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O que é DAO no universo cripto? Organização autônoma descentralizada

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uma lupa na direção de uma moeda de Bitcoin

Se você investe em criptomoedas já deve ter escutado falar no termo Organização Descentralizada Autônoma (DAO), mas sabe o que ele significa? Caso você não saiba o que é ou como funciona, está no local certo.

Isso porque durante todo este artigo iremos falar sobre esse ecossistema que tem chamado a atenção dos investidores. Principalmente porque, em junho deste ano, o DAO tinha um valor total de US$8 bilhões.

A informação foi divulgada pelo site de análise DeepDAO. E é claro que, com isso, muitas pessoas começaram a querer entender melhor do que se trata este ecossistema para valer tanto dinheiro.

A primeira informação que você precisa saber é que o DAO são diversas organizações em blockchain que usam contratos inteligentes para permitir que seus participantes tomem decisões coletivas sobre governança, operações e liderança.

Mas afinal o que é a Organização Descentralizada Autônoma e como ela funciona? Nós iremos te explicar isso agora!

O que é o DAO?

Para quem ainda não sabe ou tem dúvidas, DAO é uma organização que reproduz regras codificadas por contratos inteligentes, que como já falamos acima, é baseada nas redes de blockchain. É bem parecido com um programa de computador transparente.

E justamente por isso, esse ecossistema é controlado por seus membros e não influenciado por um governo central. Como as regras são incorporadas ao código, não há necessidade de gerentes, eliminando assim qualquer burocracia ou obstáculos hierárquicos.

Além disso, o DAO permite que qualquer pessoa do mundo inteiro possa trabalhar nos mais variados projetos. E o melhor: tudo de forma segura e confiável, sem riscos para a pessoa.

homem levantando uma criptomoeda com uma pá
O DAO é baseado em contratos inteligentes

E sabemos que você deve estar pensando que na teoria está tudo certo. Mas e na prática, como isso realmente funciona e quais são os benefícios deste ecossistema? Isso iremos explicar em seguida.

Como funciona o DAO?

Assim como explicado acima, DAOs se baseiam em contratos inteligentes, atuando para automatizar processos. Esse contrato vai ser o responsável por definir as regras da organização e, além disso, a realizar a tesouraria do grupo.

Além disso, não há necessidade de uma “autoridade central”. Ou seja, as decisões são tomadas em coletivo pelo grupo, bem como os pagamentos ocorrem e são autorizados de forma automática, à medida em que os votos são aprovados.

Vale destacar que os contratos inteligentes são blindados e, portanto, não podem ser adulterados após o lançamento. Dessa forma, o usuário não consegue editar o código sem que os demais percebam, pois tudo é público e transparente.

Outro ponto é que, assim que as regras são estabelecidas, uma DAO começa a ser implementada em fase de financiamento. Assim que esse período acaba e uma DAO for implantada por completo, ela torna-se totalmente autônoma e independente dos criadores ou de qualquer outra pessoa.

Por que aderir a uma DAO?

Como você pôde ver, DAO é um conceito diferente do que costuma ser proposto no mercado de investimento. O objetivo é trazer solução em um suporte bem mais moldado e estruturado, sem escala de hierarquia.

Sendo assim, qualquer um pode apresentar a sua proposta, que poderá ser considerada pela organização, desde as mais inovadoras ou as capazes de trazer mudanças pontuais.

Além disso, outro ponto favorável é que todos os participantes ajudam na decisão dos gastos, ou seja, como esses fundos serão direcionados. E mais: eles poderão acompanhar à medida que esses fundos forem sendo utilizados e como estão sendo utilizados.

É importante destacar, no entanto, que DAO é um conceito revolucionário, porém novo. Portanto, é comum serem encontrados erros e precipitações, passíveis de correção.

Gostou deste esclarecimento? Continue a sua leitura aqui no FinanceOne e confira como investir em criptomoedas com segurança.

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Benefícios Sociais: saiba o que cada candidato à Presidência planeja

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urna eletrônica

Faltam menos de um mês para as Eleições 2022 no Brasil. Este ano, os brasileiros irão às urnas no dia 2 de outubro para o primeiro turno e, caso seja necessário, haverá um segundo turno no dia 30 de outubro. Com a corrida presidencial aberta, é momento de avaliar as propostas de cada candidato e escolher qual representa melhor as suas ideias. Você já parou para pensar o que cada candidato pensa sobre os benefícios sociais?

Quase um terço dos brasileiros tem menos de meio salário mínimo para passar o mês. É o que aponta o Mapa da Nova Pobreza, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas.

“A pobreza nunca esteve tão alta no Brasil quanto em 2021, desde o começo da série histórica da PNADC [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua] em 2012, perfazendo uma década perdida”, explica o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.

Com o aumento da pobreza no Brasil, muitos brasileiros dependem do apoio do Estado para sobreviver. E é através dos benefícios sociais que esses recursos são passados.

+ Eleições 2022: veja quem são os 11 candidatos à presidência da República

O que são benefícios sociais?

Os benefícios sociais são recursos utilizados pelo governo para facilitar e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros. Estes benefícios podem ser destinados tanto aos trabalhadores quanto às famílias brasileiras de baixa renda ou que estejam em situação de vulnerabilidade social.

Em resumo, eles servem para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, minimizar crises financeiras e melhorar a economia do país.

Entre os benefícios sociais disponibilizados pelo governo, o mais recente é o Auxílio Brasil, que substituiu o então Bolsa Família.

A ideia do Governo Bolsonaro com o Auxílio Brasil foi de integrar os programas de assistencialismo a um único benefício. É uma transferência direta e indireta de renda destinado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país.

+ PEC Kamikaze aumenta benefícios sociais até dezembro. Veja quais são!

Saiba o que dizem os planos de governo dos candidatos à Presidência sobre benefícios sociais

O FinanceOne reuniu os principais pontos apresentados pelos quatro candidatos sobre benefícios sociais. Os candidatos que listamos lideram as intenções de voto nas mais recentes pesquisas eleitorais e separamos por ordem alfabética.

Ciro Gomes (PDT)

O candidato Ciro Gomes, do partido PDT, disse que para financiar políticas públicas, como os benefícios sociais, promoverá reformas tributárias e fiscais. Uma delas, inclusive, é a taxação de grandes fortunas.

Veja os principais pontos sobre benefícios sociais no plano de governo de Ciro Gomes:

  • Programa de Renda Mínima: Um dos pontos levantados por Ciro Gomes em sua campanha eleitoral é o Programa de Renda Mínima, proposta iniciada por Eduardo Suplicy. O objetivo é englobar os valores do atual Auxílio Brasil, do seguro-desemprego e da aposentadoria.
  • Crédito Popular: Ciro diz que vai renegociar as dívidas dos brasileiros, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A renegociação será feita através da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, e que os descontos podem chegar a 70%.
  • Gás de cozinha barato: O pedetista promete gás pela metade do preço para famílias que vivem com até dois salários-mínimos por mês.

+ Leia aqui a íntegra do plano de governo de Ciro Gomes

Jair Bolsonaro (PL)

O então atual presidente Jair Bolsonaro busca se reeleger em 2022. Em seu plano de governo, Bolsonaro destaca o Auxílio Brasil como um dos principais programas do seu mandato.

Veja quais são as propostas do candidato Jair Bolsonaro, do PL, sobre benefícios sociais:

  • Manutenção do Auxílio Brasil: Bolsonaro promete em seu plano de governo manter o programa do Auxílio Brasil. Segundo o seu plano de governo, o valor será mantido em R$600.

+ Leia aqui a íntegra do plano de governo de Jair Bolsonaro

No último dia 8 de setembro, um dia após os atos do 7 de Setembro, o presidente fez uma nova promessa de campanha aos eleitores. Trata-se de um novo valor ao Auxílio Brasil.

A proposta apresentada pelo atual presidente é elevar em mais R$200 (além do acréscimo de R$200 que já está vigente) o benefício de quem conseguir um emprego. O objetivo seria incentivar a busca por emprego entre os beneficiários do programa.

Essa promessa foi realizada como resposta após o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ter se manifestado sobre aumentar em R$150 a parcela para cada criança de até seis anos na família.

Entretanto, de acordo com economistas, um novo acréscimo de R$200 nas parcelas, passando então o Auxílio Brasil para R$800 elevaria o custo do programa em mais de R$48 bilhões. Porém, o Orçamento de 2023, enviado na semana passada, já prevê um déficit primário de 0,6% do PIB.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Reformulado em 2003 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família – então substituído pelo Auxílio Brasil – está presente no plano de governo do candidato. Em seu plano, o petista cita uma série de medidas que pretende adotar se eleito para comandar o Brasil de 2023 a 2026.

Veja, a seguir, os principais pontos sobre benefícios sociais do plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva:

  • Retomada do Bolsa Família com ampliação do benefício: Lula cita em seu plano à retomada do Bolsa Família, mas ampliando o benefício para mais brasileiros. O programa atendia 14,8 milhões de brasileiros em situação de pobreza ou extrema pobreza em outubro de 2021.
Pessoa segura identidade e título de eleitor
Eleições 2022: entender as propostas de cada candidato é fundamental para votar. Veja aqui o que os candidatos à Presidência pensam sobre benefícios sociais

A proposta é “um programa que recupere as principais características do projeto que se tornou referência mundial de combate à fome e ao trabalho infantil e que inove ainda mais na ampliação da garantia de cidadania para os mais vulneráveis. Um programa que, orientado por princípios de cobertura crescente, baseados em patamares adequados de renda, viabilizará a transição por etapas, no rumo de um sistema universal e uma renda básica de cidadania.”

+ Veja aqui a íntegra do plano de governo do Lula

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet é senadora e concorre à vaga para Presidente da República. A emedebista cresceu nas pesquisas de intenção de votos após o primeiro debate, o qual foi realizado na emissora Band.

Tebet, assim como Ciro Gomes, também aborda questões de renda mínima e transferência de renda em seu plano de governo. Segundo a emedebista, o seu principal desafio é acabar com a pobreza no Brasil.

Veja os principais pontos do plano de governo de Simone Tebet sobre benefícios sociais:

  • Programa de transferência de renda permanente: segundo a candidata, o programa será “focado nas famílias que mais precisam, com cuidados que induzam melhoria das condições de vida, como frequência na escola, saúde preventiva e vacinação em dia. Um programa que incentive o emprego e mantenha os jovens nas salas de aula. O foco da nossa política social é a integração dos beneficiários ao mercado de trabalho;
  • Programa de renda mínima: o objetivo é instituir o benefício para eliminar a pobreza extrema no Brasil, considerando a composição familiar e a insuficiência de renda do beneficiário.

+ Leia a íntegra do programa de governo de Simone Tebet

Como saber se tenho direito aos benefícios sociais?

O Cadastro Único é a porta de entrada para programas do governo federal, inclusive os benefícios sociais.

O Cadastro Único, também conhecido como CadÚnico, é um programa do governo federal que reúne informações sobre as famílias brasileiras em situações de pobreza e extrema pobreza.

Os estados e municípios, inclusive, usam esses dados para implementar políticas públicas visando melhorar a vida dessas famílias.

Vale ressaltar, porém, que somente as famílias de baixa renda podem se cadastrar no CadÚnico.

Para realizar a inscrição o representante do núcleo familiar deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência. Após isso, deverá solicitar a inclusão na plataforma.

Para se inscrever no CadÚnico também é preciso que a família atenda aos seguintes critérios:

  • Ganhar até meio salário mínimo por pessoa;
  • Ganhar até três salários mínimos de renda mensal total;

No site da Caixa Econômica, por exemplo, você pode conferir a relação dos documentos necessários para realizar o cadastramento.

Veja se é possível pagar pedágio com cartão no Rio de Janeiro

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catraca de pedagio

Pagar pedágio com cartão de crédito nas rodovias estaduais já é estabelecido por lei desde 2019. Contudo, algumas concessionárias demoraram a implementar a prestação do serviço.

Agora foi a vez da cidade do Rio de Janeiro. O prefeito Eduardo Paes sancionou uma lei que determina que a Transolímpica e a Linha Amarela aceitem pagamentos de débito e crédito.

O projeto é assinado por 21 vereadores de diversos partidos e um ex-vereador. No documento, os relatores apontam que, atualmente, os pagamentos em espécie têm sido cada vez menos adotados e que a medida vai beneficiar os motoristas.

“O objetivo é oferecer mais praticidade e conforto aos usuários que porventura não possuam dinheiro em espécie para o pagamento da taxa”, justificam.

A lei determina ainda que em caso de problemas operacionais, os painéis de avisos espalhados pelas vias deverão informar a inoperância momentânea do serviço.

Linha Amarela aceita pagamento por aproximação

No caso da Linha Amarela, o pagamento por aproximação de cartões também já ocorre desde junho. Para pagar pedágio, é possível usar também outros dispositivos tecnológicos, como celulares, pulseiras e relógios tecnológicos aptos para fazer a transferência.

O motorista pode realizar a transação através de duas cabines disponibilizadas, que funcionam sem a intervenção dos operadores. A rodovia foi a primeira do país que adotou este sistema especializado para pedágios.

“O novo meio de pagamento já apresenta melhoria na fluidez do trânsito na Praça de Pedágio, trazendo mais agilidade e contribuindo para a redução do tempo de viagem do cliente na Linha Amarela”, afirma o gerente de Operação da Lamsa, José Viana.

O valor do pedágio da Linha Amarela é de R$8,70 em cada sentido da via (Fundão e Barra da Tijuca). Os motoristas também poderão continuar pagando a tarifa com dinheiro ou utilizando a pista automática desde que possua a tag instalada no para-brisa do veículo.

Rota 116 e Via Lagos com pedágios mais caros

Pagar pedágio na Via Lagos (RJ-124) e na Rota 116 (RJ-116) vai pesar mais no bolso dos motoristas. A Via Lagos, que liga Rio Bonito a São Pedro D’Aldeia, na Região dos Lagos, alterou os valores do pedágio dos atuais de R$14,70 para R$17,30.

Já a mesma com adicional, cobrada dos condutores entre 12h de sexta-feira e 12h de segunda-feira, passa de R$24,50 para R$28,80.

Já a Rota 116 (RJ-116), a rodovia Itaboraí – Nova Friburgo – Macuco, reajustou em 11,11% a cobrança. Com isso, a tarifa básica do pedágio passa de R$6,30 para R$7.

+ Pedágio pode ficar mais caro nas vias federais. Entenda!

estrada com carros
Não pagar pedágio gera uma multa no valor de R$ 195,23

Multa para quem não pagar pedágio

A Lei nº 14.157, de 2021, entrou em vigor no início de junho e trouxe atualizações nas infrações para o Código de Trânsito Brasileiro. Contudo, quanto ao valor da multa, motivo de preocupação para muitos motoristas, não houve mudança.

A multa por evasão de pedágio, ou por não pagar pedágio pelo uso da via sob concessão, segue sendo R$195,23. Por se tratar de infração de natureza grave, o motorista flagrado realizando a conduta descrita na lei também receberá 5 pontos em sua CNH.

Para os motoristas que realizarem as condutas previstas no art. 209, as penalidades seguem as mesmas, iguais às já mencionadas.

Este conteúdo te ajudou? Então compartilhe para que outras pessoas possam saber sobre as formas de pagar pedágio.

*Colaboração: Mateus Carvalho

O que é precatório e como funciona? Entenda esse investimento

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pessoas conversando sobre investimento

Você já ouviu falar em precatório? Sabia que essa ferramenta de pagamento usada pela Administração Pública pode ser também um investimento?

Não é um tipo de aplicação muito fácil e ela traz alguns riscos, por isso é recomendada para investidores com perfil mais arrojado. Mas pode ter rentabilidade maior do que a renda fixa tradicional.

Basicamente, precatório é uma espécie de requisição de pagamento, algo similar a um cheque pré-datado.

Essa requisição tem determinada quantia (sempre acima de 60 salários mínimos) a que a Fazenda Pública foi condenada a pagar em processo judicial.

Exemplificando: suponha que uma pessoa processou o Estado e ganhou a causa, de modo que o governo foi condenado a pagar uma indenização. A Administração Pública, seja ela municipal, estadual ou federal, não paga esse valor de imediato para o ganhador da causa.

Sob a justificativa de manter o orçamento organizado, o governo recorre ao precatório. Para a pessoa que recebe a requisição, é como se ela tivesse seu lugar guardado na fila de pagamentos do governo. Ela recebe esse dinheiro mais tarde.

A lista dos precatórios federais a serem pagos é divulgada sempre na Lei Orçamentária Anual.

As regras de como funciona o pagamento com precatórios estão estabelecidas na Constituição Federal. E desde 2009, entes devedores podem parcelar a dívida e renegociar valores por meio de acordos com credores.

Mão masculina escreve em folha com calculadora ao lado
Investimento em precatório rende mais que a renda fixa tradicional

Como investir em precatório?

Pessoas que ganham causas na justiça contra o governo estão há anos esperando o resultado desses julgamentos. São processos que duram muito, na maior parte das vezes.

E depois que a causa é ganha, o Estado ainda tem até dois anos e meio (30 meses) para pagar a devida indenização.

Mas imagine ficar anos esperando o resultado de um processo judicial e quando, finalmente, puder ser indenizado, esperar mais um tempo para receber o dinheiro?

Pois é, muitos não querem esperar. E é aí que o precatório se torna um possibilidade de investimento para quem não quer perder o poder de compra e ainda multiplicar o capital.

Geralmente, uma empresa de investimentos alternativos aborda os donos de precatórios e fazem uma oferta para comprar os títulos.

Exemplificando: imagine uma pessoa que ganhou uma causa contra o Estado e tem direito a receber indenização de R$10 mil, que pode ser paga até 2024.

Se ela tiver pressa, pode aceitar vender seu precatório e receber imediatamente R$7 mil, por exemplo. Logo, o comprador paga R$7 mil hoje, para receber os R$10 mil em 2024.

Uma das formas do investidor comum ter acesso ao mercado de precatórios é por meio de plataformas especializadas. Nelas, não é preciso comprar um precatório inteiro, o que torna o investimento mais baixo.

Essas plataformas também permitem diminuir o risco do investimento — sobre o qual falaremos mais abaixo neste artigo.

Ao invés de investir em um único precatório, a pessoa pode investir em quatro, por exemplo. Assim, se ocorrer um atraso no pagamento de algum deles, ainda há outros três que poderão ser pagos em dia.

Também é possível comprar um precatório diretamente do credor ou adquirir cotas FIDC-NP, que é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados. Um fundo de investimento que adquire precatórios, entre outros ativos.

Nesta última alternativa, no entanto, somente investidores profissionais têm autorização para comprar cotas e é necessário ter mais de R$10 milhões em patrimônio investidos.

Como funciona a venda de precatórios?

Esse não é um processo simplesmente de compra e venda. Trata-se de um negócio jurídico, pois o credor de uma obrigação (o autor do processo judicial) vai transferir a sua posição ativa na relação obrigacional a um terceiro (pessoa que compra o precatório).

Assim acontece o que se chama de cessão de crédito. Essa decisão, de vender o precatório, não necessita de autorização do governo (o devedor).

+ Como escolher fundos de investimentos?

E talvez você esteja se perguntando: isso é legal? Sim, esse processo está previsto na Constituição, conforme artigo 100, § 13:

“O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º.”

Os parágrafos 2º e 3º dizem que as preferências por idade, doença grave e requisições de baixo valor — inferiores a 60 salários mínimos na esfera federal — não se aplicam a quem adquiriu o precatório.

Quais os riscos de investir em precatórios?

Investir em precatórios é rentável, mas requer conhecimento sobre a aplicação e o processo. Para começar, é fundamental fazer uma análise da situação fiscal do devedor e características do processo, para assegurar o retorno.

Porque se o vendedor tem uma dívida, por exemplo, e vende seu precatório sem quitar esse débito, o credor da dívida pode ganhar na justiça o direito de receber o precatório. E quem investiu fica “chupando dedo”.

Outra situação que pode acontecer é o dono do precatório vender o título para duas empresas ou pessoas diferentes, registrando ambos no Tribunal.

Neste caso, um dos dois vai sair perdendo. E não há proteção para isso? Sim, há.

Quando isso acontece, o vendedor do precatório depois deve indenizar uma das partes. Mas na prática o que ocorre é que muitas vezes ele nem tem dinheiro para isso.

Em resumo, esse é um investimento interessante, mas se praticado sem o devido conhecimento do processo de cessão de crédito pode trazer prejuízos e até desgastes desnecessários.

A vantagem principal está na rentabilidade, que de modo geral fica acima do que se consegue com a renda fixa. Além do prazo de vencimento, que é mais curto.

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*Colaboração: Mateus Carvalho

Governo publica novas regras para o auxílio-alimentação: veja o que muda!

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menina anotando pedido

Os trabalhadores de carteira assinada que recebem auxílio-alimentação precisam ficar atentos. Isso porque o Governo Federal publicou, no último dia 5 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei 14.442 de 2022 que traz novas regras do auxílio-alimentação.

Essa não é a primeira vez que o Governo Federal divulga regras sobre o vale-alimentação. O mesmo já havia acontecido em dezembro de 2021.

Um dos vetos do presidente foi na possibilidade do trabalhador sacar, em dinheiro, todo o saldo quefosse utilizado no auxílio-alimentação após 60 dias.

Dessa forma, o benefício passa a ser para uso exclusivo no pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos alimentícios. Veja o texto original da Medida Provisória, que foi publicado no Diário Oficial da União.

Novas regras foram atualizadas em abril

Vale lembrar que, em abril, a Medida Provisória foi publicada e trouxe as principais alterações que foram para aprovação do governo.

Mas o que muda com as novas regras do auxílio-alimentação? A principal mudança está em algumas brechas que a legislação permitia, como o uso deste vale para pagamento de assinaturas de tv e outros benefícios.

Sendo assim, ficou definido na Medida Provisória que o benefício deve ser utilizado “exclusivamente para o pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares ou para a aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais”.

É importante ressaltar que a Medida Provisória já está em vigor. Mas ainda precisa ser votada no Congresso para se tornar uma lei em definitivo.

Descubra o que muda com as novas regras para o auxílio-alimentação?

As novas regras para o auxílio-alimentação tem como principal objetivo garantir que o dinheiro seja utilizado para o pagamento de refeições ou para comprar alimentos nos estabelecimentos.

Além disso, com essa nova MP fica proibido a contratação de empresas que forneçam o auxílio-alimentação com descontos. E isso é válido tanto para o auxílio-alimentação quanto para o Programa de Alimentação do Trabalhador (vale-refeição e vale-alimentação).

Isso porque muitos patrões contratam empresas que oferecem o benefício e conseguem descontos. Um exemplo é que contratavam R$50 mil em vale, mas pagavam somente R$40 mil.

+ Brasileiro prefere salário maior ou mais benefícios no trabalho? Veja pesquisa

E quem pagava a diferença? Restaurantes e supermercados acabam sendo cobrados com taxas mais altas por essas empresas. Com isso, os estabelecimentos acabam tendo que passar esse valor na hora de cobrar pela alimentação

Nova regra do auxílio prevê multa para quem descumprir

Como visto acima, não é mais possível que o valor destinado ao trabalhador para o auxílio-alimentação seja usado para outros fins, como pagamento de TV por assinatura ou serviço de streaming. E quem descumprir esta nova regra poderá ser punido.

imagem do cartão físico do sodexo alimentação
As regras do vale-alimentação só permite uso do benefício para alimentação

Isso mesmo, a MP prevê o pagamento de multa para quem estiver usando o benefício com outras finalidades. A multa aplicada pode variar de R$5 mil a R$50 mil.

Além disso, a empresa multada ainda pode ser descredenciada deste serviço. Essa retirada poderá ser tanto do estabelecimento que comercializa produtos não vinculados à alimentação como para a empresa credenciada.

A multa ainda poderá ser aplicada em dobro caso haja reincidência ou embaraço à essa fiscalização. Ainda poderão haver outras penalidades cabíveis aos órgãos fiscalizadores.

Auxílio-alimentação é obrigatório?

Muita gente tem dúvida sobre o pagamento do auxílio-alimentação e acaba confundindo como uma extensão do salário. Mas, antes de mais nada, você precisa entender que ele é um benefício.

+ Saiba quais são os 8 melhores cartões de vale-alimentação

Sendo assim, não chega a ser obrigatório. Até existem alguns benefícios obrigatórios que as empresas devem fornecer como: férias remuneradas, décimo terceiro, FGTS e outros. Mas o auxílio-alimentação não.

Entretanto, muitas instituições já têm adotado o auxílio-alimentação ou refeição como política de valorização aos seus funcionários. Inclusive, ele é um dos requisitos usados pelos candidatos na hora de procurar um emprego ou escolher entre mais de uma oportunidade.

Gostou deste texto? Então continue lendo sobre o benefício do trabalhador e veja quais são as diferenças entre o auxílio refeição e alimentação.

Herança da rainha Elizabeth: monarca deixa patrimônio de mais de R$2,2 bi

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rainha Elizabeth

Quem vai ficar com a herança da rainha Elizabeth II? A monarca, falecida na última quinta-feira, 8 de setembro, pode ter deixado um patrimônio equivalente a mais de 2 bilhões de reais e o que não faltam são herdeiros. 

Ela deixou quatro filhos, oito netos e 12 bisnetos. Isso sem contar com as esposas de cada um dos filhos e netos.

O valor exato do patrimônio da rainha nunca foi revelado publicamente. No início deste ano, no entanto, o jornal Sunday Times somou os patrimônios da soberana e chegou à quantia de 350 milhões de libras (cerca de R$2,1 bilhões). 

Esse patrimônio vinha de três fontes principais: o pagamento anual do Sovereign Grant — dinheiro bancado pelo povo e que serve para financiar os deveres oficiais do monarca —, a bolsa privada e a herança pessoal. 

Quem vai ficar com esse dinheiro agora?

Quem fica com a herança da rainha Elizabeth?

A verdade é que ninguém sabe ao certo o valor, nem como será a partilha da herança da rainha Elizabeth. Angela Levin, assistente e amiga da falecida monarca, disse em entrevista que a partilha do dinheiro e dos bens pessoais “é uma incógnita”.

A única parte do patrimônio que pode ser mais facilmente deduzida é aquela que pertence à Coroa Britânica. Acontece que uma parte das posses da rainha na verdade não são bens pessoais dela, como algumas jóias por exemplo, mas sim da família. 

Esses bens pertencem ao monarca que ocupa o trono naquele momento, independentemente de testamento. É o caso do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor. 

Ambas as duas propriedades reais são da Coroa e não do rei ou rainha. Portanto estavam em posse de Elizabeth II e agora estão em posse do rei Charles III, mas nenhum dos dois é o dono. 

Além de herdar o trono, o primogênito da rainha também deverá ficar com a maior parte dos bens, das jóias e coleções de arte da monarquia.

De acordo com o International Business Times, a rainha teria modificado seu testamento no final de agosto, excluindo Meghan Markle, a duquesa de Sussex e esposa do príncipe Harry, e também a filha do casal (e sua bisneta), Lilibet Diana Mountbatten-Windsor. 

Esta informação, obviamente, nunca chegou a ser confirmada pela coroa. Mas, de acordo com o boato, a soberana também deixou claro como suas joias pessoais deveriam ser distribuídas, sendo a maior parte deixada para Kate Middleton, esposa do príncipe William.

+ Qual o impacto econômico da morte da rainha? O que esperar do mercado?

foto da Rainha Elizabeth sorrindo
Rainha Elizabeth II morreu aos 96 anos no dia 8 de setembro de 2022

Qual é o patrimônio da coroa britânica?

Se o patrimônio pessoal da rainha Elizabeth II já era estimado em R$2,1 bilhões, o da Coroa Britânica em si é muito maior. De acordo com a revista Forbes, a monarquia acumula cerca de £72,5 bilhões, equivalente a R$438 bilhões.

Estima-se que só o Palácio de Buckingham vale US$4,5 bilhões. O Ducado de Cornwall vale cerca de US$1,3 bilhões. 

Esses bens e propriedades, no entanto, não pertencem ao monarca propriamente, embora este tenha posse enquanto estiver no trono. No entanto, são da família real e, por isso, não podem ser negociados pelo rei. 

+ Bolsa de valores e bancos fecham com morte da rainha?

De certa forma, essa parte do patrimônio pode ser entendida como uma herança da rainha Elizabeth para o rei Charles III, mas juridicamente falando não é exatamente isso. O que o primogênito, de fato, herda da mãe, são os bens pessoais que ela deixou. 

Elizabeth II foi a monarca mais longeva da história do Reino Unido, somando 70 anos no trono. Ela tinha 96 anos e morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia. A causa da morte não foi divulgada à imprensa.

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Auxílio Brasil de R$800? Bolsonaro promete, mas economistas desconfiam

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Celular com logo do Auxílio Brasil

Auxílio Brasil de R$800? Se você acompanha o noticiário e é beneficiário do programa, já deve ter ficado sabendo da última promessa do presidente. 

Trata-se de uma promessa de campanha anunciada por Jair Bolsonaro em seu programa, no último dia 8 de setembro. No entanto, se ela realmente vai se cumprir caso ele seja reeleito é o que realmente interessa.

A proposta apresentada pelo atual presidente é elevar em mais R$200 (além do acréscimo de R$200 que já está vigente) o benefício de quem conseguir um emprego. O objetivo seria incentivar a busca por emprego entre os beneficiários do programa.

Essa promessa foi realizada como resposta a uma outra promessa do candidato Lula, de aumentar em R$150 a parcela para cada criança de até seis anos na família. Mas será que tantas promessas podem ser cumpridas?

+ Eleições 2022: veja quem são os 12 candidatos à presidência da República

O Auxílio Brasil vai realmente aumentar para R$800?

Elevar o Auxílio Brasil para R$800, pelo menos a princípio, é apenas uma promessa de campanha. Quem é beneficiário não deve esperar por esse reajuste, já que o orçamento não tem espaço para isso. 

De acordo com economistas, um novo acréscimo de R$200 nas parcelas elevaria o custo do programa em mais de R$48 bilhões. Porém, o Orçamento de 2023, enviado na semana passada, já prevê um déficit primário de 0,6% do PIB.

Pela proposta orçamentária atual, o que se prevê, na verdade, é que o benefício volte ao patamar de R$400 a partir de janeiro. As parcelas de R$600 foram instituídas em caráter provisório, somente até dezembro deste ano. 

Mesmo que o presidente quisesse sancionar uma nova lei ou editar uma nova Medida Provisória, se for reeleito, para fazer o aumento, isso dependeria do Legislativo para aprovação. 

E, como não há orçamento, a maioria dos economistas não acredita que a promessa possa ser cumprida.

O mesmo vale para a proposta de adicionar R$150 por criança, que só poderá ser viabilizada depois de uma discussão orçamentária.

No final das contas, por mais não seja impossível haver aumento no Auxílio Brasil, o beneficiário não deve contar com isso. É fundamental lembrar que a partir de janeiro as parcelas voltam ao patamar anterior, com R$200 a menos. 

pessoa segurando notas de real
Auxílio Brasil de R$800 não cabe no Orçamento de 2023

Calendário de setembro não será antecipado

Enquanto o Auxílio Brasil não alcança o sonhado patamar de R$800, os beneficiários podem aproveitar as últimas parcelas de R$600. Desde agosto, o benefício tem R$200 de acréscimo para ajudar as famílias que enfrentam dificuldades pós-pandemia. 

Mas vale lembrar que o calendário de pagamento voltou à programação normal, iniciando os depósitos na segunda quinzena do mês. Em agosto, as datas foram antecipadas, mas a partir de setembro o calendário antigo continua vigente:

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Para participar do programa, a família precisa ter renda per capita (por pessoa) de até R$200 e estar inscrita no CadÚnico, com os dados atualizados.

Vale lembrar também que algumas famílias beneficiárias estão recebendo o novo cartão do Auxílio Brasil. Em um primeiro momento, está sendo enviado apenas para as famílias que recebem o benefício na modalidade poupança social digital desde novembro de 2021.

Ao receber o novo cartão, é necessário cadastrar uma senha para utilizá-lo. Isso pode ser feito pelo aplicativo Caixa Tem, no menu “Auxílio Brasil”.

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Inflação no Rock in Rio: curtir festival este ano está 32% mais caro. Entenda!

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cidade do rock rio de janeiro

Quem foi ao Rock in Rio no primeiro final de semana percebeu que os valores dos itens lá dentro estão um pouco mais caros do que em 2019. Muitas pessoas reclamam, por exemplo, dos valores das comidas no festival.

Mas qual seria a explicação para isso? A resposta do Rock in Rio está pesando no bolso dos brasileiros é a inflação. Engana-se quem pensa que este índice não afetaria o festival durante este ano.

Porém, não é só na alimentação que o público precisou se organizar, tiveram outros fatores que também ficaram mais caros em relação a última edição do festival em 2019. E nem estamos falando do ingresso.

De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o ingresso para o festival teve um aumento de somente 19%. Este valor é abaixo da inflação, que no período ficou em 22,6%.

E é claro que não acabou, outros produtos e serviços também não ficaram de fora da alta da inflação para o Rock in Rio. Quer saber o que também aumentou? Continue lendo este artigo!

Rock in Rio: quais foram as maiores altas que o público se deparou?

Se a maior alta dos valores causados pela inflação não foi o ingresso, você teria algum palpite do que poderia encabeçar a lista? Sim, as passagens aéreas foi o que mais pesou no bolso do público.

Para se ter uma ideia, as passagens aéreas ficaram 67% mais caras durante o Rock in Rio, já que muitas pessoas estão vindo de outros estados e até mesmo países para assistir os shows.

Como citado acima, outro item que ficou mais caro no Rock in Rio é a alimentação. Os custos tiveram um aumento de 39% em relação à última edição do festival.

Globo do Rock in Rio
O que mais pesou nos valores do Rock in Rio deste ano foram as passagens aéreas

Além disso, itens como bebidas, hospedagem também e gastos gerais de quem vai para o evento cresceram 32%. Esse valor é quase 10 pontos percentuais acima da inflação oficial do país.

Qual é a projeção para o Rock in Rio 2024?

Essas informações ilustradas acima são de um levantamento realizado pela Rico Investimentos, considerando moradores de São Paulo indo em apenas um dia de festival. Essa ida é de ônibus especial até a cidade do Rock, com almoço e jantar.

Segundo eles, a média de gastos de quem mora na capital paulista foi de R$2,3 mil para um dia, enquanto em 2019 era de R$1,8 mil.

Com essa projeção, o que é possível esperar para 2024? Este será o próximo ano do festival, que já foi confirmado. E, mesmo sem saber os cantores, quem é fã já gosta de programar.

A Rico Investimentos prevê uma inflação um pouco mais contida, impactando os mesmos itens, porém de até 8% e passando os gastos para aproximadamente R$2,5 mil.

Veja projeção:

Ingresso

  • 2022: R$625
  • 2024: R$673

Alimentação

  • 2022: 82
  • 2024: 84

Bebida

  • 2022: 27
  • 2024: 29

Transporte

  • 2022: 125
  • 2024: 135

Hospedagem

  • 2022: 700
  • 2024: 754

Passagem aérea

  • 2022: 800
  • 2024: 871

Total

  • 2022: 2.359
  • 2024: 2.550

Vai ao Rock in Rio nesta segunda semana? Então venha conferir o que é possível comprar com R$100 e tente economizar.

Leia também no FinanceOne:

É permitido acumular benefícios do INSS? Entenda as regras!

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fachada de uma agência do inss

Uma dúvida muito comum em relação ao INSS é se há possibilidade de acumular benefícios. A resposta é que sim, você pode receber dois ou mais auxílios previdenciários ao mesmo tempo, mas existem regras bem específicas para a solicitação. 

Entenda como funciona a prática e saiba quais benefícios podem e quais não podem ser acumulados.

O que mudou com a Reforma da Previdência?

A Reforma da Previdência mudou o cálculo para o pagamento de auxílio previdenciário para aposentados e pensionistas, e com isso também gerou mudanças no acúmulo de benefícios. Com as novas regras, o recebimento – que até então era integral – passa a levar em conta o valor da renda a ser recebida.

Enquanto o benefício de maior valor é mantido de forma integral, o segundo é calculado de maneira escalonada e de acordo com o número de salários mínimos correspondentes:

  1. Até um salário mínimo: recebimento de 100% do valor;
  2. De um a dois salários mínimos: recebimento de 60% do valor;
  3. Dois a três salários mínimos: recebimento de 40% do valor;
  4. Três a quatro salários mínimos: recebimento de 20% do valor;
  5. Acima de quatro salários mínimos: recebimento de 10% do valor.

Quais são os benefícios do INSS que você pode acumular?

A primeira informação que você deve ter em mente sobre o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é que a aposentadoria, o principal auxílio ligado ao instituto, pode ser acumulada com a pensão por morte

Você pode acumular até mesmo a pensão por morte deixada pelo cônjuge com outra deixada por um filho, a partir da comprovação de dependência econômica. Outro exemplo de acúmulo é a aposentadoria do Regime Geral com outra de Regime Próprio. Além desses, é possível acumular benefícios da seguinte forma:

  • Aposentadoria por tempo de contribuição + pensão por morte;
  • Aposentadoria por invalidez + pensão por morte;
  • Auxílio reclusão + pensão por morte;
  • Salário maternidade + pensão por morte; 
  • Seguro desemprego + auxílio-reclusão;
  • Auxílio doença + pensão por morte;
  • Auxílio acidente + pensão por morte;
  • Aposentadoria de regimes diferentes.
fachada do inss
Novo cálculo de acúmulo de benefícios do INSS é feito de maneira escalonada. (Fonte: Divulgação)

Benefícios do INSS que você não pode acumular

Agora que você já conhece os benefícios que pode acumular, é importante também compreender quais NÃO fazem parte da lista. Grande maioria dos auxílios não podem ser solicitados em conjunto, são eles: 

  • Salário maternidade + o auxílio doença;
  • Auxílio acidente + aposentadoria;
  • 2 ou mais aposentadorias do mesmo regime de previdência;
  • Auxílio reclusão caso os dependentes já recebam auxílio doença, pensão por morte, salário maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
  • Aposentadoria + auxílio doença ou com abono de permanência em serviço;
  • Seguro desemprego + outro benefício assistencial ou previdenciário;
  • Mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro(a), salvo exceções;
  • BPC/LOAS + pensão por morte ou aposentadoria;
  • Aposentadoria por invalidez + auxílio-acidente.

Vale lembrar que a acumulação indevida ou irregular de benefícios do INSS pode gerar consequências para o segurado, como a perda do benefício e a restituição do valor pago aos cofres públicos. 

Gostou do conteúdo? Aproveite para conferir o texto que publicamos sobre como simular a aposentadoria pelo aplicativo Meu INSS.

Criptomoeda: entenda o que é, para que serve e como investir com segurança

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duas mãos segurando um bitcoin e um ethereum

O que você entende de criptomoedas? Sabe para que elas são usadas? Sabe como conseguir as suas?

Neste artigo nós esclarecemos tudo sobre as moedas digitais para você entender como funciona todo esse universo. Veja algumas coisas que você vai aprender ao longo do conteúdo:

O que é criptomoeda?

Criptomoeda é um sistema de pagamento digital que não depende de bancos para confirmar as transações. É um sistema ponto a ponto que permite que qualquer pessoa envie e receba pagamentos de qualquer lugar.

Em vez do dinheiro físico que é transportado e trocado no mundo real, os pagamentos em criptomoeda existem unicamente como entradas digitais em um banco de dados on-line que descreve as transações específicas.

Ou seja, quando você transfere fundos de criptomoeda, as transações são registradas em um livro contábil público. Você armazena suas criptomoedas em uma carteira digital.

A criptomoeda tem esse nome porque usa a criptografia para confirmar as transações.
Isso significa que uma codificação avançada está envolvida no armazenamento e na transmissão de dados de criptomoeda entre as carteiras e os livros contábeis públicos. O objetivo da criptografia é oferecer segurança e proteção.

Como funciona a criptomoeda?

A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo móvel.

A inovação tecnológica por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou “protocolo da confiança”.

Isso consiste em bases de registros e dados compartilhados, tendo como principal medida de segurança a descentralização.

No blockchain, cria-se um índice global para todas as transações dentro do mesmo mercado. É uma espécie de livro-razão, totalmente público e compartilhado.

A ausência da mediação de terceiros cria o senso de confiança na comunicação direta entre as partes da transação.

A moeda virtual já é uma realidade de investimento de grandes players como a Microsoft e a IBM. Além de governos como os Emirados Árabes, Estônia e Singapura.

Muitos julgam a criptomoeda como uma onda passageira. Porém, os dados mostram que ela pode ter chegado para ficar.

Para que serve a criptomoeda?

A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Por isso, sua função é, basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviços.

Grandes empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já estão aceitando o pagamento em criptomoeda.

Outra possibilidade é a transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas cobradas por instituições financeiras e bancárias.

Na prática, os termos criptomoeda, moeda virtual e moeda digital têm o mesmo significado.

O primeiro refere-se à criptografia, enquanto as expressões “digital” e “virtual” remetem ao caráter intangível e abstrato do dinheiro online.

Como comprar e vender moedas virtuais?

Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é totalmente digital. Nenhum país ou região emite essas moedas.

A compra e venda é bem simples, pela internet. No mercado brasileiro das criptomoedas, chamado ecoins, uma das principais plataformas de negociação é o Bit2me.

É só criar uma conta gratuitamente e informar o valor em reais ou a quantidade de moedas virtuais desejada para comprar ou vender.

O Bit2me está entre as 50 exchanges (corretoras de criptomoedas) mais confiáveis do mundo, segundo o Blockchain Transparency Institute (BTI).

Mulher de óculos segura uma moeda dourada com o símbolo do Bitcoin em frente ao rosto
Bitcoin é uma das criptomoedas mais populares do mundo

Como posso armazenar as minhas criptomoedas?

Depois que você comprar as suas criptomoedas, precisa armazená-las em algum local, certo? Mas qual é a maneira mais segura para proteger contra roubos e hackers? Essa é uma dúvida muito comum e importante.

Afinal, ninguém quer adquirir criptoativos e perdê-los porque não armazenou da forma correta e com toda a segurança possível, correto?

O primeiro ponto é que as criptomoedas costumam ser armazenadas em criptocarteiras, dispositivos físicos ou software online que é usado para guardar as chaves privadas das moedas virtuais.

Vale ressaltar que algumas casas de câmbio oferecem esse tipo de serviço para os clientes. O que acaba facilitando o armazenamento dentro da plataforma.  Mas nem todas as bolsas ou corretoras possuem esse tipo de serviço.

Outro ponto importante é que existem vários provedores de carteiras disponíveis no mercado atualmente. Além disso, existem dois termos: carteira quente e carteira fria, veja a diferença abaixo!

-> Carteira quente: elas se referem ao armazenamento de criptomoeda que usa software online para proteger as chaves privadas dos ativos;

-> Carteira fria: ao contrário das carteiras quentes, as carteiras frias (também conhecidas como carteiras de hardware) dependem de dispositivos eletrônicos offline para armazenar as chaves privadas com segurança.

É válido destacar que as carteiras frias costumam cobrar taxas, enquanto as quentes não.

Como funciona o processo de mineração das moedas?

Para entender melhor como funciona o processo de mineração das moedas, vamos fazer uma comparação. Primeiro, imagine que você tem uma carteira virtual. Ela só permite que sejam guardadas moedas digitais, como por exemplo, os bitcoins, Ethereum ou Ripple.

Para ter uma dessas moedas, você tem que trabalhar. É esse trabalho que é conhecido como mineração.

O procedimento, em tese, é simples: o usuário deve resolver um problema com cálculos matemáticos complexos em seu computador.

De dez em dez minutos, é adicionado um novo problema a blockchain para que a pessoa possa resolver.

Quem consegue resolver o problema, envia a solução à blockchain. Se estiver certo, o usuário ganha unidades de criptomoedas pelo trabalho. Tais usuários são conhecidos como mineradores.

Em resumo, mineração de criptomoedas é encontrar a chave que criptografa os blocos, chamada de “hash”.

No caso do bitcoin, toda vez que um minerador encontra um bloco válido, ele é recompensado com 12,5 bitcoins. Contudo, esse trabalho requer esforço e custo computacional.

Qualquer um pode tentar achar as hashs. Mas, somente poucas pessoas conseguem chegar à solução.

Isso porque demanda um grande investimento de capital em servidores e computadores que sejam potentes para desempenhar esse tipo de trabalho.

Por esse motivo, é mais fácil comprar uma criptomoeda de quem já tem uma delas.

Qual o perfil do investidor em criptomoedas?

É comum que as criptomoedas sofram com oscilações de valor, já que a tendência é que isso reduza à medida que a mineração de moedas for acabando. Por isso, o perfil indicado para investir nesse tipo de aplicação é bem restrito.

Isso porque não é toda pessoa que consegue ver o patrimônio sofrendo reduções ou aumento maiores do que 50% em menos de dois meses.

Sendo assim, existem dois perfis de investidores que podem se dar bem com as criptomoedas: os mais agressivos e as pessoas orientadas politicamente para perspectivas mais liberais.

Para te ajudar a entender em qual dos dois perfis você se encaixa, vamos conhecer cada um deles:

Investidores agressivos

O investimento em criptomoedas é bastante atrativo para os investidores com o perfil agressivo. Isso acontece devido às altas possibilidades de ganho e o risco de perdas.

Esse investidor pode aproveitar o crescimento das moedas virtuais para expandir o patrimônio. Além disso, existem moedas menos famosas e que são mais arriscadas e, consequentemente, com maior possibilidade de ganhos.

Porém, elas devem ser analisadas com calma antes de investir o dinheiro. Isso irá evitar que você tenha um grande prejuízo.

E para quem gosta de investir e não sofre com as oscilações do próprio capital, essa pode ser uma alternativa para seguir a regra de investimento. Que é “quanto mais arriscado é uma aplicação, maior é a sua rentabilidade”.

Pessoas com perspectiva política liberal

Esse perfil é para quem tem convicções econômicas e políticas que sejam favoráveis ao investimento de criptomoedas.

Isso porque ao comprar esse tipo de moeda, você faz com que o seu dinheiro seja controlado somente por você. 

Sendo assim, nem o governo e nem os bancos poderão cobrar taxas do seu patrimônio.

Como investir em criptomoedas?

Existem algumas formas de investir em criptomoedas. É possível comprar cotas de fundos de criptomoedas, negociá-las diretamente em uma corretora especializada (também conhecida como exchange), aceitando as moedas digitais como pagamento em algum negócio ou ainda minerando.

Além disso, estar atento às oscilações dessa moeda, com quedas e altas diárias, e não investir mais do que 5% do patrimônio são algumas dicas de especialistas na área.

Caso opte pelo serviço de uma corretora, que faça o intermédio dessas transações, você vai precisar atender a requisitos geralmente cobrados no mercado financeiro comum.

Infográfico sobre como investir em criptomoedas

Criptomoedas mais conhecidas

Agora que você já sabe o que é, como funciona, como comprar e como usar, deve estar se perguntando quais as melhores criptomoedas para investir. Preparamos uma lista com as principais e mais valorizadas. Conheça!

Bitcoin – Considerada a primeira moeda digital (Criptomoeda) descentralizada do mundo, foi apresentada em 2008 por um programador de pseudônimo Satoshi Nakamoto.

Litecoin – Conhecido como irmão mais novo do bitcoin, tem as mesmas características, porém com menor tempo de transação, devido a uma taxa menor de bloqueio e mais acessibilidade. A tendência é de um maior crescimento graças à familiaridade com o bitcoin.

Ethereum – Foi apresentado em 2014 por Vitalik Buterin, financiado como um projeto de crowdfunding, o terceiro maior já financiado dessa forma.

Ripple – Também conhecido como XRP, é um pouco diferente das outras criptomoedas, pois traduz tanto uma moeda digital quanto uma rede de pagamento aberta, com menores taxas e atrasos de processamento.

@financeonebr

Chega de investir às cegas! Manda esse vídeo praquele seu amigo que compra criptomoeda sem estudo 😉 #cripto #criptomoedas #btc #eth #altcoin #doge

♬ BARELY BREATHING – Grant Averill

Outros exemplos de criptomoedas

Monero – Usa o código aberto CrytoNote, codificado a partir do zero. Entre suas características estão transações e pagamentos ocultos.

A diferença básica entre ela e o bitcoin é que ela cria um endereço único para cada transação, adotando uma senha privada que possibilita que as informações completas do processo sejam vistas apenas pela pessoa que recebeu o depósito ou por quem possuir a senha.

Dash – Operações com essa moeda têm confirmação praticamente instantânea, pela rede Masternodes (diferente do bitcoin). E é essa rede que permite que as transações sejam anônimas, caracterizando a dash pela privacidade dos seus usuários.

Siacon – Essa é considerada a moeda mais promissora quando o quesito é a tecnologia blockchain. Ela não exige grandes processadores para serem mineradas.

Os usuários disponibilizam um espaço no computador para que as transações sejam processadas. Em troca, as pessoas recebem unidades da criptomoeda.

ICOs se tornam alternativas para investimentos

Uma ICO (Initial Coin Offering) é uma oferta inicial pública de venda de uma criptomoeda. Criadas como alternativas ao Bitcoin, as chamadas moedas altcoins vêm se multiplicando em ritmo acelerado.

Contudo, uma ICO não se limita apenas à distribuição de uma nova altcoin. ICOs também podem servir muito bem como uma ferramenta de captação de recursos para qualquer tipo de projeto.

Diversas empresas e startups já estão usando as ICOs para levantarem capital e se financiarem.

Além da ausência de burocracia, lançar um projeto por meio de uma ICO é mais seguro e prático do que as alternativas tradicionais de captação de investimento.

A dinâmica de uma ICO pode variar de moeda para moeda. Mas, normalmente, a sua composição é formada pelas seguintes etapas:

– Divulgação do lançamento;
– Arrecadação de recursos;
– Distribuição dos tokens aos compradores.

Vantagens das ICOs:

1 – Menos burocracia

Os meios tradicionais de captação de recursos têm regulamentação mais rígida e formalidades que não estão presentes em uma ICO. Por isso, o processo é mais simples, rápido e dinâmico.

2 – Alto potencial de lucro

O grande incentivo dos investimentos é o lucro alto. Obviamente, o projeto também é importante, mas os apoiadores geralmente estão dispostos a fazer aplicações de maior risco diante da promessa de alto retorno.

Como investir em ICO?

O primeiro passo para investir nas ICOs é escolher uma plataforma de negociação online. Pesquise os termos e condições de uso, bem como as ferramentas e funcionalidades oferecidas para facilitar as suas operações.

O próximo passo é fazer o cadastro. Preencha o formulário digital. Mas, lembre-se que esse momento não deve ser feito às pressas. Quando o acesso estiver liberado, o próximo passo é a transferência de recursos.

Nessa etapa, você deve transferir o dinheiro que pretende utilizar para investir em uma ou mais contas bancárias e/ou os bitcoins de uma ou mais carteiras.

Assim que as transferências forem verificadas, os valores aparecerão disponíveis para negociação na sua conta.

Conheça o Halving: evento que promete alto lucro com criptomoedas

A cada quatro anos ocorre o halving, evento que promete alto lucro com criptomoedas. Ele tem como finalidade a diminuição da oferta de moedas digitais, dando início a uma nova onda de valorização dos ativos.

O evento deste ano ocorreu em maio. Quando um halving acontece significa que o número de moedas tende a cair pela metade.

Isso significa que se a cada dez minutos um bitcoin estiver em 12,5 ele vai baixar para 6,25 bitcoins no dia do evento. Assim, com uma decaída da oferta e demanda cada vez maior pelo ativo, o fenômeno halving é um verdadeiro gatilho para a alta da moeda.

O evento, portanto, é uma boa alternativa para quem quer lucrar investindo em criptomoedas. A crise econômica —  que cresceu ainda mais com a pandemia do coronavírus —  também pode acelerar a consideração do bitcoin como forma de investimento.

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Quais as vantagens e os riscos de investir em criptomoedas?

A principal vantagem de se investir em criptomoedas é a possibilidade de lucro, muitas delas, têm rendimentos maiores que muitas aplicações tradicionais.

Aliado a isso, as moedas digitais permitem que o investidor diversifique sua carteira. Com base nessa estratégia, o investidor possui inúmeras moedas digitais para aplicar seu dinheiro.

Outro ponto que vale destacar é que as criptomoedas não são controladas e taxadas por governos ou instituições financeiras, sendo reguladas apenas pela oferta e demanda.

E, cada vez mais, grandes empresas passaram a aceitar pagamentos com moeda digital, aumentando assim a sua credibilidade de forma automática, o que leva a um consequente aumento generalizado da sua utilização.

Dentre as desvantagens, a principal é que as criptomoedas possuem alta volatilidade, o que pode levar a grandes ganhos, mas também a enormes perdas. Quem perde também não tem possibilidade de conseguir reembolso.

Por fim, não podemos deixar de destacar que apesar de seguras, o mercado cripto sofre constantemente com ação de hackers e de golpistas.

4 mitos que você já pode ter escutado sobre a criptomoeda

Sempre que surge algo novo no mercado, seja ele qual for, junto vem os mitos sobre determinado assunto. Com as criptomoedas não foi diferente e, por isso, é bem provável que você já tenha caído em algumas delas.

Quer saber se você já contou ou caiu em algum mito sobre a criptomoeda? Confira uma lista com 5 mitos abaixo!

1) Bitcoin é ilegal no Brasil

Esse é um dos maiores mitos. No Brasil, a validade das criptomoedas, como o Bitcoin, já são reconhecidas. E uma prova disso é que quem compra precisa declarar as criptomoedas no Imposto de Renda. Quer saber mais detalhes? Publicamos um conteúdo que fala sobre a legalidade das criptomoedas no Brasil. Acesse!

2) Criptomoedas não são seguras

Pelo contrário, as criptomoedas são bastante seguras e essa é uma das suas grandes vantagens. Isso porque as moedas virtuais são uma nova forma de você realizar transações e guardar informações.

Por esse motivo, as técnicas de segurança são tão inovadoras quanto essas transações. Além disso, muitas instituições financeiras estão buscando essa tecnologia para implementar nos bancos.

3) Não é possível comprar nada com as moedas virtuais

Outro mito que muitas pessoas falam, mas que não é verdade. Existem alguns sites que permitem que você compre viagens, produtos eletrônicos, roupas e acessórios e até mesmo alimentos.

4) As moedas virtuais são 100% anônimas

As criptomoedas são seguras, mas não são 100% anônimas. As transações de bitcoin, por exemplo, podem ser rastreadas por meio de técnicas já conhecidas, como investigar e-mails e tráfego de informação digital.

Como declarar Bitcoin e criptomoedas à Receita Federal?

Parte importante da contabilidade de Bitcoins e criptomoedas, o modo como esses ativos devem ser declarados no Imposto de Renda é um ponto que merece bastante atenção dos empreendedores.

É fundamental considerar que praticamente todas as transações realizadas com esses ativos digitais, tais como compra, venda e troca, devem ser informadas à Receita Federal.

Estão livres dessa regra apenas as transações de compra e venda realizadas por meio de corretoras estrangeiras, ou as realizadas entre pessoas físicas, cujos valores são inferiores a R$30 mil por mês.

Se esse não for o seu caso, ao realizar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, é preciso declarar as criptomoedas na aba “Bens e Direitos” no Programa de IR, utilizando o código correspondente, que pode ser:

  • 81: Criptoativo Bitcoin – BTC
  • 82: outros criptoativos, do tipo moeda digital (altcoins), tais como Ether (ETH), XRP (Ripple) e Litecoin (LTC)
  • 89: demais criptoativos não considerados criptomoedas, por exemplo, payment tokens.

Criptomoedas no Brasil

Atualmente, no Brasil, muitas corretoras tentam desmistificar a imagem de que as moedas digitais são utilizadas para operações especulativas e ilegais, aproximando-as do dia a dia das pessoas.

Para isso, a grande aposta vai para o uso das criptomoedas para operações de câmbio e remessa de recurso para o exterior.

Mas é inegável que a volatilidade das criptomoedas é uma barreira que dificulta a maior aceitação do bitcoin. Por isso, as corretoras estão elaborando ferramentas para garantir o valor de venda dos produtos comprados com criptomoedas.

Existem ainda algumas tentativas de regulamentar o segmento, o que tornaria o mercado mais popular. Porém, no Brasil, ainda há uma grande resistência dos segmentos financeiros tradicionais.

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*Colaboração: Juliana Favorito