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O que é quantitative easing? Saiba o que é e como ele afeta a economia

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Montagem de gráfico com bandeira do Brasil ao fundo e uma ilustração de moeda

Quantitative easing (QE) é uma política monetária utilizada por bancos centrais para aumentar a quantidade de dinheiro em circulação na economia. Essa política é geralmente utilizada em momentos de crise econômica, quando a política monetária convencional não é mais eficaz.

Nos últimos anos, essa política monetária tem sido amplamente utilizada em todo o mundo, geralmente adotada quando as taxas de juros estão muito baixas.

Mas apesar de ter sido bem-sucedido em aliviar os efeitos das crises econômicas, o QE também pode ter efeitos colaterais indesejáveis, como a inflação e a desvalorização da moeda. 

Por essa razão, os bancos centrais geralmente o usam com moderação e monitoram cuidadosamente seus efeitos sobre a economia. Este artigo irá explorar em mais detalhes o que é o quantitative easing, como ele funciona e os prós e contras dessa política monetária.

Como funciona o quantitative easing?

Na prática, o quantitative easing, ou flexibilização quantitativa em português, envolve a compra de títulos do governo e outros ativos financeiros de bancos comerciais pelo Banco Central. 

Isso injeta dinheiro na economia e aumenta a oferta de crédito, o que pode estimular o consumo e o investimento. O objetivo desse tipo de política, é impulsionar o crescimento econômico e combater a deflação.

+ Brasil vive inflação, deflação e reduflação: como tudo isso afeta sua vida?

No entanto, ela também pode ter efeitos colaterais negativos, como a inflação e a desvalorização da moeda. 

Por essa razão, os bancos centrais geralmente usam o QE com moderação e monitoram cuidadosamente seus efeitos sobre a economia.

Mas ainda assim o quantitative easing tem sido amplamente utilizado como uma medida para lidar com crises econômicas. Um exemplo disso é o uso dessa política pelos Estados Unidos para mitigar os efeitos da crise de 2008. 

A União Europeia também já recorreu à flexibilização para tentar lidar com a crise do Euro.

bolsas de valores americanas
Quantitative easing pode ter efeitos negativos na economia, se não for bem utilizado

Qual a diferença em relação ao open market?

Open market e quantitative easing são, ambas, políticas monetárias usadas por bancos centrais para afetar a oferta de dinheiro e as taxas de juros na economia. A principal diferença entre elas é o mecanismo usado para isso.

O open market refere-se à compra e venda de títulos do governo pelo banco central no mercado aberto. Ou seja, quando um banco central quer aumentar a oferta de dinheiro na economia, ele compra títulos de bancos comerciais. 

Já quando o objetivo é diminuir a oferta de dinheiro, ele vende títulos do governo, retirando dinheiro da economia. open market é uma política mais convencional e discreta em comparação ao quantitative easing.

Já o QE, como explicado acima, envolve a compra de ativos financeiros, incluindo títulos do governo, títulos corporativos e até mesmo ações, diretamente do mercado financeiro. 

Em resumo, enquanto o open market envolve a compra e venda de títulos do governo no mercado aberto, o quantitative easing é uma política mais agressiva que envolve a compra de ativos financeiros diretamente do mercado para injetar dinheiro na economia.*

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CDI e Selic: entenda a diferença e relação entre as taxas

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Folhas com gráficos, xícara de café e notebook em uma mesa de trabalho

Quando você pensa em começar a investir é comum procurar por aplicações mais seguras. E, nessas horas, é comum se deparar com algumas taxas que são cobradas nesses tipos de operações. Você já conhece o CDI ou Selic?

São duas taxas bem conhecidas no mercado financeiro. O CDI, por exemplo, é utilizado para referência à rentabilidade da aplicação. Já a Selic influencia na rentabilidade dos investimentos. Se ela cair, a rentabilidade vai junto.

Agora você deve estar pensando que as taxas do CDI e Selic são muito parecidas, ou até mesmo idênticas. Mas saiba que está muito enganado. Ambas servem para ser a base da rentabilidade dos investimentos, mas possuem diferenças.

CDI ou Selic: entenda o que é cada uma das taxas

Para que você não tenha mais dúvidas sobre o que é cada uma das duas taxas, vamos a explicação sobre elas. 

O CDI, ou Certificado de Depósitos Interbancários, é a média da taxa de juros praticada pelos empréstimos interbancários. Estes são realizados diariamente entre os bancos brasileiros. 

Vale ressaltar que esse tipo de empréstimo é de curto prazo, com duração de um dia. Ele é feito para evitar com que o banco encerre o dia com o caixa negativo, que é uma norma do Banco Central

Vale ressaltar ainda que o CDI acabou tornando-se um índice de referência para investimentos em renda fixa e pós-fixada. Entre eles estão o LCI, LCA, Fundos DI, CDB, entre outros.

Já a Selic é a taxa básica da economia brasileira. É nela que estão baseadas outras taxas, seja para investimentos, empréstimos, financiamentos ou até mesmo a do cartão de crédito.

+ CDB ou CDI: qual é a diferença entre eles

Saber a diferença entre o CDI e a Taxa Selic é fundamental

É importante destacar que ela é definida a cada 45 dias pelo Copom, dessa forma, quando essa taxa é elevada, os investimentos indexados a ela também elevam. Mas se a Selic cai, os rendimentos em renda fixa se tornam menos atrativos.

Mas isso varia de acordo com a decisão do Copom, fazendo com que algumas aplicações sejam mais atrativas e outras menos. Um exemplo de investimento atrelado à taxa Selic é o Tesouro Selic. 

+ Taxa CDI mensal: entenda como calcular o rendimento

Qual é a diferença e relação entre CDI ou Selic?

Como você já pôde perceber, CDI e Selic têm grandes diferenças, mas também semelhanças. É preciso entender e conhecê-las para não se confundir nas taxas na hora de investir.

A principal diferença entre ambas é o fato da Selic ser utilizada pelo governo para remunerar bancos, que emprestam dinheiro entre si. Isso ocorre por meio de títulos do Tesouro Nacional.

E, enquanto isso, o CDI refere-se somente aos empréstimos de curto prazo fomentados entre as próprias instituições financeiras. Isso, no entanto, ocorre com os próprios recursos. E, neste caso, não haverá a necessidade de utilizar o Tesouro Nacional.

Mas, só existem diferenças? Não mesmo. Mesmo sendo bem distintas, as taxas constam com algumas atuações semelhantes.

Quando o assunto é investimento, tanto a Selic como o CDI são indexadores de investimentos com base em taxas de juros. 

Outro ponto que as tornam semelhantes é lembrar que seus valores permanecem alinhados.

O que é preciso saber na hora de investir?

Você sabia que a taxa CDI e a taxa Selic contam com relação direta na rentabilidade dos investimentos? Elas são conhecidas como a principal referência para a taxa de remuneração das aplicações.

Se a instituição está pagando mais juros para pegar dinheiro emprestado, vai remunerar mais quem está concedendo esse empréstimo a ela, e vice-versa.

Além disso, é importante saber e destacar que ambas estão ligadas diretamente ou  indiretamente em aplicações de renda fixa. E, nessa modalidade, o investidor consegue saber o retorno da aplicação nos ativos. 

Quer saber quais são as opções atreladas à taxa? Podem ser citadas: CDBs, LCIs, LCAs e fundos DI. Há, ainda, a poupança e o Tesouro Selic que estão entre as aplicações que seguem a taxa Selic.

Conseguiu distinguir a diferença entre CDI e Selic? E as semelhanças, aprendeu? Conta pra gente se ficou alguma dúvida. Se quiser aprender mais, leia: O que significa render 100% do CDI?

Taxa CDI mensal: entenda como calcular o rendimento

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Moedas e gráficos ao fundo

Se você é um investidor iniciante, já deve ter se deparado com a taxa CDI mensal ou anual. Ela se refere ao Certificado de Depósito Interbancário, uma das principais referências de rendimentos em renda fixa. 

Para quem gosta de aplicar em investimentos conservadores, é fundamental entender o que é o CDI e como a sua taxa funciona. Além, é claro, de aprender a calculá-la para entender melhor a rentabilidade atrelada a ela. 

Quer entender tudo isso? Então continue lendo este artigo!

O que é a CDI e a taxa CDI?

O CDI, como já mencionado, é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário. Esse “certificado”, nada mais é que um título emitido em operações interbancárias.

Ou seja, quando um banco empresta dinheiro para outro banco. Sim, eles fazem isso!

Esse tipo de operação interbancária é muito comum. Geralmente, é uma transação de curtíssimo prazo, com a devolução do valor emprestado em até 24 horas.

Mas, sendo direto, não é necessário entender a fundo como a operação interbancária acontece para entender como a taxa CDI impacta no seu investimento. 

O principal, é entender que os bancos realizam esses empréstimos entre si para manter seus caixas com saldo positivo, uma medida que visa manter o sistema financeiro saudável e estável. 

Essa é uma regra do Banco Central, que diz que essas instituições financeiras precisam fechar o dia com saldo positivo. Logo, quando os saques superam os depósitos, um banco pede a diferença emprestada de outros bancos.

Nessa transação acontece a emissão de CDIs e é cobrada uma taxa do banco que pediu dinheiro emprestado. É a chamada taxa DI ou taxa CDI. 

Ela varia diariamente. Porém, pode ser apresentada em um percentual mensal ou até anual. 

Como a taxa DI interfere nos investimentos?

Se você entendeu o que é um CDI, já deve estar se perguntando: se ele só é emitido nas operações entre bancos, por que é tão importante nos meus investimentos?

Acontece que os seus investimentos vêm justamente das instituições financeiras, certo?

Pessoas físicas não podem comprar CDIs, mas os juros oriundos deles interferem no valor das aplicações financeiras, principalmente as de renda fixa.

Mais especificamente, a média da taxa de juros cobrada nessas operações interbancárias é que interfere nos investimentos. Essa média é a taxa DI.

Ela é tomada como uma referência para o restante do mercado financeiro e serve de base para rendimentos de renda fixa em geral.

Alguns exemplos são alguns títulos do Tesouro Direto, debêntures de empresas, CDB, LCI, LCA, LC e fundos de renda fixa.  A maioria dos títulos de renda fixa possuem o rendimento atrelado à taxa do CDI.  

pessoas conversando sobre investimento
Taxa CDI mensal pode ser usada para calcular rendimentos de uma aplicação

Quando a taxa DI determina o rendimento de um investimento, dizemos que esse investimento está atrelado ao CDI.

Qual é o valor dessa taxa? 

Cada banco decide suas próprias condições de empréstimo, incluindo o valor da taxa a ser cobrada nas operações interbancárias. 

Porém, normalmente, a taxa DI que você vê no seu investimento acompanha a taxa Selic. É por isso que qualquer variação na Selic é refletida nas aplicações de renda fixa.

A taxa DI à qual seu investimento está atrelado, na verdade, é a média do valor dos juros cobrados nas operações de CDI. 

Ela varia diariamente, como já mencionado. Porém, pode ser apresentada em um percentual mensal ou até anual, como veremos mais a seguir.

Como calcular a taxa CDI? 

As operações de empréstimo entre bancos acontecem todos os dias. Por isso, a taxa DI (que é a média dos juros cobrados nessas operações), também varia diariamente. 

Quem calcula essa média é a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip). Para saber esse valor, da taxa DI ou taxa do CDI, basta consultar no site da Bolsa de Valores.

Sabendo esse valor, é possível calcular a taxa CDI sobre o seu investimento. Ou seja, calcular qual é a rentabilidade de um investimento atrelado ao CDI.

O cálculo é simples, basta saber:

  • o índice acumulado no período desejado e 
  • o percentual pago pela aplicação

Você deverá multiplicar esses valores para descobrir a rentabilidade obtida.

Exemplo: imagine um CDB que rende 130% do CDI. Isso significa que ele terá um retorno de 30% além da taxa do CDI. 

Se o CDI estiver 10,65% ao ano, por exemplo, basta multiplicá-lo pelo percentual da aplicação. O jeito mais fácil de fazer isso é transformando a rentabilidade em número decimal.

Ou seja: 1,3 x 10,65 = 13,84.

Portanto, o investimento renderá 13,85% em um ano. 

Taxa DCI mensal

Para calcular a taxa CDI mensal, basta dividir o valor anual acumulado por 12 meses. Mas como o valor é variável mês a mês, esse cálculo serve apenas como uma base.

Por exemplo: o CDI acumulado do ano de 2021 foi de 4,42%. Ou seja, esse percentual é a soma das taxas do CDI mensal de todos os meses desse ano. 

Confira a taxa CDI mensal de 2021

Mês Taxa CDI mensal
Janeiro 0,15%
Fevereiro 0,13%
Março 0,20%
Abril 0,21%
Maio 0,27%
Junho0,31%
Julho0,36%
Agosto0,43%
Setembro0,44%
Outubro0,49%
Novembro0,59%
Dezembro 0,77%
Acumulado do ano de 2021 4,42%
(Fonte: Banco Central)

Confira a taxa CDI mensal de 2022

MêsTaxa CDI mensal
Janeiro0,73%
Fevereiro0,76%
Março0,93%
Abril0,83%
Maio1,03%
Junho1,02%
Julho1,03%
Agosto1,17%
Setembro1,07%
Outubro1,17%
Novembro1,03%
Dezembro1,17%
Acumulado do ano de 2022 12,38%
(Fonte: Banco Central)

Confira a taxa CDI mensal de 2023, até o momento:

MêsTaxa CDI mensal
Janeiro1,12%
Fevereiro0,92%
Março1,12%
Abril0,92%
Maio1,02%
Junho1,02%
Julho1,02%
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Acumulado do ano até o momento7,63%
(Fonte: Banco Central)

Qual é o melhor investimento para este ano?

Quando o assunto é a taxa CDI todo mundo quer saber qual é o melhor investimento para aplicar com ela. Mas a verdade é que não existe um único investimento, isso vai depender mais do seu perfil de investidor.

Porém, existem algumas opções que são consideradas atrativas ainda para este ano. Como estamos vendo, o CDI tem sido uma taxa alta, sendo assim os investimentos atrelados ao índice se tornam atrativos.

Outra aplicação que você pode considerar na sua carteira de investimento é o Tesouro Selic, devido às constantes altas da taxa Selic, além do Tesouro IPCA.

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*Colaboração: Tamires Silva

Renegociação de dívidas: saiba por onde começar!

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pessoa segurando notas de real

Renegociar as dívidas é o primeiro passo para terminar este ano com o nome limpo. O endividamento das famílias bateu recorde em 2022, quase 78% dos lares ficaram no vermelho, e mais do que nunca é necessário alterar essa realidade.

O dado é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), levantamento anual divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O principal vilão do endividamento, de acordo com a entidade, é o cartão de crédito, responsável por 86,6% das dívidas. Em seguida, estão os carnês (19%) e os financiamentos de carros (10,4%).

Por que negociar a sua dívida

O quanto antes as dívidas forem negociadas, melhor. Isso porque existem algumas consequências para quem mantém as cobranças em aberto.

A primeira delas é a negativação do CPF, o que acarreta em restrições de crédito junto às instituições financeiras, impossibilidade de ter acesso ao crédito e realizar compras parceladas.

Além disso, o orçamento familiar terá um desequilíbrio financeiro. Afinal, será necessário passar a gastar grande parte da renda no pagamento de juros, enquanto a dívida só aumenta.

Quando isso acontece, fica impossível investir para aumentar o patrimônio e realizar os sonhos. E quanto mais o tempo passa, maiores ficam os valores devidos.

Como fazer a renegociação de dívidas?

Para iniciar o processo de renegociação de dívidas é necessário entrar em contato com o credor e fazer a solicitação.

Normalmente, os próprios credores procuram quem deve e oferecem propostas de renegociação dos valores. Você pode aproveitar essa oportunidade para regularizar sua situação, se estiver preparado.

Alguns bancos e instituições financeiras também oferecem a opção de fazer a renegociação online.

Essas empresas simulam as melhores condições de pagamento do débito e evitam que você tenha que se deslocar até uma agência pessoalmente.

Um exemplo desse tipo de empresa é a Acordo Certo, que possibilita a negociação de dívidas com até 99% de desconto e pagamento em 24 vezes.

Como conseguir o melhor acordo?

Ao se preparar para renegociar dívidas com seus credores, você poderá seguir três passos básicos que te ajudarão a garantir o melhor acordo:

1 – Saiba mais sobre suas dívidas

Sem saber exatamente o valor total de suas dívidas, você não conseguirá colocar um fim nesses débitos.

Por isso, junte todas as suas declarações mensais dos credores e faça uma lista de quem você deve e quanto custará para quitar as cobranças.

2 – Planeje fazer uma proposta realista

De nada adianta sair da renegociação de dívidas com um acordo que você, de novo, não poderá cumprir.

Portanto, faça seu planejamento financeiro e entenda quanto poderá destinar ao pagamento da dívida para fazer uma proposta realista.

3 – Não se deixe levar pelas emoções

Na hora de negociar seu refinanciamento de dívida é preciso atenção. Não assine nada no calor do momento e leve o contrato para ler com calma em casa.

Uma boa dica é pedir para que algum amigo advogado leia tudo antes que você assine.

+ Vale a pena pegar empréstimo para pagar dívidas?

Duas pessoas negociando dívidas
Brasileiros ainda possuem dificuldades para negociar dívidas

Como obter descontos com a renegociação?

Além da vontade do devedor em quitar sua dívida, está em jogo também o interesse do credor em receber o dinheiro.

Para quem detém o direito de receber, a pior perspectiva é sempre aquela em que o devedor não consegue pagar e arrasta a dívida por tempo indefinido.

Essa pode até lhe parecer uma situação incomum, mas uma boa forma de obter bons descontos é apresentando sua própria proposta à empresa.

É preciso expor de maneira clara quais são suas condições financeiras atuais e quanto pode pagar. É possível até mesmo retirar completamente os juros e obter bons prazos de pagamento.

Contudo, não pense que o credor aceitará qualquer oferta. Ela precisa ser realista. Afinal, quem vai receber o dinheiro também não quer sair prejudicado da situação.

Outros bancos podem oferecer condições melhores

Você pode não saber, mas é possível fazer a portabilidade da sua dívida para outro banco. Ao encontrar melhores condições, você pode pressionar o banco a aceitar a sua proposta.

Mesmo assim a instuição bancária não aceitou a sua proposta? Considere levar a sua dívida para outra.

Vale lembrar que nesses casos, a maioria dos bancos não exige a abertura de uma conta corrente.

Os clientes superendividados contam com ajuda de instituições como Núcleos de Superendividamento do Procon. Esse auxílio é oferecido de forma gratuita.

No entanto, os consumidores que não se encaixam no perfil, podem precisar da ajuda de um advogado para concluir o seu acordo.

Feirões também são uma boa alternativa

Existem alguns mutirões que servem unicamente para renegociar dívidas com o banco. Vale lembrar que esse tipo de evento não possui cronograma fixo, e nem todas as instituições financeiras participam dele.

Em uma tentativa de receber pagamentos através de volume ao invés de negociações, os bancos oferecem condições melhores que as padrões.

Contudo, é importante se preparar para não ir com muita sede ao pote, visto que o acordo também pode ser desfavorável nessas situações.

Possuir mais de uma dívida é bastante comum. Entretanto, o grande problema do brasileiro não é ser muito endividado, mas sim, mal endividado.

Na hora de decidir qual dívida pagar primeiro, priorize as que possuem juros mais altos, como é o caso do rotativo do cartão de crédito e o cheque especial.

Essas dívidas tendem a se tornar uma “bola de neve”. Afinal, o valor que você tem que pagar só irá aumentar.

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*Colaboração: Tamires Silva.

Cartão de crédito Leader Card vale a pena? Entenda como funciona

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Mulher passando cartão de crédito na maquininha

Escreva um artigo de 300 palavras sobre o cartão Leader com base nas informações a seguir. Sugira um subtítulo

O cartão Leader Card é o cartão de crédito das lojas Leader, ou seja, trata-se de uma opção de cartão de loja. Mas ele também é aceito nos milhares de estabelecimentos comerciais que aceitam a bandeira Visa, em todo o Brasil. 

Com ele, o cliente tem acesso a planos de pagamento especiais nas unidades da varejista e permite ainda  fazer saques de emergência no Brasil, por meio da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite.

A administradora não detalha no site quais são as taxas do produto, mas há cobrança de anuidade, num valor parcelado ao longo dos 12 meses do ano. É possível contratar até dois cartões adicionais gratuitamente. 

Como solicitar o cartão de crédito Leader Card?

Para solicitar o cartão de crédito Leader Card, é necessário comparecer a uma das lojas da rede. As unidades mais próximas a você podem ser consultadas no site da empresa.

Para fazer o pedido, o cliente deverá apresentar os seguintes documentos: identidade, CPF, comprovantes de renda e residência. 

Para desbloquear o cartão, o cliente também deve comparecer a uma das lojas da varejista, procurar pelo Espaço Cliente e apresentar os documentos originais: identidade, CPF, comprovantes de renda/experiência de crédito e comprovantes de residência.

É importante destacar que no ano passado os cartões Leader passaram por uma reformulação e agora são aceitos na versão digital. Para solicitar o cartão digital (Leader Direct), é necessário comparecer a uma das lojas da varejista e realizar o cadastro com um atendente. 

Caso o cliente já seja cadastrado, basta baixar o aplicativo (disponível para celulares Android e iOS) e aproveitar os serviços e benefícios do cartão.

Qual banco administra o cartão Leader?

O cartão Leader é do banco Bradescard com bandeira Visa Nacional. Por isso permite os saques de emergência através da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite.

As faturas para pagamento ou segunda via da fatura podem ser consultadas pelo site Institucional da Leader. É necessário fazer um cadastro de cliente, somente com login é possível acessar o serviço.

Homem segurando cartão Leader
Cartão Leader agora é usado na versão digital

Vale a pena ter cartão de crédito de loja?

A decisão de ter um cartão de crédito de loja depende das necessidades e hábitos de consumo de cada pessoa. 

Esses cartões podem ser vantajosos para clientes frequentes da loja, já que costumam oferecer benefícios exclusivos, como descontos, parcelamento sem juros e acesso antecipado a promoções.

No caso do cartão Leader, é possível obter desconto de 10% na primeira compra, além de ter acesso ao saque emergencial e planos de pagamento especiais. Porém, o site não detalha mais benefícios.

No entanto, é importante considerar algumas desvantagens desses cartões. Eles podem ter taxas de juros mais altas do que os cartões de crédito tradicionais e podem ter anuidades mais elevadas. 

Por isso, é importante avaliar cuidadosamente os benefícios e as desvantagens antes de solicitar um cartão de crédito de loja. É recomendável pesquisar outras opções no mercado e comparar as taxas de juros, anuidades e benefícios oferecidos. 

Também é fundamental ter controle sobre os gastos e evitar o acúmulo de dívidas para evitar problemas financeiros.

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Nome sujo bloqueia o saldo do FGTS? Entenda!

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Pessoa segura celular aberto no aplicativo FGTS

O objetivo do Fundo de Garantia é proteger o trabalhador, financeiramente, em caso de demissão e doenças graves. Por isso, estar com o nome sujo não bloqueia o saldo do FGTS. 

No entanto, o que pode ocorrer é o saldo das contas do trabalhador ser usado para pagar dívidas por determinação judicial. Por exemplo, se o titular de uma conta deixar de pagar pensão alimentícia.

Mas é importante frisar que o FGTS é impenhorável. Portanto, esse caso de bloqueio por dívida de pensão alimentícia é uma situação específica e deve ser sempre determinada pela Justiça. 

Posso usar o FGTS mesmo com o nome sujo?

Como vimos, estar com o nome sujo não é motivo de bloqueio do FGTS. Portanto, o trabalhador pode sacar e utilizar seu saldo mesmo que esteja com dívidas, desde que o saque seja liberado (em caso de demissão, doença grave etc). 

Mas vale frisar aqui que existem outras circunstâncias que podem levar ao bloqueio do Fundo de Garantia. Falaremos mais sobre elas ainda neste artigo. 

Outro ponto de atenção é que: quando dizemos que o FGTS pode ser usado mesmo com o nome sujo, nos referimos ao saque. Mas se o trabalhador quiser usar seu Fundo de Garantia para algum tipo de crédito, provavelmente o banco não vai liberar. 

Por exemplo, muitas pessoas usam o FGTS para realizar um financiamento imobiliário. Mas esse é um tipo de empréstimo e, como qualquer outro, requer a análise do perfil de crédito por parte da instituição financeira, o que dificulta a liberação para quem tem nome sujo.

Quem tem o nome sujo pode antecipar o saque aniversário do FGTS?

Esta é a opção de crédito envolvendo o saldo do FGTS mais viável para quem tem o nome sujo. A antecipação do Saque Aniversário é a possibilidade de receber antes a parte do saldo que seria depositada no mês de aniversário. 

Trata-se de uma linha de crédito oferecida por vários bancos, usando o fundo como garantia de pagamento. Portanto, o saldo fica inutilizável até a quitação da dívida com juros. 

Porém, por ter uma garantia de pagamento, pode ser um tipo de empréstimo mais fácil de obter mesmo estando com nome sujo. 

Mas as diretrizes podem variar um pouco de acordo com a instituição financeira. Na Caixa Econômica, por exemplo, clientes com crédito em atraso não conseguem fazer a contratação. 

Várias notas de dinheiro e uma carteira de trabalho em cima
Nome sujo não impede o trabalhador de usar o saldo do FGTS

O que pode bloquear o saldo do FGTS?

Estar com o nome sujo não bloqueia o saldo do FGTS, mas há outras situações em que isso pode ocorrer, como:

  • Determinação judicial para pagar pensão alimentícia atrasada;
  • Quando o saldo é utilizado como garantia em empréstimo, incluindo Saque Aniversário;
  • Erros cadastrais na base de dados do FGTS (dados pessoais errados ou incompletos).

A forma de desbloquear o saldo vai depender de qual é a situação do trabalhador. No caso de pensão alimentícia pendente, por exemplo, é necessário pagar o valor devido para que o saldo das contas seja liberado de novo. 

O mesmo vale para outros tipos de dívida, com empréstimos com garantia. Já em caso de erros nos dados, basta manter as informações atualizadas para evitar esse tipo de problema.

Quer saber mais sobre o assunto? Então aprenda a desbloquear o seu saldo do FGTS aqui!

Veja como investir no Tesouro: banco ou corretora?

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casal analisando papelada de empresa

Investir no Tesouro Direto é uma opção de menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade. O programa foi criado para democratizar o acesso aos títulos públicos, o que está sendo feito com sucesso, principalmente nos últimos anos.

No entanto, para entrar no mercado financeiro e realizar qualquer investimento, mesmo que seja Tesouro Direto, você precisa de um intermediário, que pode ser um banco ou uma corretora. 

Por isso, se você está pensando em investir nesse ativo, continue a leitura desse texto para saber o que é, quais são os tipos e a lista com as melhores corretoras para Tesouro Direto.

O que é Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um investimento onde o investidor realiza um empréstimo ao governo e faz o resgate dentro de um prazo. É um investimento de baixo risco, mas também baixo rendimento, ideal para investidores iniciantes e com perfil conservador. 

Existem três tipos de Tesouro Direto: o prefixado, pós-fixado e o híbrido, que mistura ambos. A seguir, saiba mais sobre cada um deles:

Tipos de títulos para investir no Tesouro Direto

O Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos:

  • Prefixados: são aqueles com rendimento preestabelecido no momento da compra;
  • Híbridos: eles possuem rendimento atrelado ao IPCA mais uma taxa fixa;
  • Pós-fixados: eles acompanham a variação da taxa Selic.

Não há um melhor do que o outro. Ou seja, os três podem ser mais ou menos indicados conforme os objetivos do investidor, o prazo pelo qual ele pretende manter o investimento e também o cenário econômico.

Principais vantagens de investir no Tesouro Direto

Existem inúmeros benefícios que um investidor pode ter ao aplicar o seu dinheiro no Tesouro, sendo os principais deles:

-> Maior segurança: por ter como garantia o Tesouro Nacional, esse tipo de aplicação é um dos investimentos mais seguros do Brasil;

-> Acessibilidade: você pode começar a investir com valores baixos, a partir de R$30,00;-> Mais facilidade: o processo para investir é bem simples e é realizado totalmente online.

tela do gráfico tesouro direto
Saiba se é melhor investir em Tesouro Direto utilizando banco ou corretora

É melhor investir no Tesouro Direto pelo banco ou corretora?

Investir no Tesouro Direto pelo próprio banco pode ter a vantagem de ser mais prático, já que não é necessário fazer a transferência da quantia para a sua conta da corretora e só então comprar o título. Podemos dizer, portanto, que o investidor acaba “pulando” uma etapa.

Em uma corretora, por exemplo, as operações de compra e venda poderão ser feitas pelo investidor por meio da plataforma de investimentos da corretora. Além disso, um diferencial das corretoras é que elas podem fornecer também suporte individual ao investidor.

No entanto, não basta levar apenas esses pontos em consideração. Ou seja, pensando pelo ponto de vista dos rendimentos, é necessário analisar as taxas cobradas em cada instituição financeira para escolher a melhor opção.

Vale lembrar que o site do Tesouro Direto fornece as informações básicas sobre quais os ativos e como investir.

Outros pontos a se avaliar:

Além de avaliar a cobrança de taxas para saber se é melhor escolher banco ou corretora, também compare:

  • a segurança;
  • a diversidade;
  • a rentabilidade; e
  • o atendimento.

Muita gente, inclusive, opta pelas instituições bancárias por acharem que são mais seguras. Os bancos, de fato, têm um sistema de segurança bem consolidado. No entanto, as correotras não ficam atrás neste ponto. Ambos costumam oferecer as mesmas soluções.

Outro ponto que muita gente negligencia é o bom atendimento. Procure feedbacks e saber se possuem um serviço de ouvidoria, de sac e de suporte bem esquematizado para atender em eventuais casos.

Inclusive, algumas correotras possuem chats e serviços de tira-dúvidas bem mais qualificados do que muitos bancos. Na hora do aperto faz toda a diferença.

Como funciona o rendimento do Tesouro Direto?

Tesouro Selic

Tem rendimento atrelado à Selic, taxa básica de juros na economia. Ou seja, ele mantém o poder real de compra, protegendo o investidor da inflação.

Por esse motivo, o investimento é indicado para quem está começando. Pode ser um investimento para curto, médio ou longo prazo.

Tesouro Prefixado

É um produto no qual se define a taxa de rendimento no ato da compra. Portanto, garante ao investidor saber o que receberá ao fim da aplicação.

Esse tipo de investimento é indicado para quem tem objetivos de médio e longo prazo.

Caso o investidor queira resgatar o título antes do prazo final, o Tesouro pagará a conforme o valor de mercado na data da venda, e não baseado na rentabilidade contratada. Nesse caso, pode haver perdas.

Tesouro IPCA

É uma aplicação que acompanha a inflação aferida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), somada à uma taxa de juros prefixada. Por isso, prevê ganhos acima da inflação.

O investimento é indicado para médio e longo prazo, assim como o prefixado, pois ambos estão mais sujeitos à variações no valor de venda no mercado secundário, caso o investidor precise resgatar antes do vencimento.

Para quem é indicado investir no Tesouro Direto?

A princípio, considerando que o Tesouro Direto é um investimento de renda fixa, com baixo risco, o ativo é indicado para os investidores de perfil conservador.

Porém, o Tesouro Direto também pode ser parte importante em uma estratégia de controle de risco na carteira de investimentos de perfil moderado ou arrojado.

Quer dizer que, ao aplicar parte do seu patrimônio em ativos menos arriscados, os investidores podem diluir o risco total de sua carteira.

Por isso o Tesouro é um ativo frequentemente encontrado no patrimônio tanto dos investidores iniciantes quanto dos mais experientes.

Portanto, tirando dúvidas e orientando sobre as operações esse serviço pode ser útil, principalmente, nas primeiras movimentações, quando o novo usuário ainda não está habilitado com a plataforma de compra e venda.

Vale a pena investir no Tesouro a curto prazo?

É claro que você já sabe que pode comprar e vender seus títulos pelo preço de mercado, também sendo possível resgatar o valor de forma antecipada. Sendo assim, os preços das cotas dos títulos podem variar. 

E quando os juros caem ou sobem, o mercado vai reagir de uma forma diferente. E o que acontece? Bom, o valor ofertado pelos títulos acabam se ajustando à nova taxa de juros que o mercado está trabalhando.

Sendo assim, se os valores dos títulos oscilam por conta da comercialização no mercado, você também pode ganhar com isso. Esse tipo de aplicação funciona de forma parecida com as ações, no qual são comprados títulos por um determinado preço e vendidos por um valor mais alto.

Porém, é preciso ressaltar que ao vender o seu título antes do prazo, você acaba perdendo a rentabilidade anual dele. Mas pode receber um valor maior do que foi investido, podendo ganhar somente com a oscilação dos preços.

Gostou desse texto? Quer continuar aprendendo mais sobre como investir no Tesouro Direto? Então leia agora mesmo: rentabilidade no Tesouro Direto: saiba como calcular.

*Colaboração Mateus Carvalho

O que precisa para sacar o FGTS? Confira a lista de documentos necessários

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celular aberto na tela do fgts

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço foi criado como objetivo proteger e/ou dar uma segurança maior para o trabalhador. Por isso, ele é um amparo aos trabalhadores que possuem carteira assinada e estão sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Mas o que é preciso para sacar o FGTS?

Além disso, os trabalhadores temporários, rurais, intermitentes, avulsos, atletas e safreiros têm direito ao benefício.

Então, confira a seguir neste artigo tudo o que você precisa saber para sacar o FGTS, os documentos necessários, além de tirar algumas dúvidas sobre o tema.

Lista de documentos necessários para o saque:

Os documentos pedidos no momento do saque são diferentes, variando de acordo com a situação. Veja a seguir a lista dos casos mais comuns.

Mas, atenção: se o seu caso não for algum dos citados abaixo, você pode consultar a lista de documentos diretamente pelo site da Caixa.

DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA:

  • Carteira de Trabalho ou outro documento que comprove o vínculo empregatício;
  • Documento de identificação do trabalhador;
  • Cartão do Cidadão, ou número de inscrição PIS/PASEP ou Inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/PASEP;
  • Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho – TRCT, homologado pelo órgão competente, quando o vínculo for maior que um ano, ou Termo de Quitação da Rescisão do Contrato de Trabalho – TQRCT, ou Termo de Homologação da Rescisão do Contrato de Trabalho – THRCT;
  • Para as rescisões de Contrato de Trabalho formalizadas a partir de 11 de novembro de 2017, o documento hábil para o saque do FGTS passa a ser a Carteira de Trabalho com baixa no contrato.

+ Quer saber quais são os telefones da Caixa para consulta do FGTS? Confira!

TÉRMINO DE CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO:

  • Documento de identificação oficial
  • Carteira de Trabalho original
  • Número do PIS/PASEP/NIS ou NIT;
  • Contrato por prazo determinado e prorrogação caso haja; 
  • Apresentação da CTPS Original e cópia do documento e do contrato de trabalho (rescisões de contrato a partir 11/11/2017);
  • TRCT, TQRCT/THRCT (rescisões formalizadas até 10/11/2017);
  • Atas da assembleia geral ou do Conselho de Administração com a eleição, eventuais reconduções e o término do mandato, registradas no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial; 
  • Estatutos quando as atas forem omissas quanto às datas de nomeação e afastamento, ou ato próprio da autoridade competente, ou suas publicações em DO ou em jornal de grande circulação, quando se tratar de diretor não empregado.

SUSPENSÃO DE TRABALHO AVULSO:

Pessoas que tiveram seu contrato de trabalho suspenso por 90 dias ou mais também podem solicitar seu FGTS. Os documentos necessários são:

  • Documento de identificação oficial com foto; 
  • Número do PIS/PASEP ou NIS;
  • Documento da instituição comunicando a suspensão total do trabalho avulso.

APOSENTADORIA:

  • Carteira de Trabalho ou documento que comprove vínculo empregatício;
  • Documento de identificação;
  • Cartão do Cidadão ou número de inscrição PIS/PASEP ou Inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/PASEP;
  • Documento fornecido pela Previdência Social que comprove a aposentadoria;
  • TRCT, TQRCT ou THRCT homologado quando legalmente exigível.

FALECIMENTO:

  • Documento de identificação do sacador;
  • Número de inscrição PIS/PASEP/NIS;
  • Carteira de Trabalho do titular falecido;
  • Cópia autenticada das atas das assembleias que comprovem a eleição, eventuais reconduções e término do mandato, quando se tratar de diretor não empregado;
  • Declaração de dependentes habilitados ao recebimento de pensão fornecida pela Previdência Social, ou alvará judicial indicando os sucessores do trabalhador falecido;
  • Certidão de Nascimento ou carteira de identidade e CPF dos dependentes menores, para abertura de caderneta de poupança.

AQUISIÇÃO DA CASA PRÓPRIA

Também é possível sacar o FGTS para aquisição da casa própria. Nesse caso, a relação de documentos para adquirir a casa própria será solicitada pela Caixa, de acordo com o que ela julgar necessário.

Para que isso ocorra, é necessário cumprir determinados pré-requisitos, como:

  • o trabalhador ter três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando-se os períodos trabalhados, consecutivos ou não, na mesma ou em diferentes empresas;
  • não ser titular de outro financiamento ativo concedido no âmbito do SFH, em qualquer parte do território nacional;
  • não ser proprietário, promitente comprador, possuidor ou cessionário de outro imóvel residencial concluído ou em construção no atual município de residência ou onde exerça sua ocupação principal.

+ Saiba o que fazer se a empresa não depositar o FGTS

PESSOAS COM 70 ANOS OU MAIS:

Pessoas com 70 anos ou mais e que ainda estejam trabalhando também possuem direito ao saque do Fundo de Garantia. Para isso, basta apresentar:

  • Documento de identificação oficial; 
  • Carteira de Trabalho original
  • Número do PIS/PASEP ou NIS. 

DESEMPREGADOS HÁ MAIS DE 3 ANOS:

Trabalhadores que estão sem um emprego de carteira assinada há 3 anos ou mais, também podem solicitar seu saldo do FGTS apresentando a seguinte documentação:

  • Documento de identificação oficial
  • Carteira de Trabalho Original, para comprovar o tempo desempregado; 
  • Número do PIS/PASEP ou NIS

Quando é possível sacar o FGTS?

Além das previstas acima, também é possível sacar o FGTS em outras situações. Confira a lista de situações em que é permitido o saque do Fundo de Garantia.

  • Demissão sem justa causa;
  • Término do contrato por prazo determinado;
  • Rescisão por acordo entre trabalhador e empregador;
  • Rescisão do contrato por extinção total da empresa (supressão de parte de suas atividades, fechamento de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho);
  • Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
  • Aposentadoria;
  • Suspensão do Trabalho Avulso por prazo igual ou superior a 90 dias;
  • Falecimento do trabalhador;
  • Idade igual ou superior a 70 anos do titular da conta;
  • Conta sem depósito por três anos ininterruptos, se o afastamento ocorreu até 13 de julho de 1990;
  • Três anos ininterruptos fora do regime do FGTS, se o afastamento aconteceu a partir de 14 de julho de 1990. O saque pode ser feito após o mês de aniversário do titular da conta.

Outros casos em que é permitido o saque:

  • Necessidade pessoal, urgente e grave, podendo ser por causa de desastre natural que tenha atingido o local de residência do trabalhador. Além de quando a situação de emergência ou estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal;
  • Diagnóstico confirmado do vírus HIV do trabalhador ou seu dependente;
  • Diagnóstico confirmado de câncer (neoplasia maligna) do trabalhador ou seu dependente;
  • Amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações de sistemas imobiliários de consórcio;
  • Aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, o SFH;
  • Aquisição de órtese e prótese para o trabalhador com deficiência a longo prazo de natureza física ou sensorial: auxiliares de locomoção, ortopédicas, auditivas e oftalmológicas.
Mão segura celular aberto na tela inicial do aplicativo FGTS
Através do app é possível solicitar o saque do FGTS

Saque-aniversário do FGTS: como funciona?

Outra modalidade de saque (não-integral, neste caso) é o saque-aniversário. Ele serve para que trabalhadores possam sacar o benefício do Fundo uma vez por ano.

Para receber o recurso, no entanto, é necessário optar por isso. Ou seja, a migração para o saque-aniversário não é obrigatória.

Por isso, aqueles não optarem por essa mudança vão permanecer dentro da modalidade de saque-rescisão.

Quem tem direito ao Fundo de Garantia?

Por fim, caso você tenha dúvidas, temos ainda uma listagem de quem possui o direito ao Fundo de Garantia. Observe abaixo:

  • Trabalhadores contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
  • Funcionários Temporários;
  • Trabalhadores Rurais;
  • Trabalhadores domésticos;
  • Funcionários com contratos intermitentes;
  • Trabalhadores avulsos;
  • Safreiros (operários rurais que trabalham somente no período de colheita);
  • Atletas profissionais (como jogadores de futebol).

Vai sacar o FGTS: como consultar saldo FGTS

O FGTS é um importante direito do trabalhador brasileiro e saber consultar o saldo é essencial para o acompanhamento de depósitos e consultar o saldo. Confira como consultar:

1 – SMS

Existem várias formas de acompanhar os depósitos e o saldo total das contas, sendo o recebimento de SMS o mais prático. Para fazer adesão do recebimento de SMS, você pode fazer via aplicativo.

2 – Site ou aplicativo

A consulta ao saldo pode ser feita ainda pessoalmente, no balcão de atendimento de agências da Caixa, no site da Caixa ou pelo aplicativo FGTS.

No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato antigo que o trabalhador tenha, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão.

A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso informar o NIS. Clique aqui e veja como consultar o número do PIS/NIS.

3 – Telefone

Se você não tem acesso às plataformas digitais ou ao aplicativo, também é possível saber o saldo do seu FGTS pelo telefone 0800-726-0207.

Independentemente do seu aparelho de telefone, se residencial ou móvel, ao ligar para esse número, você receberá atendimento e poderá tirar todas as suas dúvidas.

Contudo, para esse tipo de consulta é importante estar com o número do NIS ou do cartão cidadão em mãos, assim você será identificado.

Gostou do conteúdo? Compartilhe com um amigo que esteja precisando saber sobre o que é necessário para sacar o FGTS.

*Colaboração: Camila Miranda

Entenda como fazer a consulta pública do Bolsa Família pelo NIS e CPF

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Mão feminina insere cartão do Auxílio Brasil no caixa eletrônico

O Bolsa Família é um programa social do Governo Federal destinado para famílias de baixa renda. Seu objetivo é, principalmente, garantir as famílias o direito à alimentação e o acesso à educação​ e à saúde.​

Mas você, beneficiário do programa, sabia que é possível fazer uma consulta pública para saber de todas as informações sobre os valores a serem recebidos?

Pois é, é possível sim. E é mais fácil do que se imagina! Dá para realizar essa consulta diretamente pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

Pensando nisso, nós do Financeone preparamos um tutorial com o passo a passo para realizar essa consulta e verificar todos os benefícios liberados, bloqueados e/ou suspensos para você. Continue lendo e confira como funciona abaixo!

Mão masculina segura cartão do Bolsa Família
Mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família hoje no Brasil

Passo a passo para a consulta pública do Bolsa Família:

  • Em primeiro lugar, acesse o site da Caixa Econômica e procure pela área do Bolsa Família.
  • Depois, clique em Consultar Famílias Beneficiárias. Essa informação fica do lado direito da tela, num box laranja como na imagem abaixo.
Tela do site da Caixa Econômica - Bolsa Família
Tela inicial do site da Caixa Econômica na área do Bolsa Família
  • Depois selecione a opção Consulta por família;
  • Agora, Digite o Número de Identificação Social (NIS) e CPF do responsável familiar;
  • Depois de enviado os dados, o nome do Responsável Familiar aparecerá automaticamente.
  • Em seguida, clique em “Consultar”;
  • Pronto! Na próxima página estarão disponíveis os valores liberados e os que já foram sacados do benefício.

Não sei o meu NIS, e agora?

Antes de mais nada, o NIS é um Número de Identificação Social cadastrado pela Caixa Econômica Federal, com a finalidade de possibilitar o acesso das pessoas aos benefícios sociais, como Bolsa Família.

Por isso, para saber qual é o seu número, confira a seguir o passo a passo:

  • Primeiro, acesse o site do CNIS;
  • Selecione o ícone Cidadão;
  • Em seguida, no canto superior à esquerda, clique em Inscrição;
  • Depois escolha a opção Filiado;
  • Agora preencha os campos com suas informações pessoais;
  • Por fim, quando aparecer o seu NIT, esse é o seu número do NIS.

O que é o Bolsa Família?

Em primeiro lugar, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.

Então o programa busca garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. Em todo o Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família.

Nesse sentido, a Caixa atua como agente operador do programa Bolsa Família, e a origem dos recursos para pagamento é da União, por intermédio do Ministério da Cidadania.

Quem tem direito ao Bolsa Família?

  • Famílias em situação de extrema pobreza com renda mensal de até R$89 por pessoa;
  • Famílias pobres que possuem renda mensal entre R$89 e R$178 por pessoa e que tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos.

Além disso, após o retorno do programa no governo Lula, o Bolsa Família agora tem algumas regras complementares para quem quiser se cadastrar:

  • Acompanhamento do pré-natal para gestantes
  • Manutenção das crianças e adolescentes na escola 
  • Atualização da caderneta de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde.

Primordialmente, para se candidatar ao programa, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com seus dados atualizados há menos de 2 anos.

Caso atenda aos requisitos de renda e não esteja inscrito, procure o responsável pelo Programa Bolsa Família na prefeitura de sua cidade para se inscrever no Cadastro Único.

Para isso, é importante manter seus dados sempre atualizados informando à prefeitura qualquer mudança de endereço e telefone de contato e modificações na constituição de sua família, como nascimento, morte, casamento, separação, adoção, etc.

O cadastramento é um pré-requisito, mas não implica na entrada imediata das famílias no Programa, nem no recebimento do benefício. Mensalmente, o Ministério da Cidadania seleciona de forma automatizada as famílias que serão incluídas para receber o benefício.

Para saber se você foi incluído no Programa, procure o responsável pelo Programa na prefeitura de sua cidade.

Gostou do nosso conteúdo? Confira agora qual será o valor do novo Bolsa Família.

*Colaboração: Mateus Carvalho

12 erros financeiros que você não pode repetir

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mulher preocupada segurando cartão de crédito

Entra ano e sai ano, as pessoas continuam cometendo os mesmos erros financeiros. Muitas vezes, porque não têm as informações certas para ajudar na hora de se planejar financeiramente.

O FinanceOne vai te ajudar nessa missão! Para isso, talvez seja necessário corrigir alguns maus hábitos, para garantir melhorias a longo prazo, mas fique tranquilo! É mais fácil do que parece.

Por que reconhecer os erros nas finanças pessoais?

Manter as finanças equilibradas ajuda a melhorar diferentes aspectos da vida. Sabe aquela viagem que você sempre sonhou em fazer e nunca conseguiu? Então, talvez equilibrando melhor os gastos seja possível.

E o primeiro passo para uma vida financeira equilibrada é reconhecer quais erros você está cometendo que o impede de alcançar seus objetivos.

Ao olhar para o que precisa ser ajustado, você será capaz de se reorganizar e montar um planejamento mais eficaz, capaz de suprir suas necessidades e, ainda, investir nos seus planos de curto, médio e longo prazo.

Veja erros financeiros que você não pode repetir

Erro #1: não se planejar financeiramente

O maior erro é a falta de equilíbrio em relação aos gastos do mês. Um bom orçamento é a chave para ter finanças saudáveis. Isso é benéfico em todas as áreas, tanto emocionais quanto financeiras.

Já reparou que pessoas com dívidas são mais estressadas e tendem a ter mais problemas de saúde? O motivo é que estar de bem com as finanças gera satisfação pessoal, em todos os sentidos.

Caso deseje dar o primeiro passo para a organização das finanças, siga as seguintes dicas:

  1. Monte um controle do orçamento: pode ser por meio de uma planilha, aplicativo ou até mesmo em um caderno de anotações;
  2. Faça um planejamento para os próximos meses: existem dois tipos de planejamento, o primeiro de finanças e o segundo de investimentos. Faça ambos e comece a se organizar;
  3. Acompanhe as despesas e receitas: fique de olho no que entra e sai do seu orçamento. O ideal é controlar à risca todos os processos do planejamento financeiro. Poupe o quanto puder e se organize da melhor maneira que conseguir.

Erro #2: comprometer o salário antes de receber

Este erro está ligado ao anterior. Fazer muitas compras a prazo ou utilizar serviços para pagar depois pode ser muito prejudicial para suas finanças.

Isso porque você perde a chance de organizar melhor suas despesas, por já ter muitos compromissos financeiros para arcar no mês seguinte. Além disso, arrisca passar do ponto e se comprometer mais do que deveria.

O ideal é receber primeiro, quitar as despesas fixas e investir, para só então pensar em como gastar o que sobra.

Erro #3: não registrar suas movimentações

Ainda ligado ao planejamento financeiro, muitas pessoas se esquecem de registrar suas movimentações financeiras diárias e se assustam com o extrato bancário e a fatura do cartão no fim do mês.

Fazer esse controle é importante para se ter uma noção de como andam suas finanças e não gastar mais que o necessário.

Outro fator importante é que com esse controle você tem mais capacidade de analisar sua situação financeira e ajustar seu planejamento, a fim de que consiga cumprir suas metas.

Erro #4: economizar demais em itens importantes

Após ter feito seu planejamento financeiro, é possível ter identificado gastos em excesso, correto? Nada fora do padrão. Mas, você cortou um gasto importante ou aquele supérfluo?

Um erro comum nas finanças é a delimitação do orçamento para itens de “sobrevivência”. Por exemplo, a pessoa não investe em uma boa alimentação, mas paga tranquilamente o cinema toda semana ou o lanche no sábado.

Pare e pense no que realmente é importante para o seu dia a dia. Reveja o que compromete as contas do mês, bem como sua qualidade de vida. E comece fazendo cortes simples.

Erro #5: gastar mais do que ganha

Você é daqueles que na metade do mês já está sem dinheiro ou vive pedindo emprestado para amigos ou familiares? Esse também é um sinal de que você vem cometendo erros financeiros.

Isso significa que você anda gastando mais do que recebe. Assim, pode acabar se endividando e em casos mais graves ter o nome negativado em órgãos de proteção ao crédito, como Serasa.

A tendência é essa: se ultrapassou o limite das compras em um mês, pode fazer isso por mais um, dois, três ou seis meses. Pessoas nesta situação costumam  recorrer ao cheque especial ou até a empréstimos para conseguir cumprir com os pagamentos.

Mas, é possível corrigir isso de uma forma simples. O segredo é poupar, pelo menos, 10% de todo o salário ou renda extra. Ou seja, se recebeu R$2.000 no mês, poupe, no mínimo R$200.

mulher mexendo em um celular e em moedas que estão empilhadas em uma mesa
Planejamento financeiro é fundamental para evitar erros (Foto: Divulgação)

Erro #6: investir errado

No meio da empolgação para investir pode ser que tenha feito escolhas ruins que causaram perda de dinheiro. É só respirar que tem como consertar!

Chegou o momento de reavaliar o objetivo do dinheiro que está investindo. Se for para a aposentadoria, por exemplo, prefira investimentos com resultados a longo prazo e riscos compatíveis com o que deseja.

Isso funciona com qualquer investimento. Certos títulos, como os vendidos pelo Tesouro Direto, possuem vencimentos para lá de 2040, ou seja, ideal para quem prefere pensar na aposentadoria.

Mas, também há opções no mercado para quem tem metas de curto e médio prazo. E até para os mais ousados, que apostam em investimentos mais voláteis, com chances de perder dinheiro, mas que garantem ganhos mais elevados.

Erro #7: pensar demais nas datas comemorativas

As despesas não planejadas quebram o planejamento financeiro. Seja o Natal, o Dia dos Pais ou das Crianças, encaixe as datas no orçamento e gaste apenas o que foi proposto nele.

Seguir corretamente o orçamento ajuda a ajustar as dívidas e evitar que você aja com pressa.

Prefira comprar à vista, do que com prazo longo. Além disso, foque nas lojas de departamentos, que costumam fazer mais promoções e pesquise os valores do comércio.

Erro #8: consumir mais que o necessário

Na dica anterior a recomendação é ficar de olho nas promoções. Mas, cuidado! Você só deve aproveitá-las se o item em questão for, realmente, necessário. Caso contrário, isso pode acabar gerando gastos supérfluos que comprometem o orçamento.

Outra questão a analisar são os itens de luxo. Muitas vezes eles custam bem mais, para cumprir a mesma função que um similar mais barato. É verdade que em alguns casos esses itens são objetos de desejo, mas a recomendação é se planejar para essa compra.

Além disso, antes de comprar se questione se não há outro item que você já tenha e possa utilizar, em vez de adquirir um novo.

Erro #9: esquecer dos benefícios do cartão de crédito

Ao contrário do que se imagina, o cartão de crédito não é um vilão. Ele, se usado corretamente, pode trazer diversos benefícios à família e à saúde financeira.

Muitos cartões oferecem programas de fidelidade com cashback, milhagens, descontos em cinemas, mercados e diversos outros estabelecimentos.

Conforme a frequência do uso, estes sistemas de benefícios podem ser vantajosos. Ligue para o banco de origem e se informe sobre as vantagens do cartão de crédito. Mas lembre-se: cuidado com a cobrança das taxas e demais anuidades.

Erro #10: não pensar no futuro

Não pensar no futuro é um erro clássico dos que possuem 20 e tantos anos. Mas, é importante refletir sobre o tipo de vida que quer no futuro e se planejar para isso.

Especialistas dizem que apostar na previdência privada ou em investimentos a longo prazo pode fazer a diferença daqui a 40 ou 50 anos.

Entenda que negligenciar o amanhã não é uma boa escolha. Perceba que quanto mais tempo falta para envelhecer, mais tempo conseguirá juntar dinheiro para ter uma vida mais confortável no futuro.

Erro #11: não estabelecer prioridades

Quais são suas despesas mais importantes? É fundamental saber quais são aquelas contas que você não pode deixar de pagar e se planejar para que elas sejam as primeiras a serem quitadas.

Quando você não estabelece essas prioridades, é comum acabar alocando recursos nos lugares errados e, consequentemente, desperdiçando dinheiro.

Assim, ao se dar conta de que não tem saldo suficiente para arcar com que é mais importante, acaba recorrendo a medidas, como: empréstimos e cheque especial, conforme mencionado nos quesitos acima.

Erro #12: não estudar educação financeira

Nos últimos anos, a Educação Financeira se popularizou e hoje existem diversos cursos, livros e conteúdos sobre o assunto.

Mas, ainda assim, muitos brasileiros desconhecem os princípios básicos sobre o tema e, por isso, continuam cometendo erros financeiros.

Estudar o assunto vai te ajudar, não só, a se livrar das dívidas, mas a investir melhor e alcançar uma vida financeira saudável e equilibrada.

E aí, o que falta para você não cometer os mesmos erros financeiros? Deixe nos comentários sua maior dificuldade nas finanças.

Veja também no FinanceOne: