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Saiba como fazer um planejamento financeiro para 2023

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Homem e mulher fazendo contas

Realizar o planejamento financeiro 2023 pode ser uma tarefa desafiadora, mas é imprescindível para garantir um futuro mais tranquilo. É importante estar preparado para enfrentar os desafios que podem surgir, como a inflação, a variação cambial e os imprevistos pessoais.

Sendo assim, ter suas finanças equilibradas é fundamental para que você possa alcançar seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Além disso, ter um bom plano financeiro é indispensável na sua vida pessoal, na empresa ou no orçamento familiar.

Com um bom planejamento você consegue evitar dívidas inesperadas e gastos extras. Vale ressaltar que não é preciso se planejar para tudo, mas é importante saber o quanto você tem para tomar determinados cuidados.

De acordo com Sandra Blanco, estrategista-chefe da Órama Investimentos, planejar é se preparar para o futuro. Ela ainda compara o planejamento financeiro com um jogo de xadrez.

“Todos os movimentos devem ser realizados pensando no impacto que terão no futuro, todavia, sem sacrificar o bem-estar e prazer presente. Organizar as finanças, manter o equilíbrio entre receitas e despesas, fazer os ajustes necessários de acordo com as fases da vida e conjuntura econômica são tarefas para a vida toda, então, quanto antes começar, melhor.”

Saiba por onde começar o planejamento financeiro 2023

Se você quer começar o seu planejamento financeiro em 2023 e não sabe qual deve ser o primeiro passo, Sandra afirma que é preciso reunir todas as informações financeiras importantes. Como por exemplo, receitas e despesas.

Além do saldo da conta corrente, dos investimentos e aplicações financeiras, planos de pensão ou de previdência privada. Você também deve incluir o valor dos bens e propriedades como joias, carros e imóveis. E o saldo devedor dos financiamentos e empréstimos.

Comece avaliando a sua situação financeira atual, encontrando o valor do patrimônio líquido, que é a diferença entre ativos e passivos. Patrimônio líquido positivo, situação sob controle com potencial de crescimento.

No caso de valor negativo ou nulo, o ponto de foco inicial é confrontar as dívidas.

Para montar um planejamento financeiro é preciso levar em consideração a fase da vida. Neste caso, os gastos e objetivos de solteiros e casados são diferentes, por exemplo. 

Também é preciso pensar na sua atual situação financeira, se você está empregado, em trabalho autônomo, se tem dependentes e quais são os seus planos para os próximos cinco anos.

Qual é o passo a passo para montar um planejamento financeiro?

Em entrevista ao FinanceOne, a especialista ainda deu detalhes sobre como funciona a elaboração desse planejamento financeiro, já que muita gente tem dúvida. Em muitos casos, o erro na criação dessa estratégia é crucial para fazer perder todo o foco.

Você já se perguntou como montar um planejamento financeiro? Você acha muito difícil ou tem dúvidas?

Segundo Sandra Blanco, o procedimento é bem fácil e, por isso, ela explica um passo a passo para que qualquer pessoa possa iniciar o quanto antes essa organização.

Um planejamento formal, com ajuda de especialista, ou auto planejamento, deve, de acordo coma estrategista, seguir seis passos:

 -> Passo 1:  Consolidação das informações financeiras;

-> Passo 2:  Avaliação do patrimônio líquido;

-> Passo 3:  Definição dos objetivos, metas e prioridades;

-> Passo 4:  Estruturação de um orçamento para controlar os gastos;

-> Passo 5:  Delineação da estratégia de investimentos, para potencializar os ganhos;

-> Passo 6:  Revisão do plano, periodicamente, para ajustar às mudanças da vida e da conjuntura econômica do país.

Como montar um planejamento tendo dívidas?

Montar um planejamento financeiro fica cada vez mais difícil quando está endividado, né? Mas saiba que isso pode ser um empecilho, mas não um impeditivo. É possível se organizar mesmo estando com dívidas, garante a especialista.

Mas, como uma pessoa nessa situação pode se organizar com um planejamento financeiro? Ele atrapalha ou ajuda? 

A especialista explica como isso pode ser realizado, de maneira que as contas não sejam comprometidas e a organização seja priorizada.

A especialista Sandra Blanco dá dicas de como realizar o planejamento financeiro 2023

“A administração das dívidas é uma das etapas do planejamento. Separar as dívidas boas (bens duráveis) das dívidas ruins (bens de consumo), renegociar as taxas, fazer portabilidade de dívidas mais caras para pagar menos juros e controlar os gastos para não adquirir novos passivos”, disse.

6 dicas para você elaborar um bom planejamento financeiro

Para te ajudar ainda mais nesse processo de construção de um planejamento financeiro pessoal, o FinanceOne separou seis dicas poderosas para que você tenha sucesso neste cenário.

1) É preciso entender as suas finanças e como elas funcionam;

2) É preciso definir objetivos financeiros;

3) É preciso anotar suas receitas e despesas mensais e anuais;

4) É preciso comparar sempre os preços de todos os serviços e produtos antes de efetuar a compra;

5) É preciso aprender a poupar dinheiro;

6) É preciso aprender a investir (mas de forma correta).

“Dê tempo a tempo. O planejamento financeiro é para a vida toda. A gente não consegue mudar de uma situação conturbada para confortável rapidamente, pode levar de seis meses a um ano para colocar a vida financeira nos trilhos. Todavia, depois que ela estiver organizada com os ganhos financeiros vêm liberdade de escolha, sensação de segurança e bem-estar”, finaliza a especialista.

Tenha cuidado com os gastos no cartão de crédito

Quando você for montar o seu planejamento financeiro é preciso colocar os gastos com cartão de crédito. Mas também é preciso se atentar a tudo o que você passa no cartão, já que ele pode ser um grande vilão para as suas finanças pessoais.

Isso porque muitas pessoas veem o cartão de crédito como uma extensão do próprio salário. E esse é um grande erro, fazendo com que as famílias brasileiras acabem se endividando.

+ Planejamento financeiro durante a faculdade: aprenda como fazer da melhor forma

O ideal é usar o cartão de crédito para realizar compras de bens de alto valor, como geladeira, televisão e fogão, para serem parceladas. Porém é importante se atentar a quantidade de parcelamentos realizados no cartão.

Para que o valor da fatura não fique alto e acabe dificultando o pagamento do mesmo. É importante lembrar ainda que o cartão de crédito tem um dos juros mais altos, uma fatura em atraso já é o suficiente para virar uma bola de neve.

Sendo assim, no seu planejamento financeiro é fundamental separar um valor do que você pode gastar no cartão de crédito. Assim, você consegue manter a saúde das suas finanças em dia e sem preocupação.

E aí, você já está pronto para elaborar o seu planejamento financeiro? Essas dicas te ajudaram? Se sim, então compartilhe com outras pessoas e alavanque as suas finanças.

* Colaboração: Mateus Carvalho

Quais são os tipos de CNPJ? Descubra qual abrir para a sua empresa!

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Empreendedor de terno sorri segurando alguns papéis

Existem sete tipos de CNPJ, que variam de acordo com a natureza do negócio e o tipo de atividade econômica desenvolvida. Todo empreendedor precisa escolher o cadastro ideal para seu negócio, a fim de evitar problemas. 

O CNPJ, vale destacar, é a sigla para Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Basicamente, os sete tipos de cadastro são:

  • MEI
  • EI
  • LTDA
  • SLU (EIRELI)
  • Sociedade Simples (SS)
  • Sociedade Anônima (SA)
  • Associações Sem Fins Lucrativos

Toda pessoa de natureza jurídica precisa se enquadrar em um desses tipos de categoria. Mas se você ainda não sabe diferenciar cada uma, neste artigo explicamos detalhadamente. 

Quais são as diferenças entre os tipos de CNPJ?

É importante destacar que, independentemente do tipo de CNPJ, ele sempre seguirá o padrão de ser composto por 14 dígitos. A única diferença, é que cada empresa estará inserida em uma categoria diferente conforme seu perfil.

Microempreendedor Individual (MEI)

O CNPJ do MEI é o que requer menos burocracia e possui os impostos mais baratos. Ele foi criado recentemente, para atender empreendedores individuais que têm negócios ainda muito pequenos. 

Para ter esse cadastro de Pessoa Jurídica, é preciso ter um negócio sozinho. No máximo, é permitido um funcionário, mas nenhum sócio, a famosa “eupresa”. Além disso, o faturamento anual não pode superar R$81 mil. 

Empresário Individual (EI)

O Empresário Individual é o CNPJ logo acima do MEI. Embora também se caracterize por ter um empreendedor só, sem sócios, seu limite de faturamento é um pouco maior:

  • até R$4,8 milhões por ano, se for Empresa de Pequeno Porte (EPP);
  • ou até R$360 mil, como Microempresa (ME). 

Este modelo de empresa já possui algumas complexidades a mais em relação ao MEI, como o fato de que o empresário precisa escolher como será sua tributação (Simples Nacional ou Lucro Presumido). 

Sociedade Limitada (LTDA)

Este é, provavelmente, o tipo de CNPJ mais popular, já que vemos “LTDA” sinalizado tantas vezes em nosso dia a dia. Esse tipo de empresa pode ter a partir de dois sócios e não há um limite de faturamento estipulado por lei. 

O que a caracteriza, na verdade, é que o seu regime de de participação societária em que é possível separar o patrimônio da empresa do patrimônio pessoal dos sócios (coisa que não ocorre no EI, por exemplo). 

Sociedade Limitada Unipessoal (SLU/EIRELI)

A falecida EIRELI, que desde 2021 foi automaticamente substituída pela SLU. Esse é o tipo de CNPJ mais recentemente criado no Brasil e se caracteriza por ser também uma empresa limitada, mas com apenas um sócio.

Ou seja, não é necessário ter um sócio para abrir esse tipo de empresa e ainda o patrimônio pessoal fica separado do patrimônio da pessoa jurídica. É ideal para alguns profissionais liberais que ficam excluídos do EI.

Sociedade Simples (SS)

Esse tipo de empresa tem mais de um sócio, mas eles realizam a mesma atividade econômica no negócio. Esse tipo de CNPJ é caracterizado por ter finalidade intelectual ou científica, mais que empresarial. 

Em outras palavras, é uma associação ou cooperativa entre dois profissionais ou mais. Esse tipo de CNPJ é comum entre advogados, por exemplo, que se juntam para prestar serviços jurídicos.

Sociedade Anônima (SA)

A famosa S.A. também separa o patrimônio pessoal do de pessoa jurídica e permite que haja mais de sócio. Mas o que a caracteriza é que o negócio é dividido em ações. 

Ou seja, os sócios são acionistas e sua participação nas tomadas de decisões estão diretamente relacionadas à parcela que cada um adquire da empresa.

Associações Sem Fins Lucrativos

As Associações Sem Fins Lucrativos também precisam de CNPJ. Mas o que caracteriza esse tipo de atividade econômica é a ausência de objetivo de lucro. É o caso de igrejas, por exemplo. 

empreendedor trabalhando na lanchonete
Empreendedores de todos os tamanhos precisam de um CNPJ

Para que serve o CNPJ?

Seja lá qual for o tipo de CNPJ, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sempre tem um fim principal: identificar a empresa. Enquanto todos os cidadão possuem CPF, as empresas possuem seu CNPJ como identificação única. 

Na prática, os 14 dígitos de cada pessoa jurídica ficam em um registro mantido pela Receita Federal do Brasil, com outras informações dessas empresas, como nome empresarial, nome fantasia, data de abertura, endereço, atividade econômica principal e secundária, situação cadastral, entre outras.

Esse cadastro é obrigatório para todas as empresas que desejam exercer atividades econômicas no país. 

No dia a empresa, o CNPJ é utilizado em diversas situações, desde transações comerciais, como a abertura de contas bancárias e emissão de notas fiscais, até na hora de contratar serviços ou participar de licitações, por exemplo. 

Além disso, o cadastro é utilizado pela Receita Federal para fins de tributação e fiscalização das empresas. Ou seja, é um meio do Fisco para mapear e cobrar os impostos devidos de cada empresa.

Para obter um CNPJ, de modo geral, é necessário realizar o cadastro junto à Receita, no site oficial do órgão. Após a análise e aprovação, a empresa receberá o número de 14 dígitos. Mas o processo detalhado pode variar conforme o tipo de CNPJ solicitado.

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*Colaboração: Tamires Silva.

Como ficar rico investindo? Entenda quais são os caminhos e a carteira ideal

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uma pequena árvore nascendo de um punhado de moedas

Todo mundo sonha com a famosa independência financeira e com a comodidade de ter uma vida sem apertos com relação ao dinheiro. Em meio à essa necessidade, muitos questionam se é possível ficar rico investindo.

A resposta para essa pergunta depende de vários fatores, mas que certamente tornaria a vida de muitas pessoas mais fácil e descomplicada.

Afinal, quem não queria poder sempre pagar as contas em dia e ter dinheiro sobrando? Ou até mesmo poder comprar o que precisa ou o que quer sem se preocupar com as finanças?

É possível ficar rico investindo?

Sabemos que ficar rico é uma tarefa difícil, mas não impossível. E ficar rico investindo segue a mesma linha de pensamento, principalmente pelo fato de não ser algo ‘na sorte’ e sim com execução.

A resposta para essa pergunta é SIM.

Sim, é possível ficar rico investindo. Entretanto, não é algo simples e rápido, que vai acontecer da noite para o dia.

O sucesso no mundo dos investimentos vai depender do seu perfil de investidor e de outros fatores, como o tempo dedicado, os objetivos traçados, as metas, o esforço imposto e o mais importante: o planejamento.

4 caminhos para ficar rico investindo

Saber os caminhos para ficar rico investindo é um ponto essencial para saber se você tem condições para entrar neste mundo e conseguir traçar as metas necessárias.

Acima de tudo é necessário ter disciplina e conhecer as suas finanças.

E tem mais: é importante se ter noção que ficar rico investindo não é sinônimo de sorte. 

Isso porque muitos conseguem ficar rico com apostas esportivas, ganhando na loteria ou até mesmo garantindo uma herança. Mas, no mundo dos investimentos a sorte é a que tem menos impacto e envolvimento.

Planejamento

O primeiro passo para ter sucesso com os investimentos e ter um bom retorno ao ponto de ficar rico é traçar um bom planejamento.

Fazer esse plano vai te dar condições de chegar até o caminho certo, pois saberá o quanto se tem e quais investimentos serão passíveis de se aventurar.

+ Qual é o país mais rico do mundo em 2022? Descubra!

O planejamento também é importante para ter cautela e conhecer cada vez mais as suas finanças. Afinal, a gente só controla aquilo que se conhece.

Esse planejamento pode ser mensal, semanal ou diário – ou então de acordo com o objetivo do seu investimento. Isso também te ajudará a ter mais organização e não atrapalha, tanto as suas metas quanto suas prioridades diárias.

Calculadora com moedas espalhadas e cofre de porquinho, em um ambiente de madeira
Ficar rico investindo é algo difícil, mas não impossível. Veja algumas dicas para ter sucesso!

Economize 

Poupar também é importante para começar uma boa trajetória no mundo dos investimentos e isso será um ponto forte para que o seu planejamento financeiro comece a dar certo.

Esse caminho é fundamental e uma das etapas iniciais para quem pensa em ficar rico investindo. Afinal, no começo há pouco valor disponível para começar a investir. Portanto, poupar vai te ajudar a ter um orçamento disponível e suficiente.

Uma dica importante é conseguir poupar, pelo menos, 10% do que você ganha.

Procure outras opções de renda

Ter mais de uma fonte de renda também é um caminho importante para chegar até o sucesso das finanças. Afinal, vai aumentar o seu orçamento e dar variedade para a sua carteira.

Além disso, já é uma cultura do brasileiro gastar mais do que se tem e do que se ganha. Por este motivo, é importante procurar novas fontes de renda para ampliar o seu orçamento.

Conheça seu perfil de investidor

Conhecer o seu perfil de investidor também é essencial para que você saiba quais são as suas possibilidades dentro do mercado. Além disso, vai te ajudar a cuidar do que você já conquistou.

E a partir do momento que se conhece o seu perfil e características, você aprende com mais facilidade os caminhos. Portanto, vai conseguir ter controle, poupar e ainda ter uma visão mais ampla das propostas.

Qual é a carteira ideal para ficar rico investindo?

Para ficar rico investindo, há um caminho ideal? Essa resposta é muito variável e relativa, pois depende do seu perfil de investidor.

Entretanto, algumas fontes de investimento podem acelerar este processo, a curto prazo, de acordo com a rentabilidade e objetivos financeiros.

Por exemplo:

O Tesouro Direto é uma opção com ótima rentabilidade a curto prazo e que dá segurança. Além disso, não é necessário um investimento alto e é possível começar a investir com pouco.

Ele funciona como se fosse um empréstimo ao governo, onde se dá o dinheiro e ganha um título de crédito.

Quanto aos fundos de renda fixa, são várias as opções que o mercado propõe, como: CDB; LCI e LCA; CRI e CRA; e Debêntures. O próprio Tesouro Direto pode entrar nessa lista.

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Veja as melhores opções para investir 500 reais por mês

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pessoa segurando notas de real

O mercado financeiro tem diversas opções de investimento para as pessoas que buscam guardar o seu dinheiro além do famoso porquinho. Mas para quem tem pouco ou nenhum contato com investimentos, a pergunta “onde investir 500 reais por mês” é bastante relevante, afinal, ter várias alternativas pode gerar confusão na hora de investir.

Neste texto vamos mostrar como conseguir as melhores opções para conseguir investir 500 reais por mês. Isso é possível tanto na renda variável quanto na renda fixa, mas, é claro, respeitando os riscos. Vamos lá?

Como começar a investir 500 reais por mês

Antes de verificar quais são as melhores opções para começar a investir 500 reais é necessário ter alguns cuidados e, além disso, também fazer um planejamento de médio a longo prazo. Esse tipo de planejamento serve para definir quais serão as alternativas mais adequadas de acordo com o que você fará.

Defina objetivos para investir 500 reais é essencial

Saber onde e com o que você pretende usar esse investimento é essencial para definir quais serão as suas escolhas daqui pra frente.

Isso porque, quando você sabe qual o objetivo para o seu dinheiro investido, fica muito mais fácil escolher um investimento que seja adequado ao seu perfil de investidor.

Então, antes de investir, reflita sobre seu objetivo e anote dados como:

  • qual prazo eu tenho para alcançar esse objetivo?
  • quanto eu preciso?
  • quanto eu tenho para investir hoje?
  • qual valor eu posso investir mensalmente para chegar ao meu objetivo?
  • posso correr mais riscos ou meu perfil de investidor quer uma maior segurança?

A partir daí, você consegue filtrar os investimentos que atendem às suas necessidades. Afinal, não adianta colocar o seu dinheiro em um investimento que não vai te ajudar a chegar onde você deseja, não é mesmo?

Entenda o seu perfil de investidor antes de começar

Outro ponto que precisamos falar é sobre a atenção que você precisa ter em relação ao perfil de investidor. Isso porque é através dele que é possível estabelecer quais são os limites que você tolera um risco.

Grande parte das pessoas conta com um perfil conservador, considerando apenas uma parcela da carteira para ativos que envolvem maior grau de risco.

Desta maneira, vale realizar algum teste para estabelecer se o seu perfil é conservador, moderado ou arrojado.

+ Saiba qual seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado?

Onde investir 500 reais por mês

Para algumas pessoas, 500 reais é muito dinheiro. Para outros, nem tanto. Mesmo assim, não importa qual o valor que você tenha, sempre há algum tipo de investimento possível. Veja aqui quais as opções para começar a investir 500 reais por mês:

Títulos públicos

Se após fazer o teste para verificar o seu perfil de investidor e, com isso, ter visto que é um perfil mais conservador, então investir em títulos públicos pode ser uma opção interessante para você! Como são emitidos pelo governo, esses ativos são conhecidos pela sua extrema segurança.

pessoa mostrando gráfico de ações
Ações é um dos investimentos para começar a investir 500 reais por mês

Ou seja, você pode colocá-los na sua carteira de investimentos para diversificar e também reduzir os níveis de riscos. Além disso, conseguirá proteger o seu dinheiro da inflação e garantir um pequeno ganho.

Existem títulos públicos com rendimentos pré e pós-fixados e ainda há alternativas híbridas que combinam ambos.

Ações na Bolsa

Investir em ações é uma opção bem interessante aos investidores mais tolerantes ao risco. Através das ações é possível aumentar a rentabilidade da sua carteira de investimentos.

No entanto, será necessário ter um pouco mais de ousadia na hora de investir, pois há um maior grau de perigo envolvido ao investir nas ações.

Ao colocar seu dinheiro nas ações você está comprando uma parcela do capital social de uma empresa. Assim, tem direito à parte dos resultados, que normalmente são pagas como dividendos.

+ Entenda como calcular o preço médio das ações de forma correta

Fundos de investimentos imobiliários

Por fim, para começar a investir 500 reais por mês, você também pode optar pelos fundos de investimentos imobiliários. Eles são ativos que compram imóveis ou títulos relacionados ao mercado imobiliário, como o próprio nome sugere, e distribuem os lucros para os cotistas.

Os fundos imobiliários são uma opção interessante para quem deseja ingressar no mercado imobiliário de forma mais acessível e diversificada. Esses fundos são compostos por uma carteira de imóveis ou títulos relacionados ao setor imobiliário, como shoppings, escritórios comerciais, galpões logísticos e até mesmo empreendimentos residenciais.

Uma das principais vantagens dos fundos imobiliários é a possibilidade de investir em imóveis de alto valor sem a necessidade de adquiri-los individualmente. Além disso, a gestão profissional dos fundos permite que você se beneficie dos ganhos gerados pela valorização dos imóveis, bem como dos rendimentos provenientes do aluguel e da venda desses ativos.

Ao investir em fundos imobiliários, você se torna um cotista e passa a receber uma parcela dos lucros distribuídos periodicamente pelo fundo, proporcional ao número de cotas que possui. Esses rendimentos podem ser uma ótima fonte de renda passiva, complementando sua receita mensal.

Enfim, são muitas as opções para você investir, mas lembre-se de que o melhor investimento é aquele que está alinhado com seus objetivos e seu perfil de investidor.

Gostou do nosso texto? Então continue a visita em nosso site e leia agora mesmo: “Selic, IPCA e CDI: entenda as diferenças entre os indexadores e qual escolher” e conheça melhor sobre o mercado financeiro com os artigos do FinanceOne.

Selic, IPCA e CDI: entenda as diferenças entre os indexadores e qual escolher

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Calculadora em cima de um papel com gráficos

Selic, IPCA, CDI… Há diversos indicadores econômicos que podem confundir o investidor na hora de decidir em qual aplicação colocar o seu dinheiro.

Mas por que é importante conhecer os indexadores e também a diferença entre eles? Apesar de todos acompanharem a variação, cada um deles tem um objetivo diferente.

Eles podem influenciar a vida dos brasileiros de forma diferente. Se você quer entender as diferenças entre Selic, IPCA e CDI, continue a leitura deste texto!

Qual a diferença entre Selic, IPCA e CDI?

Se você ainda não sabe as diferenças entre os indexadores, saiba que não é o único. Por isso, para te ajudar, separamos abaixo uma explicação sobre Selic, IPCA e CDI.

Selic

A Taxa Selic foi criada em 1986 e é um sistema do Banco Central para capturar as operações relacionadas aos títulos escriturais do Tesouro Nacional.

É um sistema informatizado que registra os dados de custódia e liquidação dos títulos públicos federais. Como, por exemplo, os emitidos pelo Tesouro Nacional.

Além disso, a Selic é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne a cada 45 dias para decidir os rumos da taxa básica de juros do período seguinte.

Essa taxa é parâmetro para os bancos indicarem a taxa de juros dos empréstimos diários que realizam mutuamente.

Como a Selic afeta a vida das pessoas?

A depender das decisões do Copom, os diferentes modelos de investimentos podem se tornar mais ou menos atrativos. Por isso, a Selic determina as outras taxas de juros praticadas no Brasil.

Com isso, a taxa Selic é uma forma do governo controlar a inflação. É importante se preocupar com ela, pois se está em alta, há menos dinheiro em circulação no mercado.

Da mesma maneira que há menor procura por serviços e bens de consumo. Uma vez que a demanda é menor, os preços também tendem a cair.

Por isso, quanto menor a taxa, mais barato o usuário poderá pegar um empréstimo ou comprar a prazo, por exemplo.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos índices da inflação mais conhecido. Isso porque ele é o indicador usado como referência para o Banco Central definir a taxa básica de juros.

Como o IPCA afeta a vida das pessoas?

Além disso, ele serve para o Governo Federal avaliar se a inflação está dentro ou não do que foi determinado pelo Conselho Monetária Nacional.

O IPCA mede a variação de custo de vida médio dos brasileiros. No entanto, essa medição é aplicada somente às famílias com renda mensal de um a 40 salários mínimos. 

Entre uma das análises realizadas pelo IPCA está o que a população consome x o quanto é gasto em cada produto.

Esses produtos vão desde a alimentação até transporte e escola.

Calculadora em cima de gráficos
Selic, IPCA e CDI: conheça os indexadores e como eles podem afetar o seu investimento

CDI

O Certificado de Depósito Interbancário, também conhecido como CDI, é uma taxa cobrada nas operações realizadas entre os bancos. Ela é calculada a partir dos empréstimos que as instituições financeiras realizam entre si, de banco para banco, conhecido como mercado interbancário.

Por isso, é através do CDI que a instituição financeira com recursos sobrando pode financiar as que estão precisando de dinheiro.

Ou seja, é possível garantir que cada banco encerre o dia no positivo e o sistema bancário fique equilibrado.

Vale ressaltar ainda que as instituições financeiras precisam pegar empréstimo com outros bancos mesmo que eles sejam concorrentes.

Como o CDI afeta a vida das pessoas?

Para quem investe em renda fixa, por exemplo, a alta da taxa do CDI é sempre interessante. Significa que os investimentos vão ter um rendimento alto.

No entanto, para a economia, altas no CDI podem significar um problema, já que refletem um aumento no custo do crédito. Ou seja, quanto mais alta a taxa, maiores os juros aplicados ao crédito e mais caro estará o dinheiro no mercado.

Selic, IPCA ou CDI: em qual investir?

Para entender se é melhor investir em Tesouro Selic ou Tesouro IPCA, por exemplo, é preciso considerar alguns pontos, inclusive o cenário atual.

Isso porque estamos com a Taxa Selic e um crescimento da inflação. Com isso, vale ressaltar que essas modalidades dependem muito do tipo de investimento que se pretende fazer. Por exemplo, o Tesouro Selic é ideal para quem deseja construir uma reserva de emergência.

Por outro lado, por acompanhar a inflação do país – que está em alta ultimamente – o IPCA pode ser uma opção melhor para quem busca mais rentabilidade. 

Além disso, vale lembrar que a taxa do CDI tende a seguir a tendência da Selic, inclusive, já que ambas indexam investimentos que são concorrentes entre si. Quem quer investir em renda fixa, com a CDI em alta garante um rendimento alto.

Logo, o melhor investimento acaba sendo aquele que tem mais a ver com os seus objetivos.

Para não ter erro, antes de aplicar qualquer quantia, seja na Selic, IPCA ou CDI, analise seu perfil de investidor e conheça melhor sobre o mercado financeiro com os artigos do FinanceOne.

*Colaboração: Camila Miranda.

Como se aposentar por invalidez sendo MEI? Entenda!

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Dois idosos lêem documento

É possível se aposentar por invalidez sendo MEI? Essa é uma pergunta bem comum e que muitos microempreendedores fazem em momentos de emergência.

Inclusive, muitos não sabem que o MEI também pode se aposentar, afinal, este não é um benefício somente da empresa privada e dos profissionais de carteira assinada.

Para ter direito à aposentadoria, basta manter em dia o pagamento mensal da guia de arrecadação, a famosa DAS MEI. Mas, será que é possível se aposentar por invalidez sendo MEI?

A resposta é sim!

O microempreendedor individual pode se aposentar tanto por idade quanto por invalidez.

Como se aposentar por invalidez sendo MEI?

Se aposentar por invalidez sendo MEI é possível, porém o benefício só é validado mediante perícia médica do INSS.

Vai ser o órgão federal, por meio de perícia agendada, que vai definir que o segurado está permanentemente impossibilitado de trabalhar e exercer suas atividades.

+ Como pagar a taxa do MEI atrasado? Veja passo a passo!

Caso o INSS reprove a aposentadoria após a perícia, o MEI poderá tentar o auxílio doença para não sair prejudicado.

Homem idoso mexe no computador sobre uma mesa com um cofre em formato de porco ao lado
Aposentar por invalidez MEI, mas é preciso passar por perícia médica. Saiba mais detalhes!

O que é a aposentadoria por invalidez do MEI?

Este benefício de aposentadoria por invalidez do microempreendedor individual é destinado aos profissionais que ficaram, por quaisquer motivos, incapazes de exercer qualquer tipo de atividade.

O benefício será pago enquanto a invalidez persistir, podendo ser permanente. No entanto, a cada dois anos o segurado deve fazer uma reavaliação com o INSS por meio de perícia médica.

+ MEI: veja qual o valor máximo que pode faturar

Se for necessário, o segurado pode solicitar um acompanhante, sendo garantida essa condição por lei. Se tiver direito e for necessário, ainda terá direito a um acréscimo no valor do benefício.

Vale destacar, ainda, que se essa invalidez for decorrente de um acidente de trabalho, o prazo de carência será de 12 meses. Caso não seja, não há tempo de carência.

Sou aposentado por invalidez, posso ser MEI?

Se você é aposentado por invalidez, quer voltar a exercer qualquer atividade e está pensando em se tornar um microempreendedor individual, saiba que isso é possível.

No entanto, saiba que certamente perderá o benefício que a recebe 

Acontece que, ao formalizar perante o Governo Federal para virar MEI e desenvolver atividades como microempreendedor individual, a Previdência Social entenderá que o segurado já está recuperado e apto a exercer atividades, logo, podendo trabalhar.

Benefícios do MEI

Além da possiibilidade de aposentadoria por invalidez, o MEI ainda conta com vários outros benefícios, tais como:

  • Auxílio-doença;
  • Salário-maternidade;
  • Aposentadoria por idade;
  • Para a família do MEI, pensão por morte e o auxílio-reclusão.

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Previdência Privada ou Tesouro Direto: saiba qual o melhor

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Mulher sentada usando notebook ao lado de gráficos

Previdência Privada ou Tesouro Direto? Qual a melhor opção para fazer o seu fundo de reserva na hora da aposentadoria ou desemprego?

Dentre as opções apresentadas, o Tesouro Direto tem baixo valor de investimento. No entanto, para quem visa longo prazo, é mais indicado um título que pague uma rentabilidade real anual.

No caso da Previdência Privada, um gestor especializado irá gerir seu dinheiro. Ela é complementar à previdência pública. Todo o setor é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.

Previdência Privada ou Tesouro Direto: qual o melhor para o seu perfil?

Escolher entre previdência privada ou Tesouro Direto costuma ser uma dúvida frequente quando o assunto é investimentos, principalmente para se aposentar. Porém, qual deles é o melhor investimento para o seu futuro?

Será que as duas aplicações geram bons rendimentos? A seguir, você verá quais são os tipos de Previdência Privada:

Tipos de Previdência Privada

Antes de escolher entre previdência privada ou Tesouro Direto, saiba que existem duas formas de previdência privada que são vendidas no mercado.

A primeira é o Plano Gerador de Benefício Definido (PGBL), o qual permite abater as aplicações na declaração anual completa do Imposto de Renda.

A outra é o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que não possibilita abater as aplicações e, além disso, e é indicado para quem não é assalariado ou faz a declaração simples do Imposto de Renda.

Quando se adquire tanto um VGBL quanto um PGBL, se adquire um investimento que tem duas fases.

A primeira é a de acumulação. Nela, você irá fazer depósitos periódicos para acumular um determinado volume de dinheiro. O seu dinheiro será administrado e investido em diversos ativos pelo banco, visando gerar rendimentos até que se atinja a segunda fase.

Já a segunda fase ocorre depois de um determinado período de tempo. Nela você irá receber a renda mensal contratada no Plano de Previdência.

Outras diferenças entre VGBL e PGBL

O Plano PGBL permite que os valores que são pagos todo o mês sejam abatidos do Imposto de Renda, desde que não ultrapassem 12% da renda bruta anual.

Porém, quando o investidor começa a sacar o benefício, ele irá pagar Imposto de Renda sobre o valor total acumulado enquanto estiver sacando.

Já os Planos VGBL não permitem que o dinheiro que você deposita todo mês no plano seja abatido do Imposto de Renda. Contudo, na fase de recebimento do benefício, o Imposto de Renda é pago apenas sobre o rendimento e não sobre o valor total, como no PGBL.

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Para decidir sobre previdência privada ou Tesouro Direto, é importante avaliar as características de cada um

E o Tesouro Direto?

A segunda opção é um programa criado pelo Tesouro Nacional junto com a BM&FBovespa. Seu objetivo é facilitar o acesso das pessoas físicas aos títulos públicos federais.

Esses títulos são empréstimos que você pode fazer para o governo em troca de uma remuneração anual. A cada seis meses, esse dinheiro é pago para você através de uma conta de corretora.

É um título recomendado para quem quer completar a renda. Mas vale também para aquele investidor que precisa saber o valor exato do resgate. O risco, no entanto, é perder para a inflação futura.

O investimento no Tesouro Direto em cada um dos ativos

1. Tesouro Prefixado

Esta categoria possui uma taxa fixa de rentabilidade. Os prefixados costumam ser recomendados para quem acredita que os juros da economia vão cair no futuro.

Outra finalidade é quando você precisa investir hoje para atingir um determinado valor até o vencimento. Com a taxa de rendimento fixa, no momento da compra, você já sabe exatamente o quanto irá resgatar no futuro.

2. Tesouro Atrelado à Inflação

Os títulos atrelados à inflação podem ser classificados como híbridos. Isso porque a taxa de rentabilidade é constituída por uma parte fixa e uma variável.

Assim, você sabe que o dinheiro investido renderá de forma fixa. No entanto, como o IPCA está sujeito a variações ao longo do tempo, há momentos em que você receberá mais, em outros menos.

De toda maneira, o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais oferecem ganho real ao investidor, ou seja, você ganha acima da inflação.

Então, eles são ideais para quem quer proteger o dinheiro da desvalorização e manter o poder de compra no futuro.

3. Tesouro Indexado à Taxa Selic

O Tesouro Selic é o único título público que possui a rentabilidade indexada à taxa Selic. Ele é um dos papéis mais conhecidos do Tesouro Direto, principalmente pela sua flexibilidade.

Esse ativo confere ao investidor o retorno de 100% da taxa Selic. Ou seja, ele é como um investimento que paga 100% do CDI.

Agora que você já sabe a diferença entre Previdência Privada e Tesouro Direto, continue a leitura para saber quais são as vantagens e desvantagens de cada um.

Vantagens e desvantagens da Previdência Privada

Vantagens:

  • Disciplina forçada para poupar e investir com aportes mensais fixos;
  • Pode complementar a Previdência social com retiradas mensais;
  • Pode ser abatida no Imposto de Renda.

Desvantagens:

  • Altas taxas de administração e carregamento (sobre os depósitos feitos);
  • Taxas para retirar o dinheiro antes do prazo;
  • Baixa rentabilidade;
  • Os impostos cobrados inviabilizam o investimento a curto prazo;
  • Não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Vantagens e desvantagens do Tesouro Direto

Vantagens:

  • Boa rentabilidade;
  • Menor risco;
  • Valor mínimo acessível;
  • Liquidez diária;
  • Oferece títulos de curto, médio e longo prazo;
  • Possibilidade de rentabilidade que acompanhe índices da inflação;
  • Taxas baixas de administração e custódia;
  • Serve de margem de garantia para investir em ações na Bolsa de Valores.

Desvantagens:

  • É tributado pelo Imposto de Renda.

Portanto, o Tesouro Direto se apresenta como uma forma de investimento mais versátil, que varia de acordo com o perfil mais conservador e com maiores retornos.

Em contrapartida, a Previdência Privada apresenta desvantagens que precisam ser levadas em consideração. Como as altas taxas cobradas pelos bancos, baixa rentabilidade e riscos.

No entanto, pesquise, entenda e aplique. Qualquer investimento requer estudo e bons retornos são frutos desta dedicação! Lembre-se que tudo vai depender do seu objetivo e perfil de investidor.

Gostou do nosso texto? Então continue a visita em nosso site e leia agora mesmo: “Qual seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado?” para descobrir em qual tipo você se encaixa!

O que é um investidor anjo? Quem pode ser um? Saiba tudo!

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Dois homem apertam as mãos

Já pensou em se tornar um investidor anjo ou está em busca de um? Esse tipo de sociedade ainda gera muitas dúvidas entre brasileiros, mas pode ser o caminho de sucesso de grandes ideias. 

De acordo com a Anjos do Brasil, uma organização sem fins lucrativos referência em investimento-anjo no país, existem mais de 7,6 mil investidores-anjo no Brasil atualmente (dados de 2022).

Mas afinal, do que exatamente se trata e como esse acordo funciona? O que esse investidor ganha em troca? Explicamos tudo ao longo do artigo!

O que é um investidor anjo?

Um investidor anjo pode ser qualquer pessoa física que investe seu próprio dinheiro em um negócio com alto potencial de crescimento. Em troca, ele ganha uma participação na empresa. 

Geralmente, esse tipo de investidor fornece capital no estágio inicial do empreendimento. Por isso vem a calhar, já que no início é difícil ter acesso a outras formas de financiamento, como empréstimos bancários ou investimentos de fundos de capital de risco.

Diferentemente dessas outras fontes, o investidor anjo aplica com seus próprios recursos e não têm um mandato de investimento a cumprir, portanto fornecem um financiamento menor. 

Mas também podem estar mais dispostos a investir em empresas em estágios mais precoces. Eles costumam ser empresários ou até mesmo outros empreendedores.

Além do capital, muitos podem contribuir com experiência empresarial, orientação estratégica e até networking, que é valioso para empreendedores, especialmente para os que estão começando e ainda não possuem uma rede de contatos estabelecida..

Quem pode ser um?

Qualquer pessoa que tenha recursos financeiros disponíveis pode ser um investidor anjo, desde que esteja disposta a investir em empresas iniciantes e acredite em seu potencial.  

Não há requisitos específicos de formação ou experiência, embora a maioria deles sejam empresários bem-sucedidos, executivos de alto nível, profissionais financeiros ou investidores experientes. 

Costumam ser pessoas que possuem conhecimento e experiência em negócios e finanças, pois desta forma podem contribuir com capital e expertise para o negócio. 

No Brasil não há uma legislação específica para investidores-anjo, mas há a Lei Complementar 155/2016, que assegura que pessoas físicas e jurídicas podem investir em microempresas ou empresas de pequeno porte.

Uma exigência desta lei é que os contratos não podem superar os sete anos. Além disso, o texto estabelece que o aporte de capital feito pelo investidor não integra o capital social da empresa, de modo que ela não se desenquadre como microempresa ou empresa de pequeno porte.

Dois homens de terno apertam as mãos
Brasil tem mais de 7,6 mil investidores-anjo

Qual a diferença entre sócio-investidor e investidor anjo?

Tanto o sócio-investidor quanto o investidor anjo investem dinheiro em um negócio em troca de participação no mesmo. Porém, o sócio desempenha um papel maior e pode até mesmo ter uma participação majoritária, enquanto o anjo não desempenha um papel ativo

Um sócio terá parte nas tomadas de decisão estratégicas e operacionais da empresa, mas o anjo não. 

Além disso, sócios-investidores geralmente investem em empresas em estágio mais avançado, com uma base de clientes estabelecida e uma receita significativa. Os anjos, como vimos acima, investem em empresas em estágio inicial.

O nível de envolvimento no dia a dia da empresa também é diferente. Embora o anjo também possa contribuir com seus conhecimentos, o sócio-investidor estará mais envolvido na rotina do negócio, enquanto os investidores anjo fornecem o capital e, ocasionalmente, conselhos e orientações.

Por fim, podemos citar a principal diferença: o valor do investimento. Sócios geralmente investem quantias maiores, muitas vezes de forma recorrente, enquanto os investidores anjo geralmente fazem menos e somente no início do empreendimento.

O conteúdo ajudou? Que tal descobrir agora como encontrar um investidor anjo para o seu negócio? Confira nosso artigo com 9 ideias aqui!

10 erros financeiros que você não pode cometer de jeito nenhum

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homem de cabeça baixa em fundo preto

Quem não quer ter estabilidade financeira? Porém, nem sempre é fácil manter as contas em dia, principalmente com a crise que o Brasil vem passando. Existem diversas maneiras de chegar nela, mas para isso é necessário ter disciplina e planejamento. Você sabia que existem erros financeiros que você não pode cometer?

É isso mesmo, dependendo das atitudes que você tem em relação a sua vida financeira, eles poderão acabar te prejudicando. Mas que erros financeiros são esses? Alguns são básicos, que você deve até saber que comete, porém outros você nem deve imaginar.

Quer ver um exemplo? Provavelmente um desses erros financeiros já foi cometido por você. Você gasta mais do que ganha? Se descontrola ao usar o cartão de crédito? Se as respostas foram sim para ambas as perguntas, saiba que esses são um dos erros financeiros que você não pode cometer.

Mas aqui você irá descobrir quais erros financeiros pode estar cometendo agora mesmo e como superá-los. Quem vai ajudar é a consultora Giane Coelho, em entrevista exclusiva ao FinanceOne.

Giane tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro. Além disso é assessora de investimentos, formada em Administração de Empresas e com MBA em Finanças.

Consultora financeira, Giane Coelho

Falta de conhecimento atrapalha desenvolvimento financeiro

Para Giane Coelho, a falta de conhecimento e a resistência em cuidar das próprias finanças são duas das maiores dificuldades que atrapalham o desenvolvimento financeiro das pessoas.

“Já ouvi depoimentos de clientes que não abrem o extrato bancário e ou a fatura do cartão de crédito com medo de encarar a realidade. E muitos outros que não têm ideia de quanto ganham e gastam por mês.”

Você é assim ou conhece alguém com esse tipo de comportamento? Pois é! Ele é bem mais comum do que parece.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que 48% dos brasileiros não sabem o quanto ganham e o quanto gastam. Ou seja, quase metade de nós não se planeja financeiramente.

Hoje, já é possível encontrar muita informação disponível na Internet, o que tem ajudado a mudar esse cenário. Mas a consultora adverte: é preciso fazer um filtro e, se necessário, consultar um especialista.

“AS PESSOAS RECORREM A TODO TIPO DE ESPECIALISTAS, MAS NA HORA DE CUIDAR DO DINHEIRO NÃO QUEREM GASTAR, COMPRANDO UM CURSO OU CONTRATANDO UMA CONSULTORIA. ISSO É UM ERRO.”

Para ajudar os leitos de FinanceOne, ela lista alguns erros financeiros que podem e devem ser evitados!

3 erros financeiros ao investir ou escolher um investimento

1. Não conhecer o próprio perfil de investidor. Ou seja, não saber o que você espera do seu investimento o quanto está disposto a arriscar por isso.

“O QUANTO TOLERA DE RISCO X O QUANTO DESEJA DE RETORNO X O PRAZO DISPONÍVEL PARA INVESTIR”

Seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado?

2. Não conhecer os riscos associados aos produtos. Antes de investir, é importante saber onde está se metendo e entender a dinâmica daquele tipo de investimento.

3. Medo ou otimismo excessivo. Nem lá, nem cá, procure ser equilibrado nas suas escolhas, tendo em mente o que pode ser vantajoso, dentro dos limites do seu perfil.

“Por exemplo, a pessoa ficou anos com dinheiro na poupança, que apesar de seguro, é um dos produtos com menor rendimento. Aí na hora de trocar de investimento, ao invés de ir diversificando aos poucos, vai direto para os investimentos mais arriscados do momento.”

Para te ajudar a ter um norte, Giane lista os produtos financeiros, começando do mais seguro para mais arriscado:

  • Tesouro Selic;
  • Poupança;
  • Renda Fixa pós;
  • Tesouro Pré e IPCA;
  • Renda Fixa Pré IPCA;
  • Fundos de Renda Fixa Pré e IPCA;
  • COE´s;
  • Fundos Multimercados;
  • Fundos Imobiliários (FII´s);
  • ETF´s;
  • Fundo de Ações;
  • Ações;
  • Opções;
  • Contratos futuros;
  • Criptomoedas.

4 erros cometidos na hora de gastar dinheiro

1. Comprar por impulso. Esse é um erro mais que comprovado. Pesquisas do SPC Brasil já mostraram que mais da metade dos brasileiros compram por impulso. O que resulta em índices de endividamento também altos.

Economia comportamental: o que é e como usar no dia a dia

2. Comprar sem comparar preços. A preguiça é inimiga de quem quer economizar nas compras e ter uma vida financeira saudável. Somente pesquisando é possível descobrir onde a compra será realmente vantajosa.

3. Comprar sem precisar. Entre os erro financeiros relacionados a compras, esse é um dos mais cometidos e está relacionado à aquisição por impulso. Porém, é pior. Além de ser realizada sem planejamento, essa compra é desnecessária.

4. Parcelar. Dividir a compra em várias vezes no cartão de crédito das próprias lojas e redes de varejo pode ser uma cilada.

É grande o risco de perder o controle na hora do pagamento. Ou seja, não lançar os pagamentos futuros no planejamento e continuar gastando como se não houvesse amanhã.

5 motivos para evitar parcelar compras no cartão de crédito

3 erros financeiros na hora de administrar o dinheiro

1. Não poupar dinheiro. Isso é diferente de simplesmente guardar, sem propósito. Dinheiro precisa ser poupado, reservado.

Erros financeiros
Não saber administrar o dinheiro é um dos principais erros financeiros

Isso deve ser feito após o pagamento das despesas primordiais e antes dos gastos supérfluos. Caso contrário será muito difícil poupar.

2. Não ter um planejamento. Giane faz questão de frisar que o maior entre os erros financeiros é não ter um planejamento.

“Costumo dizer que qualquer forma de registro funciona. Caderno, planilha, papel de pão. Embora os aplicativos para controle financeiro sejam melhores, porque impedem auto sabotagem de deixarmos de anotar algum gasto importante, por exemplo.”

3. Não poupar para aposentadoria. Quanto mais cedo começar a pensar no seu futuro, melhor. Assim terá mais tempo para acumular e investir uma quantia de dinheiro que te garante uma velhice mais confortável.

Educação financeira pode mudar comportamento dos brasileiros

Para a consultora de investimentos, muitos erros financeiros ainda são cometidos. Em parte, porque a educação financeira é pequena no Brasil.

Percebe-se um crescimento das discussões sobre esse tema, mas ainda não o suficiente.

“ENTÃO AS PESSOAS ACHAM COMPLICADO ENTENDER A DINÂMICA DO MERCADO FINANCEIRO, SEJA PARA OBTER CRÉDITO OU INVESTIMENTO OU PARA APLICAR O DINHEIRO. OUTRO FATOR É QUE MUITOS DE NÓS AINDA TÊM UMA MEMÓRIA INFLACIONÁRIA. PORTANTO, TEMOS DIFICULDADE PARA PENSAR NO DINHEIRO A LONGO A PRAZO.”

Giane Coelho

Para driblar este cenário, informação é essencial. Em termos mais práticos, ela indica que todos escrevam seus objetivos e tentem se manter fiéis a eles.

Seja poupar para os estudos, para uma viagem, para comprar um carro, uma casa, ou pagar as dívidas. Depois, revisitá-los e fazer os ajustes sempre que necessário.

Analisar cuidadosamente seu fluxo financeiro, tanto as entradas, como as saídas. Você pode descobrir também que precisa aumentar a renda, e fazer renda extra.

Gostou do nosso texto? Então continue a visita em nosso site e leia agora mesmo: “Qual seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado?” para descobrir em qual tipo você se encaixa!

É possível retirar o cartão TOP em qualquer loja Pernambucanas? Confira!

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cartao top sp

Quem solicitou o cartão TOP precisa retirá-lo, mas em qual local? Existem alguns pontos de atendimento disponíveis para os paulistanos conseguirem retirar o cartão TOP.  Eles estão localizados nas lojas Pernambucanas.

Mas é importante estar atento, porque o novo cartão para pagar ônibus, trem e metrô no estado de São Paulo não pode ser retirado em qualquer loja. Foram destinadas somente algumas unidades da Pernambucanas para realizar o serviço.

Vale ressaltar ainda que a opção de retirar o cartão TOP nas lojas Pernambucanas não está disponível para todas as cidades do estado.

Quer saber como retirar o seu cartão TOP e quais lojas isso é possível? Continue lendo este artigo!

Como retirar o cartão TOP nas lojas Pernambucanas?

Se você deseja retirar o cartão TOP em uma das lojas Pernambucanas, saiba que não é só ir até lá e pedir o seu cartão, é preciso agendar na plataforma. E como isso é feito? 

Depois de solicitar o seu cartão você precisará acessar o site de agendamento

Em seguida, clique em novo agendamento e escolha qual loja deseja realizar a retirada do seu cartão.

São várias opções para que você possa encontrar o estabelecimento mais próximo da sua casa ou do seu trabalho. Mas caso você já tenha feito o seu agendamento, no site também é possível ver as suas reservas.

+ Passo a passo completo: entenda como fazer o cartão TOP

Para isso, você precisará informar o número cadastrado no seu pedido do cartão TOP. 

É importante deixar claro que todo o processo é bem simples, fácil, prático e rápido, em poucos minutos você já consegue fazer o agendamento de retirada.

mulher de máscara mostrando o cartão TOP retirado na loja Pernambucanas
O Cartão TOP pode ser retirando na loja Pernambucanas mediante agendamento

Vale lembrar que existe a possibilidade de receber o seu cartão em casa, mas para isso é preciso pagar uma taxa de R$22,30. Após a confirmação do pagamento o seu cartão chega em até seis dias.

Veja as cidades para retirar o cartão TOP

A retirada do cartão TOP pode ser feita em diversas cidades paulistas. Ao todo, são mais de 50 opções de postos para você escolher e realizar o agendamento.

Veja a seguir quais são as opções:

  • Arujá Centro
  • Barueri
  • Cambuci
  • Consolação
  • Fábrica
  • Rua Augusta
  • Rua Direita
  • São Bento
  • Teodoro Sampaio
  • Campo Lindo
  • Capão Redondo
  • Grajaú
  • Jardim Ângela
  • Piraporinha
  • Praça da Álvore
  • Santo Amaro
  • Shop Mais Santo Amaro
  • Shop SP Market
  • Shopping Interlagos
  • Shopping Raposo
  • Valo Velho
  • Vila Joaniza
  • Cantareira Norte Shopping
  • Freguesia do Ó
  • Largo do Japonês
  • Parada Taipas
  • Santana
  • Shop Terminal Tietê
  • Tremembé
  • Tucuruvi
  • Vila Maria
  • Carapicuíba
  • Cotia
  • Shop Granja Viana
  • Diadema
  • Shop Praça da Moça
  • Ferraz Vasconcelos
  • Franco da Rocha
  • Guaianazes
  • Itaim Paulista
  • Itaquea
  • Penha
  • Ponte Rosa
  • São Mateus
  • São Miguel Paulista
  • Shop Center Leste
  • Shop Central Plaza
  • Vila Formosa
  • Vila Ré
  • Guarulhos
  • Shop Bonsucesso
  • Shop Inter Guarulhos
  • Vila Galvão
  • Itapecerica da Serra

Qualquer pessoa pode ter o cartão TOP?

Para ter o seu cartão TOP e a conta digital, basta ter acima de 18 anos e um CPF regular na Receita Federal. Atendendo a esses requisitos já é possível solicitar a abertura da conta e utilizar o cartão.

Uma boa notícia é que mesmo os negativados conseguem abrir uma conta digital TOP, já que não é feita nenhuma consulta de restrição ao crédito.

Este conteúdo te ajudou? Continue tirando as suas dúvidas sobre o cartão TOP aqui no FinanceOne: veja o que é, como abrir e quais as tarifas dessa conta digital.

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