Início Site Página 106

O poder da inovação: quais estratégias podem funcionar em 2023?

0
Mulher usando celular

Ano novo, novos desafios, com uma preocupação permanente e decisiva: a inovação.

A busca pelo avanço tecnológico já devia ser uma preocupação contínua de todo empreendedor, mais ainda para as micro e pequenas empresas.

A crise provocada pela pandemia fez com que as pequenas empresas tivessem de acelerar as mudanças em sua rotina, até para garantirem a sua sobrevivência.

E quem conseguiu virar essa chave rapidamente, ou seja, inovar, alcançou bons resultados. É o que mostra a pesquisa do Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo esse levantamento, um em cada quatro donos de pequenos negócios implementou algum tipo de inovação desde o início da crise.

E quem fez esta aposta teve melhores resultados. Quem inovou teve uma perda de receita durante a crise de 32%, enquanto as empresas que não inovaram perderam mais 39%.

A dura realidade também apontou diretrizes para os pequenos negócios.

O desafio da digitalização no processo de inovação das empresas

Ficou constatado que a digitalização dos serviços está entre os principais desafios dos micros e pequenos empresários. 

Consolidar presença nas redes sociais também passou a ser fator considerado vital para que os negócios ganhem visibilidade e, consequentemente, aumentem o faturamento. 

Porém, quando se fala em inovação, não pode ser uma atitude aleatória. É preciso estar atento às movimentações do mercado. Só assim é possível promover mudanças de maneira assertiva, com maiores chances de bons resultados. É importante entender o comportamento dos clientes, para aí sim, oferecer uma solução compatível com as necessidades imediatas deles.

Oferecer boas experiências também conta muito, especialmente para os pequenos negócios. Estima-se que quase 40% dos clientes voltam a fazer negócio em um intervalo de um mês.

Talvez a inovação mais óbvia que ocorreu neste período de pandemia foi a digitalização dos negócios. Se havia alguma resistência, principalmente entre as lojas físicas tradicionais, de bairro, ela acabou. Vendas pelas redes sociais, pelos aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, ganharam força e ao que tudo indica vieram para ficar em um nível bem mais elevado do que anteriormente.

On-line x Off-line: como se relacionar com o cliente?

Para que tudo funcione bem, a estratégia precisa estar casada com uma boa logística. Só assim a experiência do cliente fica completa. Um dos maiores pontos de insatisfação de quem compra on-line é justamente o atraso na entrega. É um ponto que não deve falhar.

Quando se pensa em uma estratégia de digitalização, vale lembrar que é preciso planejamento, para que ela não seja feita de forma aleatória. Por isso, é importante observar o comportamento dos clientes para fazer uma aposta certeira.

Com a digitalização, o relacionamento também precisa ser intensificado. E essa é justamente uma oportunidade que os meios digitais oferecem, o de se aproximar dos clientes. No meio digital, a comunicação precisa ser rápida e o mais transparente possível.

Se o cliente apresenta uma dúvida, ela precisa ser tirada rapidamente. Muitas vezes a dúvida surge justamente no instante antes da compra. Ou seja, se a resposta demorar, pode ser que ele acabe indo visitar a loja do seu concorrente.

pessoa utilizando tablet com tela de computador de fundo
Empresas precisam estar dispostas a apostar em inovação para melhorar a sua relação com o cliente.

Inovação no marketing

É preciso inovar também no marketing, ainda mais em novo período de incertezas, também pode ajudar a sua empresa a se consolidar no mercado. Promover mudanças ligadas ao produto ou serviço oferecido pela empresa pode colocar seu negócio em vantagem em relação à concorrência.

Aí valem mudanças no design do produto, um reposicionamento no mercado, uma comunicação mais próxima do cliente e também uma segmentação que faça com que você possa oferecer o que a pessoa esteja procurando. 

Outro caminho obrigatório é a automatização dos processos, com a observação de mecanismos de controle, que vai ajudar a efetuar as medições e fazer as correções necessárias sem que seja necessária uma equipe designada para isso.

A partir daí, o pessoal pode ficar disponível para um atendimento especializado, proporcionando uma melhor experiência ao cliente.

Por exemplo, em alguns restaurantes, já é possível fazer o pedido de maneira eletrônica, mesmo dentro do próprio salão. Desse modo, o garçom fica à disposição para tirar dúvidas do cliente e proporcionar um atendimento mais personalizado.

Ao perceber os tipos de inovação existentes, o empreendedor vai identificar em qual frente você ou sua equipe vão poder atuar para implementar as transformações necessárias para o seu empreendimento. Vale lembrar que a inovação não é um fim. Se você inovou desde o início da pandemia, observe que 2023 será um ano com novos e grandes desafios. As previsões são de recuperação nos negócios, mas ainda com muitas e novas barreiras a serem superadas. A começar, pela recuperação das perdas.

As inovações, trazem vantagem competitiva em relação à concorrência do seu segmento de negócios e possibilita o desenvolvimento, a evolução, e o crescimento das vendas de maneira consistente.

As soluções apresentadas acima não são respostas universais para as dificuldades. Antes de tentar colocar algum desses pontos em prática é preciso ter em mente quais são as prioridades do seu negócio.

É preciso ressaltar que as micros e pequenas empresas também são as que enfrentam a maior dificuldade, por falta de recursos, em comparação às grandes empresas, para superar esse desafio vital, que é perseguir, sempre, a inovação.

Open innovation

Por isso também apostamos  na chamada inovação aberta, a open innovation.

Podemos resumir a definição sobre “inovação aberta” como uma forma de gerar inovações além das estruturas internas de uma empresa, se utilizando de estruturas e conhecimentos externos, traduzidos por um ecossistema em torno das empresas. Quanto mais avançado este ecossistema, maior e melhores inovações acontecerão.

Nós, do Sebrae, procuramos estimular, promover, um diálogo entre empresas, de modo a gerar conexões colaborativas e garantir mais novidades para o setor.

Um próspero ano novo, com paz e saúde.

E com muitos negócios.

Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne

Antonio Alvarenga é diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e possui vasta experiência no mercado. O colunista do FinanceOne traz, mensalmente, informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!

Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.

Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Confira outros artigos de Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne:

RPV: o que é Requisição de Pequeno Valor? Entenda!

0
notas de dinheiro

A Requisição de Pequeno Valor é um direito do cidadão, mas poucos entendem o que é o RPV e como funciona seu pagamento. E é este o tema que vamos tratar neste artigo.

A RPV também costuma ser confundida com os precatórios. O conceito que envolve os dois termos, de fato, parecem. Mas, na prática, há uma diferença significativa entre ambos.

Em primeiro lugar, vamos entender o que é a RPV. A Requisição de Pequeno Valor é uma requisição judicial do pagamento de montantes de pequeno valor.

Em outras palavras, se refere ao pagamento de uma dívida decorrente de um processo judicial, em que um ente federativo deve indenizar o cidadão. O pagamento pode ser referente a vencimentos, proventos, pensões, entre outras ações.

+ Saque de precatórios: confira o que é, qual valor e quem tem direito

Diferença entre a RPV e os precatórios

Você deve estar se perguntando: não seria esta a mesma coisa que precatórios? De certa maneira, sim! No entanto, a principal diferença entre os dois está no valor pago em cada um dos casos.

Como o próprio nome já diz, a RPV é usada em casos de pagamento de débitos considerados de pequeno valor. O limite máximo de uma RPV, por exemplo, é igual ao limite mínimo de um precatório.

O valor é de 30 salários mínimos para entes federativos municipais, 40 salários mínimos para estaduais e 60 para entes federativos da União.

No caso do Distrito Federal, a lei determina o máximo de 10 salários mínimos para o pagamento da requisição de pequeno valor. Os preços acima dessa quantia devem ser pagos por meio de precatório.

O valor pode variar caso haja uma legislação local que estabeleça outros limites. Não são raros os casos em que entes federativos municipais e estaduais usam essa possibilidade para pagar indenizações menores.

pessoa segurando notas de real
RPV é considerada para indenizações com valores menores (Foto: Divulgação)

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determina uma conceituação bem simples para os dois termos:

  • Precatórios: requisição judicial ao ente público para que pague débito decorrente de ação judicial com decisão definitiva.
  • Requisição de Pequeno Valor: requisição judicial ao ente público para pagamento de débito considerado de pequeno valor, em procedimento mais célere.

Qual o prazo e como funciona o pagamento de uma RPV?

O prazo para pagamento da RPV é de 60 dias, contados a partir da data de sua expedição. Normalmente, o tribunal responsável pela ação judicial intima o ente devedor e informa que ele deve fazer o pagamento.

Além disso, o juiz responsável pela ação assina a RPV e o tribunal fica responsável por processar o pedido e encaminhar para o banco responsável.

Depois disso, basta disponibilizar o pagamento para o credor, que precisa apresentar um documento de identificação e o número do processo para realizar o saque.

+ Vale a pena investir em precatório? Qual a rentabilidade e segurança?

O cidadão pode decidir receber uma RPV em vez de um precatório?

De fato há uma maneira de receber uma RPV em vez de um precatório, mas para isso o cidadão deve desistir da diferença entre o valor do precatório e o limite da RPV.

Por exemplo, suponha que você tenha ganhado uma ação de um ente federativo municipal e o valor da indenização é de 31 salários mínimos. Se for de seu interesse, há a alternativa de abrir mão de um salário mínimo para receber uma RPV em vez de precatórios.

Para isso, o cidadão deve encaminhar ao tribunal responsável pelo caso um pedido formal de desistência do valor excedente.

Mas, porque fazer isso?

Essa estratégia é utilizada por quem quer receber sua indenização de maneira mais rápida. Isso porque, conforme já mencionado, o prazo de pagamento de uma RPV é de até 60 dias enquanto a de um precatório pode chegar a até dois anos.

Este conteúdo te ajudou? Compartilhe com os amigos e deixe sua opinião nos comentários!

Veja também no FinanceOne:

Revisão da vida toda: quem tem direito? Entenda!

0
agência do inss

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou que aposentados e pensionistas têm direito à revisão da vida toda do INSS. A revisão pode ser requisitada por quem começou a contribuir antes de 1994 e se aposentou após 1999.

Nos novos cálculos da revisão da vida toda do INSS serão considerados todos os salários do trabalhador, até os anteriores a julho de 1994. Acredita-se que aqueles que possuem processos em tramitação podem receber cerca de R$100 mil em benefícios.

O que é a revisão da vida toda do INSS?

A revisão da vida toda é uma ação judicial que busca reverter os efeitos negativos causados pela Reforma da Previdência de 1999, em algumas aposentadorias.

O que de fato aconteceu, foi que as pessoas que se aposentaram após 29 de novembro de 1999 e já contribuíam antes de 1994, não tiveram essas contribuições contabilizadas e, por isso, foram prejudicadas na hora de se aposentar.

+ Aposentadoria por tempo de contribuição: confira quais são as regras

Vale lembrar que 1994 foi o ano da implantação do Plano Real. Portanto, as pessoas que contribuíram para a previdência durante outros planos econômicos não tiveram seus salários contabilizados e podem ter saído no prejuízo na hora do cálculo para receber a aposentadoria.

carteira de trabalho em mãos
A revisão pode ser pedida por aposentados que começaram a receber seus benefícios entre 29 de novembro de 1999 e 12 de novembro de 2019

Como solicitar a revisão de aposentadoria?

Para a solicitar a revisão de aposentadoria é preciso entrar com uma ação no Juizado Especial Federal ou a Justiça Federal Comum. Portanto, é importante consultar um especialista e é preciso ter em mãos os documentos que comprovem os valores dos salários. São eles:

  • Documentos de identificação com foto (Carteira de identidade ou de CNH);
  • CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais);
  • Carteiras de Trabalho;
  • Carnês;
  • Declaração de hipossuficiência (caso tenha direito à justiça gratuita);
  • Cópia da carta de concessão da aposentadoria, ou processo administrativo da concessão;
  • Cálculo do tempo de contribuição.

Vale destacar que você consegue o CNIS pelo site ou aplicativo Meu INSS. Lembre-se que para acessar, é preciso ter uma senha cadastrada.

Após a análise desses documentos e de fazer o cálculo, o especialista deverá entrar com a ação judicial de revisão de aposentadoria.

+ Aposentadoria em dólar: veja passo a passo de como conseguir

Quando vale a pena pedir revisão da vida toda?

A revisão da aposentadoria só vale a pena para aquelas pessoas que recebiam altos salários antes do início do Plano Real.

Para os aposentados que ganham menos, ao incluir as remunerações antigas, de valores mais baixos, podem ter seu benefício diminuído.

Para saber se o benefício vale a pena, é preciso que um especialista faça o cálculo com os valores referentes a antes de 1994.

Esta etapa de análise e cálculos é importante para verificar se a aposentadoria poderá aumentar com a ação judicial e evitar surpresas desagradáveis.

Gostou deste conteúdo? Então compartilhe com familiares e amigos ou deixe um comentário! Descubra mais seguindo o FinanceOne no FacebookInstagramTikTok e Linkedin!

Saiba como um casal deve organizar o dinheiro

0
casal segurando cartão e olhando o tablet

Todo casal que quer ter uma vida financeira equilibrada sabe que para isso é preciso de dois fatores: diálogo e saber organizar dinheiro. Mas nem sempre o diálogo acontece de forma sincera. Você já comprou algo escondido do seu parceiro?

De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 pela fintech Onze, de previdência privada e saúde financeira, 25% dos entrevistados realizam compras escondidas ao menos uma vez por ano. Desse total, 15% afirmaram que a omissão acontece pelo menos uma vez por mês.

Essa prática é ainda mais comum nos casais que não realizam nenhum tipo de planejamento financeiro em conjunto.

Mas apesar disso, 91% dos entrevistados informaram que consideram as finanças transparentes. Além disso, 87% disseram que as finanças do parceiro são bem claras.

A pesquisa ainda quis saber se os casais conseguem organizar dinheiro e dividir as despesas. Os entrevistados responderam que 73% dividem as despesas domésticas, porém 42% afirmaram que uma das partes paga grande parte das contas.

E somente 27% arcam sozinhos com as despesas, enquanto 7% consideram injusta a divisão das contas.

O estudo ainda mostrou que organizar o dinheiro por meio de um planejamento, seja ele feito pelo casal ou individualmente, ainda é uma dificuldade para a maioria das pessoas. Com isso, 31% dos casais não realizam nenhum controle de suas finanças e 35% controlam os gastos juntos.

Como um casal pode e deve organizar dinheiro?

O primeiro passo que um casal deve dar quando decide organizar o dinheiro é sentar para conversar. Ambos precisam avaliar as finanças de forma conjunta, até porque quando o assunto é finanças é comum que existam desavenças entre o casal.

De acordo com um dado do IBGE de 2018, a falta de organização financeira está entre as principais causas de discussões entre casais. Além disso, 57% dos divórcios realizados no Brasil na última década foram motivados por problemas financeiros.

Por isso, quanto mais transparentes vocês forem um com o outro, maiores são as chances de vocês conseguirem organizar o dinheiro de forma simples e saudável.

Mas como isso pode ser feito? Pensando nos objetivos que o casal tem junto e o que eles pretendem fazer futuramente. Isso pode ser desde quem está namorando até para quem já é casado.

mulher preocupada com golpe
Problemas financeiros são um dos principais motivos de discussão entre casais (Foto: Divulgação)

Para organizar e guardar dinheiro não existe segredo: é preciso sim abrir mão de alguns luxos e cortar as despesas que não são essenciais. Além disso, é preciso saber quanto cada um ganha e quem pode arcar com cada conta.

Dessa forma, fica mais fácil de vocês se organizarem financeiramente e planejarem os próximos objetivos.

Confira a seguir algumas dicas práticas que você pode começar a aplicar agora mesmo para mudar a sua vida financeira e começar a organizar dinheiro.

8 Dicas para organizar dinheiro sendo um casal

Se você está com problemas para organizar dinheiro junto com o seu companheiro, a hora é agora de começar a solucioná-los. Afinal, você não vai querer ficar passando perrengue por aí e com dificuldades no futuro. 

Além disso, organizar dinheiro vai te ajudar na hora de lidar com imprevistos no futuro e a estar preparado para novos investimentos.

1) Conheça a renda da família

Conforme já mencionado, é importante que o casal conheça a renda um do outro e juntos estabeleçam o valor que cada um pode contribuir para as despesas da família. Nesse aspecto, vale ressaltar a importância de cada um manter a sua individualidade, inclusive nas finanças.

Deste modo, é interessante que cada um contribua com as despesas da casa e para as metas do casal, mas ainda tenha um dinheiro para si próprio, para gastar ou investir da maneira que melhor desejar.

2) Abra uma conta 

Você já tem uma conta bancária? Além disso, essa sua conta bancária é específica para esse tipo de ação? Então está na hora de organizar isso.

É preciso ter um local seguro e de confiança para colocar o seu dinheiro e de seu parceiro. Para isso, você pode escolher uma conta poupança, por exemplo. Mas é bom que não seja a mesma que use diariamente para outros fins.

Escolha uma conta que seja exclusiva para tal finalidade, que seja de um banco confiável e que lhe traga vantagens. Atualmente, há muitos bancos com cashback e oportunidades de investimentos.

3) Estude um pouco

Outra dica importante para você poder organizar dinheiro e se dar bem com seus investimentos é estar sempre atento e ligado ao mercado financeiro. Em alguns casos, têm investimentos que podem render mais que a poupança.

Além disso, sabendo a respeito das novidades você pode conhecer instituições bancárias mais vantajosas e investimentos que lhe proporcionem uma realidade financeira ainda melhor.

4) Converse sobre dinheiro

O diálogo dentro do relacionamento é fundamental. Você precisa passar a conversar sobre dinheiro com o seu parceiro. Vale lembrar que isso não significa um controle, obsessão ou possessão. Mas sim uma harmonia para lidar e decidir da melhor forma.

5) Saibam qual é o perfil de consumidor de cada um

Autoconhecimento é um ponto crucial para começar a alcançar o objetivo financeiro que deseja.

Cada um precisa entender e perceber qual o seu perfil. Para isso, tente responder às seguintes perguntas:

  • como eu gasto?
  • com o que gasto?
  • por que gasto?

Não tenham medo de discutir sobre esse assunto um com o outro, sejam parceiros, independentemente das diferenças salariais ou da quantidade de horas que trabalham.

Questionar os hábitos ajudará a modificar o quadro e notar o que pode permanecer, ser retirado ou retornar com o intuito de melhorar sempre.

6) Dividam as despesas

Estabeleçam quais despesas serão de responsabilidade de cada um e definam o valor que ambos irão contribuir. Ter essas coisas preestabelecidas pode evitar brigas no futuro.

Atentem-se a ficar atentos às datas dos vencimentos das despesas para que possam coincidir com o recebimento do salário.

Uma alternativa válida para esse tópico é a criação de uma conta conjunta. Ou seja, uma conta corrente no nome de ambos.

Uma boa sugestão é que ela seja destinada para uso exclusivo do pagamento das contas da casa. Além da conta conjunta, cada um pode ter suas outras contas para investimentos pessoais.

Assim, os dois poderão ter acesso aos valores mensais destinados às despesas, bem como a quitação das mesmas. Isso pode auxiliar bastante na busca pela estabilização da economia do casal.

7) Façam o planejamento das finanças do casal

Parece óbvio manter essa dica, mas é exatamente isso que precisa acontecer.

Agora que as despesas já estão devidamente divididas entre os gastos pessoais, como assinaturas de TV ou telefone, e as despesas em comum (que nesse caso são as contas de água, luz ou aluguel), é hora de definitivamente organizar tudo isso.

Caso haja uma pessoa mais responsável e disciplinada, é bom que essa tenha o poder de gerenciar as contas.

8) Estabeleça metas

Esse é o ponto principal e fundamental na hora de tentar organizar dinheiro em conjunto. Você já tem metas? Quais são os seus objetivos como casal? É casar, comprar uma casa? Um carro? Ou pode ser até mesmo já pensar no filho.

Sejam realistas com os sonhos e estabeleçam metas pessoais. Além disso, coloque prioridades em cima delas e juntos poderão se esforçar para cumpri-las da melhor forma e fazendo virar um incentivo para conseguir organizar a vida financeira.

Tecnologia como aliada das finanças do casal

Existem inúmeros aplicativos gratuitos que são disponibilizados na internet com o intuito de auxiliar as pessoas nos assuntos financeiros.

Há os que são conectados diretamente na sua conta bancária e podem calcular taxas e impostos, os que mostram estratégias e exibem dicas para um bom investimento.

E existem ainda aqueles que ajudam a lembrar o vencimento das suas contas e permitem que você deixe suas metas instaladas.

A tecnologia pode, de fato, ser a aliada do casal na organização financeira. Então aproveite essa infinidade de meios que ajudam a solucionar os seus problemas de forma mais fácil e ágil também.

Todas as sugestões descritas tornarão o trabalho de organização das finanças do casal muito melhor. Portanto, siga cada uma e evite brigas desnecessárias com seu parceiro.

Afinal, não foi para isso que vocês decidiram se unir, não é mesmo?

Gostou deste artigo? Então compartilhe nas redes sociais, pois ele pode ajudar outros casais que precisam de ajuda para organizar dinheiro.

Colaboração: Letícia de Jesus

Conta no exterior: saiba se dá para abrir uma estando no Brasil

0
notas de euro espalhadas

Muitas dúvidas ainda cercam as pessoas que têm o desejo de abrir uma conta no exterior. Essa vontade vem, geralmente, daqueles que estão pensando em morar fora por algum motivo ou quem viaja para outros países.

Se você ainda não sabe como funciona todos esses procedimentos acompanhe e descubra o que é necessário para abrir a sua conta no exterior mesmo que ainda esteja no Brasil.

Quem pode ter conta no exterior?

Qualquer pessoa física ou jurídica pode ter uma conta internacional, desde que atenda às exigências e pré-requisitos deste tipo de operação.

Na maior parte dos países, não é preciso ser cidadão local ou residente para abrir uma conta bancária no exterior.

No entanto, algumas instituições financeiras exigem o vínculo do cliente com o país em que ficam sediadas.

Como abrir uma conta no exterior?

Seja para resolver assuntos estritamente profissionais ou por diversão e entretenimento, uma conta no exterior pode ser útil.

Há pessoas, por exemplo, que buscam depositar parte do seu dinheiro no exterior por precaução mesmo, apenas para não manter todos os bens aqui no Brasil.

A seguir, saiba como funciona para conseguir abrir uma conta no exterior.

1. Escolha um banco

Antes de tudo, verifique quais países possuem um relacionamento com o seu banco nacional.

Quem for cliente do Banco do Brasil, por exemplo, pode solicitar no Brasil Américas (filial norte-americana) a abertura de uma nova conta, por exemplo.

Esse trâmite de abrir uma conta bancária fora e enviar o dinheiro para outros países também podem ser chamados de Offshore.

2. Escolha o serviço online

O serviço pode ser feito perfeitamente online, inclusive, muitas pessoas já realizam as suas transações bancárias e comerciais pela internet sem nenhum tipo de problema.

Existem bancos digitais que atendem a maioria dos países e podem facilitar muito para aqueles que buscam por uma abertura de conta internacional. Geralmente, não há grandes burocracias para efetivar esse tipo de serviço.

Em alguns bancos online não são cobradas taxas de manutenção, você só paga pelos serviços que de fato for utilizar e assim conseguirá enviar e receber valores de qualquer outro banco ao redor do mundo.

3. Atenção aos documentos solicitados

Para criar a sua conta em bancos internacionais é tudo feito de forma bem segura e algumas instituições são mais burocráticas que as outras.

Por isso, vale a pena fazer uma pesquisa e conversar com o seu atual gerente.

Os documentos que costumam ser solicitados são:

  • fotos de um documento de identificação (RG, CNH ou Passaporte);
  • comprovante de endereço;
  • comprovante de renda.

Não há a necessidade de procurar auxílio de um agente financeiro ou qualquer outro profissional para fazer esse serviço. Ou seja, você pode resolver tudo sozinho de forma online, diretamente com o banco que você for escolher.

conta no exterior
Veja como funciona e quais são os benefícios em ter uma conta no exterior

Bancos que possuem conta internacional

A lista de bancos que permitem a abertura de conta internacional está em plena expansão. Ela se divide entre instituições nacionais e estrangeiras. Confira alguns dos principais bancos:

1 – Nacionais:

  • Banco do Brasil S.A: único banco brasileiro que possibilita aos seus correntistas, inclusive do varejo, a abertura de contas internacionais;
  • Banco Bradesco: permite que brasileiros que estão temporariamente no exterior possam receber remessas.

2 – Estrangeiros

  • Santander: espanhol, que também opera no Brasil há alguns anos, permite abertura de conta no exterior para pessoas jurídicas;
  • N26: alemão, está presente em vários países da Europa e nos Estados Unidos;
  • Millenium BCP: português, que exige uma visita em uma das agências nas cidades do Rio de Janeiro ou São Paulo para a abertura da conta;
  • Chase: uma das principais instituições financeiras americanas, bastante conhecida pelos brasileiros que vão morar nos Estados Unidos;
  • Wells Fargo: famoso banco americano, com uma grande rede de agências espalhadas pelo país.

Quais os benefícios de uma conta no exterior?

Você ainda está em dúvida se realmente deve ou não abrir uma nova conta no exterior? Existem algumas vantagens que talvez façam você tomar essa decisão o quanto antes. Conheça a seguir.

Negócios internacionais

Se você costuma fechar muitos negócios internacionais essa pode ser uma ótima opção de melhorar o relacionamento com seus clientes e parceiros.

As transações podem ser realizadas de onde quer que você esteja, não há limites de países.

Com os cartões de crédito e débito que são fornecidos pelo banco e o seu acesso online você pode fazer o que quiser e quando preferir no que tange a assuntos de recebimento e depósito de valores.

Privacidade

Se você busca por privacidade em seus negócios, os bancos offshore podem ser a opção ideal.

Em alguns casos são oferecidas contas numeradas em que a identidade do titular torna-se anônima e apenas os gerentes possuem acesso aos seus dados.

Garantia

Nos anos 90, a maior parte da população teve seu dinheiro confiscado pelo governo. Com uma conta no exterior você pode garantir que ao menos uma parte da sua reserva não ficará sujeita a isso.

Acesso online

O mundo gira em torno da tecnologia e quem não faz uso da internet hoje em dia pode ser considerado sem uma “identidade”.

Com a abertura de uma conta bancária internacional você pode fazer todos os seus serviços com a comodidade de utilizar apenas um notebook ou até mesmo através do seu próprio celular.

Como funciona a declaração de imposto fora do país?

Tem dúvidas se precisa ou não declarar a sua renda no exterior? Então saiba que depende muito da sua situação.

Caso você continue morando no Brasil, é necessário realizar toda a burocracia que a declaração de IR exige e, a partir disso, também declarar o dinheiro que consta na sua conta internacional.

Em contrapartida, se você já não mora mais no país e sua atual residência fixa fica localizada no exterior, provavelmente você já concluiu a sua declaração referente a sua saída definitiva que também é solicitada pela Receita Federal.

Logo, quando for o momento que você precisará declarar novamente, é necessário que toda a tramitação seja realizada no país em quem você estiver residindo e tudo deve ser feito corretamente de acordo com os prazos legais da legislação.

Gostou do nosso texto sobre como abrir uma conta no exterior? Então continue a visita em nosso site e leia agora mesmo: “Maneiras de transferir dinheiro para o exterior” para ficar ainda mais por dentro do assunto!

O que é um Fundo Hedge ou Fundo de Cobertura? Entenda como funciona!

0
painel eletrônico com resultados de investimentos

Conhecidos pelo alto risco e a procura por altas taxas de retorno, os chamados Fundo Hedge têm ganhado bastante popularidade nos últimos anos. No entanto, por ser uma denominação informal, muitos ainda têm dúvidas a seu respeito. 

Aqui no Brasil, especialmente, esses fundos acabam se confundindo com os fundos multimercado. Porém, embora eles sejam colocados na mesma “caixinha”, são conceitos que partem de ideias diferentes.

Fato é que esses fundos de cobertura são uma possibilidade para quem já tem uma carteira de investimentos formada e está procurando alternativas diferenciadas. Além disso, é recomendável para investidores experientes e arrojados. 

Quer saber mais a respeito desses fundos? Então continue a leitura!

O que é um Fundo Hedge ou Fundo de Cobertura?

Um Fundo Hedge (Hedge Fund) ou Fundo de Cobertura é um fundo de investimento que procura obter retornos maiores que os fundos tradicionais. Para isso, adota estratégias de investimentos mais arrojadas em aplicações de alto risco. 

Esses fundos também são caracterizados pela maior liberdade em relação aos demais veículos de investimento. Aqui, o gestor tem mais autonomia para alocar recursos, sem grandes limitações de regras rígidas.

A ideia é que o fundo seja “livre” para sempre buscar o retorno máximo possível. Logicamente, isso implica em mais riscos e alocação de recursos em investimentos de renda variável.

Na prática, não existe uma única linha de atuação desses fundos. Justamente por se caracterizarem pela liberdade, risco e busca por altos retornos, cada um deles terá sua própria estratégia e funcionamento. Não há um padrão. 

Os investimentos de um fundo de hedge podem abranger até mesmo operações de day trade, por exemplo. Seja com ações, títulos privados, mercado de opções, swaps, arbitragem de commodities, aquisição de móveis e imóveis.

Eles também podem utilizar ferramentas como alavancagem, vendas a descoberto, aluguel de ativos etc. Mas sempre aplicações de alto risco, principalmente renda variável.

Por conta de todas essas características, esses fundos possuem grande volume de operação e um patrimônio líquido alto. Também são menos transparentes que fundos tradicionais e possuem taxas de administração e performance mais caras.

No Brasil, os hedge funds podem ser chamados genericamente de Fundos Multimercados. Porém, nem todos fundos multimercados são fundos hedge O uso da nomenclatura se deve a por questões regulatórias, já que os fundos hedge não são uma denominação formal.

Tipos de fundos de cobertura

Existem alguns tipos de fundos de hedge. Eles variam em prazo de retorno, volatilidade e outros aspectos, dependendo da estratégia utilizada. Os quatro tipos mais comuns são:

  • Macro global: são aqueles gerenciados ativamente, que buscam oportunidades de lucro na volatilidade do mercado causada por eventos políticos e econômicos.
  • De ações: esses possuem sua estratégia focada, principalmente, em ações nacionais e estrangeiras, e na venda de ações e índices supervalorizados.
  • Valor relativo: possuem uma estratégia independente em relação ao mercado, aproveitando diferenças temporárias nos preços dos títulos subjacentes das ineficiências nos preços ou spreads.
  • Ativistas: investem em empresas e as influenciam corporativamente, elevando os preços das ações ou até exigindo cortes de custos, reestruturação de ativos ou mudança de diretoria.
homem olhando a tela de um computador com as ações
Hedge funds têm crescido em popularidade no Brasil

Como investir em um fundo de hedge?

Um fundo hedge é sempre administrado por gestores altamente especializados. Normalmente, são empresas especializadas em operações de alta volatilidade. Porém, o acesso a esse tipo de fundo é bastante restrito.

A maioria dos gestores foram em investidores de alta renda ou até limitam a entrada apenas para investidores qualificados, ou seja, aqueles que possuem carteira com mais de R$1 milhão aplicados. 

Além disso, os fundos de cobertura muitas vezes são voltados exclusivamente para investidores convidados. Portanto, podem nem estar registrados na CVM — Comissão de Valores Mobiliários). São conhecidos pelo status de secretos ou não regulados. 

Portanto, no geral, os fundos hedge são não apenas recomendados, mas também exclusivos para investidores experientes e de alta renda. É necessário avaliar a estratégia e reputação do gestor antes de ingressar em um, assim como ao ingressar em fundos tradicionais.

Gostou do conteúdo? Descubra mais seguindo o FinanceOne no FacebookInstagramTikTok e Linkedin!

Como fazer um pitch de sucesso? Confira 5 dicas valiosas!

0

O pitch é uma ferramenta muito usada por empreendedores na busca por investimentos, parcerias, clientes ou sócios. Mas você sabe como fazer um pitch de sucesso? Esse recurso se popularizou com as movimentações das startups por escalabilidade.

Trata-se de uma apresentação breve e direta de uma empresa, produto, serviço ou ideia, explicando os seus diferenciais e objetivos. Mas o que se deve fazer para chegar ao “pitch de sucesso”? Para Rodrigo Curcio, especialista em carreira, liderança e inovação, CEO da hrtech Humanaz, é preciso, antes de tudo, saber o que se quer.

“De que adianta captar investimento para demitir três mil pessoas cinco meses depois? De que vale estar alavancado enquanto o seu negócio ainda está provando, testando hipóteses e verificando o impacto que se deseja gerar para a comunidade / sociedade e economia versus produtos complexos, cheios de tecnologia e vazios?”, indaga o especialista.

A seguir, confira algumas de suas dicas para ajudar a chegar no pitch de sucesso.

+ Veja como montar sua planilha de controle de vendas

Saiba como conseguir fazer um pitch de sucesso em 2023

1. Onde você quer chegar?

Saiba aonde quer chegar a partir de um “porque” que conecte os seus propósitos, vivências e experiências e que te incomode, pois aí você não descansará até resolver.

2. Seja empático com o usuário

Demonstre interesse genuíno pelo usuário para construir uma tese. A partir daí, viva a jornada e o problema com o usuário, sendo empático com sua dor e construindo sua própria experiência sobre como é vivenciar aquele problema.

3. Destinação dos recursos

Defina seus unit economics/objetivos de negócios, o percentual de equity que está disposto a negociar com o investidor pela captação do investimento, a partir da sua experiência vivendo a jornada do seu usuário.

Construa um racional de captação de investimento que reflita os objetivos do negócio, metas a serem atingidas, mas principalmente sobre como será efetivamente executado (início, meio e fim), definindo, no que lhe concerne, para que o dinheiro será utilizado.

4. Prepare-se para as perguntas

Esteja preparado para responder perguntas e fornecer mais informações sobre o projeto, indicando claramente como você pretende resolver desafios a partir de um mapeamento prévio do mercado, analisando oportunidades e objeções.

5. Vá além da apresentação

Não diga o que está na apresentação, fale sobre o que te incomodou para estar ali e por quem ou o que você está lutando para transformar todos os dias.

E venda sua tese para captar o investimento com a mesma energia aplicada para definir seu propósito, largar tudo para trás e decidir ser feliz fazendo o que gosta, pois é bom no que faz. Você se sentirá mais seguro.

mulher trabalhando e falando ao telefone
O pitch é uma ferramenta muito usada por empreendedores na busca por investimentos, parcerias, clientes ou sócios. Saiba aqui como fazer um pitch de sucesso.

+ Top 10 podcasts para empreendedores – Confira os melhores

Veja as 25 startups brasileiras com maior potencial de crescimento

Se você tivesse que apostar agora em uma startup brasileira, em qual apostaria? A resposta pode estar em um levantamento recente da Fundação Dom Cabral (FDC), que mapeou as 25 startups brasileiras com maior potencial de crescimento nos próximos anos. 

Segundo divulgado pela revista Forbes, o levantamento considerou os dados do setor ao qual cada empresa pertence, além do número de colaboradores, localização, ano de fundação, investimentos recebidos e modelo de vendas.

“A Fundação Dom Cabral espera que o mapeamento contribua para uma melhor compreensão do universo das startups do Brasil, avaliando a capacidade de expansão e de replicação desses negócios, além de auxiliar os empreendedores e interessados no tema, na mensuração desse crescimento e potencial para investimentos”, destacou Hugo Tadeu, professor e diretor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC.

De acordo com dados mapeados pela FDC, estão são as as 25 startups brasileiras com maior potencial de crescimento nos próximos anos e seus respectivos nichos de atuação:

  1. Frete.com (Logtech & Autotech & Mobility)
  2. Open Co (Fintech & Insurtech)
  3. Daki (Logtech & Autotech & Mobility)
  4. Galena (Edtech) 
  5. Mobees (Adtech & Marketing)
  6. Já vendeu (Foodtech) 
  7. Fazenda Futuro (Foodtech)
  8. SuperSim (Fintech & Insurtech) 
  9. Trybe (Edtech)
  10. Flash Benefícios (HRtech)

+ Clique aqui para conferir a lista completa das 25 startups brasileiras

Gostou do conteúdo sobre pitch de sucesso? Então compartilhe e leia também:

Tape Reading na Bolsa de Valores: entenda como funciona

0
investidores olhando as telas de computador com as ações

Se você está mergulhando agora no mundo dos investimentos em ações e se deparou com a expressão Tape Reading, saiba que não é um bicho de sete cabeças. 

Trata-se de uma técnica utilizada por traders para acompanhar o fluxo de negociações na Bolsa e, assim, fazer melhores escolhas. Na verdade, essa foi uma das primeiras técnicas de análise de ações utilizadas. 

Seu nome se deve a uma antiga máquina chamada de Ticker Tape Machine, nas qual uma fita registrava as informações de negociações, como código da ação, variação de preço, horário da negociação etc. 

Essa máquina estava sempre presente nos escritórios de corretores e trades e eles a utilizavam para analisar esse fluxo de informações. Com a chegada do pregão eletrônico, ela caiu em desuso, mas a análise do fluxo de informações não.

Tape Reading, na tradução para o português, significa “leitura de fita”, nomenclatura que se refere justamente à análise dessas fitas com informações sobre as negociações na Bolsa. Embora a máquina não exista mais e não se utilize a fita, a ideia é a mesma. 

A técnica continua sendo utilizada, especialmente por quem faz Day Trade e Scalper.

O que é Tape Reading?

O Tape Reading nada mais é que uma técnica para analisar o fluxo de negociações na Bolsa de Valores. Como visto acima, ela evoluiu ao longo dos anos, mas em essência é a mesma coisa: uma forma de acompanhar as informações em tempo real. 

Seu principal objetivo é acompanhar os fluxos de negociações. O investidor faz isso a partir da leitura de negócios que são fechados ao longo do dia, com o objetivo de entender em quais papéis existe um fluxo maior de investimentos. 

Por isso é muito comum escutarmos traders e outros investidores chamarem o Tape Reading de Análise de Fluxo de Ordens.

A técnica é uma grande aliada de traders, que precisam analisar os fluxos do mercado constantemente. Assim, eles conseguem identificar o melhor direcionamento em suas aplicações.

É importante destacar que o Tape Reading tem uma fama de que, seu objetivo, é rastrear o fluxo do mercado para observar os passos de grandes investidores e copiá-los. Porém, hoje em dia, a técnica mais utilizada para captação de dados e não somente fazer igual aos outros.

Além disso, o Tape Reading junto com as demais ferramentas de análise, como a própria análise técnica e a fundamentalista, permitem ao investidor uma avaliação mais precisa do mercado em determinado momento. 

A técnica pode ser utilizada para todos os ativos da Bolsa, tanto ações, como no mercado de opções, câmbio e contratos futuros. É utilizada, principalmente, com os ativos de maior liquidez.

imagem de uma pessoa apontando para uma tela com gráficos de investimentos
Tape reading é utilizada principalmente por traders

Como operar com esta técnica?

O próprio mercado de ações já implica em certo risco, sendo recomendado para investidores que já possuem algum conhecimento. E a técnica do Tape Reading também exige que o investidor seja experiente. 

Não à toa, os principais usuários da metodologia são traders, que são experientes e conhecem o mercado a fundo. 

Sendo trader, para operar com a técnica é necessário recorrer a uma home broker ou plataforma que possua uma ferramenta que registre as operações em tempo real. Desta forma, o fluxo pode ser analisado. 

O investidor deve acompanhar as operações em tempo real, buscando a possível existência de um padrão na formação de preço do ativo escolhido, baseado na atuação de cada player. A partir disso, ele pode adotar uma estratégia para investir.

Basicamente, a técnica de Tape Reading pode ser dividida em três tipos de análise: o histórico de negociações realizadas em determinado período e o posicionamento de cada player; o book de oferta (intenções de compra e venda) e o volume de profile, onde há maior concentração de preços. 

Gostou do conteúdo? Descubra mais seguindo o FinanceOne no FacebookInstagramTikTok e Linkedin!

Confira quais são as cidades mais caras para se viver

0
Cédular de dólar e euro sobre um gráfico

Acha caro viver na sua cidade? Um levantamento realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) revela as verdadeiras cidades mais caras para se viver.

A pesquisa foi realizada em 172 cidades no período de 16 de agosto a 16 de setembro de 2022, levando em conta os preços de mais de 200 bens e serviços.

Realizado anualmente, o estudo avalia o custo de vida nas cidades e elabora um ranking.

E o resultado é surpreendente. Ele aponta que nas maiores cidades do mundo, os preços subiram em média 8,1% este ano.

As 10 cidades  mais caras para se viver

De acordo com pesquisa da Economist Intelligence Unit, as dez cidades mais caras para se viver são:

  1. Singapura e Nova York (EUA)
  2. Tel Aviv (Israel)
  3. Hong Kong e Los Angeles (EUA)
  4. Zurique (Suíça)
  5. Genebra (Suíça)
  6. San Francisco (EUA)
  7. Paris (França)
  8. Copenhagen (Dinamarca) e Sydney (Austrália)

Esta é a primeira vez que Nova York lidera a lista, Singapura costuma ficar no topo do ranking sozinha (oito vezes em dez anos).

cofre de dinheiro junto com calculadora, caneta e papeis
Seis em cada dez brasileiros tiveram aumento do custo de vida durante a pandemia

Custo de vida durante a pandemia aumentou 59% para brasileiros

O impacto da crise gerada pela Covid-19 fez com que metade dos brasileiros ficassem com a renda mais apertada neste período.

Dados divulgados pelo Exame/Ideia indicam que, 59% dos entrevistados afirmaram que o custo de vida durante a pandemia aumentou.

E grande parte desse aumento foi ocasionada por itens da cesta básica, como o arroz e o feijão, que subiram cerca de 20%.

Em relação às regiões em que mais sentiu o custo de vida durante a pandemia aumentar, de acordo com o levantamento, são:

  • 75% – Centro-Oeste,
  • 69% – Sul,
  • 60% – Sudeste,
  • 56% – Norte,
  • 48% – Nordeste.

Dados que batem com a pesquisa “Custo de Vida Nacional” feita pela Mercer. O estudo analisou, em 17 cidades brasileiras, 10 categorias diferentes de serviços.

Em relação, por exemplo, na categoria “serviços domésticos”, que inclui itens como diária para limpeza, babá e serviços de lavanderia, é a que mais pesa no orçamento, a cidade de Porto Alegre é a mais cara nesta categoria, com custo de vida 7% maior que em São Paulo — cidade usada como referência.

Já Fortaleza, capital do Ceará, e Recife, capital de Pernambuco, registram um custo menor nesta categoria sendo 34% abaixo da média paulista, uma das cidades mais caras para se viver.

Outro ponto mostrado pelo estudo é que a cidade do Rio de Janeiro apresenta, na categoria “refeição fora de casa”, custo 4% maior que o praticado na capital paulista. Fortaleza, na outra ponta, apresenta o menor custo nessa categoria (-32%).

Já Manaus lidera como a cidade mais cara para a prática esportiva e de lazer (16%), seguida por Camaçari (13%), Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina e São José dos Campos, no interior de SP (6%).

Acha que sua cidade está cara para viver? Confira 9 dicas para controlar gastos diários

Fim da DIRF: o que muda para os empregadores? Entenda

0
pessoal logada no site do eSocial em um laptop

Em julho, a Receita Federal anunciou o fim da DIRF — Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte. A partir de 2024, esse documento será emitido via EDF-Reinf — Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais. 

Esse é um dos módulos do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). A mudança foi informada por meio de Instrução Normativa publicada no Diário Oficial da União, estabelecendo todas as mudanças que decorrem da extinção.

Muitos empregadores, especialmente quem trabalha no Departamento de Pessoal, ainda ficam com dúvidas a respeito. No entanto, é importante ressaltar que as mudanças são graduais.

O que é a DIRF?

DIRF e a sigla para Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte. O documento é emitido pelo empregador, que pode ser uma pessoa física ou jurídica, e tem como objetivo fornecer informações de Imposto de Renda à Receita Federal.

Ou seja, ele informa sobre o valor do imposto e outras contribuições retidas com pagamentos a terceiros. É uma declaração importante para evitar sonegação fiscal, mantendo o governo informado sobre quanto o empregador recolheu no pagamento feito aos funcionários.

O fim da DIRF tem o objetivo de unificar todas as informações das empresas em um único lugar, por meio do e-Social. Porém, não perderá essa declaração, ela apenas ganhará uma nova forma de ser realizada.

Além da DIRF, mais de dez outros documentos que eram entregues separadamente estão passando para o eSocial.

O que é EFD-Reinf?

Com o fim da DIRF, entra no lugar a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais, a EFD-Reinf. Trata-se de uma obrigação acessória, com entrega mensal.

Como explicado acima, o objetivo é unificar as informações de obrigações acessórias. Por isso, a nova regra deve facilitar a vida de quem trabalha no Departamento Pessoal das empresas e também do governo.

Sobre a EFD-Reinf, a Instrução Normativa 2.096/22 determina que a escrituração deve ser entregue por:

  • empresas que prestam e contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;
  • empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos à associação desportiva;
  • entidades promotoras de espetáculos desportivos realizados em território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos quais participe ao menos 1 (uma) associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional
  • pessoas físicas e jurídicas que pagaram ou creditaram rendimentos em relação aos quais tenha havido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração, por si ou como representantes de terceiros (conforme art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.990/2020)

O texto estabelece um cronograma para a entrega da obrigação para novos grupos. Os empregadores e contribuintes pessoas físicas, exceto os empregadores domésticos, devem entregar a partir de 1º de julho.

Entes públicos integrantes do “Grupo 1 – Administração Pública” e as entidades integrantes do “Grupo 5 – Organizações Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais”, a partir de 22 de agosto de 2022, em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de agosto de 2022.

Mais informações podem ser consultadas na IN

Mulher segurando um papel em frente a um computador
Fim da DIRF será em 2024

O que muda com o fim da DIRF? Quando será substituída?

O que muda com o fim da DIRF, é que o envio da declaração passará a ser feito pelo eSocial e pela EFD-Reinf. Ambos ainda serão preparados para englobar o novo documento.

No eSocial, por exemplo, a minuta NDE S-1.0 terá alterações no layout, cujos detalhes podem ser consultados no portal do SPED.

O fim da DIRF, efetivamente, acontecerá no dia 1° de janeiro de 2024. Por isso, a partir de março de 2023 as empresas já conseguirão fazer a transição dos eventos entre os documentos.

A entrega da declaração de 2023 e 2024 poderá ser feita normalmente, já que a mudança passa a valer para o ano-calendário 2024. Portanto, o envio pelo eSocial e EFD-Reinf será a partir de 2025.

O DP deve acompanhar as atualizações divulgadas pelo governo.

Gostou do conteúdo? Descubra mais seguindo o FinanceOne no FacebookInstagramTikTok e Linkedin!