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Quais são os principais indicadores financeiros de uma empresa?

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pessoas definindo métricas em gráficos apontados em folhas de papel

Os indicadores financeiros de uma empresa são fundamentais para analisar a saúde da gestão e fazer melhorias quando necessário. Existem vários deles, sendo alguns mais recorrentes na avaliação geral dos negócios. 

Esses indicadores permitem ao gestor realizar um diagnóstico. Ou seja, é por meio deles que se sabe se uma empresa está em crescimento ou não, se precisa melhorar e em quais aspectos financeiros precisa melhorar etc. 

Eles devem ser acompanhados periodicamente. Quer saber mais a respeito? Então continue a leitura deste artigo!

O que são indicadores ou KPIs?

Indicadores financeiros são métricas calculadas a partir de dados da própria empresa para acompanhar o desempenho financeiro dela em períodos. Eles também são chamados de KPIs — Key Performance Indicators ou Indicadores-Chave de Desempenho, em português.

Muitos especialistas gostam de definir os indicadores como bússolas que indicam para quais caminho a empresa deve seguir ou, melhor dizendo, em quais melhorias devem focar. Isso porque eles, literalmente, diagnosticam a saúde financeira da gestão. 

Existem indicadores de vários tipos. Eles podem apontar o lucro da empresa, a rotatividade do estoque, o crescimento em determinado período ou até mesmo dados mais complexos. Cada um possui sua fórmula de cálculo.

+ Veja dicas valiosas que vão te ajudar a reduzir os custos de uma empresa

Calculadora e moedas enfileiradas com uma lupa em cima
Indicadores financeiros são fundamentais para a gestão das empresas

Quais são os indicadores financeiros de uma empresa?

Uma empresa possui diversos indicadores financeiros ou KPIs, que apontam como anda a saúde financeira. A seguir, listamos alguns dos principais, o que eles significam e suas fórmulas de cálculo. 

Faturamento – a soma de todo o retorno obtido em vendas (de produtos ou serviços) no período. 

Faturamento = quantidade de produtos x preço de venda

Lucro – ele pode ser bruto, que é a receita total da empresa subtraindo-se os custos diretos e indiretos de produção; ou líquido, que é o que realmente “sobra” para os sócios e acionistas

Lucro =  receitas totais – custos

Ponto de equilíbrio – também conhecido como break even point, refere-se ao equilíbrio entre a receita líquida da empresa e a soma dos custos e despesas.

Break even point = (custos fixos + despesas fixas) / margem de contribuição em percentual

Margem de lucro – é a porcentagem do preço de um produto ou serviço que corresponde ao lucro da empresa.

Margem de lucro = lucro bruto / receitas totais

Liquidez corrente – refere-se à capacidade da empresa de arcar com suas obrigações em curto prazo. 

Liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante

EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, refere-se ao potencial de geração de caixa de um negócio. 

EBITDA = lucro operacional + depreciação + amortização

Rentabilidade – enquanto a lucratividade representa o que a empresa ganha, a rentabilidade refere-se aos ganhos em relação aos investimentos, ou seja, o quanto a empresa é capaz de gerar retorno.

Rentabilidade = lucro da empresa no período/ valor do investimento inicial

ROI – o Retorno sobre Investimento identifica o quanto o negócio ganha em rendimentos financeiros a partir de qualquer investimento realizado.

ROI = (receita gerada – custos e investimentos) / custos e investimentos

Ticket médio – este indicador financeiro refere-se ao quanto a empresa está faturando por cliente ou por venda de produto ou serviço realizada.

Ticket médio = faturamento total do período / número de vendas do período

Giro de estoque – é a rapidez com que o estoque é renovado ou, em outras palavras, o tempo médio de permanência de um produto no inventário da empresa. 

Giro de estoque = quantidade de produtos vendidos / total de produtos no estoque

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O que é o rebalanceamento de carteira e como fazer o seu?

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homem investindo com prédios no fundo

Você já ouviu falar em rebalanceamento da carteira de investimentos? Esta revisão das aplicações pode tornar os investimentos muito mais rentáveis e inteligentes. 

Quando um investidor monta sua carteira de investimentos, ele precisa levar em conta seu perfil investidor. A partir disso, aloca seus recursos em diversas aplicações, que são diferentes mas estão alinhadas com esse perfil. 

Essas diversas aplicações ficam espalhadas em diferentes classes de ativos, geralmente respeitando uma determinada proporção. Por exemplo: parte em renda extra, parte em renda fixa, parte em ações, parte em fundos de investimentos etc. 

Essas proporções devem ser pensadas de acordo com o perfil do dono da carteira e seus objetivos no curto, médio e longo prazo. No entanto, com as variações do mercado, cada aplicação tem seu desempenho afetado. 

É aí que entra a necessidade de um rebalanceamento. 

Quer entender melhor do que se trata e como isso funciona? Então continue lendo este artigo!

O que é rebalanceamento de carteira?

O rebalanceamento de uma carteira de investimentos consiste em revisar as aplicações que a compõem. No entanto, seu objetivo não é descaracterizar a carteira, mas mantê-la fiel às metas e ao perfil do investidor, apenas otimizando as aplicações. 

Na prática, em geral, o investidor manterá as mesmas proporções de classes de ativos em sua carteira. Porém, o rebalanceamento permitirá reavaliar oportunidades e realocar seus recursos em aplicações que façam mais sentido após determinado período. 

Em outras palavras, o rebalanceamento é uma revisão da carteira. O objetivo principal é equilibrar os investimentos sem se afastar da estratégia inicial (ou, ajustando-a).

Esse tipo de revisão se faz necessário, porque o mercado está em constante alterações. Ao observar as movimentações das taxas de juros e outros indicadores, o investidor pode realocar recursos visando obter maior rentabilidade. 

Afinal, diversificar a carteira de investimentos não é o suficiente para obter os melhores retornos. É fundamental otimizá-la de tempos em tempos, para aproveitar oportunidades e reavaliar possíveis incoerências.

Muitos investimentos deixam de lado, mas esse processo é importante e pode mudar completamente o retorno final. 

Como funciona?

O rebalanceamento de carteira pode ser feito em períodos fixos, como anualmente, por exemplo, ou conforme o investidor sente a necessidade. Isso vai depender do tipo de carteira que cada pessoa tem, seu perfil e objetivos.

O objetivo é manter as aplicações fiéis à estratégia inicial, fazendo ajustes. Geralmente, o investidor mantém as mesmas proporções na composição de classes de ativos.

A realocação dos recursos pode ser baseada nos preços de ativos naquele momento, em sua valorização ou desvalorização no mercado no dado momento. Também pode ser interessante abrir mão de determinados ativos, colocando outros da mesma classe no lugar.

No entanto, é fundamental fazer uma boa análise do mercado ao rebalancear uma carteira de investimentos. Desta forma, as decisões serão baseadas em evidências concretas, evitando prejuízos ou a descaracterização da carteira. 

pessoas conversando sobre investimento
Rebalanceamento da carteira pode trazer mais rentabilidade

Como fazer o rebalanceamento da carteira?

Cada investidor pode estabelecer sua própria estratégia de rebalanceamento de carteira, levando em conta seu perfil e sua estratégia. Se não for experiente ou não tiver conhecimento do mercado, o melhor é contratar uma assessoria de investimentos. 

Mas, de modo geral, para rebalancear será necessário analisar cautelosamente os movimentos do mercado e realocar recursos visando adequá-los ao cenário. 

Ou seja, vender o que não vale mais a pena e comprar o que está mais atrativo, mas sem descaracterizar a carteira. Mantendo as proporções de classes de ativos pensadas inicialmente. 

Existem várias estratégias para fazer o rebalanceamento. Duas das principais delas são:

  • Constant-mix, que consiste em manter as proporções das classes de ativos iguais ao que foi definido inicialmente.
  •  Constant-proportion portfolio insurance (CPPI), que é uma estratégia mais complexa, mas basicamente significa estabelecer uma “perda máxima tolerada” e revisar as alocações com base nesse limite.

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Conta digital Zro Bank: saiba como funciona e quais os benefícios

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Homem encostado na parede mexendo no celular

A fintech Zro Bank tem surgido como uma excelente opção para quem deseja utilizar mais serviços de câmbio e cripto. Mas muitos ainda não sabem como a conta digital Zro Bank funciona.

Inclusive, ele é considerado o primeiro banco digital multimoedas do Brasil. Portanto, tem sido destaque entre os diversos ecossistemas e avançado no quesito modernidade.

Dessa forma, os clientes que possuem a conta digital Zro Bank têm garantia de muitos benefícios diferenciados, já que a fintech foi justamente pensada para ‘revolucionar’ o mercado digital.

Afinal, ela consegue inovar e reunir várias moedas em um mesmo local.

Quem pode ter uma conta digital Zro Bank?

Qualquer pessoa que queira investir em modernidade e ter uma conta com várias opções de investimentos pode se tornar cliente do Zro Bank.

Banca que você tenha um celular com acesso à internet e consiga baixar o aplicativo. Afinal, este é um banco digital, que não possui agências físicas para realizar abertura de conta presencialmente.

A Zro Bank é conhecida pela sua facilidade e praticidade, tanto no processo de instalação quanto na usabilidade.

Como abrir uma conta Zro Bank?

Abrir uma conta Zro Bank é um processo bem fácil e prático. O primeiro passo e mais simples é acessar a loja de aplicativos do seu celular.

Procure pelo app do banco, que está disponível tanto para Android ou iOS. Em seguida, inicia a instalação.

+ Entenda como usar a conta digital e fugir do banco tradicional

Feito isso, autorize o aplicativo a ter acesso aos seus dados e preencha os formulários seguintes. Será necessário informar: RF, CPF, endereço e renda.

Enviadas as informações, o banco vai analisar a sua solicitação. Se aprovado o seu cadastro, você estará liberado para utilizar a conta e todos os serviços.

homem consultando a conta bancária e segurando o cartão
Zro Bank tem conta digital voltada para o mercado de cripto e cambial.

Como funciona a conta digital Zro Bank?

A conta digital Zro Bank tem várias funções e serviços diferenciados, já que sua proposta se difere das que os bancos mais tradicionais, ou mesmo as novas fintechs, entregam.

O Zro Bank é uma fintech brasileira, que pertence ao Grupo B&T, uma das maiores corretoras do país. Um dos diferenciais desse banco é ter um foco maior no mercado cambial e de cripto.

Isso mesmo, ela é destaque no mercado financeiro pela sua atuação junto às criptomoedas, com os clientes tendo acesso às moedas reais, mas também digitais. 

+ Como abrir conta digital para crianças? Confira os 3 passos

Ou seja, a Zro Bank facilita a sua vida, pois você tem uma conta unificada para utilizar as suas criptomoedas ali mesmo, pois há uma integração entre a plataforma e a sua conta digital.

Dessa forma, dentro do seu aplicativo você poderá ter acesso ao saldo de duas maneiras:

  • Saldo em moeda nacional;
  • Saldo em criptomoedas.

Essa é uma vantagem e praticidade, já que não é necessário habitar dois ambientes para realizar as suas transações. E tem mais, o cliente ainda tem acesso a outras moedas, além do real. Por isso, você consegue fazer operações cambiais dentro do aplicaivo.

Essa é uma grande vantagem, pois é feita conversão direta e sem complicações, inclusive em Bitcoins.

Serviços da Zro Bank

Embora a Zro Bank tenha como diferencial a aposta no mercado de cripto e cambial, ela não deixa de oferecer os demais serviços que são comuns em toda instituição financeira ou banco convencional.

Veja todos os serviços disponíveis com custo zero:

  • Conta Digital no Brasil
  • Transferências via TED
  • Transferência via Chat
  • Cartão de Débito
  • Pagamento de Boleto
  • Emissão de Boleto
  • Saque em Espécie
  • Conversão de moedas
  • Portfólio de moedas
  • Custódia de Bitcoin
  • Transferência via Wallet
  • Assistência

A Zro Bank, no entanto, ainda não tem cartão de crédito para os usuários. Além disso, é importante destacar que há taxa de saque de R$6,90, que deve ser feita na Rede Banco24Horas.

Já o pagamento de boletos ou emissão, bem como realização de TED ou transferências, são serviços gratuitos.

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5 mitos sobre economizar combustível

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Homem segura uma bomba de gasolina

Com a alta da gasolina em 2022, economizar combustível deixou de ser uma opção para poupar dinheiro. Na verdade, agora é uma necessidade, um hábito fundamental para muitos brasileiros.

Em agosto, por exemplo, algumas cidades brasileiras já passaram a cobrar mais de R$7 pelo litro da gasolina. Assim, o combustível virou um verdadeiro vilão do orçamento das famílias.

Portanto, é comum que agora muitos estejam pesquisando sobre como economizar gasolina. E, sim, existem hábitos que podem ser adotados para reduzir o consumo.

Mas também é preciso ter cuidado! Isso porque circula muita desinformação e algumas dicas de economia não passam de mitos.

E pior: em alguns casos, esses mitos podem fazer o seu carro consumir até mais combustível. A seguir, confira alguns desses mitos e o que NÃO fazer para evitar que seu carro beba mais combustível ainda!

Entenda os mitos sobre economizar combustível que fazem o carro gastar mais

1. Usar ponto morto em descidas

Esse hábito, que em algumas regiões do Brasil também é conhecido como “dirigir na banguela”, não é recomendado e não reduz o consumo de combustível.

Na verdade, colocar o câmbio em ponto morto faz o carro gastar mais gasolina do que se estivesse engrenado. É o que explicam os fabricantes de veículos e especialistas no assunto.

Isso acontece porque o sistema de injeção já vem calibrado de fábrica para reduzir o consumo quando você tira o pé do acelerador com o veículo engrenado.

Ou seja, o motor recebe apenas a quantidade necessária de combustível para se manter girando.

Opte por seguir as normas de trânsito e desça engrenado na marcha correta. Desta forma o carro “entende” na descida e não precisa fazer força, o que não acontece quando está em ponto morto.

2. Deixar as rodas desalinhadas

Algumas pessoas ainda acreditam que deixar as rodas do carro desalinhadas é um recurso para economizar combustível. Mas não é.

Muito pelo contrário: um carro desalinhado vai consumir mais, porque com as rodas sem o devido alinhamento, uma delas não pode rodar normalmente.

Ou seja, será exigido mais força no motor, portanto, mais combustível para manter o carro em movimento.

+ Preço da gasolina 2021: entenda o porquê da alta nos valores

homem dirigindo um carro elétrico
Alguns mitos sobre economizar combustível, como desligar o ar-condicionado e abrir as janelas, podem gastar mais

3. Calibrar pneus quentes para economizar combustível

Calibrar pneus quentes, além de ser prejudicial para a roda, faz com que o motorista ajuste a pressão mantendo-a inferior à indicada. E isso, por sua vez, aumenta o gasto de combustível.

Isso acontece porque o ar aquecido se expande e eleva a área de contato do pneu com o piso, demandando mais energia para percorrer determinada distância.

A fabricante de pneus Continental explica que a cada 3 psi abaixo da especificação indicada, o consumo de gasolina aumenta em 2%.

Por exemplo: ao rodar 30 mil km em um ano, com a pressão abaixo da recomendada, perde-se cerca de 55 litros de combustível.

A calibragem deve ser feita com o veículo parado há, pelo menos, uma hora. Ou que tenha rodado não mais do que 3 km em velocidade reduzida.

4. Deixar de usar o ar-condicionado e abrir as janelas

Sim, é verdade que o ar-condicionado pode aumentar em 20% ou até mais o consumo de combustível. Isso acontece porque o compressor do equipamento é acionado por uma correia ligada ao motor.

Mas desligar o aparelho em rodovias e abrir os vidros para compensar a falta do resfriamento vai fazer o carro gastar mais combustível ainda.

Isso acontece porque a turbulência de ar que entra na cabine acaba exigindo mais esforço do motor para manter o veículo em movimento. Ou seja, o consumo aumenta mais do que se com a climatização ligada.

Em dias quentes na estrada, a melhor opção é dirigir com o ar ligado e os vidros fechados. Se você usa o equipamento adequadamente, ainda pode ter um gasto razoável de gasolina.

Ajuda a economizar combustível e ficar atento à temperatura externa. Se não estiver muito quente, não é necessário o resfriamento máximo.

5. Rodar somente pequenas distâncias

É até compreensível o raciocínio de que se rodar menos, vai gastar menos. Mas é importante entender o funcionamento do carro para compreender que não é bem assim que funciona.

Acontece que quando você liga o carro, o motor precisa atingir uma determinada temperatura para o calor expandir os componentes internos e, assim, funcionar.

Então, se você usa o carro continuamente em deslocamentos muito curtos, insuficientes para atingir essa temperatura, acelera o desgaste e eleva o consumo de combustível.

Dirigir durante menos de 15 minutos, por exemplo, não é o suficiente para esquentar o óleo do motor. Ou seja, rodar pouco a cada dia não garante economizar combustível e ainda faz o carro beber mais.

É por isso que existem carros com baixa quilometragem que apresentam mais desgaste que outros mais rodados. Nesta comparação, provavelmente o carro menos desgastado funciona na maioria do tempo na temperatura ideal.

Gostou das dicas? Então compartilhe com seus amigos que têm carro e precisam economizar combustível!

O que é a declaração Defis do Simples Nacional? Veja quem precisa e como fazer

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casal analisando papelada de empresa

Se você tem uma empresa que opta pelo Simples Nacional já deve ter escutado falar em algum momento sobre a declaração Defis. Agora se você nem sabe do que estamos falando, ainda dá tempo de entender sobre o assunto.

Para começar, a declaração Defis é conhecida como Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais. Além disso, este é um documento obrigatório, já que ele informa para a Receita Federal os dados econômicos, sociais e fiscais da sua empresa.

Vale ressaltar ainda que os empresários que não entregam a declaração no prazo, podem sofrer consequências por isso. Mas como não queremos que isso aconteça, resolvemos preparar este artigo com o objetivo de te ajudar!

O que é a declaração Defis?

Antes de mais nada, você precisa entender o que é a declaração Defis para saber se precisa declará-la e como fazer todo o processo, certo? 

De forma simples, este é o documento que serve para mostrar à Receita Federal algumas informações sobre a empresa, como a quantidade de funcionários que ela possui e, também, os ganhos de capital.

Além disso, como falamos acima, ela também é usada para informar ao órgão os dados  econômicos, sociais e fiscais das empresas optantes pelo Simples Nacional. Esta também é uma forma de comunicar e comprovar ao Governo Federal que os tributos foram devidamente recolhidos.

Neste momento você deve estar pensando que a declaração Defis é bem parecida com a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN). Saiba que você não está errado, na verdade é o mesmo documento.

mulheres em reunião de trabalho
Os optantes pelo Simples Nacional precisam fazer a declaração Defis

Para quem não sabe, a nomenclatura da declaração foi alterada conforme determinado na Resolução CGSN 94/2011. Além do nome, não houve nenhuma outra alteração na declaração.

Sendo assim, ela continua sendo como se fosse um Imposto de Renda para as empresas, mas de forma simplificada e, segue feita anualmente de forma obrigatória.

Quem precisa enviar a declaração Defis?

Agora que você já sabe o que é a declaração Defis, deve estar querendo saber se precisa ou não enviar o documento para a Receita Federal. Caso você tenha essa dúvida, nós iremos tirá-la neste tópico!

+ Como tirar o extrato do Simples Nacional? Confira o passo a passo

Todas as empresas que são optantes pelo Simples Nacional devem entregar a declaração Defis. Porém, quem é microempreendedor individual (MEI) está isento do envio do documento.

Isso porque os MEI’s realizam a declaração anual por meio da DASN-SIMEI. Sendo assim, a Defis é obrigatória somente para:

  • Microempresas (ME);
  • Empresas de Pequeno Porte (EPP).

É válido frisar que mesmo que as empresas estejam inativas e sem faturamento ao longo do ano, é necessário fazer a declaração Defis.

Quais informações devem constar na declaração Defis?

Se você precisa realizar a declaração Defis, é necessário saber quais informações precisam constar no documento para que não tenha erro na hora de realizar a declaração.

Por isso, vamos listar abaixo as principais informações que você não pode deixar de colocar na Defis. 

  • Ganhos de capital;
  • Quantos empregados tem no início do período de apuração, ou seja, início do ano;
  • Quantos empregados tem no final do período, ou seja, fim do ano;
  • Lucro contábil, ou seja, se a receita do negócio for maior que os custos;
  • Dados pessoais e rendimentos dos sócios;
  • Saldo em caixa ou em conta bancária no início e no fim do período, ou seja, início e fim do ano vigente;
  • Total de despesas da empresa no período, neste caso, ao longo do ano;
  • Mudança de endereço, caso tenha ocorrido.

Como realizar a declaração Defis?

Primeiramente, o prazo para realizar a entrega da declaração Defis é até o dia 31 de março do ano seguinte ao período em que está sendo declarado. Sendo assim, se você vai prestar contas do ano de 2022, tem até o último dia de março de 2023 para fazer isso.

Para enviar o documento, é preciso acessar o site da Receita Federal ou importar do seu software, todos os dados para o Programa Gerador do Documento de Arrecadação Simples Nacional (PGDAS-D).

É importante lembrar que também é preciso que você tenha um certificado digital, código de acesso ou uma procuração eletrônica para realizar a transmissão dos dados.

Gostou do conteúdo? Compartilhe com um amigo que precisa realizar a declaração Defis mas não sabe como fazer.

Leia também no FinanceOne:

Como funcionam os fundos de dividendos? Entenda!

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pessoas conversando sobre investimento

O mercado financeiro tem sofrido com bastantes oscilações e inconsistências quando o assunto são investimentos. Mas, os fundos de dividendos são uma opção que tem agradado a muitos investidores.

O seu desempenho tem chamado a atenção, principalmente no cenário em que os fundos de ações, em geral, não tem performado bem.

Mas, por que essa inconsistência no mercado de fundos de investimentos? Isso acontece pelas circunstâncias que afetam os ativos de renda variável, tais como guerras, a inflação, subidas de juros, eleições presidenciais e outras.

Em meio a este cenário, os fundos de dividendos surgem como alternativa. 

Por isso, confira a seguir mais detalhes sobre eles e como funcionam.

O que são dividendos?

Antes de entender o que são fundos de dividendos, é importante entender o que são dividendos para não ter dúvidas e ficar claro sobre como esse tipo de investimento funciona.

Pode-se definir dividendos como sendo um tipo de provento. Ele é pago por qualquer empresa listada na Bolsa de Valores.

Eles nada mais são do que a parte do lucro, ao qual essa determinada empresa repassa aos seus acionistas.

O que são os fundos de dividendos?

Entender este conceito não é difícil, pois são fundos de ações com o foco nas empresas que pagam dividendos, ou seja, diretamente ligado com a explicação acima. 

As carteiras dos fundos de dividendos são compostas justamente pelas ações dessas empresas. Este é um mercado novo no Brasil, mas que opera dando resultados e projetando uma crescente.

Afinal, os dividendos tornaram-se cada vez mais importantes para os investidores, principalmente com o fim do período de grande inflação. Este é um investimento indicado para aqueles com perfil mais conservador.

homem olhando a tela de um computador com as ações
Investir em fundos de dividendos pode ser uma excelente opção para quem tem perfil conservador e busca diversificação.

Os fundos de dividendos podem ser considerados praticamente uma reunião de investidores, considerados cotistas. Neste caso, o dinheiro desses cotistas vai ajudar a compor o patrimônio desse fundo.

Há um gestor do fundo que fica responsável por realizar as operações.

Como funcionam os fundos de dividendos?

Bom, como você viu acima, os fundos de dividendos são praticamente um compilado de investidores que recebem dividendos de empresas listadas na B3. Mas, é importante dizer que eles não têm poder de decisão.

Isso mesmo, há um gestor que é responsável pelas operações, devendo o cotista respeitar suas decisões mediante a aplicação do capital deste fundo.

O gestor precisa seguir um regulamento estabelecido pelo fundo. 

No fundo de dividendo, a parte dos lucros obtida é depositada na conta do fundo e não da corretora do investidor, como ocorre no caso dos dividendos, separadamente.

Ou seja, o acionista neste caso passará a ser o próprio fundo de dividendo e não o investidor em si. Por isso, ele recebe os proventos, podendo o gestor utilizar o valor para realizar novas operações, garantindo mais rentabilidade para o fundo.

Vantagem e desvantagem

Os fundos de dividendos possuem vantagens e desvantagens, assim como qualquer investimento. Mas, duas chamam mais atenção:

Vantagem: maior diversificação para a carteira, pois você consegue aplicar com várias opções e ter grandes empresas à sua disposição, podendo ter uma aplicação baixa e sem muitos riscos.

Desvantagem: a cobrança de mais de uma taxa, pois há a taxa de administração e  a taxa de performance.

Gostou deste conteúdo e quer ficar ainda mais informado? Então complemente a sua leitura aqui no FinanceOne e veja:

+ Quer investir em ações? Saiba quando ocorre o pagamento de dividendos
+ Dividendos: entenda como e onde acompanhá-los
+ Dividendos por ação: saiba o que são e como calcular

Conheça 8 contas digitais que rendem mais que a poupança

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Mulher deitada no sofá sorri e segura o celular em uma mão

Se você sabe pelo menos um pouco sobre finanças pessoais, também entende por qual motivo a poupança não é considerada a melhor opção de investimento. Para isso, é melhor investir em opções mais rentáveis como as contas digitais.

No entanto, caso você não saiba o motivo, nós podemos te explicar! A rentabilidade da poupança é muito baixa. Mesmo em tempos de alta da Selic (como agora), o valor não compensa e você ainda perde dinheiro para a inflação.

Nesse sentido, as contas digitais saem na frente! A grande maioria utiliza o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) como indexador para a aplicação e pelo menos 100% desse indicador para definir a rentabilidade.

Enquanto isso, em tempos de alta da Selic, a poupança rende apenas 0,5% ao mês + Taxa Referencial (TR).

Uma outra vantagem provocada pelas contas digitais é que boa parte delas não exige uma aplicação oficial.

Basta apenas deixar o dinheiro parado na conta e ele rende automaticamente. No caso da poupança, a retirada só pode acontecer no aniversário de depósito.

Confira agora uma seleção especial de contas digitais que rendem acima de 100% do CDI e muito mais que a poupança. Boa leitura!

pessoa segurando notas de real
Opções de contas digitais que pagam mais que a poupança não faltam

1. 99Pay

Isso mesmo, a 99 agora também possui sua própria carteira digital: a 99Pay. Com uma rentabilidade de 220% do CDI (limitado a R$500) muitas pessoas estão migrando sua reserva financeira para o app numa tentativa de deixar o dinheiro rendendo.

Contudo, vale lembrar que como esse é um produto novo, ele ainda não está disponível para todas as cidades do Brasil. Além disso, a 99Pay não possui o status de instituição bancária, por isso, o cuidado é redobrado.

Uma outra possibilidade interessante oferecida pela carteira digital da 99 é que agora também dá para investir em Bitcoin através do app. Portanto, se o que você busca no momento é rentabilidade, pode apostar na 99!

2. PicPay

Outra boa possibilidade para quem está em busca de rentabilidade acima da poupança é a carteira digital do PicPay. Rendendo 102% do CDI em todos os dias úteis, o PicPay também não possui o status de instituição bancária, então fique alerta.

Ele funciona da mesma maneira que outras contas digitais: basta deixar o dinheiro parado na conta que ele passa a render os 102% do Certificado de Depósito Interbancário com liquidez diária.

Vale lembrar também que o PicPay possui outras funcionalidades em sua carteira digital, então para quem usa já o app em outras funções, é uma ótima escolha.

3. PagBank

Agora uma conta digital de verdade: o PagBank. Nesse momento, apenas deixar o dinheiro parado na conta rende 100% do CDI. Mas para quem quer que o dinheiro renda um pouco mais, vale a pena apostar no CDB da instituição.

O CDB 120% do CDI tem liquidez diária, sem carência e sem limite máximo de aplicação. Então, você pode investir o valor que você quiser! Ou seja, uma ótima alternativa para quem quer que o dinheiro renda mais que a poupança.

4. Banco Original

O Banco Original é uma opção híbrida, mesclando a instituição financeira digital e tradicional em um único ambiente. Essa pode ser uma ótima solução para quem não confia 100% em bancos digitais, por exemplo.

A conta digital do Original oferece rendimento de 100% do CDI para quem deixa o dinheiro parado na conta. A diferença é que é necessário deixar o dinheiro parado por mais de 30 dias para que isso aconteça, tudo bem?

5. Nubank

Ainda temos a conta digital do Nubank. Muito popular entre os bancos digitais, a conta do roxinho também rende 100% do CDI, para valores que permanecerem nela por mais de 30 dias.

+ Nubank e PicPay mudaram as regas de rendimento! Onde é melhor deixar o dinheiro?

A diferença para a conta poupança é que esta rende apenas uma vez no mês, enquanto a conta Nubank rende em todos os dias úteis após o 31º dia do depósito.

Então, essa pode ser a aposta certa para quem está em busca de flexibilidade, rendimento e não quer esperar carência.

6. Mercado Pago

A conta do Mercado Pago para quem não sabe é da empresa Mercado Livre, e remunera de forma automática os clientes em 100% do CDI com liquidez diária. Além disso, o banco não cobra taxa de manutenção, TED e nem PIX.

Vale ressaltar ainda que é possível solicitar um cartão de crédito sem anuidade, no qual você passará por uma análise de crédito. 

Porém, uma informação importante é que o Mercado Pago cobra taxas de saque de R$4,90 por cada transação realizada. Mas essa taxa pode ser isenta, de acordo com o seu nível no Mercado Pontos, o programa de recompensas da empresa.

7. C6 Bank

Outro banco digital que rende mais que a poupança é a conta do C6 Bank. Isso porque os clientes têm a opção de investir o dinheiro em CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou em fundos de investimento. 

Para quem não sabe, o CDB do C6 oferece em 2022 rendimentos entre 102% e 110% do CDI, com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito até o limite de R$250 mil.

8. Digio

A Digio é uma conta digital completa que permite fazer diversas transações, como PIX e TED gratuitos, pagar contas e emitir boletos diretamente pelo app.

Além disso, a conta oferece rendimento automático de 100% do CDI. Assim, toda quantia depositada na conta é investida automaticamente em títulos públicos e de renda fixa.

Agora que você já conhece contas digitais que rendem mais que a poupança, que tal conferir também as vantagens e desvantagens de uma instituição 100% digital?

*Colaboração: Juliana Favorito e Letícia Santos

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Quais documentos são aceitos como comprovante de residência? Veja!

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Pessoa com dinheiro e conta de luz fazendo cálculos na calculadora

É bem provável que em algum momento da sua vida foi preciso apresentar um comprovante de residência. Este documento pode ser solicitado na hora em que você vai solicitar um cartão de crédito ou até mesmo se matricular em um curso.

Mas quais seriam os documentos que podem ser considerados comprovante de residência? Essa é uma dúvida muito comum entre as pessoas. Afinal, será que qualquer conta pode ser usada para comprovar o local de residência?

Para quem não sabe, o comprovante de residência nada mais é do que o documento que vai confirmar que você mora no endereço informado. E como já falamos acima ele pode ser solicitado nas mais variadas situações.

Porém, como ainda existem muitas dúvidas sobre este documento, o FinanceOne resolveu preparar este artigo com o objetivo de te ajudar!

O que é um comprovante de residência?

Quando falamos em comprovante de residência existem alguns documentos principais que podem aparecer na sua mente. Mas você sabe o que ele de fato é? O que caracteriza o documento como comprovante de moradia?

Para começar, o comprovante de residência é qualquer documento que comprove que o endereço do usuário informado é verdadeiro. Sendo assim, ele serve para comprovar que você tem residência fixa.

Mas por que este documento pode ser solicitado? O principal motivo é para evitar que ocorram fraudes e garantir que os dados informados são verdadeiros.

mulher preocupada com golpe
As faturas de cartões de crédito podem ser consideradas comprovantes de residência

Até mesmo por conta disso, é comum que o comprovante de residência tenha sido emitido no máximo 90 dias. Outro ponto importante é que é recomendado que o documento esteja com o nome e o CPF da pessoa.

Quais documentos são considerados comprovante de residência?

Agora que você já sabe o que é um comprovante de residência, deve estar querendo saber quais documentos podem ser usados para essa comprovação. Separamos uma lista com os principais, confira!

  • Contas de água, luz, gás, TV, internet, telefone fixo e celular;
  • Carnês do IPTU e IPVA;
  • Contrato de aluguel reconhecido em cartório;
  • Documento de financiamento imobiliário;
  • Boleto de cobrança de condomínio;
  • Escritura de imóvel;
  • Declaração recente de Imposto de Renda;
  • Laudo de avaliação de imóvel emitido pela Caixa Econômica Federal;
  • Contracheque emitido por órgão público;
  • Demonstrativos do INSS ou SRF;
  • Extrato do FGTS;
  • Fatura de cartão de crédito;
  • Boleto de mensalidade escolar;
  • Registro de licenciamento de veículo;
  • Termo de rescisão de contrato de trabalho.

Tem problema se o comprovante de residência não estiver em meu nome?

É comum encontrarmos pessoas que não tenham nenhum tipo dos documentos citados acima para comprovar renda. Mas o que fazer neste caso? Você poderá entregar uma declaração que confirma o seu endereço.

Vale ressaltar que a declaração precisa ter firma reconhecida e constar a assinatura do proprietário do imóvel. Além disso, você terá que apresentar uma cópia do comprovante de residência, que pode ser um dos documentos que foram citados anteriormente.

Essa também é uma opção para quem se mudou recentemente e ainda não tem um documento com o endereço da nova residência. 

+ Fique alerta! Saiba como identificar um comprovante de PIX falso

E para quem tem dúvidas, não existe uma regra de como esta declaração precisa ser realizada. Porém, é de extrema importância que nela tenha os dados pessoais tanto do proprietário quanto os seus.

Como posso gerar um comprovante de residência?

Outra dúvida que é muito comum entre as pessoas é como é possível gerar o comprovante de residência. Antes de mais nada, é importante que você entenda que não é necessário gerar o documento.

Isso porque as contas de consumo básico, como água, luz, internet, gás e até mesmo cartão de crédito são enviadas para a sua casa e/ou email. 

Sendo assim, basta que você tenha a versão original ou uma cópia para apresentar no local que foi solicitado o documento. Vale ressaltar ainda que não é preciso autenticar este documento.

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Qual a diferença entre trabalho temporário e intermitente? Entenda!

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carteira de trabalho física e digital

Trabalho temporário e trabalho intermitente não são a mesma coisa. Existem várias modalidades de contratos trabalhistas e esses dois se tornam ainda mais recorrentes em épocas sazonais, como final de ano.

A dúvida entre ambos acontece devido à semelhança e ao fato de que o contrato intermitente ainda é recente. Ele foi estabelecido na Reforma Trabalhista de 2017, como forma de contratação esporádica, sendo uma das medidas que visavam estimular a geração de emprego.

Neste artigo, você entenderá quais são as diferenças entre os dois tipos de contrato e quais são os direitos do trabalhador em cada modalidade.

Qual a diferença entre trabalho temporário e intermitente?

A diferença entre trabalho temporário e trabalho intermitente está na via de contratação: o primeiro é contratado por intermédio de uma terceirizada e o segundo, pela própria empresa empregadora. Além disso, eles possuem finalidades distintas. 

Um trabalhador temporário geralmente é contratado visando atender uma necessidade pontual e isolada, como cobrir as férias ou licença de outro funcionário, por exemplo.

Esse tipo de contrato deve durar até 180 dias, prazo que poderá ser prorrogado por mais 90 dias, totalizando 270 dias. Ao término do contrato, o profissional só poderá ser chamado novamente pela mesma empresa após 90 dias.

Já o trabalhador intermitente é um funcionário direto da empregadora, mas ele presta serviço de forma esporádica e recorrente. Ou seja, não necessariamente apenas em situações excepcionais, mas em casos que não se faz necessário na empresa de forma ininterrupta.

Um exemplo de onde pode haver trabalho intermitente são lojas, que podem contratar vendedores nesta modalidade e chamá-los para trabalhar em épocas sazonais de maior demanda, como finais de semana de início de mês, ou datas comemorativas

Como funciona o trabalho intermitente?

O trabalho temporário já existe na legislação brasileira há mais tempo em relação ao intermitente. Por isso, este segundo costuma gerar mais dúvidas e confusão entre os trabalhadores. 

O trabalho intermitente entrou em vigor com a Reforma Trabalhista. Ele tem caráter indeterminado, pois não há um período de trabalho previamente definido como no temporário, mas não é caracterizado pela prestação de serviço contínua, como um trabalho permanente. 

Além disso, essa nova modalidade tem algumas particularidades: 

  • o funcionário é contratado diretamente pelo empregador e tem carteira assinada
  • porém, ele não trabalha todos os dias e sim de acordo com a necessidade da empresa
  • quando necessitar do serviço, a empresa deve acionar o funcionário com três dias de antecedência e ele pode aceitar ou não
  • uma vez que o trabalho seja acordado entre as duas partes, qualquer um que descumprir o combinado deverá pagar multa de 50% do valor que seria pago/recebido
  • esse funcionário pode realizar outras atividades e trabalhar em outros lugares, já que seu trabalho intermitente é esporádico
  • não há um período mínimo ou máximo a ser cumprido neste vínculo
  • o salário é pago proporcionalmente aos períodos de trabalho (dias ou horas)
  • valores como férias e 13º salário são pagos (proporcionalmente) junto com a remuneração pelo serviço realizado naquele período e não na rescisão contratual

Quer saber tudo sobre esse tipo de contrato? Então confira nosso artigo completo clicando aqui!

homem de terno segurando a carteira
Trabalho temporário e intermitente são modalidades de contrato distintas

Quais são os direitos do trabalhador intermitente ou temporário?

Tanto o trabalhador temporário quanto o intermitente possuem direitos legais. 

O trabalhador temporário tem direito a uma remuneração de acordo com a categoria e a realizar carga de 8 horas diárias de trabalho, além de:

  • hora extra (adicional de 20%, não excedendo duas horas);
  • Repouso semanal remunerado
  • Adicional noturno (se necessário)
  • Seguro acidente de trabalho
  • INSS (todos os direitos previdenciários)
  • FGTS

Porém, o trabalhador temporário também não possui direito a seguro desemprego.

Já quem trabalha como intermitente, além da remuneração compatível, tem direito a:

  • Férias proporcionais com acréscimo de ⅓ 
  • 13º salário proporcional
  • Repouso semanal remunerado
  • INSS e FGTS (recolhimento feito pelo empregador)
  • Todos os adicionais legais

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Trabalho temporário dá direito a 13º salário? Entenda!

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carteira de trabalho em mãos

Uma dúvida muito comum neste final de ano, é se quem realizou algum trabalho temporário também tem direito ao 13º salário. Esse tipo de contrato não garante os mesmos direitos de um contrato fixo, mas ainda assim há garantias perante a lei. 

Antes de qualquer coisa, é importante entender que o contrato temporário tem um prazo de duração preestabelecido: ele não pode exceder 180 dias, sejam eles consecutivos ou não. Prazo este que pode ser prorrogado por, no máximo, 90 dias, totalizando 270 dias de trabalho.

O contrato com prazo determinado é regido pela Lei nº 6.019/1974 e a Lei n° 13.429/2017, que define esse tipo de vínculo da seguinte forma:

“É aquele serviço prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.”

Portanto, não se enquadra em uma situação comum de vínculo  empregatício. E isso faz com que muitos patrões e empregados tenham dúvidas ou até cometam erros relacionados aos direitos trabalhistas que o contrato prevê. 

Assim como os funcionários permanentes, os temporários também possuem direitos assegurados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A pergunta é: quais são eles? O 13º salário faz parte do pacote.

Trabalho temporário dá direito a 13º salário?

Sim, o trabalho temporário também assegura o direito ao 13º salário, nos mesmos termos do contrato permanente. Ou seja, o trabalhador receberá o valor proporcional, contando somente os meses em que trabalhou, pelo menos, 15 dias. 

Ao contrário do que muitos pensam, o contrato temporário prevê os mesmos direitos dos demais empregados. Além do 13º, isso inclui horas extras, abono salarial etc. 

A gratificação natalina recebida pelo funcionário temporário é proporcional o tempo trabalhado. Por isso não será igual à de um funcionário permanente que trabalhou o ano inteiro.

O cálculo consiste na divisão da remuneração integral por 12 (número de meses no ano) e a multiplicação do resultado pelo número de meses trabalhados. Porém, só entram na conta os meses que foram trabalhados 15 dias ou mais.

Parcelas de horas extras, adicionais (noturno, de insalubridade e de periculosidade) e comissões também entram nesse cálculo, assim como os devidos descontos de INSS, por exemplo.

Para ficar mais fácil, calcule sua gratificação de graça e rapidamente com a Calculadora de 13º Salário do FinanceOne aqui!

As empresas que pagam em parcela única, devem depositar o valor até 30 de novembro. Mas se o pagamento for dividido em duas parcelas, a  primeira é depositada entre 1º de fevereiro e 30 de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro.

Notas de dinheiros de diferentes valores
Segunda parcela do 13º salário deve ser paga nesta terça, 20

Quais os direitos do trabalhador por tempo determinado? 

O trabalho temporário dá direito ao 13º salário e a outras garantias previstas em lei, como:

  • jornada de trabalho de 40 horas por semana;
  • horas extras;
  • abono salarial;
  • previdência (INSS);
  • fundo de garantia;
  • férias proporcionais ao período trabalhado;
  • descanso semanal remunerado; 
  • e adicionais noturno, de insalubridade e periculosidade, dependendo do cargo.

Basicamente, a diferença de direitos entre o trabalho temporário e o trabalho permanente, está nas verbas a serem recebidas no término do contrato. Ao contrário dos permanentes, os temporários não têm direito a aviso prévio, seguro-desemprego e à multa de 40% do FGTS.

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