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Cheque especial: saiba por que você deve evitá-lo

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pessoa segurando notas de real

O cheque especial é uma modalidade de crédito, e funciona assim: o cliente precisa ter um empréstimo pré-aprovado na instituição financeira em que possui conta.

Você, que talvez esteja endividado e pensando em recorrer ao cheque especial, vai entender neste artigo por qual razão deve abandonar a ideia. E o FinanceOne ainda apresenta alternativas para sair do vermelho.

Modalidade tem uma das maiores taxas de juros

Para começar, o cheque especial é uma das modalidades de crédito com maior taxa de juros no país. Isso acontece porque o banco cede esse dinheiro sem pedir nenhuma garantia.

Ao contrário do que acontece com o empréstimo pessoal, por exemplo. Nesse caso, é preciso ir até o banco, negociar as condições e assinar um contrato para conseguir o dinheiro emprestado.

Mas com o cheque especial, a instituição está se arriscando mais. Logo, os juros desse tipo de crédito se tornam bem mais caros. Para exemplificar, o Serasa consumidor fez uma comparação.

pessoa mexendo no notebook e olhando o celular
Os juros do cheque especial é um dos mais altos do mercado

Enquanto a cobrança de juros no empréstimo consignado chegava a uma média de 42,8% ao ano, no cheque especial está em 133% ao ano.

Cheque especial pode ser armadilha para correntistas

Apesar dos juros assustadores, o maior problema do cheque especial, comprovado com as diversas pesquisas sobre o assunto, é a facilidade de acesso a esse crédito.

O limite fica ali, disponível para que você use sempre que precisar. É fácil e prático. E essa facilidade, infelizmente, fica bem no bolso dos milhões de brasileiros que não têm acesso à educação financeira.

Como aponta o Serasa, o grande problema é quando você se acostuma com a facilidade de lançar mão do dinheiro com frequência. Assim fica mais fácil cair na armadilha.

Veja o passo a passo de como cancelar cheque especial

+ Saiba como calcular os juros do cheque especial

Outros créditos podem ser mais baratos para consumidor

O importante, antes de descobrir quais são essas outras opções, é entender em quais momentos é válido pegar um empréstimo: se for para obter recursos que te permitam ganhar mais dinheiro em troca ou para quitar uma dívida (se os juros valerem a pena).

E lembre-se de avaliar também quais são todas as opções que você tem a seu dispor antes de recorrer às instituições.

Será que não é melhor vender um bem que você tenha? Ou pedir ajuda a amigos e familiares? Fazer renda extra?

Mas caso queira saber, Serasa Consumidor fez uma lista de linhas de crédito mais baixas do que o juros do cheque especial. Confira:

Empréstimo consignado – um dos mais baratos atualmente, seus juros podem variar entre 20% e 35% ao ano. De acordo com Serasa, isso acontece porque o consignado tem suas parcelas descontadas diretamente do salário, então é quase um empréstimo com garantia.

Empréstimo com garantia – esse é para quem tem um carro ou imóvel. A pessoa pode solicitar o empréstimo com garantia de bens, reduzindo as taxas de juros.

Empréstimo pessoal – esse não está entre os mais baratos, mas certamente tem juros menores que o cheque especial e pode ser uma alternativa dependendo do valor buscado. Por não ter garantias, os bancos fornecem o dinheiro a juros mais altos do que os demais, em média de 4% ao mês.

Empréstimo online – quem quer solicitar um empréstimo sem sair de casa e comparar para saber qual tem a menor taxa de juros, pode acessar Serasa eCred. No site, é possível comparar valor de parcelas, taxas de juros e CET (custo efetivo total).

4 dicas para você evitar o cheque especial

Você já sabe que usar o cheque especial é cair numa armadilha, mas o que muitos se perguntam é como evitar esse tipo de empréstimo que fica disponível na conta para ser utilizado a qualquer momento.

Para te ajudar a evitar usar o cheque especial, separamos algumas dicas para você. Confira!

Mantenha as finanças organizadas

Nós sabemos que existe uma crise econômica no Brasil. Mas diferente do que muitos pensam, manter as suas finanças devidamente organizadas te ajuda a entender melhor onde você está gastando o seu dinheiro e o que está deixando de ser pago.

Além disso, é dessa forma que você vai saber exatamente se está gastando ou não mais do que ganha. E somente após avaliar isso é que você vai perceber o que pode ou não ser cortado para conseguir arcar com todas as suas despesas.

Está com dívidas? Faça negociações e parcele

Se você tem dívidas e não consegue pagá-las, o melhor é entrar em contato com a financeira para fazer uma negociação e parcelar o valor. Dessa forma, você evita usar o cheque especial e consegue condições com juros menores.

Outra dica é tentar pegar um empréstimo para pagar as dívidas. Mas atenção: isso só vale para caso o valor dos juros do crédito solicitado seja menor do que o das suas dívidas. Caso não seja, não faça isso.

Evite usar o seu cartão de crédito

Não é só o cheque especial que é uma grande armadilha, o cartão de crédito também pode se tornar um se você não souber usá-lo da melhor maneira. Isso porque os juros do cartão também são altos.

E se você não consegue pagar a fatura, pode acabar virando uma bola de neve. Por isso, o mais indicado é que você só utilize o cartão caso queira comprar algo de alto valor, como, por exemplo, uma geladeira, celular ou fogão.

Cancele o cheque especial

Se você não quiser utilizar o seu cheque especial, a melhor coisa a ser feita é cancelar esse crédito. Dessa forma, você evita cair na tentação de usar um dinheiro que não é seu.

Lembre-se que não é porque ele está na sua conta que faz parte do seu saldo. 

Gostou do conteúdo? Compartilhe com um amigo que esteja precisando saber porque precisa evitar o cheque especial.

Colaboração: Camila Miranda

Como declarar PLR (Participação nos Lucros) no Imposto de Renda 2023?

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celular com a logo da Receita Federal

O prazo para o IR deste ano ainda está aberto e muitas dúvidas vão surgindo. Uma delas é sobre declarar PLR no Imposto de Renda. Será que é preciso? Como funciona?

O termo PLR significa Participação nos Lucros e Resultados.

Antes de você descobrir se é preciso declarar PLR e como funciona, é importante saber o que é um. Muitos não sabem, mas este é um benefício concedido pelas empresas, como se fosse um bônus.

Ele é pago em forma de reconhecimento ou premiação justamente pelo bom desempenho dos funcionários ou de uma equipe, ou seja, é o resultado de toda uma produtividade individual ou coletiva.

É válido mencionar que as empresas não são obrigadas a pagar o PLR. Ou seja, este não é um benefício previsto em lei, mas, muitas empresas realizam o pagamento do PLR.

É preciso declarar PLR no Imposto de Renda?

Recebeu o Participação nos Lucros e Resultados no ano passado e está em dúvida se precisa declarar o PLR no Imposto de Renda?

A resposta é sim. Os rendimentos que são provenientes do PLR precisam ser declarados, pois a PLR é tributada na fonte. Isto é, o imposto é retido pela empresa.

+ Imposto de Renda 2023: confira todas as mudanças para este ano!

Entretanto, não são todos os casos. Se você recebeu até R$6.677,55 de PLR no ano referente à declaração, está isento. Mas, a partir deste valor, é necessário declarar.

Veja a seguir o valor do imposto para declarar PLR:

  • PLR de até R$6.677,55: isento do imposto
  • PLR de R$6.677,56 a R$9.922,28: R$500,82, equivalente a 7,50%.
  • PLR de R$9.922,29 a R$13.167,00: R$1.244,99, equivalente a 15%.
  • PLR de R$13.167,01 a R$16.380,38: R$2.232,51, equivalente a 22,50%.
  • PLR acima de R$16.380,38: R$3.051,53, equivalente a 27,5%.

Como declarar PLR?

Para declarar PLR, o contribuinte deve informar o valor que foir recebido na ficha “Rendimentos Sujeitos à tributação Exclusiva/Definitiva devido”.

Basta selecionar o código 11. Escreva o nome e CNPJ de quem realizou o pagamento (da empresa) e insira o valor que foi recebido.

+ Confira 9 formas de pagar menos Imposto de Renda

Computador com a tela do site da Receita Federal
Declarar PLR no Imposto de Renda é obrigatório, mas há como ficar isento. Saiba como!

Quem precisa declarar IR em 2023?

Ainda têm dúvidas e não sabe se realmente precisa ou não declarar o Imposto de Renda em 2023? Veja a seguir um rápido resumo dois critérios que definem quem deve ou não declarar:

  • Quem obteve rendimentos tributáveis superiores a R$28.559,70 em 2022; 
  • Se realizou atividade rural, deve declarar apenas se a receita bruta foi superior a R$142.798,50;
  • As pessoas que, até 31 de dezembro de 2022, tinham a posse ou a propriedade de bens, ou direitos de valor total superior a R$300 mil; 
  • Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano de 2022 e nesta condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2022;
  • Qualquer pessoa física que obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

Este conteúdo lhe ajudou? Complemente a sua leitura e confira se vale a pena antecipar a restituição do Imposto de Renda.

Como consultar extrato INSS? Veja o passo a passo completo!

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Aplicativo do INSS na tela inicial em um celular

Uma dúvida muito comum entre os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social é como realizar a consulta do benefício, principalmente quando o assunto é o extrato INSS. Isso é possível de diversas formas, sendo uma delas por meio da internet.

Mas antes de falar sobre como consultar o extrato INSS, é importante que você entenda o que ele é. Este é um serviço que pode ser utilizado para realizar a consulta de todos os comprovantes de pagamento do benefício que você recebe.

Ou seja, independentemente se é aposentadoria, pensão por morte ou qualquer outro benefício do Instituto. No extrato INSS é possível verificar os valores, data e o banco no qual o dinheiro será depositado. 

+ Aposentadoria para dona de casa que nunca contribuiu: entenda como funciona

Além disso, vale destacar que qualquer pessoa que recebe um benefício do INSS pode acessar este serviço.

Passo a passo para consultar o extrato INSS

Portanto, se você tem dúvidas de como consultar o extrato INSS, pode começar a respirar aliviado. O FinanceOne vai te ajudar por meio de um passo a passo que preparamos para você. 

senhor de idade mexendo no notebool
É possível consultar o extrato do INSS por meio do celular e do computador

Existem diversas formas e para cada uma delas vamos explicar como você deve prosseguir para realizar a consulta. Confira!

Pelo computador

Antes de mais nada, o jeito mais comum de acessar o extrato INSS é pelo computador. Veja a seguir como funciona o processo!

  • 1º passo: acesse o site Meu Inss e clique na opção “serviços”, no canto superior direito;
  • 2º passo: agora você deverá selecionar a opção “Extratos/certidões/declarações”;
  • 3º passo: neste momento, você precisará clicar em “extrato de pagamento de benefício”;
  • 4º passo: na tela aparecerá um calendário, clique nele. Informe a data que você deseja visualizar o extrato do seu benefício;
  • 5º passo: você conseguirá visualizar a relação de pagamentos recebidos no período solicitado. Caso deseje imprimir ou salvar o extrato, clique na opção “baixar PDF”.

Pelo aplicativo

Por outro lado, também é possível acessar e retirar o extrato do INSS pelo aplicativo. A consulta é bem fácil e pode ser feita em poucos minutos e passos.

  • 1º passo: tenha no seu smartphone o aplicativo Meu INSS. Basta ir até a loja de apps do seu celular e realizar o download. 
  • 2º passo: para acessar, será preciso ter uma conta no gov.br; caso não tenha será preciso criar uma.
  • 3º passo: no menu principal do aplicativo, toque nos três pontinhos ou barras que aparecerá no topo da tela do aparelho.
  • 4º passo: vá até a opção “Extrato de pagamento do benefício”.
  • 5º passo: em seguida, clique no calendário e selecione o período que deseja consultar o extrato.

Prontinho! Na tela do celular já aparecerá o extrato de pagamentos do período desejado.

Ademais, você pode imprimir ou salvar., basta clicar em “Baixar PDF”. O aplicativo está disponível para usuários Android e iOS.

+ Crianças e adolescentes podem receber o BPC. Veja como funciona e como solicitar

Outras formas de conseguir o extrato do INSS

Mas se eu não tiver um celular ou computador, como conseguir ter acesso ao extrato do INSS? Existem duas outras formas para quem não conseguir pelos dois modos acima:

  • Telefone 135 do INSS; ou
  • Comparecer em uma agência mais próxima.

O serviço de telefone do INSS é gratuito para o cidadão e ajuda em caso de dúvidas e alguns serviços. Lá, você vai conseguir orientação caso não consiga executar alguma ação.

O atendimento pelo telefone funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

+ Como saber se a empresa paga o meu INSS? 

Quem pode acessar o extrato do Meu INSS?

Somente pessoas que recebem o benefício conseguem ter acesso ao extrato do Meu INSS e não é possível por intermédio de terceiros. Exceto em situações em que você forneça os seus dados, mas tome cuidado para quem estará repassando suas informações pessoais.

Gostou do conteúdo? Então continue lendo e veja o que é a prova de vida do INSS e quando fazer.

*Colaboração: Mateus Carvalho

Remédios mais caros? Entenda o porquê do aumento e como economizar

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Comprimidos em cima de notas de reais

Sim, os remédios vão ficar mais caros. Isso vai acontecer por conta do aumento anual de preços nesta categoria de produtos, que é autorizada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O reajuste começa a valer no dia 1º de abril, e será de até 5,6%. O aumento vale para qualquer tipo de medicamento, desde os controlados até aqueles que não precisam de receita. 

Mas não é preciso se desesperar. Não necessariamente, todos os remédios já estarão 5,6% mais caros nas prateleiras das farmácias. 

Acontece que esse aumento autorizado refere-se ao preço máximo que os produtos podem alcançar ao longo dos próximos 12 meses. Na prática, a maioria dos comerciantes não aplica o reajuste de forma imediata e total. 

Ou seja, os remédios podem aumentar até 5,6% ao longo do ano. Nenhum medicamento poderá ultrapassar esse teto de reajuste, nesse período.

Por que os remédios ficarão mais caros?

Essa é uma determinação da lei brasileira (Lei 10.742/2003). Todo ano, geralmente no mês de abril, o setor de medicamentos sofre um reajuste nos preços. 

O percentual do aumento é autorizado pela CMED, órgão vinculado à Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 

No ano passado, o aumento aprovado foi de 10,89%. Este ano, o reajuste é bem menor, chegando a no máximo 5,6%.

A projeção de aumento é do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma).

O cálculo do reajuste acontece por meio de uma fórmula que leva em conta: 

  • a variação da inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chamada de fator, chamada de fator Y; 
  • ganhos de produtividade das fabricantes de medicamentos, chamada de fator X;
  • variação dos custos dos insumos e características de mercado, fator Z.

Esta é uma forma do governo controlar o reajuste de preços de medicamentos periodicamente. Ele estabelece o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

+ Despesas médicas: saiba como declarar no Imposto de Renda

várias cartelas de remédios
Remédios poderão ficar mais caros a partir de abril

Como economizar na hora de comprar medicamentos?

Com os remédios ficando mais caros, é importante pensar em alternativas e estratégias para economizar. Confira algumas:

Pesquise preços

Alguns medicamentos podem apresentar variações de preço surpreendentes entre as farmácias, Inclusive entre farmácias da mesma rede, dependendo da região. 

Por isso, o consumidor pode economizar bastante fazendo uma pesquisa antes de comprar. O atendimento telefônico ou até mesmo aplicativos de entrega, como Ifood, podem ser boas ferramentas para otimizar esse processo. 

Mas no caso dos apps, fique atento: em geral, os produtos ficam mais caros nessas plataformas. Então comprar um medicamento nelas pode ser mais vantajoso se houver um bom cupom de desconto disponível.

Verifique descontos

Planos de saúde, programas de fidelidade e até mesmo cartões de crédito podem ter benefícios que te permitam economizar no remédio. Nos dois primeiros casos, verifique se a sua farmácia não tem convênio que dê algum desconto

No caso de cartões de crédito, mesmo que não haja um benefício específico para desconto em medicamentos, vale verificar se o estabelecimento não está incluído em um programa de cashback do cartão, por exemplo. 

Escolha medicamentos genéricos

Muitas pessoas ainda têm medo de comprar genéricos. Mas, na verdade, eles são apenas versões mais acessíveis da mesma fórmula.

Na dúvida, converse com seu médico. Se preferir, peça que ele faça a prescrição do medicamento pelo princípio ativo e não pelo nome comercial. Assim, ficará mais fácil de encontrar o genérico mais barato. 

O Programa Farmácia Popular tem parcerias com farmácias particulares e drogarias comerciais, permitindo o acesso gratuito a alguns medicamentos. Entre eles, os remédios para tratamento de hipertensão (pressão alta), diabetes e asma. 

Além disso, medicamentos para rinite, dislipidemia (colesterol alto), doença de Parkinson, osteoporose e glaucoma são disponibilizados com até 90% de desconto. O mesmo vale para anticoncepcionais e fraldas geriátricas.

Para acessar um remédio de graça, basta verificar a lista das farmácias credenciadas no programa. Vá até uma delas na sua cidade e apresente a receita junto com um documento de identidade original com foto.

Gostou das dicas? O que acha dos remédios ficando mais caros? Conte nos comentários e leia também: Reembolso em planos de saúde: veja como funciona e como pedir!

Quanto custa viajar para Buenos Aires? Procura pelo destino saltou mais de 250%

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imagem de uma cidade da Argentina

Nos últimos anos, Buenos Aires tem sido um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. De acordo com o ViajaNet, agência online de viagens, os paulistas, cariocas e cearenses estão entre os que mais compraram passagens aéreas para a capital argentina. 

Recentemente, o interesse tem aumentado ainda mais, como mostram os dados da agência: de 1º de janeiro a 10 de fevereiro de 2023, a compra de passagens para Buenos Aires aumentou em 256,41% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

E isso mesmo contando com um acréscimo de 57,86% no ticket médio.

A alta do dólar e a desvalorização do peso argentino tornaram a Argentina um destino mais atraente para os turistas brasileiros.

Além disso, a capital argentina tem diversas opções de voos partindo de diferentes regiões do Brasil, o que facilita o acesso. 

Com a crescente demanda, muitos brasileiros estão se perguntando: quanto custa viajar para Buenos Aires? Para responder a essa pergunta, separamos alguns custos que podem ajudar na hora de planejar a viagem.

Quanto custa viajar para Buenos Aires?

O custo de uma viagem para Buenos Aires depende de vários fatores, incluindo a época do ano, o tempo de duração da viagem, o tipo de acomodação, o transporte escolhido, o estilo de vida.

O custo das passagens aéreas varia de acordo com a época do ano e a antecedência da compra. Em média, é possível encontrar ida e volta por valores entre R$1 mil e R$2 mil, dependendo da cidade de origem.

Aliás, uma das principais vantagens de viajar para Buenos Aires é a grande oferta de voos partindo de diferentes regiões do Brasil. Com a crescente demanda, algumas companhias aéreas têm oferecido promoções e descontos.

Assim como as passagens aéreas, o valor da hospedagem pode variar bastante, seja hotel ou Airbnb. No entanto, em geral, é possível encontrar boas opções a preços acessíveis na cidade. 

Os valores médios de hospedagem em Buenos Aires variam de acordo com a categoria do hotel e a localização, mas é possível encontrar opções a partir de R$150 por noite. Há redes mais baratas, a partir de R$50, além de Airbnb.

Obelisco em Buenos Aires
Buenos Aires está entre destinos mais baratos para brasileiros

Alimentação, passeios e transporte

Antes de viajar para Buenos Aires também é preciso considerar outros custos, como alimentação, transporte público, passeios turísticos e gastos básicos.

É possível fazer refeições completas gastando, em média, de R$50 a R$80 por pessoa por dia. Mas é fundamental destacar: isso inclui desde um lanche simples de rua de R$5, até refeições mais caras de R$100.

O transporte público em Buenos Aires é bastante eficiente e acessível, com opções de ônibus (R$1,25), metrô (R$1,35) e trem (R$2,50). 

Para quem prefere mais conforto e praticidade, é possível utilizar aplicativos de transporte como Uber e Cabify, que costumam ter preços mais em conta do que no Brasil. Lógico, o custo total vai depender muito do estilo de viagem e quantidade de passeios. 

Aliás, falando em passeios turísticos, a cidade é cheia de atrações e atividades para todos os gostos. Os valores podem variar bastante, mas é possível encontrar opções acessíveis para quem está com o orçamento mais apertado. 

Alguns dos principais pontos turísticos da cidade, como o Teatro Colón, oferecem visitas guiadas por valores de cerca de R$90 por pessoa. Mas há ainda pontos com entrada gratuita, como é o caso do Cemitério da Recoleta.

Lembre-se de que esses valores são apenas uma estimativa geral e podem variar muito, dependendo das suas escolhas e preferências pessoais. Certifique-se de pesquisar bem as opções e fazer um planejamento cuidadoso antes de viajar.

E mais importante: antes da sua viagem para Buenos Aires, utilize o conversor de moedas do FinanceOne para fazer a cotação dos gastos em tempo real!

Brasil registra quase 4 milhões de tentativas de fraude de identidade. Como se proteger?

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pessoa mexendo no celular na rua
Dependendo do caso, cancelamento do consignado pode ser feito pela internet. (Fonte: Divulgação)

Segundo estudo da Serasa Experian, os brasileiros sofreram quase 3,9 milhões (3.879.869) de tentativas de fraude de identidade em 2022, o que representou, em média, 1.506 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes. 

O resultado é o segundo maior de toda a série histórica, ficando atrás apenas de 2021, que marcou com o recorde de quase 4,2 milhões no ano (4.183.938). Veja no gráfico abaixo a série histórica anual:

Serasa divulga série história sobre tentativas de fraudes com identidade em 2022

“Encerramos 2022 com um resultado altamente expressivo no número de tentativas de fraude de identidade no Brasil, que representa uma tentativa a cada 8 segundos. É indispensável que as empresas invistam cada vez mais em soluções de autenticação e prevenção à fraude para combater a ação dos golpistas, evitando assim muitos prejuízos”, disse o diretor de produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa, Caio Rocha.

O diretor também pontuou que a população brasileira precisa ter mais atenção com seus dados pessoais, além de desconfiar de ofertas que parecem super imperdíveis. Além disso, Rocha também lembra sobre o cuidado de não clicar em links de sites desconhecidos.

Distrito Federal lidera ranking de fraudes com identidade

No ranking estadual, o Distrito Federal liderou com média de 2.574 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes.

Já São Paulo, sendo o Estado com o maior número de tentativas em 2022 (1.191.275), apareceu em 2º lugar, com a média de 2.113 tentativas por mês a cada um milhão de habitantes.

Além do Distrito Federal e São Paulo, outros lugares ficaram com resultados acima da média nacional. Veja na tabela abaixo as informações completas:

Distrito Federal2.574
São Paulo2.113
Rio de Janeiro1.979
Paraná1.849
Mato Grosso1.779
Santa Catarina1.776
Mato Grosso do Sul1.620
Espírito Santo1.532
Rondônia1.512
Rio Grande do Sul1.408
Goiás1.346
Minas Gerais1.307
Amazonas1.152
Pernambuco1.105
Rio Grande do Norte1.094
Alagoas1.075
Ceará993
Amapá981
Bahia974
Acre964
Sergipe931
Roraima920
Tocantins894
Paraíba890
Pará878
Piauí754
Maranhão715
Média mensal em 2022 de tentativas de fraude com identidade a cada milhão de brasileiro – Fonte: Serasa Experian

Pessoas de 36 a 50 anos foram as mais atingidas em fraudes com identidade no Brasil

Quando pensamos em idade, a população com 36 e 50 anos foi a que mais sofreu com tentativa de fraude em 2022, representando 1,4 milhão, segundo a pesquisa do Serasa Experian.

Tela de celular mostra a Identidade Digital RJ
Brasil encerrou 2022 com quase 3,9 milhões de tentativas de fraude de identidade, revela Serasa Experian

Em segundo lugar, estão os consumidores de 26 a 35 anos, que sofreram com quase 1,1 milhão de tentativas. Depois apareceram: 51 a 60 anos (545 mil tentativas); até 25 anos (442 mil tentativas) e acima de 60 anos (424 mil tentativas).

No recorte por setor, as tentativas de fraude em 2022 relacionadas com o segmento de Bancos e Cartões liderou, com mais de 2,1 milhões.

+ Código CVV: saiba como manter seguro e evitar fraudes

Como se proteger de fraudes em 2023?

Quer saber como não cair em golpes e evitar fraudes em identidade neste ano? Então veja as dicas que o Serasa preparou!

Viagens e serviços com preços abaixo do mercado

Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador.

Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador.

Atenção com os links suspeitos

Você precisa ter muita atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba.

Golpe da chave Pix

Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências.

+ Caiu no golpe do PIX? Confira dicas para recuperar o seu dinheiro

Além disso, não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco, ou do aplicativo.

Também é necessário ter atenção e não realizar transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado.

Agora você já sabe quais são as dicas para não cair na fraude de identidade neste ano, não é mesmo? Compartilhe o texto com amigos e familiares para ajudá-los a manter suas informações sempre seguras!

Confira como conseguir empréstimo e tudo que você precisar saber

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Pessoa assinando um contrato de empréstimo

Imprevistos acontecem, sejam eles vindos de emergências de saúde ou familiares, desemprego e até mesmo compras feitas por impulso. São diversos motivos que podem levar uma pessoa a fazer um empréstimo.

Com dezenas de opções no mercado, a dúvida sobre os empréstimos é legítima. Como funciona, como pegar um e demais dúvidas surgem na mente de quem avalia se deve – ou não – fazer um empréstimo.

Se este é seu caso, preparamos um artigo com as principais questões sobre esta modalidade de crédito.

Como funciona um empréstimo?

Um empréstimo é uma das primeiras alternativas para quem precisa de dinheiro com urgência. Este pode ser pedido para um amigo, parente e instituições financeiras, sejam online ou presenciais.

Inicialmente é válido lembrar que empréstimo é diferente de financiamento, apesar de ambos terem características semelhantes.

Uma dessas semelhanças é que os dois são realizados por meio de um contrato com a instituição financeira para emprestar dinheiro a um correntista.

Com um empréstimo a pessoal pode fazer o que quiser: pagar dívidas do cartão de crédito, comprar roupas, dar entrada em um bem e etc.

O empréstimo pessoal é o mais utilizado, podendo ser contratado e depositado em menos de 24h. Outra característica do empréstimo pessoal é a taxa de juros.

Por ser um dos principais recursos oferecidos pelos bancos, os custos totais são de acordo com a taxa de juros (média de 6,49% ao mês), prazo de pagamento e demais tarifas operacionais.

Após pegar um empréstimo, o cliente pagará o valor que solicitou mais as taxas, segundo o contrato.

Tipos de empréstimo

Existem diferentes tipos de empréstimo que se adequam às mais variadas situações.

Tem o empréstimo pessoal, o consignado, o por penhor, a antecipação da restituição do IR, o refinanciamento de imóvel, a antecipação do 13º, o cheque especial e outros.

Todos são modalidades de empréstimo, com características e funcionalidades diferentes.

O empréstimo pessoal, que é o foco deste artigo, exige análise de crédito para verificar se há restrições (nome sujo).

É prático e rápido, podendo ser utilizado da forma que o cliente acha melhor.  Conheça os outros tipos:

Empréstimo consignado

Com desconto feito em folha, do salário, aposentadoria ou pensão, tem juros menores que o empréstimo pessoal.

O motivo disso é que o banco/instituição financeira pode contar com o pagamento, já que o desconto é feito automaticamente na conta do cliente.

A desvantagem do empréstimo consignado é que está disponível apenas para aposentados e pensionistas do INSS e para empresas conveniadas dos bancos.

Além disso, não há muita flexibilidade de pagamento. Se houver alguma emergência, por exemplo, não será possível não pagar devido ao desconto em folha.

Empréstimo por penhor

Normalmente é feito por meio de joias e funciona assim: o cliente cede um bem para a Caixa Econômica Federal e a mesma avalia o custo e concede um empréstimo naquele valor.

Não há análise de crédito, mas os juros são mais altos que os demais tipos de empréstimos. Após realizar o pagamento, o bem é devolvido ao cliente.

Antecipação da restituição do Imposto de Renda

É um crédito oferecido ao cliente com base na restituição do IR que ainda não foi devolvida.

Os juros são baixos, menor que os do empréstimo pessoal, mas não oferece flexibilidade e nem longo prazo para quitação da dívida.

Refinanciamento de imóvel

Uma das modalidades de empréstimo mais burocráticas, mas com juros baixos e longo prazo de pagamento.

Neste, o cliente solicita o empréstimo e dá o imóvel – casa ou apartamento – como garantia de pagamento.

O bem fica no nome do banco até a quitação total da dívida e, caso o cliente não consiga pagar, perde os direitos para a instituição financeira.

Antecipação do 13º salário

É um crédito concedido no mesmo valor do 13º salário. Apresenta juros baixos porque o banco já tem a garantia que irá quitar a dívida.

É como se o cliente abrisse mão do 13º no fim do ano para ter pegar no mês em que mais precisa. O pagamento deve ser feito mesmo que o 13º não seja pago.

Cheque especial

A forma mais comum de empréstimo. É um crédito pré-aprovado com juros exorbitantes, mas com praticidade e flexibilidade de pagamento.

Não é necessário ir a agências bancárias ou acessar o site do banco para conseguir. Em casos de necessidade, o ideal é pesquisar outras alternativas de crédito.

5 dicas para conseguir um empréstimo

É preciso ter atenção antes de contratar um empréstimo.

Além de pesquisar a melhor forma de pagamento e os menores juros, confira as dicas para que seu orçamento não seja 100% comprometido com a decisão.

#1 Pesquise o empréstimo mais em conta

Solicitar uma modalidade de empréstimo com taxas mais baratas pode fazer com que não se afunde ainda mais em dívidas.

Como já foi citado, existem diversas maneiras de conseguir dinheiro sem que o orçamento do mês fique à mercê das parcelas.

Flexibilize o pagamento e alinhe isso com os juros baixos. Pesquise em bancos e instituições financeiras as taxas das modalidades que mais se encaixam com o que precisa.

#2 Avalie os custos

Como já citado, o crédito consignado possui taxa de juros menores. Avalie o banco que sua empresa tem parceria.

Normalmente, assalariados podem solicitar empréstimo consignado apenas no banco em que recebem o salário.

Já os aposentados e pensionistas do INSS são livres e podem escolher a instituição financeira que mais agrada, podendo correr atrás de melhores taxas de juros.

Um dos pontos mais importantes antes de pedir um empréstimo é ficar de olho no Custo Efetivo Total (CET).

Este é o valor total de encargos que deverá pagar ao banco junto de todas as taxas e não apenas a parcela.

Atenção: o Idec obriga as instituições financeiras a informar o CET aos clientes, por isso, não deixe nada passar.

#3 Confira o prazo de pagamento

É fundamental ter as finanças organizadas no decorrer dos pagamentos do empréstimo. O motivo disso é que você precisará quitar todo valor sem que perca datas de pagamento ou fique sem pagar.

Se isso acontecer, terá que pagar mais um montante de juros em cima do contrato.

O prazo pode variar em função da política de cada banco, mas o comum é de até 48 meses no pessoal e 96 meses no empréstimo consignado.

#4 Atenção com as multas de atraso

No contrato estão listadas as multas de atraso no pagamento, bem como os percentuais cobrados nestas situações.

Analise cuidadosamente o quanto pagará a mais caso não consiga pagar a dívida no dia correto. Para evitar dor de cabeça, flexibilize o pagamento da forma que seu bolso ache mais confortável.

Dessa forma, evitará dores de cabeça e dívidas crescendo rapidamente.

#5 Cuidado com os golpes

Desconfie de ofertas muito vantajosas, ainda mais as online. Existem dezenas de aplicativos e sites que oferecem empréstimos com taxas baixíssimas, mas que na verdade são golpistas.

Antes de assinar algum contrato ou dar informações pessoais para alguma empresa, avalie a empresa em sites como o Reclame Aqui.

Ilustração com cofres em formato de porquinho
Empréstimo pode ser saída para quem precisa enfrentar uma emergência financeira

Como fazer um empréstimo?

Você pode contratar um crédito online ou presencialmente. Em instituições financeiras, o empréstimo pode ser solicitado em seus respectivos sites.

Nos bancos tradicionais, normalmente é preciso ir até a agência do banco de interesse.

– Presencialmente: vá até ao banco portando RG, CPF, comprovante de residência (últimos três meses) e comprovante de renda (últimos dois meses) para análise cadastral e financeira.  Após a liberação do cadastro, o banco imprime um contrato para o cliente assinar com todas as regras expostas. Após a assinatura, o dinheiro cai na conta para ser utilizado como preferir.

– Online: acesse o site da financeira com todos os documentos separados: RG, CPF, comprovante de renda e de residência, além do e-mail ativo. Faça o cadastro, analise as opções de crédito oferecidas e escolha a que preferir. Após isso, finalize o pedido enviando os documentos solicitados. Após a finalização, aguarde o contato da instituição financeira.

Todos os bancos e financeiras pedem comprovação de renda, mas há algumas que são mais flexíveis e podem liberar o crédito sem obrigatoriedade deste documento.

Mas essa facilidade tem um preço: altas taxas de juros, levando o cliente mais facilmente a um endividamento ainda maior.

Quem pode fazer um empréstimo?

Dizer que todo mundo pode fazer um empréstimo pode deixar pontas soltas. Por isso, listamos quem pode fazer um empréstimo.

No empréstimo pessoal, qualquer pessoa que tiver conta no banco de interesse pode solicitar um empréstimo.

Já no consignado, apenas aposentados, pensionistas do INSS, servidores públicos, trabalhadores com carteira assinada e militares podem fazer.

A idade é de acordo com o que cada banco decide, mas o comum é de 18 a 80 anos. É válido lembrar que apenas os bancos e financeiras autorizados pelo Banco Central podem oferecer a função de empréstimo em seus serviços.

Para que possam garantir o pagamento do cliente, o banco pede garantias. No empréstimo consignado, por ser descontado em folha, não é necessário um fiador.

Mas, no caso do empréstimo pessoal, geralmente as instituições solicitam um fiador e avalista para garantir o pagamento.

Dúvidas comuns sobre empréstimo

Separamos algumas diferenças e dúvidas sobre o empréstimo consignado e pessoal para que você possa ter ideia de como ambos funcionam.

– Carência: sem carência (empréstimo consignado) e de até 60 dias (empréstimo pessoal);

– Condição de liberação: bloqueado para negativados (pessoal) e liberado para negativados (consignado);

– Prazo: em 72h o crédito é liberado (pessoal) e 48h (consignado);

– TAC (Taxa de Abertura de Crédito): cobrada (pessoal) e isentos (consignado – beneficiários do INSS);

Portabilidade: é possível para ambas modalidades de empréstimo.

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Declaração Anual do MEI 2023: confira o passo a passo

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mulher sentado trabalhando como freela

O prazo para realizar a declaração anual do MEI deve ser realizado até às 23:59 do 31 de maio referente ao ano-calendário (2022). Por isso, é bom enviar a declaração quanto antes!

Mas muitos microempreendedores individuais ainda não sabem ou têm dúvidas sobre como realizar a Declaração Anual do MEI 2023. 

Quem é microempreendedor precisa saber que deve declarar o valor do faturamento bruto do ano anterior (neste caso, o MEI vai declarar o ano-calendário de 2022) por meio da Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual (DAS-SIMEI).

E é importante estar atento para não confundir as siglas: DASN e DAS, o que é bastante comum. Mas para acabar com a dúvida, o FinanceOne te explica.

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) está incluído o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS), além da contribuição ao INSS. 

Já o DASN é a soma de toda a renda bruta que você obteve no ano anterior. Enquanto o DAS tem um valor fixo e deve ser pago mensalmente pelo microempreendedor individual. 

Mas por que é preciso realizar essa declaração? Ela serve para que o Governo Federal tenha conhecimento sobre a regularidade do seu negócio e também atualize o banco de dados sobre as informações de todos os empresários do país.

Declaração Anual do MEI 2023: quem precisa declarar?

Deve enviar a Declaração Anual do MEI 2023 os microempreendedores que estão ativos. Mesmo que você não tenha obtido lucros durante o ano anterior, é preciso realizar a declaração.

Vale ressaltar que aqueles que não entregarem a DASN podem perder os benefícios como MEI. Além disso, é possível que você tenha dificuldades em emitir a guia de pagamento mensal, o DAS.

Por isso, é importante estar atento ao prazo. Isso porque se você realizar o envio da declaração atrasada, deverá pagar uma multa de valor mínimo de R$50. Vale ressaltar ainda que se o microempreendedor realizar o pagamento em até 30 dias, é possível conseguir um desconto de 50% no valor total.

O envio da Declaração Anual é realizado pela internet, por isso, a dica é se organizar para não perder o prazo para não precisar pagar multas.

pessoa abrindo o site do Simples Nacional
O empreendedor que não realiza a Declaração Anual do MEI no prazo acaba pagando uma multa

Outra informação importante é sobre a extinção do MEI ou cancelamento de CNPJ. Para esses casos, você também precisa enviar a declaração, mas o processo muda um pouco.

+ O que fazer em caso de exclusão da atividade no regime MEI

+ Saiba se MEI precisa declarar Imposto de Renda como pessoa física

Saiba como enviar a sua Declaração Anual do MEI 2023

É comum ter dúvidas do processo de como enviar a declaração anual do MEI. Afinal, todos os anos surgem novos microempreendedores que se cadastram e entram para a lista de pessoas jurídicas.

O procedimento é bem fácil, prático e rápido. E, por isso, o FinanceOne te explica o passo a passo agora!

1º passo: entrar no Portal do Empreendedor e clicar na parte “Já sou MEI”. Em seguida, selecione a opção “Declaração Anual de Faturamento”.

Se preferir, pode acessar a área diretamente pelo site da Fazenda e pular um passo.

2º passo: agora, informe o seu CNPJ. 

3º passo: você vai visualizar os tipos de declaração do ano-calendário. Selecione a opção do ano 2021 na linha “original” para realizar a sua declaração.

4º passo: agora, você precisa informar o faturamento anual da sua empresa no campo “valor da Receita Bruta Total”. Você consegue pegar esse valor com a soma de todas as notas fiscais emitidas.

5º passo: na mesma página, é preciso preencher se há valor de receitas referentes às atividades de comércio, indústria e serviço de transporte intermunicipal e interestadual. Se não há, coloque “R$0”, ou seja, zero reais – mas não deixe em branco.

Pronto! A sua declaração está feita e pronta. É só clicar em confirmar. 

Na próxima página aparecerá o seu resumo da declaração, trazendo os valores de tributos devidos em cada período de apuração do ano-calendário e as Declarações de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) pagas. A partir daí, você já terá o seu documento para salvar e imprimir, se desejar.

Mas fique ligado no prazo. A data limite estipulada é até 30 de junho. Faça quanto antes para não perder tempo e precisar pagar a taxa.

Este conteúdo te ajudou? Então compartilhe nas suas redes sociais para ajudar outras pessoas que ainda têm dúvidas sobre a Declaração Anual do MEI 2023.

*Colaboração: Mateus Carvalho e Camila Miranda

Brasil registra mais de 241,7 mil vagas de emprego em fevereiro

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carteira de trabalho física e digital

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a criação de vagas de emprego formal no Brasil teve uma desaceleração em fevereiro. Foram abertos 241.785 postos de trabalho com carteira assinada.

Isso representa uma queda de 26,4% em relação a fevereiro de 2022, quando foram criados 328.507 empregos. A diminuição foi atribuída à desaceleração econômica e ao fechamento de vagas temporárias no comércio.

No entanto, há uma melhoria em relação a dezembro, quando foram fechados 440.669 postos de trabalho, e em relação a janeiro, quando foram criados somente 84.571 empregos. 

No total, considerando os meses de janeiro e fevereiro, foram abertas 326.356 vagas de emprego. Apesar disso, esse é o resultado mais baixo para os dois primeiros meses do ano desde a reformulação do Caged, em 2020.

Segundo informações da Agência Brasil, uma mudança na metodologia de pesquisa não permite comparação com anos anteriores a 2020.

Setor de serviços foi o que mais cria vagas de emprego

No mês de fevereiro, dentre os cinco setores analisados pelo Caged, somente quatro geraram novas vagas de emprego formal. O setor de Serviços liderou a lista, seguido pela Construção Civil e Indústria em terceiro lugar. 

SetorNúmero de empregos criados
Serviços164.200
Construção Civil40.380
Indústria (transformação, extração e outros)22.246
Agropecuária16.284
Comércio-1.325

O sinal negativo no número de empregos criados no setor de Comércio indica que houve um saldo negativo de empregos com carteira assinada no mês de fevereiro, ou seja, houve mais demissões do que contratações nesse setor.

De acordo com o Caged, o Comércio foi o único setor que registrou fechamento de vagas, totalizando 1.325 empregos a menos. O motivo é o encerramento de vagas temporárias comuns no início do ano.

Já no segmento de Serviços, o aumento das vagas foi impulsionado pelos setores de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde e Serviços Sociais, responsáveis pela criação de 90.381 postos formais.

As categorias de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, e Administrativas geraram, 29.026 novas vagas.

Já na Indústria, a indústria de transformação teve destaque contratando 37.190 trabalhadores a mais do que demitiu, seguida pelo setor de água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 1.672 vagas. 

carteira de trabalho em mãos
Com fim das festas e das vagas temporárias, número de empregos formais diminui

Qual estado criou mais postos de trabalho formal?

Em fevereiro, todas as regiões do Brasil computaram a abertura de novas vagas de emprego com registro em carteira. A maior parte dessas vagas foi aberta no Sudeste, com destaque para São Paulo e Minas Gerais. 

No Sudeste, foram abertos 110.575 postos, seguido pelo Sul, com 63.309 postos. O Centro-Oeste ocupou o terceiro lugar, com a criação de 29.959 novas vagas. Já no Nordeste foram criados 23.164 postos de trabalho. 

Após dois meses consecutivos de redução do emprego formal, o Norte gerou 12.456 novas vagas em fevereiro.

Todas as unidades federativas apresentaram um saldo positivo na criação de empregos em fevereiro. As maiores criações de emprego foram registradas em:

  1. São Paulo (+65.356 postos)
  2. Minas Gerais (+26.983)
  3. Paraná (+24.081)

Já os menores crescimentos em vagas de emprego ocorreram no:

  1. Amapá (+139 postos)
  2. Alagoas (+160) 
  3. Roraima (+220)

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Trabalho temporário na Páscoa: indústria deve gerar mais de 41,5 mil vagas

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carteira de trabalho em cima de notas de reais

Quem procurou por um trabalho temporário nesta Páscoa? A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) prevê a geração de mais de 41,5 mil vagas temporárias em todo o Brasil. 

Segundo projeção divulgada no final de fevereiro, somente no mês de março a data comemorativa deve levado à criação de mais de 13 mil postos. 

“As contratações para atender às demandas da Páscoa tiveram início no mês de janeiro e seguem até o mês de março, quando a data deve abrir mais de 13 mil vagas temporárias”, disse o presidente da Asserttem, Marcos de Abreu. 

“As 41,5 mil vagas englobam todos os setores da economia. Ou seja, a Indústria do chocolate e colomba pascal; embalagens; Comércio, com os pontos de vendas; e o Serviço, com destaque para as áreas de Transporte e Logística”, completou.

A projeção da Asserttem mostra que a data comemorativa segue mantendo o volume de contratação dos últimos anos. 

Por que as vagas temporárias da Páscoa são importantes?

“Todo período sazonal apresenta-se como um bom momento para o mercado de trabalho temporário e, consequentemente, para uma possível efetivação”, enfatizou Abreu.

Além de contribuir com a economia do Brasil e com a queda do desemprego, essas são oportunidades para ampliar a experiência profissional e ingressar no mercado de trabalho, como destaca a entidade. 

Se você precisa de dinheiro extra, um trabalho temporário na Páscoa pode ser uma boa opção. Muitos deles oferecem horários flexíveis, o que pode ser uma vantagem se você tem outras obrigações.

Além disso, embora nem todos os trabalhos temporários levem a oportunidades de emprego em tempo integral, como destacou Abreu, alguns empregadores podem estar procurando por funcionários permanentes depois da temporada.

Recipiente branco em formato de ovo e com orelhas de coelho cheio de bombons e com flores ao lado
Feriado de Páscoa é oportunidade para quem precisa de experiência e renda extra

Como conseguir uma oportunidade?

Já estamos em cima da hora, mas essas dicas servem também para outras datas sazonais e para quem planeja fazer um trabalho temporário na Páscoa do próximo ano. 

Existem algumas maneiras de procurar e encontrar trabalhos temporários:

#1. Pesquise online

Procure sites de emprego como o Indeed, LinkedIn, Vagas.com, entre outros. Você pode encontrar vagas em áreas como vendas, atendimento ao cliente e logística, que são bastante demandadas na Páscoa.

O presidente da Asserttem, Marcos de Abreu, também alerta:

“A grande dica para o trabalhador é procurar uma agência de trabalho temporário. No site da Asserttem ele consegue ter acesso à lista de agências associadas e registradas no Ministério da Economia, divididas por estado.”

#2. Redes de contatos

Verifique se há pessoas em sua rede de contatos, como amigos, familiares ou colegas de trabalho, que possam saber de oportunidades. Eles podem recomendar você ou te manter informado.

#3. Visite lojas

Vá a estabelecimentos que vendem produtos relacionados à Páscoa e pergunte se estão contratando funcionários temporários. Muitas vezes, essas lojas precisam de ajuda extra para atender a demanda da temporada.

Certifique-se de preparar seu currículo para enviar às empresas e agências. Além disso, seja proativo e demonstre sua motivação para trabalhar. 

O conteúdo ajudou? Então boa sorte na busca por um trabalho temporário na Páscoa e leia também: Conheça os 9 melhores sites para procurar empregos temporários!