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Mãe pode gastar a pensão alimentícia do filho como quer? Entenda!

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Mãe solteira segura um casal de filhos no colo

Imagine a situação: você se separou da pessoa com quem você teve um filho. Na hora do julgamento, uma parte diz que já paga o suficiente de pensão alimentícia e não tem condições para arcar com outras despesas; a outra, no entanto, rebate e diz que o dinheiro não dá para as despesas da criança.

De fato, o cálculo da pensão alimentícia e o que a mãe pode ou não gastar com o dinheiro é uma das muitas dúvidas que surgem nesse assunto. Essas despesas são apenas uma das muitas questões envolvendo dependentes que precisam ser discutidas na hora de uma separação

Se você não passou por isso, pode ser que conheça alguém que já tenha vivido a seguinte situação: mas será que a mãe gasta tudo com o filho mesmo? No Twitter, inclusive, há diversos comentários sobre a questão do quanto uma mãe ganha de pensão alimentícia e o com o que ela gasta.

“Recebi R$180 de pensão alimentícia esse mês, vou até por um silicone”, disse uma internauta zombando do valor, já que é considerado um valor baixo.

O que ocorre, em sua grande maioria, é que o alimentante – neste caso, o pai – acredita fielmente que está pagando para suprir as despesas pessoais da mãe, como idas ao salão, lazer e shopping.

Como é calculado o valor da pensão alimentícia?

valor da pensão, inicialmente, deve ser pensado pelo casal. Caso não seja possível haver acordo, o juiz entra para fazer uma intervenção.

A partir disso, serão analisadas falas e as provas para que o cálculo seja feito corretamente. O valor é por volta de 30% do salário líquido, mas pode variar dependendo de vários fatores.

Mãe pode gastar pensão alimentícia do filho como quiser?

Neste caso, a pensão alimentícia é um direito da criança e do adolescente! É um valor pago a partir de um acordo ou quando a Justiça determina. Esse valor engloba as necessidades de moradia, alimentação, lazer, educação, saúde etc

A pensão alimentícia dos filhos costuma ser paga até os 18 anos ou quando os filhos estudarem em ensino superior até a idade de 24 anos.

Mas, em alguns casos, a pessoa que está pagando a pensão acredita que a mãe está gastando com si mesma. Nessas situações, quem está pagando a pensão alimentícia cria situações imagináveis e começa a desconfiar do objetivo da pensão alimentícia e para onde está indo.

Por isso, o ideal é que a haja um acordo entre os responsáveis para que ambos os lados tenham noção de onde o valor está sendo investido.

Caso isso não seja possível, aí vem a prestação de contas da pensão alimentícia, a qual pode ser exigida quando um dos pais têm a guarda unilateral, enquanto o outro assume o pagamento mensal.

STJ determinou que uma mãe prestasse conta

Em 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que uma mãe prestasse conta dos valores gastos com a pensão alimentícia. A ação foi ajuizada pelo então ex-companheiro, o qual informou que a pensão estava sendo desviada para despesas não pertencentes ao filho.

Segundo o STJ, essa possibilidade de prestar contas está prevista em lei. Ou seja, é possível ver como o dinheiro é utilizado para as necessidades da criança ou do adolescente.

Vale ressaltar que a prestação não deve ser utilizada para perseguir. No Direito de Família, o bem a ser protegido será sempre será a criança. 

+ Quando a pensão alimentícia pode ser descontada em folha? Entenda!

+ Confira 19 perguntas e respostas sobre pensão alimentícia

pai com a filha no colo colocando dinheiro no cofre
Em 2020, STJ determinou que uma mãe prestasse conta dos valores gastos com a pensão alimentícia

Guarda compartilhada: como fica a pensão?

Ter a guarda compartilhada não isenta o pagamento da pensão alimentícia. Mas é comum surgir dúvidas sobre isso também.

No entanto, em relação à pensão os efeitos são os mesmos da guarda unilateral. Ou seja, a guarda compartilhada por si só não é motivo para isentar o responsável de não pagar a pensão alimentícia.

Portanto, o entendimento do judiciário é que ter esse tipo de guarda não é motivo para ficar isento de contribuir com uma pensão para o sustento do filho.

Também vale dizer não haver distinção de gênero para o pagamento da pensão alimentícia. Ou seja, pode ser pago ao ex-marido e a ex-mulher, igualmente.

Gostou do nosso artigo? Então compartilhe com outros amigos que também estão com dúvida sobre pensão alimentícia.

Veja mais assuntos sobre pais e filhos:

O que é o INPC acumulado? Entenda como este índice funciona e sua importância!

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pessoa pagando boletos

O valor do INPC acumulado em 2022 foi de 5,93%, abaixo dos 10,16% registrados em dezembro de 2021. O índice registrou inflação de 0,69% em dezembro e fechou o ano com alta de preços de 5,93%.

A taxa de dezembro também ficou acima da observada pelo INPC em novembro, de 0,38%, mas abaixo da registrada pelo indicador em dezembro de 2021, de 0,73%. Em 2021, o INPC acumulado ficou em 10,16%.

Em dezembro, os produtos alimentícios registraram alta de preços de 0,74%, enquanto os não alimentícios tiveram inflação de 0,67%. No acumulado do ano, os alimentos tiveram taxa de 11,91%, enquanto os não alimentícios variaram 4,08%.

Olhar para todos esses dados pode ser confuso para quem não entender a importância deste índice para a economia e o que, efetivamente, ele aponta. Quer aprender mais sobre isso? Então continue lendo o artigo!

O que é INPC?

INPC é a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Como o nome sugere, este indicador mede a variação da cesta de compras das famílias, mais especificamente aquelas com renda de até cinco salários mínimos.

Em outras palavras, o INPC calcula a inflação para as famílias mais pobres. Seus resultados costumam servir como base para reajuste de salários, aposentadoria e do próprio salário mínimo. 

O IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — é que apresenta os dados do INPC regularmente, que são objetivos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). 

Este levantamento permite ao órgão entender o que a população brasileira consome, de roupas a vestimentas e outros tipos de itens. Com base nesses dados, o instituto define o que é considerado a cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias

O IBGE, então, calcula o rendimento médio das famílias usado para consumir esses itens e  a variação nos preços de um mês para o outro. Assim, chega-se ao resultado do INPC no período. 

O INPC acumulado nada mais é que o cálculo do índice levando em conta um determinado período, como o acumulado do ano, por exemplo.

Normalmente, o índice é divulgado mensalmente pelo IBGE. mas também pode ser medido por mês, por ano ou até década.

Para que serve o INCP?

Junto com o IPCA e o IGP-M, o objetivo do INPC é medir a inflação. Ou seja, ele visa demonstrar em números a evolução ou não do poder de compra das famílias, especialmente as mais pobres.

Por isso o indicador é utilizado para reajustar o valor do salário-mínimo todos os anos. Desta forma, garante-se que não haverá perda do poder de compra das famílias que recebem até cinco salários. 

Além do piso nacional, o INPC também é utilizado como referência para reajuste em aposentadorias e pode ser usado por empregadores para reajuste de salários. 

Inclusive, existe uma proposta em análise no Senado Federal para que o salário mínimo seja reajustado acima do INPC, de modo que além de não perder de compra, haja ganho real. 

Controle do orçamento para consórcio de dinheiro
INPC acumulado em 2022 foi de 5,93%

Qual a diferença em relação a outros índices de inflação?

A principal diferença entre o IGP-M, o IPCA e o INPC são os seus recortes de cálculo. Enquanto o INPC visa calcular a inflação das famílias mais pobres, os outros dois índices calculam a mesma inflação sob ângulos diferentes:

  • IGP-M — Índice Geral de Preços-Mercado, é calculado pela FGV e mede a inflação de preços na cadeia produtiva. Ele é popularmente chamado de “inflação do aluguel”, pois é o principal indicador utilização em reajustes de aluguéis;
  • O IPCA — Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, mede a inflação de produtos e serviços para o comprador final;
  • INPC — Índice Nacional de Preços ao Consumidor, também medido pelo IBGE, como vimos, mede a inflação de produtos e serviços para as famílias de baixa renda.

Gostou do conteúdo? Então você também vai curtir este: Qual a relação entre a inflação e salário mínimo? Entenda como um afeta o outro!
Com informações da Agência Brasil.

Litígio Zero: começa hoje prazo para negociação de dívidas com a União

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celular com a logo da Receita Federal

Está aberto desde as 8h desta quarta-feira, 1º, o prazo para aderir ao Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal, mais conhecido como Litígio Zero. A iniciativa foi anunciada no início de janeiro pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Esta conta como uma das medidas para recompor o caixa do governo em 2023, segundo informações da Agência Brasil. O programa prevê a renegociação em condições especiais de dívidas com a União, tanto de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas. 

Funciona de forma similar aos tradicionais Refis. Porém, neste caso a concessão de descontos ocorre conforme o tamanho do débito e o tipo de contribuinte, além da capacidade de pagamento.

Assim, é feita a desistência de ações na Justiça, no caso de débitos inscritos na Dívida Ativa da União, e de contestações administrativas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que julga na esfera administrativa débitos com o Fisco.

As dívidas são consideradas crédito do ponto de vista do governo e são classificadas com base na facilidade de serem recuperadas pela União. 

Portanto: créditos tipo A são aqueles com alta perspectiva de recuperação; tipo B possuem média perspectiva de recuperação; tipo C são os de difícil recuperação; e tipo D, irrecuperáveis.

Segundo dados do Ministério da Fazenda, a iniciativa deve extinguir quase mil processos no Carf, no valor total de R$6 bilhões. Isso ajudará a desafogar o órgão para o julgamento de grandes dívidas.

Como funciona o Litígio Zero?

Tanto pessoas físicas quanto micro e pequenas empresas com dívidas abaixo de 60 salários mínimos podem aderir ao Litígio Zero. O programa concede descontos de 40% a 50% sobre o valor total do débito, com prazo de até 12 meses para pagar.

Empresas que devem mais de 60 salários mínimos podem obter desconto de até 100% sobre multas e os juros de dívidas consideradas irrecuperáveis ou de difícil recuperação. 

Elas podem ainda usar prejuízos de anos anteriores para abater de 52% a 70% do débito.

Durante o prazo de pagamento, o valor mínimo da prestação será de:

  • R$100 para a pessoa física
  • R$ 300 para a microempresa ou a empresa de pequeno porte
  • R$ 500 para pessoas jurídicas

Esses limites valem independentemente da modalidade de pagamento escolhida. O número de prestações deve se ajustar ao valor do débito incluído na transação.

O programa também prevê o fim dos recursos de ofício dentro do Carf para valores abaixo de R$15 milhões. 

“Nesses casos, quando o contribuinte vencer em primeira instância, a Receita Federal deixará de recorrer, encerrando o litígio”, explica a Agência Brasil. 

imagem de várias moedas empilhadas
Prazo para aderir ao Litígio Zero encerra dia 31 de março

Como aderir ao programa?

Para aderir ao programa Litígio Zero é necessário acessar o Centro de Atendimento Virtual da Receita Federal (e-CAC), abrindo processo para pedido de renegociação da dívida.

O acesso ao e-CAC exige conta no Portal Gov.br nível prata ou ouro, além de certificação digital (no caso de empresas) ou um código especial que pode ser obtido mediante o número do recibo da última declaração do Imposto de Renda (para pessoas físicas).

Acessando o e-CAC, siga o passo a passo:

  1. Selecione “Transação Tributária”, na área de concentração de serviços
  2. Em seguida, selecione “Transação por Adesão no Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal – PRLF”
  3. Preencha o requerimento que aparece na tela 
  4. Anexe os documentos solicitados, como comprovante do recolhimento da prestação inicial e certificação de regularidade escritural de créditos decorrentes de prejuízo fiscal

O prazo de inscrição já está aberto e será encerrado às 19h (horário de Brasília) do próximo dia 31 de março. 

Mais dúvidas sobre o programa podem ser sanadas no site da Receita Federal

O conteúdo ajudou? Então compartilhe e leia também: Dívida Ativa da União: o que é? Quais as consequências? Ela prescreve?

Carnaval: veja 6 dicas para curtir gastando pouco

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máscara de carnaval com confetes ao redor

Fevereiro já começa daquele jeito: pensando no carnaval! Faltam poucos dias para um dos feriados mais amados e aguardados no Brasil, e este ano com um gostinho a mais depois da pandemia Covid-19. Mas com a folia, vem também uma série de gastos e para não ter dor de cabeça é melhor se planejar!

Por isso, FinanceOne traz as dicas de Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista.

Domingos é PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, além de autor de diversos livros sobre o tema.

E o especialista garante: seja viajando e descansando, ou caindo na folia e curtindo as festas, é importante se programar com antecedência.

O principal é conhecer sua situação financeira atual, analisar as possibilidades e aproveitar sem ficar no vermelho.

“Faça um diagnóstico financeiro, reveja as contas e se perceber que o orçamento está apertado, evite fazer loucuras para não se comprometer com dívidas nos próximos meses.”

6 dicas para economizar no carnaval de 2023

Confira abaixo seis orientações do especialista em educação financeira para curtir o carnaval e economizar simultaneamente.

Vai viajar? Planejamento pra já!

Quem deseja viajar, mas não se planejou deve pesquisar locais, preços, pacotes e condições de pagamento que se encaixem em seu orçamento. Não abuse da sua conta bancária e respeite seus limites.

É claro que os gastos extras existirão. Por isso, Domingos considera válido levar cerca de 30% do valor total da viagem como reserva. Porém, com os valores em mente é mais difícil gastar além do planejado.

Considere também as despesas pós-carnaval, como o cartão de crédito, caso vá usar na viagem. Desta forma, vai evitar surpresas e dissabores para lidar depois da folia.

O Carnaval de rua e a galera

O carnaval de rua é para aqueles que gostam de estar com a galera, curtir o dia sem preocupações. Mas isso não pode ser motivo para deixar sua vida financeira falhar.

Em festas de rua, destaca Domingos, a tendência é que o folião gaste apenas com o que for consumir e com fantasia ou abadá. Mesmo esses itens devem ser considerados no orçamento e respeitar um teto de gastos.

“Para quem é frequentador assíduo – que vai antes, durante e até depois do Carnaval – é importante conhecer seus números e saber o quanto pode gastar para não ter surpresas após as festas.”

De olho nas fantasias de carnaval

Se for pular o carnaval fantasiado, considere reformar uma fantasia passada ou pegar emprestado com um amigo.

São opções mais econômicas e sustentáveis para passar pela folia sem perder a maior graça do carnaval, que é se fantasiar.

Se você é uma pessoa que gosta de explorar a criatividade, essa é a hora perfeita para colocar a mão na massa. Projete e produza a sua nova fantasia. Há muitas ideias criativas em tutoriais na internet, lembra o especialista.

De acordo com Domingos, aluguéis costumam ser mais caros. Além disso, conforme o carnaval vai se aproximando, os preços sobem.

Quem deseja viajar, mas não se planejou deve pesquisar locais, preços, pacotes e condições de pagamento para o Carnaval 2023

Atenção aos excessos de bebidas e alimentos

No carnaval, é preciso se atentar aos excessos, inclusive o de alimentos e bebidas alcoólicas. Afinal, exagerar nesses quesitos não fará bem para sua saúde física e financeira.

Ao comprar, a dica do especialista é que o folião procure valores promocionais em atacado. Pois é mais barato e até mais saudável levar um cooler com bebidas e petiscos, do que comprar de vendedores ambulantes.

Se você estiver inadimplente, tenha cuidado dobrado

Caso esteja com contas acumuladas, evite contrair novas dívidas no carnaval. Procure economizar para que o momento de descontração e alegria não se torne motivo de preocupação.

Mas isso não quer dizer que você precisa desistir do carnaval. Aproveite o feriado para fazer algo mais simples. Se planeje para sair dessa situação com educação financeira e ter um carnaval diferente em 2023.

Allah--ô: É hora de curtir o carnaval!

Caso tenha poupado dinheiro e planejado seu carnaval com antecedência, parabéns! Agora resta curtir, evitando ultrapassar o valor.

Tem gente que acha que está isento de contrair dívidas após fazer um planejamento financeiro. Mas é a boa e fiel execução dele que importa. Não adianta planejar e não cumprir.

Se neste carnaval você separou uma verba para todo o feriado, pode ser interessante dividir pelo número de dias e saber quanto gastar por dia. Assim é mais fácil manter o controle. Bom carnaval!

Você gostou deste texto sobre como economizar no carnaval e ele foi relevante para você? Então siga o FinanceOne nas redes sociais e esteja sempre atualizado sobre o mercado financeiro. Estamos no FacebookInstagram e Linkedin.

*Colaboração: Camila Miranda

Erro “request is blocked” no app Caixa Tem: saiba como resolver

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Pessoa abrindo aplicativo do Caixa Tem no celular

É comum encontrar usuários relatando problemas em aplicativos, inclusive no Caixa Tem. E quem é cliente da Caixa percebeu o erro “request is blocked” no app Caixa Tem.

Ao tentar acessar o aplicativo, aparece a mensagem “the request is blocket” e não os usuários não conseguem acessar o saldo, ou movimentar os recursos disponibilizados na Poupança Social Digital.

Mas o que isso significa? E como solucioná-lo? Isso acontece por um detalhe que você mesmo pode resolver. Para te ajudar, o FinanceOne preparou este artigo mostrando como solucionar esse problema. Vamos lá?

+ Saiba como fazer o saque sem cartão pelo Caixa Tem

Como resolver o erro “the request is blocket” Caixa Tem

Primeiramente, é importante que você não tente acessar o aplicativo Caixa Tem por meio de outros dispositivos. Isso pode piorar as coisas, pois você pode ter a sua conta bloqueada por suspeita de fraude.

A seguir, veja o passo a passo que separamos para você.

Passo a passo para solucionar o erro “the request is blocket” do Caixa Tem

Passo 1: Verifique se o seu app Caixa Tem está atualizado

A primeira coisa que você precisa fazer quando aparecer o erro “the request is blocket” é verificar se o app está com a atualização mais recente.

Verifique a Caixa Tem Google Play Store para dispositivos Android e a App Store para iPhone. Pesquise pelo aplicativo Caixa Tem e, caso não esteja com o aplicativo mais recente, atualize-o imediatamente. Após isso, tente entrar novamente na sua conta.

Passo 2: Limpe os dados do aplicativo

Se o erro continuar, outra alternativa é excluir os dados antigos do seu aplicativo. Dessa forma, o celular abre espaço para um novo armazenamento de informações. Para limpar os dados, basta acompanhar os seguintes passos:

  • Vá nas configurações do celular;
  • Selecione a aba “aplicativos”;
  • Procure pelo aplicativo Caixa Tem e clique;
  • Selecione a opção “armazenamento”;
  • Clique em “limpar cache” e em seguida em “limpar dados”.

Passo 3: Libere as permissões necessárias no celular

Se você tentou o passo 1 e 2, e mesmo assim não funcionou, vá novamente até as configurações do Caixa Tem no seu celular e clique na aba de permissões.

Todas devem estar habilitadas, como armazenamento, contatos, microfone, câmera e telefone.

mão segurando celular com app do Caixa Tem na tela
Usuários reclamam sobre erro “request is blocked” no aplicativo Caixa Tem

O que fazer se o erro continuar aparecendo no Caixa Tem?

“Tentei as três maneiras, mas não consegui e o erro continua!”. Para tentar resolver o problema, até mesmo buscar informações sobre o app Caixa Tem, você pode entrar em contato diretamente com a Caixa Econômica Federal.

Para programas do governo, o telefone do Caixa Cidadão é 0800 726 0207. Esse número tem atendimento eletrônico 24h por dia.

Mas se você quiser falar com uma pessoa, entre em contato de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, ou aos sábados, das 10h às 16h.

+ Qual é o WhatsApp da Caixa Econômica Federal? Confira o número

Já para capitais e regiões metropolitanas, o número para contato é 4004 0104. Já para outras localidades, o número é 0800 104 0104. Portadores de deficiência auditiva ou de dificuldades de fala podem ligar para 0800 726 2492, disponível 24h por dia.

Por fim, caso suas reclamações não sejam atendidas, é possível ligar para a ouvidoria 0800 725 7474. O SAC da Caixa é 0800 726 0101 e a instituição tem também um canal de denúncias no número 0800 512 6677.

Veja outros erros no aplicativo Caixa Tem e como solucionar:

+ Erro X5 na Caixa: entenda o que é e como resolver no celular e computador

+ Erro 403 Forbidden no Caixa Tem: saiba o que é, quando aparece e como resolver

Gostou do conteúdo? Já passou por este erro ou outro no Caixa Tem e conseguiu resolver? Comente aqui e compartilhe a sua experiência!

IPVA 2023: confira calendário de pagamentos em seis estados

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Documento IPVA, uma calculadora e notas de dinheiro

O ano começa e sempre vem à tona o período de pagamento de alguns tributos. Entre eles, está o Imposto sobre a propriedade de Veículos Automotores, mais conhecido como IPVA. Por isso, separamos o calendário e informações sobre o IPVA 2023 de seis estados brasileiros para você não esquecer de pagar a sua conta. Boa leitura!

Rio Grande do Sul

Os motoristas do Rio Grande do Sul já podem pagar o IPVA 2023. O pagamento começou no mês passado. Quem optar por pagar antecipado pode contar com um desconto que varia de 10% até 28%. Quem optou pelo parcelamento, poderá dividir o valor do imposto em até seis parcelas.

Segundo a Secretaria de Fazenda do estado, as parcelas que forem pagas antecipadamente nos meses de janeiro, fevereiro e março terão descontos de 10%, 6% e 3% respectivamente. A Receita Estadual adotou também o PIX como forma de pagamento. 

Além disso, os motoristas poderão fazer a consulta do valor a pagar do IPVA 2023 neste link.

Final da placa1ª ou única parcela
1 e 224/04/2023
3 e 425/04/2023
5 e 626/04/2023
7 e 827/04/2023
9 e 028/04/2023
Tabela IPVA 2023 Rio Grande do Sul

IPVA Mato Grosso do Sul

Já no Mato Grosso do Sul, os motoristas podem efetuar o pagamento do IPVA até o dia 31 de janeiro e conseguir o desconto de 15% para pagamento à vista do IPVA. 

O Mato Grosso do Sul tem uma das alíquotas mais altas do país, que vão de 2% a 3,5%. Uma alternativa para escapar desses valores altos, por exemplo, é realizar o pagamento à vista.

Cálculo do IPVA no Mato Grosso do Sul

O valor do tributo é calculado com base nos preços médios do mercado de automóveis usados (valor venal) e multiplicado por sua alíquota.

A tabela FIPE avalia o valor de mercado, contratada para verificar a base de cálculo do imposto.

+ IPTU e IPVA: saiba como são calculados os impostos

Homem dirigindo um carro
Confira o calendário de seis estados para o IPVA 2023

As alíquotas do IPVA são de 3,5% para automóvel (carro de passeio), camioneta, camioneta de uso misto e utilitário.

Já a de 2% segue para os demais veículos, que são: caminhão com qualquer capacidade de carga, ônibus, micro-ônibus para transporte coletivo, ciclomotor, motocicleta, triciclo e quadriciclo.

1ª ou única parcela2ª parcela3ª parcela4ª parcela5ª parcela
31 de janeiro28 de fevereiro31 de março28 de abril31 de maio

Rio de Janeiro

O calendário de pagamentos do IPVA do Rio de Janeiro também já foi publicado. 

Para o pagamento à vista, porém, será concedido desconto de 3%, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda.

O primeiro vencimento da tabela, para os automóveis com final de placa número 0, ocorreu no dia 23 de janeiro, tanto para o pagamento da primeira parcela quanto para a quitação integral do imposto. Já para os veículos com final de placa 9, o vencimento inicial será no dia 3 de fevereiro.

O valor do tributo pode ser parcelado em até três vezes da mesma forma que nos anos anteriores, mas sem o desconto.

Confira o calendário completo do Rio de Janeiro

Final de placo – 0
1ª parcela ou cota única – 23 de janeiro
2ª parcela – 23 de fevereiro
3ª parcela – 23 de março

Final de placa – 1
1ª parcela ou cota única – 24 de janeiro
2ª parcela – 24 de fevereiro
3ª parcela – 28 de março

Final de placa – 2
1ª parcela ou cota única – 25 de janeiro
2ª parcela – 27 de fevereiro
3ª parcela – 29 de março

Final de placa – 3
1ª parcela ou cota única – 26 de janeiro
2ª parcela – 01 de março
3ª parcela – 04 de abril

Final de placa – 4
1ª parcela ou cota única – 27 de janeiro
2ª parcela – 03 de março
3ª parcela – 04 de abril

Final de placa – 5
1ª parcela ou cota única – 30 de janeiro
2ª parcela – 03 de março
3ª parcela – 11 de abril

Final de placa – 6
1ª parcela ou cota única – 31 de janeiro
2ª parcela – 06 de março
3ª parcela – 12 de abril

Final de placa – 7
1ª parcela ou cota única – 1º de fevereiro
2ª parcela – 08 de março
3ª parcela – 13 de abril

Final de placa – 8
1ª parcela ou cota única – 2 de fevereiro
2ª parcela – 09 de março
3ª parcela – 14 de abril

Final de placa – 9
1ª parcela ou cota única – 03 de fevereiro
2ª parcela – 13 de março
3ª parcela – 18 de abril

+ IPVA e IPTU são despesas que devem ser planejadas
+ Como transferir o financiamento do carro para outra pessoa

Sergipe

Os motoristas de Sergipe também já podem conferir o calendário do IPVA 2023 e do Licenciamento Anual.

No estado é possível garantir até 10% de desconto no pagamento à vista até o dia 31 de março de 2023. Vale ressaltar, no entanto, que contribuintes que têm débitos de anos anteriores não terão direito ao desconto.

Os contribuintes podem dividir o valor do IPVA e do licenciamento em até 10 parcelas no cartão. Veja a seguir:

TERMINAÇÃO DA PLACACOTA ÚNICA COM DESCONTO IPVACOTA ÚNICA SEM DESCONTO IPVAFISCALIZAÇÃO
131/março28/04Junho/2022
2 31/março 28/04 Junho/2022
3 31/março 31/05 Junho/2022
4 31/março 31/05 Julho/2022
5 31/março 30/06Agosto/2022
6 31/março 31/07Setembro/2022
7 31/março 31/08Outubro/2022
8 31/março 29/09Novembro/2022
9 31/março 31/10Dezembro/2022
0 31/março 30/11Janeiro/2023
Calendário IPVA 2023 Sergipe

Minas Gerais

O pagamento da primeira parcela ou da cota única do IPVA, em Minas Gerais, começa em março, variando de acordo com o número final da placa. É possível parcelar o imposto em até três parcelas.

O calendário de pagamentos se inicia em 13 de março. Confira o calendário abaixo:

FINAL DA PLACACOTA ÚNICA/1ª PARCELA (MARÇO)COTA ÚNICA/2ª PARCELA (ABRIL)COTA ÚNICA/3ª PARCELA (MAIO)
1/2131315
3/4141416
5/6151717
7/8161818
9/0171919
IPVA 2023 Minas Gerais

Como efetuar o pagamento do IPVA em Minas

O motorista pode emitir sua guia de pagamento do IPVA 2023 no site da SEF.

Os pagamentos podem ser realizados nos terminais de autoatendimento ou nos guichês dos agentes arrecadadores: Caixa Econômica Federal, Casas Lotéricas, Bradesco, Mais BB, Banco Postal, Mercantil do Brasil, Santander e Sicoob.

Para pagar é só informar o número do Renavam do veículo. No Banco do Brasil e o Itaú, no entanto, somente os correntistas conseguem fazer o pagamento.

IPVA Distrito Federal

No Distrito Federal, o IPVA 2023 poderá ser pago em cota única ou em parcelas de até seis vezes. Quem optar pela cota única terá 10% de desconto no valor do tributo.

A primeira parcela ou cota única vence em fevereiro, no dia 13. A segunda, em março e a terceira, em abril, a partir dos dias 13 e 10, respectivamente.

Os dias de vencimento variam de acordo com o algarismo final da placa do veículo. Para este ano será mantida a alíquota de 3% para automóveis, 2% para motocicletas e 1% para caminhões e micro-ônibus.

Gostou do conteúdo? Leia também sobre como são calculados o IPVA e o IPTU.

*Colaboração: Mateus Carvalho

Quem precisa declarar Imposto de Renda em 2023? Tudo que você precisa saber!

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celular com a logo da Receita Federal

O ano começa e os milhões de brasileiros já começam a pensar nas suas obrigações junto ao Governo federal. Portanto, saber quem precisa declarar Imposto de Renda é importante para não ficar irregular.

Afinal, ninguém vai querer esquecer do prazo, não enviar a declaração e acabar caindo na malha fina, certo? Ficar em dia com a Receita Federal é um compromisso essencial.

E, embora seja um evento anual, nem todos sabem de fato quem precisa declarar Imposto de Renda.

Pensando em te ajudar, FinanceOne preparou este artigo para que você fique por dentro dessa informação e saiba mais detalhes, como cronograma e regras, além de como funciona.

Continue lendo e, ao final, compartilhe com aquele seu amigo que não pode esquecer de declarar o IR em 2023.

O que é Imposto de Renda?

Imposto de Renda é um imposto cobrado pelo governo em cima da renda dos brasileiros, podendo ser de forma automática ou não.

Quando ocorre de forma automática, caracteriza-se como “imposto retido na fonte”, quando o contribuinte pode receber restituição ou abater o valor sobre o que possivelmente deve ser pago ao governo.

Quando não é automático, o contribuinte precisa realizar uma declaração que vai calcular o quanto precisa ser pago ao governo, de acordo com os rendimentos, lucros, gastos e até mesmo investimentos.

O Imposto de Renda é cobrado como uma fonte de dinheiro para ajudar em melhorias para a gestão pública e demais serviços essenciais que são oferecidos, bem como no desenvolvimento de outras áreas.

Essa é uma obrigação, de acordo com a sua renda. Quem não declarar pode ficar irregular com o Governo Federal, sobretudo com a Receita, que é oórgão fiscalizador. 

Portanto, pode se complicar em várias situações futuras, como tomar posse em concurso, conseguir financiamento, ter aprovação de empréstimos e até mesmo responder judicialmente por sonegação.

Quem precisa declarar Imposto de Renda em 2023?

As regras para declarar Imposto de Renda costumam ser as mesmas anualmente e o que vai determinar se você é obrigado ou não são ops seus rendimentos.

Veja a seguir quem precisa declarar o Imposto de Renda em 2023 e saiba se você entra na lista pelos requisitos:

-> Quem, em 2021, obteve rendimentos tributáveis superiores a R$28.559,70. Na atividade rural, a exigência vale para receita bruta superior a R$142.798,50. 

-> Quem, até 31 de dezembro de 2021, tinha a posse ou a propriedade de bens ou direitos de valor total superior a R$300 mil. 

-> Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte. Neste caso, a soma deve ter sido superior a R$40 mil;

-> Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano de 2021 e nesta condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2021. 

-> A pessoa física que obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

celular logado no aplicativo da Receita Federal por em cima de uma teclado
Receita Federal deve divulgar em breve o calendário de quem precisa declarar Imposto de Renda.

O que é a dedução do Imposto de Renda?

Para quem se enquadra nas exigências acima, saiba que é possível realizar a dedução do Imposto de Renda. 

Dessa forma, você consegue diminuir o valor que será pago ou aumentar a sua restituição.

No Imposto de Renda, existem dois tipos de dedução, são eles: gastos dedutíveis e deduções do imposto devido.

Os gastos dedutíveis ajudam a reduzir o cálculo do imposto, isto é, diminuem o montante sobre a alíquota do IR. Já a dedução do imposto devido vai deduzir diretamente o valor do imposto a ser pago.

São gastos dedutíveis:

  • Gastos com saúde: plano de saúde, consultas médicas, cirurgias exames, tratamentos, entre outros;
  • Gastos com educação: mensalidade escolar independentemente do nível de escolaridade;
  • Previdência privada: quem tem plano de previdência PGBL; 
  • Dependentes;
  • Contribuições ao INSS.

São deduções do imposto devido:

  • Doações;
  • Contribuição ao INSS de empregado doméstico.

Qual é a data para declarar o Imposto de Renda 2023?

Todos querem saber até quando é possível enviar a declaração. No entanto, a Receita Federal ainda não divulgou o calendário de 2023.

Mas, geralmente o prazo costuma ser o mesmo em todos os anos. Dessa forma, a expectativa é de que inicie em 7 de março e vá até 30 de abril. Nos próximos dias o órgão do fisco deve anunciar o cronograma.

+ Lula quer isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil

Nas últimas declarações, o prazo foi prorrogado até maio e junho, por conta da pandemia da Covid-19, que atrapalhou a organização dos milhares de brasileiros. Para 2023, não há essa expectativa de adiamento.

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Lei do superendividamento: veja o que é e quais as mudanças

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pessoa fazendo as contas com cartão

Após um ano da aprovação da Lei do superendividamento (Lei nº 14.181/21), que atualiza o Código de Defesa do Consumidor (CDC), foi publicado um decreto presidencial no último dia 27 que define os requisitos e critérios necessários para que alguém seja considerado “em estado de superendividamento”. 

Apesar disso, muitos brasileiros não sabem do que se trata essa nova norma. Afinal, somente assim eles saberão se possuem direito a obter um valor mínimo que não poderá ser comprometido com suas dívidas.

Para quem não sabe, a Lei tem como objetivo prevenir o superendividamento dos consumidores, principalmente dos mais vulneráveis, com a inclusão de novas regras no CDC. E tornar os contratos de empréstimo em geral mais transparentes e seguros.

Com ela, ficam proibidos alguns abusos como, por exemplo, as propagandas pouco esclarecidas sobre empréstimos.

O texto também proíbe pressões para contratação de crédito e prevê audiências de negociação entre credor e devedor

E o que é superendividamento?

De acordo com a nova lei, é a “impossibilidade manifesta de o consumidor pessoa natural, de boa-fé, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprometer seu mínimo existencial”.

Ou seja, quando o cidadão chegar ao ponto de não conseguir mais arcar com as suas dívidas, sem comprometer o seu sustento básico.

Decreto presidencial regulamenta Lei dos superendividamento

De acordo com o texto que foi publicado no Diário Oficial, ficou estabelecido que o valor é R$303 é o mínimo existencial, 25% do salário mínimo atualmente. Mas o que isso significa? Que esse valor não pode ser retirado de nenhum cidadão brasileiro que esteja com as contas atrasadas.

Sendo assim, a pessoa tem o direito garantido de que terá uma parcela do salário para arcar com as necessidades básicas para a sobrevivência.

Pessoas assinando contrato
Lei do Superendividamento protege consumidores de contratos abusivos

Mas alguns especialistas afirmam que o valor de R$303 não é o suficiente para que uma pessoa consiga sobreviver. Ainda mais com a alta de diversos produtos da cesta básica nos últimos meses.

Dessa forma, ao somar todas as dívidas de uma pessoa e diminuir esse valor do correspondente ao salário mínimo. Ao sobrar menos do que R$303 reais, essa pessoa será considerada superendividado.

Secretário quer propor a revogação do decreto

É importante ficar atento, pois novidades podem surgir a respeito da Lei do Superendividamento. O secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse na última sexta, 27, que vai propor a revogação do decreto.

“Ninguém vive com 25% do salário mínimo. Você não pode aceitar a ideia que R$ 303 possam configurar o mínimo existencial. Então, nós vamos defender junto ao presidente Lula a revisão ou a revogação deste decreto ou até mesmo a fixação de um novo mínimo existencial. Enfim, este vai ser um debate com os Procons e com todas as entidades do consumidor”, disse o secretário.

A declaração foi dada pelo secretário após participar de uma reunião com representeantes dos Procons estaduais. Ele ainda afirmou que o atual governo vai estudar medidas para reduzir o número de pessoas que se encontram nessa situação, a de “superendividamento”.

O que muda com a nova Lei do superendividamento?

O foco da nova lei está nos consumidores que compram produtos ou contratam crédito em instituições financeiras, mas depois não conseguem honrar com as parcelas.

Seja por desemprego, doença ou qualquer outra razão. Algumas das medidas previstas no texto são as listadas a seguir.

Crédito básico e Educação financeira

A lei passa a considerar práticas de crédito responsável, educação financeira e prevenção e tratamento de situações de superendividamento, um direito básico do consumidor.

Ou seja, essas agora são garantias dadas pela lei, que preza por preservar o que se chama de mínimo existencial — o conjunto básico de direitos fundamentais que assegura a cada pessoa uma vida digna, como saúde, alimentação e educação.

Cláusulas contratuais mais seguras

Mais uma garantia do texto aborda os contratos. A lei torna nula cláusulas contratuais de produtos ou serviços que limitem o acesso ao Poder Judiciário, por exemplo.

O mesmo vale para as cláusulas que impeçam o restabelecimento integral dos direitos do consumidor e de seus meios de pagamento depois da quitação de juros de mora ou de acordo com os credores.

Custo total do crédito

A nova lei do superendividamento também obriga bancos, financiadoras e empresas que vendem a prazo a informar: custo efetivo total, taxa mensal efetiva de juros e encargos por atraso.

Assim como informar também o total de prestações e o direito de antecipar o pagamento da dívida ou parcelamento sem novos encargos. As ofertas ainda deverão informar a soma total a pagar, com e sem financiamento.

Propagandas e assédio

Com a nova lei, estão proibidas propagandas de empréstimos do tipo “sem consulta ao SPC”. O sem avaliação da situação financeira do consumidor, assim como o assédio ou a pressão para contratar o fornecimento de produto, serviço ou crédito.

O texto é ainda mais firme sobre essas questões em casos nos quais o consumidor for idoso, analfabeto, doente ou pessoa em estado de vulnerabilidade.

Disputa com fornecedor

Mais um ponto é que agora consumidores podem informar à administradora do cartão de crédito sobre a parcela que está em disputa com o fornecedor.

Com isso sendo feito com dez dias de antecedência do vencimento da fatura, o valor não poderá ser cobrado enquanto não houver uma solução para a disputa.

Lei prevê audiências de negociação entre credor e devedor

A lei prevê que agora o juiz pode, mediante pedido do consumidor, iniciar um processo de repactuação das dívidas com a presença de todos os credores.

Na audiência, o consumidor pode apresentar um plano de pagamento, cujo prazo máximo deve ser de cinco anos para quitação. Sempre prezando pela preservação do “mínimo existencial”.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, um regulamento da lei ainda vai definir a quantia mínima da renda do devedor que não poderá ser usada para pagar as dívidas.

“Se for fechado acordo com algum credor, o juiz validará o trato, que poderá ser exigido no cartório de protesto (eficácia de título executivo). Devem constar do plano itens como suspensão de ações judiciais em andamento e data a partir da qual o nome sairá do cadastro negativo.”

As dívidas com garantia real (como um carro, por exemplo), os financiamentos imobiliários, os contratos de crédito rural e dívidas feitas sem a intenção de realizar o pagamento não poderão fazer parte dessas negociações.

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*Colaboração: Juliana Favorito e Mateus Carvalho

Conta de luz continuará com Bandeira verde em fevereiro, informa Aneel. Entenda aqui!

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Pessoa com dinheiro e conta de luz fazendo cálculos na calculadora

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira, 27, que manterá a bandeira verde na conta de luz neste mês de fevereiro.

A Aneel manteve acionada a bandeira tarifária verde, que não acrescenta custos às tarifas dos consumidores de energia com base no seu consumo mensal. 

Mas você sabe como esta bandeira funciona e qual será o impacto na sua tarifa de energia elétrica?

As bandeiras da conta de luz funcionam como taxas adicionais no valor do boleto, acionadas conforme a dificuldade para produzir energia elétrica. Quanto maior a dificuldade, mais cara fica a energia e uma bandeira é acionada. 

No total, são quatro bandeiras: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2. Há ainda a bandeira de escassez hídrica, mas ela foi temporária e permaneceu acionada somente durante a crise hídrica. 

As bandeiras amarela e vermelha são as mais altas. Elas são acionadas quando a dificuldade de produzir energia é maior, tornando a fatura mais cara. 

Na prática, quando uma delas está acionada, cada 100 kWh de energia pode custar de R$1,87 a R$9,49 a mais. Esses valores são somados à tarifa comum, que varia de região para região.

Já a bandeira verde é a melhor amiga dos consumidores: ela fica acionada quando as condições de produção de energia são favoráveis e não cobra nenhum valor adicional. 

Ou seja, a conta de luz vem mais barata, porque apenas a tarifa já cobrada pela energia na região é usada no cálculo.

Bandeira VerdeCondições favoráveis de produção de energia(Sem cobrança adicional na tarifa)
Bandeira AmarelaCondições de geração menos favoráveis(R$1,87 por 100 kWh)
Bandeira Vermelha (patamar 1)Alerta: termelétricas ligadas(R$3,97 por 100 kWh)
Bandeira Vermelha (patamar 2)Alerta: termelétricas ligadas(R$9,49 por 100 kWh)
Entenda como funciona o tipo de bandeira na conta de luz

Bandeira verde: nível dos reservatórios está bom

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, os quais são responsáveis por metade da capacidade de produção de energia no país, estava em 67%.

Essa situação é considerava confortável para o ONS. Para se ter uma ideia, os mesmos reservatórios em janeiro de 2021 estavam em 23,35%. Foi nesse ano, inclusive, que se agravou a crise energética no país.

A conta de luz ficará mais barata?

Enquanto a bandeira verde está acionada na conta de luz, a tarifa realmente fica menor em relação a períodos de bandeira amarela ou vermelha.

Ou seja, o valor médio da conta deve permanecer igual às últimas faturas.

lâmpadas acessas
Bandeira verde se mantém em fevereiro na conta de luz

Fim da bandeira de Escassez Hídrica

Diferente da bandeira verde, que faz parte do quadro permanente de bandeiras, a bandeira de Escassez Hídrica foi uma situação excepcional. Ela foi criada em setembro de 2021, visando ajudar a custear a produção de energia.

Acontece que o Brasil estava passando por uma das piores crises hídricas dos últimos 91 anos. Segundo o Governo Federal, aquele ano teve a pior seca já registrada na história do país. 

Então, para garantir o fornecimento de energia elétrica, algumas medidas foram adotadas. Entre elas, a criação da bandeira de Escassez Hídrica, a mais cara criada até então. 

Quando estava acionada, essa bandeira somava uma taxa de R$14,20 por cada 100 kWh de energia consumida. Ela ficou em vigor até abril. 

É possível pagar conta de luz com PIX?

A possibilidade de pagar conta de luz com PIX já existe para grande parte dos consumidores. No entanto, em quatro meses o pagamento instantâneo da energia elétrica será uma realidade para todos os brasileiros

Acontece que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obrigou as distribuidoras a oferecerem o sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC) como opção de pagamento.

Desta forma, as distribuidoras que ainda não ofereciam o PIX como opção, terão que obrigatoriamente oferecer.

Para o consumidor, pagar com PIX evita problemas decorrentes da demora de compensação do pagamento. Outros meios podem levar até dois dias úteis.

Já para as empresas distribuidoras de energia, o PIX barateia os custos. Afinal, o código QR é mais barato que a impressão de código de barras.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e continue a leitura: saiba como é calculado o valor da conta de luz e entenda a tarifa!

Colaboração: Camila Miranda

Taxa de juros do cartão de crédito atinge 409,3% ao ano

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Dois cartões de crédito sobrepostos

Um dos maiores vilões das finanças pessoais, os juros do cartão de crédito continuam subindo. Segundo dados divulgados pelo Banco Central na última sexta-feira, 27, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo subiu 13,9 pontos porcentuais de novembro para dezembro.

Os juros rotativos são da linha de crédito pré-aprovada no cartão e inclui também saques feitos na função crédito do meio de pagamento. Essa taxa chegou ao patamar de 409,3% ao ano, mesmo após o fim do ciclo de alta da taxa Selic.

Já os juros do parcelado no cartão, o percentual saiu de 180% para 182,4% a.a. Considerando o juro total dos dois tipos de operação, a taxa passou de 100,5% para 94,1%.

Projeto de lei quer colocar limite na taxa de juros do cartão de crédito

Segundo reportagem da Uol, está tramitando nos bastidores do Congresso uma discussão sobre a imposição de um limite para os juros do cartão de crédito.

Com as taxas passando de 400% a.a, a ideia é reduzir o impacto de um dos principais motivos para o endividamento das famílias.

A reportagem informa que a proposta consta em um projeto de lei apresentado no final do ano passado pelo líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA).

O texto conta ainda com outras medidas que visam reduzir o endividamento das famílias brasileiras. Porém, ainda deverá passar por muitos debates, votações e aprovação no Congresso antes de se tornar lei.

papel com cálculos e várias anotações e uma calculadora
Não atrasar o pagamento da fatura é uma das maneiras de fugir dos juros do cartão de crédito

Como não perder o controle financeiro com o cartão?

A primeira dica para não ter problemas com os juros do cartão de crédito é manter sua organização financeira em dia. Ou seja, planejamento e disciplina são fundamentais para quem não deseja gastar mais do que pode.

Lembre-se que o pagamento à vista quase sempre é a melhor opção para quem não quer se endividar.

Além disso, compras por impulso costumam ser as piores vilãs de quem possui cartão de crédito e costuma utilizá-lo com frequência.

O cartão em si não é um vilão, na verdade ele pode ser um grande aliado no acúmulo de milhas, por exemplo. Mas precisa ser utilizado com estratégia e planejamento.

Caso mesmo assim não consiga resolver seu problema, negocie o pagamento da anuidade com a operadora. Muitas vezes, é possível conquistar excelentes descontos ou até mesmo a isenção da anuidade.

Por fim, avalie os cartões disponíveis no mercado. Geralmente, ao solicitar um cartão, você precisa selecionar o seu perfil financeiro e o banco mostra o cartão mais indicado para você.

Mais uma boa saída é buscar por aqueles com anuidade gratuita. Além disso, que oferecem benefícios para você.

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*Colaboração Tamires Silva.