A Stone lançou a sua “maquininha virtual” por meio de um aplicativo. O app, chamado de Tap Ton, é capaz de tornar um aparelho celular em uma maquininha de recebimento de pagamentos em cartão.
A tecnologia, no entanto, está disponível para celulares com sistema Android a partir da versão 8.0 com NFC, podendo ser instalado gratuitamente. Com isso, a solução promete diminuir as barreiras para aceitar pagamentos em cartão, ao eliminar o custo do valor da maquininha na entrada.
“Sabemos que as taxas de adesão ou do aluguel de maquininhas pesam no bolso do nosso cliente, fazendo com que muitos deixem de aceitar cartões no seu negócio”, explica Caio Fiuza, sócio da Stone e responsável pelo Ton.
Com essa iniciativa, a empresa pretende garantir que o empreendedor tenha isenção dos valores de adesão do terminal tradicional, além de possibilitar o início das vendas no momento em que se acessa o aplicativo. A ideia é sempre tornar a experiência do cliente a melhor possível.
Pacote completo
Além da nova tecnologia, o app da Ton vai passar a oferecer um pacote completo de soluções para seus clientes. “Quem habilitar receberá upgrade na conta: PIX para recebimento e transferência, cartão físico e virtual, pagamentos boletos e de tributos”, revela Fiusa.
Vale destacar que os clientes iniciais do TapTon vão ter acesso a uma conta completa, com direito a:
PIX,
Cartão físico e virtual,
Link de pagamento,
Possibilidade de pagamento de boleto e tributos.
Ou seja, mais uma facilidade no mercado para os mais de 30 milhões de micros e pequenos empreendedores.
“Como principal parceiro do empreendedor brasileiro, queremos democratizar o acesso aos meios de pagamento. O lançamento do TapTon é mais um importante passo que damos nesse sentido”, diz o presidente da Stone, Augusto Lins.
Com o TapTon da Stone é possível efetuar vendas de até R$200 sem solicitação da senha, o que facilita e agiliza a operação. A nova funcionalidade é certificada e já está apta a operar com as principais bandeiras mundiais, Mastercard e Visa.
Aliado a isso, os comprovantes de venda podem ser enviados para o comprador via SMS, e-mail e WhatsApp. Assim, como nas maquininhas tradicionais e no app, é possível acessar um relatório das vendas e realizar estornos quando necessário.
Vídeo de lançamento do TapTon, da Stone
Tecnologia foi motivada por conta da pandemia
A pandemia de Covid-19, fez com que uma nova parcela da população se visse obrigada a começar a empreender como meio de sobreviver. Apenas no primeiro semestre de 2021, o Brasil contabilizou aproximadamente 2,5 milhões de novos negócios. Se comparado ao primeiro semestre de 2020, houve uma alta de 32,76%.
“Como principal parceiro do empreendedor brasileiro, queremos democratizar o acesso aos meios de pagamento. O lançamento do TapTon é mais um importante passo que damos nesse sentido”, afirma Augusto Lins.
Segundo ele, a carência de manter os negócios abertos durante as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 causou uma aceleração na transformação do parque tecnológico pelos empreendedores e criou espaço para essa evolução.
Uma boa parcela dos aparelhos celulares utilizados pelos microempreendedores, já estão equipados com a tecnologia NFC, que permite realizar e receber pagamentos por meio de aproximação.
“A quantidade de autônomos no Brasil é enorme e o dinheiro ainda é o meio de pagamento mais utilizado. Agora vamos dar possibilidade a esse cara, que não contratava porque a maquininha demorava ou porque o custo não valia a pena”, afirmou o presidente da Stone.
Achou a tecnologia interessante para o seu negócio? Aqui no FinanceOne você fica por dentro de todas as inovações do mercado para empreendedores!
Muitas pessoas não conhecem a fundo o próprio plano de celular que contratam. Você sabe todos os serviços que o seu pacote lhe oferece? Sabe se a velocidade da internet é a mesma contratada por você? Quer conhecer os direitos que você tem sobre planos de celular? É o que explicaremos nesse artigo!
Reclamação é o que não falta dos clientes em relação aos serviços prestados pelas operadoras de telefone celular, certo? E como muitos consumidores não sabem os direitos que têm em relação ao plano de celular, eles acabam sendo coniventes com as ações. Estas ações são consideradas abusos pelo Procon.
Esses direitos envolvem desde bloqueio de serviços dos clientes inadimplentes até a velocidade da internet que é reduzida.
Quer saber mais? Então confira a seguir esses e outros direitos que você tem sobre plano de celular (e às vezes nem sabe).
1) Bloqueio de serviço ao contestar cobrança
Uma prática recorrente das operadoras de telefonia é cortar o serviço quando o cliente solicita a contestação do valor da fatura. Durante a análise, a empresa não pode bloquear nem diminuir os serviços prestados.
Esse é um dos direitos que você tem sobre planos de celular, e que muitos consumidores não conhecem. Além disso, alguns clientes acabam pagando a conta mesmo não concordando com o valor da mesma para não ficar sem os serviços prestados pela operadora.
É importante você saber que a partir do momento que recebem a fatura, os clientes de planos pós-pagos têm até 90 dias para contestar algum débito indevido. Já para a modalidade pré-pago, o prazo máximo é de 30 dias. A empresa deve responder aos questionamentos do consumidor em até 30 dias, contados a partir da contestação.
2) Cortar a internet após a franquia acabar
Muitasoperadoras colocam no contrato que irão reduzir a velocidade da internet, caso a franquia acabe. Porém, muitas vezes o que ocorre é que as empresas cortam a internet após esse fato.
É importante estar atento a isso, porque algumas operadoras estão mudando os contratos após a assinatura, para poderem cortar a internet. Saiba que não adianta a empresa comunicar ao cliente, é preciso seguir o que está no contrato que foi assinado por ambas as partes.
3) Entrega da conta do plano
A entrega do documento de cobrança do cliente deve ocorrer com um prazo de no máximo cinco dias antes do vencimento. Caso você não receba o boleto de pagamento, pode solicitar uma segunda via, sem cobrança.
A fatura deverá conter, exclusivamente, os valores correspondentes à prestação do serviço móvel pessoal. Muitas operadoras oferecem o serviço de enviar a fatura digital, por e-mail. Por isso, lembre-se de sempre verificar o e-mail cadastrado na operadora.
Entenda os direitos que você tem sobre planos de celular
4) Se não usar, não precisa pagar
Esse é um dos direitos que você tem sobre planos de celular. Se vai fazer uma viagem longa, é possível realizar a suspensão dos serviços prestados pela operadora. Sejam eles de telefonia, internet ou até mesmo televisão.
De acordo com a Anatel, os consumidores que têm mais de um ano de contrato com a empresa tem o direito de pedir a interrupção dos serviços. O tempo máximo pode ser de até 120 dias por ano. A operadora tem de cumprir o pedido, interrompendo o serviço de forma gratuita.
5) Em ligação interrompida, pode repeti-la grátis
Você estava no telefone e a ligação caiu? Saiba que é possível realizar uma outra em até 120 segundos, sem pagar nada por ela. Isso porque de acordo com a Resolução n°604, de 27 de novembro de 2012, as chamadas sucessivas realizadas no celular para um mesmo número devem ser consideradas como única ligação. Isso para efeitos de tarifação.
Dessa forma, para serem consideradas sucessivas, as ligações deverão ser refeitas em um intervalo máximo de 120 segundos. Para isso é necessário que sejam entre os mesmos números de origem e de destino.
6) Clientes inadimplentes
Os clientes que estão inadimplentes com as operadoras só podem ser incluídos no Sistema de Proteção ao Crédito após a rescisão do contrato. Porém, para isso é necessário que ocorra um aviso prévio, por escrito. Com uma antecedência de pelo menos 15 dias.
Os serviços dos usuários inadimplentes serão suspensos parcialmente. Porém, durante a suspensão da linha é possível efetuar chamadas a cobrar e para serviços de emergência. Além disso, você também receberá ligações por, no mínimo, até 30 dias.
Aplicativo mostra planos de celular mais baratos
Como você escolhe o plano do seu celular? Pelo preço? Velocidade da internet? Custo x benefício? Sabia que existe um aplicativoque ajuda a escolher o plano de celular mais barato para você?
O aplicativo Meu Plano tem como objetivo ajudar o usuário a encontrar o melhor plano baseado no consumo de voz e internet do smartphone. A plataforma também auxilia no controle do consumo do plano todo mês, além de informar sobre as melhores ofertas disponíveis no momento para você.
Planos de celular: como escolher o melhor?
Agora que você já conhece todos os direitos, será que saberia escolher o melhor? Essa é uma etapa importante para que você não desperdice dinheiro e, também, possa usufruir dos melhores benefícios e vantagens da telefonia.
Para isso, você precisa levar em consideração alguns fatores, como:
Quanto tempo você gasta ao telefone?
Em qual horário você mais usa o telefone
As condições dos planos
Ligações locais grátis
Planos com combos
Comentários e feedbacks de quem já utiliza a operadora
Tendo todas essas respostas você vai poder encontrar a operadora com o melhor plano de celular, de acordo com o seu perfil. É muito importante que você se sinta satisfeito, afinal, este é um serviço muito importante, principalmente para quem usa como forma de trabalho.
A pandemia da Covid-19 gera até hoje problemas na organização financeira de 72,9% dos lares brasileiros. Dados de agosto da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A pesquisa da CNC considera como dívidas as contas ainda a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
Aliado a isso, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio, apontam os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a inflação gera um aumento generalizado no valor dos preços.
O que faz o levantamento da CNC concluir que a tendência é de expansão da inadimplência no país durante 2021. Diante deste cenário, o gerente financeiro da Sicoob Cocre, Felipe Bianchim, ressalta que os tempos de escassez são os mais propícios para iniciar uma vida de educação financeira.
“É quando a receita fica reduzida, o que tem acontecido com muitas pessoas nesse período, que automaticamente precisamos aprender a lidar com o dinheiro e fazer render cada centavo”, afirma o especialista.
Dicas do especialista
Com base nesse cenário, listamos algumas dicas práticas do especialista Felipe Bianchim para que você possa se organizar financeiramente mesmo durante a crise:
1 – Coloque tudo “na ponta do lápis”
Para Felipe Bianchim, o primeiro passo para a organização financeira é saber o quanto ganha por mês, o valor líquido. Ou seja, o que realmente entra na sua conta do banco.
O ideal é pegar o seu holerite dos últimos 6 meses para fazer uma média do seu salário líquido. E, caso você for um autônomo ou faça freelance, você pode pegar todas as entradas de dinheiro na conta dos últimos 24 meses, pois você precisa identificar a sazonalidade mensal e também a média mensal.
2-Crie uma planilha
Depois, em uma coluna no excel, você põe todas essas entradas de dinheiro na conta. Calcule suas despesas mensais Para calcular as despesas, vamos separar em três grupos: despesas fixas, variáveis e eventuais.
Fixas – São aquelas que você precisa pagar todo mês, impreterivelmente, e que o valor costuma ser sempre o mesmo ou que tenha pouca variação. Exemplo: aluguel, condomínio, financiamento imobiliário, diarista, IPTU, plano de saúde e mensalidade da escola ou da faculdade.
Variáveis – São aquelas que o valor acaba variando de acordo com a utilização e que podem ou não ocorrer todo mês. Exemplo: água, luz, internet, alimentação, passeios ou viagens.
Eventuais – Existem também as despesas eventuais, que podem ou não ocorrer. Exemplo: cabeleireiro, roupas, sapatos, farmácia, manutenção do carro ou da casa.
Após listar todos os seus gastos nas respectivas categorias, você pode utilizar a função de tabela dinâmica para somar todos os gastos e criando uma visão por tipo de despesa e/ou por categorias.
Assim, você vai saber quanto que está gastando por mês em cada categoria, e vai conseguir ver se está tendo gastos excessivos em algum lugar para poder economizar dinheiro.
O processo de corte de gastos é primordial num processo de planejamento financeiro. Quando se pensa em como organizar as contas, um ajuste no seu orçamento faz toda a diferença.
Nesse processo considere sempre gastar menos do que se ganha. Ou seja, evite extrapolar seus ganhos e corte o que não é prioridade.
Faça essa reflexão e se a resposta for sim, pense em cortá-la a partir de hoje. Avalie também outros gastos que possa evitar, como comer fora todos os dias. Todo corte, por menor que seja, sem dúvida fará uma grande diferença no seu orçamento mensal.
“Atingir a estabilidade financeira não é uma tarefa fácil, muitas vezes será preciso renunciar a algo em determinado momento para conquistar um sonho maior no futuro, porém com dedicação, disciplina e escolhas certas, você pode alcançar esse objetivo”, explica Felipe Bianchim.
Planejamento é fundamento para sua organização financeira
4 – Crie Metas
Para ajudar na sua organização financeira, crie metas para 2021, e assim, com a análise dos seus gastos e com o que você ganha vai ajudar muito para conquistar seus desejos.
5 – Quite suas dívidas
O primeiro passo para sair desse buraco financeiro é reconhecer os problemas, colocar tudo no papel e buscar alternativas para quitar os valores. Busque renegociar as dívidas, avalie as possibilidades de pagamentos à vista e determine um prazo para quitá-las.
Outro ponto essencial é não fazer dívida em cima de dívida. Se você está endividado, evite usar o cartão de crédito, o cheque especial e fazer novas contas parceladas.
O cartão de crédito tem tido cada vez mais espaço no dia a dia das pessoas. É comum ouvir “crédito ou débito?” em alguma fila, seja a do mercado ou até mesmo a da lanchonete do bairro.
É fato que usar o cartão de crédito é mais simples, mas você sabe organizar as finanças e usar uma planilha de gastos com cartão de crédito?
Neste texto, você vai conferir os erros que mais causam dor de cabeça nos usuários do cartão e aprenderá a fazer sua própria planilha.
Os erros que você não pode cometer com o cartão de crédito
Entre as ações que comprometem o planejamento financeiro está a dívida do cartão de crédito. Isso acontece por dois grandes fatores: descontrole nas compras e altas taxas de juros.
Por isso, todo cuidado ao comprar com o cartão é pouco, ainda mais em relação ao parcelamento. De fato, o mau hábito de consumo é o que mais faz as famílias entrarem no vermelho.
Quem nunca disse frases como “Ah, um milk-shake não mata ninguém” ou “Só vou comprar essa blusa e pronto” não sabe o que é ver as contas no fim do mês e se chocar com os valores, certo?
E é aí que a lista dos maiores erros no uso do cartão pode te ajudar. Confira os hábitos vistos como normais, mas que são grandes erros que uma hora ou outra prejudicarão severamente o orçamento mensal:
Fatura com um valor muito alto
Você pode até pagar a fatura antes do vencimento para evitar os juros e inadimplência, mas ainda tem que arcar com um valor muito grande na fatura.
O problema de utilizar mais de 50% dos gastos com o cartão compromete – e muito – a realização de outras metas financeiras como viagens.
O ideal é usar o cartão de crédito apenas para emergências e não como mini empréstimo pessoal todos os meses ou formas de empurrar gastos para o próximo mês.
Utilizar o cartão para gastos supérfluos
O correto, de acordo com especialistas, é que o cartão seja utilizado apenas para compras emergenciais e grandes. O indicado é que seja para a aquisição de bens realmente necessários como eletrodomésticos e outros itens indispensáveis.
Fazer compras pequenas no cartão deve estar fora de cogitação porque aumenta as chances de endividamento. Se conseguir evitar esse tipo de despesa, os riscos de descontrole nas compras também serão menores.
Parcelar as compras em poucas vezes
Sentimos muito em dizer que não parcelar compras não significa saúde financeira. Nem sempre parcelar em poucas vezes é a melhor decisão, principalmente quando não se tem um planejamento e um acompanhamento das finanças.
Ao parcelar em poucas vezes, duas coisas são possíveis:
Ficar com a fatura mais cara do que imaginava;
Não sobrar dinheiro para demais pagamentos do mês.
Qualquer opção será prejudicial para o orçamento.
Usar o cartão e ficar sem dinheiro para o mês
Se mais da metade ou até mesmo todo seu salário é direcionado ao pagamento da fatura do cartão, há problemas no seu planejamento financeiro.
Tente, aos poucos, mudar a forma de uso do cartão para cobrir alguma despesa adicional. O cartão de crédito deve ser um aliado das finanças e não um inimigo.
É preciso que haja controle e equilíbrio todos os meses. Crie o planejamento abaixo para que possa ter melhor administração das finanças pessoais.
As dívidas com o cartão de crédito possuem altas taxas de juros. Tenha muito cuidado!
Faça sua própria planilha de gastos com cartão de crédito
O objetivo aqui é facilitar sua vida, por isso, a planilha é muito simples e fácil de ser montada. Siga o seguinte tutorial com quatro passos para fazer a sua.
Escolha a que se sentir mais à vontade e que possibilite juntar todas as informações necessárias.
Exemplo de uma planilha para controlar os gastos com cartão de crédito
2. Organize os meses
Coloque os meses um ao lado do outro na horizontal, conforme a imagem. É interessante listar os meses desta forma para que haja melhor organização e manuseamento da planilha. Mas ela pode ser feita da forma que achar mais adequada.
3. Liste as dívidas
Comece a organizar seus gastos diários com o cartão de crédito. Se foi ao supermercado, lanchonete, cinema ou qualquer outro estabelecimento, coloque na planilha junto dos valores utilizados.
Se tiver dois cartões de crédito, liste as compras em cada um deles para melhor aproveitamento.
4. Some e controle
À medida que os dias forem passando, some os gastos por meio da fórmula do próprio aplicativo. Dessa forma, conseguirá controlar mais as finanças e o que gasta em cada cartão.
É possível ficar de olho nos gastos e analisar no futuro a maneira com que lida com o benefício.
Gostou do nosso conteúdo sobre como construir uma planilha para controlar os gastos com cartão de crédito? Acha que pode ser útil para alguém? Então compartilhe este texto em suas redes sociais e ajude os seus amigos a dominarem o assunto!
Uma dúvida muito comum entre quem é Microempreendedor Individual (MEI) é se ele pode ou não ser sócio em uma outra empresa. E isso se dá por conta dos 2,66 milhões de MEIs abertos somente no ano passado, de acordo com o Mapa de Empresas do Ministério da Economia.
E esse crescimento no número de Microempreendedores Individuais acontece por ser uma solução para quem quer abrir o seu próprio negócio de forma simples e rápida, sem pagar muitas taxas.
Porém, apesar de se tornar MEI ser uma ótima oportunidade para quem começar a empreender para abrir esse tipo de negócio é preciso preencher alguns requisitos básicos.
E, de acordo com o Portal do Empreendedor, para se tornar MEI, a pessoa não pode ser sócio de outra empresa. Mas será que isso é realmente verdade? É o que você vai descobrir neste artigo!
Entenda o que é ser um Microempreendedor Individual
Para quem ainda tem dúvidas, um Microempreendedor Individual é uma forma mais fácil e simples da pessoa conseguir o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, o CNPJ da empresa.
E diferentemente do que muitos acham, quem se torna MEI paga uma quantidade reduzida de impostos. Que corresponde a um valor fixo e mensal, referente aos tributos da atividade da sua empresa.
Além disso, o faturamento máximo do negócio precisa ser de até R$81 mil anual. Caso você ultrapasse esse valor, a sua empresa deverá ser enquadrada em outra modalidade, como o Microempresa (ME).
Afinal, MEI pode ser sócio de outra empresa?
Se você está pensando em se tornar sócio de outra empresa, mas é MEI, saiba que isso não é possível. Qualquer Microempreendedor Individual não pode ser proprietário de outro negócio.
Mas se você quiser ter participação em mais de uma empresa em seu nome ou ser sócio de uma empresa limitada, é necessário dar início ao processo de desenquadramento do MEI. Somente depois deste processo, você pode entrar como sócio em outra empresa.
Vale ressaltar que é importante você estar atento às atividades que podem ser exercidas tanto como Microempreendedor Individual como em qualquer outro modelo de empresa.
Quem é MEI não pode se tornar sócio de outra empresa, para isso é preciso deixar de ser um Microempreendedor Individual
Isso porque existem atividades que não são permitidas, como é o caso de advogados, dentistas e fisioterapeutas. Para esses casos, você só pode exercer a atividade como Pessoa Física autônoma ou como contratado com carteira assinada.
Veja o que diz a legislação sobre o MEI:
exerça tão-somente as atividades constantes do Anexo XIII desta Resolução; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, §§ 4º-B e 17)
possua um único estabelecimento; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º, inciso II).
não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 4º, inciso III).
não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-C).
Assim como não poder ser sócio em outra empresa, o MEI também não pode ter um. Isso mesmo, no seu negócio, você precisa ser o único proprietário. Essa é considerada mais uma das limitações que o MEI tem.
De acordo com o artigo 91 da Resolução 94/2011, fica estabelecido que o Microempreendedor Individualnão pode ter sócio em seu empreendimento. Mas então ele é o único a poder atuar?
Não! A lei permite que ele tenha até um funcionário ganhando, pelo menos, um salário mínimo. Entretanto, isso tudo não impede que o empreendimento seja registrado em outra modalidade de empresa.
Para isso, o empreendedor deve escolher o enquadramento tributário que atenda às suas necessidades. Entre as opções, temos o Lucro Real ou Lucro Presumido.
Alternativa para o MEI que deseja ser sócio
Se mesmo com esse artigo você ainda quiser ser sócio de uma empresa, vai precisar mudar o formato do seu negócio. Uma opção é transformá-lo em Microempresa (ME).
O microempreendedor pode ter um sócio. Tudo vai depender, é claro, da natureza jurídica escolhida pelo empreendedor. Mas, você precisa ter em mente as diferenças de um para o outro, por exemplo, o ME permite:
ter sócios;
faturar bruto de até R$360 mil por ano;
empregar até 9 funcionários se o segmento for de comércio e de serviço, e até 19 funcionários se for indústria.
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Entender alguns conceitos da contabilidade para não contadores é fundamental para tomar decisões e realizar planejamentos de modo mais confiável e seguro.
Afinal, não dominar as melhores práticas de controle financeiro empresarial é um erro comum que leva muitas pequenas empresas a uma morte precoce.
Contudo, antes de apresentar os conceitos, é importante lembrar que, mesmo que você se empenhe, estude bastante e adquira um bom conhecimento na área, não quer dizer que ter uma boa relação com um contador qualificado seja dispensável.
Na sua empresa, você só tem a ganhar com a assessoria de um profissional ou equipe que transmita segurança e que seja acessível para tirar dúvidas. Afinal, a contabilidade é uma área espinhosa, e cometer erros nos registros, mesmo sem má intenção, pode ser imensamente prejudicial a sua empresa.
Entretanto, sabemos que no início tudo é difícil e tudo fica concentrado no empreendedor.
Por isso, para ter sucesso em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, é preciso se munir de informações. Sendo assim, criamos esse guia com noções básicas de contabilidade para não contadores.
Um passo importante para contabilidade para não contadores é entender o que é essa ciência. Ela estuda a situação e as variações (qualitativas e quantitativas) ocorridas no conjunto de bens, direitos e obrigações de qualquer entidade (pessoa física ou jurídica).
Todas as movimentações relativas a dinheiro e valores realizadas dentro de uma organização são registradas pela contabilidade, que resume os fatos em forma de balanços, demonstrativos e relatórios.
Por meio desses dados são apresentados os resultados alcançados pela empresa, fornecendo uma ampla quantidade de informações úteis para as tomadas de decisões em seu comando, tanto dentro quanto fora da entidade.
Ou seja, é por meio do trabalho da contabilidade que o dono do patrimônio consegue controlar e planejar o futuro de seu negócio, certificando-se de que a empresa está de acordo com suas metas e decidindo qual providência tomar para atingir seus objetivos com mais eficiência.
Conceitos de contabilidade para não contadores
É comum que autônomos e empreendedores necessitem de noções de contabilidade para não contadores para o exercício das atividades econômicas do seu negócio. Em alguns casos em regras básicas de organização como:
1 – Levantamento de todos os proventos (dinheiro) entrante no mês.
2 – Apuração das despesas fixas para esse período.
3 – Controle e arquivamento dos boletos a vencer e pagos.
Através desses pequenos passos você garante um controle eficaz e organizado da contabilidade para o seu cotidiano. Contudo, para que seja mais fácil de entender a contabilidade, é preciso saber que ela atua por meio de dois regimes.
O regime de competência contabiliza os valores no mês que a transação aconteceu, sem levar em consideração quando serão recebidos.
Já o regime de caixa só contabiliza as receitas e despesas quando o dinheiro efetivamente sai ou entra no caixa. Cada regime tem seu próprio demonstrativo.
Confira o que é cada termo desse em detalhes:
1) Balanço Patrimonial
Você provavelmente já escutou falar de balanço patrimonial, mas sabe o que significa? Esse termo é uma demonstração contábil, financeira e econômica que apresenta uma situação da empresa em um determinado período.
O balanço patrimonial é considerado o documento mais importante para a declaração da real situação financeira de uma instituição.
Isso porque ele tem como finalidade fornecer as informações contábeis precisas. Além de ser um documento fundamental para a gestão e manutenção da saúde financeira da empresa.
É um documento usado para mostrar detalhadamente o resultado entre as entradas e saídas do caixa da empresa por um determinado período.
O DFC é parecido com a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), mas a diferença é que no primeiro é levado em conta o dinheiro que entrou de fato, e não apenas o registro da transação.
Vale ressaltar que o DFC não é obrigatório para todas as empresas, somente para aqueles que têm patrimônio líquido superior a R$2 mil.
Porém, para pequenas empresas é uma ferramenta que ajuda no controle interno, avaliando o ciclo financeiro.
Pode ser usado para ajudar a renegociar contratos com fornecedores e clientes, visando a equilibrar as datas de recebimento e pagamento. Dessa forma, é possível ter sempre capital de giro sem recorrer a empréstimos.
O documento auxilia na análise de lucros ou prejuízos da organização. Ele ainda detalha os resultados, especificando a receita de vendas, os impostos, custos de produção e despesas, entre outros pontos.
4) Patrimônio
É o nome dado ao conjunto de bens, direitos e obrigações de uma empresa. Ele é importante porque serve como base para o cálculo do balanço patrimonial.
Os exemplos de patrimônio são máquinas, ativos em dinheiro e produtos em estoque.
Usa-se o termo “patrimônio líquido” para o saldo positivo resultante da diferença entre os ativos (bens que podem gerar recursos econômicos no presente ou futuro) e passivos (obrigações financeiras a serem pagas a terceiros).
5) Plano de Contas
Esse é outro termo importante de contabilidade para não contadores. Ele é uma estratégia de categorização e organização das contas da empresa.
No plano de contas, você registra as operações em categorias, que podem estar divididas por conta bancária ou por centro de custo.
As informações são utilizadas como base para a elaboração das demonstrações contábeis citadas acima.
A contabilidade para não contadores é fundamental para o entendimento do fluxo de dinheiro da empresa e a manutenção da empresa dentro dos parâmetros da lei
Por que possuir um bom contador para sua empresa
Percebeu que contabilidade para não contadores é complicado? Então procure a ajuda de um profissional. Ele te ajudará a cuidar de todas as questões burocráticas do seu empreendimento.
Entretanto, procure por um que seja registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Assim, você vai terá certeza de que a elaboração dos contratos e cálculos trabalhistas e a melhoria dos sistemas de gestão da empresa será bem feita.
O contador é o profissional que atua tanto na área financeira e econômica quanto patrimonial. É esse profissional que permite que o seu empreendimento continue funcionando de acordo com a legislação.
O que mais um contador faz?
1 – Abertura de empresa:
Esse planejamento, que traz informações do mercado, público alvo, capital de giro e outras, é essencial para o sucesso do negócio que está iniciando. Além disso, a contabilidade pode conduzir todo o processo de abertura, inclusive realizando os registros nos órgãos de classe.
2 – Assessoria Contábil:
Por meio de um pacote de serviços nas áreas fiscal, contábil e trabalhista, a contabilidade pode auxiliar o crescimento de sua empresa.
3 – Planejamento e revisão tributária:
Os impostos são uma preocupação constante para os empreendedores brasileiros. Natureza Jurídica, questões societárias e regime tributário são questões que influenciam no valor de impostos que a empresa deve pagar.
Isso pode gerar muitas dúvidas aos não contadores. A contabilidade possui um papel essencial nessa área. Isso porque, por meio do planejamento tributário, pode garantir que o empreendedor pague menos impostos de forma legal.
Além disso, empresas que têm dúvidas se estão pagando corretamente seus impostos podem fazer uma revisão tributária com a contabilidade.
Depois deanunciar o Facebook Pay, a rede social traz mais uma novidade: o sistema de pagamentos com criptomoedas, a Novi. Essa é mais uma tentativa da plataforma entrar no mercado de pagamento digitais.
E para isso, todo o sistema de pagamento será baseado em blockchain da Diem. Essa criptomoeda foi criada, justamente, pelos membros do braço de serviços financeiros do próprio Facebook.
Além disso, o sistema de pagamento da Diem tem o mesmo valor da moeda dos países que ela será compatível inicialmente, como libra esterlina, dólar e euro. Mas o próprio site da Novi explica que essas moedas serão expandidas.
“O objetivo é que, com o tempo, o sistema de pagamento Diem seja compatível com mais moedas digitais.”
O próprio diretor do setor de criptomoedas do Facebook, David Marcus, explicou em uma publicação realizada pelo Medium, que a carteira digital Novi já está pronta para chegar ao mercado. Porém, ela pode passar por mudanças no processo.
Mas por que a Novi ainda não está no mercado? De acordo com David Marcus, o principal problema envolve a stablecoin, que são as moedas digitais amparadas por ativos mais estáveis.
Vale ressaltar que a Novi foi desenvolvida para manter a estabilidade do valor e evitar a volatilidade.
Novi é uma forma de melhorar a estrutura de pagamento
O diretor do setor de criptomoedas do Facebook explica que as carteiras digitais como a Novi são necessárias por conta que o sistema de pagamentos online estão quebrados. Por esse motivo, é necessário mudar a maneira como o dinheiro se movimenta na internet.
“Os sistemas que temos atualmente são custosos, lentos e não são interconectados. Ainda há aproximadamente 1,7 bilhão de pessoas que não têm serviços bancários ao redor do mundo, e muitos mais têm pouco acesso”, afirma.
A Novi é o novo sistema de pagamentos por meio de criptomoedas do Facebook
David Marcus, que já comandou o sistema de pagamentos PayPal no passado, afirma que a COVID-19 acabou ajudando a acelerar os pagamentos online e reforçou a necessidade de mudanças para que ninguém fique para trás.
Ele ainda afirma que os governos ao redor do mundo continuam colocando barreiras para a adoção de novas tecnologias, o que faz com que países como a China estejam ganhando a dianteira das possibilidades que se abrem.
Novi poderá contar com tecnologia NFT
Outra boa notícia é que a carteira digital do Facebook, que será lançada em breve, poderá contar com recursos de NFT. Isso vai ajudar em um melhor desempenho no cenário financeiro.
Essa, inclusive, é o objetivo da empresa. O Facebook quer posicionar e acompanhar a sua evolução de forma mais ampla no ecossistema das criptomoedas.
NFT é uma sigla para non-fungible token – ou token não-fungível. Para simplificar, é um código de computador que serve como uma autenticação de um arquivo. Isso dá uma garantia de que ele é único – fazendo jus ao significado de não-fungível.
Um ativo desse tipo conta com propriedades únicas a ele e, logo, nenhum outro é igual.
“Ainda é muito cedo para falar sobre nossos planos mas, sem dúvidas, estamos analisando inúmeras formas de nos envolvermos no setor, pois estamos em uma boa posição para fazê-lo”, foi o que disse Marcus em entrevista à Bloomberg.
Facebook Pay: o que é e como funciona
Cada vez mais o Facebook está se consolidando no mercado financeiro e de pagamentos. No primeiro semestre, anunciou e confirmou o lançamento do Facebook Pay, que também impactou em outra rede social, o WhatsApp.
Basicamente ele é um serviço de pagamentos da própria rede social, que permite que você realize compras de produtos e jogos. Além disso, você pode até mesmo enviar dinheiro para outras pessoas utilizando as redes sociais.
O uso dela é totalmente seguro. Afinal, toda a transação realizada é protegida por diversas camadas de segurança. Mas, o que muita gente confunde é que ele não é um aplicativo próprio.
Dessa forma, para realizar o pagamento basta acessar o seu Facebook ou abrir o Whatsapp para começar a usar. Inicialmente, será preciso configurar. Mas, se cadastrar nele é bem fácil e vai te proporcionar várias alternativas.
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Você já parou para pensar em como a pandemia mudou a forma de trabalhar de todos? Diante das restrições impostas pelo isolamento social, muitas empresas foram obrigadas a adotar novos modelos de trabalho, como é o caso do trabalho híbrido, onde o colaborador ora trabalha de casa, ora está na empresa.
Já existem empresas que não contam com um espaço físico e seus contratados podem trabalhar de qualquer lugar do mundo, desde que tenham acesso à internet e consigam se organizar de acordo com as demandas exigidas pelo negócio.
Entretanto, é fato que alguns profissionais não gostam de trabalhar somente de casa, pois a falta de estrutura pode dificultar a execução do trabalho.
Além disso, a ausência de contato com outras pessoas pode ser um fator negativo. De fato, há as vantagens e desvantagens do trabalho híbrido. Neste texto, vamos explicar mais sobre esse novo modelo e quais são as suas vantagens.
Como funciona o trabalho híbrido?
O modelo de trabalho híbrido é, basicamente, aquele que mistura ohome office com o formato presencial. Em outras palavras, o trabalho híbrido é uma situação em que os funcionários passam parte trabalhando no escritório e outra em suas casas ou outro lugar de sua preferência.
Algumas empresas, por exemplo, realizam uma escala entre os funcionários. Ou seja, é possível escalar os horários de cada um, definindo quando poderão atuar em casa e quando precisarão ir até o local de trabalho.
Além de oferecer mais flexibilidade de horário, o trabalho híbrido também garante mais segurança aos trabalhadores no contexto ainda aplicável da pandemia, pois evita que se exponham ao vírus.
Mesmo assim, após a flexibilização, o Ipea registrou umaqueda de 12,7% para 11,7% no número de profissionais trabalhando de casa.
Conheça quais são as vantagens do trabalho híbrido
Quais as vantagens do trabalho híbrido?
O regime híbrido apresenta algumas vantagens tanto para os profissionais quanto para as empresas. A seguir, listamos algumas delas:
Redução de gastos
Os custos imobiliários para conseguir manter um escritório não são baratos. Por isso, o trabalho de forma híbrida permite que a empresa reduza os custos.
Um volume menor de funcionários trabalhando presencialmente auxilia na redução de gastos por parte do empregador, que economiza na energia, água, internet e até mesmo no custo do vale transporte. Vale lembrar, porém, que muitas empresas dão ajuda de custo para os funcionários, já que agora eles estão ‘gastando’ mais com as contas.
Além disso, o trabalho híbrido também possibilita que a empresa migre para um espaço coworking, o que reflete diretamente na redução de gastos.
Comodidade para o colaborador
A possibilidade de trabalhar em casa ou de qualquer lugar que você queira – desde que tenha acesso à internet – durante certos períodos é, sem dúvida, bastante cômoda. Isso porque a pessoa não precisa ter que se deslocar até a empresa e pode fazer tudo o que precisa de forma totalmente online.
Ampliação da equipe
Uma das maiores vantagens que esse modelo de trabalho proporciona é a facilidade de interação com pessoas de diversos lugares do mundo.
No regime híbrido, por exemplo, é possível contratar pessoas de diferentes regiões, inclusive fora do país. Ou seja, é possível ampliar a base com possíveis talentos e buscar funcionários cada vez mais especializados e que se encaixem com o perfil da empresa – o famoso “deu match”!
Otimização das atividades
O home office demanda que empresas revejam a forma como seus processos são conduzidos para adequar sua execução a um contexto totalmente digital.
No trabalho híbrido, portanto, é preciso mesclar online e offline de forma com que as tarefas sejam cumpridas.
De fato, é um desafio tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Mas quando a empresa planeja essa reestruturação e a executa de forma consciente, consegue tornar seus processos mais dinâmicos e eficientes.
Com isso, há um ganho de produtividade e, possivelmente, de qualidade também.
E você, já trabalha ou pensa em trabalhar de forma híbrida? Compartilhe conosco nos comentários, e com os demais leitores, a sua opinião sobre o assunto!
Você já ouviu falar em estresse financeiro? Esse mal pode acometer pessoas de todas as classes sociais e, inclusive, impactar na saúde física e emocional.
O estresse, por si só, pode ocorrer quando alguém é submetido a situações de grande esforço mental e emocional. O que acaba de alguma forma perturbando o equilíbrio psicológico.
Pessoas estressadas geralmente são conhecidas pela irritabilidade e nervosismo. Mas quando se fala em estresse financeiro, essa mesma manifestação é provocada por situações relacionadas ao dinheiro.
Contudo não quer dizer, necessariamente, a falta dele. Existem pessoas até das classes mais elevadas que passam por esse problema por não saberem como lidar com suas finanças.
Quais são os sintomas do estresse financeiro?
Inicialmente a pessoa pode ser acometida por preocupações ‘normais’, que parecem até ingênuas. Por isso é importante observar se elas não evoluem a ponto de atrapalhar outros aspectos da vida.
Esse problema pode prejudicar até mesmo outras áreas da vida, como os relacionamentos e a produtividade no trabalho.
Conheça alguns dos sintomas (que muitas vezes também podem ser as causas) do estresse financeiro:
compras compulsivas provocadas pelo prazer a busca por status, causando uma falsa impressão de que você tem mais dinheiro;
dificuldade para lidar com as dívidas, preocupações excessivas e ansiedade por causa dos juros;
medo excessivo de perder uma fonte de renda;
medo de precisar diminuir o padrão de vida em que se vive; entre outros.
De acordo com os consultores financeiros André Massaro e Conrado Navarro, no livro “Dinheiro é um santo remédio”, o endividamento é a maior fonte de estresse financeiro no Brasil atualmente.
Esse fator já supera até mesmo o medo do desemprego. Mas outros aspectos da nossa vida também podem levar à esse esgotamento, como:
desequilíbrio emocional e financeiro, que leva ao endividamento;
necessidade de consumo exacerbada e de forma imediata;
desinformação e falta de educação financeira;
baixa renda e/ou desemprego; entre outros.
São vários os aspectos e contextos que podem levar alguém a um quadro de estresse financeiro. Mas, apesar de pouco se falar claramente a respeito, é importante ficar atento aos sinais.
Segundo a Xerpa, startup da área de recursos humanos, um estudo feito pela PwC nos Estados Unidos mostrou que mais da metade dos trabalhadores sofrem de estresse causado por questões financeiras.
Além disso, 35% dessas pessoas notaram que a preocupação teve impacto na saúde.
Quase 70% dos entrevistados disseram ainda ter problemas com ansiedade, além de sensações de insegurança, angústia, desânimo, culpa e baixa autoestima.
Planejamento e disciplina podem evitar sintomas do estresse financeiro
Como melhorar o estresse financeiro?
O estresse financeiro pode impactar tanto a saúde, quanto a vida acadêmica e profissional. Por isso, ainda que esteja em situações desafiadoras, é importante prevenir.
Algumas atitudes que podem ser tomadas são:
1 Organize o orçamento
Pessoas estressadas muitas vezes têm dificuldade de lidar com o imprevisível. Por isso é essencial fazer um planejamento financeiro.
Tenha controle e consciência total sobre o quanto entra e sai de dinheiro do seu saldo. Isso te ajudará a evitar, na medida do possível, situações estressantes relacionadas ao orçamento.
3 Estabeleça metas realistas
Pense com calma a respeito de seus objetivos financeiros e certifique-se de que você tem meios reais para atingi-los em prazo razoável.
Estabelecer metas fora da realidade aumenta as chances de não conseguir realizá-las. E isso fará você se sentir ainda mais frustrado e estressado.
4 Viva conforme sua renda permite
Um erro muito comum entre as pessoas é querer gastar mais do que ganha. Se ao final de todo mês nunca sobra dinheiro na sua conta (ou até chega a faltar), provavelmente você tem um estilo de vida mais caro do que deveria.
Se não quer ou não pode baixar o seu nível de qualidade de vida, então pense em formas de ganhar mais dinheiro, seja com um novo emprego ou fazendo renda extra.
É duro perceber essa realidade, mas necessário para não se submeter ao estresse financeiro.
5 Tenha controle sobre seus boletos
Não deixe que suas contas acumulem. Organize seus gastos para evitar vencimentos, atrasos, e, consequentemente, os juros.
Uma conta esquecida ou mal planejada pode levar uma pessoa a contrair dívidas altíssimas e, depois, a níveis de estresse financeiros elevados.
Não deixe que isso aconteça e evite que suas contas impactem na sua saúde.
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No último dia 24 de agosto aconteceu a abertura oficial dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A competição segue até o dia 5 de setembro praticamente sem espectadores, após por causa do aumento de casos de covid-19.
Cerca de 4,3 mil atletas de 165 países competem em 22 modalidades paralímpicas. A delegação brasileira conta com 290 atletas e chega ao Japão com a meta de ficar entre os 10 primeiros no quadro geral de medalhas.
Mas uma dúvida que muitos têm é: o que esses atletas ganham? Afinal, o que valem essas medalhas?
Essa informação foi divulgada no último dia 14 pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado. De acordo com ele, os valores podem chegar a R$16 mil, dependendo da modalidade e outros fatores, conforme detalhado a seguir.
Quanto ganham os medalhistas brasileiros dos Jogos Paralímpicos de Tóquio?
As bonificações pelas medalhas são divididas entre os atletas de acordo com a cor da medalha (ouro, prata e bronze). Também estão previstas faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas.
Os medalhistas de ouro em provas individuais, por exemplo, recebem R$160 mil por medalha. Ou seja, se o mesmo atleta conquista mais de um ouro pode faturar o dobro de dinheiro.
Ainda nas provas individuais paralímpicas, cada medalha de prata vai render este ano R$64 mil. E o bronze, R$32 mil.
Assim como acontece nos Jogos Olímpicos, em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha), o prêmio é dividido. Por isso os valores por medalha tendem a ser menores.
Nessas provas, o título paralímpico valerá um prêmio de R$80 mil por atleta da equipe. Já a prata será bonificada com R$32 mil e o bronze, com R$16 mil.
Valores das medalhas brasileiras nos Jogos Paralímpicos de Tóquio:
Ouro
Prata
Bronze
Provas individuais
R$160 mil
R$64 mil
R$32 mil
Coletivas e em dupla (por atleta)
R$80 mil
R$32 mil
R$16 mil
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), outros integrantes das disputas como os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também serão gratificados.
Neste caso, a bonificação é equivalente a 20% da maior medalha conquistada por seu atleta. E em caso de mais vitórias, será pago 10% a cada pódio a mais do valor da medalha seguinte.
Medalhas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio pagam até R$160 mil (Foto: Miriam Jeske/CPB)
Desigualdade marca diferenças com jogos Olímpicos
Apesar de parecerem bastante atrativas, a recompensa para os atletas brasileiros dos Jogos Paralímpicos de Tóquio ainda é muito distante daquelas dos Jogos Olímpicos.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, uma medalha brasileira podia recompensar os atletas em até R$750 mil. Isso acontece, principalmente, por causa da diferença de popularidade entre as duas competições.
Embora seja um fato “espero” por muitos, é algo que também rende críticas. Em alguns países, a diferença de premiação pode chegar a milhares de dólares.
Em outros casos, como na Austrália e no Canadá, os participantes das paralimpíadas que conquistam medalhas nem sequer recebem prêmios em dinheiro.
O país anfitrião dos Jogos Paralímpicos de Tóquio paga aos medalhistas paralímpicos japoneses cerca de 2 milhões de ienes a menos que os campeões olímpicos. Ou seja, uma diferença de cerca de 18,2 mil dólares.
Mas também houve alguns avanços nos últimos anos. Em 2008, por exemplo, a França passou a conceder o mesmo valor para os campeões paralímpicos e olímpicos.
Além disso, este ano será a primeira vez que os medalhistas paralímpicos de ouro dos EUA vão receber o mesmo prêmio em dinheiro que os vencedores nas Olimpíadas: 37,5 mil dólares.
