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Dólar a quase R$6: qual impacto para economia e investimentos?

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mulher segurando uma nota de dólar com as duas mãos

Com o dólar a quase R$6, como fica seu bolso e seus investimentos? Essa é a pergunta que muitos brasileiros fazem em meio a pandemia do coronavírus.

O valor assusta, mas em algumas casas de câmbio, a moeda norte-americana já é vendida a quase R$7. Já para o carregamento de cartão pré-pago, a cotação praticada no dia 15 de maio chegou a R$6,91.

Muitos especialistas explicam que a alta do dólar é motivada por um conjunto de fatores. A pandemia é um deles, no entanto, a crise política acentua ainda mais o valor da moeda.

Afinal, só nos últimos dias, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, deixou o governo acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal. Em meio a isso, dois ministros da saúde também pediram demissão.

Dólar a quase R$6
Diante da crise do coronavírus, dólar se aproxima dos R$6

Aliado à esse cenário, a queda da taxa Selic 3,75% ao ano, seu menor patamar histórico tem afugentado investidores estrangeiros que agora buscam países com taxas maiores e mais seguros.

E tudo indica que ela cairá ainda mais. Segundo o último Boletim Focus do Banco Central, o mercado espera que os juros caiam para 3% ao ano até o final de 2020.

Ou seja, com esse cenário e a essa saída de recursos, a oferta de dólares reduz e, consequentemente, a cotação do dólar tende a subir mais.

Dólar a quase R$6? Ele pode chegar a R$7!

Assustado com o dólar a quase R$6? Saiba que para alguns economistas, ele pode ultrapassar os R$7.

Para Victor Beyruti, analista da Guide Investimentos, não vai ser difícil a projeção mais pessimista se concretizar. “A gente pode ter o dólar acima de R$7 sim.”

De acordo com ele, a fuga de capital estrangeiro, que já prejudicava o país no ano passado e se intensificou com a crise do coronavírus, é um fator que deve pesar na balança do mercado de câmbio.

Os dois principais desafios que o governo precisa encarar com urgência para conter o problema, conforme Beyruti, são a crise política e o rombo fiscal.

Já o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin, afirma que não existe nenhuma base para falar que o dólar vai chegar em R$7. “É um cenário tão incerto. Afirmar que vai chegar a isso é mero chute”, diz.

No entanto, não é que Rochlin duvide que o dólar possa chegar a tanto. Segundo ele, é possível sim que a moeda bata um valor tão alto quanto ou até maior no próximo ano.

“Um efeito manada deve tomar conta do mercado de câmbio nos próximos meses e o real pode sim sofrer com as especulações, diante de dúvidas dos investidores sobre o equilíbrio fiscal no médio prazo”, explica o professor da FGV.

Como esse cenário afeta seu bolso?

Com o dólar a quase R$6, agricultores brasileiros podem escolher vender mais de seus produtos para o exterior. Ou seja, reduzindo a quantidade dos produtos que seriam destinados ao Brasil e usando a lei da oferta e demanda.

Ao mesmo tempo, muitos produtos feitos aqui no Brasil têm suas matérias primas importadas. Como é o caso do trigo, que é importado pelo Brasil de outros países.

O que faz com que o pão de sal, a farinha de trigo, biscoitos, pizzas, macarrão fiquem mais caros.

O mesmo acontece com os produtos eletrônicos, como celulares e computadores, que são produzidos no exterior. O preço é convertido em reais e se o dólar estiver alto, o preço em reais será mais alto ainda prejudicando o consumidor.

Contudo, o que pode pesar ainda mais no seu bolso é o preço da gasolina. Ele está atrelado ao dólar. Afinal, desde 2017, a Petrobrás adotou uma nova política de preços para venda de combustível para as distribuidoras.

Alta do dólar: qual o impacto nos investimentos?

O dólar a quase R$6 impacta diversos aspectos da economia. Entre eles, os investimentos.

Portanto, é preciso saber exatamente qual é a hora certa de comprar e vender a moeda para ter um rendimento melhor com a volatilidade de curto prazo.

Por isso, antes de começar a investir, é preciso ter consciência dessa relação. A poupança, investimento mais popular, não sofre consequências diretas com a variação do dólar.

Mas isso não quer dizer que ela seja uma boa aplicação para quem pretende lucrar com o dinheiro investido. Pelo contrário, uma vez que seus rendimentos são mínimos.

Já quem investe em fundos cambiais, por exemplo, é afetado diretamente. Esse tipo de investimento geralmente tem rendimento prefixado, somado à variação cambial. Isso significa que quando o dólar cai, o fundo tende a perder rentabilidade.

A Renda Fixa também é impactada, mesmo que esse impacto não seja direto. Quando o dólar está mais baixo, por exemplo, a inflação tende a ficar mais controlada.

Com isso, a expectativa de juros cai, afetando negativamente a rentabilidade de aplicações como:

– Certificado de Depósito Bancário (CDB);
Tesouro Selic;
– Tesouro IPCA+;
– Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
– Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).

Porém, o contrário ocorre com os ativos prefixados, como o Tesouro Prefixado ou mesmo CDBs prefixados. Essas aplicações continuam pagando sempre o mesmo rendimento, mesmo que o dólar caia.

Por outro lado, deixam de se beneficiar com a subida do dólar e das taxas de juros.

Covid-19: é o melhor momento de investir em Fundos Imobiliários?

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Moedas simulando um gráfico crescente e alguns dedos em cima, simulando subida

Diante da crise do coronavírus (Covid-19), há a preocupação com os investimentos em Fundos Imobiliários. Mas, fique tranquilo: o momento é de oportunidades.

Para o sócio da RBR Asset, Bruno Nardo, os preços foram reajustados já que estavam em constante alta até o início da pandemia da Covid-19.

“Os ativos estão sendo negociados a preços muito próximos do que realmente valem”, diz Bruno.

A percepção do especialista deve-se ao número de pessoas físicas que aplicaram nesses fundos nos últimos anos e sua valorização. Para se ter ideia, em janeiro de 2018, eram 125,8 mil e passaram a 230,7 mil, no início do ano passado.

O que representa um aumento de 83,4%, segundo informações da B3.

Fundos Imobiliários
Investir na crise pode ser o momento de maiores oportunidades

A explosão, no entanto, ocorreu nos 12 meses seguintes: uma disparada de 210%, alcançando a marca de 715 mil em janeiro deste ano – último dado disponível pela bolsa.

O volume de negociações dos FIIs também cresceu fortemente. Passou de R$ 7,3 bilhões, em 2017, para R$ 11,2 bilhões no ano seguinte (+53,4%) e quase triplicou em 2019, quando o giro anual foi de R$ 32,2 bilhões.

Com as cotas em alta, o valor de mercado dos FIIs acompanhados pela B3, que era de R$ 55 bilhões em fevereiro do ano passado, quase dobrou em 11 meses, atingindo R$ 108 bilhões em janeiro.

O que o coronavírus fez com os Fundos Imobiliários?

Os Fundos Imobiliários foram afetados como todos os outros investimentos. Segundo dados da Bolsa de Valores, o índice IFIX, apenas em março deste ano, a desvalorização do indicador chegou a 28,1%.

Contudo, os fundos de shoppings tiveram as maiores desvalorizações pelo receio dos fechamentos anunciados nas principais cidades do país.

Com base nesse cenário, a XP Investimentos aumentou a aposta em fundos que têm participação em galpões de logística.

Na visão da plataforma de investimento, o comércio eletrônico está crescendo e isso é positivo para os imóveis usados como centros de distribuição das empresas que vendem pela Internet.

Como ficam os investimentos em meio à crise?

Por conta desse contexto, não é hora de vender. Aliás, se os ativos apresentarem boa liquidez, os Fundos Imobiliários podem ser até uma boa oportunidade.

Afinal, no momento atual ,os FIIs estão negociando consideravelmente abaixo dos seus valores de mercado.

Pensando que, em média, esses valores estão cerca de 20% mais baratos, o momento pode sim representar uma grande oportunidade para quem procura bons negócios pensando no futuro.

Entretanto, fique atento a vacância e a inadimplência. Eles são bons exemplos de como a crise pode afetar os Fundos Imobiliários. Com a quarentena, as atividades estão suspensas e o comércio, fechado.

Porém, existem meios para que os gestores evitem o prejuízo. Um exemplo é a busca por uma flexibilização na relação com o lojista para evitar a perda do cliente.

Saiba quais cuidados devem ser adotados ao investir

O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Fábio Gallo, afirma que o mercado está difícil e que ninguém sabe o que acontecerá efetivamente com nosso dinheiro.

Para ele, quem se lança ao mercado de ações neste momento deve estar ciente dos riscos e ter cabeça fria.

“Investir sem cuidado é apostar. As pessoas precisam estar atentas nisso. Não é simplesmente uma loteria, é racional”, ressalta o professor da FGV.

Home office: 6 vantagens de trabalhar em casa

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mesa de madeira composta por notebook e caneca com café
O home office, ou teletrabalho, passa a ser regulamentado com a nova CLT

O home office vem se expandindo no Brasil cada vez mais. Hoje, é um dos países em que o número de trabalhadores nessa categoria mais cresce.

Em tempos de pandemia do coronavírus, por exemplo, diversas empresas adotaram o home office para manter seus serviços em dia.

De acordo com um estudo, o número de empresas adeptas ao home office deve crescer 30% no pós-pandemia. A análise foi feita pela coordenação do MBA em Marketing, Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Home office: um computador e uma xícara de café em cima da mesa
Pesquisa da FGV mostra que home office pode crescer 30% após coronavírus

Uma das vantagens de trabalhar em casa é, justamente, manter os funcionários seguros. Mas vai além disso.

A seguir, vamos falar sobre os outros seis benefícios de trabalhar em home office. Continue a leitura para saber mais! 

6 vantagens de trabalhar em home office

1 – Maior flexibilidade no horário 

Ter flexibilidade nos horários é ponto chave no home office. Afinal de contas, será possível organizar o seu tempo e realizar as tarefas no horário em que estiver mais concentrado.

Isso não significa que o funcionário pode trabalhar quando quer. Mas sim que, caso tenha maior produtividade no período da tarde, pode direcionar as energias para essa parte do dia.

A flexibilidade no horário também é um benefício para a empresa, já que o colaborador pode atuar na parte do dia em que ele rende mais. Assim, a qualidade de entrega das tarefas poderá ser maior.

Além disso, o profissional também se sente mais satisfeito. Visto que, controlando o horário, ele pode resolver outras questões, como: marcar uma consulta, ir ao banco etc, sem precisar faltar ou se atrasar para o trabalho.

+ Quer trabalhar em casa? Veja profissões para ganhar dinheiro

2 – Garantia de conforto e bem-estar

Se existe algo que pode deixar qualquer pessoa exausta é o trânsito, não é?

Ter que esperar ônibus — às vezes até dois — todos os dias ou até mesmo pegar o carro, além de enfrentar filas e ouvir buzinas são alguns dos fatores que fomentam o estresse.

Quando se trabalha em home office, não há esse tipo de problema. A comodidade, inclusive, é uma das justificativas que muitos trabalhadores dão para trabalhar de casa.

3 – Chance de ficar mais tempo com a família 

Um outro motivo para atrair e realizar trabalhos de casa é o fato de poder passar mais tempo com a família.

Isso porque, além de administrar melhor os horários — como já mencionamos — , o trabalhador também pode, entre uma tarefa e outra, ficar com os filhos ou até mesmo passear com o cachorro, por exemplo.

4 – Autonomia para entregar as demandas

Um outro benefício do trabalho remoto, e também visto como diferencial, é a possibilidade do profissional conseguir planejar as entregas.

Esse modelo garante uma maior independência, permitindo que o servidor estabeleça metas diárias para finalizar cada atividade.

Mas não se esqueça: é necessário que você, caso decida adotar o home office, tenha muita disciplina para entregar todos os afazeres.

5 – Os gastos podem diminuir

Economizar é fundamental, especialmente em tempos de crise. E com o home office é possível, sim, controlar os gastos.

Algumas despesas, como deslocamento e alimentação, por exemplo, se tornam desnecessárias com o teletrabalho.

E isso é econômico para ambos: tanto os colaboradores como para as empresas.

6 – A qualidade de vida pode melhorar 

Não se desgastando com o deslocamento, você pode aproveitar para melhorar a qualidade de vida, que é um elemento fundamental para ter uma boa produtividade.

Praticar mais esportes, ter uma boa alimentação, passear com as pessoas que você gosta, estudar outros idiomas: tudo isso pode ser adaptado da melhor maneira quando se trabalha de casa.

Dicas para colocar em prática o trabalho remoto

Agora que você já conheceu as vantagens de trabalhar em home office, é hora de colocar em prática. 

Para isso, é essencial que, além de ter uma boa disciplina, você também adote outros hábitos para conseguir trabalhar em casa e alcançar ótimos resultados. Algumas dicas são: 

  • Organize seu espaço de trabalho; 
  • Crie um espaço para ser o seu escritório em casa;
  • Tente evitar distrações no horário que você estiver produzindo; 
  • Procure criar e manter uma rotina. 

Viu, só? Os benefícios de trabalhar em casa são muitos, como mostramos no texto.

Se você já adota esse método, conta para gente nos comentários quais são as suas vantagens preferidas e como você se organiza no dia a dia.

Coronavírus: saiba como ganhar dinheiro com a venda de máscaras

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lupa em cima de notas de dinheiro e uma calculadora
Em tempos de coronavírus, conseguir fazer algo para ganhar uma renda extra na crise é imprescindível

A venda de máscaras se tornou uma fonte de renda para diversos empreendedores. A procura cresceu desde que o Ministério da Saúde divulgou que o uso é aconselhável para diminuir o nível de contágio do coronavírus.

Desde então, costureiras profissionais e até quem tinha aquela máquina de costura encostada em casa começou a produzir e vender máscaras de tecido. As estampas vão desde cores neutras até figuras de bichinhos e personagens.

venda de máscaras
Venda de máscaras de tecido vira fonte de renda para muitos brasileiros

Aliado a isso, uso de máscaras de proteção já é obrigatório em diversas cidades brasileiras. A determinação vale para áreas públicas (na rua ou em cemitérios, por exemplo) e em estabelecimentos essenciais como supermercados, escritórios e hotéis.

No transporte público também é obrigatório o uso do item. Até motoboys que estiverem trabalhando com delivery ou moto táxi também precisarão usar a proteção.

Resultado: a procura pelas máscaras aumentou consideravelmente. O que faz da venda de máscaras um negócio rentável.

Atenção às recomendações do Ministério da Saúde

Para conseguir ter êxito financeiro e ajudar no combate ao vírus com a venda de máscaras é preciso ficar atento que o produto deve servir de barreira física.

Por isso, é necessário que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. De acordo com o Ministério da Saúde, os tecidos mais indicados são:

  • fronhas de tecido antimicrobiano;
  • algodão (como camisetas 100% algodão);
  • cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%);
  • tecido de saco de aspirador.

Contudo, se não tiver esses materiais, a pasta afirma que vale qualquer pedaço de tecido.

Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto.

6 estratégias para venda de máscaras caseiras

Lembre-se sempre que a recomendação do Ministério da Saúde é de que as máscaras sejam de uso individual e sejam substituídas depois que ficarem úmidas.

Portanto, essa é uma oportunidade de vender kits com mais de uma unidade, inclusive com versões para adultos e para crianças.

1 – Definir o preço

Coloque no lápis o custo da sua fabricação. Ou seja, calcule quanto você vai gastar com o tecido, elástico e luz. Se vender com nota, vai ter que incluir o custo do tributo.

Depois de tudo isso, tem que acrescentar a margem de ganho. Se continuar com dúvidas, faça uma pesquisa nas redes sociais.

2 – Não prometa o que não pode cumprir

É comum, especialmente no período de vendas, que se prometa mais do que se pode cumprir. Tenha cuidado com isso!

Essas situações são facilmente descobertas pelos clientes e, o pior, trazem uma sensação de que o mesmo foi enganado ou passado para trás. Portanto, prometa apenas aquilo que tem certeza que sua empresa pode cumprir.

3 – Divulgação

As redes sociais são canais interessantes para divulgação. A descrição do produto deve ser clara e conter as instruções de uso e higienização necessárias para que a utilização da máscara seja segura e eficiente.

4 – Parcerias

A venda de máscaras está um sucesso e você não está dando conta de tantos pedidos? Que tal chamar outras pessoas para ter um volume maior de produção?

Assim, você pode ter um lucro maior e ajudar um familiar ou amigo desempregado ou que está com dificuldades financeiras na pandemia do coronavírus.

5 – Entrega das máscaras

Aplicativos de entrega podem ser muito úteis, mas não são acessíveis ou viáveis para todo mundo. Por isso, é comum realizar as entregas por conta própria ou com a ajuda de parceiros.

6 – Pagamento

O uso de meios de pagamento digitais é ainda mais vantajoso nesse momento, já que oferece praticidade e evita o contato com objetos compartilhados, como maquininhas de cartão.

Se a opção for por utilizá-las, é importante realizar a higienização com frequência. Contudo, se você começou agora, solicite ao cliente um depósito na sua conta corrente. O ideal é evitar, no momento, o uso dinheiro em espécie.

Gostou do conteúdo? Que tal compartilhar com amigos que estão em busca de renda extra? Confira também quais os cinco setores que se beneficiaram com a pandemia.

Congelamento de salários dos servidores: como funciona?

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Carteira de trabalho em cima de notas de reais e moedas

Uma forma encontrada para socorrer estados e municípios em meio a crise do coronavírus foi o congelamento de salários dos servidores públicos por 18 meses. A aprovação ocorreu no dia 2 de maio, na votação do substitutivo aos Projetos de Lei Complementar (PLPs) 149/2020 e 39/2020.

O congelamento do salário de servidores foi um dos pontos mais discutidos durante a votação. Isso porque os servidores afetados são dos municípios, estaduais, federais e até mesmo os membros dos três poderes, até dezembro de 2021.

13° salário
Os servidores públicos poderão ter os salários congelados por 18 meses

O texto da Lei Complementar estabelece que a compensação a estados e municípios pela perda de arrecadação, que foi provocada pela pandemia do Covid-19. 

É importante ressaltar que foram excluídos do congelamento de salários dos servidores aqueles que trabalham na área da Saúde, Segurança Pública e das Forças Armadas. 

Entenda a negociação do congelamento de salário dos servidores

Para que a suspensão do reajuste de salário dos servidores acontecesse, foi necessária uma negociação com o governo pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O parlamentar também foi o relator da matéria.

Como contrapartida ao auxílio financeiro da União aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para minimizar os efeitos do coronavírus.

Com isso, Davi Alcolumbre atuou de forma que garantisse os recursos sem a necessidade de corte salarial em 25%. O que era a proposta inicial do Executivo.

É importante ressaltar que o congelamento da folha de pagamento dos servidores da União, estados e municípios está entre as medidas adicionais do programa de enfrentamento ao coronavírus. 

Dessa forma, os governos ficam proibidos de reajustar salários, reestruturar a carreira e até mesmo contratar pessoal, exceto para repor as vagas em aberto. Além de não poder conceder progressões a funcionários públicos por um ano e meio.

Com isso, a economia estimada é de cerca de R$130 bilhões, sendo R$69 bilhões para os estados e o Distrito Federal e R$61 bilhões para os municípios, até o final de 2021.

Bolsonaro afirma que pode vetar restrição à categorias específicas

O congelamento dos salários ficaria restrito a algumas categorias específicas. Inicialmente, foram excluídos profissionais da Saúde, Segurança Pública e das Forças Armadas, e, em seguida, foram abrangidos os seguintes profissionais:

  • Educação;
  • Carreiras periciais;
  • Polícia Federal;
  • Polícia Rodoviária Federal;
  • Guardas municipais;
  • Agentes socioeducativos;
  • Profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e da Assistência Social.

A inclusão de novos setores foi aprovada pelo Senado. No entanto, pode ser vetada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

O presidente afirmou que poderia vetar o trecho do projeto de lei que permite a exclusão de categorias específicas. 

Algumas entidades, categorias, órgãos e autarquias chegaram a repudiar a afirmativa do presidente, que iria contra uma decisão democrática do Congresso Nacional.

Cabe lembrar que após todas as votações, o projeto ainda precisa de sanção do presidente da República para entrar em vigor.

“Eu sou chefe do Executivo para tomar decisões. E as decisões eu tomo juntamente ouvindo meus ministros. E nessa área o Paulo Guedes é o senhor da razão. Nós, se for essa a posição dele, vetaremos esse dispositivo”, disse Bolsonaro.

Guedes é favorável ao congelamento até 2021 para amenizar crise

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também é favorável ao veto e ao congelamento dos salários dos servidores públicos até 2021.

Segundo o chefe da pasta, isso ajudará ao país a passar pela atual crise emergencial na Saúde e econômica ocasionada pela pandemia do novo coronavírus.

“Eu estou sugerindo ao presidente da República que vete, que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de todos nós”, disse o chefe da Economia.

Saiba o que é lockdown e quais seus impactos na sociedade

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Avenida Paulista, em São Paulo, vazia

Em função da pandemia do coronavírus, alguns prefeitos decretaram o lockdown. Mas o que significa essa expressão em inglês que tem gerado bastante debate?

No Brasil, o termo ganhou popularidade na última semana após ser decretado lockdown na grande São Luís, no Maranhão. Ele quer dizer “confinamento total”, ou seja, é a fase mais severa de restrições para sair durante a quarentena.

A medida é imposta para que as pessoas cumpram de fato o período de isolamento social e a propagação do novo coronavírus seja reduzida. Entre os países que adotaram o lockdown para frear a pandemia estão China, Espanha, Itália e Alemanha.

Lockdown
Lockdown é o termo usado para falar de medidas restritivas durante pandemia

No Brasil, no fim de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que governadores e prefeitos podem estipular as medidas do combate à pandemia do novo coronavírus, sem aval federal. O que era exigido anteriormente.

Lockdown: quais os impactos para sociedade?

Segundo parecer técnico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o lockdown é fundamental para deter o colapso total do sistema público de saúde, evitando milhares de mortes.

Conforme a publicação, há uma conjunção de fatores que determinam a necessidade da sua implementação, incluindo a crise econômica de antes da pandemia e a já deficitária rede de atendimento de saúde.

A Fiocruz ressalta no parecer que as medidas da quarentena já atingiram o seu limite e que ações mais efetivas são necessárias neste momento.

Qual a diferença entre lockdown, quarentena e isolamento social?

Já não bastava quarentena e isolamento social, agora surgiu também o “lockdown”. Mas qual é a diferença entre eles? Todos se referem ao Fique em Casa?

Isolamento social: é, em princípio, uma sugestão preventiva para que todas as pessoas fiquem em casa.

Quarentena: é uma determinação oficial de isolamento decretada por um governo.

Lockdown: é uma medida de bloqueio total que, em geral, inclui também o fechamento de vias e proíbe deslocamentos e viagens não essenciais.

Quais municípios já decretaram o lockdown?

O primeiro estado brasileiro a adotar o lockdown foi o Maranhão. Desde o dia 5 de maio, as regras valem para a grande São Luís.

No geral, apenas serviços considerados essenciais podem funcionar, e a população pode sair apenas para comprar alimentos, remédios ou buscar auxílio médico.

Belém e Fortaleza também já colocaram em prática a ação. Logo em seguida, foi a vez de São Paulo. No entanto, é alvo de estudo ou foi aplicada parcialmente em outros 13 Estados, incluindo Rio de Janeiro.

No Rio, o prefeito Marcelo Crivella anunciou “lockdown parcial” a partir da Zona Oeste, região onde há mais aglomerações. A medida foi tomada após o Ministério Público encaminhar relatório da Fiocruz defendendo a adoção urgente de medidas rígidas de isolamento.

As consequências para quem desrespeitar as regras vão desde a aplicação de multas até a prisão. Ambas são determinadas em decreto. Postos de controle e agentes públicos de segurança são responsáveis por fiscalizar quem estiver na rua.

Em alguns lugares, estão previstas medidas educativas para quem furar os bloqueios. Outras punições mais severas poderão ser aplicadas também.

Entenda qual o impacto do coronavírus na previdência privada

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Gráfico de inflação

A crise do coronavírus chegou à previdência privada. Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), até 25 de março, revelam que o investimento sofre com perdas de até 40,7% no ano.

Se for considerado o desempenho acumulado desses mesmos fundos nos últimos 12 meses, apenas oito tipos registraram perdas. Nessa perspectiva, o resultado dos fundos de ações indexados ainda é negativo, mas as perdas ficam em 29,5%.

Já um levantamento feito pela Magnetis Investimentos mostra que, dos 1.521 fundos abertos para captação que já fecharam os dados do 1º trimestre, 79,7% tiveram resultado negativo e registraram quedas de até 40% na rentabilidade.

previdência privada
Coronavírus não poupa rentabilidade da previdência privada

A advogada Ana Rita Petraroli, sócia-fundadora do Petraroli Advogados, especialista no assunto, ressalta que o momento é de prudência para quem mantém esse tipo de plano. Segundo ela, o momento é de manter o foco no planejamento feito para o futuro, pensando na ocasião da aposentadoria.

Vale ressaltar que, em 2019, o retorno médio dos fundos de previdência privada foi de 11,1%, ante 7,5% em 2018. O porcentual foi equivalente a 186,1% do CDI, segundo análise do mercado de PGBL/VGBL feita pela consultoria Prevue.

No ano, cerca de 82% desses fundos conseguiram retornos acima do indicador de referência.

Previdência privada com rendimento negativo

Fundo Variação em 2020 (até dia 25/03) Variação 12 meses
Indexado – 5,2% + 8,4%
Duração média grau invest. – 0,28% + 4,73%
Duração livre grau invest. – 32% + 4,88%
Ações indexados – 40,7% – 29,5%
Multimercado livre – 7,35% 0,48%

Fonte: Anbima

O que a especialista recomenda?

Para Ana Petraroli, a principal análise a ser feita é com relação ao resgate de valores da previdência privada. Segundo ela, deve-se avaliar se isso é imprescindível para sua subsistência agora, pois outras medidas podem ser tomadas para reduzir gastos, sem precisar mexer no valor já contribuído.

“Uma alternativa é fazer a portabilidade do plano para uma operadora com tarifas melhores”, explica Ana Petraroli.

Entretanto, a migração pode ser realizada apenas de uma tabela regressiva para uma progressiva, não o contrário; de um PGBL para outro PGBL; e de um VGBL para outro VGBL.

“O contribuinte pode, ainda, reduzir o aporte mensal ou, em casos mais extremos, interromper a contribuição e retomar quando for viável. Isso é melhor do que fazer uma retirada, pois a aplicação continua rendendo”, conclui Ana Petraroli.

Já para Gilvan Cândido, da FGV, a previdência é quase como uma poupança de longo prazo. “Os investidores não devem ficar nervosos com oscilações do mercado em períodos curtos, pois a tendência é que os preços se recuperem”, diz. 

Susep tem ferramenta para comparar fundos

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) criou uma ferramenta de comparação dos desempenhos dos fundos de investimento previdenciários.

As informações de 1.365 fundos foram organizadas de forma mais amigável para o investidor e já estão disponíveis no portal.

Na nova plataforma, os resultados estão organizados em períodos de observação de 12, 18 ou 24 meses e serão atualizados mensalmente – e não mais a cada quatro meses.

Além disso, o sistema vai permitir a comparação de até cinco fundos por vez, com visualização da rentabilidade em gráficos.

“A ferramenta era rudimentar. Agora está mais amigável e interativa. A motivação é dar mais transparência e apostar na meritocracia, com o consumidor premiando os melhores fundos”, diz Eduardo Fraga, diretor técnico da Susep.

“A prioridade da Susep é aumentar a concorrência”, completa.

Entenda o saque do FGTS para demitidos por ‘força maior’

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Pessoa segurando cartão cidadão com algumas notas de reais para usar o FGTS

Os trabalhadores que forem demitidos por ‘força maior’ diante da crise do coronavírus poderão fazer o saque imediato do FGTS. A nova regra está em vigor desde o último dia 29 de abril.

O saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço será possível com a apresentação do documento de identidade, CPF e a carteira de trabalho. A nova medida está na circular 903/2020 da Caixa Econômica que foi publicada no Diário Oficial da União, na última semana.

Até o final de abril, o saque do FGTS estava bloqueado para trabalhadores demitidos por ‘força maior’. A Caixa só permitia o acesso ao dinheiro após a Justiça do Trabalho reconhecer o motivo da dispensa.

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Trabalhadores demitidos durante a pandemia poderão sacar o FGTS

Saque do FGTS poderá ser movimentado pelo aplicativo

A Caixa informou ainda que o saldo do Fundo de Garantia poderá ser movimentado pelo aplicativo FGTS. O atendimento será 100% digital e gratuito.

Dessa forma, o trabalhador poderá indicar uma conta bancária de qualquer instituição financeira para receber os valores. 

Com essa nova regra, o trabalhador fica dispensado de apresentar qualquer prova de ação judicial para o saque do FGTS, quando dispensado por força maior durante a pandemia.

O mesmo se aplica para o recebimento do seguro-desemprego. É importante ressaltar que, de acordo com o artigo 502 da CLT, quando uma empresa ou estabelecimento é fechado por conta de ‘força maior’, a instituição pode dispensar o quadro de funcionários.

Com isso, o instrumento precisa ser ratificado pela Justiça do Trabalho e, caso seja reconhecido, a multa sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço cai de 40% para 20%.

Além disso, é importante lembrar que existe uma Medida Provisória 927/2020 que estabeleceu que devido a pandemia a empresa pode dispensar os funcionários por força maior. Porém, isso só ocorre quando a instituição de fato fecha.

Justificativa ‘força maior’ pode ser usada na pandemia?

A demissão por ‘força maior’ era uma exceção antes da pandemia do novo coronavírus e só era usada em casos isolados, que geralmente são provados na Justiça do Trabalho.

Mas, pra quem acha que a medida atual durante a pandemia é ilegal. Infelizmente, não é.

A empresa pode alegar força maior para demitir um funcionário desde que esteja de fato encerrando as suas atividades, ou seja, fechando as portas. Dessa forma, precisa liberar o empregado por não ter condições nenhuma de arcar com os custos.

A ida à Justiça de Trabalho antes da pandemia era justamente por esse motivo. Antes era preciso provar que a empresa de fato encerrou os trabalhos por algum motivo.

Agora não, a empresa pode justificar a dispensa do funcionário durante a pandemia por força maior sem que esse debate seja levado à Justiça do Trabalho.

Para o saque do FGTS, o trabalhador fica dispensado de ter que apresentar qualquer certidão emitida no órgão trabalhista, visto que não há essa obrigatoriedade no trâmite feito durante a Covid-19.

Pagamento por aproximação: saiba o que é e como funciona

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cartões de crédito master e visa

Você sabe como funciona o pagamento por aproximação? Ele permite a troca de informações entre dispositivos sem o uso de cabos ou fios. O que se torna ainda mais importante em tempos de coronavírus e distanciamento social.

Os pagamentos contactless (sem contato) são possíveis graças à tecnologia Near Field Communication (NFC), ou “comunicação por campo de proximidade”.

Para maior eficácia na transmissão de dados, o ideal é que o cartão ou dispositivo esteja a no máximo 10 cm de distância da máquina.

Uma das maneiras de efetuar pagamentos por aproximação é com um cartão habilitado para isso. Mas, a tecnologia NFC também está presente em smartphones e wearables, como smartwatches.

Ou seja, é possível fazer pagamentos contactless até mesmo sem o cartão de crédito ou de débito em mãos — para tanto, basta ter os dados do cartão salvos em uma carteira digital. A máquina que recebe o pagamento também precisa ter a tecnologia NFC.

Pagamento por aproximação
Pagamento por aproximação já é uma realidade no mundo e chega com força no Brasil

A transação só pode ser realizada se os dois dispositivos envolvidos estiverem próximos um do outro. A NFC transmite informações em código e somente permite a “conversa” entre o seu dispositivo (cartão, celular, relógio) e o outro (máquina de pagamento).

Não há intervenção de outras máquinas, mesmo que estejam próximas e contem com tecnologia NFC. Isso proporciona segurança para o pagamento contactless — mas, em algumas transações de maior valor, pode ser necessário digitar a senha na máquina de pagamento.

Conheça os tipos de pagamento por aproximação

1 -Via smartphone

Eliminando a necessidade de ter o cartão por perto, aplicativos de carteira digital instalados no smartphone permitem que o cliente efetue pagamentos por aproximação com o próprio aparelho.

Para tanto, é apenas necessário cadastrar o cartão no aplicativo escolhido e, na hora de efetuar a transação, aproximar o aparelho da máquina de pagamento.

2 – Via pulseira

Já existem no mercado pulseiras desenvolvidas especialmente para efetivar pagamentos por aproximação. O cliente precisa ter a pulseira específica do seu banco ou meio de pagamento escolhido.

Para as instituições bancárias, desenvolver tal pulseira pode ser uma estratégia interessante de engajamento e fidelização de clientes.

3 – Via adesivo

Outra opção é utilizar adesivos desenvolvidos para a efetivação de pagamentos contactless.

Eles podem ser colados no smartphone ou smartwatch, por exemplo, permitindo que os pagamentos possam ser feitos apenas aproximando o adesivo da máquina.

Assim como a pulseira, o adesivo é feito individualmente por cada banco.

4 – Com cartão

A maneira mais simples de efetuar pagamentos por aproximação é utilizando o próprio cartão — essa, aliás, acaba sendo a porta de entrada da maioria dos clientes para o contactless.

Para tanto, é necessário ter um cartão dotado da tecnologia NFC. As transações podem ser feitas tanto no débito quanto no crédito, de acordo com as opções disponibilizadas para o cliente.

40% dos pagamentos na Europa são por aproximação

O pagamento por aproximação cresce em todo o mundo. Hoje, por exemplo, mais de 40% das operações de pagamento na Europa já são realizadas por meio de tecnologias “sem contato” e a tendência é que esse número cresça ainda mais até o fim deste ano.

De acordo com a Visa, na primeira fase da Copa do Mundo feminina de 2019, na França, o pagamento por aproximação foi adotado em 51% das transações realizadas dentro dos estádios.

Além disso, nas nove cidades-sede houve um aumento de 140% no uso do pagamento por aproximação nas compras realizadas fora dos estádios pelos portadores de cartões Visa internacionais.

Na Austrália, outro mercado em destaque, aproximadamente 90% dos pagamentos são feitos com o uso de cartões e gadgets habilitados ao pagamento à distância.

Já no Brasil, esse formato também ganha força. Contudo, ainda está restrito a aparelhos mais caros e sofisticados.

Entretanto, com o investimento de grandes bancos como Santander, Itaú e Banco do Brasil, a inovação será mais acessível e ficará disponível em diversos modelos.

Brasil apresenta evolução na usabilidade

As projeções da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) indicam que o volume de transações de pagamento por aproximação cresceram 565% em 2019. Esse movimento representou R$ 6 bilhões.

Já uma pesquisa online, realizada em setembro de 2019 pela Panorama Mobile Time/Opinion Box, aponta que 17% dos brasileiros que têm smartphones já experimentaram o recurso.

Mesmo que o hábito de pagar por aproximação ainda não esteja consolidado no Brasil, a tendência já alcançou o setor varejista, beneficiando as transações com maior rapidez.

De acordo com a Mastercard, foram registrados quase 70 milhões de pagamentos por aproximação no período entre janeiro e novembro de 2019.

Segundo um estudo da Juniper Research, os pagamentos por aproximação podem triplicar até 2024. Uma das razões para o crescimento está diretamente relacionada ao aumento da demanda.

Ou seja, quanto mais pessoas usarem o recurso, maior será a infraestrutura disponível para receber esse tipo de pagamento.

Por que o pagamento por aproximação cresce?

Os pagamentos por aproximação são considerados ideais principalmente para transações de baixo valor e para diminuir filas.

“Do ponto de vista da experiência do consumidor, de marketing diário e de comunicação, a indústria de pagamentos e os bancos se aproximam ainda mais de seus consumidores”, diz Percival Jatobá, coordenador do Comitê de Transformação Digital da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) .

O pagamento por aproximação também avança nos cartões de crédito. Por exemplo, a Visa anunciou mais uma parceria com o Banco do Brasil para uso de cartão sem contato. O BB já emitiu mais de 1,4 milhão de cartões de débito e crédito com essa tecnologia.

Ao menos 4.500 cidades já estão aptas a realizar pagamentos por aproximação no país.

Em abril deste ano, a Mastercard informou que teve mais de 3,3 milhões desses pagamentos em todo o Brasil. Muito provavelmente devido a crise do coronavírus. Afinal, essa ferramenta evita contatos.

Uma em cada cinco transações feitas de forma presencial já é realizada com tecnologia sem contato, segundo dados globais da Mastercard. Até 2022, esse mercado deve ter crescimento anual de 24%.

Conheça o NEON: Cartão de Crédito sem anuidade

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Pessoa segurando cartão de crédito

Cartões de crédito sem anuidade são um desejo de milhões de brasileiros. Entre as principais ofertas do mercado, está o cartão Neon.

A proposta do banco digital Neon é justamente ser acessível, livre de taxas e transparente. Por esse motivo não cobra anuidade.

Os cartões de crédito Neon, tanto físicos quanto virtuais, são vinculados à conta digital da fintech. Eles ficam disponíveis no momento da abertura da conta e podem ser solicitados diretamente pelo aplicativo, disponível para sistemas Android e iOS.

Ao adquirir um cartão Neon, assim como outros cartões de crédito sem anuidade, o cliente só paga o que realmente gasta.

“Nem um centavo a mais. Nosso cartão de crédito não tem anuidade, mensalidade nem taxas esquisitas”, garante a empresa.

Além disso, com o cartão de crédito Neon você pode fazer saques na rede Banco 24Horas, realizar compras online com seu cartão virtual e utilizar os benefícios da bandeira Visa, como o programa Vai de Visa e outros serviços exclusivos.

pessoa mexendo no mouse do computador segurando cartão de crédito
Neon está entre os principais cartões de crédito sem anuidade do mercado

Como pedir um cartão de crédito Neon

A Neon é uma conta 100% digital. Para abrir é preciso ser maior de 18 anos e fornecer RG ou CNH atualizados e CPF.

O Neon não possui agências físicas, por isso tudo é feito de forma virtual, desde o momento do cadastro. Depois, será feita a análise dos dados, que dura aproximadamente cinco dias úteis.

O cliente será avisado sobre o resultado da análise pelo próprio aplicativo e também pelo e-mail fornecido no cadastro. Não há necessidade de aprovação de crédito.

Para solicitar o cartão de crédito Neon é preciso abrir uma conta digital. Confira o passo a passo:

1 – Acesse o site oficial e clique em “Abra sua conta”;

2 – Preencha seu nome, CPF, e-mail, celular e data de nascimento;

3 – Siga as instruções e finalize a abertura da conta.

O retorno é feito por e-mail ou app em até 5 dias corridos. Mas você pode acompanhar o andamento da sua solicitação através da aba “crédito” no app.

Assim que sua conta digital Neon estiver aberta, você já possui o seu cartão para ser utilizado na função débito. Para pedir a função crédito, é só abrir seu aplicativo e fazer o pedido.

+ Como desbloquear o cartão de crédito da Neon?

Limite inicial do cartão Neon

Ao solicitar um cartão de crédito, todos procuram saber qual será o limite inicial. Assim como os outros bancos, no Neon, não é possível definir com exatidão, pois isso varia de acordo com cada perfil.

Contudo, conforme alguns usuários, o limite mínimo pré-aprovado para o cartão Neon é de R$ 540. Esse valor pode ser maior ou menor de acordo com o perfil financeiro do usuário.

Como utilizar o cartão sem anuidade da Neon?

O dinheiro disponível na conta digital Neon poderá ser usado para compras na função débito com o cartão físico. Ele pode ser utilizado apenas em maquininhas.

Outras opções são as funções débito e crédito pré-pago, disponíveis com o cartão virtual, que pode ser acessada pelo app Neon e utilizado em compras, serviços e assinaturas online.

As vantagens oferecidas incluem a fatura no débito automático pela conta Neon, o cartão digital e facilidades para ter um maior controle dos gastos por meio do aplicativo.

“Seu limite e faturas do cartão de crédito ficam organizados de um jeito simples e muito fácil de entender. Tudo em uma tela só.”

Quais são as taxas cobradas pelo banco digital

O banco Neon não cobra taxas de anuidade ou mensalidades vinculadas à abertura da conta ou ao cartão de crédito. Porém, outros serviços podem ser cobrados.

Recentemente, houve mudança. O banco digital zerou as tarifas de transferências (TED) e de depósitos para os clientes da fintech.

+ Cartões de crédito sem anuidade: Neon zera tarifas de transferência

Entre os serviços gratuitos estão:

  • abertura, manutenção e encerramento da conta;
  • emissão e anuidade dos cartões;
  • transferências entre contas Neon e outros bancos;
  • depósito via boleto;
  • primeiro saque de cada mês na rede 24 Horas.

Quem é cliente do Neon+ tem três saques gratuitos no banco 24 Horas. Os demais saques na rede custam R$ 6,90.

Já as compras e saques internacionais custam 4% mais o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e uma taxa variável de saque Rede Plus.

No caso das tarifas de transações nacionais, a cobrança é feita junto com a operação realizada.

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Colaboração: Rafael Massadar