pesquisar o local, melhor época para ir, passagem hospedagem, atrações, câmbio… E em meio a tantos detalhes, um acaba sendo esquecido por muitos viajantes: o seguro. Por considerarem desnecessário ou até mesmo um gasto extra, algumas pessoas acabam não contratando. E é aí que mora o perigo. Mas será que dá para conseguir seguro viagem barato?

Segundo a Resolução nº 315, de 2014, do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP):

Art. 2o O seguro viagem tem por objetivo garantir, ao(s) segurado(s) ou seu(s) beneficiário(s), uma indenização, limitada ao valor do capital segurado contratado, na forma de pagamento do valor contratado ou de reembolso, ou, ainda, de prestação de serviço(s), no caso da ocorrência de riscos cobertos, desde que relacionados à viagem, durante período previamente determinado, nos termos estabelecidos nas condições contratuais.

As novas regras do seguro viagem no Brasil passaram a valer efetivamente em 26 de março de 2016. Entre as mudanças está uma cobertura mais ampla, como direito a despesas médicas, odontológicas e hospitalares no seguro e não como assistência médica; cobertura para o caso de doenças preexistentes; translado de corpo, regresso sanitário para condições especiais, transferência e remoção médica; entre outras.

Além disso, podem oferecer coberturas adicionais, como indenização por roubo ou extravio da bagagem, cancelamento da viagem, funeral, regresso antecipado, entre outras. É importante ainda destacar que seguro viagem não é seguro saúde.  Mesmo envolvendo algumas coberturas como despesas médicas, no valor estipulado em contrato.

Existe seguro viagem barato?
No planejamento antes de viajar é importante incluir a pesquisa e cotação de um seguro viagem

Dá para conseguir seguro viagem barato?

Como vimos acima, o seguro viagem garante uma indenização, durante o período da viagem, de alguma das ocorrências previstas no contrato. O prazo de vigência engloba o embarque, permanência e retorno do viajante ao Brasil. Antes de contratar, você deve fornecer algumas informações para identificar seu perfil. Por exemplo, o seguro de um viajante a passeio será diferente de um que está embarcando para praticar esportes radicais.

O valor do seguro vai depender de uma série de fatores, como a duração da viagem e os tipos de coberturas contratadas. A indenização é de acordo com o capital segurado. Os planos de seguro são regulamentados pela Susep e só podem ser vendidos por seguradoras autorizadas pela autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) fez um levantamento e divulgou em novembro de 2017 o resultado da pesquisa de preço de seguros viagem para alguns perfis. Para um homem de 35 anos viajando a lazer, sem praticar esportes radicais, o valor pode variar de cerca de R$100,00 a R$360,00, para uma viagem de 7 a 15 dias, com cobertura de U$40.000,00. Para uma cobertura maior, de U$60.000,00, o custo varia de R$120,00 a cerca de R$400,00.

O importante a se fazer, antes de contratar o seguro viagem, é cotar preços em diferentes seguradoras. Verificar também se a mesma está autorizada pela Susep a atuar e fazer esse tipo de venda é essencial para não cair em uma roubada. Não deixe de ler atentamente o contrato e certificar-se de quais coberturas você estará segurado.

Onde o seguro viagem é obrigatório?

O Tratado ou Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus que estabelece regras para a livre circulação de pessoas nesses territórios. Entre as medidas está que os turistas devem ter assistência viagem de pelo menos 30.000 euros para a cobertura de despesas médicas.

Os países onde essa medida está em vigor são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.

Outros países podem ter essa exigência no momento da sua viagem, inclusive não pertencentes ao continente europeu. Portanto, você deve observar bem as regras de entrada no local antes de embarcar, para não ter problemas.

Conclusão

Voltando às regras determinadas. Na Resolução CNSP nº 315, de 2014, pelo menos uma das seguintes coberturas básicas deverão ser oferecidas em um seguro viagem:

I – Despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas em viagem nacional (DMHO em viagem nacional);
II – Despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas em viagem ao exterior (DMHO em viagem ao exterior);
III – Traslado de corpo;
IV – Regresso sanitário, que é a indenização das despesas com o traslado de regresso do segurado ao local de origem da viagem ou de seu domicílio;
V – Traslado Médico;
VI – Morte em viagem;
VII – Morte acidental em viagem;
VIII – Invalidez permanente total ou parcial por acidente em viagem.

Ainda segundo a resolução, a contratação das coberturas a que se referem os incisos II, III, IV e V é obrigatória para planos que cubram viagens ao exterior.

Aqui no Finance One você acompanha outras notícias de Viagem. Saiba como comprar passagem barata, como viajar usando milhas aéreas, as novas regras de bagagem e muito mais.

Planejamento empresarial: saiba como fazer o seu. Confira!

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grupo de pessoas realizando planejamento empresarial
O planejamento empresarial

O planejamento empresarial é de extrema importância para os rumos de uma empresa, pois ajuda a definir as estratégias, metas, modelo de negócio e os principais fatores que devem ser levados em consideração para alavancar o negócio. Aprenda os tipos de planejamento empresarial e como fazer.

Geralmente, o planejamento costuma ser elaborado para o início de um novo ciclo, em alguns casos, anualmente. Dessa forma, é possível analisar e avaliar os resultados do período anterior. É possível saber o que deu certo, o que precisa melhorar, definir novos objetivos, traçar novas metas e estabelecer quais serão as prioridades para a empresa.

planejamento empresarial
O planejamento empresarial é fundamental para definir as estratégias de uma empresa

Um planejamento de sucesso é sinônimo de bons resultados. Tendo em vista que é o início de tudo, quando é feito de maneira eficaz, melhora as chances de alcançar os objetivos.

É considerado um instrumento completamente útil para o negócio. Entretanto, é preciso entender que o planejamento possui uma característica padrão: é constante, podendo ser um excelente aliado para o sucesso das empresas.

Você já se perguntou: por que planejar?

O planejamento se faz necessário não só para uma empresa ou desenvolvimento de um negócio, mas em todas as áreas e segmentos do mercado.

. Planejamento financeiro: 5 dicas para fazer o seu

Quem planeja consegue visualizar além do básico e evitar falhas ou possíveis erros. É fundamental para a obtenção de resultados a curto prazo ter um bom planejamento. Se bem feito, as chances de ser bem sucedido serão grandes.

O planejamento empresarial tem uma função mais que importante nesse atual cenário mercadológico. Nesse contexto, ele pode ser definido pelo processo que antecipa os resultados que tendem a serem alcançados. O sucesso de um empreendimento está completamente ligado ao planejamento.

Características de um planejamento

Independentemente do tipo de planejamento que será aplicado, uma coisa é certa. Ele precisará abordar, no mínimo, oito aspectos fundamentais para traçar as informações. Quer saber quais? Confira!

Justificativas: explicar sobre o contexto pelo qual a empresa faz parte que fez necessário a execução desse planejamento para alcançar o objetivo.

Objetivos e metas: é preciso, primeiramente, saber diferenciar o conceito de um e outro. O primeiro é aquilo que se pretende alcançar no todo; é o fim, o propósito, enquanto meta é algo que se pretende mais específico.

Atividades e produtos: identifique quais serão as maneiras para alcançar os objetivos traçados; quais serão os processos aplicados.

Prazos: metas sem prazos acaba falhando, por isso, estipule datas e se esforce para cumpri-las.

Responsabilidade: se você tem um negócio, precisa saber com quem pode contar para delegar as funções.

Recursos: para tudo o que planejou, quais serão os materiais necessários. Pense na questão financeira, verba.

Avaliação: comemorar que alcançou um objetivo não termina a luta. É preciso também identificar se as medidas estão dando certo.

Monitoramento: se você acha que logo assim que a meta é alcançada o objetivo é alcançado está bem enganado. cerimônia disse tudo foi Rápido. No entanto, cada tipo de planejamento tem a sua peculiaridade.

Tipos de planejamento empresarial

Você sabia que o planejamento empresarial pode ser de três tipos? Essa tradição vem desde a Segunda Guerra Mundial, que incentivou o conflito.

Planejamento estratégico –> Uma das principais características é ajudar as empresas a conseguir pensar em um longo prazo. Nesses casos, quanto mais detalhado melhor, para que seja explicativo. Tudo indica que ele, com o tempo, tenha o poder de revisar diariamente.

É preciso ser reajustado constantemente. Entende-se que deve ser elaborado por alguém que exerça um cargo de chefia, pelo fato de ter mais propriedade e segurança para estipular certos pontos estratégicos. Entretanto, não deve ser mantido em sigilo, e sim repassado para os demais funcionários.

planejamento empresarial
O planejamento empresarial é composto de oito características fundamentais

Planejamento tático –> Diferente do estratégico, o planejamento tático foca no médio prazo, pois faz uma ponte até chegar ao operacional. Auxilia para a delegação de funções.

Um dos principais focos são os recursos necessários para que os objetivos sejam alcançados, o que não é muito visado na etapa anterior.

Planejamento operacional-> O nome já é bem subjetivo. Esse é o planejamento que executa, que coloca em prática. Ele vai começar a executar o que foi descrito no planejamento operacional a fim de atingir os objetivos do planejamento estratégico.

Esse já trabalha com curto prazo, pois os resultados precisam chegar com rapidez. Ele coloca em ação e começa a mensurar os resultados.

Como elaborar um planejamento estratégico?

O planejamento estratégico é algo essencial para o seu negócio. Um plano bem feito traz resultados positivos para o empreendedor, além de ajudar a se diferenciar no mercado que está cada vez mais competitivo.

Como fazer um planejamento?

– Defina missão, visão e valores da corporação;

– Crie metas e objetivos;

– Analise o ambiente interno e monitore o externo;

– Faça uma análise SWOT (Pontos fracos, fortes, oportunidades e ameaças);

– Cuide do seu público alvo (crie segmentações: geográficos; demográficos; psicográfico e comportamental);

– Crie um plano de ação;

– Avalie os resultados obtidos.

Banda larga: como escolher o melhor serviço?

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banda larga

Escolher o melhor serviço de banda larga para sua casa ou sua empresa pode fazer toda a diferença na sua vida e nos seus negócios. Nada mais irritante do que precisar enviar um documento por email e isso levar alguns “bons” minutos. Isso deixa também o destinatário bem apreensivo.

Para evitar esse tipo de problema, é necessário estar sempre atento na hora de contratar o melhor serviço de internet. Uma dica para essa escolha é verificar o resultado da pesquisa sobre satisfação e percepção de qualidade da Banda Larga no Brasil da Anatel. Os dados são anunciados desde 2015.

banda larga

Com base na opinião de 140 mil pessoas, a Agência compara as notas de satisfação geral de cada prestadora em cada unidade da federação. Os resultados abrangem os serviços de telefonia móvel pré e pós-paga e telefonia fixa. Além da banda larga fixa e TV por assinatura.

Em 2017, as prestadoras avaliadas foram:

  • Claro
  • Oi
  • Tim
  • Vivo
  • Cabo Telecom
  • Porto Seguro
  • BrisaNet
  • Algar Telecom
  • Sercomtel
  • Nextel
  • Net
  • Sky
  • Nossa TV

Os resultados sobre a qualidade percebida estão disponíveis nos relatórios finais.

Qual a melhor internet para empresas?

Na hora de escolher o plano é importante ter em mente a natureza do negócio. Seja pela quantidade de arquivos enviados ou o número de pessoas online ao mesmo tempo.

Por conta disso é importante entender a variação das velocidades. Para pequenas empresas, um plano básico de 5mb permite realizar pequenas reuniões online, acessar a internet de maneira aceitável e enviar e receber emails.

No entanto, existem também as conexões com 50 até mais de 100 megas. Elas permitem diversas reuniões em grupo ou inúmeras chamadas por VoIP e upload de arquivos praticamente instantâneo.

A maioria das empresas e especialmente as menores conseguem trabalhar com uma velocidade que varia de 15 a 35 megas. A média no Brasil. Além de terem um ótimo custo-benefício, permitem que todas as funções sejam feitas de maneira eficaz.

Vamos ver a seguir os resultados sobre a qualidade percebida pela pesquisa Satisfação e Qualidade Percebida 2017 da Anatel.

Telefonia Móvel pós e pré-paga

banda largaNa telefonia móvel pós-paga, a maior satisfação do consumidor foi com a Porto Seguro no estado do Rio de Janeiro (8,33). A menor foi com a Oi em Minas Gerais (5,48).

Em relação à telefonia móvel pré-paga, a prestadora melhor avaliada foi a Vivo, em Alagoas (8,19). Já a pior foi a Oi no Ceará (6,23).

A pesquisa também aferiu que os usuários de telefonia móvel estão usando, cada vez mais, os serviços de dados 3G e 4G em seus celulares.

No pós-pago, 85,2% dos entrevistados em 2017 afirmaram usar o serviço, contra 67,4% em 2015. No pré-pago, a proporção de usuários da internet móvel subiu de 44,8% para 62,3% no mesmo período.

Banda Larga Fixa

De acordo com a pesquisa, em 2017, a satisfação geral dos consumidores com o serviço de banda larga fixa permaneceu estatisticamente estável, se comparada com o ano de 2016. Por outro lado, a percepção quanto aos indicadores de oferta e contratação e canais de atendimento apresentou melhora significativa.

Já o indicador de cobrança piorou no último ano. A Tim, no Rio de Janeiro, registrou a melhor nota de satisfação geral (7,71) e a Sky, no Maranhão, a pior (4,67).

Telefonia Fixa

Os resultados do serviço foram piores ou se mantiveram constantes com relação ao ano anterior. As prestadoras com as melhores notas são Sercomtel e Algar.

O grupo Claro/Net foi o que apresentou evolução significativa em mais indicadores, além de ser a prestadora de grande abrangência que mais conquistou primeiros lugares na satisfação geral.

A Sercomtel, no Paraná, obteve a maior nota (8), enquanto a Oi, na Bahia, ficou com a menor (5,65).

TV por assinatura

Em relação às prestadoras, a Nossa TV possui a maior nota de satisfação geral dentre todos os serviços e empresas pesquisadas. Ela também apresenta as melhores notas em todos os indicadores de qualidade percebida.

Quanto às prestadoras de maior abrangência, a Oi teve mais evoluções significativas em seus indicadores. Já a Net, mais declínios. A Claro obteve o maior número de primeiros lugares nos estados.

Na TV por assinatura, a empresa com clientes mais satisfeitos foi a Nossa TV, no Rio Grande do Sul (9,02). A com consumidores menos satisfeitos foi a Net, em São Paulo (6,32).

Fique atento à qualidade da sua banda larga

Será que o seu provedor fornece a qualidade mínima da velocidade da internet? A Anatel regulou a qualidade da velocidade da internet na Resolução nº 574, de 2011. Há uma tolerância imensa quanto à qualidade da prestação do serviço de banda larga.

banda larga

A resolução prevê que das 10h às 22h, a prestadora deve garantir ao usuário:

– Velocidade instantânea de, no mínimo, 40% da velocidade contratada;
– Em média mensal, a velocidade nesse horário não pode ser inferior a 80% da velocidade contratada.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) possui um serviço que pode ajudar consumidores que se sentem lesados pelas operadoras de Internet banda larga fixa em relação à entrega da velocidade contratada. É o “velocímetro” da Internet, serviço gratuito de medição da velocidade da conexão à Internet.

O uso é simples. Basta acessar o site, preencher o cadastro e clicar no botão que inicia o teste. Ele compreende a latência (“ping”), que é o tempo que o computador leva para contatar o servidor remoto, a velocidade de download e a de upload.

Mercado de ações: confira o que você precisa saber para investir

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executivo analisando um gráfico em ascensão

Pensou em investir no mercado de ações? Mas como? No início pode parecer arriscado e confuso, mas oferece uma série de vantagens. A primeira coisa é saber qual é o tipo de investimento que mais combina com o seu perfil e que melhor atenderá às suas necessidades.

Para isso, é preciso estudar, planejar e buscar ajuda de pessoas mais experientes no assunto para amparar as suas decisões. E claro, mantenha-se sempre atualizado, seja por meio de livros, cursos e notícias. Você precisa ainda estabelecer uma estratégia alinhada ao seu objetivo final.

mercado de ações

Abra conta em uma corretora

Definidos seus objetivos no mercado de ações, você precisa ter uma conta em uma corretora de valores registrada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É ela que cuidará do seu dinheiro e intermediará suas operações com a Bolsa de Valores.

Você abre sua conta, envia o dinheiro pra ela e começa a investir. Quando desejar comprar um ação, você irá lançar uma ordem de compra na plataforma da corretora e essa ordem automaticamente cairá na Bovespa, onde o negócio será realizado.

Um ponto importante é que a abertura da conta normalmente é gratuita e não existe valor de manutenção. Seu custo é apenas sobre as operações realizadas.

O primeiro lançamento de ações no mercado é chamado de Oferta Pública Inicial (também conhecido pela sigla em inglês IPO – Initial Public Offer). Após a abertura de capital e a oferta inicial, a empresa poderá realizar outras ofertas públicas, conhecidas como “Follow on”. Elas podem ser podem ser primárias e/ou secundárias.

Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para investimento e reestruturação de passivos. Ou seja, ocorre efetivamente um aumento de capital da empresa.

As ofertas secundárias, por sua vez, proporcionam liquidez aos empreendedores, que vendem parte de suas ações, num processo em que o capital da empresa permanece o mesmo, porém ocorre um aumento na base de sócios.

Três maneiras de comprar ações

– Individualmente – você mesmo montar a sua carteira, escolhendo as ações que mais lhe agradam. Saiba que independentemente de estar adquirindo ações por meio de um fundo, clube ou individualmente, você precisa de uma corretora.

– Fundo de investimento –  são carteiras de ações montadas por gestores profissionais. Ou seja, uma equipe de analistas possuem uma quantidade de ações de determinadas empresas que eles selecionaram. Você, ao entrar no fundo, está adquirindo essas mesmas ações.

– Clube de investimento – São muito parecidos com os fundos de investimento, com a diferença de serem menores (um clube de investimentos é limitado a 50 participantes). As vantagens e desvantagens são semelhantes aos fundos, com a diferença de ter taxas de operação um pouco mais baixas.

Monte uma carteira de ações

Depois de abrir a sua conta, você já pode escolher as empresas que considera mais interessantes e montar a sua carteira de ações. Estude, conheça e analise as instituições nas quais pretende investir. Acompanhe seus relatórios e balanços para te ajudar na hora de fazer a sua escolha.

Analise o desempenho delas ao longo dos anos. Veja também como elas se comportaram em momentos de crise econômica. Isso porque em tempos de adversidade todas as empresas estão sujeitas a perdas. Normalmente,  as que conseguem manter-se firmes são as que possuem solidez e credibilidade .

Tipos de ações

mercado de açõesBasicamente, existem dois tipos de ações negociadas no mercado de ações. As ordinárias, que dão ao investidor o direito de votar nas assembleias da empresa. E as preferenciais, que, como o próprio nome diz, proporcionam preferência no recebimento de dividendos (participação nos lucros da companhia).

Quanto maior a quantidade de ações ordinárias, maior é seu poder de decisão. Caso você seja o Acionista Majoritário – quem possui a maior quantidade de ações ordinárias – terá o maior poder de decisão. Para se tornar acionista majoritário é necessário ter 50,01% ou mais do total das ações.

Nas ações preferenciais, você opta por receber parte dos dividendos, que são os lucros da empresa. Então, quando optar por essa ação, tenha em mente que você pode ate receber uma parcela maior dos lucros da empresa, mas não terá poder de decisão sobre ela. A lei obriga que as empresas de capital aberto paguem no mínimo 25% dos seus lucros para os seus acionistas.

Dicas para investir no mercado de ações

– Não invista um dinheiro que vai fazer falta;

– Diversifique seus investimentos;

– O longo prazo é a melhor alternativa inicial;

– Sempre avalie como estão seus investimentos e se desfaça de ativos ruins;

– Tenha pelo menos cinco ações diferentes em sua carteira. Isso ajuda a diminuir os riscos;

– Empresas em fase pré-operacional tendem a ter maior lucro, mas também há risco maior. Avalie bem essa questão antes de comprá-las.

Já sabe como funciona o mercado de ações, suas vantagens e como começar a investir? Compartilhe com seus amigos para eles ficarem sabendo também!

Cruzeiros baratos: veja como garantir os melhores preços

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Como viajar com cruzeiros baratos?
A opção de cruzeiros baratos geralmente inclui os roteiros de 3 a 4 noites, com paradas nos portos nacionais

Planejar as férias não inclui apenas a idade a uma outra cidade de carro ou a visita a outro país ou estado de avião. Você já considerou um navio como meio de transporte? Antes que você pense que para viajar barato essa não é uma opção, há chances sim de encontrar cruzeiros baratos.

A temporada de cruzeiros nacionais está quase acabando. A boa notícia é que você poderá se preparar para a próxima, que começa no segundo semestre. Ou, quem sabe, ainda embarcar em alguma oportunidade até abril. E, mesmo com a temporada 2017/2018 encerrando, já temos boas notícias para o período 2018/2019.

É que de acordo com a Clia – Brasil (Cruise Lines International Association), a temporada nacional de cruzeiros 2018/2019 prevê um aumento de 92 mil leitos em relação à 2017/2018. Isso significa 532 mil leitos totais em oferta. Se compararmos com a última temporada, de 2016/2017, o aumento é de 150 mil leitos, com os mesmos sete navios que fazem as rotas pelo Brasil.

Esse é um cenário otimista, já que o Brasil sofreu nos últimos anos com reduções em quantidades de navios e leitos. Em 2010/2011 chegamos a ter 20 navios, contra os sete atuais. O país já chegou a ter 800 mil cruzeiristas e a expectativa, ainda segundo a Clia, é de chegar a 400 mil nessa temporada. Mas os números são crescentes e a perspectiva é de melhora.

Segundo dados da Clia, para a nova temporada, somando os sete navios que estarão no Brasil, serão:

– 10.536 cabines

– 142 itinerários

– 183 dias no país

– 532.536 leitos

– Crescimento de 21.11%

Como viajar com cruzeiros baratos?
A opção de cruzeiros baratos geralmente inclui os roteiros de 3 a 4 noites, com paradas nos portos nacionais

Cruzeiros baratos nacionais

Os roteiros nacionais incluem portos no Rio de Janeiro, em Ilhabela, Santos e Ubatuba no litoral paulista, além de Salvador e Ilhéus, na Bahia. A nova temporada começa em novembro e vai até abril de 2019. Pode ser que tenhamos um destino novo nessas rotas. Ainda em março, o porto de Florianópolis volta ao circuito com uma série de testes e, se aprovado, poderá ser incluído nas rotas.

Para escolher cruzeiros baratos, pesquise as tarifas das rotas mais curtas, os mini cruzeiros de 3 a 4 noites, em roteiros nacionais. É comum também encontrar pacotes em que o segundo hóspede é grátis.

Para a nova temporada, a Costa Cruzeiros terá os navios Costa Favolosa e Costa Fascinosa até o final de março de 2019. O Favolosa inicia suas viagens em 10 de dezembro de 2018. Os embarques serão em Santos, em pacotes de 3 a 8 noites. As rotas incluem os destinos de Salvador, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Ilhabela, Búzios, Balneário Camboriú, Buenos Aires e Montevidéu.

Já o Fascinosa, fará roteiros maiores, de oito e nove noites, pela região do Prata (Buenos Aires e Montevidéu), com saídas do Rio de Janeiro. Segundo o site da armadora, é possível encontrar pacotes de menos de R$2 mil por pessoa.

A MSC Cruzeiros trabalha com rotas que possuem embarque em Salvador, Rio e Santos. As embarcações na próxima temporada serão o MSC Seaview, o estreante e maior navio de cruzeiros da história do Brasil, MSC Fantasia com embarques no Rio, e MSC Poesia, rumo a Punta del Este, Montevidéu e Buenos Aires.

Motivos para fazer um cruzeiro

câmbio para viagem

Além disso, entre as vantagens dos cruzeiros é o transporte para diversas localidades. Há também uma série de atrações a bordo, como espaços infantis, cassino, piscina, cinema, teatro, boate, restaurantes e atividades diárias.  As refeições costumam estar inclusas e há restaurantes que funcionam quase 24 horas por dia. Você também pode pagar a mais para restaurantes mais exclusivos.

O levantamento mostrou que 94% dos entrevistados nessa faixa etária afirmaram que gostariam de ter essa experiência. Um dos grandes atrativos é poder conhecer vários lugares em uma única viagem, já que as rotas incluem paradas em diversos portos. Os outros motivos, de acordo com a pesquisa da Clia, são:

– Acomodações, refeições e entretenimento inclusos em uma só tarifa;

– Cruzeiros mais curtos têm valor mais acessível;

– Portos em lugares estratégicos para conhecer lugares como Caribe, Riviera Mexicana ou Alasca, por exemplo;

– Gastronomia com diversas opções;

– Internet de alta velocidade;

– Opções fitness e de bem-estar;

– Facilidade de passar por diversos destinos sem precisar mudar de acomodação.

Conclusão

Não importa a viagem que você esteja fazendo, algumas dicas são importantes. Ao escolher o avião, evite pagar por excesso de bagagem. Para alguns cruzeiros internacionais, você pode comprar pacotes que incluem o aéreo. Se não for essa sua opção, saiba como comprar passagem barata.

Não pense que só porque é um navio, você não precisa de um seguro de viagem. Outra coisa que você talvez não saiba, é que dentro dos navios tanto as lojas quanto as bebidas costumam ser cobradas em dólar. Portanto, é importante saber como comprar dólar e levar na sua viagem.

Fake news podem fazer você perder dinheiro?

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duas pessoas olhando no celular e analisando algo

Você certamente já ouviu falar em fake news. O termo refere-se a notícias falsas, fabricadas. Isso vem se disseminando de forma estrondosa, ainda mais com as redes sociais. Embora estudos já tenham sido feitos sobre o assunto, sabemos que notícias irreais circulam mais rápido.

É como aquele provérbio, “notícia ruim corre depressa”. O que você precisa ficar atento é em como as fake news podem fazer você perder dinheiro.

Onde você lê as notícias: compra jornal, acessa portais de notícias ou acompanha nas redes sociais? É provável que a terceira opção seja uma das suas. O Facebook já vem se pronunciando há um tempo sobre o combate às fake news.

É por isso que existe a opção de denunciar tal conteúdo por sua falta de veracidade. A gigante ainda possui parceria com empresas terceiras para a checagem do fato.

Em janeiro de 2017, a rede social também iniciou o Projeto Facebook para Jornalismo. Entre as medidas desse projeto, que foca em desenvolvimento, treinamento e ferramentas, está justamente a integridade da informação.

fake news
No mundo de uma forma geral, e principalmente para quem lida com o mercado financeiro, é preciso ficar alerta a notícias falsas

Para evitar a propagação de notícias falsas, o Facebook pretende:

– Interromper os incentivos econômicos, motivação da maioria das notícias falsas.

– Reduzir as postagens e os anúncios no Feed de Notícias de páginas na internet de baixa qualidade.

– Apresentar atualizações de classificação para identificar e reduzir a distribuição de notícias falsas, títulos caça-clique e conteúdo sensacionalista, além de links de baixa qualidade no Feed de Notícias para que as pessoas vejam mais histórias informativas.

– Testar maneiras de tornar mais fácil para as pessoas denunciarem uma história falsa no Facebook e ajudar a combater as notícias falsas globalmente.

– Explorar um melhor posicionamento da marca dos veículos no Feed de Notícias, como foco para os próximos meses.

Como fake news podem fazer você perder dinheiro

Notícias falsas sobre instituições financeiras, sobre o mercado ou até mesmo de política são como as fake news podem fazer você perder dinheiro. Sair compartilhando informações e a falta de checagem só aumenta os boatos. Até que se prove o contrário, o estrago poderá ser feito.

Como estamos emano eleitoral, no final de 2017 o Ministério da Defesa divulgou que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, recebeu a presidente do Instituto Palavra Aberta, Patricia Blanco, para discutir a parceria entre o MD e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o monitoramento de boatos em redes sociais com potencial de influenciar as eleições. Já é comum que surjam notícias irreais sobre candidatos para influenciar as escolhas de voto no final.

Outra medida de combate às notícias falsas veio da Câmara dos Deputados. No início de março foi formada uma comissão do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, com o objetivo de analisar oito projetos de lei que tratam das notícias falsas. A partir de abril, a comissão, que tem seis integrantes do conselho, fará audiências públicas para debater o assunto.

Entre as oito propostas que serão analisadas, está o PL 6812/17, “que torna crime a divulgação ou compartilhamento de notícia falsa ou ‘prejudicialmente incompleta’ na internet. A pena prevista pelo texto é de detenção de 2 a 8 meses”.

Outro governo que está empenhado em combater esses boatos é a União Europeia. A Comissão Europeia formou em novembro de 2017 o High-Level Expert Group, que ficará responsável por desenvolver estratégias para atacar a propagação de notícias falsas e desinformação. O grupo juntará opiniões de cidadãos para formular medidas de oferecer um acesso reforçado a informações confiáveis na internet.

+ É crime encontrar dinheiro na rua e não devolver?

Conclusão: como escapar das fake news

Como as fake news pode afetar seus investimentosDiante de tantas medidas governamentais inclusive, para combater essas falsas informações, pode-se observar a proporção que elas tomaram e a capacidade de estragos que podem causar. No mercado financeiro não é diferente.

Um boato acerca de um governo, uma nova medida governamental, uma moeda ou até mesmo uma instituição financeira. Tudo isso pode causar um grande reboliço no mundo das finanças.

Para as fake news não fazerem você perder dinheiro como investidor, ou como agente econômico, tem algumas dicas que podem ser seguidas. O primeiro de tudo é não sair compartilhando uma informação de uma fonte não confiável, que por consequência você não tem certeza da veracidade.

Não que uma fonte de credibilidade esteja isenta de errar. Mas a chance de você encontrar uma notícia falsa em um veículo de mídia tradicional e, principalmente, uma notícia fabricada, será mínima. Portanto, tenha senso crítico para analisar se aquilo que você leu parece mesmo real.

Para que as notícias irreais não causem algum dano às suas finanças, busque checar os fatos antes de fazer seus investimentos. Também não acredite na primeira coisa que você lê sem ir à fonte oficial daquela informação. O importante é ter cautela, buscar manter-se informado e ter senso crítico tanto para as notícias quanto para suas aplicações.

Dinheiro para viagem: quanto e como levar

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dinheiro

Dinheiro para viagem no exterior. Quanto levar? Se você nunca viajou para fora do país, você deve saber que existe uma diferença entre a cotação comercial e a cotação turismo.

A cotação comercial é aquela divulgada nos jornais.  A cotação turismo é a cobrada em casas de câmbio. Ela é sempre é mais cara que a comercial. Além de valer para todas as modalidades: câmbio em espécie, cartão pré-pago e cartão de crédito.

Com o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) os cartões de viagem pré-pago, cheques de viagem, cartões de débito ou crédito e saques em outros países passaram a pagar um valor alto pela transação.

Dinheiro para viagem

Planejamento das despesas

Após isso, a primeira coisa que você tem que fazer é uma conta dos gastos com hotéis e ingressos para festivais, shows e demais atrações. Depois, aí sim, comece a estimar o orçamento dos gastos diários. Outras despesas são certas, porém não podem ser delimitadas. São elas:

– Alimentação;
– Transporte;
– Compras.

Adicione sempre ao valor final algumas dezenas ou poucas centenas a mais. É uma forma de criar uma margem de segurança tanto para uma possível inspeção mais rigorosa na imigração quanto para imprevistos de viagem.

Por isso é importante ficar de olho no mercado e acompanhar as variações da moeda do país que você for visitar.

Dinheiro ou cartão?

Devido à alta do IOF para uso do cartão de crédito no exterior (6,38%), esse atualmente é o meio menos vantajoso financeiramente.

O sobe e desce da cotação do dólar também não favorece o uso do cartão. Já que apenas no dia de fechamento da fatura é que você saberá qual cotação do dólar será aplicada.

Dinheiro para viagem

Dinheiro para viagem

Vantagens
Levar dinheiro para viagem é a melhor forma de economizar. Isso porque você foge do IOF cobrado pelos cartões. Além disso, é cobrado apenas o IOF de 1,1% na hora de compra da moeda.

Outra vantagem do dinheiro é que com ele, você tem mais facilidade para controlar os gastos. É a melhor opção para viagens curtas pois o montante será menor.

Desvantagens
Pode parecer óbvio, mas a grande desvantagem desta opção é a falta de segurança. Sempre estamos sujeitos a furtos, roubos e até mesmo a possibilidade de perder o dinheiro. Imprevistos acontecem. Há o risco também de pegar notas falsas ou tenha que enfrentar um câmbio ruim.

Cuidado com os golpes – Não troque seu dinheiro com pessoas nas ruas. Você corre sério risco de receber notas falsas!  E outro ponto importante é: para transportar o dinheiro em espécie, sugerimos que você compre uma doleira (ou porta dólar).

Cartão de crédito

Para quem é viciado em acumular milhas o cartão de crédito é sempre uma ótima opção, mas o IOF é bem salgado. De qualquer maneira, levar um ou dois cartões de crédito para viagem é essencial para qualquer emergência que necessite de um grande valor.

Dinheiro para viagem cartao

Vantagens

Ele possui a facilidade de se comprar e não ter que lidar com moedas e troco. A segurança também é um benefício. Já que se você for roubado, basta ligar para a operadora e bloqueá-lo.

E ainda te enviam rapidamente (de 2 a 5 dias) um cartão reserva. O cartão também é aceito em qualquer loja ou restaurante em diversos países do mundo.

Desvantagens

Lembre-se que desde 2011 o governo brasileiro cobra um imposto (IOF) de 6,38% sobre qualquer compra feita no exterior com o cartão de crédito. Isso pode representar um bom gasto no fim da sua viagem.

Ainda mais se o dólar ou ero se valorizarem. Alguns gastos pontuais (e às vezes emergenciais) como táxi, médicos e, principalmente, gorjetas podem eventualmente não aceitar cartão.

Cartão pré-pago

Dinheiro para viagem cartao de credito

Vantagens

Esta era a opção preferida dos viajantes. Além da segurança de não precisar andar por aí com dinheiro, o cartão pré-pago funciona de forma prática. Você carrega a quantidade que quiser e pode utilizar o cartão para as funções de crédito, débito e saque.

É possível também cadastrar o seu celular para receber SMS informando sobre a quantia que foi gasta, para não ter nenhuma surpresa no fim da viagem. E caso seja necessário, você pode fazer uma recarga online. Mas você paga 6,38% de IOF.

Desvantagens

Assim como os outros cartões, o pré-pago também não foge dos 6,38% de IOF e a cotação levada em conta será a do dia da carga. Também será cobrada uma taxa por saque. O valor vai depender da tarifa da casa de câmbio ou banco conveniado.

O dinheiro ideal

Sempre leve mais de uma opção quando for viajar. Separe o dinheiro para viagem (em espécie) para gastos como gorjetas e compras. Por exemplo, deixe o cartão de débito ou crédito para imprevistos, reservas em hotéis, emergências, entre outros.

Lembre-se ainda que o câmbio para viagem faz parte de toda a preparação para um passeio fora do seu país. Por isso, veja mais dicas do FinanceOne para não perder dinheiro no câmbio em uma viagem para o exterior.

8 melhores dicas para escolher o sócio ideal para seu negócio

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sociedade

Escolher o sócio ideal para o seu negócio não é nada fácil. Ainda que uma empresa nasça do desejo individual, em muitos casos se faz necessária uma sociedade. O problema é como encontrar um sócio ideal.

A escolha do sócio ideal não pode se resumir em atender uma necessidade imediata da empresa. Nenhuma relação humana dará certo se ela for alicerçada em suprir objetivos efêmeros. A chave está em alinhar as expectativas, antecipar e evitar problemas futuros.

Lembre-se que quando se convida alguém para uma sociedade está implícito que o negócio passa a ser algo coletivo. O empresário deve ter isso em mente, antes de procurar uma parceria. Confira também 5 dicas valiosas de planejamento para sua empresa.

sócio ideal

Antes de escolher seu sócio

Segundo o Sebrae, essa escolha precisa ser baseada em uma série de critérios, os quais precisam ser considerados antes da oficialização da sociedade. Mas, antes de pensar em ter um sócio, é necessário avaliar alguns pontos:

1 – Você sabe trabalhar em equipe?

2 – Você não vê problemas em dividir um negócio e seus benefícios, desde que seja para o bem do negócio?

3 – Você e seu empreendimento necessitam de alguma expertise específica que você não domina? Você precisa de alguém que complemente seu trabalho?

Se as suas respostas foram positivas para os pontos acima, você está apto para a busca de seu sócio!

Como escolher o sócio ideal?

O primeiro passo é conhecer o histórico da pessoa, conhecendo por onde ela já passou, que competências desenvolveu, bem como seus objetivos a curto e longo prazo.

Um ponto a ser analisado é definir qual o papel do sócio no empreendimento. Pode-se tornar um desastre no futuro se a sociedade não for constituída com cuidado. Perde-se muita energia e valor no processo de discussão e de separação.

Além de manterem seus objetivos alinhados, algumas outras características devem ser consideradas no momento de escolher seu sócio. O sócio também deve saber liderar, para que possa implantar ideias e conceitos dentro da empresa.

Também é possível buscar sócios com características complementares às suas, pois o esforço e união de todos será o responsável pelo sucesso da empresa.

Você realmente precisa de um sócio?

O motivo precisa estar claro para você. Deve ser algo racional e concreto. As três principais razões para alguém buscar uma sociedade são:

– Dinheiro;
– Mão de obra;
– Mentoria.

Amizade x Negócios

Amizade e profissionalismo são duas coisas completamente diferentes de sociedade. Procure alinhar expectativas. Se as expectativas não forem alinhadas antes do fechamento da sociedade, pode ser que uma reunião semanal conserte as coisas.

O importante é ter consciência de que na maioria das vezes a sociedade é necessária para o crescimento do negócio. É juntar forças em relação a uma visão comum de futuro.

Formalização da sociedade

sócio ideal

A melhor forma de formalizar a sociedade é a através da elaboração de um contrato.

O contrato permite expor de maneira clara e objetiva a divisão de tarefas, atividades, obrigações, direitos e benefícios de cada sócio.

Este documento deve descrever, com o maior detalhamento possível, as atividades comuns da empresa e da sociedade, pois ele será um facilitador das atividades a serem desenvolvidas.

O contrato também é o documento onde deverá ser estabelecida a forma de pagamento da pró-labore, que é o salário de cada sócio. Deverá constar como e quanto será pago a cada sócio, conforme o envolvimento do mesmo nas tarefas profissionais da empresa, seja na parte técnica, administrativa, de vendas ou qualquer outra área.

+ Qual a diferença entre sócio e acionista de uma empresa

Características para a escolha do sócio ideal

Veja as recomendações de empreendedores para quem está em busca de um parceiro para sua empresa:

1 – Competente

Seu sócio precisa ser competente. Você precisa confiar nele, mas não adianta você confiar em alguém que não tem competência para tocar o negócio com você. Uma sociedade que nasce de uma amizade ou parentesco às vezes não se sustenta nos negócios. Isso porque as pessoas tendem a não ter o mesmo profissionalismo que teriam se estivessem trabalhando para uma pessoa com menos intimidade.

2 – Experiente

Esqueça currículo. Aposte em uma pessoa que tenha como comprovar o que ela é capaz de fazer pelo negócio. E que já tenha feito. Não se deixe levar pelo que as pessoas dizem, enxergue com seus próprios olhos. Isso pode evitar que você passe por situações desastrosas.

3 – Agregador

Unir-se a alguém que faz a mesma coisa que você pode ser interessante para te ajudar com a demanda de trabalho, mas pode se tornar um problema se um dos sócios tentar impôr seu estilo de processo e rotina. É melhor buscar uma pessoa que tenha habilidades que você não tem. Que seja boa em coisas que você não é. Com isso, além da empresa estar bem coberta em todas as áreas, não sobra muito espaço para competição.

4 – Líder

O sócio deve ser bom observador. Ele deve saber analisar o que acontece ao seu redor para encontrar soluções eficazes para cada problema. É um bom ouvinte e comunica-se bem. Ele entende que é importante ouvir a todos em sua empresa e sabe que deve haver muito respeito na hora de conversar com seus colegas.

Valorize seus pontos fortes

5 – Complementar

O sócio deve ter características complementares a sua. Mas a mesma visão de futuro e o mesmo momento de vida são fatores cruciais.

6 – Companheiro

Você precisa escolher um sócio com quem seja agradável passar muito tempo junto. É uma pessoa à qual você estará muito perto fisicamente, quase todos os dias. É fundamental para o bem de sua saúde e da empresa que esse convívio seja prazeroso, pelo menos na maior parte do tempo.

7 – Funcional

Defina muito bem as funções da cada sócio. Se você é responsável por um setor e ele por outro, um não interfere no trabalho do outro. Cada setor tem um responsável e se não estiver cumprindo as suas metas, tem um responsável a ser cobrado.  A reunião de sócios pode servir justamente para saber o que cada setor está fazendo. Não ter funções bem definidas entre os sócios deixa o time sem liderança e atrapalha o bom funcionamento do negócio.

8 – Ético

Procure saber se seu possível sócio está com o nome sujo. Ou faça uma pesquisa de seus antecedentes. É importante ter um sócio estável financeiramente e emocionalmente.

Escolher o sócio ideal não é das atividades mais triviais, porém ter cuidado e prudência na hora de se associar ajuda a estabelecer uma boa convivência a longo prazo. Procure o sócio que realmente possa lhe ajudar e alinhe-se com ele para juntos fazerem a diferença na montagem de um negócio promissor e que vá ao encontro de seus sonhos de realização.