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Como trabalhar na Disney? Veja requisitos, salários e mais

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Castelo da Disney

Brasileiros que estão na fase universitária podem trabalhar na Disney e a forma mais popular de fazer isso é por meio do International College Program (ICP). Ele funciona como um intercâmbio, portanto tem custo, mas oferece trabalho remunerado no complexo de parques mais famoso do mundo. 

Sendo um dos principais destinos turísticos do planeta, o Walt Disney World precisa de mão de obra. E uma boa parte desta mão de obra é temporária, para dar conta das demandas sazonais, como em época de feriados. 

É justamente aí que entra o ICP. Uma oportunidade para estudantes brasileiros atuarem nos parques. E o melhor é que o período do programa sempre coincide com as férias universitárias do Brasil.  

A cada ano, são abertas dezenas de vagas de emprego para jovens universitários do mundo todo no ICP. E existem diversas possibilidades de trabalho, nos bastidores dos parques, lojas etc. 

Quer saber mais? Então continue lendo o artigo!

Como brasileiro pode trabalhar na Disney?

A principal forma de trabalhar na Disney é participando do ICP — International College Program —, que é um intercâmbio de trabalho para brasileiros universitários. Ele também é conhecido como Cultural Exchange Program. 

Funciona assim: o universitário faz a inscrição por meio de uma agência específica, a Student Travel Bureau (STB), passa por um processo seletivo todo em inglês e se for selecionado viaja para trabalhar nos parques da Disney. 

Como é um intercâmbio, esse processo todo tem custos, que vão desde a obtenção do visto, até a hospedagem. O salário pago pela Walt Disney é mais como uma ajuda de custo, suficiente para comprar o básico no dia a dia. 

É por isso que este programa é indicado para quem busca enriquecimento cultural e experiência para o currículo. Além disso, o trabalho é temporário, com data para começar e data para terminar. 

Geralmente, o ICP acontece entre novembro e janeiro, coincidindo com o período de férias universitárias. O período de trabalho em si dura cerca de dois meses e meio.

Os selecionados podem trabalhar tanto na Disney de Orlando, na Flórida, quanto na Disney Califórnia. As principais atividades são: 

  • Operations: trabalhando nas atrações;
  • Merchandise: atendimento em lojas, quiosques, hotéis do complexo;
  • Custodial: limpeza dos parques;
  • Quick Service: trabalho restaurantes fast-foods;
  • Full Service: em restaurantes buffets ou com serviço de mesa;
  • Character: andar pelos parques fantasiado como personagem, tirar fotos com o público;
  • Character Attendant: acompanhante dos personagens;
  • PAC: auxílio no controle de multidões, vistorias na entrada dos parques;
  • Front Desk: recepção dos hotéis

Nem todas essas vagas são oferecidas sempre que o ICP abre inscrições. Algumas atividades, como a de recepção, por exemplo, aparecem mais raramente. 

Outra oportunidade que pode aparecer ocasionalmente é a de trabalhar nos navios de cruzeiro da Disney, o Disney Cruise Line.

Quanto custa trabalhar na Disney?

Trabalhar na Disney por meio do ICP funciona como um intercâmbio, por isso tem custos. Embora o selecionado receba um salário, é importante entender que o dinheiro só cobre as despesas básicas. 

O processo seletivo em si é gratuito. Mas será preciso arcar com despesas como:

  • passagem aérea (ida e volta)
  • seguro médico internacional (exigido pela Disney) 
  • emissão de passaporte
  • visto de trabalho
  • moradia (aluguel)
  • documento de antecedentes criminais, emitido pela STB
Castelo da Disney
Brasileiros em fase universitária podem trabalhar na Disney na época das férias

O valor total vai variar de acordo com a época, a cotação do dólar. Mas é possível ter uma noção aproximada de alguns itens da lista. 

Por exemplo, a o passaporte custa cerca de R$257,25 atualmente. Já o visto, que é o visto temporário de intercâmbio de trabalho (J-1), fica U$160, além da taxa SEVIS no valor de U$220. 

O documento da STB, que comprova que você não tem antecedentes criminais, custa aproximadamente R$40. 

As acomodações não têm valores oficiais divulgados, mas estima-se que o aluguel está custando de US$165 a US$205 dólares por semana e por pessoa, segundo relatos de outros participantes. 

Um ponto importante é que esse valor é descontado diretamente do salário e não existe a opção de evitar esse desconto. Mesmo que o cast member decida ficar em acomodação fora da Disney, será cobrado. 

Itens de limpeza, higiene, comida, tudo fica por conta do intercambista, que pode usar seu salário para essas despesas diárias.

Por isso tudo, pode-se dizer que o intercâmbio para trabalhar na Disney pode custar quase a mesma coisa que uma viagem. Porém, tem a vantagem do salário que “reembolsa” parte da despesa e a experiência cultural de trabalho.

Qual o salário de um funcionário da Disney?

Ok, mas quanto o intercambista receberá depois de arcar com todas essas despesas?

O salário de quem trabalha na Disney pelo ICP é o salário mínimo local: cerca de US$15 por hora, tanto na Flórida quanto na Califórnia. O intercambista trabalha 30 horas por semana, com duas folgas na semana. 

Além disso, o cast member pode receber horas extras. Por exemplo: se trabalhar mais do que 40 horas na semana, o extra vale um salário e meio. Cada hora a mais valeria cerca de US$22,5. 

Mas lembre-se que o valor do aluguel será descontado direto. Os pagamentos (paychecks) também são feitos semanalmente, sendo possível receber por meio de um cartão da Disney ou com cheque. 

Neste segundo caso, é necessário abrir uma conta bancária nos Estados Unidos.

O que precisa ter para trabalhar na Disney?

Para trabalhar na Disney por meio do ICP é necessário ser maior de 18 anos, universitário em instituição reconhecida pelo MEC, estar entre o segundo e o último semestre do curso, além de ter condições de arcar com a viagem. 

Confira a lista de requisitos detalhada:

  • Ser universitário regularmente matriculado em curso bacharel presencial reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e com calendário acadêmico regular
  • Estar cursando, até a data de embarque, entre o segundo e o último semestre do curso
  • Ter passaporte válido no início do processo seletivo
  • Apresentar comprovante completo de vacinação
  • Possuir condições financeiras para custear passagem aérea de ida e volta, seguro de saúde internacional, as primeiras duas semanas de acomodação, taxa assessment fee e despesas de visto;

Como funciona o processo seletivo da Disney?

Quem se candidatar a trabalhar na Disney passa por um processo seletivo todo em inglês. As etapas incluem inscrições, palestras, além de entrevistas coletivas e individuais.

O primeiro passo é fazer a inscrição no site da Student Travel Bureau (STB). O cadastro tem prazo, geralmente aberto no segundo semestre. 

Normalmente, a partir de março ou abril de cada ano já é possível conferir datas e vagas disponíveis. Mas é importante acompanhar o site da agência e ficar atento, pois as vagas são limitadas e muitas vezes as inscrições esgotam rapidamente.

Quem tiver a inscrição aprovada, cumprindo todos os requisitos, receberá um e-mail para participar de uma palestra na qual serão detalhadas as informações sobre o programa ICP. 

Depois, vem a entrevista com funcionários da agência STB e, então, a entrevista diretamente com a Disney. As duas são realizadas em inglês, mas na segunda as perguntas tendem a ser voltadas mais para a área de trabalho, local, preferências e entre outros.

Será necessário informar em quais atividades gostaria de atuar. O intercambista pode apontar mais de uma atividade e ordená-las por preferência.

Se passar por todo o processo, a data da viagem será marcada. Como já mencionado, a passagem aérea é por conta do universitário. Faça o processo já com visto e passaporte em mãos, para não correr o risco de perder a oportunidade.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e leia também: Quer fazer um intercâmbio de curta duração? Veja 7 opções e como funcionam!

Staking de criptomoedas: descubra o que é e como funciona

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homem levantando uma criptomoeda com uma pá

Você deseja aproveitar a alta rentabilidade das moedas digitais? Existe um mecanismo que desperta cada vez mais o interesse dos investidores no mercado: o staking de criptomoedas.

Sabe o que é? Neste texto, vamos explicar esse processo que permite obter lucros sem grandes esforços.

O staking é uma maneira simples de obter renda passiva. Para fazê-lo, basta ter uma uma carteira virtual e algumas criptomoedas nela. Ao armazenar essa moeda por um período de tempo específico, você ganhará uma taxa de juros.

O que é o staking de criptomoedas?

Para quem ainda não conhece, o staking de criptomoedas é uma forma  de remuneração para os investidores que fornecem as suas moedas digitais com o objetivo de ajudar a validar as transações em uma rede blockchain.

Isso porque na rede blockchain do Bitcoin, os mineradores cedem força computacional para que problemas matemáticos complexos sejam solucionados. Dessa forma, uma transação é confirmada e inserida na rede de blocos.

Esse tipo de processo de validação de transações é chamado de Proof of Work, ou Prova de Trabalho. Além disso, ainda existem redes desta tecnologia que usam outro processo, o de Proof of Stake, ou Prova de Aposta, de Suporte, que você vai conhecer cada uma delas mais abaixo.

E é nessa modalidade que o investidor faz um stake, ou seja, trava suas criptomoedas para validar as transações e, assim, manter a segurança da rede.

Conheça as redes de blockchain

Existem diferentes métodos das redes de blockchain para validar as transações realizadas. Os métodos mais conhecidos são:

1- Proof of Work (PoW)

Utilizado por moedas como Bitcoin, Litecoin e Monero. precisam ser mineradas. As transações são validadas em blocos pelos computadores da rede.

Para validar um bloco, um computador deve resolver um quebra-cabeça matemático, que requer muita energia elétrica e potência computacional.

Para incentivar os computadores a minerar, a rede recompensa os mineradores com uma certa quantidade de cripto. Isto leva a uma grande competição entre os mineiros.

2 – Proof of Stake (PoS)

As transações no sistema PoS não precisam ser mineradas. Os computadores que validam as transações são simplesmente recompensados com uma certa quantidade de cripto.

Essa quantidade é baseada na quantidade de criptomoedas que eles já possuíam anteriormente. Quanto mais moedas um determinado computador possuir, mais transações ele será responsável por validar, e mais criptomoedas ele ganhará ao validar.

moeda sendo retirada de uma carteira
Existem dois tipos de rede blockchain

E esse é o processo de staking. Para ser um validador de uma rede blockchain, você provavelmente precisará ter muitas das criptomoedas que deseja fazer staking.

Mas se você não é um grande investidor, você pode fazer parte de um pool de staking e receber facilmente seus juros, independentemente do número de moedas que você possui. Para isso, é importante ter uma carteira virtual adequada, que permita o processo de staking.

Como fazer?

O staking de criptomoedas pode ser realizado de duas maneiras distintas. Em primeiro lugar é possível fazer o uso de uma wallet ou dispositivo físico específico (que você deve comprar).

Em segundo lugar, mediante o uso de uma staking pool, da qual trataremos mais adiante.

A Ethereum é uma das criptomoedas mais famosas em que usuários podem fazer staking. Aliás, a rede pretende migrar completamente para a proof-of-stake por questões de escalabilidade.

Carteiras multi-ativos já permitem fazer staking:

  • Trust Wallet
  • Exodus Wallet

Plataformas de exchange que permitem staking:

Descubra os tipos de Staking

Existem três tipos de staking de criptomoedas. Veja quais são:

1 – Grupos de Staking

São grupos de usuários que se unem para aumentar as suas possibilidades como validadores de blocos. Então, unificam todos os seus fundos para ter maior poder de staking.

Então, ao receberem as recompensas, dividem-se entre todos os participantes de forma equivalente à contribuição individual que cada um fez.

Este método permite que pequenos usuários ou novos usuários participem da rede, independentemente da quantidade de ativos que possuem. Contribuindo para a descentralização da mesma.

2 – Cold Staking

Trata-se de realizar um staking a partir de uma carteira fria. Como uma carteira de hardware sem conexão permanente com a Internet. Algumas blockchains permitem este tipo de staking, ajudando os seus usuários a manterem os seus fundos offline e, portanto, muito mais seguros.

É ideal para usuários que possuem grandes quantidades de criptomoedas. Que, estando online, sem dúvida correriam um grande risco.

3 – Provedores de Staking

Esta modalidade permite que muitos ofereçam um serviço dedicado aos usuários de moedas para stake. Porém, o retorno com este tipo de staking depende muito das comissões que cobram. Isto pode variar entre 2% e até 50% das recompensas.

Portanto, uma porcentagem menor dos lucros do que se o staking fosse realizado apenas a partir de uma plataforma.

Vantagens e Desvantagens do staking de criptomoedas

O staking de criptomoedas oferece vários benefícios. Mas, como qualquer atividade, também apresenta desvantagens.

Contudo, a lista abaixo, no entanto, mostra que os prós superam os contras.

duas mãos segurando um bitcoin e um ethereum
Staking de criptomoedas, no mercado cripto, é uma alternativa à mineração

Vantagens

  • Usa muito menos eletricidade e recursos físicos do que a mineração;
  • A segurança é melhorada, pois as partes interessadas têm interesse na integridade da rede;
  • Blockchains usando PoS são muito mais rápidas e podem escalar mais rapidamente;
  • Fonte mais fácil de receita passiva sem gastar muito em equipamentos de mineração;
  • Potencial de ganho duplo se os preços do token aumentarem;
  • Stake pools podem ajudar os detentores de moedas a mesclar recursos para aumentar as chances de validar blocos e receber recompensas;
  • Não há necessidade de ter qualquer experiência ou conhecimento de negociação.

Desvantagens do staking de criptomoedas

  • Possível centralização, já que as baleias que seguram muitos tokens podem ter mais influência sobre a rede;
  • Os preços das criptomoedas ainda são voláteis, então os ativos apostados podem se depreciar;
  • O staking com algumas moedas pode exigir que sejam bloqueadas por períodos definidos.

Quais são os riscos do staking de criptomoedas?

Assim como qualquer investimento, as criptomoedas também possuem riscos que você precisa considerar antes de comprar uma. Mas quais seriam eles? Veja abaixo!

-> A volatilidade: o valor das criptomoedas podem oscilar bastante, principalmente as quedas. Por isso, o staking é ideal para quem deseja manter os ativos a longo prazo, independentemente das oscilações de preço;

-> Algumas moedas podem ter um período mínimo de bloqueio;

-> Caso você retire os ativos de um staking pool, deverá respeitar o período de espera determinado por cada blockchain;

-> Existe um risco relacionado ao operador de staking pool. Caso o validador não realize o seu trabalho corretamente e for penalizado, você pode perder as recompensas;

-> Os staking pools podem também ser hackeados, resultando em uma perda total do montante que estava em staking.

Quais criptoativos permitem que você faça staking?

Há diversas altcoins que já trabalham com o Proof of Stake. Hoje vamos citar algumas que você já pode comprar na BitcoinToYou, passar para sua carteira e começar a ter rendimentos passivos com isso.

1 – NEO

NEO é uma altcoin que ao contrário do Bitcoin é semelhante ao Ethereum, apresenta muito mais que apenas um objetivo.

Com a plataforma do criptoativo é possível desenvolver aplicativos descentralizados e contratos inteligentes. Além disso, é viável criar tokens em seu blockchain.

2 – Cardano

Cardano é uma plataforma descentralizada que permite transferências de valor programáveis complexas de forma segura e escalonável. Ademais, é uma das primeiras a ser construída na linguagem de programação Haskell.

Por ser um ativo digital criado após o Bitcoin e Ethereum, a ADA consegue aprender com os erros de seus antecessores. Além disso, possui uma plataforma com um desempenho melhor que os dos principais criptoativos.

Assim sendo, seu blockchain apresenta camadas flexíveis e escalonáveis.

3 – EOS

EOS é uma plataforma que apresenta transações rápidas e escaláveis. Apesar de já contar com taxas de transações atrativas, o EOS eliminará todos os custos dos usuários em breve.

Portanto, o EOS é visto como o criptoativo que oferece uma plataforma blockchain descentralizada e de alto desempenho para empresas de todo o mundo.

4 – Stellar

O criptoativo nasceu com o intuito de ser uma alfabetização financeira e um dinheiro utilizável no dia a dia com escalabilidade e baixas taxas. Ou seja, assim como outras altcoins no mercado, deseja ser o ativo digital escolhido para realizar pagamentos.

É seguro fazer staking de criptomoedas?

Bom, se você chegou até aqui é porque se interessou pelo staking de criptomoedas. Mas antes de começar a fornecer as suas moedas digitais, é preciso saber se esse método de remuneração é seguro.

Dessa forma, é possível evitar possíveis prejuízos que você possa vir a ter com a staking de criptomoedas. Então, vamos a resposta: sim, é seguro fazer esse tipo de transação.

Isso porque, apesar de poucas pessoas saberem, este é um mecanismo que já está previsto no protocolo das redes, justamente para garantir a segurança desse tipo de transação.

Mas, assim como tudo na vida, é claro que você corre alguns riscos. Até porque o valor dos criptoativos costuma oscilar de acordo com a oferta e a demanda do mercado. E pode acontecer de ocorrer uma desvalorização da criptomoeda quando você estiver fazendo a staking.

Sendo assim, você acabará tendo mais ativos, porém eles poderão estar valendo menos. E o que acontece é que você não pode negociá-los durante o staking de criptomoedas, já que eles estão travados.

Esse artigo te ajudou? Confira como investir em criptomoedas na Bolsa de Valores

*Colaboração: Juliana Favorito

Como desbloquear o cartão do Auxílio Brasil? Confira!

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Pessoa segurando o cartão do Auxílio Brasil

Os novos cartões do Auxílio Brasil começaram a ser entregues em julho deste ano. Só nesse mês, cerca de 3,2 milhões receberam os cartões entregues pelo Ministério da Cidadania. Mas, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como desbloquear o cartão do Auxílio Brasil.

Neste post vamos explicar o passo a passo para fazer o procedimento. Mas antes, é preciso esclarecer que ainda há cartões a serem entregues. Isso porque mais 4,7 milhões de famílias foram incluídas no programa em agosto e ainda devem receber seus cartões.

Com a ampliação, o programa passou a contar com 20,2 milhões de famílias beneficiárias a partir do último mês.

A prioridade na entrega do cartão considerou os beneficiários residentes em municípios que não possuem canais de atendimento da Caixa Econômica Federal ou com unidades reduzidas. Mas, a previsão é 6,6 milhões de famílias sejam atendidas.

+ Auxílio Brasil de R$800? Bolsonaro promete, mas economistas desconfiam

Os novos cartões do Auxílio Brasil têm um chip e estão habilitados para a função débito. O objetivo é modernizar os pagamentos e proporcionar mais segurança nas transações financeiras.

Assim, com a novidade, os beneficiários podem fazer saques em caixas eletrônicos da Caixa ou Bancos 24h. Se desejarem, também podem fazer pagamentos diretamente com o cartão.

Além disso, outro intuito é atualizar os cartões dos beneficiários que ainda utilizavam o cartão do programa social Bolsa Família, antecessor do Auxílio Brasil.

Segundo o Ministério da Cidadania, foi feito um investimento de R$130 milhões para a produção dos novos cartões do Auxílio Brasil.

Pessoa segurando o cartão do Auxílio Brasil
Novo cartão do Auxílio Brasil é mais seguro para beneficiários. (Fonte: Divulgação)

Como acompanhar o envio do cartão?

Ainda não recebeu seu cartão? Não se preocupe! Quem quiser acompanhar o envio do cartão, pode entrar em contato com a Caixa ligando para a Central de Atendimento.

Para isso, basta ligar para os números 0800 104 0104 ou 4004-0104 para capitais e regiões metropolitanas. Outra opção é ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para solicitar informações.

+ Quem é aposentado pode receber Auxílio Brasil? Confira se é possível

Como desbloquear o cartão do Auxílio Brasil?

De acordo com informações da Caixa Econômica Federal, para desbloquear o cartão do Auxílio Brasil é preciso entrar em contato com a central de atendimento Caixa Auxílio Brasil pelo número 111.

O beneficiário deve ter em mãos os seguintes documentos para solicitar o atendimento: cartão do Auxílio Brasil, Número de Identificação Social (NIS), RG e CPF.

Após ligar para a central de atendimento e seguir o procedimento indicado, basta se dirigir a uma agência da Caixa ou a uma lotérica com seu documento de identificação para finalizar o cadastramento ou recadastramento.

Como cadastrar a senha do cartão do Auxílio Brasil?

Cadastrar a senha do cartão do Auxílio Brasil é bem simples, considerando que todo procedimento pode ser feito pelo aplicativo Caixa Tem, disponível para Android e iOS.

Para isso, basta seguir um passo a passo bem simples:

  • Acesse o aplicativo Caixa Tem;
  • Selecione a opção “Auxílio Brasil”;
  • Clique na opção “criar senha do cartão”.

Pronto! Basta criar a senha de acordo com as recomendações sugeridas pelo aplicativo, como não usar sequências numéricas ou a data de nascimento, por exemplo.

+ Calendário do Auxílio Brasil em setembro não será antecipado. Veja as datas!

Quais serviços estão disponíveis por meio do cartão Auxílio Brasil?

Depois de desbloquear seu cartão do Auxílio Brasil está na hora de usar todos os benefícios que ele oferece. Mas, se você ainda não sabe quais são essas vantagens, fique tranquilo que separamos todas as informações.

Conforme já mencionado, o novo cartão do Auxílio Brasil está habilitado para a função débito. Além disso, o beneficiário tem direito a dois saques por mês em terminais de autoatendimento, loterias ou no Caixa Aqui e dois saques em bancos 24h por mês.

Ainda é possível fazer três transferências para contas de outros bancos por mês, além de transferências ilimitadas para contas da Caixa ou via PIX.

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Leia também no FinanceOne:

Imposto de Renda: veja como consultar se caiu na malha fina

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Leão sentado em uma paisagem escura

O contribuinte já tem como saber se caiu na malha fina do Imposto de Renda. Para isso é preciso consultar o status da sua declaração e descobrir qual a pendência.

Quem declara o Imposto de Renda deve ficar de olho e verificar se a sua declaração deu certo para evitar problemas mais sérios com o Fisco. Mas como consultar se você caiu na malha fina? A gente explica o passo a passo para você ficar de bem com o fisco.

O que é a malha fina?

“Cair na malha fina” significa a retenção da declaração do Imposto de Renda por alguma razão. Que podem ser, por exemplo, a divergência de valores, omissão de rendimentos, preenchimento incorreto das informações são alguns dos motivos mais comuns que fazem os contribuintes caírem na malha fina.

Outra situação frequente, porém, é quando não há documentos suficientes que comprovem as informações declaradas à Receita. Em qualquer um destes casos, a Receita Federal retém sua declaração.

Imposto de Renda: como saber se caí na malha fina?

Para descobrir se você um contribuinte caiu ou não na malha fina é muito simples. Para verificar, basta acessar a seção “pendências de malha” no extrato da declaração. Nesta opção, é possível descobrir o motivo pelo qual a declaração foi retida e o que deve ser corrigido ou/e comprovado.

A seguir, veja o passo a passo para seguir o extrato da declaração do Imposto de Renda:

  • Acesse o portal e-Cac da Receita Federal e cadastre-se com seus documentos e recibo de entrega da declaração;
  • Depois de fazer o cadastro, clique em “Meu Imposto de Renda”;
  • Em seguida, clique em “Processamento” e depois em “Pendências da Malha”.

Se houver qualquer tipo de pendência com o Leão, ela aparecerá nesta seção.

celular com a logo da Receita Federal
Imposto de Renda: saiba se caiu na malha fina e o que fazer

O que acontece se cair na malha?

O ideal, de acordo com os especialistas, é o contribuinte verificar a situação da declaração do Imposto de Renda assim que entregar para saber se está tudo certo. Dessa forma, caso haja algum erro, a correção pode ser feita facilmente no sistema, através da retificação da declaração.

No entanto, quando o contribuinte não verifica o sistema e não sabe se está na malha fina, ele pode ser convocado pela Receita Federal para prestar esclarecimentos. Essa notificação, por exemplo, costumava ser feita por meio do correio. Agora, por causa da pandemia do coronavírus, todo o processo é virtual.

Para isso, o contribuinte recebe uma notificação avisando que precisa prestar esclarecimentos. A notificação pode ser enviada através de mensagem ou por e-mail informado na identificação do contribuinte.

+ Lote residual do Imposto de Renda: o que é e como consultar

É possível corrigir a declaração?

Sim! Vale lembrar que se a declaração cair na malha fina e for corrigida, nada acontece com o contribuinte. No entanto, a restituição do Imposto de Renda fica presa até que seja feita a retificação na declaração. Isto é, quanto antes o contribuinte corrigir a declaração, melhor!

Além disso, caso o contribuinte não faça a retificação ou ela seja insuficiente, a Receita Federal pode cobrar o imposto devido mais 75% de multa sobre o valor total e juros.

Caso haja, de fato, algum erro na declaração, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora, desde que ainda não tenha sido notificado sobre a malha fina.

Além disso, também é possível enviar os documentos referentes ao erro por intermédio do DDA. Todos esses documentos passarão por uma verificação do auditor da Receita Federal.

No caso de haver alguma tributação a mais, o valor será descontado da sua restituição. Se não houver restituição prevista e você estiver devendo algum imposto ao governo, deverá gerar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e pagá-lo o quanto antes.

Último lote de restituição será pago esta semana

As consultas ao quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2022 estão abertas. Os recursos serão depositados na próxima sexta-feira, dia 30 de setembro.

Ao todo, o lote será pago a 1.220.501 contribuintes, e as restituições somam R$ 1,9 bilhão.

Contudo, vale ressaltar que também serão liberadas consultas aos chamados lotes residuais de anos anteriores, ou seja, de contribuintes que caíram na malha fina, mas depois acertaram as contas com o leão.

O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta bancária informada na declaração.

Este conteúdo ajudou você? Portanto, compartilhe com alguém que declarou Imposto de Renda e precisa dessas informações sobre malha fina.

*Colaboração: Isabella Mercedes

Saiba como a alta do dólar vai impactar seu bolso e investimento

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pessoa contando dólar

A alta do dólar vai impactar o seu bolso e o seu investimento. Isso porque a moeda recentemente bateu o recorde nominal histórico sobre o real.

A moeda norte-americana está cotada acima dos R$5,30. Veja a cotação diária do dólar!

O avanço do dólar, nas últimas semanas, acontece em meio a temores de recessão global. Os aumentos nos juros podem deixar a taxa de inflação central global em cerca de 5% em 2023. É quase o dobro da média de cinco anos antes da pandemia, segundo o estudo da ONU.

Aliado a isso, aqui no Brasil existe um temor de descontrole fiscal por parte do governo federal. O que foi ampliada após a aprovação da PEC dos Benefícios, que aumenta os gastos do governo em cerca de R$41 bilhões fora do teto de gastos.

E, claro, da corrida eleitoral. Segundo especialistas, os riscos fiscais existem tanto com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quanto do atual presidente, Jair Bolsonaro.

Como a alta do dólar impacta a vida do brasileiro?

Um dos principais impactos da alta do dólar é que os produtos importados devem ficar mais caros. No entanto, não são os únicos.

As viagens internacionais também. Afinal, o dólar para o turismo seguiu a alta.

Além da compra da moeda, as hospedagens e as passagens aéreas passam a custar mais para quem pretende viajar.

1 – Alta da inflação

Os brasileiros das classes mais baixas são os primeiros a sentir os impactos da alta do dólar. Uma vez que esse movimento puxa a inflação do país para cima.

Isso acontece porque boa parte das matérias-primas brasileiras são importadas. E, como consequência da alta do dólar, diversos itens do cotidiano sofrem aumento de preço.

É o caso da gasolina, pão e até mesmo macarrão. Os itens que são produzidos dentro do país também sofrem um acréscimo. Como por exemplo, o café, soja, açúcar, carne e milho.

Com o dólar em alta, vender o produto mais caro dentro do próprio Brasil faz com que o produtor receba mais por ele do que ao exportá-lo.

Contudo, é claro que há também um aumento nas exportações, o que auxilia no equilíbrio da balança comercial para o País.

2 – Encarecimento de viagens ao exterior

Com o dólar em alta, este tipo de viagem fica ainda mais cara. Portanto, a possibilidade de que ela realmente aconteça se torna menor.

Qual a influência nos seus investimentos?

A poupança, investimento mais popular, não sofre consequências diretas com a variação do dólar.

No entanto, isso não quer dizer que ela seja uma boa aplicação para quem pretende lucrar com o dinheiro investido. Pelo contrário, uma vez que seus rendimentos são mínimos.

Contudo, já quem investe em fundos cambiais, por exemplo, é afetado diretamente. Esse tipo de investimento geralmente tem rendimento prefixado, somado à variação cambial.

Isso significa que quando o dólar cai, o fundo tende a perder rentabilidade. A Renda Fixa também é impactada, ainda que não diretamente.

Quando o dólar está mais baixo, por exemplo, a inflação tende a ficar mais controlada. Com isso, a expectativa de juros cai, afetando negativamente a rentabilidade de aplicações como CDB, Tesouro Selic.

Além do Tesouro IPCA+, LCI, LCA, entre outros. Porém, o contrário ocorre com os ativos prefixados, como o Tesouro Prefixado ou mesmo CDBs prefixados.

Essas aplicações continuam pagando sempre o mesmo rendimento, mesmo que o dólar caia. Por outro lado, deixam de se beneficiar na subida do dólar e das taxas de juros.

Quem investe na bolsa de valores, como fica?

Os investidores que negociam ações também percebem o impacto da variação do dólar. Porém, as consequências nem sempre são óbvias.

De modo geral, quando o dólar cai e a economia brasileira ganha força, há uma certa tendência de que os papéis das empresas nacionais apresentem melhor desempenho.

Isso, porém, não é regra. As companhias exportadoras, por exemplo, costumam sofrer nesses momentos de queda da moeda americana.

Por outro lado, empresas importadoras tendem a se beneficiar da queda do dólar e sofrer com as altas.

Já os fundos multimercados muitas vezes são procurados pelos investidores que querem se proteger nos diversos cenários.

Esses fundos possuem uma variedade grande de ações, títulos públicos, moedas e commodities.

Seu objetivo é render mais que a Renda Fixa e sofrer menos com a variação do cenário econômico, incluindo a variação do dólar.

Notas de dólar com um gráfico ao fundo
A cotação do dólar tem operado em alta no Brasil

Melhores aplicações com dólar alto

O dólar subiu e, agora, onde investir? Veja alguns ativos onde colocar seu dinheiro para render mais.

Fundos Cambiais

Os fundos cambiais são investimentos diretamente indexados às variações do câmbio. Assim, quando a cotação do dólar sobe, as taxas de remuneração dessa aplicação ficam mais atrativas.

Fundos Multimercados

Já os fundos multimercados aplicam em variados tipos de ativos – como ações, commodities, moedas e títulos públicos. Portanto, eles tendem a equilibrar melhor os impactos negativos da alta do dólar e absorver os efeitos positivos do preço maior.

Ações

Sociedades anônimas que exportam conseguem maiores margens de lucro durante o período de cotação elevada da moeda americana. Assim, além da tendência à valorização das ações, o pagamento de dividendos pode ser mais atrativo do que o daquelas que não exportam.

Renda Fixa

Por fim, investimentos em ativos de renda fixa indexados à inflação, taxa Selic e CDI podem ter uma melhora durante a alta do preço do dólar.

Vale observar que o aumento da remuneração não necessariamente significa crescimento da rentabilidade. Assim, avalie cuidadosamente a relação com a inflação e a taxa de juros da renda fixa.

Portanto, qual seria a boa notícia?

A moeda estrangeira em alta favorece as exportações. Portanto, os produtos brasileiros vendidos no exterior ficam mais competitivos e mais baratos nos países onde estão sendo vendidos.

A longo prazo, essas companhias podem investir mais e aumentar as contratações.

A alta do dólar também favorece as empresas de turismo doméstico. Ou seja, empresas que vendem para o mercado interno.

Projeção do dólar

O último Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central, trouxe alteração para o cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023.

A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período este ano passou de R$5,09 para R$5,20.

Para 2023, a estimativa para o câmbio também subiu de R$5,05 para R$5,20. Já para 2024, a expectativa é de R$5,10.

Gostou? Então compartilhe com um amigo e descubra como começar a investir em dólar.

Saiba quanto dinheiro é preciso juntar para pedir demissão

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mulher segurando um leque de notas de dinheiro e tapando a parte inferior do rosto

O desejo de realizar uma transição de carreira, insatisfação pessoal, empreender. Os motivos que levam uma pessoa a pedir demissão são vários, mas sempre há uma necessidade em comum: se planejar financeiramente. 

Quando um trabalho é responsável pela maior parte da renda de uma família ou uma pessoa, infelizmente ele acaba sendo também uma âncora quando surge o desejo de abandoná-lo. 

Inclusive, muitas pessoas desistem de empreender ou de mudar de carreira, porque não conseguem abrir mão do retorno financeiro de seus empregos estáveis. 

Mas estamos aqui para dizer que talvez não seja impossível, para você, conquistar isso. Se tiver disciplina e uma renda equilibrada, pode conseguir encerrar este ciclo e começar o novo onde quiser. 

Quanto dinheiro é preciso juntar para pedir demissão?

Esta é a principal dúvida de quem está planejando dar uma virada dessas na vida. Mas a verdade é que a reserva de dinheiro necessária para pedir demissão varia de pessoa para pessoa.

Isso porque ela depende do que o trabalhador fará após a demissão e quanto custa seu estilo de vida. A maioria dos consultores financeiros recomenda que se tenha de 12 a 24 meses de despesas do dia a dia guardado. 

Mas isso pode variar para mais ou para menos. No caso de um empregado celetista, em uma vaga que é muito demandada em sua região, por exemplo, há mais chances de conseguir outro emprego em menos de um ano (cenário mais otimista). 

Já um empreendedor ou um empregado de uma área mais escassa de oportunidades, provavelmente precisarão de mais tempo. 

Se você é um empregado celetista e quer mudar de empresa, a dica é:

  • faça um balanço do número de vagas que costumam abrir na sua área
  • pesquise para entender se essas vagas são muito concorridas ou não
  • e entenda também se a mão de obra do seu tipo está em abundância na sua região ou não

Já no caso de empreendedores que querem largar o emprego para se dedicar totalmente ao empreendimento, é importante fazer uma estimativa do prazo de retorno do negócio. Isso é feito com pesquisa de mercado e estabelecimento de metas.

Mão masculina anota cálculos na agenda
Reserva para pedir demissão deve levar em conta situação do mercado e metas pessoais

Dicas financeiras para quem quer pedir demissão

A verdade é que juntar dinheiro para pedir demissão não será uma tarefa nada fácil. Será demandada muita disciplina e esforço para conseguir acumular o equivalente a seu custo de vida de um ou dois anos. 

Além disso, é fundamental ter em mente que não tem como esta ser uma jogada de baixo risco. Você estará abrindo mão de dinheiro certo, contando que a sua meta de conseguir um emprego antes da reserva terminar será atingida. 

É arriscado porque, afinal de contas, não depende só de você: depende da situação do mercado. Por isso a quantia a ser guardada vai variar de acordo com a sua análise do mercado à sua volta, como falamos acima. 

Mas também é verdade que esse desafio pode valer muito a pena. Seja para realizar um sonho, mudar de vida, empreender ou melhorar o estado psicológico, se você acredita que será bom, vá em frente. 

Só faça isso com bastante consciência e informação. por isso, listamos a seguir algumas dicas financeiras para passar por essa transição com mais inteligência financeira.

1. Reduza despesas

Parece óbvio, mas a maioria das pessoas que pensa em pedir demissão ignora o fato de que precisa cortar gastos. Não é uma tarefa simples e ela deve começar antes mesmo do pedido de demissão, se entendendo até a conquista da nova vaga. 

Pense: você precisa guardar o equivalente ao seu custo de vida por um ano inteiro. Se reduzir o seu custo de vida, automaticamente conseguirá atingir esse valor mais rápido.

Mas precisará manter esse custo também durante os meses seguintes!

É importante frisar que essa dica não se aplica a casos extremos, como o de pessoas que já vivem com muito pouco. Se o combo: juntar dinheiro para a reserva de emergência + conseguir comprar o básico do dia a dia não for possível, foque em juntar a reserva.

Isso vai demorar mais (quanto menor for a sua renda, de mais tempo precisará), mas é o único caminho para não correr o risco de ficar sem renda nenhuma.

2. Faça renda extra

Esta segunda dica é a principal para quem ganha menos, mas também pode acelerar o processo de qualquer pessoa. 

Buscar formas de fazer renda extra antes de pedir demissão, além de contribuir para a reserva, pode até abrir uma oportunidade de ganhar dinheiro durante o período de “desemprego”.

Mas o ponto de atenção aqui é: renda extra, neste caso, não é a mesma coisa que começar um novo negócio. 

Para valer a pena, a atividade escolhida aqui deve demandar menos tempo que um trabalho normal, ter baixa complexidade e baixíssimo ou nenhum custo. 

Passear com os pets da vizinhança, vender brigadeiros no trabalho são exemplos desse tipo de renda extra. Abrir uma loja online, neste caso, pode ser mais difícil de conciliar com seu emprego.

3. Não deixe a reserva perder para a inflação

A terceira dica é a mais importante de todas: guarde a sua reserva no lugar certo. 

Quanto tempo você vai levar até conseguir juntar todo o dinheiro necessário para pedir demissão? Vai demorar um pouco, certo? Talvez meses ou até anos. 

Durante esse período, se guardar o dinheiro debaixo do colchão, na sua conta corrente ou até na poupança, ele vai perder poder de compra. Então não terá valido de nada o cálculo de custo de vida que você fez antes. 

Por isso, o dinheiro da sua reserva para a demissão deve ficar aplicado em um investimento que renda a inflação. De preferência, um título de renda fixa com baixo risco, como no Tesouro Direto

Você também pode abrir uma conta em um desses bancos digitais com rendimento automático. Mas observe se o rendimento é de, pelo menos, 100% do CDI ou mais, pois isso significa que ele vence a inflação.

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Registrato: o que é possível consultar pela plataforma e como acessar?

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fachada do banco central

O Registrato ganhou destaque após o Banco Central anunciar no início do ano que liberaria a consulta de dinheiro esquecido em bancos. Com isso, muitos brasileiros passaram a conhecer a plataforma.

Mas você sabia que existem outros inúmeros serviços que podem ser consultados por meio do Registrato? Essa é uma informação que poucas pessoas sabem, mas que iremos te contar neste artigo.

Antes disso, precisamos te falar que a maneira de acessar a plataforma mudará a partir do dia 1º de fevereiro do ano que vem. Com isso, a única maneira de fazer o login será pelo portal do Gov.br.

Essa mudança só vai acontecer a partir de 2023, para que os brasileiros tenham tempo de realizar o cadastro no portal do Gov.br. Afinal, nem todos os cidadãos possuem conta na plataforma.

Mas o que é possível consultar utilizando o Registrato? Como acessar a plataforma? Você vai descobrir isso durante este artigo!

O que é possível consultar com o Registrato?

Para quem não sabe, o Registrato permite que você realize a consulta de diversos serviços em relação a dados financeiros. É possível visualizar informações importantes em relação às suas finanças.

logo do Banco Central
O Registrato é uma plataforma criada pelo Banco Central

Para te ajudar a saber o que é possível consultar com o Registrato, preparamos a lista abaixo!

  • Informações sobre empréstimos em seu nome;
  • Quantas chaves PIX você tem cadastrada;
  • Relacionamentos que você possui no sistema financeiro;
  • Possibilidade de saber se o CPF foi utilizado por terceiros.

Este último é crucial para que você saiba se o seu CPF está sendo utilizado em golpes no mercado. Afinal, todos os dias surgem novas formas de golpes dados por criminosos, por isso todo cuidado é pouco nessas horas.

Por que o acesso ao Registrato vai mudar?

O comunicado de que o acesso ao Registrato irá mudar foi publicado pelo Banco Central no último dia 14 de setembro. A mudança visa facilitar os serviços e a experiência do usuário.

Segundo o BC,  a maioria dos usuários já preferem utilizar o Gov.br e estão ambientados com a plataforma, onde podem realizar a acessar vários serviços em uma única plataforma.

Ou seja, o objetivo é unificar a otimizar a experiência e atividades do cidadão.

“Desde o início do ano, a maioria dos usuários já utiliza seu login na conta gov.br para acessar os sistemas do BC. Até fevereiro do ano que vem, aqueles que ainda não possuem conta gov.br poderão continuar acessando pelo login próprio do Registrato, mas vamos estimular as pessoas físicas e jurídicas a criarem o quanto antes sua conta gov.br”, foi o que disse Carlos Eduardo Gomes, chefe do departamento de Atendimento ao Cidadão do BC (Deati).

Mudança para o Gov.br não prejudicará usuários

A mudança não pretende trazer prejuízos aos usuários, pelo contrário. E ela já tme data para acontecer: a partir do dia 1º de fevereiro.

Além disso, criar uma conta no Gov.br é bem fácil, rápido e gratuito.

Basta acessar o portal e, de forma simples, cumprir todo o passo a passo para ter o seu login e senha do portal. Com isso, o acesso é liberado e permitido tanto pelo computador como mobile, no celular.

Continue a sua leitura aqui no FinanceOne: veja como funcionam os níveis de acesso ouro, prata e bronze no Gov.br.

Leia também no FinanceOne:

O que é um contrato de comodato? Entenda como funciona!

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uma mulher assinando um contrato e outra indicando local de assinatura

Já ouviu falar sobre o contrato de comodato? Hoje o FinanceOne te explicará no que essa modalidade consiste, como funciona e quais são as suas principais vantagens e desvantagens. Confira!

O contrato de comodato é uma forma contratual de emprestar um bem não fungível de forma gratuita.

Dessa maneira, entendemos como bem não fungível algo que não possa ser substituído. Ou seja, são insubstituíveis em sua qualidade, quantidade e espécie.

Logo, se o objeto emprestado foi uma televisão da cor X, marca Y e ano Z, é essa mesma televisão que deverá ser entregue ao término do combinado.

Esse tipo de contrato acontece de forma gratuita, podendo ser registrado em cartório ou apenas de forma verbal. Vamos entender como funciona!

+ Home equity: saiba o que é e como funciona o empréstimo com Garantia de Imóvel

Como funciona o contrato de comodato?

O contrato de comodato possui duas partes envolvidas: comodante e comodatário. A primeira é quem está cedendo o bem não fungível, enquanto a segunda é que recebe esse empréstimo. Vale lembrar que nesse acordo não há pagamento, é uma concessão gratuita.

Outro ponto a se destacar desse acordo é o seu caráter é temporário – de acordo com o artigo 581 do Código Civil. Logo, ele precisa ter um prazo, mesmo que não seja pré-definido.

investidor comprando investimentos
No contrato de comodato, o objetivo é emprestar ou receber emprestado um bem não fungível

Dessa maneira, vale dizer que o contrato de comodato é unilateral, que significa que só uma das partes (o comodatário) possui obrigações legais – que nesse caso é de conservar o bem que foi emprestado para devolvê-lo em plenas condições e como recebeu.

Além disso, durante a vigência do contrato, o comodante não pode simplesmente resgatar o bem sem que um juiz autorize por achar que seja de extrema necessidade.

Sendo assim, vamos ver um exemplo de comodato: uma empresa que empresta seus equipamentos para que os clientes possam desfrutar do serviço com mais efetividade. mas que dê ao fim daquele vínculo.

Comodato x Aluguel

Nesse sentido, algumas pessoas confundem o comodato com aluguel, mas ambos possuem características diferentes.

No aluguel, geralmente há um pagamento em dinheiro para quem cede o bem alugado. No comodato isso não acontece, pois a cessão é feita de forma gratuita, como um empréstimo.

Comodato x Mútuo

Outra confusão que é comum acontecer é confundir o comodato com um contrato mútuo. Nesse cenário, duas pessoas cedem um bem – que pode ser fungível. No caso do comodato, apenas um cede o bem – unilateral – e ainda há a indicação de só ocorrer com ofertas não fungíveis.

+ Empréstimo FGTS: confira quais bancos oferecem a modalidade

O contrato de comodato vale a pena?

Existem muitos tipos de contratos de comodato, mas é comum que essa seja uma prática adotada por empresas, principalmente as prestadoras de serviço. Dessa maneira, vamos investigar se esse modelo de contrato pode ser um bom negócio ou não.

Sobre as vantagens, é possível ressaltar primariamente a ausência de custos no ato do firmamento do contrato. Ou seja, também é possível entender que todas as questões relativas ao cuidado e conservação daquele bem ficarão nas responsabilidades do comodatário.

Ademais, o bem volta à empresa depois do fim do prazo, então de qualquer maneira o proprietário irá reaver o produto.

Agora, no que se trata das desvantagens do contrato, você deve analisar se a pessoa para quem está emprestando é de confiança. Isso porque existem chances da pessoa não devolver da forma que recebeu e acabar gerando um prejuízo completamente indesejado.

Sendo assim, se valerá a pena ou não tudo vai depender das condições que o contrato vai oferecer para os dois lados e do resultado que esse gesto dará. Mas nos casos de empresas, é uma ótima ideia, porque pode incentivar que ela escolha o seu produto porque ele proverá formas eficientes.

E aí, conseguiu entender um pouco de como funciona o comodato? Veja também: Nubank pausa empréstimo atrelado à portabilidade de salário. Entenda!

Eleições 2022: confira quais são as propostas de Simone Tebet para Economia

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Simone Tebet
Programa de governo de Simone Tebet é focado na geração de emprego e fortalecimento da economia. (Fonte: Divulgação)

Para te ajudar a escolher o seu voto das eleições do próximo domingo, 2, o FinanceOne está realizando o Especial Eleições 2022. Neste artigo, queremos te apresentar quais são as propostas de Simone Tebet para Economia. 

A candidata à presidência Simone Tebet é do partido do MDB e possui 5% das intenções de votos. A informação é da pesquisa do Datafolha divulgada na última quinta-feira, 22.

Quando o assunto é Economia, os brasileiros precisam se atentar e conhecer muito bem as propostas. Afinal, o próximo presidente terá um grande desafio pela frente: a alta do desemprego, inflação e uma crise econômica instaurada pela pandemia.

Por isso, é importante que o novo presidente esteja preparado e saiba como lidar com todos esses problemas do nosso país.

E quais seriam as propostas de Simone Tebet para Economia? É o que você vai descobrir durante este artigo!

Quais são as propostas da candidata Simone Tebet para Economia?

Todo o plano de governo para a Economia da candidata Simone Tebet foi elaborado com o apoio de economistas que estiveram presentes no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Alguns deles são Elena Landau, Edmar Bacha e José Roberto Mendonça de Barros.

Além disso, as propostas de Simone Tebet para Economia possuem algumas diretrizes, como compromisso com a economia verde e combate às desigualdades sociais. A candidata também afirma que o seu governo será parceiro da iniciativa privada.

Mas como tudo isso será feito na prática? Veja abaixo!

Combate à pobreza

A candidata à presidência Simone Tebet fala muito em ajudar a população mais carente e também combater a pobreza, mas como isso será feito? De acordo com o plano de governo de Tebet, criando um programa permanente de transferência de renda.

Desta forma, este programa substituiria o Auxílio Brasil e teria como foco as famílias que mais precisam. Isso será possível por meio da criação de faixas diferenciadas para que os beneficiários recebam o auxílio, de acordo com a insuficiência de renda e composição familiar.

É importante destacar que a candidata prometeu , em entrevista, que vai manter o valor mínimo do Auxílio Brasil que atualmente é de R$600 até dezembro.

“O piso é R$600, não há como fugir disso. [Mas é preciso] vacina no braço, filhos na escola e qualificação das mães para entrar no mercado de trabalho”, disse.

Reforma tributária

Entre as propostas de Simone Tebet, está a aprovação de uma reforma tributária que já tramita no Congresso. Ela indica que o objetivo é realizar isso já nos primeiros seis meses de mandato.

A proposta da reforma visa criar o imposto sobre o valor agregado, dessa forma, substituindo vários outros tributos e simplificando o sistema.

Simone Tebet
A candidata Simone Tebet pretende combate a pobreza caso seja eleita

A candidata ainda prometeu que vai reavaliar as isenções tributárias que atualmente são concedidas em setores econômicos, resultando em perda considerável de arrecadação.

O mesmo texto ainda menciona a reforma do Imposto de Renda, que vai incluir a tributação sobre juros e dividendos, além de extinguir a regressividade do atual sistema.

A candidata, em seu plano de governo, ainda menciona implementar um plano de “redução gradual” voltado para tarifas de importação. Esse plano, estará aliado a uma política de abertura comercial e de acesso a mercados, visando atrair ainda mais investimentos e aumentar a integração com as cadeias de valor.

Privatizações

As propostas de Simone Tebet indicam mais privatizações com o intuito de reduzir o tamanho do Estado, além de promover ainda mais vínculos de parcerias entre o governo e a iniciativa privada.

Seu plano de governo informa que os recursos arrecadados com as privatizações das estatais seriam voltados para dois pilares: redução da pobreza e educação infantil.

Entretanto, não cita quais seriam as estatais vendidas nessas possíveis privatizações.

Em contrapartida, indica ser contra a privatização da Petrobras e avalia que há um equívoco nessa decisão, dizendo que há outras empresas para serem privatizadas no lugar.

Seguro de renda

Simone Tebet ainda cita a possibilidade de criar um “Seguro de Renda”, que seria uma espécie de FGTS para o trabalhador informal.

O objetivo, com essa proposta de Simone Tebet, é poder dar suporte aos trabalhadores de baixa renda. O programa seria intitulado “Poupança Seguro Família.

Economia aberta

Ainda de acordo com a candidata, há uma intenção de ampliar o grau da abertura comercial e da internacionalização da economia brasileira. O objetivo é poder negociar ainda mais acordos e buscar parceiros relevantes para colocar em evidência a necessidade de investimentos e integração.

Gostou deste conteúdo? Então continue acompanhando o Especial Eleições 2022 do FinanceOne. Veja as propostas para a Economia dos outros três principais candidatos:

+ Eleições 2022: confira quais são as propostas de Bolsonaro para Economia

+ Eleições 2022: confira quais são as propostas de Ciro Gomes para Economia

+ Eleições 2022: veja as propostas de Lula para Emprego e Empreendedorismo

Eleições 2022: veja as propostas de Lula para Emprego e Empreendedorismo

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lula durante discurso falando no microfone

As propostas de Lula para Emprego e Empreendedorismo nas Eleições 2022 estão dentro do plano de governo protocolado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os principais pontos sobre os temas estão: criar oportunidades de trabalho e de emprego e mais crédito para micro e pequenas empresas.

O ex-presidente Lula começa o seu plano de governo com a proposta de um “programa de reconstrução e transformação do Brasil”, com um regime fiscal baseado na credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade para atrair investimentos.

O projeto prevê a construção de uma estratégia de desenvolvimento que busque “superar o modelo neoliberal que levou o país ao atraso”, de acordo com o próprio documento.

+ Eleições 2022: veja quem são os 11 candidatos à presidência da República

Propostas de Lula para Emprego e Empreendedorismo

Confira as propostas de Lula para Emprego e Empreendedorismo que estão em seu plano de governo:

1 – Emprego

Em relação ao emprego, o candidato propõe a retomada dos investimentos em infraestrutura e em habitação. Prevê também a busca pela reindustrialização nacional em novas bases tecnológicas e ambientais; a reforma agrária e o estímulo à economia solidária.

Além de incentivo à economia criativa e à economia verde inclusiva, baseada na conservação, na restauração e no uso sustentável da nossa biodiversidade.

Aliado a esses pontos, Lula promete retomar a política de valorização do salário mínimo visando à recuperação do poder de compra de trabalhadores brasileiros.

O mesmo, segundo ele, será feito com os beneficiários e beneficiárias de políticas previdenciárias e assistenciais. O objetivo é dinamizar a economia, em especial dos pequenos municípios.

Em seu plano de governo, o ex-presidente ressalta ainda que vai promover a reconstrução da seguridade e da previdência social, para ampla inclusão dos trabalhadores e trabalhadoras.

Isso deve ocorrer por meio da superação das medidas regressivas e do desmonte promovido pelo atual governo, diz o documento.

O documento revela ainda que o candidato vai buscar ainda um modelo previdenciário que concilie o aumento da cobertura com o financiamento sustentável. Com isso, segundo Lula, a proteção previdenciária voltará a ser um direito de todos e de todas.

Por fim, Lula ressalta que frente aos milhares de trabalhadores e trabalhadoras hoje excluídos, o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a inclusão previdenciária serão centrais para a sustentabilidade financeira do regime geral de previdência social.

lula
Lula defende emprego com mais crédito para micro e pequenas empresas

2 – Empreendedorismo

O plano de governo de Lula afirma que deve estender o apoio ao cooperativismo, ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas.

Para isso, o documento revela que o país precisa criar um ambiente em que empreendedores individuais, sociais e o cooperativismo em geral contem com um mosaico de oportunidades.

Tais quais que assegurem crédito facilitado, assistência técnica e, em gestão, acesso à tecnologia, prioridades em compras públicas e superação de burocracia.

Lula assegura também que vai estimular a economia solidária, a economia criativa e o empreendedorismo social, que têm elevado potencial de inclusão produtiva, geração de renda e inovação social.

Para isso, propõe construir políticas de fomento e fortalecimento de redes e cadeias produtivas e outras iniciativas de cooperativismo, de facilitação do acesso a mercados e ao crédito e de estímulo à inovação.

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