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O que são fundos de infraestrutura? Entenda como funcionam e como investir

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homem investindo com prédios no fundo

Fundos de infraestrutura (FI-Infra) são fundos de investimento que buscam aplicar recursos em projetos de infraestrutura, como obras de construção, ampliação ou manutenção de rodovias, aeroportos, portos, usinas de energia, saneamento básico, entre outros.

O objetivo é investir em projetos que possuem uma demanda estável e previsível, além de um alto potencial de retorno a longo prazo. Geralmente, eles aplicam em debêntures incentivadas.

“Cabe ao administrador, uma instituição financeira específica, constituir o fundo e realizar o processo de captação de recursos junto aos investidores através da venda de cotas.”

De modo geral, as estruturas desses fundos vão ao encontro dos fundos imobiliários, pois pagam rendimentos isentos de impostos. A diferença, no entanto, é que os FI-Infra investem em infraestrutura, enquanto os fundos imobiliários fazem parte no mercado de imóveis.

Os FI-Infra são considerados uma alternativa interessante para quem busca diversificar a carteira de investimentos, já que eles oferecem a possibilidade de obter ganhos com isenção de impostos. 

Além disso, esses fundos podem contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país, uma vez que os projetos de infraestrutura beneficiam diretamente a população e a economia como um todo.

Como investir nos Fundos de Infraestrutura?

Para investir em Fundos de Infraestrutura, é necessário ter uma conta em uma corretora ou banco. Isso porque esses fundos passaram a ser listados na Bolsa em 2020 2, desde então, eles estão acessíveis para qualquer pessoa física que tenha o aporte necessário. 

Antes, os Fi-Infra eram restritos a investidores qualificados e profissionais.

Dito isso, para investir nesses fundos basta seguir os passos:

1. Escolher a instituição financeira que oferece o fundo: é importante escolher uma instituição reconhecida e confiável.

2. Analisar as características do fundo: cada fundo tem suas próprias características e regras, como prazo de investimento, taxa de administração e rentabilidade. É importante analisar esses aspectos antes de investir.

A regra de um determinado fundo pode ser, por exemplo, que o FI-Infra invista apenas em debêntures incentivadas.

A aplicação em si, pode ser feita de duas formas: por meio de cotas nos fundos do tipo condomínio aberto, disponíveis nas plataformas de investimento e nos bancos; ou investir em fundos de infraestrutura listados na Bolsa de Valores, do tipo condomínio fechado, como nos fundos imobiliários.

Apesar de os FI-Infra serem investimentos de renda variável, os ativos de suas carteiras são de renda fixa, geralmente indexados ao IPCA. Dessa maneira, a tendência é que os rendimentos fiquem acima da inflação, proporcionando vantagens reais aos seus investidores.

painel eletrônico com resultados de investimentos
Fundos de Infraestrutura são promissores no mercado

Vale a pena aplicar nesses fundos?

Como em outros meios de investimento, é importante ter em mente a possibilidade de enfrentar algum tipo de risco. Um dos mais comuns, por exemplo, é o de crédito, já que as debêntures incentivadas são dívidas emitidas por empresas.

Por fim, é importante estar atento a alguns detalhes dos fundos de infraestrutura. Os pontos negativos desse modelo de negócios estão ligados às taxas de administração e performance, pois os FI-Infra são produtos novos no mercado e possuem pouco histórico de desempenho.

O recomendado é sempre estudar o cenário e estar por dentro de tudo o que acontece no mercado. Desta forma, quem deseja investir reduz o risco de desapontamentos, além de entender a melhor maneira de investir. 

O conteúdo ajudou? Então compartilhe e leia também: Entenda como declarar fundos imobiliários no imposto de renda!
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Saiba como proceder a cobrança abusiva na conta de água e luz

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Pessoa com dinheiro e conta de luz fazendo cálculos na calculadora

Você já foi pego de surpresa com cobranças abusivas nos valores da conta de luz, água e telefone? Já sofreu alguma cobrança indevida das concessionárias responsáveis? Sabe o que fazer quando isso acontece? Sabe como identificar esse tipo de cobrança?

Para começar é necessário entender o que é uma cobrança abusiva. Isso ocorre quando uma empresa ou fornecedor exige que o cliente pague um valor que não seja de fato devido por ele.

Ela pode ocorrer tanto por erro quanto por má-fé. O primeiro acontece quando se cobram contas que já foram pagas ou até mesmo valores a mais.

Enquanto o segundo ocorre quando a empresa exige a quitação do débito, visando benefícios ilícitos.

É importante frisar que independentemente do valor das cobranças abusivas, o consumidor tem o direito de receber a quantia que foi paga.

Conheça os tipos de cobranças abusivas

Se você está pensando que existem cobranças abusivas somente nas contas de água, luz e telefone está muito enganado.

Isso porque são vários os tipos desse tipo de cobrança. Conheça algumas delas:

  • Débito automático não autorizado;
  • Cobrança de dívida já paga;
  • Fraudes, que é quando uma pessoa má intencionada faz um contato em nome de outra sem que saiba ou autorize;
  • Serviços não solicitados, como por exemplo, seguros, antivírus, entre outros;
  • Plano de saúde, quando é negado o atendimento de urgência sendo o consumidor forçado a custear as necessidades da urgência;
  • Tarifa de abertura de crédito (TAC) e Tarifa de Emissão de Carnê/Boleto (TEC), em financiamentos;
  • Tarifas de serviço de telefonia, como por exemplo, serviços inteligentes, provedores de internet e seguros;
  • Tarifas bancárias, as cobranças abusivas costumam ocorrer por meio dos pacotes de serviços;
  • Taxa de corretagem, que é quando o consumidor adquire um imóvel em estande de venda da construtora. Ocorre o repasse para o cliente a obrigação de pagar a corretagem.

Cobranças abusivas nas contas de água, luz e telefone

As cobranças abusivas nas contas de água, luz e telefone acontecem quando é cobrado um valor maior do que foi consumido pela sociedade.

Além de existir a cobrança indevida do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

Esse imposto faz com que as contas de luz aumentem um percentual entre 20% e 35%. Mas, vale ressaltar que a justiça já determinou que essa cobrança é ilegal. 

Por outro lado, os clientes das contas de telefone e até mesmo de TV a cabo podem ter cobranças abusivas quando encontram os seguintes nomes: “outros serviços”, “diversos”, “pacotes”. 

São nessas nomenclaturas que os consumidores podem encontrar as cobranças abusivas. 

Enquanto na conta de água, é comum os clientes receberem a conta com um valor muito maior do que foi consumido por eles.

casal analisando cobrança abusiva de conta de luz
As cobranças indevidas podem ocorrer com qualquer pessoa. Saiba o que fazer em caso de cobrança indevida na conta de luz

Quando isso ocorre, aparece na cobrança o consumo da água maior do que de fato o cliente consumiu.

Por isso, antes de pagar é importante sempre dar uma olhada no consumo dessas contas que são as que costumam pesar mais no bolso dos brasileiros.

Saiba como proceder a cobranças abusivas

Ao receber uma conta com cobranças abusivas é comum que o cliente fique confuso e não saiba como resolver essa situação. Por isso, separamos algumas dicas que podem te ajudar. Confira!

Tenha os comprovantes sempre em mão

É fundamental que você guarde todos os comprovantes dos pagamentos realizados e dos contratos que tenha feito.

Isso porque serão esses documentos que servirão de garantia para que você possa comprovar e até mesmo contestar qualquer cobrança a mais.

Até porque é no contrato que você terá tudo o que foi solicitado para o seu serviço.

Procure pela empresa que está realizando as cobranças abusivas

Ao perceber que a sua conta está com cobranças abusivas ou um débito que não existe, é necessário que você entre em contato com a empresa credora imediatamente.

É preciso deixar claro que você não reconhece a dívida e/ou o valor da conta que está sendo cobrada.

Utilize os documentos de comprovante de pagamento e até mesmo faça as contas para verificar se o que foi consumido é o que está sendo cobrado.

Tente resolver a cobrança abusiva de forma amigável, para não ser necessário entrar na justiça contra a empresa em questão.

Outra dica importante é anotar a data e o horário que o contato foi realizado. Assim como o número do protocolo de atendimento e o nome do atendente.

Procure ajuda nos Órgãos de Defesa do Consumidor

Caso o consumidor não consiga solucionar as cobranças abusivas ou até mesmo indevidas diretamente com a empresa credora, será necessário procurar os órgãos responsáveis pela proteção ao consumidor.

Tal atitude não deve demorar, porque por mais que as cobranças estejam erradas, você pode acabar ficando com o nome sujo. Caso não pague a conta no valor que está sendo cobrado.

Além disso, nos juizados para pequenas causas, as ações costumam acontecer mais rápido. E o consumidor consegue solicitar a abertura de um processo sem ter que contratar um advogado.

Porém, quando se trata de valores maiores, costuma ser necessário contratar um advogado. Isso porque a solução tende a ser mais burocrática e demorada.

Entrar com ação em caso de dívida com mais de cinco anos

Caso a dívida tenha mais de cinco anos e, ainda assim existirem cobranças referentes a ela, será preciso contratar um advogado ou um defensor público da sua cidade para tentar resolver o problema.

Você precisará entrar com uma ação solicitando uma declaração informando que a dívida está prescrita. Sendo assim, nenhuma cobrança pode ser realizada a partir desse momento.

Em seguida, é preciso entrar em contato com o cartório por meio de uma solicitação de retirada do nome do consumidor dos cadastros de inadimplência nos órgãos competentes.

A cobrança é pertinente? Saiba quais são os limites

Mesmo que você tenha uma dívida e a reconheça perante a empresa credora, é importante ressaltar que existem limites que devem ser respeitados na hora de realizar uma cobrança.

De acordo com a legislação atual, nenhuma instituição pode colocar os clientes em situações em que se sintam constrangedores e nem expô-los ao ridículo. Como por exemplo:

  • Ligar diversas vezes no mesmo dia;
  • Telefonar para o local de trabalho e;
  • Entrar em contato com vizinhos ou parentes.

Essas são algumas das atitudes consideradas irregulares e, que caso aconteçam, podem fazer com que o consumidor entre com um processo contra a empresa.

Vale ressaltar que a cobrança indevida pode ocorrer com qualquer pessoa e por diferentes motivos. Porém, é possível se precaver de maiores complicações ou até mesmo responsabilizar a empresa por quaisquer danos que venham a ocorrer por conta da cobrança indevida.

Gostou desse conteúdo? Acha que ele te ajudou de alguma forma a ficar atento e se preocupar com a sua saúde financeira? Então compartilhe e indique para outras pessoas que também precisam dessa ajuda.

*Colaboração: Mateus Carvalho

Secretário da Fazenda defende regulamentação de cashback para pobres. Entenda!

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Notas de dinheiros de diferentes valores

Em audiência do grupo de trabalho da Câmara dos Deputados sobre a Reforma Tributária, o secretário especial do Ministério da FazendaBernard Appy, afirmou que pretende instituir um sistema de cashback para pobres.

Appy defende que o cashback seja instituído por proposta de emenda à Constituição, também conhecida como PEC.

Pelas propostas, a isenção de tributos sobre os produtos da cesta básica acabaria. Em troca, seria feita uma devolução dos tributos que incidem sobre esses bens a famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

+ Saiba como ganhar cashback no pagamento de boleto

+ Conheça as 18 melhores opções de cartões de crédito com cashback

Para o secretário, o modelo de cashback para pobres é eficiente na redistribuição de renda, já que beneficiaria diretamente as pessoas mais vulneráveis. A decisão sobre como a devolução de recursos ocorreria, disse Appy, cabe aos políticos.

“Tem que ser decidido politicamente pelo Parlamento, para quem você vai devolver o imposto. O Parlamento é quem vai calibrar. Pode decidir devolver para 30% ou para 70% da população. Isso depende de vocês [deputados]”, declarou o secretário na audiência.

Secretário apresenta exemplos de como aconteceria cashback

O secretário apresentou sugestões sobre como ocorreria a devolução do cashback para pobres. Segundo ele, poderia ter como base o CPF emitido na nota fiscal, com o valor da compra e, além disso, a inscrição no CadÚnico para autorizar a devolução.

Appy citou o Rio Grande do Sul como exemplo, pois o estado implementou um sistema de devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021 a famílias inscritas no CadÚnico com renda de até três salários mínimos, por meio de um cartão de crédito.

O governo gaúcho devolvia um valor fixo por família e, agora, começou a devolver por CPF. O cruzamento é feito com base de dados entre o valor da compra e a situação cadastral da família.

Já nos locais remotos, sem acesso à internet, Appy sugeriu um sistema de transferência direta de renda, complementar ao Bolsa Família.

+ Governo lança novo aplicativo do Bolsa Família. Veja como baixar e consultar

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pessoa segurando notas de real
Bernard Appy, secretário especial da Fazenda, sugere cashback para pobres. Para ele, o modelo de cashback para pobres é eficiente na redistribuição de renda

Cashback para pobres: deputados falam sobre o tema

Há divergências entre os congressistas sobre a proposta de cashback do secretário. O deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP-PB, e também relator da Reforma Tributária na Câmara, disse que não é possível adiantar detalhes de como funcionaria o cashback.

“Quem será beneficiado é algo que será discutido profundamente por esse grupo”, disse.

Já o deputado Ivan Valente, do PSOL-SP, disse que não é possível apenas aprovar “o conceito do cashback da PEC”. Para ele, é importante que a PEC detalhe sobre a devolução dos recursos.

“Não dá para deixar para a regulamentação em lei complementar. Regulamentação de lei no Congresso Nacional leva anos, às vezes, depende de grupo de pressão”, afirmou. “Vamos cuidar dos pobres desde já. Isso tem que ser concomitante”, disse.

E você? O que acha da proposta de cashback para pobres? Compartilhe conosco, e com os demais leitores, a sua opinião sobre o assunto!

Como conseguir empréstimo com juros baixos? Veja 5 dicas!

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Homem segura notas de R$100

Conseguir um empréstimo com juros baixos não é tarefa fácil, especialmente em um cenário com a Selic alta. Mas é, sim, possível encontrar opções mais vantajosas ou, pelo menos, não tão caras. 

Existem diferentes tipos de linhas de crédito no mercado e, de acordo com suas regras, podem oferecer juros maiores ou menores. Além disso, as taxas variam de acordo com a instituição financeira. 

No entanto, é importante lembrar que, mesmo com juros baixos, o empréstimo ainda representa um compromisso financeiro e deve ser avaliado com cuidado.

Faça um planejamento financeiro para garantir que a parcela mensal caiba no orçamento e que a operação não comprometa a saúde financeira da sua família.

5 dicas para encontrar um empréstimo com juros baixos

Existem alternativas de empréstimo com juros mais baixos que outras, como o crédito consignado ou empréstimos com garantia. Outra opção é buscar por cooperativas de crédito, que geralmente oferecem taxas mais competitivas do que os bancos tradicionais. 

Dito isso, existem algumas estratégias que você pode adotar para conseguir um empréstimo com juros menores:

1. Compare as taxas os bancos 

O melhor banco para contratar um empréstimo é aquele que oferece as melhores condições para você.Não existe uma regra ou ranking geral.

Antes de escolher uma instituição financeira para solicitar um empréstimo, pesquise e compare as taxas de juros oferecidas por cada uma. Você pode usar sites de comparação de empréstimos para ajudar nessa tarefa, como o Serasa eCred.

pessoa fazendo calculos em uma calculadora
Empréstimos exigem planejamento financeiro, mesmo que tenha juros mais baixos

2. Tenha um bom histórico de crédito

Se você tem um bom histórico de crédito e um score alto, é mais provável que consiga um empréstimo com juros baixos. Certifique-se de pagar suas dívidas em dia e manter um bom relacionamento com as instituições financeiras.

3. Considere linhas de crédito com garantias

Se você tem um imóvel ou um veículo que possa ser usado como garantia, pode ser mais fácil conseguir um empréstimo com juros mais baixos.

Sempre que a instituição financeira tem uma garantia do pagamento, ela tende a cobrar menos pelo crédito.

4. Negocie com a instituição financeira

Se você já tem um relacionamento com um banco ou financeira, pode tentar negociar com eles para conseguir juros mais baixos. 

Mostre que você é um bom cliente e explique porque precisa de um empréstimo com juros mais baixos.

5. Considere outras opções de empréstimo

Além dos bancos e financeiras, existem outras opções de empréstimo, como cooperativas de crédito e empréstimos entre pessoas (peer-to-peer lending). 

Essas opções podem oferecer taxas de juros mais baixas do que as instituições financeiras tradicionais.

Um exemplo é a Empréstimo SIM, que tem várias opções de linha de crédito com e sem garantia e ainda concede descontos de 10%  se o pagamento for realizado em débito em conta.

Lembre-se sempre de ler atentamente os termos e condições do empréstimo antes de assinar qualquer contrato e só pegue empréstimos que você realmente precisa e sabe que pode pagar.

Gostou das dicas? Então compartilhe e leia também: Super SIM Empréstimo é confiável? Veja como o site funciona!

Consignado INSS: após corte de juros, bancos suspendem linha de crédito

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agência do inss

Alguns bancos privados estão suspendendo a oferta de empréstimo consignado para beneficiários do INSS. O movimento acontece após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) ter anunciado, no último dia 13, a redução do valor máximo de juros que pode ser cobrado. 

Antes, as instituições financeiras podiam cobrar juros de até 2,14% ao mês nesse tipo de linha de crédito, agora só podem cobrar até 1,70%. Já nos cartões de crédito consignado, a taxa máxima foi reduzida de 3,06% para 2,62% ao mês.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) justifica que a medida inviabiliza a operação dessa linha de crédito, porque “os patamares de juros fixados não suportam a estrutura de custos do produto”.

Especialistas explicam que a diferença entre o custo para pegar dinheiro e o valor cobrado nas operações, o spread bancário, ficou menor. Logo, a oferta de consignado deixa de ser interessante para bancos nos quais o custo de captação é maior.

Segundo informações do jornal O Globo, a redução dos juros foi proposta pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. 

No CNPS — que tem representantes do governo, dos empregadores, de trabalhadores e dos aposentados e pensionistas do INSS —, a medida teve 15 votos a favor e somente três contrários. 

Quais bancos suspenderam o consignado do INSS?

Até o fechamento deste artigo, já haviam confirmado a suspensão do consignado do INSS: Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco Pan, Mercantil do Brasil, Pag Bank, Bem Promotora, Daycoval e C6 Bank

À reportagem da CNN, a Febraban disse que “cada banco tem sua estratégia comercial de negócio na concessão de linhas de crédito e não houve qualquer decisão coletiva”. Ou seja, trata-se de uma decisão individual de cada empresa. 

Aos beneficiários do INSS com interesse nesse tipo de crédito, a recomendação é entrar em contato com seu respectivo banco para obter informações. No entanto, quem já tinha um empréstimo desse tipo contratado não deve ser afetado. 

Aposentados e pensionistas que já tinham um consignado contratado até podem tentar negociar com os bancos para obter uma taxa de juros mais baixa (correspondente ao novo teto estabelecido pelo CNPS). Porém, não é uma obrigação das instituições acatar. 

O novo teto de juros, na verdade, vale somente para os novos contratos de empréstimo consignado, que forem assinados a partir de agora. 

casal aposentado fazendo contas
Consignado do INSS é alternativa mais barata e de fácil aprovação para aposentados

Impacto na oferta de crédito preocupa mercado

A principal preocupação do mercado em relação à decisão do CNPS é justamente a diminuição da oferta de crédito. O consignado do INSS, muitas vezes, é o único tipo de empréstimo que aposentados e pensionistas conseguem acessar. 

Existem mais de 14,5 milhões de pessoas com um consignado do INSS contratado atualmente. Mas desse total, 42% são negativados, ou seja, dificilmente conseguiriam ter outro tipo de empréstimo aprovado.

Além disso, esse tipo de crédito já oferece juros mais baixos se comparado a outras linhas de crédito do mercado. Estima-se que, até o momento da redução, os juros do consignado do INSS só perdiam para os juros consignados de serviços públicos. 

Não à toa, a redução parece, acima de tudo, ser consequência de um ruído na comunicação entre o CNPS e os bancos. Tanto é que a redução não teve apoio do Ministério da Fazenda e, segundo a Folha de S. Paulo, o órgão já estuda alternativas. 

Uma reunião será realizada na segunda-feira com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Carlos Lupi (Previdência) para decidir o futuro do crédito consignado do INSS e seus juros. 

O que você acha da medida do CNPS? Dê sua opinião nos comentários e compartilhe a informação com seus amigos!

Veja como receber a restituição do Imposto de Renda 2023 por PIX

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Celular com a tela do aplicativo da Receita Federal para informe de rendimento e restituição do Imposto de Renda

Se você faz parte dos milhares de brasileiros que precisam declarar rendimentos este ano, é provável que esteja se perguntando como será feita a restituição do Imposto de Renda via PIX.

Solicitar a restituição e fazer a declaração pré-preenchida não é novidade. As duas modalidades estão disponíveis desde 2022 para todos os contribuintes. Assim como em anos anteriores, as restituições do Imposto de Renda devem ser pagas em cinco lotes a partir do final de maio.

Com dúvidas sobre como receber a restituição do IR via Pix? Confira todas as informações a seguir!

+ Imposto de Renda 2023: confira todas as mudanças para este ano!

Como funcionará a restituição por Pix?

Há algumas regras importantes que você deve se atentar antes de optar pelo recebimento da restituição via Pix. A principal delas trata da chave escolhida para a funcionalidade. Segundo a Receita Federal, o contribuinte deve optar pela chave atrelada ao CPF – ou seja, evite a utilização de dados como e-mail, celular ou código aleatório.

Uma das facilidades impostas pela funcionalidade é que, ao optar pelo recebimento da restituição por Pix, o contribuinte não precisará preencher os dados bancários.

Dessa forma, você evita atrasos por conta de eventuais erros no cadastro e mesmo a burocracia de horários de transações via TED e/ou DOC.

Além disso, a pessoa que escolher a restituição via PIX entra na lista de prioridade para receber.

Além da restituição, a Receita Federal também disponibilizará a opção de pagamento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). O que até então era feito apenas com boleto e código de barras, agora pode ser feito via Pix por meio da utilização do QR Code que virá junto ao boleto.

Computador com a tela do site da Receita Federal
A consulta de restituição do IR 2023 pode ser feita pelo site oficial da Receita Federal. (Fonte: Divulgação)

Confira o calendário para o pagamento da restituição do Imposto de Renda

Se perguntando quando começa a restituição do imposto de renda? Vamos às datas! Vale lembrar que quanto mais adiantado você estiver em relação à declaração, provavelmente mais cedo receberá a restituição. Isso porque a devolução dos créditos é feita por ordem escalonada.

O calendário de restituições de 2023 foi dividido por lotes, assim como já feito em anos anteriores. O pagamento será feito conforme as seguintes datas: 

  • 1º lote – 31 de maio
  • 2º lote – 30 de junho
  • 3º lote – 31 de julho
  • 4º lote – 31 de agosto
  • 5º lote – 29 de setembro

A Receita Federal informa ainda que os lotes de pagamento são feitos de acordo com prioridades. Portanto, idosos e portadores de deficiência física devem ser os primeiros a receber os créditos. Em seguida, a fila deve atender os contribuintes com maior fonte de renda e por fim os demais declarantes. 

+ Aposentado precisa declarar Imposto de Renda em 2023? Entenda!

Como consultar a restituição do Imposto de Renda?

Por fim, a consulta da restituição do Imposto de Renda pode ser feita pela internet e costuma ser bastante simples.

Você não precisa instalar um programa específico, conforme exigido no momento da declaração. Mas, lembre-se: a etapa de restituição vem após a declaração.

Acesse a aba “Consulta Restituição” no site da Receita Federal e informe seus dados de identificação.

É necessário ainda selecionar o ano de exercício que você deseja consultar. Após preenchidas as informações necessárias, a página seguinte apresentará os valores devidos e os prazos referentes a cada declaração.

Quem precisa declarar o Imposto de Renda 2023?

Todo ano é a mesma dúvida se é necessário contribuir ou não com o Imposto de Renda 2023. E isso é comum, principalmente por conta das mudanças realizadas pela Receita Federal.

Se você está na dúvida se precisa ou não declarar o IR, confira abaixo a lista dos requisitos!

  • Recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 em 2021, como rendimentos do trabalho assalariado, não assalariado, proventos de aposentadoria, pensões, aluguéis, atividade rural;
  • Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;
  • Realizou a alienação de bens ou direitos em que foi apurado ganho de capital, sujeito à incidência do imposto, ou operações em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Teve a posse ou a propriedade de bens, ou direitos em 31/12/2021, inclusive terra nua, cujo valor foi superior a R$ 300.000,00;
  • Passou à condição de residente no Brasil e encontrava-se nessa condição em 31/12/21.

Se você está dentro de algum desses requisitos, saiba que precisa começar a separar a documentação para declarar o seu Imposto de Renda.

Gostou do conteúdo? Aproveite para compartilhar com seus amigos e familiares, e confira outros textos sobre finanças pessoais aqui no portal da FinanceOne.

*Colaboração: Camila Miranda

Os 7 melhores países para fazer intercâmbio voluntário

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Mapa mundi com lupa, passaportes, garrafa de vinho e câmera fotográfica

A verdade é que não existe “o melhor país para fazer intercâmbio voluntário”. Na verdade, o destino ideal vai variar de acordo com o perfil de cada intercambista e o que ele procura nesta experiência. 

Neste artigo, listamos algumas opções e ensinamos como escolher o melhor destino para cada pessoa.

Mas é fato que o intercâmbio voluntário é uma oportunidade para pessoas que desejam fazer uma experiência internacional e, ao mesmo tempo, contribuir com a comunidade local. 

Os projetos de voluntariado podem abordar diversas áreas como educação, saúde, meio ambiente, cultura, entre outras.

Geralmente, os intercâmbios voluntários são organizados por organizações sem fins lucrativos ou instituições governamentais, que buscam promover o desenvolvimento social e cultural local. 

É possível fazer esse tipo de intercâmbio por meio de plataformas especializadas em voluntariado ou escolher entre diferentes projetos e destinos, de acordo com suas habilidades, interesses e disponibilidade.

Além de conhecer novas culturas e lugares, esse tipo de experiência é ideal para desenvolver habilidades importantes, como trabalho em equipe, liderança, comunicação e resolução de problemas. 

Além disso, pode ser uma forma de se envolver em causas sociais importantes e contribuir para um mundo mais justo e sustentável.

Quais são os melhores países para fazer intercâmbio voluntário?

Existem muitos países onde se pode fazer intercâmbio voluntário, e a escolha do melhor depende dos interesses e objetivos do participante.

Como afirmamos no início do artigo, não é possível determinar um único país que seja melhor que os outros. Mas alguns que são frequentemente recomendados incluem:

  • Costa Rica, conhecida pela sua biodiversidade e programas de conservação ambiental.
  • Peru, oferece muitas oportunidades para trabalho voluntário em comunidades rurais e projetos de conservação ambiental.
  • Índia, um país com muitas necessidades sociais e pode ser uma oportunidade para trabalhar em projetos de educação, saúde e direitos humanos.
  • África do Sul, que oferece oportunidades para trabalhar em projetos de conservação de animais selvagens, bem como em comunidades carentes.
  • Nepal, um país com uma rica cultura e muitas oportunidades para trabalhar em projetos de desenvolvimento comunitário e educação.
  • Tailândia, com diversos projetos de conservação ambiental, bem como em projetos de educação e desenvolvimento comunitário.
  • Guatemala, que tem oportunidades para trabalhar em projetos de saúde e educação em comunidades carentes.
  • Inglaterra, que oferece um visto específico para voluntários e tem milhares de instituições licenciadas pelo governo britânico, especialmente de cuidados com crianças e idosos vulneráveis.

Lembre-se que cada país tem suas próprias necessidades e desafios, e a escolha do país e projeto dependerá do interesse e objetivos do participante. Além disso, os tipos de oportunidades variam muito.

É importante pesquisar bem as opções disponíveis e escolher um programa que seja adequado às suas habilidades e expectativas.

Ah! E lembre-se que você vai precisar de um cartão de crédito na sua viagem. Uma opção é o cartão pré-pago para viagens internacionais da Cotação.

quatro pessoas abraçadas realizando trabalho voluntário
Voluntariado pode abrir portas profissionais e acadêmicas

Como escolher o destino ideal?

A parte mais importante do seu planejamento é escolher o país para fazer o intercâmbio voluntário. Essa é uma decisão importante e que exige uma pesquisa cuidadosa. 

Aqui estão algumas dicas para ajudar na escolha:

  1. Identifique suas habilidades e interesses

Pense em áreas em que você tem experiência ou interesse, como educação, saúde, meio ambiente ou desenvolvimento comunitário.

  1. Considere o custo de vida

Certifique-se de pesquisar o custo de vida no país que você está considerando, incluindo alojamento, alimentação, transporte e outras despesas. Pense se você pode pagar pelo intercâmbio voluntário antes de se comprometer, pois não terá salário e nem sempre é fornecida ajuda de custo.

  1. Verifique os requisitos de visto

Alguns destinos exigem visto para trabalho voluntário e os requisitos podem variar de país para país. Certifique-se de atender os requisitos de visto antes de escolher. E dê entrada no processo para tirar o visto com antecedência, pois pode demorar ou ser negado.

  1. Pesquise as organizações

Há muitas organizações que oferecem programas de intercâmbio voluntário em diferentes países. Verifique as avaliações e comentários delas antes de se inscrever para um programa.

  1. Considere a cultura e o idioma

Esteja preparado para mergulhar em uma nova cultura e aprender um novo idioma, se necessário. Mas certifique-se de que está disposto a se adaptar àquela realidade e a possíveis barreiras linguísticas.

  1. Fale com outros voluntários

Converse com pessoas que já fizeram intercâmbio voluntário pelo mundo. Eles podem oferecer insights valiosos sobre suas experiências e ajudá-lo a escolher um país que seja adequado para você.

O conteúdo ajudou? Então compartilhe as dicas e leia também: Quanto custa fazer intercâmbio em Malta? Destino é um dos mais baratos na Europa!

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O que são debêntures de infraestrutura? Saiba tudo sobre eles!

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Calculadora em cima de gráficos
Horário de funcionamento da Bolsa de Valores começa às 10h

Se você já investe, com certeza já ouviu falar em debêntures e que elas podem ser uma alternativa para diversificar a carteira de investimentos. No entanto, poucos sabem que existem sete tipos de debêntures, e uma delas são as debêntures de infraestrutura.

Por isso, para saber se esse investimento vale a pena e faz sentido para você, é necessário entender como funciona e o que ele pode te oferecer.

Quer conhecer mais sobre as debêntures de infraestrutura? Então continue a leitura deste texto! 

O que são as debêntures?

As debêntures são títulos privados de renda fixa, e são emitidas por empresas públicas ou privadas para fomentar seus projetos. O processo de investimento é semelhante a emprestar dinheiro para as organizações.

A empresa se compromete a pagar o valor de volta com juros, conforme os critérios definidos no aporte. Assim, o funcionamento é semelhante à renda fixa no geral — mas geralmente há maiores riscos e maior potencial de retorno.

E como funcionam as debêntures de infraestrutura? 

Como falamos, existem diversos tipos de debêntures no mercado financeiro. Os dois grupos principais são debêntures comuns e incentivadas – ou de infraestrutura, como também são conhecidas.

As debêntures de infraestrutura funcionam como uma modalidade de captação de recursos via mercado financeiro. O projeto de lei que cria as debêntures de infraestrutura foi validado em 2021. 

E funciona basicamente como as debêntures simples: os títulos são emitidos ao portador por empresas com o pagamento de juros após um período. O objetivo é incentivar as obras de infraestrutura e inovação, como rodovias, aeroportos, etc, pois elas beneficiem o país. 

Vale reforçar que a tributação para debêntures de infraestrutura segue a mesma regra para investimentos em renda fixa, em que há uma tabela progressiva. 

Elas também podem ser agrupadas em três categorias principais:

  • conversíveis: são convertidas em ações da companhia;
  • não conversíveis: não podem ser convertidas em ações;
  • permutáveis: podem ser convertidas em ações, além de ser possível optar por uma empresa diferente daquela em que o aporte foi feito.
pessoas conversando sobre investimento de debêntures de infraestrutura
Debêntures de infraestrutura: os títulos são emitidos ao portador por empresas com o pagamento de juros após um período

Por que investir em Debêntures?

Investir em debêntures pode ser uma boa opção para quem quer alcançar um rendimento maior que em outras aplicações de renda fixa. Isso porque as debêntures costumam ter remunerações superiores.

Quem investe em debêntures também tem a chance de diversificar os investimentos. Uma carteira ampla pode potencializar os ganhos, reduzir os riscos e trazer várias alternativas de liquidez.

Sendo assim, contar com alguns dos tipos de debêntures entre as suas aplicações, traz a diversificação, que é algo indispensável para todo investidor.

É interessante falar com um assessor de investimentos de confiança sua. Afinal, ele estará por dentro dos mais diversos tipos de investimentos em debêntures.

Por mais que estejamos sempre estudando o mercado, é difícil sabermos sempre das novidades. Principalmente se não estamos em contato com as pessoas que trabalham diretamente com isso.

Algumas informações, principalmente sobre investimentos melhores, acabam não sendo muito divulgadas.

Gostou deste texto? Você já investe ou quer investir em debêntures? Então continue aprendendo sobre investimentos e leia agora mesmo: “Investir a curto, médio e longo prazo: entenda como organizar suas aplicações“.

Comprei um produto pela internet e não recebi. Veja o que fazer

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mulher fazendo compras online com um cartão de crédito

Você é aquele tipo de pessoa que adora comprar produto pela internet? De fato, o número de compras na internet cresceu, trazendo mais comodidade aos consumidores.

A facilidade em escolher modelos, pesquisar preços (e às vezes ter descontos especiais), além de receber o produto em casa, são um dos benefícios desse novo hábito de comprar online. Mas, no entanto, surge uma dúvida: “e se o produto que eu comprar não chegar? O que eu preciso fazer?”.

Bom, se você fez uma compra pela internet e o produto não chegou, é preciso que você tome algumas medidas. A seguir, confira o que fazer se o seu produto não chegou.

Comprei pela internet e não recebi o produto. O que fazer?

Antes de mais nada, você precisa conferir se o produto já saiu para a entrega e verificar o código de rastreio. Caso dê alguma divergência ou se o produto de fato não chegou até a sua casa, entre em contato com a empresa que realizou a compra.

Anote todas as informações como o protocolo do atendimento e a data e os horários em que entrou em contato. Este contato é importante pois mostra que você está correndo atrás do produto comprado e tentando resolver o problema de forma simples e pacífica.

Se mesmo assim você não conseguir resolver, pode ser exigido que a oferta seja cumprida. Neste caso, a oferta é o produto sendo entregue para você.

Se a empresa se negar a enviar o produto, você pode pedir o cancelamento do pedido, exigindo a totalidade do valor pago corrigido.

+ Como saber se fui taxado por compra internacional – Descubra

E se o prazo da entrega expirou?

Se o prazo da entrega da sua compra pela internet expirou, é direito do consumidor decidir o que deseja fazer. Ou seja, se quer manter o produto ou não.

Neste caso, não importa se a empresa alegar que o produto não tinha em estoque ou se o atraso foi por causa do fabricante.

O fornecedor tem a obrigação de ter controle sobre sua atividade e, por isso, só deve estipular prazos e condições de entrega que possa cumprir, sob pena de ter que indenizar o consumidor caso não o faça.

Se você optar por ter o dinheiro de volta e a empresa se negar, você deve registrar sua queixa na ouvidoria da loja, por e-mail ou chat da empresa.

Homem fazendo compras online pelo notebook segurando cartão de crédito
Saiba o que fazer se comprar pela internet e o produto não chegar

Principais pontos do Direito do Consumidor sobre compras na internet

Veja quais são:

1. Toda compra feita fora do estabelecimento comercial o consumidor tem o direito de desistir ou de solicitar a troca do produto em até 07 dias após o recebimento da mercadoria, previsão esta no art. 49;

2. Se o produto chegar com alguma avaria entre em contato com o fornecedor e informe o ocorrido, sempre solicitando um número de protocolo, para que o mesmo faça a troca do produto.

Se depois de ter entrado em contato com a empresa informando o ocorrido, e mesmo assim ela não quiser resolver o problema, o recomendado é acionar primeiro o Procon local. 

Caso a empresa não se manifeste ou dê uma resposta para justificar o produto não ter sido entregue, o cliente é aconselhado pelo Procon local a procurar o Juizado Especial Cível (JEC), antes conhecido como Juizado de Pequenas Causas.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e leia agora mesmo: 8 dicas para conseguir desconto nas compras.

Seu pagamento do Bolsa do Povo Educação não chegou? Veja o que pode ser feito!

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Menino mostra celular com tela aberta no site do Bolsa do Povo SP

O Programa Bolsa do Povo SP, que visa auxiliar famílias de baixa renda na pandemia, tem várias linhas de benefícios. Mas uma delas, o Bolsa do Povo Educação, está gerando críticas.

Esse auxílio consiste em um pagamento de R$500 para pais e responsáveis de alunos da rede estadual que prestarem serviços nas escolas. Mas acontece que muitos começaram a trabalhar há mais de um mês e não receberam o cartão com o saldo.

“Chegou uma mensagem no celular dizendo que o benefício está disponível. Mas nem a escola, nem o CRAS sabem dizer como sacar o dinheiro. O que eu faço? Não chegou o cartão”, relata uma das leitoras do FinanceOne.

Se esse é o seu caso, continue lendo o artigo para saber o que o governo do estado diz a respeito e o que você deve fazer!

+ Como consultar o saldo do cartão Bolsa do Povo? Confira!

Não recebi o cartão do Bolsa do Povo Educação: o que fazer

No Bolsa do Povo Educação é preciso cumprir uma jornada de quatro horas diárias em escolas estaduais para ter direito a um auxílio mensal de R$500. A quantia é depositada em um cartão, que chega na casa dos beneficiários.

Mas conforme o próprio governo, dos mais de 216 mil cartões enviados pela Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo –, cerca de 54 mil ainda não chegaram aos destinatários.

A organização do programa justifica que o motivo são problemas no endereço cadastrado. De modo geral, existem duas situações que podem estar impedindo a chegada do seu cartão:

  • endereço desatualizado ou
  • cartão na agência dos Correios (em caso de áreas de risco)

Veja como proceder nas duas situações!

Endereço desatualizado

Todo cidadão com direito aos benefícios do Bolsa do Povo, deve manter seu endereço completo e atualizado no portal do oficial do programa. Por isso, certifique-se de que seu endereço está completo, acessando o seu login no site.

Quem não tiver acesso à internet, pode procurar um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) para realizar a atualização cadastral.

Dirija-se ao CRAS mais próximo e peça para verificarem se seu endereço está completo e correto.

Regiões restritas para entrega

Além disso, outra situação que pode comprometer a entrega do cartão do Bolsa do Povo Educação é se você mora em área de risco ou em endereço que, por qualquer motivo, é restrito para entregas.

Nestes casos, o cartão fica disponível na agência dos Correios mais próxima durante 20 dias. Vá até a agência e pergunte se seu cartão está lá.

Se você mora em área restrita e não quer ou não pode ir até os Correios, por exemplo, uma alternativa é indicar no cadastro outro endereço que não seja restrito.

“A Prodesp tem trabalhado no aprimoramento do atendimento às pessoas que utilizam o programa Bolsa do Povo para agilizar ainda mais o repasse dos benefícios. Para facilitar o acesso e orientar como realizar os procedimentos necessários, passamos a disponibilizar vídeos tutoriais, explicando o passo a passo para a utilização dos serviços oferecidos de forma online.”

Murilo Macedo, diretor da Prodesp, responsável pela operacionalização do programa

Os vídeos tutoriais sobre o Bolsa do Povo e as principais dúvidas estão disponíveis no Youtube.

O governo estadual ainda explicou que algumas pessoas recebem o benefício por meio de voucher e precisam sacar o valor integral. Para isso, o usuário deve acessar a área restrita do portal, clicando em “Entrar”, fazendo login e seguindo as orientações na tela.

Essas foram as recomendações do governo estadual. Se os problemas persistirem, os usuários também podem entre em contato com os canais oficiais de atendimento:

  • Central de Atendimento: 0800 7979 800
  • Whatsapp do programa: (011) 98714 – 2645

Como desbloquear o cartão do Bolsa do Povo Educação?

Agora, se você está com o cartão em mãos, mas não consegue sacar o dinheiro, certifique-se de que ele já foi desbloqueado.

Esse procedimento é fundamental para conseguir acessar o auxílio.

aluno que recebe o auxílio bolsa do povo educação, em sala de aula
Bolsa do Povo Educação concede auxílio de R$500 para pais de alunos da rede estadual de São Paulo (Foto: Divulgação)

Vale lembrar, inclusive, que o processo para desbloquear o cartão do Bolsa do Povo está mais fácil desde o final do ano.

Agora, por exemplo, é possível fazer isso também no site oficial do programa, sem precisar entrar em contato com a central de atendimento pelo telefone.

Siga o passo a passo:

  1. Acesse o site www.bolsadopovo.sp.gov.br
  2. Clique no botão “entrar” no canto superior direito da tela
  3. Informe CPF e senha (caso já tenha se cadastrado no sistema do governo) ou crie um novo login
  4. Preencha os dados pessoais solicitados
  5. Na área restrita, procure pela opção para desbloquear o cartão e siga as orientações na tela

Você será direcionado para uma página com um gerador do protocolo e senha. Esses dados você deve guardar para realizar o saque do dinheiro nos terminais indicados (Banco do Brasil ou Banco 24h).

O Bolsa do Povo SP unifica diversas ações estaduais de transferência de renda. Além do Bolsa do Povo Educação, há o Vale Gás, SP Acolhe, Ação Jovem, Renda Cidadã e Prospera Família, da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Há, também, o Auxílio Moradia, da Secretaria de Habitação, e iniciativas de outras secretarias, como Bolsa Talento Esportivo, Via Rápida, Bolsa Trabalho, Novotec Expresso, Acolhe Saúde e outros. Todos os cadastros (os que ainda estão abertos) são aceitos pelo site oficial.

Como sacar o Bolsa do Povo para estudantes?

O Bolsa do Povo Educação Estudantes (ou Bolsa do Povo Educação – Ação Estudante) não é o mesmo que o Bolsa do Povo Educação.

O Bolsa do Povo Educação, mencionado acima, concede auxílio financeiro para mães de alunos da rede estadual que prestam serviço nas escolas.

Já o Bolsa do Povo Educação Estudantes é um auxílio de até R$1 mil pago aos alunos que se mantém regularmente matriculados no ensino médio da rede pública estadual.

Para receber esse benefício, também é necessário acessar o voucher na área restrita do site do Bolsa do Povo.

Estudantes maiores de 18 anos podem realizar todo o processo por conta própria. Mas os menores de idade devem ter um responsável para isso.

+ Bolsa do Povo Educação Estudantes: veja quem tem direito e como receber

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