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Leilão de imóveis Santander: saiba como funciona e como participar

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Corretor entregando a chave de um imóvel para comprador

Está marcado para a próxima segunda-feira, 26, mais um leilão de imóveis do Santander. As residências e estabelecimentos serão leiloados com lances a partir de R$44 mil, em parceria com a Mega Leilões.

Um dos principais destaques é um apartamento de 52 m² de área construída, localizado no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, com lance mínimo de R$44,3 mil. 

Outro, é uma residência (sem garagem), com 1140 m² de área construída, no complexo condominial Tamboré I, em Barueri/, São Paulo. Esta, com lance inicial de R$11 milhões.

Mas há imóveis espalhados por 17 estados brasileiros, incluindo também terrenos, lotes comerciais e rurais.

O leilão será conduzido por Fernando Cerello, leiloeiro oficial no site da Mega Leilões, que  é especializada em realizar leilões judiciais e extrajudiciais de marcas, bens, imóveis e veículos. 

A empresa foi fundada em 2009. Por meio do sistema de leilão eletrônico, os lances são enviados via internet e processados sem intervenção humana. 

Como vai funcionar o leilão de imóveis Santander?

O leilão de imóveis do Santander será realizado no dia 26 de setembro, a partir das 14h, pelo site Mega Leilões. Os participantes poderão dar lances a partir de R$44 mil em 200 imóveis.

A lista inclui tanto casas e apartamentos, como terrenos, lotes comerciais e rurais.  Eles estão distribuídos por 17 estados brasileiros:

  • Amazonas
  • Bahia
  • Ceará
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Maranhão
  • Minas Gerais
  • Paraná
  • Paraíba
  • Pará
  • Pernambuco
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rio de Janeiro
  • Santa Catarina
  • São Paulo 
  • Sergipe

Vale destacar que nos imóveis ocupados é responsabilidade do comprador tomar as providências e arcar com eventuais despesas para regularização e desocupação. É recomendado dar preferência a imóveis desocupados.

Mas neste leilão, há uma condição especial: imóveis residenciais que estiverem ocupados nas capitais terão o “Mega Benefício”, vantagem em que a desocupação será por conta do leiloeiro ou reembolso de até R$5.000.00 com ITBI, escritura e registro. 

maquete de casa com martelo de leilão
Leilão de imóveis do Santander acontece na próxima segunda-feira, 26

Como participar do leilão Santander?

Para participar do leilão de imóveis do Santander é necessário fazer um cadastro no site da Mega Leilões. Depois disso, é importante ler o edital e, então, se habilitar para participar do evento. 

1. Preencha o cadastro no site da Mega Leilões

Antes de fornecer os dados, informe se é cadastro de Pessoa Física ou de Pessoa Jurídica. Preencha todos os campos do formulário, clique no ícone “Efetuar cadastro”. 

Seu cadastro será encaminhado para Central de Atendimento para a validação dos dados e verificação junto aos órgãos de proteção ao crédito. Pode levar até um dia útil para o acesso ao portal da Mega Leilões ser liberado.

2. Habilite-se para participar do leilão

Se o cadastro for aprovado, é necessário ler o edital do leilão e informar-se sobre as regras, além de estar habilitado. Apenas o cadastro não é suficiente para garantir a participação.

Habilitar-se significa outorgar poderes ao leiloeiro, para que ele atue como uma espécie de procurador seu e assine os “Autos de Arrematação” em seu nome, já que o leilão é online.

Para se habilitar, entre no portal Mega Leilões e faça login. No menu à direita, clique no ícone “Habilite-se” ou clique direto no ícone “Habilite-se” que aparece no lote/bem de seu interesse.

Você somente estará apto a ofertar lances nos leilões depois de aceitar os termos do “Contrato de Adesão – Usuário” e “Condições de Venda e Pagamento do Leilão”.

Depois da habilitação você receberá um e-mail contendo a confirmação e um PDF com a cópia do texto que estava na caixa de habilitação.

Como funcionará o pagamento?

O leilão de imóveis do Santander aceitará pagamento à vista (sem desconto) ou financiamento em até 420 meses.

Também existe a possibilidade de usar o FGTS como entrada e financiamento do restante do lance. Mas desde que seja para imóveis desocupados e financiado em até 420 parcelas com taxa de 9.49% ao ano + TR.

É possível simular também um crédito para aquisição de imóvel no site do Santander.

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Nubank pode te levar à Copa do Mundo 2022. Veja como participar do concurso!

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imagem futebol

O Nubank acaba de lançar o concurso cultural “Você na Copa do Mundo da Fifa – Acredita & Vai com o Nubank”, que levará 15 clientes, com idade acima de 18 anos, para assistir a oito jogos da fase de grupos da Copa do Mundo 2022, no Catar. As inscrições vão até o dia 26 de setembro.

Os vencedores vão viajar com tudo pago para viver a experiência na Copa do Mundo. Para isso, terá que compartilhar uma história pessoal de até 1 minuto com a competição no Instagram ou TikTok, contando o momento memorável em vídeo.

O participante, ao gravar o vídeo contando a história, postará em uma das duas redes sociais com a #AcreditaEVaiComNubank, marcando @nubank. Na legenda, responderá por que sua história é inesquecível.

Os principais critérios de seleção avaliados serão: a conexão da história com a Copa do Mundo da FIFA e o potencial que ela tem para engajar e energizar outras pessoas, além das habilidades criativas da produção de conteúdo.

Além da publicação, é necessário também se registrar no site do concurso, informando os dados pessoais e compartilhando o link da publicação nas redes sociais. O resultado do concurso será divulgado no dia 07 de outubro nos canais oficiais.

+ Ingressos Copa do Mundo 2022: quanto custa ver os jogos da seleção brasileira no Catar?

Como participar?

Para participar, basta seguir os passos abaixo:

1 – Grave seu depoimento contando uma história marcante e e inspiradora sobre a Copa do Mundo FIFA; seja criativo!

2 – Compartilhe seu vídeo no Instagram ou no TikTok, marcando o @Nubank e usando a hashtag #AcreditaEVaiComNubank;

3 – Responda na legenda da postagem por que sua história é inesquecível;

4 – Acesse a página oficial da campanha e preencha o formulário de participação, incluindo o link para a postagem;

Pronto! Você está participando e concorrendo a uma chance de assistir presencialmente a Copa do Mundo 2022!

torcida em um campo de futebol
O concurso acontece entre os clientes que são usuários das redes sociais Instagram e TikTok

Premiação do concurso cultural do Nubank

Os vencedores do concurso cultural do Nubank vão curtir a Copa do Mundo 2022, com direito:

  • a viagem de ida e volta;
  • cinco diárias em hotel 5 estrelas;
  • oito pares de ingressos para jogos da Fase de Grupos, incluindo um jogo do Brasil;
  • voucher de US$50 por dia para gastar como quiser;
  • transporte até os jogos.

Além da chance de assistir aos jogos junto dos influenciadores Fred e Ale Xavier, respectivamente dos canais Desimpedidos e Passa a Bola, do YouTube.

+ Quanto custa completar o álbum da Copa do Mundo 2022? Confira!

As regras do concurso do Nubank para Copa

Além das regras envolvendo vídeos, é preciso cumprir com outros requisitos para participar do concurso do Nubank que vai te levasr para a Copa do Mundo 2022, confira quais são:

  • Ser cliente do Nubank;
  • Ter no mínimo 18 anos;
  • Morar no Brasil;
  • Ter a caderneta de vacinação de Covid-19 em dia;
  • Poder viajar no dia 16 de novembro ao dia 5 de dezembro.

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Como abrir uma conta salário no Itaú? Veja o que precisa e o passo a passo

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aplicativo do Itaú com cartão

Está precisando abrir uma conta salário no Itaú e não sabe como? Calma que a gente vai te explicar tudo sobre o processo. Mas antes de mais nada, precisamos falar que essa é uma conta destinada para que a empresa pague o seu salário.

E apesar desse tipo de conta não ser novidade no mercado, muitas pessoas ainda possuem dúvidas de como ela funciona e os benefícios que os bancos oferecem. Além disso, outro questionamento é o que acontece com a conta salário depois que você sai do emprego.

São muitas as dúvidas, nós sabemos disso. Mas o principal ponto é que independentemente se a conta salário é no Itaú ou em qualquer outro banco, elas costumam funcionar de forma parecida.

Sendo assim, as informações que iremos falar aqui sobre a conta salário no Itaú podem te ajudar em outras instituições financeiras.

Como funciona a conta salário no Itaú?

Para quem não sabe, a conta salário no Itaú tem como objetivo receber o pagamento de salários, benefícios, pensões e até mesmo aposentadorias que estejam relacionadas aos serviços prestados pela pessoa a uma determinada empresa.

É importante ressaltar que a conta salário é totalmente diferente de uma conta-corrente, já que nesta o funcionário só pode receber o salário. Outro ponto é que você não consegue receber transferências bancárias de pessoas físicas ou fazer compras com um cartão de crédito Itaú, por exemplo.

pessoa sacando dinheiro em caixa eletrônico
A conta salário permite que você faça saques de forma gratuita

Sendo assim, a abertura da conta é realizada pela própria empresa para que seja pago o salário do funcionário. E isso pode ser feito em qualquer agência, mas normalmente é a mais próxima do seu trabalho.

E o que está incluso nesse tipo de conta? Veja a lista abaixo:

-> Saques gratuitos nos caixas eletrônicos;

-> Cartão de débito grátis;

-> Visualização de extratos;

-> Transferência grátis para contas do mesmo titular.

Existe cobrança de taxa de manutenção na conta salário?

Uma dúvida muito comum que os trabalhadores possuem é se existe ou não cobrança de taxa de manutenção da conta salário do Itaú. De acordo com as normas estabelecidas pelo Banco Central, as instituições financeiras não podem realizar cobranças de taxa.

E isso está incluso até mesmo para quem não realiza movimentação bancária. Essa norma é válida tanto para o Itaú quanto para outros bancos.

O que precisa para abrir uma conta salário Itaú?

Antigamente, para se abrir uma conta salário no Itaú ou em qualquer outro banco havia a obrigação de comparecer até uma agência, presencialmente, e fazer todo o processo com a gerência.

No entanto, agora é possível dar o primeiro passo online para agilizar o processo.

Basta acessar o site do Itaú e se antecipar preenchendo um formulário com seus dados pessoais e profissionais. É necessário já estar com o encaminhamento da sua empresa em mãos.

Em seguida, um atendente do banco fará contato para prosseguir com o processo e solicitar que você compareça presencialmente em uma agência mais próxima da sua casa.

É necessário estar com os seus documentos pessoais, como CPF e RG ou CNH, além de comprovante de residência e a carta da sua empresa. O procedimento é bem fácil e dura poucos minutos no banco.

O que é portabilidade de salário?

Se você já recebeu o seu pagamento em outro banco e ficou interessado em migrar para o Itaú, vai precisar fazer portabilidade de salário. Este processo também é descomplicado.

Na portabilidade de salário, você pode ter mais opções e escolher inclusive uma conta corrente e ter ainda mais vantagens no banco. 

Além disso, a abertura da sua conta corrente pode ser feita pelo app ou site do Itaú. Você terá que ir ao banco somente cadastrar biometria. 

Mas, verifique se a sua empresa tem alguma exigência ao tipo de conta. Se houver a necessidade da portabilidade ser para uma conta salário, terá que comparecer presencialmente e cumprir todo o processo.

Ficou interessado e quer saber mais? Conheça as regras da portabilidade de salário e fique por dentro de tudo!

Leia também no FinanceOne:

Play to earn: confira como funcionam os jogos para gerar renda extra

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moeda sendo retirada de uma carteira

Já pensou ganhar dinheiro apenas jogando? Pois saiba que essa é uma realidade possível com o play to earn. Essa modalidade de jogos recompensa seus usuários com dinheiro, em troca do tempo gasto jogando.

Um dos jogos desse nicho que popularizou o conhecimento de outros jogos play to earn foi o Axie Infinity, que recompensa seus usuários com tokens não-fungíveis, conhecidos pela sigla NFT.

Mas se engana quem acha que o Axie Infinity é o único. Existem muitos outros games que recompensam seus usuários com NFTs e criptomoedas.

Ficou curioso para entender mais sobre esse assunto? Continue a leitura deste artigo aqui no FinanceOne. Vamos tirar todas as suas dúvidas sobre o gênero play to earn de jogos.

Homem segura uma moeda de Bitcoin
Jogar games play to earn se tornou a renda de muitos usuários pela internet

Como funcionam os jogos play to earn?

A maioria dos jogos atuais, tanto nas versões mobile, quanto para desktop, possuem o modelo free to play, que em tradução para o português seria algo como os jogos gratuitos que baixamos nas lojas de aplicativos ou sites das empresas criadoras.

Nesse modelo de jogo, os usuários jogam, são recompensados dentro do ambiente do próprio jogo para cumprir suas tarefas e esse ciclo se repete até você desistir de jogar ou finalizar todas as demandas possíveis no jogo.

Com os jogos play to earn, as coisas funcionam de um jeito diferente. Aqui, os usuários assumem uma posição ativa nos games, como se fizessem parte da equipe desenvolvedora do jogo.

Nesse sentido, a intenção é que esse usuário esteja sempre produzindo algo para outros jogadores, valorizando ainda mais a plataforma.

Algo semelhante acontece com algumas criptomoedas, que recompensam seus mineradores justamente por eles estarem fazendo com que aquele ciclo continue.

Ou seja, os jogos play to earn recompensam seus usuários. Assim, tudo continua funcionando e a sua popularidade aumenta.

Usando o próprio Axie Infinity, por exemplo, a sua recompensa acontece através de NFTs, que podem ser convertidos em dinheiro!

Em contrapartida, os jogos play to earn podem envolver um certo tipo de investimento para que você possa ganhar dinheiro fazendo aquilo. E isso pode acontecer de diversas maneiras.

Isso porque, para jogar pode ser que você tenha que investir em um equipamento mais moderno, ou até mesmo que tenha que tirar dinheiro do próprio bolso para começar a jogar, como com a compra de um personagem.

Ainda que esses usuários tenham que gastar dinheiro inicialmente, muitos deles garantem que todo o investimento vale a pena. Afinal, todo esse dinheiro é recompensado em objetos muito mais valiosos!

+ STEPN: conheça o criptogame que incentiva a prática de exercícios físicos

Como efetuar saques de jogos play to earn?

Ao jogar jogos play to earn, mencionamos que existem duas opções principais para obter renda: vender NFTs ou jogar regularmente para obter criptomoedas do jogo.

Essas atividades lhe fornecerão NFTs ou tokens que você pode vender no mercado secundário. Dependendo das suas criptomoedas e itens, você poderá vender seus NFTs e tokens em corretoras como a Binance.

Depois de vender seu NFT ou tokens, você pode converter a stablecoin em uma moeda fiduciária e efetuar o saque usando os métodos disponíveis em seu país. Outra opção é usar a stablecoin com um cartão cripto como o Binance Visa Card.

Principais jogos Play to Earn

Quando o assunto é Play to Earn, o jogo Axie Infinity é um dos jogos mais falados, devido ao seu grande sucesso, e por ter sido um dos primeiros jogos desse estilo que realmente proporcionaram ganhos consideráveis para alguns jogadores.

Mas podemos citar mais alguns títulos como o Bomb Crypto, CryptoCars, CryptoBlades apenas para lembrar que esse novo conceito de jogos não para de crescer e novos títulos estão chegando.

Como começar a jogar em games dessa modalidade?

Antes de mais nada, você precisa decidir por qual game play to earn optará. Existem vários modelos que podem se adequar de acordo com o seu gênero favorito de jogos.

Aqui no FinanceOne, por exemplo, já fizemos uma lista com os principais jogos play to earn disponíveis no mercado.

Escolheu o seu jogo? Maravilha! Agora você precisa entender a real dinâmica por trás desse jogo. Muitos deles começam como um jogo free to play. Já outros precisam necessariamente de um investimento para começar a jogar.

Caso você seja uma pessoa que pode arcar com esse tipo de custo logo de início, recomendamos o Axie Infinity. Esse jogo necessita inicialmente de 3 Axies, com o custo de mais ou menos 300 dólares cada um.

Mas caso você não consiga arcar, existe o Alien Worlds e o R-Planet que exigem um custo, mas não inicialmente.

Se possível, assista a gameplays no YouTube de jogadores que já estão nessa área há algum tempo! Eles podem te ajudar a entender como funciona internamente o ambiente do jogo.

Feito isso, basta partir para os games e começar a fazer o seu dinheiro!

Agora que você já sabe como funcionam os jogos play to earn, conheça também o Illuvium: o novo jogo que vai distribuir Ethereum!

Sancionada a lei que acaba com o rol taxativo da ANS. Veja como ficam as regras!

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paciente sendo consultado pelo médico

Foi sancionada nesta sexta-feira, 23, a lei que coloca fim no rol taxativo da ANS — Agência Nacional de Saúde Suplementar. A norma acaba com a limitação de procedimentos cobertos pelos planos de saúde.

As regras sobre a cobertura de procedimentos e tratamentos haviam mudado desde junho, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os planos só seriam obrigados a cobrir os tratamentos e consultas descritos no rol da ANS.

Antes disso, os casos fora do rol costumavam ser resolvidos na Justiça, geralmente com decisão favorável aos pacientes.

A decisão do STJ causou muito debate e apreensão entre pacientes de tratamentos específicos, sobretudo crianças portadoras de doenças raras.

Porém, o tema chegou ao Congresso Nacional, que aprovou, no último dia 29 de agosto, o projeto de lei (PL 2033/22) que obriga os planos de saúde a cobrirem mesmo os tratamentos e procedimentos fora dessa lista da ANS.

Projeto este agora sancionado pelo presidente. A nova lei busca evitar a descontinuidade de tratamentos médicos, especialmente daqueles que sofrem de doenças raras.

Quer entender do que se trata essa decisão e o que vai mudar com a nova lei? Então continue lendo o artigo!

+ Portabilidade do plano de saúde: entenda como funciona e como fazer

Qual é o entendimento do STJ sobre a cobertura de planos de saúde?

O que estava em discussão no STJ, no início deste ano, era se a cobertura dos planos de saúde deveria ser exemplificativa ou taxativa.

Ou seja, se as operadoras de planos poderiam ou não ser obrigadas a cobrir procedimentos que não são listados no rol da ANS.

Esse rol, basicamente, é a lista em que a ANS define quais são os procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde.

Na cobertura exemplificativa, entende-se que a lista da ANS serve apenas como um exemplo de tratamentos básicos a serem cobertos pelos planos.

Ou seja, mesmo que um tratamento não esteja no rol, ele pode ser oferecido pelo plano.

Já na cobertura taxativa, entende-se que a lista da ANS é a relação definitiva do que os planos devem oferecer em termos de tratamentos.

Portanto, o que não está nesta lista as operadoras não podem ser obrigadas a cobrir.

O que o STJ fez, em junho, foi decidir pela segunda alternativa: o rol passou a ser considerado taxativo e o que não estava nele, o plano não era obrigado a cobrir. Mas isso muda a partir de agora com a nova lei sancionada.

Procedimentos fora do rol da ANS voltarão a ser obrigatórios?

A nova lei sancionada coloca fim ao rol taxativo da ANS, de modo que agora não existe mais essa limitação de procedimentos cobertos pelos planos de saúde.

O que a lei faz é estabelecer hipóteses de cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos da ANS.

Assim, seria possível dar continuidade a procedimentos que estavam sob risco de serem excluídos da cobertura dos planos desde a decisão do STJ (ou que já foram suspensos).

Agora, as operadoras serão obrigadas a autorizar os planos de saúde a cobrirem procedimentos prescritos por médico ou dentista mesmo que não estejam no rol da ANS, desde que um dos seguintes critérios esteja presente:

  • exista comprovação da eficácia do procedimento, baseada em evidências científicas e plano terapêutico;
  • haja recomendação sobre o respectivo tratamento pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS;
  • ou que exista recomendação de, pelo menos, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, aprovadas também para seus similares nacionais.

Ou seja, o projeto visa obrigar novamente os planos a cobrirem procedimentos fora do rol taxativo, desde que sejam procedimentos cientificamente eficazes e recomendados pelas entidades de saúde.

Outra novidade da lei é o dispositivo que passa a determinar que as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde também estejam submetidas às disposições do Código de Defesa do Consumidor.

Médico com estetoscópio no pescoço
Após STJ limitar cobertura de planos de saúde, novo projeto quer tornar procedimentos fora do rol obrigatórios

Como funcionava o rol da ANS antes da decisão?

Antes da decisão do STJ, a maior parte do Judiciário entendia que a cobertura dos planos de saúde era exemplificativa. Ou seja, a lista da ANS servia como um parâmetro de “cobertura mínima” a ser bancada pelos planos. 

Portanto, os planos de saúde deviam cobrir outros tratamentos que não estivessem no rol, desde que tivessem sido prescritos pelo médico, tivessem justificativa e não fossem experimentais.

Basicamente, funcionava como a nova lei está propondo de novo.

Quando uma operadora negava um tratamento que cumprisse essas condições, o paciente podia entrar na Justiça, o que geralmente acontecia. 

Como o entendimento da Justiça era de que o rol da ANS era exemplificativo, as pessoas conseguiam a liberação. A diferença é que agora isso é lei.

+ Plano de saúde com coparticipação: veja como funciona

+ Trocar de plano de saúde sem cumprir carência? Veja o passo a passo!

O conteúdo foi útil? Então compartilhe com seus amigos que dependem da cobertura de planos de saúde e deixe um comentário!

*Colaboração: Mateus Carvalho

Qual impacto da Selic na poupança e investimento de renda fixa?

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Calculadora em cima de gráficos
Horário de funcionamento da Bolsa de Valores começa às 10h

O Banco Central manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. O movimento acontece após aumentar a taxa básica de juros 12 vezes consecutivas.

Por conta disso, muitos investidores começaram a se perguntar quais são os impactos que esses aumentos podem trazer para as aplicações. Principalmente para a poupança e os investimentos de renda fixa, que estão atrelados à Selic.

Essa resposta deve levar em consideração alguns fatores. Dentre eles, que o mercado e o próprio Banco Central acreditam que a taxa continuará alta.

De acordo com projeções de analistas do mercado financeiro, a taxa Selic deve permanecer neste patamar até junho de 2023 — quando recuará para 13,5% ao ano. Para o fim do ano que vem, a projeção é de juros em 11,25%.

Como fica a poupança com a alta da Selic?

Com o valor da taxa em 13,75% ao ano, as aplicações que estão atreladas à Selic continuam mais atrativas. Isso significa que esses investimentos geram uma rentabilidade maior.

A poupança não fica para trás, já que o mesmo acontece com ela. Mas isso não quer dizer que a tradicional caderneta passará a ser melhor que outras aplicações de renda fixa. Não vai.

É o que explica o educador financeiro do C6 Bank, Liao Yu Chieh:

A primeira conclusão que é possível tirar é que a poupança, a modalidade de investimento mais popular do Brasil, fica ainda mais desfavorável frente a outras opções de renda fixa. Isso acontece porque, quando a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança fica em 70% da taxa básica de juros, mas quando a taxa Selic supera os 8,5% ao ano, o retorno da poupança fica limitado a 0,5% ao mês, mais a variação da Taxa Referencial.

Quanto rende cada investimento com o aumento da Selic?

Para ajudar os investidores, Chieh calculou quanto renderiam R$5 mil em diferentes tipos de investimentos de renda fixa no prazo de um ano, considerando o aumento da taxa Selic para 13,75%.

pessoas conversando sobre investimento
Com a Selic sofrendo aumentos constantes, o rendimento dos investimentos também acabam sofrendo alterações

De acordo com ele, ao aplicar R$5 mil em Tesouro Selic ou em um CDB que rende 100% do CDI, mesmo após descontar a alíquota do Imposto de Renda (de 17,5%) e considerando a expectativa de mercado para os juros futuros no período (de 13,70% ao ano), o valor líquido a ser resgatado seria de R$ 5,56 mil.

Na poupança, o valor seria de R$5,41 mil depois de um ano, no mesmo cenário. Ou seja, uma diferença de aproximadamente R$150 em 12 meses.

Veja a simulação do educador, para um aporte de R$5 mil em cada tipo de investimento:

Investimento inicialValor líquido do resgateRentabilidade líquida a.a.
PoupançaR$5.414,568,29%
Tesouro SelicR$5.565,1311,30%
CDB rendendo 101% do CDIR$5.571,1511,42%
CDB rendendo 103% do CDIR$5.583,2211,66%

Quais os melhores investimentos de renda fixa para este cenário da Selic?

Mesmo com a poupança rendendo um pouco mais, ela ainda não é uma boa opção quando comparada com outros ativos como CDBs e Tesouro Direto, que possuem uma liquidez diária.

Um exemplo disso é que a renda pós-fixada vai começar a oferecer uma maior atratividade nos próximos meses. Por esse motivo, pode ser que passe a valer a pena aumentar a exposição no investimento. 

E a renda fixa atrelada à inflação também é uma boa alternativa de investimento. Mas é importante estar atento ao cenário, principalmente para o próximo ano.

+ Tesouro Direto: saiba qual a melhor opção para você

Mas por que motivo escolher por esse tipo de investimento? Isso porque o momento conta com várias incertezas, tal qual a eleição presidencial – que se aproxima.

Através dos indicadores de emissão de títulos pós-fixados, uma saída pode ser ir atrás de papéis que estejam ligados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso pode te ajudar a garantir que o valor investido não sofra com perda no poder de compra.

+ Tesouro Selic ou IPCA: qual a melhor opção para investir

Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto

Para te ajudar, saiba que existem três tipos de títulos públicos à venda no Tesouro Direto: prefixados, pós-fixados e híbridos. Confira!

  • Prefixados: no momento da compra, você sabe exatamente quanto vai receber de retorno, desde que faça o resgate apenas no vencimento do título;
  • Pós-fixados: você conhece os critérios de remuneração, mas só saberá o retorno total do investimento no momento do resgate. Isso porque os papéis são atrelados a um indexador que pode variar;
  • Híbridos: títulos que têm parte da remuneração definida no momento da compra e o restante atrelado à variação da inflação.

Os pós-fixados são aqueles indexados à taxa Selic e que podem ser impactados com todo esse cenário, ainda mais com as oscilações e cenários desfavoráveis.

Este conteúdo te ajudou? Então continue acompanhando o noticiário do FinanceOne diariamente para ficar por dentro de tudo o que acontece no mercado financeiro.

*Colaboração: Tamires Silva

Investir em LCI: o que é, como funciona e quais os riscos?

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Pessoa colocando lâmpada em cima de uma pilha de moedas

A alta dos juros tem impulsionado uma série de títulos na economia brasileira, especialmente aqueles ligados ao setor de renda fixa – afinal, quanto maiores forem os juros, maior é a rentabilidade desses ativos. Nesse cenário, uma das opções mais seguras e rentáveis da atualidade é a LCI.

As Letras de Crédito Imobiliário são isentas de Imposto de Renda e mais rentáveis que a poupança, além de serem protegidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Ou seja, a oportunidade perfeita de você guardar dinheiro e ainda rentabilizar com um dos setores mais valiosos do mercado brasileiro.

Ficou interessado? Então, acompanhe o texto a seguir e saiba como funcionam as LCIs e a melhor forma de investir nesses ativos. 

O que é LCI?

A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um título de renda fixa com lastro em financiamentos imobiliários. Emitidas por bancos e instituições financeiras, essa modalidade de investimento se utiliza da captação de crédito para bancar financiamentos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel.

Por ser um tipo de investimento que fomenta a economia brasileira, o governo federal oferece isenção de Imposto de Renda para quem os adquire. 

Além disso, as LCIs têm proteção direta do Fundo Garantidor de Crédito. Assim, caso uma instituição declare falência, o seu investimento fica protegido e retorna para o seu bolso com segurança (limite de R$250 mil).

Como funciona? Entenda para investir em LCI!

Na prática, a LCI funciona como um empréstimo que você faz ao banco: ao comprar um título ou fração do tipo, a instituição repassa o montante para empreendimentos do setor imobiliário e, ao longo do tempo, você recebe o valor corrigido de acordo com a rentabilidade escolhida no momento da contratação.

Como o banco é o intermediador financeiro da operação, ele repassa o montante para quem precisa de empréstimo e você recebe 1% ao mês sobre o que investiu. Já o banco cobra 2% do tomador do crédito, gerando lucro para a instituição – o chamado spread bancário.

A rentabilidade de uma LCI é definida antes da aplicação, e varia conforme a tabela escolhida, a depender da taxa de juros e o nível de tolerância ao risco de cada investidor.

+ Comprar um imóvel ou investir em um fundo imobiliário? Saiba qual é a melhor opção

+ Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI): o que é e como investir?

Mulher segura três casas de madeira em miniatura
Isento de Imposto de Renda, o investimento em LCI é um dos mais seguros da renda fixa. (Fonte: Divulgação)

Tipos de LCI

As Letras de Crédito Imobiliário são negociadas de três formas: com rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida. Entenda melhor como funciona cada modalidade:

  • LCI prefixada: a taxa de juros é definida no momento da compra do ativo e você conhece a rentabilidade exata do título antes do vencimento;
  • LCI pós-fixada: a rentabilidade é conhecida apenas no momento de resgate do ativo, e depende das oscilações do mercado e os juros atrelados a ele;
  • LCI mista: junção dos modelos pré e pós com a adição de um indexador (IPCA, por exemplo) a fim de evitar desvalorização.

Como investir em LCI?

O primeiro passo para investir em uma LCI é avaliar as opções disponíveis no mercado e também conhecer as taxas atreladas ao ativo. Cada banco trabalha com um percentual próprio de encargo adicional, além dos juros já usuais. 

Para começar a investir em LCI, você deve abrir conta em um banco de sua preferência e procurar pela opção. O valor mínimo para investir em LCI é de R$1 mil, e os resgates costumam ser facilitados.

A LCI é uma excelente opção de investimento para quem tem o perfil mais conservador e busca segurança e previsibilidade ao longo do contrato. Porém, por conta da sua previsibilidade, ela pode não ser tão rentável, sendo mais recomendada como uma alternativa à poupança. 

Gostou do conteúdo? Aproveite para conferir também como diversificar os investimentos em renda fixa e as principais vantagens!

Saiba como negociar dívida de financiamento de carro

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mulher parada em frente a um carro

Um dos setores que sofreu grandes impactos pela crise do coronavírus foi o automotivo. Uma dessas consequências, por exemplo, foi o aumento das dívidas de financiamento de carro. Uma vez que os brasileiros não conseguiram pagar.

Além disso, as restrições de deslocamento no Brasil no início da pandemia fizeram com que o país tivesse o pior quadrimestre em 14 anos na venda de veículos novos. A queda chegou a ser de 75,9% só no mês de abril.

Por isso, se você comprou um veículo antes da pandemia ou até mesmo durante e está com dificuldades de pagar as parcelas, a primeira coisa a se fazer é ficar calmo. É bem provável que esteja na hora de você negociar a dívida de financiamento de carro.

Mas será que isso é possível? A resposta é sim. É dessa forma que você conseguirá sair do vermelho e evitar a perda do seu veículo. 

Se você percebeu que o financiamento não cabe mais no seu orçamento, é melhor agir rapidamente para evitar que a dívida acabe virando uma bola de neve.

Lembre-se que quanto mais demorar, mais difícil será a negociação e maiores serão as chances de ter o veículo confiscado.

O bom é que existem diversas opções para você negociar a dívida de financiamento de carro e quitar todos os débitos existentes. 

Quando é possível negociar a dívida de financiamento de carro

Você já sabe que é possível negociar a dívida de financiamento de carro, mas quando solicitar?

Isso dependerá do que está previsto no contrato que você assinou junto com a financiadora do veículo.

Vale ressaltar que também é de interesse do credor que você pague a dívida, até porque ninguém quer perder dinheiro, certo? 

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Sendo assim, ao perceber que as parcelas estão altas demais, negocie. Caso não seja possível ter um acordo vantajoso com o banco ou a financiadora, saiba que existem outras formas de quitar o débito.

3 dicas para negociar dívida de financiamento de carro

1) Peça uma pausa no financiamento e se reorganize

A primeira coisa que você deve fazer, a curto prazo, é pedir uma pausa no financiamento. Com a crise do Covid-19 muitas instituições financeiras passam a oferecer aos clientes a possibilidade de interromper os pagamentos das prestações.

Isso sem aplicar multas ou elevar os juros do financiamento. Vale lembrar que esse benefício não é automático e você precisa entrar em contato com a instituição financeira para saber se ela está oferecendo esse serviço.

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A pausa no financiamento é uma forma de você se organizar financeiramente. Analise o seu orçamento familiar e veja qual é o valor da parcela que você de fato pode pagar.

2) Busque outras opções

Uma dica é buscar outras opções de financiamento. Já que agora você conhece a realidade e a situação, consegue identificar se conseguirá ou não arcar com o custo. 

Ainda sim, mesmo que você já saiba quais são as reais possibilidades de pagamento, ainda não é hora de debater essa dívida com o credor.

Pelo menos não antes de sondar outras opções de financiamento e verificar se não podem ser mais vantajosas para você.

3) Veja se a dívida não ficou mais cara na negociação

Além disso, você precisa ter muito cuidado e atenção ao renegociar uma dívida. Confira, por exemplo, se o valor no final não ficou muito mais caro do que deveria ou do que você pode pagar. 

Você pode verificar que, em uma renegociação, geralmente há dois caminhos mais prováveis: o de reduzir as taxas e outro para alongar o prazo do financiamento, a fim de reduzir o valor das prestações.

mulher dirigindo um carro
É possível realizar a negociação da dívida de financiamento de carro

4) Saiba sobre os seus direitos

Mesmo quem está devendo algumas parcelas precisa conhecer os direitos como consumidor. Por isso, leia o seu contrato e busque informações sobre isso. Se você achar que existem cláusulas abusivas, procure ajuda primeiro no Procon, por exemplo, ou com advogados especializados.

Como saber se é a hora de um novo financiamento?

Fato é que muita gente erra por falta de conhecimento ou ajuda nessas horas. E você precisa ter muito cuidado antes de tomar qualquer atitude quando o assunto é financiamento de veículo.

O banco digital Nubank, fintech digital, orienta que os clientes não deixem de observar a taxa de juros e o Custo Efetivo Total.

“Não se deixe enganar por parcelas baixas e a ilusão de que estará pagando pouco. Antes de fechar o negócio, observe dois números do contrato: a taxa de juros e o Custo Efetivo Total (CET).”

Além disso, o banco recomenda que quem estiver passando por esse tipo de situação ainda cheque atentamente a todas as cláusulas do contrato, como de praxe.

Assim como pesquisar sempre a reputação da instituição para que não se arrependa depois.

Quais são os benefícios de negociar a dívida do seu financiamento?

Negociar a dívida de financiamento de carro pode sim ter os seus benefícios, apesar de muitos motoristas não saberem quais são. A primeira delas é a possibilidade de diminuir o valor da parcela atual.

Essa é uma ótima forma de reduzir o valor que você não está conseguindo pagar no momento. Dessa forma, é possível evitar que ocorra novamente atrasos e voceê acabe se endividando.

Outro benefício é que você tem a chance de esticar o prazo de pagamento. Por exemplo, se antes o seu financiamento era de 36 parcelas, poderá aumentar para 48 meses. Mas caso esteja parcelado em 60 meses, limite de prazo do financiamento, não será possível esticar novamente o financiamento.

Lembre-se que se você acha que não conseguirá realizar o pagamento é fundamental procurar a instituição financeira para tentar um acordo o quanto antes. Assim, você evita a cobrança de juros e multas da parcela em aberto.

Como diminuir a parcela do valor de um financiamento?

Você sabia que é possível diminuir o valor da parcela do financiamento de um carro? A amortização é um processo simples e consiste em realizar o pagamento de uma dívida, quitá-la, depreciar as parcelas a fim de zerar as contas.

Ou seja, amortizar as parcelas do financiamento significa pagá-las. Dessa forma, este processo é realizado de trás para frente, ou seja, a partir das parcelas finais.

Com isso, o contratante do financiamento encurta as parcelas e evita a geração de juros no futuro, que podem decorrer da alta da inflação.

O que muitos não sabem é que uma vantagem nesta opção é o fato de que as parcelas têm seus valores cada vez mais reduzidos até o fim da dívida. Dessa forma, o cliente paga menos para amortizar e ainda retira esta parcela.

Esse conteúdo te ajudou a saber mais sobre negociação de dívidas de financiamento de carro? Se sim, compartilhe para que outras pessoas consigam sanar as dúvidas e sair de uma situação difícil.

*Colaboração: Juliana Favorito

Quanto custa uma franquia Borda e Lenha? Como funciona? Confira!

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Pizza assando no forno a lenha

A franquia Borda e Lenha tem sido uma opção requisitada por aqueles que querem ter seu próprio negócio. Mas, qual é o investimento inicial para ter uma unidade da rede? O que é preciso para ser um franqueado da Borda e Lenha? Confira os detalhes neste artigo!

A Borda e Lenha é uma rede de pizzarias delivery do Rio de Janeiro. A empresa foi criada em 2016 com o diferencial de criar pizzas únicas e personalizadas para cada cliente.

A empresa nasceu como um buffet de pizza a lenha, participando de vários eventos na cidade do Rio de Janeiro. O negócio começou a crescer à medida em que a empresa começou a se destacar por conta do sabor das pizzas e por seu modelo de entregas rápidas.

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Além disso, a Borda e Lenha foi pioneira em trazer o conceito do “movimento maker” para o universo das pizzarias. Ou seja, o próprio cliente monta a sua pizza, com massa exclusiva 100% artesanal, leve e crocante, feita sem ovos, leite e derivados.

Atualmente, há unidades espalhadas por diferentes pontos do estado, como Botafogo, Barra da Tijuca, Campo Grande, Copacabana, Duque de Caxias, Jacarepaguá, Tijuca, Vila Olímpia, Vila Leopoldina, Recreio dos Bandeirantes, São Gonçalo e Icaraí.

A Borda e Lenha participou da sexta temporada do programa Shark Tank Brasil e recebeu investimento de Felipe Titto e José Carlos Semenzato.

Logo Borda e Lenha
Rede de franquias está crescendo no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

Quanto custa investir em uma franquia Borda e Lenha?

O investimento inicial em uma franquia Borda e Lenha é de R$90 mil. De acordo com a empresa, o retorno sobre o investimento ocorre em um período entre 12 e 14 meses. E os empreendedores faturam, em média, R$75 mil por mês.

Conforme já mencionado, a Borda e Lenha se diferencia por permitir que os clientes tenham autonomia para montar a própria pizza com os ingredientes que desejarem.

Isso faz com que a franquia tenha uma alta visibilidade e presença em grandes eventos e shows. Inclusive, a Borda e Lenha foi uma das opções de restaurantes disponíveis no Rock in Rio deste ano.

O cardápio tem opções veganas e vegetarianas. e a própria franqueadora fornece a massa exclusiva vegana. Além disso, oferece suporte completo na implantação da unidade, até o dia a dia do negócio e serviços de marketing.

O foco é o delivery. Assim, a franquia se configura como um negócio enxuto, com baixo custo de operação e ocupação. Com apenas 35m² já é possível abrir uma unidade.

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Quais são os diferenciais da franquia?

O investimento inicial em uma franquia da Borda e Lenha é relativamente baixo se comparado com outras redes do segmento.

Outro diferencial é que o modelo de negócios da rede é especializado no delivery e a empresa conta com parcerias com os principais players do mercado. Além disso, a Borda e Lenha tem estrutura completa para realizar eventos.

A franquia necessita de uma operação de negócio simplificada, com baixo número de funcionários e baixo custo de ocupação.

Por fim, o principal produto da casa, as pizzas, também são diferenciadas com massas leves e crocantes que não levam nem ovo, nem leite em suas receitas e são 100% artesanais. Além do fato dos clientes terem a liberdade de escolher os ingredientes que vão compor sua pizza.

“A rede preza pela parceria e aproximação entre franqueado e franquia, promovendo benefícios e suporte completo no negócio, além de ter uma logística própria de distribuição da massa, para agilização de produção e de entrega da pizza, resultando no melhor custo-benefício para o cliente”, destaca a empresa em sua página.

Quem quiser abrir uma franquia pode entrar em contato pelo site da rede. Para isso, basta preencher um cadastro, informando nome, celular, e-mail e valor disponível para investimento.

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O que é análise fundamentalista de ações? Como funciona? Entenda!

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homem olhando a tela de um computador com as ações

A análise fundamentalista de ações na Bolsa de Valores é uma das formas mais conhecidas de analisar papéis. Principalmente os investidores que têm foco em ganhos no longo prazo recorrem a essa metodologia. 

Ela também é muito utilizada por investidores que aplicam o Value Investing.

Além do fato de que pode ser usada para analisar ações do Brasil e do exterior, ela proporciona ao investidor uma visão mais ampla e uma forma sustentável de avaliar onde colocar seu dinheiro. 

Por isso tudo, a análise fundamentalista tem grande relevância no mercado. Quem a usou primeiro foi o famoso Benjamin Graham. Mas Warren Buffett foi um dos maiores estudiosos da metodologia.

 Valor é o que se leva, preço é o que se paga.

Warren Buffett

O que é Análise Fundamentalista de Ações?

Existem várias formas de escolher uma ação ao investir na Bolsa de Valores. E a análise fundamentalista é uma dessas formas, se apresentando como uma metodologia que permite analisar vários aspectos para descobrir o valor de um papel. 

Enquanto outras metodologias podem ser mais brandas ou focar apenas no curto prazo, a fundamentalista foca em mostrar uma análise mais profunda e com melhores resultados no longo prazo.

Na escolha de uma ação, ela leva em consideração, por exemplo: a situação financeira da empresa, o cenário econômico no qual se encontra, o setorial. Ou seja, são considerados tanto aspectos internos quanto externos da empresa.

O objetivo da análise fundamentalista é determinar qual seria o preço justo de uma ação e as perspectivas para seu futuro. Ou seja, qual é o valor intrínseco de um papel, o quanto ele realmente vale considerando tudo o que tem a oferecer no longo prazo. 

Muitas vezes o que acontece é que, ao fazer a análise fundamentalista, o investidor percebe que uma determinada ação tem muito potencial para o futuro. E muitas vezes o preço atual dela está abaixo desse valor. 

É aí que o investidor identifica um potencial: uma ação que agora está barata, mas tende a se valorizar com o tempo. Este é o papel ideal para aplicar o dinheiro. 

Por isso se costuma dizer que essa técnica estuda o valor de uma companhia e não o seu preço naquele momento. 

Homem analisando gráficos de investimentos em uma tela de computador e outro olhando gráficos em um tablet
Análise fundamentalista de ações é para investidores de longo prazo

Como funciona na prática?

Na prática, aplicar a análise fundamentalista de ações requer tempo e cuidado. É necessário fazer uma pesquisa, acompanhar o mercado, além de buscar ativamente por dados da empresa em vista. 

Dados econômicos, indicadores financeiros, balanços e resultados da empresa são fundamentais para realizar esta análise. O histórico da companhia de interesse também deverá ser levado em conta para estipular seu potencial de geração de valor.

Não existe forma fácil de fazer isso, essa é a verdade. Mas depois que o investidor adquire experiência, a prática fica menos desafiadora.

Então não tem mistério: a análise fundamentalista é sobre encontrar dados e avaliá-los. 

Como já mencionado, ela leva em consideração tanto fatores externos, quanto internos. Levantar e avaliar esses indicadores é a principal parte do processo para tomar conclusões. 

Esses dados podem ser obtidos em documentos como:

  • O balanço patrimonial, geralmente publicado trimestralmente ou anualmente, mostra a situação dos ativos e passivos da empresa
  • Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE), que mostra se a empresa teve lucro ou prejuízo naquele período
  • Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), que mostra o dinheiro em caixa 

No DFC, por exemplo, o investidor pode analisar qual foi o caixa da empresa entre um exercício. Isso o permitirá compreender como o dinheiro está entrando e saindo. 

Mas não é só isso. Existem vários dados e indicadores obtidos em documentos como esses que permitirão realizar a análise, entender o comportamento da empresa, seus potenciais etc.

Indicadores

Entre os principais indicadores de uma análise fundamentalista estão:

  • Índice Preço/Lucro (P/L) – resultado da relação entre preço da ação e o lucro obtido por ação. Isso permite avaliar o quão atrativo está o preço de um papel, se comparado a outras empresas do mesmo setor.
  • Preço/Valor Patrimonial (P/VPA) – relação entre o preço da ação e o valor patrimonial (VPA), que é encontrado com a fórmula “VPA = Patrimônio Líquido/Número total de ações”.
  • Preço da Ação/Receita por Ação (P/V) – preço do papel dividido pelas vendas realizadas no mercado. Este cálculo mostra a relação capitalização x valor das vendas líquidas.
  • Valor da empresa/Ebitda (VE/Ebitda) – Ebitida é um dos índices mais conhecidos e usados do mercado financeiro e você pode aprender mais sobre ele em nosso artigo a respeito

Já o valor de mercado é resultado do preço das ações negociadas x número total de ações. Esse valor deve ser somado ao endividamento bancário líquido e assim se tem o Valor da Empresa (VE).

  • Dividend Yield (DY) – demonstra o retorno que um determinado ativo gerou no ano, com base em cotações atuais (dividendos pagos nos últimos 12 meses/preço da ação).
  • Return On Equity (ROE) – é o desempenho de uma empresa, se está gerando benefícios aos acionistas. Também avalia a capacidade de uma empresa agregar valor a si própria, usando recursos próprios. 

O ROE é resultado da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido do período contábil anterior. 

Já os indicadores econômicos que podem ser observados são, por exemplo, nas decisões de política monetária do FED, o livro Bege do FED, o relatório do Payroll, IBC-Br, preços de commodities.

Uma análise setorial também é importante, sendo as notícias um artifício complementar à análise (embora não devam ser tomadas como principal meio de análise).

Qual a diferença entre análise fundamentalista e análise técnica?

Se você está aprendendo como escolher ações na Bolsa de Valores, além de análise fundamentalista já deve ter ouvido falar na análise técnica. Trata-se de outra metodologia, mas que cumpre um propósito diferente. 

Enquanto na análise fundamentalista de ações o investidor foca em descobrir o valor intrínseco de um papel no longo prazo, a análise técnica foca no curto prazo. Ela usa gráficos para apontar operações em janelas de semanas, dias ou até horas.

O investidor que faz o primeiro tipo de análise, precisa esperar mais tempo, já que avaliará uma série de resultados das empresas (que possuem períodos específicos para serem divulgados). 

Ao contrário disso, a análise técnica é sobre análise gráfica. Ou seja, o investidor faz uso de gráficos em  tempo real para tomar decisões mais rápidas.

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