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Veja quando é permitido parcelar conta de luz da Enel

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uma lâmpada se colocando na tomada

As famílias de baixa renda ou que estão com dificuldades financeiras cadastradas na Tarifa Social de Energia Elétrica, poderão parcelar suas contas de luz em até 13 vezes. A medida vale, contudo, para os clientes de baixa renda da Enel Brasil Distribuidora de São Paulo.

Durante todo o mês de outubro, esses clientes poderão parcelar as contas em atraso em até 13 vezes com isenção de encargos sobre atraso (juros de mora, multa e correção monetária), sendo uma entrada mais 12 parcelas com somente 1% de juro do financiamento.

De acordo com a Enel, o objetivo da ação em parcelar a conta de luz é para facilitar o pagamento dos débitos pelos consumidores inadimplentes, possibilitando que voltem a regularizar sua situação com as distribuidoras e assim evitar a suspensão do fornecimento de energia.

“Sensíveis ao atual momento, vamos flexibilizar a negociação dos débitos de nossos clientes cadastrados no Tarifa Social durante todo o mês de outubro. Sabemos que muitos desses consumidores perderam renda, emprego e precisam do nosso apoio nesse momento”, afirma Ana Teresa Raposo, diretora de Mercado da Enel Rio.

+ Bandeira de Escassez Hídrica: o que é e qual o custo na conta de luz

Como parcelar conta de luz da Enel?

A negociação dessa dívida será aceita somente se a pessoa for de baixa renda, e poderá ser feita de forma totalmente online no portal de negociação da Enel São Paulo. Os clientes também podem negociar os débitos pela Central de Atendimento 0800 72 72 120 ou presencialmente, por meio de agendamento prévio.

Como saber se é cliente baixa renda?

Os clientes de baixa renda são aqueles cadastrados no Programa Tarifa Social de Energia Elétrica do governo federal.

Para isso, porém, é necessário ter inscrição no CadÚnico e possuir renda familiar mensal, por pessoa, menor ou igual a meio salário mínimo.

Além disso, também se enquadram as famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até três salários mínimos e que tenham na residência portador de doença crônica, cujo tratamento necessite do uso contínuo de equipamentos vitais, os quais dependem de energia elétrica.

Também é considerado cliente de baixa renda os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – idosos ou pessoas com deficiência que tenham renda familiar de até 1/4 do salário mínimo por pessoa.

+ É possível pagar conta de luz com cartão de crédito? Confira

lâmpada acesa com moedas empilhadas atrás para parcelar conta de luz
Consumidores de baixa renda poderão parcelar conta de luz na Enel

Aneel volta a permitir corte de luz

Desde o dia 1º de outubro o consumidor de baixa renda poderá ter sua luz cortada ou interrompida caso não pague a conta de energia.

Isso porque durante a pandemia, por exemplo, o corte de energia havia sido suspenso pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mesmo se a conta de energia não tivesse sido paga. No entanto, agora o corte volta a ser permitido.

A medida da Aneel que determinava a suspensão no corte no fornecimento de luz passou a valer em abril do ano passado. Entre abril e julho, ela funcionou para todas as unidades residenciais. De julho até dezembro, no entanto, ficou mantida a suspensão apenas para famílias de baixa renda.

+ Conta de energia Enel: veja como tirar segunda via

Neste ano, entre abril e setembro, a Aneel voltou a suspender o corte de luz por falta de pagamento, mas a medida funcionou apenas para clientes baixa renda.

De acordo com a Aneel, antes de realizar o corte, a distribuidora de energia deve encaminhar uma notificação por escrito para o cliente com antecedência de 15 dias.

Além disso, no caso das famílias de baixa renda, a distribuidora pode negociar o parcelamento do débito em, no mínimo, três parcelas.

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Veja o que avaliar antes de sair de um investimento e entrar em outro

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Mulher debruçada olhando para um cofre laranja de porquinho pensando em sair de um investimento

É muito comum hoje em dia encontrar pessoas que queiram sair de um investimento. Isso se deve principalmente ao fato de que, às vezes, um rendimento não evolui como gostaríamos. E assim, optamos por trocar.

Essa é uma atitude muito comum para investidores que optam por aplicações seguras, como os investimentos de renda fixa, que em troca, oferecem mais estabilidade e menos risco para perdas.

No entanto, é comum que com muito estudo e inteligência financeira, as pessoas evoluam de perfil de investidor. Quando chega esse momento, significa que é hora de mudar e optar por aplicações mais rentáveis.

Só que sair de um investimento não é tão simples quanto parece. Por isso, é necessário levar em consideração muitos aspectos e não somente retirar o seu dinheiro de onde está.

Por isso, nós do FinanceOne separamos algumas informações que você precisa considerar antes de sair de um investimento. Para saber quais são, basta continuar a leitura. Confira!

Três pessoas reunidas apresentando gráficos de um investimentos
Existem muitos aspectos a se considerar antes de sair de um investimento. Veja abaixo quais são!

1. Antes de tudo, analise o cenário econômico!

Em primeiro lugar, avalie todo o cenário econômico antes de sair de um investimento. Isso porque, muitos investidores não consideram a situação financeira de um modo geral do país e acham que seu investimento é pouco rentável.

Ele até pode estar sendo, mas o cenário econômico brasileiro atual não é um dos melhores. Com a alta do dólar e a lenta recuperação financeira da pandemia, é importante que o investidor tome muito cuidado ao tomar decisões.

Por isso, é recomendado acompanhar todas as projeções possíveis do mercado para indicadores importantes, como a taxa de juros, inflação, dólar e o crescimento econômico do Brasil.

Sendo assim, a dica é: acompanhe as notícias do mercado financeiro e, se possível, veja com regularidade o boletim Focus, emitido semanalmente pelo Banco Central. Essa é uma ótima fonte de informação para entender o cenário macroeconômico.

2. Traga a memória o motivo que levou você a investir naquela aplicação

Uma outra avaliação necessária antes de sair de um investimento é justamente lembrar o porquê você optou por aportar o seu dinheiro naquela aplicação.

Além disso, antes de pensar em sair de um investimento, é importante realizar um acompanhamento mensal do desempenho do seu investimento.

Você pode fazer isso como se estivesse avaliando o seu extrato bancário, por exemplo. Esse é um ótimo exercício para ponderar sobre a evolução do seu investimento.

Caso perceba que há uma quebra de expectativa quanto ao desempenho de sua aplicação, talvez seja a hora de sair do investimento e pensar em outra alternativa mais rentável e que esteja alinhada ao seu perfil de investidor.

3. Avalie novos produtos financeiros

Percebeu que o seu investimento não está indo como deveria? Então essa é a hora de procurar por novas aplicações no mercado financeiro. Vivemos em um período em que a cada ano, novas aplicações surgem no mercado.

Quem poderia prever que há alguns anos atrás os investimentos em criptomoedas seriam tão rentáveis? Pois é! E agora essa é uma aplicação que faz cada vez mais parte da carteira de aplicações de investidores moderados, arrojados e agressivos.

Nesse sentido, é muito importante que antes de sair de um investimento, você entenda quais são os novos produtos e como eles podem suprir a sua aplicação atual.

Analise se ela faz parte do seu escopo, se ela está alinhada com suas expectativas e principalmente, se o retorno financeiro do aporte atinge suas expectativas.

Mas, atenção! Para que essa troca de investimento faça sentido, é necessário que as taxas de administração sejam menores e os lucros sejam maiores. Caso seja, aí sim vale a pena sair de um investimento.

Agora que você já sabe o que avaliar antes de sair de um investimento, veja também 5 investimentos rentáveis para o mês de outubro. Confira!

Veja quantas faltas no emprego dão direito a demissão por justa causa

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desenho de um boneco na figura de chefe olhando para a mesa de um funcionário vazia

Faltas no trabalho podem acontecer, contudo com uma justificativa legal. No entanto, quando isso não acontece, quantas dão direito a justa causa?

A legislação trabalhista brasileira, em si, não determina exatamente quantas faltas são necessárias para o abandono de emprego. Ela apenas considera o abandono como uma das hipóteses para demissão por justa causa, no artigo 482, “i” da CLT.

Porém, a aplicação da dispensa por justa causa não é possível apenas para as faltas que configuram abandono de emprego, mas para aquelas em período inferior, desde que não justificadas.

Nesse casos, os faltosos que não justificam suas faltas podem ganhar penalidades. Elas podem ser leves, médias e graves. Dentre as penalidades possíveis de se aplicar ao empregado, temos: 

  • advertência verbal;
  • advertência escrita;
  • suspensão disciplinar;
  • demissão por justa causa.

Desconto em folha de pagamento

Faltas no emprego sem justificativa estão entre os fatores que impactam o cálculo da folha de pagamento.

Cada dia de ausência leva a um desconto equivalente a um dia de trabalho na remuneração do trabalhador.

Já que o Departamento Pessoal precisa fazer esse cálculo, trouxemos orientações a respeito. Veja como fazer:

Etapa 1

Para começar, é preciso saber qual é o seu salário. De posse dessa informação, a primeira etapa é calcular o valor de um dia de trabalho.

Tudo o que você precisa fazer é dividir o salário por 30 dias:

Salário / 30 = Valor de um dia de trabalho

Etapa 2

Em seguida, o que você precisa fazer é multiplicar o valor de um dia de trabalho pelo número de faltas injustificadas do trabalhador:

Valor de um dia de trabalho x Y (número de faltas) = valor do desconto

Com isso, é fácil perceber que o desconto por faltas injustificadas pode variar muito de um funcionário para o outro ou de um mês para o outro.

Como as faltas no emprego afetam o 13º?

É interessante ressaltar que faltas injustificadas não afetam o cálculo do 13° salário. Em outras palavras, os eventuais descontos por essa razão não impactam essa parcela.

Entretanto, a CLT determina que um funcionário precisa ter trabalhado no mínimo 15 dias por mês para ter direito às parcelas do 13°.

+ Especialista orienta como calcular o valor do 13º salário

Para que fique claro, caso o trabalhador atue por menos de 14 dias em um mês, perde o direito à parcela de 1/12 do 13° salário. Um detalhe que não pode escapar do radar do DP.

desenho de um homem olhando preocupado para um relógio
A falta no emprego pode acontecer com uma justificativa legal e sem grandes consequências

9 casos de faltas no emprego justificadas

Faltas no emprego justificadas são aquelas que apresentam argumento legal e que, por essa razão, não podem ser descontadas da remuneração do trabalhador.

O artigo 473 da CLT é o que define quando o trabalhador pode deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo de salário. Descubra quais são os casos:

1 – Falecimento

A legislação permite que trabalhadores se ausentem do trabalho por até dois dias consecutivos em caso de falecimento de familiar próximo.

Aos olhos da legislação, o familiar próximo seria o cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica. Nessas ocasiões, inclusive, o RH deve conceder a licença nojo ao trabalhador.

A solicitação pode ser feita pessoalmente, caso o funcionário esteja na empresa ao receber a notícia, ou não. Ainda, um terceiro pode contatar a empresa caso o trabalhador esteja muito abalado com a perda.

Em todo caso, quando retornar, o funcionário deve apresentar a certidão de óbito ao RH para justificar a falta.

2 – Casamento

A lei também garante o período de até três dias consecutivos em virtude de casamento como falta justificada.

Como não se trata de uma situação repentina, noivos ou noivas podem avisar o RH com antecedência a respeito para que a concessão da licença gala ocorra.

Quanto a isso, destacamos que é comum que as pessoas planejem seus casamentos para o período de férias, pensando na lua de mel. Se isso ocorrer, não existe a possibilidade de prolongar as férias por mais três dias por causa da licença, ok?

Por isso, os trabalhadores precisam estar bem informados e o RH também, evitando erros nos registros e, consequentemente, na folha de pagamento.

3 – Nascimento

A CLT garante um dia de falta justificada para pais na primeira semana do nascimento de seus filhos.

O RH precisa ter bastante atenção quanto a isso, porque a Constituição Federal aumentou o período de licença-paternidade para cinco dias. Além disso, políticas internas podem definir um tempo ainda maior.

4 – Doação de sangue

A doação voluntária de sangue é justificativa para um dia de falta no trabalho a cada 12 meses. Vale lembrar que as pessoas costumam se programar para doar sangue e que, portanto, podem avisar o RH com antecedência.

Aliado a isso, a doação precisa ser devidamente comprovada para que a falta não seja computada e descontada da remuneração do funcionário.

5 – Alistamento eleitoral

Outra justificativa para falta no emprego, segundo a CLT, é o processo de alistamento como eleitor que garante dois dias de afastamento sem prejuízo de salário.

6 – Serviço Militar

A obrigatoriedade do serviço militar também está na lista do que justifica falta no trabalho.

Segundo a legislação, o funcionário pode se ausentar pelo tempo que tiver de cumprir as exigências apresentadas na Lei do Serviço Militar sem ter descontos em sua remuneração.

+ Como calcular seguro-desemprego: saiba quanto vai receber por mês

7 – Vestibular

Os funcionários também podem faltar no trabalho, sem penalidades, nos dias em que estiverem, comprovadamente, realizando exames de vestibular.

Esta é outra situação em que o planejamento pode ser feito, permitindo que o RH seja comunicado com antecedência.

8 – Comparecer a juízo

Se o trabalhador for chamado a comparecer em juízo, pode faltar ao trabalho sem prejuízo de salário, pelo tempo necessário.

A legislação garante esse direito para o tempo em que o trabalhador estiver à disposição.

Isso significa que se a audiência é apenas na parte da tarde, o funcionário está livre para trabalhar pela manhã, por exemplo.

9 – Reunião sindical

Caso o funcionário seja representante de entidade sindical, a falta no trabalho se justifica pelo tempo que for necessário no caso de participação em reuniões.

A lei só garante esse direito para reuniões oficiais de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

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Confira se ter conta ou empresa em paraíso fiscal é crime

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Lupa sobre notas de dinheiro e a frase

Nesta semana o termo paraíso fiscal ficou em alta. O motivo foi a divulgação de uma lista de políticos em todo mundo com dinheiro aplicado nesses locais.

As informações foram divulgadas pelo Consórcio Internacional de Jornalistas (CIJ) e estão nos documentos conhecidos como Pandora Papers.

Na lista divulgada há dois brasileiros: o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Eles estão entre as centenas de políticos com contas milionárias em paraísos fiscais, nas chamadas offshores.

Mas afinal, o que isso quer dizer? É crime ter dinheiro em paraísos fiscais? Para entender como isso funciona, continue lendo este artigo!

O que é um paraíso fiscal?

Cada país é soberano para decidir suas próprias taxas de impostos. Ou seja, não existe uma legislação geral e cada local define as próprias regras tributárias.

Em alguns lugares essas regras são mais vantajosas e em outros, menos. Mas existem locais em que as taxas são realmente atrativas.

Esses são os chamados paraísos fiscais (nome bem sugestivo). Ou seja, são jurisdições (como um estado ou um país) onde a tributação cobrada das empresas é muito pequena ou inexistente.

Isso mesmo: inexistente. A Receita Federal do Brasil classifica os paraísos fiscais da seguinte forma:

“Países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados. (…) São assim classificados em função da baixa tributação ou da pouca transparência sobre informações de empresas lá domiciliadas.”

No Brasil, se considera como paraíso fiscal os países que tributam a uma taxa de menos de 20%.

Além da taxa pequena, nesses locais as empresas conseguem mais privacidade sobre suas informações bancárias e há menos burocracia para abrir contas e movimentar o dinheiro.

Mas como você já deve imaginar, todas essas facilidades também facilitam crimes financeiros.

É crime ter dinheiro em paraíso fiscal?

Não. Ter dinheiro em paraíso fiscal não é ilegal.

Mas, como mencionado, características como a pouca transparência das operações financeiras tornam esses lugares vantajosos para quem está mal intencionado.

Então são destinos comuns para dinheiro obtido de forma ilegal, como por meio de corrupção, fraude e até tráfico de drogas.

Além disso, a falta de transparência sobre a composição dos donos de empresas nesses lugares facilita crimes como lavagem de dinheiro e dificulta investigações.

É por isso que é muito comum ver o termo em notícias relacionadas a corrupção e outros crimes.

E é por isso também que quando políticos aparecem em listas como a do Pandora Papers, haja interesse da sociedade em saber se as operações estão todas de acordo com a lei.

Como é o caso do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que foram chamados para serem ouvidos no Congresso por terem milhões em offshores nesses paraísos.

Quem tem conta em um lugar desses precisa relacionar isso na declaração anual de Imposto de Renda, mesmo se for um valor baixo. Do contrário, a Receita considera como evasão fiscal.

Vale ressaltar que o imposto brasileiro sobre remessas de dinheiro enviadas para esses paraísos fiscais (seja por empresas ou pessoas físicas) é maior.

Ilustração de uma ilha em formato de cifrão representando um paraíso fiscal
Um paraíso fiscal entre os mais conhecidos são as Ilhas Cayman, no Caribe

Por que empresas e países investem em paraíso fiscal?

Para lucrar e ter menos despesas graças às vantagens fiscais. Ou seja, pagar menos impostos no país de origem.

Além disso, como um paraíso fiscal não tem transparência e há sigilo sobre os proprietários da conta, acaba atraindo pessoas e empresas (estejam elas bem ou mal intencionadas).

É por isso também que é comum ver o termo offshore atrelado a notícias sobre paraísos fiscais.

Acontece que é comum que empresas offshores sejam abertas nesses lugares, porque os donos podem pagar pouco ou nenhum imposto.

Quais paraísos fiscais existem e quantos são?

No Brasil, são considerados paraísos fiscais:

  • as jurisdições (países e dependências) que não tributam a renda ou que a tributam à uma alíquota inferior a 20%; ou
  • aquelas cuja legislação interna não permita acesso a informações relativas à composição societária de empresas ou à sua titularidade.

A Receita Federal tem uma lista dos paraísos fiscais que existem, determinada pela Instrução Normativa Nº 1037, de 4 de junho de 2010.

No entanto, o órgão não usa o termo paraíso fiscal e sim “países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados”.

Ao todo o Brasil lista 60 países como paraísos fiscais (mas essa lista é sempre passível de atualização, conforme novas regras tributárias são estabelecidas nesses locais).

Os mais conhecidos são os localizados na região do Caribe, como Bahamas e Ilhas Cayman.

Confira a lista dos paraísos fiscais que existem atualmente:

  1. Andorra;
  2. Anguilla;
  3. Antígua e Barbuda;
  4. Aruba;
  5. Ilhas Ascensão;
  6. Comunidade das Bahamas;
  7. Bahrein;
  8. Barbados;
  9. Belize;
  10. Ilhas Bermudas;
  11. Brunei;
  12. Campione D’ Italia;
  13. Ilhas do Canal (Alderney, Guernsey, Jersey e Sark);
  14. Ilhas Cayman;
  15. Chipre;
  16. Ilhas Cook;
  17. Djibouti;
  18. Dominica;
  19. Emirados Árabes Unidos;
  20. Gibraltar;
  21. Granada;
  22. Hong Kong;
  23. Kiribati;
  24. Lebuan;
  25. Líbano;
  26. Libéria;
  27. Liechtenstein;
  28. Macau;
  29. Maldivas;
  30. Ilha de Man;
  31. Ilhas Marshall;
  32. Ilhas Maurício;
  33. Mônaco;
  34. Ilhas Montserrat;
  35. Nauru;
  36. Ilha Niue;
  37. Ilha Norfolk;
  38. Panamá;
  39. Ilha Pitcairn;
  40. Polinésia Francesa;
  41. Ilha Queshm;
  42. Samoa Americana;
  43. Samoa Ocidental;
  44. Ilhas de Santa Helena;
  45. Santa Lúcia;
  46. Federação de São Cristóvão e Nevis;
  47. Ilha de São Pedro e Miguelão;
  48. São Vicente e Granadinas;
  49. Seychelles;
  50. Ilhas Solomon;
  51. Suazilândia;
  52. Sultanato de Omã;
  53. Tonga;
  54. Tristão da Cunha;
  55. Ilhas Turks e Caicos;
  56. Vanuatu;
  57. Ilhas Virgens Americanas;
  58. Ilhas Virgens Britânicas;
  59. Curaçao;
  60. São Martinho;
  61. Irlanda.

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E para entender melhor ainda qual a relação dos paraísos fiscais com as notícias do CIJ, leia também: Offshore: saiba o que e como funciona esse tipo de empresa!

Mar à Vista: perspectivas para negócios ligados à atividade marítima

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Mar agitado com ondas

Realizamos recentemente a “Semana Polo do Mar Conecta”, foram cinco dias de evento com a execução de 13 painéis focados no tema da “Economia do Mar”. Estiveram presentes aproximadamente 1000 participantes, entre entidades de fomento, universidades, representantes de grandes e pequenas empresas, representantes dos polos marítimos de Portugal e da França.

O evento foi uma oportunidade de trocas de experiências e conhecimentos sobre o tema, além de networks e encontros de negócios. Foi um verdadeiro movimento em prol da retomada do desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro, através do fomento aos polos competitivos marítimos do estado.

Além da grande mobilização e participação da sociedade organizada, houve uma série de decisões e resultados que irão impactar positivamente o futuro do Rio de Janeiro.

Como exemplo foi o lançamento pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Energia e Relações Internacionais, de um Decreto, que foi publicado no Diário Oficial, criando o Grupo de Trabalho da “Economia do Mar”, que tem como objetivo formular políticas públicas para os setores ligados direta e indiretamente ao mar.

Também foi anunciada a formação de parcerias, através de carta de adesão a ser assinada pelas prefeituras, que tenham interesse em desenvolver suas cidades, por meio do fomento ao empreendedorismo e do uso do poder de compra, do setor público e privado.

A secretaria também divulgou que está criando, através da AgeRio, uma linha de crédito específica para atender as micro e pequenas empresas interessadas em serem fornecedores locais.

Outro resultado foi o engajamento de grandes empresas, de forma integrada, interessadas em desenvolver e capacitar fornecedores locais, como exemplo: a ICN, Porto do Sudeste, Vale, Ternium, BR Marina e o Complexo do Açu, Aeroporto de Cabo Frio, dentre outras.

Algumas dessas grandes empresas já tem programas de encadeamento produtivo com o Sebrae, capacitando micro e pequenas empresas locais.

Economia do mar: universidades também entram na discussão

As universidades também apresentaram suas reflexões e estudos sobre a economia do mar. A UFRRJ, UERJ e UFRJ tiveram grandes destaques demostrando os seus trabalhos no tema.

A UERJ, por meio do curso de oceanografia, apresentou sua nova embarcação para estudos costeiros. A Universidade Rural além de fazer parte da governança do Polo do Mar da Baía de Sepetiba, deu certificados para os alunos que fizeram o primeiro curso sobre economia do mar no Rio de Janeiro.

E também foi anunciada a criação da “Universidade do Mar” na Baía de Guanabara, que na verdade será formada por várias universidades do estado, que tem interesse no tema da economia do mar.

Navio de carga no meio do oceano
Sebrae Rio e entidades discutem sobre atividades ligadas à Economia do Mar

Durante o evento houve rodadas de negócios do Sebrae, Fecomércio e Senac em parceria com o Compra Rio, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações internacionais.

Estiveram presentes as grandes empresas de polos marítimos do estado como: a Ternium, a GNA, Açu Petróleo, Porto do Açu e Ferroport, onde participaram mais de 70 micro e pequenas empresas, que apresentaram seus produtos e serviços, demostrando o interesse das grandes empresas do estado em comprar, de forma competitiva, de fornecedores locais.

No decorrer do evento foi lançado o “Fórum Brasil e Portugal”, além do estudo sobre o setor náutico, na Baía da Ilha Grande e de Sepetiba, e foi também lançado o estudo de tendências e oportunidades para as MPEs no setor de petróleo e gás, isso tudo com o objetivo de adensar as cadeias produtivas locais, gerando oportunidades de negócios, emprego e renda.

O marco do evento foi que o estado do Rio de Janeiro terá a primeira política pública estratégica para o fomento à economia do mar, utilizando o uso do poder público e privado para desenvolver fornecedores locais, gerando desenvolvimento econômico e social para a população do estado.

Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne

Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Quinzenalmente, ele trará informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!

Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.

Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Conheça também os textos de:

  • Guilherme Costa Val, colunista que aborda direitos tributários de forma simplificada;
  • Ronaldo Junior, colunista que traz tudo o que você precisa saber sobre direitos trabalhistas.

Como abrir conta digital para crianças? Confira os 3 passos

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criança feliz com as duas mãos abertas em cima de uma lousa com cálculo (5+5)

Pensando no futuro das crianças, muitos responsáveis decidem criar uma reserva financeira para elas. Alguns, no entanto, não sabem que é possível abrir uma conta digital para crianças.

Um bom dinheiro acumulado ao longo dos anos pode pagar um curso, uma faculdade e até mesmo conseguir dar entrada na casa própria.

Ou seja, começar uma reserva financeira ainda quando criança apresenta vantagens a longo prazo.

Pensando nisso, separamos um passo a passo de como abrir uma conta digital para crianças. Boa leitura!

A importância de ensinar educação financeira na infância

Ensinar os pequenos a lidar com dinheiro, mesmo que sejam noções básicas, é o primeiro passo para que eles sejam capazes de gerir o próprio dinheiro de um jeito sensato no futuro.

E é na infância que temos o primeiro contato com o mundo financeiro. Por isso, o melhor momento para falar sobre educação financeira para eles, por exemplo, é quando começam as primeiras dúvidas sobre o porquê comprar ou não um brinquedo.

Portanto, você pode substituir “na volta nós vamos comprar” — e acabar não comprando — por uma conversa explicando o motivo daquele brinquedo ou roupa não poder ser comprado naquele momento.

Isso ajudará os pequenos a compreenderem que, além de ganhar, é necessário gastar e poupar com sabedoria.

Mas para ajudar na compreensão, a mesada pode ser uma grande cúmplice nesse ensinamento.

Se a criança recebe um valor fixo, por exemplo, você pode ensiná-la a definir um objetivo de curto ou longo prazo para comprar algo que ela deseja.

Dessa maneira, a criança terá noção de quanto tempo terá que poupar para conseguir alcançar a meta dela.

+ Conheça jogos que ensinam a poupar e investir
+ Conta ou cartão adicional: qual a melhor opção para menor de idade

Se você chegou até aqui, continue a leitura para saber como abrir uma conta digital para crianças.

criança desenhando
Saiba como abrir uma conta digital para crianças

3 passos para abrir uma conta digital para crianças

Agora que você sabe a importância de falar sobre finanças com os pequenos, confira o passo a passo que separamos de como abrir uma conta digital para eles.

Passo 1: Fazer o CPF da criança

Para abrir uma conta no banco é necessário ter o CPF válido, certo? E isso também vale para as crianças. Portanto, o primeiro passo é você fazer o Cadastro de Pessoa Física para seu filho.

Para isso, procure uma agência da Caixa Econômica, Banco do Brasil ou dos Correios para fazer o CPF. No site da Receita Federal você tem toda orientação sobre os locais.

Em seguida, após solicitar o CPF, você receberá um número de protocolo. Com ele, é possível emitir o documento pela própria internet.

Passo 2: Tirar a Carteira de Identidade

O segundo passo é tirar a Carteira de Identidade da criança. Para isso, leve a Certidão de Nascimento e o CPF para conseguir fazer a emissão.

Há, no entanto, variações para emitir o documento dependendo do estado que você estiver. Mas, geralmente, a emissão é feita através do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Além de abrir uma conta, é importante emitir a Carteira de Identidade para criança por outros motivos, tais como: se você precisar viajar com ela, fica mais fácil levar a identidade do que a Certidão de Nascimento, por exemplo.

Passo 3: Abrir a conta corrente no banco

Agora é hora de abrir a conta no banco para o pequeno. O Banco Inter, por exemplo, oferece uma conta digital kids com cartão de débito.

Para abrir a conta da criança é bem simples: pode ser feita através de solicitação no site ou pelo aplicativo do banco.

Você vai precisar de:

  • nome da criança;
  • e-mail do responsável da criança;
  • telefone do responsável;
  • CPF da criança.

Após preencher essas informações corretamente, o banco pedirá que você mande uma selfie e foto dos principais documentos comprobatórios.

Em seguida, eles vão analisar e verificar todos os dados enviados. Se estiver tudo certo, você receberá uma mensagem avisando sobre a abertura de conta.

Além do Inter, existem alternativas de bancos digitais para você abrir a conta digital para crianças. Dessa forma, pesquise e veja a mais interessante para você.

Coloque a conta digital na rotina da criança

Agora que o seu filho já tem uma conta digital, o que você deve fazer? É preciso incluir essa conta na rotina da criança, assim será possível ensiná-la sobre educação financeira.

E você pode começar realizando depósitos periodicamente, com o tempo tire um extrato, regularmente, e mostre para o seu filho. Explique para ele o que significa o documento e mostre como o dinheiro vai aumentando e até mesmo rendendo com o tempo.

Nesse início, você pode até manter o dinheiro do seu filho na poupança, para explicar de forma simples como funcionam os juros. E aos poucos, conforme ele for crescendo, você pode ir adicionando outros assuntos sobre finanças.

Dessa forma, será possível você criar o seu filho com uma educação financeira e evitar que ele tenha complicações no futuro quando o assunto for dinheiro.

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Offshore: saiba o que e como funciona esse tipo de empresa

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duas pessoas fazendo um planejamento empresarial

O termo offshore entrou no radar de muitas pessoas no último domingo, 03, após a divulgação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Reportagens apontaram que mais de 330 políticos, funcionários públicos de alto escalão, empresários e artistas de 91 países e territórios têm ou tinham empresas offshore.

E nessa lista estão incluídos o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Mas afinal o que é uma empresa offshore? Na tradução, ela significa “fora da costa marítima”, que poderia ser também longe do continente. Esse tipo de empresa surge frequentemente, quando o assunto é empresas fora do país de origem de uma pessoa, com sede em paraísos fiscais.

E a Receita Federal considera paraíso fiscal os países que tributam a renda de uma pessoa em menos de 20%. E também quando a legislação permite manter, em sigilo, a composição societária das empresas.

Um exemplo de paraíso fiscal são as Ilhas Virgens Britânicas, situada no Caribe. As Ilhas oferecem sigilo dos dados e não cobra nenhum tipo de imposto sobre a renda, herança, doações e ganhos de capital.

Somente é cobrado do governo uma taxa anual que custa a partir de US$925 e o pagamento aos operadores da empresa. 

O que é offshore?

Para quem nunca tinha escutado falar no termo offshore, já deu pra ter uma ideia do que ele é, certo? Mas ao contrário do que muitos pensam ele não é totalmente ilegal. Ficou perdido? Calma que a gente te explica.

A offshore é um instrumento que pode ser utilizado legalmente para que as pessoas realizem negócios internacionais ou planejamento tributário. Mas para que seja considerado legal, é preciso comunicar tanto a Receita Federal quanto o Banco Central.

Além disso, você precisa declarar, anualmente, no Imposto de Renda o valor que permanece na offshore. Vale ressaltar ainda que a origem do dinheiro também precisa ser lícita. Caso contrário, a offshore é considerada ilegal. 

Homem segura celular que registra ações de bolsa de valores na tela
O offshore não é ilegal se você declarar para a Receita Federal e o Banco Central

Por que pessoas investem em offshore?

Mas, de fato, por que as pessoas escolhem investir em offshore? Em geral, elas costumam ir atrás de vantagens tributárias. De modo mais claro, tentam pagar menos impostos no país de origem.

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Acontece é que esses países onde ficam as offshores não costumam ter transparência fiscal. Por exemplo, tem baixa alíquota e ocorre um sigilo sobre os proprietários da conta em registro. Esses costumam ser fatores que atraem os investidores de offshores.

Para que serve uma offshore?

Uma offshore costuma servir para deter ativos no exterior, sejam eles empresas ou investimentos. No geral, os investidores de offshore buscam proteger seus patrimônios e atividades contra possíveis instabilidades do mercado do seu país de origem.

É muito comum, por exemplo, assessores de investimentos recomendarem a abertura de offshores – principalmente com clientes com patrimônio familiar bem elevado.

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Mas, nesse caso, qual seria o objetivo, também proteger de instabilidades? Vai além, mas também busca pagar menos impostos e conseguir adquirir vantagens visando uma sucessão.

Alguns exemplos de paraísos fiscais com offshores são Andorra, Bahamas, Ilhas Cayman e Chipre. Mas existem muitos outros.

Este conteúdo te ajudou? Então comente o que você achou e deixe suas possíveis dúvidas!

Carteira de investimentos: como montar a sua

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Homem segura celular que registra ações de bolsa de valores na tela

Uma carteira de investimentos é fundamental em uma economia instavél como a brasileira. A variedade de investimentos reduz o risco de prejuízos.

Uma vez que o comportamento do mercado financeiro é imprevisível, ao diversificar seus investimentos você fica preparado para qualquer tipo de cenário. Os possíveis maus resultados de uma aplicação serão compensados pela boa performance de outros.

Não existe fórmula padronizada. Um ótimo portfólio de investimentos para um pode ser péssimo para outro. Eles podem ser fundos, ações, CDBs, LCI/LCA, títulos do Tesouro Direto e Letras de Câmbio.

Para simplificar as suas decisões ao montar uma carteira de investimentos, é interessante descobrir qual é o seu perfil de investidor. Essa é uma divisão básica para definir quais são as aplicações mais apropriadas para cada um, de acordo com critérios como a aversão ao risco.

Isso porque a carteira ideal é aquela que está plenamente alinhada com seus objetivos e perfil de investidor.

Homem sentado acessando gráficos no tablet branco
Carteira de investimento pode ser uma facilidade em meio ao comportamento instável do mercado financeiro

Dicas para definir sua carteira de investimentos

Após identificar o seu perfil de investidor e os prazos de realização dos seus investimentos, é hora de colocar a mão na massa e montar a sua carteira. O procedimento seguinte é definir a sua estratégia como investidor.

Os seus investimentos devem ser analisados em conjunto e não como uma série de ações isoladas. Isso ajudará demais na obtenção de resultados no longo prazo.

Para isso, você deve entender como a carteira será dividida. O passo a passo é definir os seguintes pontos:

1º – Seus objetivos como investidor

Em uma avaliação de risco, será formada uma carteira mais conservadora a um investidor de idade avançada. Além de pouco conhecimento do mercado, baixo nível de renda e pouca capacidade de poupança. Em caso de perfil oposto, uma carteira mais arrojada pode ser interessante.

2º – Capital e prazo de investimento

A variação desses dois elementos muda totalmente a configuração de uma carteira de investimentos. Se você tem pouco capital e precisará do dinheiro no curto prazo, sua “cesta” provavelmente será formada, basicamente, por ativos de renda fixa e um pequeno percentual de renda variável. Caso contrário, é possível montar uma carteira que se divida entre renda fixa e ativos de renda variável.

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Qual o seu prazo?

Seu prazo é o tempo que você tem até realmente precisar daquele dinheiro:

Curto prazo – Pode variar desde duas semanas a até 6 meses. É comum para pessoas com muito acesso a informação. Além de tempo disponível para realização de operações daytrade, como Traders experientes e analistas técnicos.

Médio prazo – Pode variar de 7 meses a 5 anos em média. Nessa categoria estão as pessoas que têm algum dinheiro e querem vê-lo render mais que a poupança. No entanto, não podem acompanhar diariamente sua evolução.

Assim, aplicam em empresas maiores que têm certa segurança futura e que, apesar das quedas e subidas nos preços, acreditam em lucro final dentro do médio prazo.

Longo prazo – Compreende tempo maior que 5 anos sendo predominantemente citado como uma boa aplicação quando feita em empresas confiáveis e de grande porte. Já que seus crescimentos são tidos como mais seguros e têm grande liquidez. Além de sofrerem intenso monitoramento e análise.

+ Guia definitivo: como montar uma carteira de investimentos

E qual o seu risco?

Alto – Eles ficam muito sensíveis ao humor do mercado. Além disso corre-se o risco de a empresa falir e seu dinheiro praticamente sumir todo neste caso. Aumenta-se o risco mais ainda quando se investe em um só tipo de papel ou mesmo quando se opta por apostar em pequenas empresas (as ações small caps).

Médio – Quando se mescla em um portfólio mercado de ações e títulos de renda fixa pode-se diminuir o risco do investimento. Isso porque muitas vezes compensam perdas das ações. Porém, podem não render mais que a poupança que também é utilizada como opção de investimento mais seguro.

Baixo – Quando se investe somente em títulos de renda fixa. Seja na poupança ou no Tesouro Direto, o risco cai grosseiramente. Porém a possibilidade de ganhos maiores que 10 % ao ano é quase zero.

Investimentos mais comuns

Você já sabe que um carteira de investimentos é um conjunto de aplicações (ações, fundos, títulos públicos, debêntures, aplicações imobiliárias e outros). Quanto mais diversificada for, menor tende a ser o risco.

Ela é dividida em prazos e proporções que formam a estratégia usada para que o retorno seja satisfatório. Existem investimentos de curto, médio e longo prazo e com diversos valores mínimos para começar.

Os tipos de investimentos mais comuns são:

  • CDBs
  • LCIs – Letras de Crédito Imobiliário ( pagando acima de 90% do CDI)
  • LCAs – Letras de Crédito do Agronegócio
  • LCs – Letras de Câmbio
  • Fundos de Renda Fixa
  • Fundos Referenciados DI
  • Fundos de Crédito
  • Fundos Multimercado Juros e Moedas

Procure ajuda especializada

Existem especialistas no mercado financeiro e consultorias financeiras com profissionais com alta experiência em diversos ativos do mercado financeiro. Eles contam com infraestrutura para análise de dados difícieis de serem reproduzidos por uma pessoa física.

É muito importante que você controle de perto e acompanhe a evolução dos seus investimentos. Para isso você também deve aproveitar as ferramentas que facilitam todo este trabalho para você.

Lembre-se que o mercado não é uma estrutura engessada e passa constantemente por mudanças. Reavalie sua carteira pelo menos anualmente ou mensalmente. Caso você tenha uma carteira que assumiu maiores riscos. Analise cada investimento feito de forma a saber quais deles estão te ajudando a chegar ao seu objetivo e quais deles estão te atrapalhando.

Pontos importantes para escolher a sua carteira de investimentos

Agora que você chegou até aqui, está mesmo interessado em obter uma carteira de investimentos. Mas, antes disso, que tla conhecer alguns pontos importantes que vão te ajudar nessa decisão?

Por exemplo, é fundamental que o investidor defina em que fase da vida está e o ciclo financeiro. Isso ajuda na tomada de decisões de acordo com a realidade do momento.

Além disso, é muito essencial entender o seu perfil de investidor e sua aversão ao risco, além de outros pontos importantes, como:

  • Fique sempre atento aos prazos de cada investimento;
  • Filtre o aumento para as chances, seja para boas escolhas ou diminuir riscos;
  • Esteja sempre diversificando;
  • Tenha opções de renda fixa e variável;
  • Reparta seus ativos em percentuais;
  • Invista no que for mais pertinente;
  • Esteja sempre acompanhando a evolução frequentemente; e
  • Faça mudanças sempre que necessário.

Gostou desse conteúdo? Então continue lendo e confira 5 passos para criar uma carteira de investimento de sucesso.

Descubra como ganhar dinheiro no banco Inter com cashback

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Banner de led escrito Cashback

Muitos bancos digitais estão oferecendo cashback para os clientes que realizam compras ou com o cartão diretamente pelo aplicativo da instituição. E quem não gosta de ganhar dinheiro ao realizar compras? 

O banco Inter, por exemplo, é uma das fintechs que permite que o consumidor ganhe dinheiro de volta ao fazer compras. A boa notícia é que isso vale tanto para quem é correntista como para quem não é.

Mas como ganhar dinheiro com o cashback do Inter? A forma mais conhecida é por meio de uma porcentagem do valor gasto em produtos do Inter Shop. Mas existem também outras formas de lucrar.

Porém, é muito comum encontrar usuários do aplicativo do Inter que tenham dúvidas sobre como ganhar dinheiro de volta por meio da plataforma. Algumas das perguntas são: consigo o cashback em qualquer forma de pagamento? Existem algum requisito para ganhar o benefício?

Todas essas perguntas são válidas, principalmente porque se trata de ganhar um dinheiro extra gastando. 

Requisitos para ganhar dinheiro com cashback do Inter

Antes de você sair comprando o que precisa, é necessário saber quais são os principais requisitos para ganhar o dinheiro de volta. No próprio site do banco Inter é possível ter acesso a essas informações.

Mas para facilitar, trouxemos tudo o que você precisa saber para este artigo. E quais são os requisitos? Confira a lista abaixo!

  • Ter o pagamento aprovado;
  • Não usar cupons que não sejam fornecidos pelo próprio banco;
  • Não cancelar ou trocar um ou mais itens da compra;
  • A forma de pagamento não pode ser alterada;
  • É preciso utilizar o mesmo CPF cadastrado no Inter;
  • A compra precisa ser realizada pelo shopping do aplicativo;
  • Não ter itens antes no carrinho antes de começar a compra.
homem consultando a conta bancária e segurando o cartão
Com o banco Inter é possível ganhar dinheiro de volta de diversas formas

Ganho cashback do Inter em qualquer pagamento

E isso vale para qualquer forma de pagamento? A resposta é: depende. Nas compras realizadas pelo aplicativo é possível utilizar tanto o cartão de débito quanto crédito. E os dados são preenchidos, de forma automática, de acordo com a opção escolhida.

Mas, ao comprar pelo site da loja, o cliente pode utilizar todas as formas de pagamentos aceitas pelo parceiro, o que também é válido para os não clientes

+ Entenda como ganhar dinheiro com PayPal

Como ganhar dinheiro com cashback Inter?

Você sabe como e quais são as opções que o cliente do Banco Inter tem para ganhar dinheiro? Então chegou a hora de conhecer!

+ Conheça as 17 melhores opções de cartões de crédito com cashback de 2021!

Afinal, a fintech já devolveu, atualmente, R$228.326.470,79 em cashback.

São diversas as opções que correntistas ou não correntistas do Inter têm para conseguir ganhar dinheiro com cashback, sendo elas:

  • Comprando no Inter Shop
  • Usando o cartão de crédito
  • Nos fundos da Inter Invest
  • Comprando Gift Cards
  • Comprando Gift Cards
  • Contratando um plano Inter Cel
  • Estacione com o Rotativo Digital
  • Viaje com Inter Travel

Para ganhar cashback com cartão de crédito, basta colocar sua fatura em débito automático. Em seguida, você ganha uma porcentagem do valor gasto de volta na sua conta, em até seis dias.

Esse valor varia de acordo com o tipo de cartão, sendo ele: Gold (0,25%), Platinum (0,5%) e Black (1%).

+ XP lança cartão de crédito sem anuidade e com cashback

Quais são as empresas parceiras do Inter?

Listar todas as empresas parceiras é quase que impossível, mas você como cliente deve saber que são mais de 200 lojas que fazem parte do Inter Shop e estarão à sua disposição para que você participe desse programa de Cashback do Inter.

Entre as lojas parceiras do banco, podem ser citadas: Amazon, Americanas, Magalu, Ponto Frio (que agora é só Ponto), Casas Bahia e Extra.

+ Confira 5 melhores aplicativos para conseguir cashback

No site do Inter, o cliente ainda conta com um simulador de cashback. Isso mesmo, e através dele é possível calcular o quanto você vai conseguir ganhar de dinheiro de volta de acordo com a porcentagem e valor investido.

Gostou de saber dessas informações? Então compartilhe com alguém este artigo e comente se já teve alguma experiência ganhando dinheiro com cashback do Inter.

Confira os 5 investimentos rentáveis para outubro de 2021

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imagem de uma pessoa apontando para uma tela com gráficos de investimentos

Os investimentos rentáveis em outubro de 2021 são aqueles que, basicamente, você vai conseguir surfar com a alta da Selic e continuar se protegendo da inflação.

Afinal, o mercado vem revisando as expectativas para ambos os indicadores no fim do ano, e já espera uma Selic em 7% ou até 8%, de acordo com projeções do Banco Central (BC), e um IPCA em quase 6% ao final de 2021.

+ Taxa Selic pode superar 8% até final de 2021. Entenda!

Porém, antes de mostrarmos as melhores ações de acordo com o atual cenário, é preciso sempre lembrar um detalhe muito importante: o melhor investimento é aquele que é condizente com o seu perfil de investidor.

Por isso, leve em conta seu planejamento e o quanto você é tolerante ao risco.

Investimentos rentáveis

Selecionar os investimentos rentáveis e seguros em outubro pode ser uma tarefa difícil para quem está começando. Pensando nisso, selecionamos neste artigo opções mais rentáveis do que a poupança e tão seguras quanto.

1 – Pós-fixados

Para ganhar com a alta dos juros, alguns títulos atrelados ao CDI aparecem como alternativa interessante. Entre os mais conservadores estão:

  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA),
  • Títulos emitidos por bancos, isentos de imposto de renda e com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Esses continuam como investimentos rentáveis. Ou seja, melhores opções do que os CDB ou o Tesouro Selic.

Uma vez que, com a isenção de Imposto de Renda, é possível obter rendimentos líquidos maiores, com um risco de crédito frequentemente menor.

Já entre os investimentos menos conservadores, os fundos de crédito privado aparecem entre as indicações.

Esses fundos investem em títulos como debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e títulos bancários (como as Letras Financeiras), que podem ser atrelados ao CDI ou pagar uma taxa prefixada mais a variação de um índice de inflação.

Em geral, porém, sua meta é pagar um prêmio sobre o CDI.

2 – Títulos públicos indexados à inflação

Entre os títulos públicos – os chamados Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) são boas opções de investimentos rentáveis. Vale destacar a NTN-B com vencimento em 2055.

Vale também a aposta em papéis com vencimento mais longo (acima de 2030). Contudo, uma boa relação risco-retorno nos papéis de prazos intermediários são os que vencem em 2024 ou 2028.

Calendário com caneta, bloco de anotações e várias moedas
Os investimentos rentáveis em outubro envolvem o dólar, a renda fixa conservadora e as debêntures

3 – ETF de renda fixa (IMA-B)

Uma boa alternativa para se expor às NTN-B é por meio do investimento em ETF de renda fixa, fundos de índice que acompanham os indicadores de renda fixa da Anbima, os IMAs.

Atualmente, há três tipos de ETF de renda fixa na B3. São eles:

  • IMAB11 e o IMBB11 acompanham o IMA-B, índice que mede o desempenho de uma cesta de NTN-B de vários vencimentos;
  • IB5M11 e o B5MB11 seguem o IMA-B5+, composto por NTN-B de prazos maiores que cinco anos;
  • B5P211, que acompanha o IMA-B5 P2, composto por NTN-B de prazos inferiores a cinco anos.

4 – Debêntures incentivadas

Finalmente, na parte menos conservadora da carteira, Luiz Rogé indica as debêntures incentivadas, aquelas debêntures isentas de imposto de renda, uma vez que são destinadas a financiar empreendimentos de infraestrutura.

Esses papéis costumam também ser atrelados a índices de preços, como o IPCA e o IGP-M, apresentando proteção contra a inflação, mas suas taxas prefixadas são superiores às das NTN-B.

+ Saiba o que é e como investir em debêntures

5 – Ações

Ações de caráter mais cíclico, de empresas que têm maior dependência do ritmo da atividade econômica devem continuar apresentando um bom desempenho.

Principalmente dos setores de consumo, bancos e commodities. Ou seja, devem continuar a ser, em outubro, um dos principais destaques nas carteiras dos fundos de ações e multimercados que mais renderam na primeira metade do ano.

Gostou das nossas dicas de melhores investimentos para setembro? Confira nosso guia completo de como iniciar suas aplicações na Bolsa de Valores