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Queda da Bolsa: veja onde investir para não perder dinheiro

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queda da bolsa
Apesar da esperança de uma vacina para Covid-19, temor de segunda onda assusta mercados

O surto de coronavírus provocou a queda da Bolsa de Valores brasileira. Durante o mês de março, o mecanismo de circuit breaker, que suspende os negócios, foi acionado algumas vezes.

Consequentemente, o dólar atingiu os R$ 5 pela primeira vez. E a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada.

queda da bolsa
Queda da Bolsa interfere diretamente nos seus investimentos

Os analistas do mercado financeiro ainda reduziram novamente a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano. Ela passou de 1,99% para 1,68% de alta. Essa foi a quinta queda consecutiva no indicador.

Com a atividade mais fraca, os analistas do Banco Santander também reduziram a projeção para a taxa básica de juros. O banco passou a prever um corte de 0,5 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Os executivos preveem também a redução de 0,25 ponto em maio, levando a Selic para 3,5%, patamar que deve ser mantido ao longo de 2020. A expectativa anterior era de manutenção de 4,25%.

Já para 2021, a estimativa é que a Selic suba a 4%. E muitos investidores ficaram sem entender direito o que estava acontecendo e como não perder dinheiro neste momento. A melhor forma de combater isso é a informação.

Dicas dos analistas após a queda da Bolsa de Valores

» Não tome nenhuma decisão precipitada. Pense antes de se desfazer de papéis, não se desespere;

» Por maior que seja o susto, tente enxergar seu investimento como um retorno a longo prazo;

» Evite comprar caro nos momentos de valorização e vender barato diante de situações como esta;

» Aproveite a queda para diversificar sua carteira e manter o seu percentual de renda variável;

» Juros e renda fixa não conseguem mais multiplicar o patrimônio, para ter um rendimento maior é preciso estar suscetível à volatilidade.

Onde investir neste momento de crise?

O professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), César Caselani, tem uma boa notícia para os investidores que possuem um perfil mais conservador.

Segundo ele, é possível recorrer a ativos menos expostos e, que ao mesmo tempo, podem gerar ganhos interessantes no longo prazo.

“Recentemente, o Tesouro Direto ficou mais vantajoso e é uma opção mais conservadora, aos que buscam por estabilidade”, aconselha César Caselani.

Contudo, o especialista ressalta que a recomendação é manter a calma e não desistir facilmente da renda variável. A orientação de Caselani não é à toa: o Tesouro Direto sofreu uma leve alta em sua rentabilidade.

A taxa de retorno dos títulos públicos foi revisada para cima, equiparando-se a taxas de setembro de 2019, por exemplo.

O Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2031 fechou a semana oferendo um prêmio de 8,19% ao ano, taxa que superou os 9% no dia 12 de março.

Além disso, entre opções que oferecem mais segurança, principalmente em tempos de volatilidade, estão o ouro, fundos cambiais e títulos do Tesouro americano.

Outras aplicações para minimizar possíveis perdas

1 – Ouro

O ouro é um dos ativos mais buscados em tempos de crise. Ou seja, a queda da bolsa. Por se tratar de recurso natural, ele é um ativo com pouco risco e de alto valor. Afinal, já que não é possível produzi-lo de maneira artificial.

2 – Renda fixa

Títulos públicos pós-fixados, como os do Tesouro Selic podem render menos em relação a investimentos de renda variável. No entanto, são opções mais seguras e estáveis.

Na renda fixa, o empréstimo é feito ao governo (como o Tesouro Direto) ou a uma instituição financeira, e recebe em troca uma remuneração relacionada ao prazo da aplicação.

O retorno é estabelecido no momento da aquisição do ativo (préfixado). O mesmo acontece no resgate (pós-fixado), conforme a variação de índices como a Selic ou o IPCA, por exemplo.

Mesmo com os juros em patamares baixos, o Tesouro Direto tem garantido rendimentos acima da inflação. Além de serem seguros e estáveis.

3 – Fundos cambiais e multimercados

Comprar em dólar é uma forma de criar proteção contra solavancos dos mercados, sobretudo em países emergentes, como o Brasil que teve queda na bolsa. Neste caso a opção seria por fundos cambiais.

Já quem considerar fundos multimercados, deve procurar ajuda de um profissional. Isso porque é um tipo de investimento mais arriscado.

Contudo, ele pode ter rendimentos maiores do que a renda fixa, por exemplo. Neste caso, a preferência deve ser por fundos que não tenham relação com a Bolsa, para reduzir volatilidades.

4 – COE

Os chamados Certificados de Operações Estruturadas (COE) combinam a proteção da renda fixa com ganhos potenciais da variável. Eles são emitidos por instituições financeiras, como bancos e corretoras.

O seu funcionamento lembra o de um fundo de investimento. Claro que com algumas diferenças, como a exigência de um aporte mínimo e um indexador definido – como ações, juros, inflação, moedas e etc.

Além disso, tem data de vencimento e cenários diferentes de perdas e ganhos.

5 – Ações de setores menos expostos

Se a intenção é continuar apostando em renda variável, mas sem se preocupar com a alta volatilidade do mercado, a indicação é buscar companhias de setores menos impactados pelo cenário atual.

Ações de empresas ligadas aos setores elétrico, da saúde e ligadas ao consumo obrigatório (como alimentação) são alguns exemplos.

São companhias com fluxo de caixa mais garantido. Diferentemente de empresas do setor aéreo ou ligadas a commodities, como Petrobras e Vale, que têm sofrido fortes perdas nos pregões recentes.

Coronavoucher: entenda o que é e quem pode receber o valor

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Homem e mulher sentados a mesa contam notas de dinheiro

No dia 18 de março, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o Governo Federal vai conceder um benefício chamado “coronavoucher”.

A bolsa, que será distribuída temporariamente para trabalhadores informais, pessoas sem assistência social e para população que desistiu de procurar emprego, é uma forma de lidar com a crise do coronavírus.

O objetivo é tentar proteger essa classe de profissionais diante das medidas de distanciamento social, que resultam na baixa demanda de trabalho. Muitos não vão receber seus salários por um período ainda desconhecido.

Mas o que é exatamente e como fazer para receber o coronavoucher? Qual será o valor do cupom? Quais profissionais terão direito? Quando eles começam a receber? Confira as respostas neste artigo!

“Vamos garantir pelo menos recursos para a manutenção básica durante a crise”, declarou o ministro em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Profissionais liberais poderão receber coronavoucher
Profissionais liberais poderão receber o coronavoucher

O que é e qual o valor do coronavoucher

Para proteger os trabalhadores informais, as pessoas sem assistência social e a população que desistiu de procurar emprego, o governo distribuirá vouchers (cupons) por três meses.

Serão o que alguns já chamam de coronavoucher. Segundo Paulo Guedes, o objetivo é amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica criada pela pandemia de coronavírus.

Os beneficiários já devem começar a receber nas próximas duas semanas, segundo informações da Agência Brasil.

A Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira, 26, que o auxílio emergencial seja de R$600 para os trabalhadores informais. O projeto segue agora para o Senado Federal.

+ Quais profissionais têm direito a receber o coronavoucher?

Como fazer para receber o benefício

O valor poderá ser retirado por quem não ter trabalho formal. O interessado deve ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50). Ou renda familiar mensal de até três mínimos (R$ 3.135,00).

Microempreendedores individuais (MEIs) também poderão receber o benefício. A medida, via de regra, não poderá ser somada a outros benefícios do governo, com exceção do Bolsa Família.

Nessa situação, só será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem os valores: um do coronavoucher e um do Bolsa Família. Se o valor for maior que a Bolsa Família, a pessoa terá que fazer a opção de qual auxílio receber.

A renda do candidato ao auxílio emergencial deverá ser verificada por meio do CadÚnico para os cadastrados e, para os não inscritos, com autodeclaração em plataforma digital.

O voucher poderá ser retirado na Caixa Econômica Federal, nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou por meio de aplicativo, por quem queira evitar contato físico.

O funcionário vai verificar se a pessoa está no cadastro único e dentro dos requisitos estabelecidos. Caso não receba nenhum outro benefício social, aposentadoria ou seguro-desemprego, o trabalhador informal poderá retirar o dinheiro.

“Uma preocupação que o presidente sempre teve foi com o mercado informal. Hoje existem 38 milhões de brasileiros nas praias vendendo mate, vendendo cocada na rua, sem emprego formal, entregando coisas, ou sendo flanelinhas. Estamos assegurando a proteção daqueles que estão sendo as principais vítimas da crise.”

Resumindo…

Quem terá direito ao coronavoucher?

Trabalhadores informais, pessoas sem assistência social e a população que desistiu de procurar emprego. Além dos microempreendedores individuais.

Desde que tenham renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50). Ou renda familiar mensal de até três mínimos (R$ 3.135,00).

Qual será o valor do coronavoucher?

A Câmara dos Deputados aprovou que o voucher tenha o valor de R$600 por mês.

Quando começa a ser distribuído?

A previsão é que o benefício comece a ser distribuído dentro das próximas duas semanas. O Governo diz que já prepara mais de 26 mil postos de atendimento.

Como proceder para receber o benefício?

As pessoas que preenchem os requisitos devem fazer o pedido na Caixa Econômica Federal, nas agências do INSS ou por meio de aplicativo. Será preciso dar nome e documento de identificação.

Se o interessado não estiver recebendo nenhum outro benefício social e preencher os requisitos, já receberá o dinheiro, segundo Paulo Guedes.

Governo também vai adiar impostos

Mais informações a respeito do coronavoucher devem ser divulgadas nos próximos dias, quando os cupons começarem a ser distribuídos. Guedes também prometeu anunciar novas medidas de contenção dos impactos da crise a cada 48 horas.

+ Combate ao coronavírus: governo estuda novo saque do FGTS

Em coletiva no Palácio do Planalto na quarta-feira, 18, ele lembrou outras medidas que já foram anunciadas: a antecipação de benefícios e o adiamento de pagamento de impostos e contribuições.

Os impostos adiados possuem o valor total de R$153 bilhões. Também serão liberados R$135 bilhões de depósitos compulsórios – dinheiro que os bancos são obrigados a deixar retidos no Banco Central.

Ele ainda citou o remanejamento de R$5 bilhões de emendas parlamentares e de R$4,5 bilhões do seguro obrigatório (DPVAT) para o Sistema Único de Saúde para ajudar na luta contra o novo coronavírus.

Coronavírus: confira 5 setores que se beneficiam com a pandemia

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Homem regando uma planta com formato de cifrão
Saber lidar com o orçamento é o primeiro passo para render seu dinheiro

A pandemia do novo coronavírus já causou diversos efeitos negativos na economia mundial. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já prevê uma queda no Produto Interno Bruto (PIB).

Em nota, o órgão diz que o índice deve cair de 2,9% para 2,4%. Contudo, a previsão é que a recuperação venha já em 2021.

coronavírus
Apesar da queda nas bolsas de valores, algumas empresas se beneficiaram

De acordo com o Ministério da Economia, o cenário é mais otimista. A pasta diz que o impacto no crescimento do PIB seria de apenas -0.10 pontos percentuais.

Em contrapartida, o cenário mais extremo indica queda de 0.66 pontos percentuais. Isso porque diversos setores serão impactados pelo coronavírus. São eles:

  • redução das exportações;
  • queda no preço de commodities e piora nos termos de troca;
  • interrupção da cadeia produtiva de alguns setores;
  • queda nos preços de ativos e piora das condições financeiras;
  • redução no fluxo de pessoas e mercadorias.

Apesar do cenário, tem setores que se beneficiaram

Sim, independentemente do colapso, algum setores da economia se beneficiaram com a pandemia do coronavírus. Um deles é o de produtos de limpeza.

Por exemplo, dados da empresa de pesquisa Kantar revelam que as vendas de desinfetantes para as mãos no Reino Unido dispararam. Os artigos registraram um aumento de 255% em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Já nos Estados Unidos, a venda de desinfetantes para as mãos aumentou em 70%. O Lysol, da Reckitt Benckiser, registrou um dos melhores desempenhos.

Seus desinfetantes em spray tiveram um incremento de vendas de 32% em relação ao ano anterior, segundo a Nielsen (empresa global de informação, dados e medição).

A Clorox também foi uma das beneficiadas pelo Coronavírus. Suas ações foram uma das poucas positivas em meio a uma ampla queda do mercado nas últimas semanas, quase 10% desde o dia 3 de fevereiro.

Os números favoráveis são resultado do aumento de vendas de toalhas desinfetantes. Elas aumentaram 9,8% nas quatro semanas que terminaram em 22 de fevereiro.

Máscaras médicas mais que quadruplicaram

A Nielsen informou que, durante as quatro semanas até 22 de fevereiro, as vendas de máscaras médicas mais que quadruplicaram.

Além disso, as de manutenção doméstica mais do que triplicaram em relação ao ano anterior.

A 3M, fabricante de máscaras respiratórias, parece liderar a produção. Suas máscaras de respirador estão no topo das vendas na Amazon, de acordo com uma análise da Profitero.

Serviços de entrega também tiveram aumento de demanda

O aumento da demanda por serviços de entrega desde o início da epidemia do novo coronavírus também aumentou. A Amazon, por exemplo, está enfrentando escassez de produtos.

Já o Instacart registrou um aumentado 10 vezes nos últimos dias. Enquanto sua taxa de crescimento aumentou 20 vezes na Califórnia, em Washington, no Oregon e em Nova York.

Nielsen revela que pessoas estão armazenando alimentos não perecíveis. Um estudo mostra que as pessoas estão armazenando itens em resposta ao surto de coronavírus.

Nele, houve um aumento nas pessoas que compram alimentos não perecíveis, como feijão enlatado, snacks de frutas e biscoitos.

Uma categoria surpreendente estava liderando o aumento: as vendas de leite de aveia aumentaram em mais de 300% na semana de 22 de fevereiro.

O leite de aveia chegou a superar picos de desinfetantes para as mãos (54%) e desinfetantes em spray (19%).

Ações de empresas de streaming e entretenimento cresceram

O coronavírus tem deixado muitas pessoas dentro de casa em diversos países. E, elas aproveitam para usar serviços de streaming.

A Netflix tem sido um destaque até agora. Seus 61 milhões de assinantes nos EUA parecem estar assistindo e investindo no serviço.

Resultado: as ações da Netflix continuaram subindo. Em meados de março, as ações subiram 5%, à medida que o mercado geral caiu 5%.

Mas não é só de Netflix que as pessoas se entretêm

Afinal, como ficam os frequentadores das academias? Eles estão longe delas, pois são locais de contágio de coronavírus.

Quem parece estar se beneficiando é a Peloton, que vende bicicletas estacionárias para exercícios em casa. Em meados de março, suas as ações subiram 2%.

E os aplicativos de saúde e fitness também estão em alta, de acordo com a empresa de análise App Annie.

Em fevereiro, nos EUA, os downloads aumentaram 5% em relação a 2018 e registraram um salto de 40% em relação ao ano anterior em janeiro.

Para acompanhar os desdobramentos da pandemia do coronavírus, FinanceOne preparou uma série de reportagens. Confira:

Dólar a R$5: quais as reais consequências para população?

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Dólar

O dólar segue em alta por conta da Covid-19. Após bater o recorde de R$5 no dia 12 de março, a moeda americana chegou a R$5,20 na quarta-feira, 18. Outro motivo que fez com que a moeda subisse tanto foi a crise na bolsa de valores.

E se você está se perguntando até que valor o dólar pode chegar, saiba que até os especialistas pararam de projetar o possível patamar que a moeda pode chegar. 

Dólar
O dólar segue batendo recordes por conta da Covid-19

Mas é importante estar atento, isso porque esse sobe e desce do dólar pode trazer diversas consequências para os brasileiros. Agora se você acha que não vai ser afetado, que serão somente os investidores, viajantes e empresários, está totalmente errado.

Quem será mais prejudicada é a população em geral, já que ela irá enfrentar as altas dos preços. Mas quais serão as consequências para essas pessoas? 

Dólar aumenta mesmo após intervenção do Banco Central

Nem mesmo a atuação direta do Banco Central impediu que o dólar tivesse uma nova crescente esta semana, avançando mais de 2% na máxima do dia.

Segundo especialistas, esse é um pico histórico da moeda americana. A atuação do Banco Central se deu em oferta aos mercados de leilões de linha, na tentativa da recompra no valor de até 2 bilhões de dólares.

Essa não foi a primeira vez que o Banco Central tenta intervir. O BC teve tentativa semelhante na última semana. Desde 2019, quando o dólar atingiu marcas de R$4,20, a autarquia anunciava consecutivos leilões extras para vender a moeda norte-americana.

Aumento do dólar irá influenciar no preço do trigo

Um bom exemplo de consequência para a população com a alta do dólar está diretamente relacionado ao trigo. Isso porque ele é, em grande parte, importado. Sendo assim, irá refletir no aumento do preço do pão da padaria, bolos e outros produtos do dia a dia.

Outro exemplo é o supermercado que também deve sofrer com o aumento dos produtos que contam com a matéria prima. Sendo assim, se o dólar aumenta, os preços dos produtos também sobem.

“Isso se replica em todos os setores que utilizam ou vendem matérias primas, produtos que são ou possuem peças importadas. Com isso, a perspectiva é que se observe também a alta dos índices inflacionários. Não tem como dizer que não haverá impacto para o cotidiano das pessoas.”

A afirmação acima é do presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos do canal Dinheiro à vista.

Vale lembrar ainda que produtos importados como vinhos e até mesmo smartphones são cotados em dólar. Assim, os preços acabam recebendo reajuste imediato.

Alta da moeda contribui para reajuste no setor de serviços

Outro setor que é afetado com o aumento do dólar é o de serviços e, isso ocorre como um todo. É importante ressaltar que muitos aparelhos e utensílios são importados, como por exemplo, os produtos químicos e equipamentos utilizados pelos dentistas. 

Dessa forma, o aumento da moeda estrangeira contribui para um aumento geral do valor das consultas e tratamentos. O mesmo ocorre com as empresas que fornecem assistências técnicas na área de tecnologia da informação.

Já que muitas matérias primas e assinaturas de produtos estrangeiros são adquiridos em dólar. Também contribuindo com o reajuste nos preços dos serviços.

Além disso, levando em consideração todos esses fatores, é uma consequência natural que a alta do dólar faça uma pressão na taxa de inflação do real.

Como já foi dito anteriormente, os reajustes dos preços são inevitáveis em diversos fatores.

É válido começar a investir com a alta do dólar?

Embora em alta, o dólar ainda é uma das principais formas de investimento. Se você está na espera pela queda do preço da moeda para começar essa prática, é preciso saber como funciona.

Para quem não sabe, é possível vender a moeda norte-americana na Bolsa de Valores, com a chance de lucros bem vantajosos. Um exemplo é:

Caso você tivesse comprado o dólar na cotação mínima, em abril de 2014 (R$2,19), e vendido em setembro de 2015 (R$4,19), o lucro seria de 90%. E isso em apenas 18 meses!

No entanto, é preciso lembrar sempre que se trata de um investimento de renda variável, que está expostos aos mais diversos riscos de mercado. Para isso, esteja sempre atento a fórmula: comprar na baixa e vender na alta.

Como toda aplicação e investimento do mercado financeiro, o dólar tem suas vantagens e desvantagens, de acordo com cada perfil de negócio. 

Pensando nisso, confira 5 perguntas e respostas que você pode (ou deve) se fazer ao investir no dólar.

Combate ao coronavírus: governo estuda novo saque do FGTS

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou, na segunda-feira, 16 de março, um conjunto de medidas para amenizar os impactos econômicos pela disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

A iniciativa está avaliada em R$ 147,3 bilhões. Na ocasião, Guedes afirmou que a pasta vai dar prioridade para a população mais vulnerável.

Por isso, informou que valores não sacados de PIS/Pasep podem ser transferidos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para permitir novos saques, no valor de R$ 21,5 bilhões.

A medida, porém, ainda tem que ser aprovada pelo Congresso Nacional.

“Esse é um esforço inicial. É possível que a cada 48 horas voltemos com novas medidas”, afirmou o ministro Paulo Guedes.

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Paulo Guedes anuncia de medidas econômicas para enfrentamento ao coronavírus

O governo também pretende destinar mais R$ 3,1 bilhões para o programa Bolsa Família. O objetivo, segundo o ministro, é para que mais de um milhão de famílias entrem no programa de transferência de renda.

As autoridades ainda anunciaram medidas para manutenção dos empregos. Está previsto o adiamento do prazo de pagamento de tributos. Essa parte do pacote soma R$ 59,4 bilhões.

Como a isenção, por três meses, das contribuições dos empresários para o FGTS (R$ 30 bilhões) e da parte da União no Simples Nacional (R$ 22,2 bilhões). 

Muitas das medidas, porém, dependem do aval do Congresso e precisam ser formatadas pela equipe econômica em projetos de lei ou medidas provisórias.

No momento, os parlamentares discutem o prosseguimento normal dos trabalhos em meio ao surto do coronavírus.

FGTS vai ser antecipado em forma de empréstimo

Paulo Guedes deseja que os trabalhadores possam usar os recursos do FGTS como garantia para tomarem empréstimo. Atualmente, a modalidade é a que possui os menores juros do crédito pessoal.

A garantia do valor correspondente será a de três anos de saque-aniversário do FGTS. Ele ficará bloqueado na Caixa Econômica Federal, que é o banco responsável pela gestão do fundo.

Na data do saque-aniversário, se o cliente estiver com a dívida em atraso, a Caixa repassará o valor do FGTS para o banco que concedeu o empréstimo, e não para o trabalhador.

Para o professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mauro Rochlin, esse é um endividamento saudável, porque tem taxas bem mais baratas do que as praticadas por outras modalidades de empréstimo pessoal.

“Mas deve ser usado com parcimônia, e não para consumo. O ideal é utilizar esse crédito para trocar uma dívida mais cara, difícil de pagar, por essa mais barata”, afirmou Rochlin.

Manutenção dos empregos

O coronavírus fez o ministro Guedes também comunicar medidas para manutenção dos empregos. Está previsto o adiamento do prazo de pagamento de tributos. Essa parte do pacote soma R$ 59,4 bilhões.

Durante a apresentação do pacote, Guedes voltou a defender a aprovação de reformas.

“Com as reformas estruturantes, você aumenta a resistência, a resiliência da economia brasileira; ajuda a atravessar essa turbulência que vem de fora”, disse o ministro.

Ele elencou três principais reformas:

1 – O pacto federativo,
2 – O projeto que permite a privatização da Eletrobras,
3 – E o plano Mansueto (conjunto de medidas de socorre a estados em dificuldade financeira).

Contudo, diante do difícil cenário de aprovação do projeto da Eletrobras, Guedes reconheceu que terá problemas na arrecadação. Ele prevê perder R$ 16 bilhões caso a operação não aconteça neste ano.

13° dos aposentados será antecipado

Anteriormente, Paulo Guedes já comunicou a antecipação da primeira metade do 13º de aposentados do INSS. A ideia é que ela seja paga entre o fim de março e o início de abril.

A expectativa é de que sejam injetados R$ 23 bilhões na economia com essa antecipação.

Além disso, foi suspensa a prova de vida de beneficiários do instituto. Foi proposta também a redução dos juros e a ampliação de margem e prazo para empréstimos consignados desses beneficiários.

Em outra decisão, será definida uma lista de produtos médicos importados que terão preferência tarifária para garantir o abastecimento.

Também será organizado um desembaraço aduaneiro de produtos médicos e hospitalares.

Real Valor: conheça o aplicativo que controla seus investimentos

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Mão segurando celular com apps

Se você é investidor e tem dificuldades para controlar suas aplicações, saiba que existe um aplicativo para isso. A plataforma se chama Real Valor e tem o objetivo de deixar os investimentos mais transparentes, acessíveis e simples.

O aplicativo é considerado o melhor consolidador de carteira de investimentos do país. Isso porque, ao utilizar a plataforma, o usuário não perde tempo abrindo diversos aplicativos e sites de corretoras.

Além de não ser necessário realizar planilhas para saber quanto de dinheiro ele está ganhando ou perdendo. Na plataforma ainda é possível visualizar as aplicações em quatro categorias, sendo elas: renda fixa, variável, fundos e criptomoedas. 

Gabriel Farias (esquerda) e Eduardo Belotti (direita) – Amigos e Co-fundadores da Real Valor

Para ajudar a compreender os resultados, o Real Valor mostra um gráfico de performance da carteira em comparação com o CD, sendo possível analisar qual das aplicações não está rendendo o esperado.

Como acessar a plataforma do Real Valor?

O aplicativo contempla aos mais diversos públicos e está disponível para IOS e Android. Atualmente, conta com 50 mil usuários de forma mensal e tem uma das melhores avaliações na PlayStore e na AppStore.

O Real Valor também tem um serviço de assessoria em sua base disponível para seus usuários. Ele se destaca pelo fato de fixar diversos investimentos em uma única plataforma.

Para acessar o aplicativo, basta efetuar o download em seu aplicativo, em uma das lojas virtuais e realizar o cadastro. O acesso é feito com um e-mail e senha individual. Em seguida, será preciso transferir as informações pessoais para o aplicativo.

“Com o Real Valor, o investidor consegue ter sempre visibilidade do que está acontecendo com seus investimentos, utilizando as melhores práticas de criptografia e segurança”, disse Eduardo Belloti, um dos co-fundadores do aplicativo.

App surge após dificuldade de acesso a dados sobre investimentos

É comum que empresas e aplicativos sejam criados a partir da necessidade de um determinado nicho ou número de pessoas. E com o Real Valor não foi diferente. Já que a plataforma surgiu da dificuldade do acesso às informações sobre os investimentos.

E foi por isso que os co-fundadores Eduardo Belloti e Gabriel Farias resolveram criar a fintech Real Valor. Tudo começou quando ambos se encontravam em dificuldades para controlar os próprios investimentos.

Em entrevista à revista Capital Econômico, Eduardo explicou que ele e o sócio sempre tiveram a fama de “pães-duros”, fazendo nascer a relação deles com o mercado financeiro. Foi daí que surgiu a necessidade de poupar e acompanhar toda a movimentação na carteira de investimentos.

“Não foi uma coisa feita de caso pensado. Minha irmã sempre me incentivou a economizar. E eu acabei seguindo nesta linha. Mas, sinceramente, achava meio ilógico ter de criar planilhas em Excel para controlar meus próprios investimentos”, afirmou Eduardo Belloti.

Foi assim que Belloti teve a ideia, junto com o amigo, de criar uma plataforma que tornasse o acompanhamento dos investimentos em algo mais simples. No qual qualquer pessoa pudesse entender.

Com três anos do lançamento, plataforma conta com apoio de investidores

A Real Valor foi lançada em 2017 e não demorou para deslanchar. Com apenas três anos no mercado, já conta com o apoio de investidores e pode ter aplicações de melhorias e capacidade de acelerar o fluxo de todo o seu processo. 

No início do projeto, era nítido a necessidade de investimentos, tendo em vista o começo de tudo. Mesmo com grandes chances de alavancar, era preciso um start para lançá-lo. Até mesmo foi difícil convencer aos familiares que a proposta daria certo.

“Quando decidi me dedicar neste propósito, meus pais quase me mataram”.

Entretanto, o cenário foi rapidamente convertido e o aplicativo não demorou para ser um sucesso e ter os primeiros investimentos.

Além disso, poucos meses após ter sido lançada, a plataforma foi reconhecida na ACE e no ano seguinte da fundação conseguiu inaugurar um escritório no Rio de Janeiro.

Principais características da plataforma Real Valor

Se você se interessou pela plataforma e quer passar a utilizá-la durante os seus investimentos, confira abaixo as principais características do Real Valor:

-> Consolidação: os investimentos em um único lugar;
-> Rapidez: importação automática dos investimentos;
-> Comparação: da sua carteira com o mercado de investimentos;
-> Dividendos: agrupamentos, desdobramentos e mais eventos automáticos;
-> Vendas: contabilize os lucros em cada operação fechada;
-> Metas: como atingir mais rápido os seus objetivos;
-> Segurança: são utilizadas as melhores práticas de criptografia e segurança;
-> Gratuito: não existe nenhuma cobrança em nenhum momento ao utilizar a plataforma;
-> Nuvem: é possível atualizar os investimentos em qualquer dispositivo.

Coronavírus: saiba o que é uma pandemia e quais seus impactos

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casal com mão na cabeça em uma mesa com calculadora e vários papéis, segurando um pedaço de papelão escrito HELP
A OMS decretou a pandemia do novo coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no último dia 11 de março, que a expansão do novo coronavírus (Covid-19) já se configura uma pandemia. Mas o que isso significa? Quais seus impactos?

De acordo com o Ministério da Saúde, o coronavírus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias. O novo agente foi descoberto em 31 de dezembro do ano passado após casos registrados na China.

A definição de pandemia não depende de um número específico de casos. Considera-se que uma doença infecciosa atingiu esse patamar quando afeta um grande número de pessoas espalhadas pelo mundo.

casal com mão na cabeça em uma mesa com calculadora e vários papéis, segurando um pedaço de papelão escrito HELP
A OMS decretou a pandemia do novo coronavírus

A OMS evita usar o termo com frequência para não causar pânico ou uma sensação de que nada pode ser feito para controlar a enfermidade.

Como é a transmissão?

O coronavírus é transmitido por meio de três formas. São elas:

1 – Por vias respiratórias, pelo ar e por gotículas provenientes de espirros e da fala de indivíduos infectados;

2 – Por contato físico, quando essas gotículas com o vírus alcançam mucosas do olho, nariz e boca por meio de beijos e abraços;

3 – Por meio do contato de superfícies contaminadas, quando essas gotículas com o vírus ficam depositadas em locais como um corrimão ou uma maçaneta, e depois entram em contato com mucosas do olho, nariz e boca.

Os sintomas do coronavírus

Na maioria dos casos, os sintomas são leves e a doença, sem gravidade. Essas formas apresentam febre, tosse, dificuldade para respirar, dor muscular e diarreia.

Na forma grave, observa-se piora do quadro respiratório, como aumento da pneumonia e falta de ar, podendo evoluir para insuficiência respiratória.

Qual prevenção para evitar o contágio?

  • Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.
  • Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir.
  • Evite aglomerações se estiver doente.
  • Mantenha os ambientes bem ventilados.
  • Não compartilhe objetos pessoais.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.

Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento.

Já os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

Existe tratamento para Covid-19?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. Porém, é indicado repouso e consumo de bastante água.

Além disso, algumas medidas devem ser adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso. Como, por exemplo:

1 – Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).

2 – Uso de umidificador no quarto para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

No entanto, assim que os primeiros sintomas surgirem é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Quais os impactos econômicos da pandemia?

O avanço do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais. Ou seja, traz outras consequências para as cadeias globais de suprimentos, incluindo eletrônicos e até medicamentos.

Embora o maior número de casos confirmados e os principais impactos ainda estejam concentrados na China, Itália e Coreia do Sul, os impactos e prejuízos já são sentidos em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Contudo, vale lembrar que a China é a segunda maior economia do mundo, com uma participação no Produto Interno Bruto (PIB) global da ordem de 18%.

O avanço da epidemia derrubou as principais bolsas do mundo e multinacionais passaram a alertar seus acionistas que o surto afetará suas finanças.

Em relação à economia brasileira, as preocupações giram em torno das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2020.

O mercado brasileiro reduziu para menos de 2% a previsão de alta do PIB em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Diversos bancos e consultorias já estimam um crescimento mais próximo de 1,5%, e passaram a projetar também mais cortes na taxa básica de juros.

O Ministério da Economia, no entanto, reduziu sua estimativa oficial para o crescimento do PIB em 2020 de 2,4% para 2,1%.

Para acompanhar os desdobramentos da pandemia do coronavírus, FinanceOne preparou uma série de reportagens. Confira:

Confira 5 melhores passeios gratuitos para aproveitar o final de semana

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passeios sem gastar muito dinheiro

Os passeios gratuitos são ótima opções para quem deseja economizar dinheiro. Principalmente para quem está com o orçamento comprometido.

As alternativas ficam por conta de parques que proporcionam contato com a natureza e praias para banhos refrescantes e caminhadas. Não deixe de colocar na lista espaços de lazer que possibilitam realizar deliciosos piqueniques.

Vale destacar que esse tipo de lazer muitas vezes é mais descontraído e gostosos. Eles também atendem a todos os gostos e idades.

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Existem opções de lazer pelas quais você não precisa pagar nem um centavo

Além disso, um bom passeio pode ainda ser uma excelente desculpa para quem deseja se exercitar.

Atividades culturais são ótimas para quem está buscando se divertir pagando pouco. A maioria das grandes cidades tem sites que divulgam suas atividades culturais.

5 ideias de passeios gratuitos

1 – Parques

Praticamente todas as cidades têm um ou mais parques ou praças. Ou seja, uma opção ótima ficar perto da natureza, sob o sol, ao lado de seus queridos.

Contudo, para economizar, o ideal é que você leve algo para beber e comer. Além disso, os pets são bem-vindos. Ou seja, uma chance de passear com eles, que tanto precisam do verde e do sol.

Outra vantagem é que, muitas vezes, nos arredores do parque há feiras de artesanato e outros artigos de baixo custo. Você pode encontrar itens interessantes para você, seu cônjuge ou as crianças.

Por outro lado, nada impede que você vá ao parque sozinho, com amigos ou apenas com seu cachorro, o que muita gente faz, apenas para curtir o dia.

2 – Praia

Se mora perto da praia, aproveite para se sentar na areia e admirar o pôr do sol, um espetáculo natural e que não custa nada. Mas cuidado, aparentemente econômico, ele pode se tornar um evento com gastos elevados.

Por isso, ao ir à praia, programe-se com antecedência. Ao invés de comprar os lanches, faça-os em casa.

Opte por levar frutas e bebidas como garrafinhas de água ou sucos que tenha disponível em sua casa para a criançada.

3 – Paisagens ao ar livre

Além dos parques e praias, o Brasil possui paisagens de encher os olhos, que nos aproximam da natureza e nos fazem relaxar.

Eles são boas alternativas são para passeios de bike ou uma boa caminhada, por exemplo. Outra possibilidade são esportes ao ar livre, como jogar futebol.

Agora, se você tem um espírito mais aventureiro, as trilhas são uma ótima opção. Além de fazer exercício físico, é um passeio muito interessante. Basta levar água e um lanche na mochila.

4 – Eventos da cidade

Toda cidade, da menor à maior, tem seus eventos gratuitos. Portanto, procure se informar no jornal e na internet sobre os que vão acontecer ou estão acontecendo, e veja se interessam a você.

Alguns dos eventos mais comuns são exposições e feiras de artesanato. Muitos oferecem opções como filmes e peças de teatro exibidos gratuitamente.

Ou seja, mais uma opção de passeio gratuito para você ir sozinho, mas já pensou em levar a família ou amigos? Pode se tornar ainda melhor.

5 – Museus

Muitos museus disponibilizam entradas gratuitas e nada melhor do que um passeio cultural. Assim você vai conhecer um pouco da história e do patrimônio daquela cidade.

Coronavírus faz governo antecipar 13º de aposentados

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fila do INSS

Como medida econômica para conter os danos do coronavírus, o governo federal vai antecipar da primeira metade do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.

O pagamento será realizado em abril. Essa parcela, em geral, é paga em julho. O Ministério da Economia criou um grupo de monitoramento dos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus, o Covid-19.

Ele é constituído por representantes de todas as Secretarias Especiais e será coordenado pelo secretário-executivo, Marcelo Guaranys.

Coronavírus
Pagamentos são parte de medidas para conter os danos econômicos do novo coronavírus

A ideia é que o grupo detecte riscos potenciais e apresente soluções tempestivas, com medidas que reduzam os impactos econômicos causados pela pandemia no Brasil.

De acordo com o Ministério da Economia, as primeiras ações são “dedicadas especialmente a parcela da população mais vulnerável à pandemia”.

A nota diz que “neste momento crítico, mesmo diante do exíguo espaço fiscal, o Ministério da Economia buscará, em conjunto com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, a realocação ágil de recursos orçamentários para que não falte suporte ao sistema de saúde brasileiro”, diz a pasta.

Outras medidas anunciadas pelo governo

1 – Prova de vida suspensa

O governo decidiu suspender, por causa dos impactos do novo coronavírus, por 120 dias, a prova de vida dos beneficiários do INSS. A medida deve valer até meados de setembro.

A lei prevê que, todos os anos, beneficiários do INSS precisam comprovar ao governo que estão vivos. A medida evita fraudes e pagamento indevido dos benefícios.

Essa comprovação é sempre presencial e pode ser feita em uma agência do INSS, em embaixadas e consulados ou na casa de aposentados e pensionistas com dificuldade de locomoção.

2 – Reduzir juros do consignado do INSS

O governo vai propor ao Conselho Nacional de Previdência Social que reduza os juros máximos do empréstimo consignado de beneficiários do INSS. O prazo máximo para as operações também será ampliado.

O Ministério da Economia vai enviar uma proposta para que o valor máximo do empréstimo com base no benefício recebido seja ampliado.

3 – Preferência tarifária

Fica definido que o Ministério da Economia deve definir, junto ao Ministério da Saúde, a lista de produtos médico-hospitalares que terão preferência tarifária.

Ou seja, isso significa que o Brasil poderá definir impostos de importação mais baixos para esses produtos, de modo a garantir o abastecimento nacional.

4 – Desembaraço aduaneiro

O ministério definiu que o desembaraço aduaneiro de produtos médico-hospitalares seja priorizado por causa do surto do coronavírus.

Em outras palavras, cargas desses produtos que chegarem ao Brasil serão processadas com maior rapidez na alfândega, para evitar que fiquem retidas e isso prejudique o atendimento.

Por que idosos estão entre os grupos mais vulneráveis?

Os idosos costumam ser mais vulneráveis a doenças infectocontagiosas. E a Covid-19, causada pelo novo coronavírus, não é exceção.

Relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde colocam os mais velhos entre os suscetíveis e com os maiores índices de letalidade quando atingidos pelo novo coronavírus.

Para evitar a transmissão, especialistas têm sugerido medidas destinadas a outras faixas da população.

Ou seja, lavar bem as mãos, afastar-se de pessoas com suspeita de infecção e tentar não levar uma vida sedentária.

Queda das bolsas de valores no mundo: entenda melhor as causas

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imagem de uma tela com gráficos analisando a bolsa de valores

Um dos assuntos mais comentados da semana foi a queda das bolsas de valores em todo mundo. Mas qual foi o motivo para que isso acontecesse? Quais as consequências que essa queda pode trazer? 

Na última terça-feira, 10 de março, o mercado financeiro começou o dia sofrendo com a queda das bolsas de valores de todo o mundo. As primeiras foram as asiáticas, seguidas das bolsas europeias e depois as das Américas. 

O dólar se aproximou de R$4,75 e, a bolsa de valores do Brasil, conhecida como B3, teve uma queda superior a 11%. 

O motivo desses números se deu por conta da crise mundial do coronavírus (a Covid-19) e também por causa da guerra de preços do petróleo, entre Arábia Saudita e Rússia.

Queda das bolsas de valores: necessidade de acionar o circuit breaker

Uma forma encontrada pela B3 para tentar fazer com que as ações parassem de cair foi acionar o circuit breaker. Para quem não sabe, este é um mecanismo de segurança que é utilizado para interromper todas as operações da bolsa de valores. Esta que foi suspensa a 88.178 pontos.

As negociações ficaram paradas por 30 minutos, porém não foi o suficiente para acalmar os ânimos no mercado financeiro. O pregão voltou ainda em baixa e no decorrer do dia as perdas aceleraram ainda mais. 

A queda das bolsas de valores em todo o mundo foi ocasionada pela Covid-19

A bolsa de valores fechou em queda de 12,17% para 86.067 pontos. Esta foi considerada a maior queda percentual diária desde 10 de setembro de 1998. 

Petróleo foi uma das razões para queda das bolsas de valores

A disputa de preços entre a Arábia Saudita e Rússia em torno do petróleo é um dos motivos da queda das bolsas de valores. É importante frisar que a Arábia é Membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O país aumentou a produção do petróleo após o governo de Vladimir Putin decidir que não iria aderir ao acordo para reduzir a extração em todo o mundo. 

E o aumento da produção, em um cenário de queda mundial de demanda por conta do Covid-19, fez a cotação do barril do petróleo iniciar o dia com uma queda superior a 30%.

Ao final do dia, o barril do tipo Brent era vendido por US$31,13, uma queda de 24,6%. É importante lembrar que essa foi a maior queda no preço internacional para um dia, desde a Guerra do Golfo, em janeiro de 1991.

Em entrevista ao FinanceOne, Álvaro Villa, economista e responsável pela mesa de operações da Messem Investimentos, explica que grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia vem da produção do petróleo e carvão.

“Se a Rússia tem a metade da receita dela de Petróleo cortada, vai ter uma receita muito menor para saldar as contas dela. É um problema de ordem institucional. E o impacto disso vai levar, em algum momento, a um acordo, já que é um caso de pessoas que precisam tomar decisão”, revela.

Ações da Petrobras sofrem queda de 28%

No Brasil, isso afetou diretamente as ações da Petrobras, maior empresa brasileira capitalizada na bolsa.

Para se ter uma ideia, ao final do dia os papéis ordinários da empresa, que são com direito a voto em assembleia de acionistas, caíram 28%.

Já os papéis preferenciais, que dão preferência na distribuição dos dividendos, caíram 29,7%.

De acordo com Petrobras, a extração do petróleo na camada pré-sal somente é viável quando a cotação do barril está acima de US$45.

“Dessas empresas, a Petrobrás é a principal que impacta. Além de o Brasil ser um país de commodities e exportador de commodities. E o sinal que logo apita para os fundos: commodities estão em queda”, diz Viila.

O especialista ainda ressalta que grande parte da produção da Petrobras é para suprir ainda o mercado interno. “Então acaba ficando inerte quando ela vende petróleo, mas compra gasolina. O dólar acaba não impactando a receita dela”.

“Olhando para impactos, em curtíssimo prazo, a gente vai ter esse tipo de oscilação, quando tem um movimento desses”.

Álvaro Villa

Confronto EUA x Irã e coronavírus são outros motivos

Além da disputa de preços em torno do petróleo, houve ainda outros dois importantes fatores mundiais que afetaram as bolsas de valores.

A sua queda também foi ocasionada, por exemplo, pela guerra anunciada entre Estados Unidos e Irã. Isso começou em janeiro, quando os dois países aumentaram a tensão no Oriente Médio e se estranharam em um atrito geopolítico.

Um bombardeio comandado pelos Estados Unidos em um terminal de Bagdá, na região do Iraque, acabou matando um general iraniano, que era considerado herói do país – que chegou a simular um possível conflito armado, o que elevou o preço do petróleo.

Outro fator que motivou a queda das bolsas de valores foi o novo vírus que surgiu, também, em janeiro, após uma ameaça do coronavírus na China. A doença contaminou mais de 10 mil pessoas em poucos dias e matou centenas.

A queda na bolsa de valores com o coronavírus será, principalmente, pelo fato de as pessoas evitarem cada vez mais de saírem de suas residências para qualquer tipo de ação social ou financeira. 

Os consumidores terão cada vez mais medo de contrair o vírus e deverão suspender as suas principais atividades. Isso afeta bastante a economia mundial.

Em momento de queda, é melhor ficar de fora ou entrar?

Quem não entende muito ou é iniciante no mercado financeiro pode se perguntar se o momento de queda na bolsa de valores é propício para entrar ou para assistir de fora. A melhor resposta é aguardar do lado de fora tudo se estabilizar.

Esses momentos de quedas e inconstâncias no mercado das bolsas de valores não são os melhores para comprar ações e investir. A menos que você seja um investidor a longo prazo.

Outro fator é se você deseja ter o seu dinheiro o quanto antes. A dica é esperar essa baixa passar para ter o seu capital retirado. A bolsa costuma oscilar nesses períodos e isso pode prejudicar.