Início Site Página 80

Como funciona a cobrança de royalties pelas franquias? Entenda o que significa

0
pessoas definindo métricas em gráficos apontados em folhas de papel

Empreender por meio de franquias pode ser uma opção para quem quer diminuir os riscos de abrir um negócio do zero. Mas isso envolve alguns custos que precisam ser planejados, entre eles os royalties. 

Royalty é um termo que deriva do inglês “royal”, que se refere “àquilo que pertence ao rei ou à realeza”. Na prática, e especialmente no mundo dos negócios, os royalties são direitos de comercialização. 

Ou seja, é o valor cobrado pelo proprietário de uma patente de produto, de um processo de produção, de uma marca ou até pelo autor de uma obra, para permitir o uso e a reprodução daquilo que a ele pertence. 

Por exemplo, royalties musicais são a quantia que se ganha com a reprodução de músicas (inclusive, é possível até mesmo investir nesses ativos). No universo de franquias, os royalties são o direito e utilização da marca e do modelo de negócio da rede.

O que diz a lei a respeito desta cobrança? 

A lei nº 13.966/19 diz que os royalties são uma “remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca ou em troca dos serviços efetivamente prestados pelo franqueador ao franqueado”. 

A legislação, porém, não determina quais tipos de royalties podem ser cobrados e, com isso, não existem restrições na maneira que os valores serão recebidos do franqueado, nem mesmo os critérios de base de cálculo.  

É necessário, também, ter atenção com as leis municipais. Não é incomum encontrar alterações na legislação de município para município. O fato também implica no momento de instalar a franquia em determinada cidade. 

Empreendedores apertando as mãos
Royalties devem estar previstos no contrato da franquia

Como funciona a cobrança de royalties em franquias?

Não existe uma regra única para esse tipo de cobrança. Mas é importante saber se o valor que está sendo cobrado pelo franqueador é justo, conforme os retornos e o suporte que a marca oferece em troca.

Uma das formas de fazer isso, por exemplo, é simular o retorno do negócio por meio da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) da empresa.

Como bem define o portal Central do Franqueado, a cobrança de royalties funciona como uma remuneração pelo uso da marca e pelo acesso às diretrizes e treinamentos que serão ofertados.

Também existe a possibilidade de incluir valores de taxas pelo uso da tecnologia ou pelo acesso ao sistema de suporte e gerenciamento de negócios da rede franqueadora.

Modelos de cobrança

Tendo isso em vista, existem diferentes modelos de cobranças de royalties pelas franquias.

Como mencionado acima, não existe uma regra única. Alguns dos modelos que podem ser utilizados são:

  • Percentual sobre faturamento bruto

Este é o modelo mais comum encontrado nas redes de franquias. Basicamente, é repassado parte do valor que a unidade faturou naquele mês. Aqui, o percentual pago é previamente acordado entre as partes. 

  • Compras de itens para revenda 

Neste modelo, os franqueadores são os únicos ou os principais fornecedores de produtos utilizados pelas franquias. Sendo assim, existem redes que estabelecem a cobrança de royalties a partir do fornecimento dos itens, com a aplicação de um percentual em cima da venda. 

Funciona assim: digamos que o franqueado compra, em determinado mês, uma mercadoria de R$5 mil. Então considerando, por exemplo, um percentual de 20%, ele deve repassar, ainda, um valor de R$1 mil à rede franqueadora. 

  • Valor fixo

Apesar de ser o modelo menos utilizado, ainda pode ser facilmente encontrado em franquias brasileiras. Neste caso, independentemente do faturamento, o valor repassado deve ser o que foi pré-estabelecido. 

O conteúdo foi útil? Então compartilhe e leia também: O que é e para que serve a taxa de franquia?

De quanto é a fortuna do Thiaguinho? Aniversariante já passou até Silvio Santos!

0
Pôster do cantor Thiaguinho em preto e branco com luzes de camarim ao fundo

Neste domingo, dia 11 de março, o cantor e compositor Thiaguinho comemora seu aniversário de 40 anos de idade. Além de ser uma das vozes mais reconhecidas do samba brasileiro, o artista é um dos que acumula maior fortuna. 

De acordo com a revista Forbes, só em 2020, a empresa faturou impressionantes R$2 bilhões. Este é o dado mais recente que se tem sobre o patrimônio do artista, que vem se destacando cada vez mais no mundo dos negócios. 

Além de artista, o bilionário Thiago André Barbosa é dono da própria gravadora e o nome à frente de grandes contratos publicitários. 

Apesar de não ostentar sua riqueza, a fortuna do cantor é inegável e sua trajetória musical é um exemplo de sucesso e empreendedorismo no mercado fonográfico.

Fortuna de Thiaguinho já chegou a superar Silvio Santos

Thiaguinho surpreendeu a todos ao divulgar seu faturamento de R$2 bilhões em um ano, especialmente porque um grupo seleto de pessoas chega a este patamar. Na época, para se ter uma ideia, também de acordo com a Forbes, o patrimônio de Silvio Santos era R$1,9 bilhão. 

A verdade é que não se sabe ao certo em que patamar se encontra a fortuna de Thiaguinho atualmente. Mas certamente ele está entre os artistas mais ricos do Brasil e não é à toa, dada a sua relevância no mercado e os empreendimentos que possui. 

Ao longo dos anos, Thiaguinho se consolidou como um dos maiores nomes da música e acumulou uma grande riqueza, proveniente não apenas dos lucros gerados por seus shows, mas também da propriedade de uma gravadora e do seu contrato com grandes marcas para fins publicitários.

No ano passado, o empresário Marcos Buaiz o convidou para assumir a comunicação e o marketing de uma indústria de bebidas alcoólicas, seguindo assim os passos de artistas internacionais como o rapper Jay-Z, que é proprietário de uma empresa de champanhe nos Estados Unidos.

Trajetória do artista começou em 2002

Thiaguinho deu início à sua carreira artística em 2002, quando participou do programa de televisão “Fama”, um reality show musical da TV Globo. Apesar de ter sido eliminado na quarta semana da competição, ele conseguiu chamar a atenção do público.

No ano seguinte, tornou-se o vocalista do grupo Exaltasamba, juntamente com Péricles. A partir de então, com apenas 20 anos, o cantor alcançou o sucesso e foi quando começou a fazer dinheiro para valer.

Sua trajetória no mundo dos negócios teve um passo importante em 2009, enquanto ainda fazia parte da banda. Thiaguinho fundou a editora “Paz & Bem”, responsável por gerenciar suas canções e obras e até hoje um dos principais negócios do cantor. 

Quando deixou o grupo em 2011, o cantor já estava planejando sua carreira solo. Em 2016, deixou a gravadora Som Livre de vez para investir cerca de R$52 milhões na expansão de sua própria gravadora. 

A empresa criada por ele hoje conta com 210 funcionários e o cantor não descarta trabalhar com outros artistas no futuro. Em entrevista à Forbes em 2021, ele revelou que seu trabalho tem um impacto indireto em cerca de 4 mil pessoas.

Pôster da turnê Tardezinha com cantor Thiaguinho segurando o microfone
Thiaguinho já faturou bilhões com música e negócios

Sucesso, Tardezinha fatura milhões mesmo após a pandemia

Thiaguinho e o ator Rafael Zulu, amigos há anos, foram os idealizadores do projeto “Tardezinha”. Considerado um dos maiores eventos musicais do país, a turnê deve faturar milhões de reais este ano.

A Tardezinha existe há mais de quatro anos e está de volta após a pandemia e, mesmo com a pausa de dois anos, vendeu ingressos como água e muitos esgotaram em questão de minutos. 

Em 2023, Thiaguinho passará por mais de 20 cidades em todas as regiões do Brasil. O repertório dos shows é composto por clássicos do samba e do pagode das décadas de 90 e 2000. 

Os shows contam com a participação de várias estrelas nacionais, incluindo Péricles, IZA, Rodriguinho, Alexandre Pires, Belo, Ferrugem, Ludmilla, Rael, Marcelo D2, Di Ferrero, Atitude 67 e Léo Santana.

A turnê Tardezinha acontecerá de abril a dezembro de 2023, iniciando no Rio de Janeiro.

Ficou interessado em saber mais sobre a turnê? Então leia também: Ingresso para Tardezinha 2023 com Thiaguinho – Veja quanto custa e como comprar!

Recomendados: conheça os top 10 melhores livros para aprender a investir

0
Ilustração de um livro sobre finanças aberto em uma mesa

Existem riquíssimos conteúdos sobre finanças na internet, só aqui no FinanceOne você encontra milhares de posts sobre o assunto. Mas ler livros também é um passo importante para aprender a investir.

Existem publicações de grandes nomes do mercado financeiro, como Benjamin Graham, além de verdadeiros clássicos da literatura econômica que oferecem conteúdos mais profundos sobre o assunto.

Mas um dos principais benefícios deste tipo de leitura é a diversidade de pontos de vista. Existem muitos livros diferentes sobre investimentos, escritos por autores com diferentes experiências e perspectivas.

A leitura desses vários pontos de vista permite que você obtenha uma compreensão mais completa do assunto e crie suas próprias percepções e opiniões sobre o mercado.

Além disso, o mercado financeiro está em constante mudança e evolução, portanto é importante manter-se atualizado com as últimas tendências e informações. Livros são uma das melhores maneiras de manter o aprendizado contínuo.

A leitura de livros sobre investimentos é uma das formas mais importantes e eficazes de aprender sobre esse assunto. Por isso, listamos dez sugestões neste artigo!

10 livros para aprender a investir

Existem muitos livros que podem ajudar a aprender a investir. Aqui estão algumas sugestões:

1. “O Investidor Inteligente”

Este é considerado um clássico no mundo dos investimentos e fornece uma base sólida para a análise de investimentos.

  • Editora: HarperCollins
  • Autor: Benjamin Graham
  • Ano de publicação: 2016
  • Número de páginas: 672

O livro “O Investidor Inteligente” de Benjamin Graham traz diversas lições e é, para muitos, considerado como “a Bíblia” dos investidores. Com ele, você aprende a essência deste universo e conta com lições valiosas, tanto qualitativas como quantitativas, pois ele também fala sobre indicadores.

É uma ótima obra para fazer pensar fora da caixa e trazer reflexão de mercado, finanças e independências financeira.

2. “Os Axiomas de Zurique”

Escrito pelo jornalista financeiro suíço, o livro descreve as estratégias utilizadas pelos investidores de Zurique para obter sucesso no mercado financeiro.

  • Editora: Best Business
  • Autor: Max Gunther
  • Ano de publicação: 2017
  • Número de páginas: 208

A obra “Axiomas de Zurique” é mais uma opção de livro que não pode faltar na estante ou biblioteca virtual de um bom investidor. Ele traz os segredos de um grupo de homens que resolveram ganhar dinheiro investindo na pós-Segunda Guerra Mundial.

No livro, o autor vai detalhar os planos, regras e princípios considerados “infalíveis” que os banqueiros relataram ter usado para diminuir riscos e, consequentemente, aumentar lucro.

Um dos pontos chaves que a obra toca é sobre calcular riscos. Este é um tópico que nem todos investidores se atenta e geralmente é essencial para ter sucesso nos investimentos.

3. “Ações Comuns, Lucros Extraordinários”

Este livro é uma das principais referências em análise fundamentalista, com foco em empresas com perspectivas de crescimento a longo prazo.

  • Editora: Benvirá
  • Autor: Philip Fisher,Mauro Raposo De Mello
  • Ano de publicação: 2021
  • Número de páginas: 344

Esta também é uma das obras mais recomendadas para os investidores, iniciantes ou não. Afinal, o autor aborda inúmeros aspectos que impactam os investidores e fazem refletir sobre o perfil, métodos, conceitos e características para quem pretende se arriscar no mundo das ações.

4. “O Jeito Peter Lynch de Investir”

Neste livro, o ex-gerente de fundos de investimento da Fidelity Investments compartilha sua filosofia de investimento baseada em pesquisa e intuição.

  • Editora: Benvirá
  • Autor: Peter Lynch
  • Ano de publicação: 2019
  • Número de páginas: 304

Com esta obra, o leitor consegue ter vários conselhos sobre o mercado de ações e ainda saber como que o investimento a longo prazo pode ser satisfatório.

5. “A Arte da Guerra”

Embora não seja um livro diretamente relacionado a investimentos, muitos investidores o consideram uma leitura obrigatória devido às lições sobre estratégia e planejamento.

  • Editora: Novo Século
  • Autor: Sun Tzu
  • Ano de publicação: 2022
  • Número de páginas: 80

Muitos especialistas consideram o livro “A Arte da Guerra” como uma ótima forma de aprender sobre confiança e conhecer o território onde está galgando.

Além disso, ajuda a identificar que a inteligência muitas vezes é melhor do que poder aquisitivo, bem como a necessidade de estar sempre realizando tentativas.

Um livro para investidores aberto com óculos em cima
Mercado tem variedade enorme de livros para aprender a investir

6. “Pai Rico, Pai Pobre”

Este é, provavelmente, o mais popular entre os livros para aprender a investir, especialmente entre leigos. Nele, Kiyosaki e Lechter ensinam a importância da educação financeira e apresentam sua filosofia de investimento baseada na construção de ativos.

  • Editora: Alta Books
  • Autor: Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter
  • Ano de publicação: 2017
  • Número de páginas: 336

Pai rico, Pai pobre é uma obra recheada de lições, sobretudo com o fato de gastar mais com coisas que não são necessárias e relevantes. Ele contextualiza o fato de que quanto mais se ganha, mais se gasta. E isso é um problema.

A obra também dá como lição a importância do conhecimento, de estar sempre estudando pois ajuda a crescer e a evoluir, principalmente para não ficar estagnado.

Veja mais 4 opções de livros para aprender a investir

7. “Mercado Financeiro – Produtos e Serviços”

Este livro fornece uma visão abrangente sobre os principais produtos e serviços do mercado financeiro, desde ações até derivativos financeiros.

  • Editora: Qualitymark
  • Autor: Eduardo Fortuna
  • Ano de publicação: 2012
  • Número de páginas: 304

Esta obra funciona como um manual para quem deseja ter sucesso no setor financeiro. Ele ajuda o investidor a conhecer os principais tipos de produtos e serviços do mercado, bem como prepará-los para praticar e ter a famosa rentabilidade.

8. “Investindo em Ações no Longo Prazo”

A obra apresenta a teoria do investimento em ações de longo prazo e fornece informações sobre como construir uma carteira diversificada.

  • Editora: Jeremy Siegel
  • Autor: Peter Lynch
  • Ano de publicação: 2015
  • Número de páginas: 448

Ele apresenta uma visão ampla de como é odesempenho de alguns ativos de acordo com o investimento em ações. Além disso, ajuda a analisar o retorno real dos principais ativos do mercado em determinado período.

O livro explica se as ações são o melhor investimento e traz um panorama, principalmente para longo prazo.

9. “O Lobo de Wall Street”

Embora este livro seja uma autobiografia e não um livro de investimentos, ele oferece uma visão sobre a vida dos corretores de ações e como funciona o mercado financeiro.

  • Editora: Benvirá
  • Autor: Jordan Belfort
  • Ano de publicação: 2019
  • Número de páginas: 304

O Lobo de Wall Street é uma das obras mais conhecidas por quem está no mercado financeiro, que também está disponível para quem gosta de filmes. 

O livro ajuda a quem precisa controlar o estado emocional, que é importante tanto na vida profissional quanto pessoal. Além disso, também fala sobre a importância de valorizar o trabalho em equipe e de como manter o foco para que objetivos sejam concluídos.

10. “The Intelligent Asset Allocator”

Neste livro, Bernstein apresenta uma abordagem para diversificar seus investimentos e reduzir o risco de perda. Ainda não há tradução, mas vale a pena para quem sabe inglês. 

  • Editora: 504
  • Autor: William Bernstein
  • Ano de publicação: 2020
  • Número de páginas: 206

Esta obra é excelente para quem está procurando por mais conhecimentos sobre estratégias de investimento para aplicar e ter sucesso, principalmente no que envolve ativos, renda fixa, renda variável e muito mais.

Gostou da lista? Então compartilhe com outros amigos e deixe uma sugestão de livros nos comentários! Sigan-os no Instagram para conferir mais dicas: @financeonebr.

*Colaboração: Mateus Carvalho

Equity Crowdfunding: entenda o que é e como funciona

0
investidor comprando investimentos

Se você investe ou aplica o seu dinheiro, já deve ter escutado o termo Equity Crowdfunding. Mas se nunca ouviu falar nisso, saiba que é uma modalidade de financiamento coletivo, além de ser uma oportunidade de investimento online em startups e empresas em expansão.

O Equity Crowdfunding tem como principal objetivo arrecadar recursos com investidores para um determinado projeto, por exemplo. Além disso, possibilita que um conjunto de investidores financiem empresas em troca de participação nelas.

É importante lembrar que o Equity Crowdfunding difere do crowdfunding tradicional. No primeiro caso, o investidor recebe participações acionárias no negócio. Já no segundo caso, quem aplica o dinheiro em um determinado negócio ganha em troca brindes, produtos e/ou serviços.

Agora que você já sabe o que é um Equity Crowdfunding, deve estar se perguntando quem pode participar desse tipo de investimento, certo? Primeiro, é preciso saber de qual lado você está, o do investidor ou do que está em busca de recursos.

É preciso lembrar que quem aplica o dinheiro está em busca de uma rentabilidade. Além disso, nos últimos anos os investidores começaram a buscar por projetos que estão mais alinhados aos valores que eles consideram fundamentais.

Dessa forma, se o seu projeto é do ramo alimentício, procure por pessoas que queiram investir nesse setor.

Equity Crowdfunding é realizado por meio de plataforma de investimento

Se você tem interesse nesse tipo de investimento, saiba que ele é realizado por meio de uma plataforma de investimentos autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A CVM fica responsável pela divulgação da oferta, captação dos recursos investidos e os repasses para as empresas.

Uma informação importante, por exemplo, é que essas operações são destinadas somente para negócios e instituições de pequeno porte. Sendo assim, apenas empresas brasileiras com receita de até R$10 milhões por ano podem participar.  

Para as transações serem realizadas de forma segura, a CVM implantou uma série de regras específicas que organizam esse tipo de investimento. Dessa forma, é possível reduzir os riscos da atividade, além de garantir um ambiente de segurança jurídica para ambas as partes.

Ao realizar o Equity Crowdfunding é necessário divulgar as seguintes informações:

  • Os riscos envolvidos no seu projeto;
  • As informações e dados financeiros da empresa;
  • O valor que a empresa pretende captar;
  • Quais serão as condições de investimento oferecidas;
  • O tipo de captação;
  • Qual será o percentual de participação que a empresa irá oferecer para os investidores;
  • O prazo de encerramento da oferta.

As vantagens e os riscos de realizar Equity Crowdfunding

Assim como todo investimento, o Equity Crowdfunding também tem as suas vantagens assim como os seus riscos. Um dos benefícios desse tipo de transação para os projetos é a alternativa em relação aos bancos e até mesmo à bolsa de valores.

Isso porque os empreendimentos podem pagar juros menores, além de ser mais atrativo para os investidores, já que não existem intermediários. E, para os que têm interesse, investir pode atender dois tipos de objetivos: segurança ao aplicar ou a maximização de ganhos.

Quem não quer ter segurança ao aplicar? Muitas pessoas têm aplicado dinheiro nas áreas do meio ambiente e das imobiliárias. Esta última vem crescendo nos últimos anos, devido à boa rentabilidade, proporcionada pela Equity Crowdfunding imobiliário. Este permite que o investimento inicial seja a partir de R$1.000, geralmente.

uma mulher assinando um contrato e outra indicando local de assinatura
Assim como todo investimento, o Equity Crowdfunding também tem as suas vantagens assim como os seus riscos

Agora em relação à maximização dos ganhos, existe a possibilidade de aplicar o dinheiro em empresas pequenas ou que estão em pré-lançamento.

Ou seja, as que têm valor de mercado baixo e que podem representar lucros maiores que outras opções de mercado.

Para este caso existe um risco maior, por isso, é aconselhável ser realizada uma análise com detalhes das perspectivas de crescimento da empresa.

Além da possível consolidação do empreendimento, também é necessário considerar alguns fatores. Alguns desses fatores são a experiência da equipe de execução do projeto, o nível de inovação além da fase que o projeto se encontra.

Plataformas para Equity Crowdfunding

Existem diversos sites de financiamento coletivo que oferecem o serviço de Equity Crowdfunding. Estas plataformas têm atraído cada vez mais pessoas que utilizam esses diversos tipos de projetos, sendo eles:

Como conseguir um financiamento para empreender

Empreender no Brasil é “coisa de louco”. São impostos, taxas e muita burocracia, mas as dificuldades devem ser enfrentadas. O financiamento está à disposição para isso. Você sabe como conseguir um financiamento para empreender?

Pequenas e médias empresas optam por esta linha de crédito por precisarem investir a curto prazo, quantidade de verba em seus negócios. Sempre há alguma finalidade, sendo que a mais comum é conseguir ampliar o empreendimento. 

Gostou deste conteúdo e quer continuar aprendendo para empreender? Então leia agora mesmo: Como conseguir um financiamento para empreender.

*Colaboração: Camila Miranda

1,5 milhão serão excluídos do Bolsa Família este mês. Veja quem corre o risco

0
Mulher segura cartão do Bolsa Família

Com o intuito de fornecer assistência financeira somente àqueles que realmente necessitam, o Governo Federal irá excluir mais de 1,5 milhão de famílias que recebem o Bolsa Família indevidamente. 

A retirada daqueles que estão em situação irregular começa já a partir de março. O alvo são as famílias que possuem renda superior ao limite estabelecido por lei para serem atendidas e, dentre elas, há cerca de 400 mil com os chamados “cadastros unipessoais”. 

A informação foi divulgada pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.

“Já agora, em março, vamos tirar mais de 1,5 milhão de famílias dessas cerca de cinco milhões em que estamos focados. Temos segurança de que essas não preenchem os requisitos.”

Por outro lado, o Governo Federal irá incluir mais pessoas que têm direito ao programa de transferência de renda, mas que ainda não o estão recebendo. Aproximadamente 700 mil indivíduos serão adicionados já em março, de acordo com o ministro.

Desligamento voluntário está disponível

Como lembrou o ministro Wellington Dias, o aplicativo do Cadastro Único agora tem uma nova função que permite que indivíduos solicitem voluntariamente a exclusão do Bolsa Família.

Para muitos, a funcionalidade aparece em um botão vermelho com a mensagem “desligamento voluntário do Auxílio Brasil”. 

Esse botão é direcionado àqueles que realizaram cadastros unipessoais indevidamente. Ou seja, disseram morar sozinhos, mas não moram. 

Até o final de fevereiro, 2.265 pessoas já haviam solicitado a exclusão devido à falta de conformidade com os requisitos. “É um gesto de honestidade e acho que mais gente poderia copiar”, disse Wellington Dias.

Até o final deste ano, os cinco milhões de famílias que se registraram como unipessoais no programa de transferência de renda serão submetidos a uma revisão cadastral. 

As pessoas serão convocadas para essa revisão, portanto não há necessidade de comparecerem imediatamente às unidades de atendimento da Assistência Social (CRAS). 

O cronograma de exclusão do Bolsa Família começa em março e se estende até dezembro.

O governo federal também realizará uma campanha de conscientização pública para esclarecer à população as regras e critérios de acesso aos programas e políticas sociais.

Mão masculina segura cartão do Bolsa Família
Mais de 5 milhões de cadastros indevidos serão excluídos do Bolsa Família até dezembro

Quem NÃO será excluído do Bolsa Família?

Nenhuma família que atende aos requisitos do programa e está com o cadastro no CadÚnico em dia será excluída do Bolsa Família. A operação de pente fino do Governo Federal tem o objetivo de apenas remover beneficiários indevidos. 

Têm direito ao benefício toda família com renda mensal de até R$218 por pessoa. Ou seja, a soma da renda de todos os membros da família deve ser dividida pelo número de pessoas e o resultado deve ser menor que R$218.

Por exemplo, se você é mãe solteira, cuida de três filhos pequenos e trabalha como diarista 

ganhando R$800 por mês, como as crianças não possuem renda própria, a renda total da família é de R$800. 

Dividindo isso por 4 (o número de pessoas na família: você e seus três filhos), o resultado é R$200 por pessoa. E isso é menor que R$218. Portanto, você e seus filhos são elegíveis para receber o Bolsa Família.

O valor mensal que cada família recebe de benefício varia de acordo com diversos fatores, mas ninguém recebe menos do que R$600. O valor final é influenciado, principalmente, pelo número de pessoas.

Há benefícios adicionais de R$150 por criança de 0 a 6 anos e, a partir de junho de 2023, serão pagos mais R$50 por gestante e por membros entre 7 e 18 anos.

Quer saber mais sobre o programa e as novas regras para este ano? Então leia também: Frequência escolar, vacinação e mais – Conheça as novas regras do Bolsa Família!

Compartilhe este artigo com mais beneficiários que precisam saber que o governo vai excluir cadastros indevidos do Bolsa Família.

Primeiro emprego: saiba como cuidar do dinheiro desde cedo

0
Menina sorri em frente e um computador

A criação de vagas no primeiro emprego tem crescido exponecialmente nos últimos anos, algo que não acontecia há tempos.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia. Na época, representava a contratação de 1.390.000 de trabalhadores.

A maioria das vagas abertas costumam ser destindas a região metropolitana de São Paulo: 26.600 vagas. Em seguida, vem Belo Horizonte, com 3.857 vagas, e Curitiba, com 3.352.

A notícia ruim é que o rendimento médio do trabalho brasileiro tem recuado, conforme dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento é maior para o trabalhador do Centro-Oeste e menor para o do Nordeste.

Um relatório do Banco Mundial trouxe algo ainda mais alarmante. Um em cada dois jovens brasileiros, com idade entre 19 e 25 anos, corre sério risco de ficar fora do circuito dos bons empregos no país. Portanto, mais vulnerável à pobreza.

É o que aponta o relatório “Competências e Empregos: Uma Agenda para a Juventude”. O documento diz que 52% da população jovem brasileira, quase 25 milhões de pessoas, estão desengajados da produtividade.

Nessa conta estão os 11 milhões dos chamados “nem-nem”, aqueles que nem trabalham, nem estudam. A eles, foram somados aqueles que estão estudando, mas com atraso em sua formação. E os que trabalham, mas estão na informalidade.

Portanto, para se colocar bem no mercado de trabalho, qualificação é a palavra chave.

duas pessoas numa entrevista de emprego para trabalho temporário
Primeiroi emprego é o sonho de muitos jovens que sonham com a independência financeira.

Jovens brasileiros estão inadimplentes

Preocupar-se com o futuro é muito importante para que os sonhos se concretizem. Um desses sonhos é o primeiro emprego.

No entanto, um bom planejamento financeiro é essencial para ter uma vida equilibrada. Principalmente em tempos de crise econômica no país, ele se torna fundamental.

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que 46% dos jovens brasileiros, entre 25 e 29 anos, estão inadimplentes.

Entre os que têm idade entre 18 e 24 anos, a proporção é de 19%. Somados, eles representam cerca de 12,5 milhões de pessoas.

Portanto, quando o cenário econômico brasileiro apresenta problemas, grande parte da população também passa por dificuldades, e precisa se esforçar para manter as finanças em dia.

O importante é se manter longe das dívidas e dos empréstimos, além de economizar e poupar dinheiro.

Dicas para poupar dinheiro após conseguir o primeiro emprego

1 – Organize suas finanças

Conseguiu seu primeiro emprego e salário? Faça uma planilha e coloque nela os seus ganhos.

Afinal, é tão comum se perguntar “onde gastei todo o meu dinheiro?” e não fazer a mínima ideia de como o valor foi diminuindo na sua conta.

Isso vai ajudar a controlar as despesas.

2 – Controle as despesas

Cortar os gastos é o primeiro passo para controlar as despesas e economizar.

No entanto, para fazer tal corte é preciso entender que há três tipos de gastos: os essenciais, os necessários e os supérfluos.

Entender o que cada um engloba faz toda a diferença, pois é o ponto essencial que diferencia os gastos realmente importantes dos que podem ser cortados.

3 – Comece a poupar desde o primeiro dia

Não espere chegar o fim do mês para começar a cortar gastos e economizar. Separe uma quantia assim que o dinheiro entrar.

Se não sabe como nem onde investir, busque se informar ou conte com a ajuda de um profissional.

Atualmente, existem meios muito democráticos de se poupar, de forma eficiente, mesmo que com uma pequena quantia.

Que tal começar guardando 5% do que você ganha e ir aumentando a porcentagem?

4 – Pague suas contas em dia

Fique de olho nas datas de pagamento das suas contas, pague em dia e evite a cobrança de juros e multas.

Se tiver desconto no pagamento antecipado, programe-se para isso.

5 – Evite compras parceladas

Priorize compras à vista, uma vez que as parceladas podem se tornar uma verdadeira armadilha. Especialmente para quem não sabe controlar o dinheiro.

Uma compra parcelada aqui, outra ali, e você terá muitos meses só pagando dívidas.

Fora que é um perigo contar com um dinheiro que ainda não é seu. O valor pode entrar na sua conta futuramente, mas ainda não é uma certeza.

+ Investimentos seguros e que rendem mais que a poupança

6 – Repense alguns itens da sua vida

O seu estilo de vida condiz com sua renda mensal?

É interessante reavaliar alguns hábitos e repensar o que pode ser trocado na sua vida.

Acredite, é possível fazer cortes e continuar tendo uma vida divertida e prazerosa.

7 – Use a tecnologia como aliada

Organizar as finanças é uma atitude fundamental na vida de qualquer pessoa. Principalmente, quando se consegue o primeiro emprego.

Portanto, você pode usar aplicativos e ferramentas que ajudam a gerenciar as finanças e controlar os gastos.

Uma forma fácil e eficiente para aqueles que querem manter suas despesas diárias na palma da mão.

Gostou dessas dicas para investir na sua vida profissional desde cedo? Então continue acompanhando o FinanceOne aqui e pelo Instagram @financeonebr

*Colaboração: Mateus Carvalho

Criptomoeda HOOK: veja como funciona e como investir

0
fileiras de criptomoedas e várias espalhadas ao lado com gráfico ao fundo

Previsões sobre criptomoedas existem desde o surgimento delas e isso não significa que vão sumir de um dia para o outro. Muito pelo contrário: elas estão popularizadas e outras novas estão sendo criadas! A criptomoeda HOOK, token nativo do Hooked Protocol, por exemplo, surpreendeu o mercado de criptoativos: subiu mais de 2.000% em apenas 1 minuto após ser divulgada na Binance. 

Os compradores puderam comprar cada token HOOK por cerca de R$0,50. Quer saber mais sobre a criptomoeda HOOK? Então continue a leitura deste texto!

Como funciona o Hooked Protocol?

O Hooked Protocol é uma plataforma que incentiva o crescimento e a adoção da Web3 ao fornecer produtos voltados para o aprendizado e a infraestrutura.

Por isso, o uso gratuito, o incentivo de lucro para aprender e as carteiras digitais práticas são os principais atrativos.

Além disso, a Hooked usa o mecanismo de Proof of Work (PoW) para incentivar um maior tempo na plataforma com a variedade de atividades.

Vale destacar que, por ser uma moeda de governança, o token HOOK é utilizado para eventos da comunidade, NFTS exclusivos, compras no aplicativo e no programa de recompensas.

+ NFTs baratos: onde encontrar e como comprar? Descubra!

+ Confira 8 jogos NFTs gratuitos para você conhecer

Como a criptomoeda HOOK surgiu?

O Hooked Protocol (HOOK) foi desenvolvido por Jason Y. Logo no lançamento, a valorização foi de mais de 2.000% em menos de um minuto.

Porém, não é só a criptomoeda HOOK que teve uma alta recentemente, já que as principais criptomoedas do mercado, como Bitcoin e Ethereum também apresentaram crescimento nos primeiros meses de 2023.

Benefícios do Hooked Protocol

Além do acesso gratuito ao aplicativo Wild Cash, o Hooked Protocol tem outros benefícios. Entre eles, estão os seguintes pontos:

  • uso de metodologia educacional inovadora para incentivar a adoção em massa de uma experiência gamificada;
  • utilização facilitada para empresas devido às infraestruturas integradas;
  • facilidade para negociar, sendo que pode acontecer de forma interna e externa, além de acesso a outros NFTs especiais;
  • sistema de transações seguras;
  • incentivo ao uso constante de atividades divertidas do próprio aplicativo, com recompensas e upgrades do universo GameFi.
Várias criptomoedas espalhadas em um celular
Não é só a criptomoeda HOOK que teve uma alta recentemente, já que as principais criptomoedas do mercado, como Bitcoin e Ethereum também apresentaram crescimento

O que esperar das criptomoedas em 2023?

O ano de 2022 foi particularmente turbulento para este mercado e para 2023 as perspectivas são um pouco mais positivas, pelo menos para alguns especialistas.

Andrew Keys, cofundador da DARMA Capital, pontuou em artigo publicado no Infomoney, que o mercado cripto passou por um processo dramático e doloroso ao longo do ano anterior, mas que isso fez parte de seu amadurecimento.

“O ano de 2023, no entanto, será um período com outras histórias, e o mercado de blockchain tem tudo para crescer”, disse.

O Bitcoin teve quedas significativas ao longo do ano passado, por conta da falência da corretora cripto FTX. Mas na primeira quinzena de 2023, por exemplo, obteve uma alta de mais de 26%. 

Gostou de entender melhor sobre criptomoeda HOOK? Então deixe sua opinião nos comentários e leia também: o que esperar do Bitcoin em 2023?

 

Poupança programada: saiba o que é e como abrir a sua

0
Cofre de porquinho com algumas moedas espalhadas na mesa

Quem é que não tem aquele sonho de juntar aquela boa quantia em dinheiro, hein? Mas não é todo mundo que possui disciplina para isso. A boa notícia é que, a cada dia, surgem novas alternativas e ferramentas que facilitam este processo. E uma dessas opções se chama poupança programada.

Muitas vezes, a dificuldade em guardar dinheiro está na falta dele. Afinal, há muitas despesas fixas, além de outras que surgem no decorrer do mês e que acabam dificultando este objetivo. Mas, para uns, o problema maior está no fator disciplina.

Por isso, saiba que está cada vez mais fácil começar a juntar o tão sonhado valor. Em primeiro lugar, a poupança programada é um serviço gratuito e está disponível para os clientes com conta poupança e conta corrente no mesmo banco.

poupança programada
A poupança programada tem inúmeras vantagens para quem investe nela

Sendo assim, a poupança programada possui várias vantagens. Uma delas é conseguir driblar a indisciplina ou qualquer possível esquecimento com outras responsabilidades. Ou seja, ela vai te ajudar a concluir este objetivo. Além disso, muita gente já utiliza o serviço como aliado nos negócios.

Agora, será possível se programar para o seu sonho. Entretanto, é preciso se programar para não perder o controle das movimentações.

Como funciona a poupança programada?

A poupança programada é bem simples e seu nome é autoexplicativo. Você vai programar o serviço para acontecer todo mês, como se fosse um débito automático.

Para começar, é muito importante que você pense e defina duas coisas:

  • O dia que vai programar o depósito mensalmente;
  • O valor que reservará para todo mês depositar.

Para ativar a poupança programada na sua conta bancária, basta acessar o app do banco ou ir até um caixa eletrônico de uma agência. Chegando lá, um atendente ou gerente do banco também pode lhe ajudar com informações.

Funciona da seguinte maneira: se você tem uma conta bancária com a opção corrente e poupança, basta ativar a opção poupança programada.

O valor escolhido será transferido todo mês da sua conta corrente para a sua conta poupança, na data que você escolheu ao ativar o serviço.

É importante ficar atento aos termos, pois cada banco utiliza de uma forma. O banco Santander chama este serviço de “Depósito Programado em Poupança”. Por outro lado, o Itaú trabalha com o nome “Aplicação Programada Mensal”. Ambos possuem a mesma finalidade da poupança programada.

É vantajoso fazer uma poupança programada?

A resposta é de caráter pessoal e vai depender de diversos fatores. Isso porque, para saber se é vantajoso, será preciso analisar todas as condições, principalmente a sua atual situação financeira.

Primeiramente, é preciso saber se o dinheiro que você estará debitando automaticamente da sua conta corrente todo mês lhe fará falta.

Se você é daqueles que ainda não consegue se organizar e recebe contado para quitar todos os compromissos, avalie, a princípio, se o impacto será grande demais ou se você conseguirá suprir todas as demandas com o que sobrar.

Não caia na armadilha de achar que vai dar certo e depois se arrepender. Faça um planejamento financeiro bem detalhado das principais contas. Avalie se retirar essa quantia vai fazer você se apertar, ficar mais enrolado financeiramente e ter que abrir mão de um compromisso fixo. Neste caso, a dica é deixar para lá a opção de poupança programada.

Agora, se você tem o controle da sua vida financeira e se a quantia que você optou por retirar todo mês não lhe fará falta, planeje-se para começar esse novo método.

Quais as principais vantagens da poupança programada?

  • Ajuda a ter disciplina;
  • Possibilidade de juntar um dinheiro;
  • O dia e o valor para o débito é de escolha do cliente;
  • Você pode cancelar a qualquer momento;
  • Flexibilidade para alterar o valor e data;
  • As transações são automáticas, sem a necessidade do deslocamento até uma agência;
  • Os bancos não cobram taxa.

Gostou do nosso conteúdo? Confira agora 11 apps para organizar suas finanças em 2021.

O que as joias de Michelle Bolsonaro podem ensinar sobre regras de importação?

0
(Brasília - DF, 07/09/2019) Presdiente da República, Jair Bolsonaro, durante desfile Cívico por ocasião do Dia da Pátria Foto: Alan Santos/PR

O governo Jair Bolsonaro tentou trazer ao Brasil em 2021, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$16,5 milhões. Segundo informações, as joias seriam presente do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A informação foi publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e confirmada pela TV Globo.

Mas o que diz a Receita Federal sobre as joias de Michelle Bolsonaro? O que diz a lei sobre importação?

Se você quer saber mais sobre este assunto e entender se as joias para Michelle Bolsonaro foram declaradas ou não, então continue a leitura deste artigo!

Joias Michelle Bolsonaro: quem trouxe o presente para a ex primeira-dama?

Em outubro de 2021, a comitiva do governo desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, voltando do Oriente Médio. As joias foram encontradas na mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, então assessor do ex ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, o conjunto de presente envolve: anel, relógio, colar e um par de brincos de diamantes. As joias eram presentes do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro.

Receita Federal emite nota sobre bens e joais de Michelle Bolsonaro

A Receita Federal divulgou, por meio de nota no último sábado, 4, que não houve tentativa de regularização das joias avaliadas em mais de R$16 milhões.

Segundo a Receita, além de não pedir a regularização, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro também não apresentou um pedido fundamentado para incorporar as joias ao patrimônio público, mesmo após orientações do órgão.

+ Novo golpe na praça! Bandidos anunciam vendas falsas em nome da Receita Federal

Joias Michelle Bolsonaro: governo tentou trazer ao Brasil em 2021, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$16,5 milhões para ex-primeira dama

Joias de Michelle Bolsonaro poderiam entrar no país sem pagar imposto

As joias dadas de presente para Michelle Bolsonaro poderiam entrar no Brasil sem precisar pagar imposto. Para isso, seria necessário que o governo reconhecesse que era um presente oficial para o Estado Brasil, assim como o país já recebeu presentes de outros lugares.

Neste caso, as joias ficaram sobre domínio do Estado brasileiro, e não com Michelle Bolsonaro.

O que eu posso trazer do exterior para o Brasil?

Quando o então assessor Marcos André passou pela alfândega no aeroporto, a Receita pediu a ele que colocasse a mochila no raio-x. Os agentes da Receita, então, decidiram revistar a mochila e encontraram as joias. Mas as joias não foram declaradas a Receita Federal.

Pela legislação, todo viajante que entre no Brasil com bens pertencentes a terceiros deve declará-los na chegada, independentemente de valor.

No caso de bens pertencentes ao próprio portador, devem ser declarados aqueles em valor acima de US$1 mil, limite atualmente vigente.

No entanto, caso não haja declaração de bem, é exigido 50% do valor a título de tributo, acrescido de multa de 50%, reduzida pela metade no caso de pagamento em 30 dias.

Além disso, a lei também determina que, quando o passageiro omite o item – como foi o caso do assessor do governo – é necessário pagar, ainda, uma multa adicional de 25% do valor. Ou seja, se quisesse reaver as joias, Bolsonaro teria que pagar cerca de R$12 milhões.

Governo tentou recuperar as joias

Ainda segundo o “Estado de S. Paulo”, o então governo do ex-presidente tentou conseguir recuperar as joias, mas sem cogitar em pagar o imposto e a multa.

Em novembro do ano passado, o Ministério de Minas e Energia entrou em contato com o Ministério de Relações Exteriores para pedir ajuda nesse caso.

Segundo informações, o Itamaraty solicitou a Receita Federal para “tomar providências necessárias para liberação dos bens retidos”.

A Receita, no entanto, emitiu um comunicado oficial, informando que o único procedimento possível para liberar as joias dadas para Michelle Bolsonaro seria realizando os pagamentos. Atualmente, as joias estão retidas no órgão.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e descubra mais seguindo o FinanceOne no FacebookInstagramTikTok e Linkedin.

Lula assina projeto que multa desigualdade salarial entre mulheres e homens. Veja

0
mulher segurando notas de dinheiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, um projeto de lei que visa combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Ou seja, incentivar salários iguais para profissionais que desempenham a mesma função, independentemente do gênero. 

O texto do projeto será enviado ao Congresso Nacional e precisa de aprovação das duas Casas (Câmara e Senado) para virar lei.

No texto, como Lula destacou em seu discurso, a principal mudança prevista é a “obrigatoriedade de pagar o salário igual” para homens e mulheres.

Para as empresas que não cumprirem com essa obrigatoriedade, o projeto prevê o pagamento de multa no valor correspondente a 10 vezes o salário pago ao funcionário. 

Legislação sobre igualdade salarial é precária no Brasil

Já existem leis que visam corrigir a desigualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. Inclusive, um outro projeto de lei de 2021, de autoria do deputado Marçal Filho (PMDB), já passou pela Câmara e está parado no Senado.

Entre leis já sancionadas, também existe previsão legal de paridade salarial. A própria CLT prevê:

“Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.”

A Lei 14.457 de 2022 também determina, no artigo 30: “às mulheres empregadas é garantido igual salário em relação aos empregados que exerçam idêntica função prestada ao mesmo empregador.”

Ainda assim, de acordo com dados mais recentes do IBGE, mulheres chegam a receber somente 77,7% do que os homens recebem. Ou seja, a desigualdade salarial ainda é um desafio.

A disparidade é ainda mais grave pelo fato de que mulheres também são estatisticamente mais qualificadas academicamente.

Porém, o Brasil tem uma séria dificuldade de colocar em prática estas determinações legais. Os desafios são desde identificar as desigualdades (muitas mulheres nem sabem que estão recebendo menos) até denunciar e serem levadas a sério nas empresas. 

A melhor forma de buscar esse direito e combater a desigualdade salarial é na Justiça, movendo ações trabalhistas contra empregadores que descumprem a lei.

Porém, isso pode ser uma beira para mulheres sem informação e sem acesso à Justiça gratuita. 

mulheres conversando
Desigualdade salarial está entre principais desafios da mulher no mercado de trabalho

Desigualdade salarial está presente em todos os setores

A desigualdade salarial entre homens e mulheres é uma realidade presente em muitos países e setores econômicos. Existem diversas causas para esse fenômeno, incluindo a discriminação de gênero.

Além disso, o preconceito e os estereótipos sociais atribuem para que se atribua menos valor ao trabalho feminino em relação ao trabalho masculino. 

Cabe destacar ainda que as mulheres enfrentam mais dificuldades para conciliar o trabalho com as responsabilidades familiares, o que muitas vezes as leva a optar por cargos e jornadas mais flexíveis e, consequentemente, menos remunerados.

Para combater a desigualdade salarial, é preciso implementar políticas e práticas que promovam a igualdade de oportunidades e de remuneração. 

Isso pode incluir a adoção de políticas de transparência salarial, o incentivo à participação das mulheres em áreas tradicionalmente masculinas, a promoção de políticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e a educação e conscientização sobre a importância da igualdade de gênero.

O conteúdo ajudou? Então compartilhe com outras amigas e leia também: