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Eleições 2022: quais são as regras no dia da votação e o que não pode fazer?

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urna eletrônica

O especial Eleições 2022 da FinanceOne está a todo vapor! E hoje, falaremos sobre as principais regras que você deve se atentar no dia da votação. 

As diretrizes são estabelecidas pela Resolução nº 23.669, publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro no Diário da Justiça Eletrônico (DJe). Os termos referem-se aos procedimentos do dia da eleição, bem como dos atos preparatórios e do pós-encerramento.

Em dúvida sobre o que pode e o que não pode ser feito no dia da eleição? Confira a seguir todas as regras impostas pelo TSE.

Título de eleitor

Você sabia que o título de eleitor não é mais necessário para ir até o local de votação? De acordo com o TSE, o eleitor pode votar sem portar o documento, desde que tenha em mãos um documento de identidade com foto. Além disso, pode também utilizar o app e-Título como documento oficial. 

Horário de início e término da votação

O início da votação está previsto para às 8h do dia 30 de outubro, com término agendado para às 17h. Os eleitores devem se atentar para os fusos horários de cada região. 

Há locais em que a votação será das 6h às 15h, como é o caso do Acre. Por isso, é bom ficar de olho no relógio para não perder o seu direito ao voto.

Fila preferencial

A fila dos votantes também segue regras específicas: a prioridade está destinada a candidatos, juízes e auxiliares da Justiça Eleitoral e mesários. Para o público geral, a preferência vale para eleitores com mais de 60 anos, enfermos e portadores de necessidades especiais, além de grávidas e lactantes.

Multa e restrição para quem não justificar a ausência

O eleitor que deixar de comparecer às urnas sem uma justificativa de ausência por conta de viagem ou por estar longe da cidade, deve pagar uma multa imposta pelo juiz eleitoral de cada comarca, Sem o comprovante de voto, o eleitor fica impedido de:

  • Inscrever-se em concurso para cargo ou função pública;
  • Obter passaporte ou carteira de identidade;
  • Renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
  • Obter empréstimos em instituições financeiras estatais (como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), além de autarquias e sociedade de economia mista;
  • Participar do serviço militar.

O eleitor que deixa de participar de três eleições seguidas tem o seu título de eleitor devidamente cancelado.

Pessoa segura identidade e título de eleitor
Título de eleitor físico não é mais necessário para comparecer à votação. RG continua obrigatório. (Fonte: Divulgação)

Como justificar ausência?

Não pode comparecer à votação? Então, o primeiro passo é encontrar um posto eleitoral em qualquer município que esteja presente para justificar a sua ausência. Você também pode preencher um requerimento de ausência por meio do aplicativo oficial do TSE. Eleitor que estiver no exterior no dia da eleição tem até 30 dias para justificar.

Já para os casos de ausência por doença ou outro problema, é preciso justificar por meio de um cartório eleitoral até 60 dias depois das eleições, munido dos documentos que comprovem o motivo da ausência.

Não votei no primeiro turno, posso votar no segundo?

Se por algum motivo você não conseguiu votar no primeiro turno e está com dúvida se pode ou não exercer o seu direito ao voto, saiba que é possível sim votar agora no segundo turno.

Isso acontece mesmo que você ainda não tenha justificado a ausência no primeiro turno. Para quem não sabe, cada turno de votação é uma eleição independente, e o não comparecimento ao primeiro não impede a participação no segundo.

Regras no dia da votação: o que não pode fazer

Agora que você já conhece as principais regras para comparecer à votação deste ano, aproveite para conferir o que não pode ser feito no dia das eleições:

  • Usar alto-falantes e amplificadores de som;
  • Realizar comício ou carreata;
  • Fazer boca de urna e divulgar qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos, por meio de publicações, cartazes, camisas, bonés, broches ou anúncios em vestuários;
  • Desobedecer às normas consiste em crime eleitoral, com penalidade de detenção de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR, que equivale a R$ 5.325 e R$ 15.975 respectivamente;
  • Usar celular, máquina fotográfica, equipamento de radiocomunicação ou outro que possa comprometer o sigilo do voto.

Gostou deste conteúdo? Continue acompanhando o FinanceOne e toda a série de matérias especiais sobre as Eleições 2022.

*Colaboração: Juliana Favorito

Qual a melhor certificação para o mercado financeiro? Conheça as 4 principais

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homem investindo com prédios no fundo

Se você sonha em trabalhar na área financeira precisa saber que é necessário ter alguns conhecimentos. Por isso, é importante conhecer quais são as principais e até mesmo a melhor certificação do mercado financeiro.

Dessa forma, você vai estar muito bem preparado para trabalhar no mundo das finanças. E é fundamental saber que existem inúmeros cursos que podem ser realizados para você se tornar um bom profissional.

Mas é preciso filtrar o que é de fato necessário de certificação para o mercado financeiro. Isso porque com tantas opções é comum ficar confuso sobre qual realizar. Além disso, algumas são obrigatórias e outras podem ser um bônus para a sua carreira.

Outro ponto que precisamos ressaltar é que nem todas as certificações são obrigatórias para se começar a trabalhar no mercado financeiro. Porém, com elas é possível conseguir uma vaga de forma mais fácil.

Até porque se você tem uma certificação para o mercado financeiro, isso significa que é especialista na área, certo?

Mas qual é a melhor certificação do mercado financeiro para você fazer? Preparamos uma lista com as principais. Confira!

Certificação para o mercado financeiro que você precisa ter

Quer se especializar no mercado financeiro e não sabe qual certificação precisa ter? Veja a lista abaixo!

CPA-10

A CPA-10 é uma certificação oferecida pela Anbima e, pode ser considerada uma das mais realizadas em todo o mercado financeiro. O motivo? Simples, sem ela você não consegue uma vaga de emprego.

Então já deu para perceber que essa certificação do mercado financeiro é fundamental para você atuar na área, certo? 

Agora, se você está se perguntando para que essa certificação serve, saiba que ela testa o seu conhecimento geral sobre o mercado financeiro. Ao consegui-la, você poderá trabalhar com a prospecção de clientes e venda de produtos de investimento para o público, seja em agências bancárias ou plataformas de atendimento.

Mas para ter a CPA-10 é necessário realizar uma prova que pode ser feita a qualquer momento, sem a necessidade de esperar uma data para isso. Outra informação que você precisa saber é que a prova tem 50 questões e deve ser feita em até duas horas. 

É preciso pagar uma taxa de inscrição que custa R$284 para empresas associadas à Anbima e R$342 para os demais e o melhor é que não há pré-requisitos. Vale ressaltar ainda que a porcentagem mínima de aprovação na prova é de 70%.

CPA-20

A certificação CPA-20 é bem conhecida no mercado financeiro e tem uma importância parecida com a CPA-10. Mas, ela está em um patamar superior.

Quem tem a CPA-20 pode exercer todas as funções garantidas e permitidas pela CPA-10, mas com outras vantagens adicionais. Ele ainda tem direito a: trabalhar com clientes de alta renda, investidores institucionais, de private banking e corporate.

pessoas conversando sobre investimento
Para trabalhar no mercao financeiro é preciso ter alguns certificados

Vale mencionar, ainda, que muita gente costuma pular a CPA-10 e tentar se certificar diretamente com a CPA-20, pois ambas são exigidas com a mesma intensidade e relevância. 

Mas, porque a CPA-10 ficou acima nesta lista? Pelo simples fato de que muitos começam tirando ela antes da CPA-20 pelo fator custo de aquisição. A CPA-20 tem uma taxa de inscrição de R$448 para empresas associadas com a Anbima e R$547 para os demais.

CEA

O CEA é mais uma certificação do mercado financeiro que é fornecida pela Anbima e é importante para quem deseja ingressar nesta área. Ela, inclusive, é uma evolução da CPA-20, sendo necessária e busca por aqueles que desejam ou precisam se tornar especialistas de investimento.

Quem adquire a CEA costuma atuar auxiliando gerentes dos bancos ou clientes que precisam contratar produtos de acordo com seu perfil e objetivos financeiros.

+ 10 melhores opções de podcasts sobre investimentos para você ouvir

Para tirar a CEA é necessário realizar uma prova presencial composta por 70 questões. O profissional deve garantir acerto de, pelo menos, 70% das questões, que serão cobradas com base na CPA-20 e com temas acerca de planejamento financeiro. 

O valor de aquisição para tirar a CEA costuma ser em média R$899, com validade de três a cinco anos, podendo ser renovado.

CNPI 

A certificação CNPI é destinada aos profissionais que desejam atuar como analistas de investimentos. Eles costumam produzir relatórios, com foco em ações, aconselhando se vale ou não a pena adquirir.

Essa certificação é, de fato, para o profissional que curte e está sempre ligado na Bolsa de Valores e em todo o seu aspecto econômico e político. A CNPI é concedida tanto a profissionais pessoas físicas ou para casas de análise que atuam de forma independente.

O CNPI é concedido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) e também conta com uma prova presencial, que é composta por dois exames. A aquisição custa, em média, R$165 e tem validade de cinco anos, com chance de renovação.

E aí, você concorda com essa lista de melhores certificações para o mercado financeiro? Adicionaria alguma outra? Comente o que achou e compartilhe com um amigo que é da área e ainda não tirou nenhuma dessas.

Leia também no FinanceOne:

Eleições 2022: saiba quais documentos são obrigatórios levar para a votação

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mão segurando o título de eleitor em frente a uma máquina de eleição

Faltando três dias para o segundo turno das Eleições 2022, é preciso ficar atento com os documentos para a votação. Afinal, você não vai deixar de exercer o seu direito de cidadão neste momento tão importante, certo?

O segundo turno, tanto para presidente como para governador, ocorerá no próximo domingo, dia 30 de outubro.

Para te ajudar sobre os documentos para votação, separamos um guia completo para você sobre quais são obrigatórios levar no dia, qual horário de votação e muito mais! Vamos lá?

+ Benefícios Sociais: saiba o que cada candidato à Presidência planeja

+ Descubra quanto ganha um governador

+ Eleições 2022: veja quantos senadores serão eleitos por estado

Eleições 2022: quais documentos levar para votar?

Para conseguir acessar a urna, o eleitor precisa apresentar, obrigatoriamente, um documento pessoal com foto para comprovar a sua identidade.

O título de eleitor físico não é obrigatório, mas a Justiça Eleitoral e o TSE recomendam levá-lo para verificar a seção de votação.

Vale lembrar que os documentos com foto também são obrigatórios para os eleitores que já possuem o e-Título. A biometria está com uso suspenso devido à pandemia da Covid-19.

Veja alguns documentos válidos para levar no dia da votação:

  • carteira de identidade
  • identidade social
  • carteira de trabalho
  • carteira nacional de habilitação
  • passaporte ou outro documento de valor legal equivalente
  • carteira de categoria profissional reconhecida por lei
  • certificado de reservista (para homens cis ou transgênero)

Votação 2022: em que horário o eleitor pode votar

Neste segundo turno, o horário será o mesmo do primeiro turno. A votação acontecerá das 8h às 17h, pelo horário de Brasília.

Pela primeira vez, todas as seções eleitorais funcionarão das 8h às 17h do horário de Brasília. Ou seja, cidades em fusos diferentes devem se adequar ao horário da capital federal.

Devido ao fuso horário, as seções eleitores de Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Roraima abrirão 1h antes, às 7h e encerrará às 16h. Boa parte das seções do estado do Amazonas também iniciará a votação às 7h. Contudo, algumas localidades seguem o fuso horário do Acre e a votação começará às 6h.

Em Fernando de Noronha (PE), o início será às 9h do horário local.

+ Confira aqui os horários de votação para as eleições 2022

O segundo turno será realizado para presidente, em todo país, e para governador, somente nos estados onde não houve eleição direta em primeiro turno – ou seja, os candidatos não atingiram mais de 50% dos votos válidos. Os votos nulos e brancos não são contabilizados.

mão segurando o título de eleitor
Pela primeira vez, todas as seções eleitorais funcionarão das 8h às 17h do horário de Brasília. Veja aqui quais os documentos necessários para votar

Saiba como baixar o aplicativo do e-Título

O e-título surgiu em 2018 visando oferecer mais praticidade, agilidade e segurança para os eleitores. Isso porque a plataforma possibilita que você acesse a versão digital do seu título de eleitor pelo celular e/ou tablet com todas as informações cadastradas na Justiça Eleitoral.

Um ponto importante que precisamos destacar é que o aplicativo está disponível tanto para Android quanto iOS. Sendo assim, qualquer pessoa com um smartphone poderá ter a plataforma na palma das mãos. 

O processo para ter acesso ao e-Título é bem simples, você só precisa inserir alguns dados como CPF ou título de eleitor, o seu nome, nome da mãe e do pai e a sua data de nascimento. Depois é só seguir os passos indicados na tela do aplicativo.

O TSE divulgou na última semana que mais de 30 milhões de eleitores já baixaram o aplicativo do e-título, mas ainda falta muita gente. Vale ressaltar ainda que 156 milhões de brasileiros estão aptos a votar nestas eleições.

Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que os eleitores devem aproveitar esses últimos dias para baixar o aplicativo. Isso porque o e-título não poderá ser emitido no dia da eleição.

Continue a sua leitura aqui no FinanceOne sobre Eleições 2022:

*Colaboração: Mateus Carvalho

Preço e segurança são principais quesitos na hora de escolher um imóvel

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uma casa de dois andares

Quais são os principais quesitos que você leva em consideração na hora de escolher um imóvel? Local? Preço? Segurança? Tamanho da propriedade? Comércio por perto? Área de lazer?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Quinto Andar, o fator cultural é relevante na hora da escolha de um imóvel.

Famílias na região Sul do país, por exemplo, buscam por casas ou apartamentos que tenham churrasqueira, enquanto em grandes metrópoles, como São Paulo, o que mais pesa na escolha é a localização. 

Quais quesitos são importantes para moradores de cada capital?

Conforme já mencionado, o fator cultural foi relevante para os resultados da pesquisa, visto que os moradores de cada localidade priorizaram diferentes aspectos na hora de responder ao estudo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a vista para o mar é um fator importante para a escolha. Além disso, o bar é um dos itens mais valorizados pelos cariocas dentro de um imóvel. Outro quesito é a proximidade com estações de metrô.

Já em Curitiba e Porto Alegre, capitais da região Sul, os moradores não dispensam o bom e velho churrasco. Por isso, nesses locais um bom imóvel tem que ter uma churrasqueira. Outro item bastante citado é a quadra de tênis.

Em Salvador, capital da Bahia, a preocupação é com a segurança, sendo este o item mais citado entre os moradores. Por lá, as pessoas também prezam por ter acesso a jardins e áreas verdes.

Em Brasília e em Belo Horizonte os moradores querem ter o luxo de ter uma elevador em seus prédios, item que não é tão comum nos prédios residenciais nessas cidades. E em São Paulo, a busca é por facilidade de acesso ao metrô.

Os moradores da capital paulista também prezam por acessibilidade e pelas áreas verdes.

Casal com uma criança no colo olhando um imóvel
O que levar em conta na hora de escolher um imóvel? O que pode influenciar o valor? Descubra!

Características podem influenciar no valor do imóvel

Que a segurança é um dos principais quesitos na hora de escolher um imóvel todos já imaginam. Mas que essa característica pode influenciar no valor na hora de comprar ou alugar uma propriedade, você sabia? O que pode ser considerado seguro para uma pessoa que pretende adquirir uma casa ou apartamento?

Para alguns indivíduos, a segurança está relacionada diretamente com o fato de o bairro no qual a propriedade está localizada ter um baixo índice de violência e assaltos. Para outras pessoas, o fato de o imóvel estar dentro de um condomínio com seguranças e portão automático pode ser considerado segurança.

É por isso que esses principais quesitos na hora de escolher um imóvel podem influenciar tanto no valor. Isso porque se a propriedade está localizada em um condomínio com segurança, o valor da casa será, consequentemente, mais caro.

Em entrevista dada à revista eletrônica do site Zap Imóveis, o consultor de empresas da área imobiliária Sylvio Lindenberg comentou sobre essa característica aumentar o valor do imóvel. Para o especialista, esse é o segundo quesito que mais influencia o preço do aluguel ou da compra de uma propriedade

De acordo com Sylvio Lindenberg, esse item corresponde a 15% da valorização.

“Portão automático com rápida abertura, chaves de porta com segredo. E até mesmo elevador automatizado, que é aquele que só consegue locomover quem tem o código do andar. Estes são itens que atraem os moradores”, explica Lindenberg.

Dicas para valorizar seu imóvel para venda

Como valorizar o seu imóvel no momento de realizar a venda? Para isso, é necessário que o dono tenha alguns cuidados com a propriedade. Para que dessa forma não prejudique as negociações.

É importante lembrar que a valorização da propriedade varia com o objetivo da venda e o público a que ele se destina.

Uma dica para quem quer vender o imóvel é realizar pequenas reformas, como pinturas e acabamentos. Quer saber quais são as 15 dicas para valorizar seu imóvel para venda? Confira!

Gostou do conteúdo? Compartilhe com os amigos e comente qual é o item indispensável para você na hora de escolher um imóvel!

Colaboração: Letícia de Jesus

Como saber se o site é seguro para compras? Não caia em golpes na Black Friday!

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Tela de celular exibindo imagem escrito Black Friday

Você sabe como identificar se um site é seguro para fazer compras online? Esta informação pode evitar muita dor de cabeça e identificar os sites seguros é muito mais fácil e simples do que a maioria das pessoas pensa. 

Com a Black Friday 2022 se aproximando, aumenta a necessidade de se proteger contra possíveis golpes online. Afinal, neste período muitos criminosos se aproveitam para roubar dinheiro e também dados das pessoas. 

Ao comprar em sites não confiáveis, além do risco de não receber a mercadoria, você fica sujeito a golpes de phishing, por exemplo. Pode ter os dados do seu cartão de crédito clonado e também dados pessoais, como nome e CPF.

Quer evitar esse tipo de problema? Então continue lendo este artigo!

Como saber se o site é seguro para compras?

Para saber se um site é seguro para fazer compras, basta verificar alguns indicadores de que se trata de uma página real e séria:

  • O ícone de cadeado ao lado do endereço da página
  • As letras http e https no início do endereço
  • As informações sobre a empresa disponíveis na página
  • A reputação da loja virtual

Todo site que é seguro tem um ícone de cadeado aparecendo ao lado do endereço da página (naquela barra onde você digita o “www.xx097.com”). Esse cadeado indica o uso da criptografia digital, que serve para proteger os dados do cliente. 

Outro indicativo de segurança são as letras http e https, que significam HyperText Transfer Protocol Secure. Basicamente, significam a mesma coisa que o cadeado. 

Mesmo que essas letras não apareçam no endereço divulgado ou que você não as tenha digitado na barra de pesquisa, elas sempre aparecem se você clicar na barra enquanto estiver usando o site ou se copiar aquele link.

Outra forma de descobrir se um site é seguro, é verificando se ele segue a legislação brasileira — Decreto n 7.962/2013 —, expondo com destaque e fácil visualização: o nome da empresa, CNPJ ou CPF do vendedor, endereço físico e eletrônico, informações de contato e características do produtos detalhadas e claras.

Se um site for profissional e de uma empresa séria, ele seguirá todas as normas e aparentará ser um site profissional. Sempre desconfie de páginas com designe de baixo profissionalismo ou que não apresente os elementos mencionados acima.

+ Confira 4 golpes mais comuns na Black Friday e fique atento!

Ainda na dúvida? Confira estas 3 formas de checar se o site é seguro para compras

Existem algumas plataformas que possibilitam checar se um site é seguro para fazer compras. Uma delas é o próprio site da Receita Federal, onde é possível consultar um CNPJ para verificar se a empresa realmente existe, sua situação cadastral, se está ativa ou se apresenta alguma irregularidade. 

Existem também serviços online que fazem esse tipo de checagem. Um exemplo é o site Posso Confiar Nesse Site, da empresa de monitoramento de ameaças digitais Axur. 

A plataforma ajuda a identificar sites falsos por meio de inteligência artificial. Basta acessar possoconfiar.com.br e inserir o link suspeito no campo indicado na página inicial.

Caso você receba um link de algum produto por WhatsApp ou outras redes sociais, por exemplo, faça essa checagem antes de acessá-lo. Também pode digitar o endereço desse link diretamente no Google para verificar se a página realmente existe.

Se for uma compra em lojas de grandes varejistas e marcas conhecidas, prefira fazer o download do aplicativo oficial da loja. Desta forma, você consegue se certificar de que está comprando da fonte oficial. 

mulher fazendo compras online com um cartão de crédito
Sites seguros para fazer compras são criptografados e seguem a legislação brasileira

Como verificar a reputação do site?

Verificar se um site é seguro para fazer compras também engloba conhecer a reputação daquela empresa. Muitas vezes, trata-se de uma empresa real, com criptografia para proteger seus dados, mas que não tem uma boa logística de entrega, por exemplo. 

Neste caso, é uma questão de conhecer a experiência de outros clientes. A melhor forma de fazer a checagem deste aspecto é por meio da plataforma Reclame Aqui. 

Basta digitar o nome da empresa e “reclame aqui” no Google que a página com a reputação aparecerá na pesquisa. 

Outra possibilidade é verificar o site do Procon do seu estados. Muitos, como o Procon de São Paulo, por exemplo, mantém uma lista com sites não-confiáveis.

O conteúdo ajudou? Então compartilhe e leia também: Black Friday: o que esperar da edição de 2022?

Eleições 2022: preso pode votar? Saiba o que diz a lei

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Pessoa segura identidade e título de eleitor

Uma dúvida que surgiu nessas eleições é se o preso pode votar ou não, você também anda se questionando sobre isso? Afinal, essa é uma informação que é pouco falada e, normalmente, muitas pessoas acreditam que preso não vota.

Mas será que isso é verdade? São muitas as informações falsas que estamos vendo por aí e é justamente a quantidade de notícias erradas que tem confundido as pessoas.

Por isso, para que não ocorra mais dúvidas se preso pode votar agora no segundo turno, que é neste domingo, ou até mesmo nas próximas eleições, FinanceOne preparou este artigo para te ajudar!

Preso pode votar?

Se você viu por aí que o preso pode votar, é importante ter calma antes de sair replicando essa informação. Isso porque, diferentemente do que muitos pensam, não são todas as pessoas que estão presas que podem votar.

Pelo contrário, o que está na Constituição Federal de 1988 não é isso. Há regras e elas são bem claras. 

As pessoas que estão com a condenação transitada em julgado, ou seja, que não podem mais recorrer da decisão da justiça, não podem votar. E isso está no artigo 15, inciso III da Constituição.

+ Segundo turno das Eleições: saiba como funciona e quando ocorre

Sendo assim, enquanto a pessoa não tiver terminado de cumprir a pena, ela não poderá votar.

Porém, há sim a possibilidade de que um preso possa votar, já existe uma brecha na Lei que permite isso. Esse direito, no entanto, é somente para uma pequena parcela da população carcerária atual, de 3,13%.

Diferentemente do que muitos pensavam que todos podiam votar nas eleições deste ano. E quem de fato pode votar mesmo estando preso? É o que você vai descobrir no próximo tópico!

Em quais situações o preso pode votar?

Bom, você viu acima que o preso não pode votar quando está com sua condenação transitada em julgado – ou seja, sem poder recorrer da decisão. Mas, em quais situações o preso pode votar?

título de eleitor
Os presos provisórios são os que podem votar nas eleições

A lei permite que os presos provisórios tenham o direito de votar. Mas quem são esses? 

São aqueles que aguardam o julgamento privado de liberdade e que são condenados sem o trânsito julgado de sentença – ou seja, com chance de reversão.

Também têm direito a voto os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.

Como funciona a eleição para o preso que pode votar?

E como será que é feito o processo para quem está nessa situação? Será que o preso sai para votar ou vota dentro do presídio? Vamos te contar agora!

+ Não vai conseguir votar? Veja o passo a passo de como justificar o voto

Neste caso, a Justiça Eleitoral instala seções eleitorais nos locais, desde que haja, pelo menos, 20 presos presos ou internos em condições de votar de acordo com a Constituição.

Se este número não for alcançado, o TSE cancelará a seção.

No primeiro turno das eleições de 2022, o Tribunal Superior Eleitoral instalou cerca de 220 locais de votação em unidades prisionais de todo o país.

E aí, já sabia dessas informações? Gostou de saber se o preso pode votar? Então continue a sua leitura sobre eleições e veja se manifestar opinião nas redes sociais pode gerar demissão.

Leia também no FinanceOne:

Investimentos com juros altos? Entenda o que é high yield!

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homem investindo com prédios no fundo

High Yield é uma modalidade de títulos públicos ou privados que investem em ativos de renda fixa. No entanto, pagam juros bem mais altos com relação à média do resto do mercado.

Por isso, os títulos high yield podem aumentar a diversificação da carteira, o que ajuda a melhorar o risco geral e a rentabilidade de sua carteira.

Além do que esses títulos costumam ser mais sensíveis e voláteis. Seja em relação à situação da empresa ou quanto às mudanças no cenário econômica.

Isso quer dizer que quando a empresa emissora apresenta uma performance elevada, como uma atualização de classificação, relatórios financeiros positivos, fusões, aquisições, novidades no mercado e várias outras variáveis, o rendimento tende a oscilar positivamente.

Do contrário, quando a performance da empresa é ruim e todos estes fatores vêm negativos, juntos de alguma crise, a rentabilidade é afetada instantaneamente, sob uma perspectiva negativa.

Características do high yield

Diferentes de outros títulos de renda fixa, o high yield possui características particulares, sendo possível dividir este ativo em três tópicos. São eles:

  • Rentabilidade;
  • Risco;
  • Liquidez.

Portanto, compreender as características dos junk bonds nestes aspectos é relevante.

+ Títulos públicos: saiba o que são e como investir

Rentabilidade

Como visto ao longo do texto, a alta rentabilidade é uma das principais características do high yield.

O que não é à toa, afinal a emissora utiliza esta política de remuneração para atrair investidores, visto que este tipo de negócio representa maior risco na comparação com outros ativos de renda fixa.

Portanto, este tópico pode ser considerado uma das características mais marcantes dos junk bonds.

Risco

O risco de inadimplência elevado também é outra característica marcante deste tipo de produto financeiro, especialmente por se tratar de empresas instáveis.

Dessa forma, este se torna um título que pode causar prejuízos ao investidor, especialmente por conta de calotes.

Tal fato ganha ainda mais relevância quando analisado que outros produtos de renda fixa são marcados pela segurança.

Liquidez

Por fim, mas não menos relevante, é possível citar que este ativo possui uma liquidez baixa, ainda mais quando comparado com outros produtos financeiros com características semelhantes.

Ou seja, boa parte dos investidores do mercado financeiro escolhem não investir em junk bonds, fazendo com que a venda destes títulos seja baixa.

Portanto, antes de investir em high yield é aconselhável que o investidor faça uma análise sobre risco e retorno que este ativo possui.

+ Como ganhar dinheiro com renda fixa? Descubra!

uma pequena árvore nascendo de um punhado de moedas
Conhecer as características específicas dos títulos classificados como high yield ajuda a entender como eles funcionam e quais impactos eles podem provocar

Quais são os riscos de tê-los na carteira?

Além de conhecer as vantagens dos títulos high yield, é fundamental entender quais são os riscos que eles oferecem. Como visto, o risco de crédito é o mais elevado, diante da chance de o emissor não conseguir fazer o pagamento.

O risco é definido por agências de rating e pode se basear em situação financeira ou operacional deficiente, histórico de inadimplência ou condições de mercado. Uma empresa saudável, mas que esteja em um cenário instável, pode ter seus títulos classificados como sendo de grau especulativo.

Além disso, existe o risco de liquidez, devido ao baixo volume de negociação. Em geral, quanto maior é o número de investidores, mais fácil tende a ser repassar os títulos no mercado secundário — o que não acontece nesse caso.

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Funcionário pode postar sobre Eleições nas redes sociais? Veja o que diz a lei

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Pessoa segura o título de eleitor na frente de uma urna

As eleições deste ano tem sido uma das mais comentadas nas redes sociais. É bem provável que você já tenha visto alguém postando algo sobre o assunto. Mas será que o funcionário pode falar sobre eleições nas redes sociais?

Essa é uma dúvida que vem surgindo bastante nos últimos dias, principalmente por conta da aproximação do segundo turno que acontece neste domingo, dia 30. Além disso, esse questionamento também surge em um momento em que o assédio eleitoral tem crescido bastante.

A primeira coisa que você precisa saber sobre o assunto é que a liberdade de expressão de qualquer brasileiro é uma garantia da Constituição de 1988. E é claro que isso também vale para as redes sociais.

Isso significa que os funcionários podem falar sobre as eleições nas redes sociais? Sim, mas sempre tendo bom senso como tudo na vida. 

Mas como ainda existem muitas dúvidas sobre os direitos dos trabalhadores em relação às eleições nas redes sociais, preparamos este artigo para te ajudar!

Eleições nas redes sociais: funcionários podem ser punidos por se manifestarem?

Apesar de ser grande o número de pessoas se manifestando sobre as eleições nas redes sociais, muitos trabalhadores possuem medo de sofrerem retaliações por parte da empresa ou do chefe caso se posicionem diferentemente do que pensam.

Em relação a isso, pode ficar tranquilo. Isso porque a legislação brasileira deixa bem claro que nenhum trabalhador pode sofrer qualquer tipo de retaliação ou ameaça por se posicionar a favor de um candidato ou partido, seja ele qual for.

urna eletrônica
O trabalhador não pode ser ameaçado por se manifestar politicamente

É importante lembrar que do lado de fora da empresa, o chefe e/ou patrão não possui o direito de interferir em nenhuma manifestação que o trabalhador venha a realizar. E isso vale tanto para o meio online quanto offline, em período eleitoral ou não.

Mas é importante deixar claro que existem sim demissões por justa causa de funcionários que fizeram mau uso das redes sociais. Por isso, é importante se atentar ao que é postado, além de ter bom senso e limites. 

Afinal, não vale falar mal da empresa que trabalha nas redes sociais, certo?

Eleições nas redes sociais: o que é assédio eleitoral?

Bom, você já viu que se manifestar sobre eleições nas redes sociais não deve ser motivo para punição ou demissão no seu local de trabalho. No entanto, ainda sim existem empresas e empregadores descumprindo isso.

E mais, por seguir o funcionário e ter acesso ao que ele posta sobre eleição nas redes sociais, fica ciente da sua posição política e age com assédio eleitoral.

É importante falar que é válido e legal a realização de conversas e manifestações políticas dentro do ambiente de trabalho, desde que não vá ferir a moral de ambas as partes e nem que se transforme em assédio eleitoral.

+ Eleições 2022: STF libera transporte público gratuito no segundo turno

Inclusive, essa conduta por parte dos empregadores já foi motivo de muitas queixas ao Ministério Público do Trabalho (MPT), dobrando a quantidade de registros da última eleição presidencial.

Mas, de fato, o que é um assédio eleitoral? A prática se configura quando um empregador atua de uma maneira que possa constranger, ameaçar ou fazer promessas de benefícios simplesmente para que o seu empregado vote em determinado candidato. Isso é praticamente uma tentativa de suborno que se configura assédio.

Liberdade de expressão x bom senso

Embora falar sobre eleição nas redes sociais não seja errado e não resulte em punições, é necessário usar o bom senso e cautela para não pecar pelo excesso. Afinal, por mais que você não siga o seu chefe, é muito fácil que uma publicação viralize ultimamente e você pode rapidamente ser descoberto.

Cuidado para não se aproveitar da condição de liberdade de expressão e acabar ferindo a imagem da empresa ou do empregador, além de cometer atos impróprios e agressivos. Isso sim pode acabar resultando em demissão e por justa causa.

Além disso, atente-se para não acabar prejudicando outras pessoas no seu local de trabalho por conta da sua posição política nas redes sociais de forma agressiva. 

+ Eleições 2022: até quando vai a propaganda eleitoral no rádio e na televisão?

Estimular atos impróprios, motivar discursos de ódio, realizar provocações e até mesmo disseminar fake news pelas redes sociais também podem ser passíveis de punições.

Cuidado, também, com o que você curte, comente e compartilhe. Afinal, você pode estar indo contra possíveis tópicos da CLT, quando ela elenca sobre a demissão por justa causa: 

  • ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
  • ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem.

Gostou deste conteúdo e conhece alguém que é assíduo sobre política nas redes sociais? Compartilhe e comente o que achou!

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Como saber se o empréstimo do Auxílio Brasil foi aprovado pelo Caixa Tem?

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Celular com logo do Auxílio Brasil

A consulta para saber se o empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi aprovado pode ser feita pelo aplicativo Caixa Tem, caso você tenha contratado pela Caixa. Depois do pedido, o banco pode levar dois dias (ou mais) para dar um retorno. 

De acordo com a presidente da Caixa, Daniella Marques, até o último dia 14 de outubro o banco havia concedido cerca de R$1,8 bilhão em consignados para 700 mil beneficiários do programa de transferência de renda.

No entanto, nos últimos dias alguns pedidos têm demorado para receber aprovação. O banco chegou a pedir um prazo maior para liberação ao Ministério da Economia e é sobre isso que explicaremos a seguir.

Antes, vale lembrar que as parcelas do empréstimo serão descontadas diretamente do auxílio com o acréscimo de juros (no caso da Caixa, de 3,45% ao mês) –  até 87% mais caro que juros do que outros consignados.

Cada parcela não pode ser maior que R$160, de modo que a família ficaria recebendo somente R$240 até quitar o empréstimo. O prazo máximo é de 24 parcelas, ou seja, dois anos pagando.

Quanto tempo leva para o empréstimo do Auxílio Brasil ser aprovado?

Depois de solicitar a contratação pelo Caixa Tem, o empréstimo do Auxílio Brasil pode levar até 48 horas úteis para ser aprovado. Ou seja, dois dias.

A única exceção é em época de fechamento de folha de pagamento pelo Ministério da Cidadania, período em que o prazo obedece o calendário específico divulgado pelo órgão.

No entanto, os primeiros beneficiários que tentaram contratar o consignado pela Caixa podem ter levado mais tempo para receber o benefício. Alguns estão até agora aguardando a aprovação. 

Acontece que, de acordo com o banco, o número de contratações mais que dobrou quando o consignado foi liberado. Portanto, a logística acabou não dando conta da demanda e atrasando as concessões. 

Agora, a Caixa Econômica Federal solicita ao Ministério da Cidadania uma ampliação do prazo para liberar o crédito consignado. Ao invés de dois dias úteis, esse prazo deve passar para cinco dias.

De acordo com o banco, o ministério sinalizou que essa ampliação deve ser aprovada, mas isso ainda não foi oficializado. Portanto, a princípio, o prazo se mantém sendo de 48 horas úteis.

Como saber se o empréstimo do Auxílio Brasil foi aprovado?

Para saber se o empréstimo do Auxílio Brasil foi aprovado basta acessar o aplicativo Caixa Tem e selecionar o menu “Empréstimos” na tela inicial. Lá, aparecem todas as contratações e status dos créditos do cliente.

Como explicado, pode levar até 48 horas úteis para o banco aprovar ou reprovar o pedido. Porém, o prazo pode ser ainda maior nestas primeiras semanas devido a questões de logística.

Em caso de dúvidas sobre a liberação do empréstimo, basta ligar para os telefones 121 ou 111 da Caixa ou ir até uma agência do banco.

Depois que o empréstimo é aprovado, o valor é depositado na mesma conta onde o beneficiário recebe o benefício Auxílio Brasil. A movimentação do dinheiro também pode ser feita normalmente, como ocorre com as parcelas do benefício.

Pessoa abrindo aplicativo do Caixa Tem no celular
Status do consignado do Auxílio Brasil pode ser consultado no Caixa Tem

Empréstimo foi negado. O que pode ter acontecido?

Se o empréstimo do Auxílio Brasil não for aprovado, provavelmente o beneficiário não cumpre alguns dos requisitos estabelecidos pelo Ministério da Cidadania. Para contratar, o cliente não pode estar em alguma das situações abaixo:

  • Estar com o CPF irregular na Receita Federal
  • Ter o Auxílio Brasil já com previsão de acabar (regra de emancipação)
  • Possuir alerta por não comparecimento à convocação realizada pelo Ministério da Cidadania (para atualizar o CadÚnico ou outro motivo)
  • Estar recebendo o benefício há menos de 90 dias (é necessário já ter recebido 3 parcelas do benefício, no mínimo)
  • Não receber o benefício através de crédito em conta na Caixa

Quer saber mais sobre o consignado? Então leia também: Empréstimo consignado do Auxílio Brasil: veja 14 perguntas e respostas!

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Como calcular seguro-desemprego: saiba quanto vai receber por mês

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Carteira de trabalho com notas de reais variadas

O seguro-desemprego é um benefício pago em dinheiro pelo Governo Federal, que pode ser recebido por um período, dependendo do tempo que você trabalhou.

O seguro-desemprego ajuda financeiramente, durante certo tempo, o trabalhador demitido sem justa causa ou que foi despedido de forma indireta. Por isso, o valor recebido ajuda o profissional a se manter enquanto procura outro emprego.

+ Foi demitido? Saiba como e onde obter o seguro desemprego

Vale dizer que a demissão sem justa causa acontece quando o empregador decide rescindir o contrato de trabalho com o empregado sem motivo grave. Pode acontecer, por exemplo, quando uma empresa tem que despedir alguns funcionários para cortar gastos.

Entretanto, a demissão de forma indireta acontece quando o empregador comete várias faltas graves para o trabalhador que impossibilitam a prestação do serviço de forma adequada.

Como solicitar o seguro-desemprego?

O processo de solicitação do seguro-desemprego pode ser feito de três formas diferentes, são elas:

  • Pelo site do Governo Federal;
  • Pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital;
  • Através de um e-mail enviado para a Superintendência do Trabalho da sua região.

Em qualquer uma dessas formas, é necessário ter em mãos alguns documentos indispensáveis, como, por exemplo:

  • Números do CPF e RG;
  • Requerimento do seguro desemprego;
  • Carteira de Trabalho;
  • Número do PIS;
  • Extrato do FGTS;
  • Comprovante de endereço.

Com estes documentos em mãos, é possível dar entrada no processo de solicitação.

Quantas parcelas tem o seguro-desemprego?

Em resumo, o número de parcelas que pode ser recebido pelo segurado pode variar entre três e cinco, dependendo da quantidade de meses trabalhados.

agência do inss
Veja aqui como conseguir solicitar o seguro-desemprego

1º pedido: pelo menos 12 dos 18 meses antes da demissão

2º pedido: pelo menos 9 dos 12 meses antes da demissão

3º pedido em diante: nos 6 meses antes da demissão.

Quais são as exigências para o trabalhador com carteira assinada?

  • Ter sido demitido sem justa causa
  • Estar desempregado no momento em que pedir o seguro-desemprego
  • Não ter renda de qualquer tipo que seja suficiente para sustentar a família
  • Não pode estar recebendo qualquer benefício do INSS de prestação continuada, como a aposentadoria, com exceção do auxílio-acidente e da pensão por morte.

Quais são as exigências para o empregado doméstico?

  • Ter sido demitido sem justa causa
  • É necessário ter trabalhado apenas como doméstico por, no mínimo, 15 dos últimos 24 meses antes da demissão
  • Ter, no mínimo, 15 recolhimentos do FGTS como empregado doméstico
  • Estar inscrito como contribuinte individual da Previdência Social e ter pago, no mínimo, 15 contribuições ao INSS
  • Não ter renda de qualquer tipo que seja suficiente para sustentar a família
  • Também não pode estar recebendo qualquer benefício do INSS de prestação continuada, como a aposentadoria, com exceção do auxílio-acidente e da pensão por morte.

+ Saiba se MEI pode receber seguro-desemprego, FGTS e PIS

Qual o cálculo e valor do seguro-desemprego?

Com exceção dos empregados domésticos, pescadores artesanais e trabalhadores resgatados, o mínimo que deve ser pago pelo seguro desemprego é R$1.212 e o máximo R$2.106,08.

+ Seguro-desemprego de empregada doméstica: veja como funciona

Entretanto, para saber o valor exato, você deve tirar a média dos três últimos salários recebidos em folha. Além disso, devem ser consideradas as horas extras, comissões e outros benefícios.

Assim, tendo o resultado em mãos, a seguinte tabela é aplicada:

  • Menor que R$1.858,17: você multiplica o valor encontrado por 0,8;
  • Entre R$1.858,18 e R$3.097,26: você multiplica o que exceder a R$1.858,18 por 0,5 e depois soma R$1.486,53 ao valor encontrado.
  • Maior que R$3.097,26: o seguro será de R$2.106,08, sendo o valor máximo.

Este conteúdo te ajudou? Veja também o passo a passo para solicitar o seguro-desemprego!

*Colaboração: Camila Miranda