A partir de 2022 a taxa de custódia do Tesouro Direto vai diminuir. Mas como será que isso vai afetar o investimento?
A taxa cairá de 0,25% para 0,20% do valor dos papéis. A informação foi anunciada pelo secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, no último dia 7 de outubro.
Mas será que investir em títulos públicos vai ficar mais barato por conta disso? Isso tornará o tesouro mais rentável?
Continue lendo este artigo para entender o que é essa taxa, como ela é cobrada e como impacta no investimento!
O que é a taxa de custódia do Tesouro Direto?
A taxa de custódia do Tesouro Direto é como uma espécie de taxa de manutenção. Ela é cobrada para custodiar os títulos públicos em que você investe pelo sistema.
Na prática, esse valor é o que remunera a B3 (a bolsa de valores do Brasil) pelos serviços de:
guarda dos títulos
manutenção do sistema e
envio de extratos mensais aos investidores
A bolsa de valores recebe o valor da remuneração pelo serviço duas vezes por ano, uma em janeiro e outra em julho.
Esse é o único custo obrigatório para quem investe em títulos do Tesouro. Portanto, se ouvir algum banco ou corretora falar em “custo zero” para essas aplicações, saiba que não é bem assim.
A taxa de custódia é debitada automaticamente da sua conta na corretora. Por isso é importante ter recursos em caixa para que o débito seja realizado.
Além das cobranças semestrais, ela incide sobre o pagamento de juros, a venda do título para terceiros ou o encerramento da posição do investidor.
A forma de cobrança é definida pelo evento que ocorrer primeiro.
As exceções são os investimentos de até R$10 mil no Tesouro Selic, que desde agosto de 2020 são isentos da taxa de custódia.
Taxa de custódia do Tesouro Direto vai reduzir para 0,20% em 2022
Qual é a nova taxa de custódia?
Até o final de 2021 a taxa de custódia do Tesouro Direto permanece sendo a mesma dos últimos anos: 0,25% do valor dos papéis. Mas a partir de 1º de janeiro de 2022 será de 0,20%.
A medida foi divulgada pelo secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, no encerramento da Semana do Investidor.
O evento foi promovido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em parceria com a B3 no dia 7 de outubro.
De acordo com o secretário, o objetivo da redução é atender um compromisso firmado entre o Tesouro e a B3 para monitorar as condições de mercado e aproveitar oportunidades para baratear de forma permanente a taxa cobrada pela bolsa de valores.
Quando o Tesouro Direto foi criado, em 2002, os bancos e as corretoras cobravam uma taxa de administração. E a B3 tinha a taxa de custódia, que na época era de 0,5%, segundo informações da Agência Brasil.
Depois de alguns anos as taxas de administração deixaram de existir e a taxa de custódia caiu progressivamente.
Em 2019 ela era de 0,3% e caiu para 0,25%. Agora passa a ser de 0,2%.
Investir no Tesouro Direto vai ficar mais barato em 2022?
Sim, com a redução da taxa de custódia, investir no Tesouro Direto vai ficar mais barato. Inclusive, em nota, o Tesouro Nacional informou que esse é um dos objetivos.
Assim, as aplicações em títulos públicos ficam ainda mais acessíveis. E com a taxa mais barata, pode-se dizer que, consequentemente, o investimento fica também mais rentável.
A redução (de 0,25% para 0,20%) pode parecer pequena, mas ela pesa nos ganhos do investidor.
No fim das contas, a rentabilidade das aplicações tende a ser um pouco maior devido ao desconto ser menor.
E quanto mais dinheiro estiver na aplicação, mais significativo será esse valor. Já que o cálculo da taxa é feito sobre o valor dos papéis.
O conteúdo foi útil? Então que tal entender mais sobre o Tesouro Direto em:
O CNH Social é um programa oferecido pelo SEST SENAT com o intuito de tornar a carteira de motorista em um item acessível a pessoas de baixa renda. Todos os anos, esse serviço é oferecido, mas por conta da procura já se fala na próxima edição, em 2022.
Para fazer parte, é necessário entender como o programa funciona e por quais estados haverá a possibilidade de fazer a CNH Social. Isso porque, não são todos os estados do Brasil que aderem a realização do projeto.
Então, antes mesmo de sair a inscrição, nós do FinanceOne viemos te esclarecer algumas informações sobre esse assunto. Apesar de concorrido, é importante analisar se além de baixa renda, você possui os requisitos solicitados para participação.
Para descobrir essas e outras informações, basta continuar a leitura deste artigo. Vamos explicar a você tudo sobre a CNH Social 2022. Confira!
Para fazer parte do programa CNH Social 2022, é necessário que o jovem faça parte dos requisitos solicitados
Quais são os estados que oferecerão a CNH Social em 2022?
Como mencionado anteriormente, não são todos os estados do Brasil que aderem ao programa de carteira de habilitação gratuita. A boa notícia, no entanto, é que a maioria dos estados participam.
Veja abaixo quais são os estados que fazem parte do programa:
Amazonas;
Bahia;
Ceará;
Distrito Federal;
Espírito Santo;
Goiás;
Maranhão;
Minas Gerais;
Pará;
Paraíba;
Pernambuco;
Rio Grande do Norte;
Rio Grande do Sul;
Roraima;
São Paulo.
Quem pode solicitar a carteira de motorista de forma gratuita?
De acordo com o CNH Social 2022, além de ser uma pessoa de baixa renda, a pessoa precisa cumprir alguns requisitos. Entre eles estão:
Ser maior de 18 anos;
Saber ler e escrever;
Possuir uma renda familiar de até 2 salários mínimos;
Pessoas que saíram do sistema prisional e desejam se inserir no mercado, além de trabalhadores rurais também podem realizar sua inscrição para o CNH Social 2022.
Como faço para me inscrever?
O CNH Social é um programa criado pelo Detran em parceria com os estados federativos. Por isso, caso esteja apto para participar do programa é necessário que você acesse o site do Detran do seu estado e procure informações sobre o CNH Social.
Para isso, o Detran pode solicitar informações como:
Além de documentos que comprovem sua condição como baixa renda.
Após todo esse trâmite, também é possível que exista um processo seletivo. Isso porque há um volume de interesse muito alto. Então o órgão pode ou não optar por quem fará ou não a CNH Social no ano de 2022.
Uma outra maneira de participar da seleção de pessoas que farão parte do programa de carteira de motorista gratuito é através do órgão que propicia isso: o SEST SENAT.
Apesar do programa possuir uma página destinada ao programa CNH Social, já foi informado através de seu site que, no momento, não há um processo acontecendo para a realização de carteiras de motorista.
Mas, atenção! É importante acompanhar como ficará o programa e quando será a abertura de inscrições para o CNH Social.
Vale lembrar também que, ao buscar informações sobre esse programa, procure sempre autoridades nesse assunto como portais de notícia de confiança, sites de autarquias do seu estado como o próprio Detran ou o SEST SENAT.
Além disso, o CNH Social nunca solicitará o pagamento de taxas ou quaisquer outra solicitação que envolva dinheiro. Por ser um programa social, todas as despesas são arcadas pelos órgãos que realizam.
Agora que você já sabe mais informações sobre o CNH Social 2022, compartilhe para que mais pessoas conheçam esse benefício.
Em 2002, o Governo Federal passou a oferecer o benefício Tarifa Social para os consumidores residenciais de energia elétrica de baixa renda. E qual a vantagem desse programa? Ele oferece desconto para os consumidores na conta de luz.
Esse desconto vai de 10% até 100% e quanto menor o seu gasto de energia maior é o desconto. Mas é necessário que o consumo de energia seja de no máximo 220 kWh por mês.
Vale ressaltar ainda que não é qualquer pessoa que pode participar do programa Tarifa Social. Isso porque é preciso se encaixar em alguns requisitos. Um deles é o consumo máximo de energia. Para você saber quanto consome por mês pode realizar a consulta nas contas anteriores.
Quer saber qual é a faixa de desconto na conta de luz de acordo com o consumo? Confira abaixo a informação!
Para quem é o Programa Tarifa Social?
Como dito, o benefício não é para todos e tem alguns requisitos para que seja concedido. Você já sabe quais são eles?
Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda familiar per capita menor ou igual a meio salário mínimo (R$550);
Idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC);
Famílias inscritas no Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos (R$3.300), que tenham no domicílio portador de doença ou deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual e múltipla) cujo tratamento, procedimento médico ou terapêutico exija o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica.
Como calcular a renda per capta? Basta somar todos os rendimentos recebidos pela família e dividir o valor total pelo número de integrantes.
Mas, e qual será o valor do desconto? Ele é dado de acordo com o consumo mensal de cada família, podendo ser de 10% a 65%, até o limite de consumo de 220 kWh (quilowatts-hora por mês).
Desconto na conta de luz com cada faixa de consumo
Você já sabe que o Governo Federal dá descontos para as famílias de baixa renda, mas qual é o valor a ser abatido para cada faixa de consumo? Veja!
-> Até 30 kWh – você ganha 65% de desconto;
-> De 3 kWh a 100 kWh – é possível ganhar 40% de desconto;
-> De 101 kWh a 220 kWh – você ganha 10% de desconto;
-> Consumo superior a 220 kWh – o desconto é zero.
Além disso, as famílias indígenas e quilombolas que são inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que também atendem os requisitos necessários, podem ter desconto de 100%. Mas o limite de consumo de energia deve ser de 50 kWh por mês. Confira abaixo!
Desconto na conta de luz para as famílias indígenas e quilombolas
-> Consumo de 0 a 50 KWh – o desconto é de 100%;
-> Quando o consumo é de 51 kWh a 100 kWh – você tem desconto de 40%;
-> Consumo de 101 kWh a 220 kWh – o desconto é de 10%;
-> A partir de 221 kWh – o desconto é zerado.
O programa Tarifa Social permite que as pessoas tenham descontos na conta de luz
Como solicitar o desconto na conta de luz?
Agora que você já sabe quem pode ter esse desconto, de acordo com as regras do benefício, é preciso entender como solicitá-lo. O FinanceOne te explica de forma rápida e prática.
Para isso, basta um dos integrantes da família solicitar à distribuidora de energia elétrica a classificação da residência na subclasse baixa renda.
A empresa pedirá os seguintes dados:
Nome, CPF e Carteira de Identidade ou outro documento de identificação oficial com foto, ou então, no caso dos indígenas, o RANI;
Código da unidade consumidora a ser beneficiada (você encontra esse número na conta de luz);
Número de identificação social – NIS e/ou o Código Familiar no Cadastro Único ou o Número do Benefício – NB no caso de recebimento do Benefício de Prestação Continuada – BPC;
Para famílias com uso continuado de aparelhos, apresentar o relatório e atestado assinados por um médico.
Entretanto, a partir de 2022 a inclusão passará a ser automática para os já inscritos no Cadastro Único ou que recebe o Benefício de Prestação Continuada. Dessa forma, os consumidores não precisarão procurar as empresas para solicitar o desconto.
Dessa forma, é de suma importância manter os cadastros atualizados.
E aí, este texto te ajudou? Você já sabia dessas novidades? Então fique de olho no site do FinanceOne e não perca nenhuma dica sobre economia e benefícios sociais.
Investir na Bolsa de Valores pode ser difícil para leigos, mas é um assunto mais acessível nos últimos anos para muitos brasileiros.
Neste guia você poderá entender o que é, como funciona, o que precisa fazer para ter sucesso neste tipo de investimento.
A Bolsa de Valores é um mercado online onde o objetivo é negociar ações de empresas de diversos setores (de alimentos, bancários, beleza e muitos outros) e demais produtos financeiros.
É como se fosse uma rede de negócios na qual o principal produto negociado são ações de empresas de capital aberto.
Ela surgiu como uma maneira das empresas conseguirem lucrar para investir nelas mesmas em troca de uma parte da empresa para quem investiu inicialmente.
Na prática, uma pessoa investe e a instituição a devolve parte dos lucros.
Para as empresas é vantajoso porque é uma espécie de empréstimo, só que mais barato. Já para as pessoas que investem, é a chance de ser sócio em grandes empresas e ter lucros de acordo com o crescimento e expansão delas.
Existem diversas formas de investir na Bolsa de Valores. Veja o passo a passo abaixo.
#1 Definir os objetivos
É evidente que se você quer alcançar maior rentabilidade, a renda variável é a melhor opção para investir.
Mas é claro que esse tipo de investimento deve atender ao seu perfil de investidor e, principalmente, aos seus objetivos financeiros.
A definição do objetivo nada mais é que saber exatamente aonde quer chegar. Quais são seus sonhos? Ter uma aposentadoria tranquila ou garantir um imóvel?
Quer fazer uma viagem ou expandir seus bens? Essas são algumas possibilidades, mas há dezenas (até centenas) de opções.
Para definir os objetivos financeiros, siga as dicas a seguir.
– Seja específico: saiba quais são as faixas de rendimento de cada investimento e associe com seu desejo. Veja o quanto de risco pretende ter e o desempenho de cada ação.
– Analise as possibilidades: confira as ações disponíveis e entenda cada uma. Pense também no quanto pode e quer investir inicialmente e nos meses seguintes.
– Mensure os objetivos: o planejamento deve ser mensurável, ou seja, medidos com o tempo. Não adianta estabelecer metas irreais que não irá alcançar. Coloque um prazo de retorno e acompanhe as tendências.
– Defina o valor: o planejamento das finanças é o ponto chave do sucesso nos investimentos. É preciso ter a noção exata do quanto pode investir, considerando os impostos e taxas de cada aplicação. Faça uma estratégia de investimento realista e tenha isso como prioridade.
Toda pessoa precisa conhecer o seu perfil antes de começar a investir na Bolsa de Valores.
Para isso existe o perfil de investidor: o resultado de uma análise que identifica objetivos, necessidades e prioridades do investidor, além da sua tolerância ao risco. Ele será classificado como conservador, moderado ou agressivo.
Com essas informações, fica mais fácil para o investidor traçar sua estratégia de investimentos e encontrar produtos que sejam mais adequados ao seu perfil.
#3 Escolher uma corretora
Após se planejar financeiramente e refletir sobre os objetivos. A primeira coisa a se fazer é pesquisar por corretoras.
As cinco mais procuradas são:
XP;
Ativa;
Rico;
Bradesco;
Mycap.
Antes de escolher uma corretora, pesquise e veja as melhores taxas do mercado. Além disso, lembre-se de verificar o nome da mesma em sites como o Reclame Aqui.
Aqui está, mais uma vez, a importância do planejamento financeiro. Transfira mensalmente para a sua conta na corretora o valor combinado (por meio de TED ou DOC).
É muito rápido e em instantes a corretora já poderá ter acesso ao valor depositado.
É possível investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro
#6 Escolher o investimento
Assim que estiver com a conta aberta e tudo organizado, chegou a hora de começar a investir. Com o dinheiro na conta, você pode fazer o que quiser, seja comprar, negociar ou vender ações.
Tudo isso pode ser feito pela internet, através do Home Broker. O indicado é que antes de qualquer investimento se faça pesquisas e entenda o que está prestes a fazer. Não deixe as emoções te dominarem.
O valor mínimo indicado para começar a investir em ações é de R$5 mil.
Os custos do investimento são: taxa de corretagem, taxa de custódia, taxa de emolumentos e, obviamente, o imposto de renda.
A compra de ações é feita pelo site do Home Broker, bem como a administração da carteira de investimentos.
A plataforma é o local onde poderá comprar e vender ações, sendo a principal ligação entre o investidor, a corretora e a Bolsa de Valores.
#8 Acompanhar o investimento
Quando você investe em ações deve estar preparado para os riscos. Os mais comuns são a liquidez e a desvalorização do ativo.
A liquidez tem a ver com não conseguir passar adiante os ativos de empresas pouco conhecidas.
No caso da desvalorização, a empresa pode ter resultados ruins no cenário econômico e suas ações não serem negociadas a bom preço.
Quais são os tipos de ação?
Na maior parte dos casos, cada empresa tem um único tipo de ação. No Brasil, o cenário também era assim no início das negociações na bolsa.
Entretanto, no início do século 20 ainda havia poucas empresas listadas, pouco capital investido e muita desconfiança por parte dos empresários. Estes tinham receio de que um estranho comprasse a maioria de suas ações e seus gestores perdessem o controle da empresa.
No intuito de atrair mais empresas e aplicadores, a bolsa criou um outro tipo de ação, que não dava direito a voto. Desde então, as empresas passaram a ter dois tipos de papéis: as ações preferenciais (PN) e as ações ordinárias (ON).
As ações preferenciais (PN) não dão direito a voto, mas, como contrapartida, garantem a preferência na distribuição do lucro, ou seja, seus dividendos.
Já as ações ordinárias (ON) dão direito a voto nas assembleias, mas deixam seus acionistas em segundo plano na distribuição dos dividendos.
Há também outros tipos de ações relacionadas ao tamanho das empresas:
Blue chips: ações de empresas com grande negociação na Bolsa e maior valor de mercado;
Mid caps: ações de empresas de médio porte;
Small caps: ações de empresas menores, mas que podem gerar boa rentabilidade dependendo da estratégia.
Diversifique investimentos
Saber investir não se limita a escolher produtos, ativos e derivativos de forma individual.
É preciso entender como eles se relacionam e como mitigar riscos sem deixar de considerar a rentabilidade da carteira. Para tanto, uma prática fundamental é diversificar os investimentos.
Ao diversificar os investimentos você terá um melhor manejo de riscos em sua carteira. Isso porque quem investe distribuindo o capital em diferentes alternativas de maneira estratégica consegue equilibrar e diluir os riscos.
A principal explicação para isso é que os seus resultados deixam de estar atrelados a uma única condição.
Um investidor que investe apenas em um tipo de ativo de renda variável, por exemplo, fica muito exposto às oscilações do mercado.
Assim, ele pode incluir aplicações de renda fixa na carteira para ter parte do capital mais protegido, por exemplo. Isso permite evitar grandes perdas e, até mesmo, melhorar a rentabilidade geral do portfólio de investimentos.
Além disso, a estratégia ajuda a respeitar o perfil de risco do investidor, buscando otimizar os resultados.
Por exemplo, mesmo que você tenha um perfil arrojado, com maior apetite ao risco, é possível ter mais segurança ao distribuir o capital de forma equilibrada na carteira.
Para ter sucesso no mercado de ações é fundamental estar bem informado. Não deixe de acompanhar as notícias no FinanceOne!
O salário líquido ainda continua sendo um mistério para muitas pessoas que não sabem quanto receberão por mês.
Isso porque o valor que é negociado na entrevista é o salário bruto, sem descontos. O que é diferente do valor real a ser pago todos os meses.
O salário líquido, portanto, é o valor final que o colaborador tem o direito a receber ao fim de cada mês. Para esse cálculo são realizados todos os descontos previstos em lei como INSS e IRRF.
O cálculo é feito mensalmente pelo empregador. Ou seja, o salário que cai na conta já sofreu as deduções.
O que é o salário bruto?
O salário bruto também pode ser chamado de salário nominal ou salário base. Ele é o valor que está registrado na carteira de trabalho.
Dele, são descontados o INSS, Imposto de Renda e outros valores que acabam fazendo com que o valor final seja menor do que estava combinado.
Quanto maior é o salário, maiores serão os descontos realizados devido ao cálculo do Imposto de Renda.
Entender o cálculo do salário líquido é essencial para quem deseja assumir o controle da sua vida financeira
O que é o salário líquido?
Uma vez descontados todos os impostos e valores, você chega ao valor que realmente irá receber: o salário líquido.
Diversos descontos e fatores entram no cálculo. Tais como: horas extras, valores gerados em comissões, vale transporte, plano de saúde e outros.
Pode até parecer confuso na hora de fazê-lo, mas a matemática por trás disso tudo é simples. Portanto, não se preocupe!
Existem duas maneiras de calcular o seu salário líquido. A primeira é acompanhar todos os descontos que aparecem no seu contracheque e subtrair do salário bruto.
Outra maneira, no entanto, é usar a nossa calculadora de salário líquido. Dessa forma há um ganho de praticidade e rapidez no cálculo do seu salário líquido.
Quais são os descontos obrigatórios?
Antes de entrarmos no cálculo propriamente dito, é importante que conheça quais são os descontos e qual a porcentagem de cada um.
Primeiramente, temos o INSS. O órgão é responsável pela Previdência Social, auxílio-doença, auxílio-acidente e outros benefícios.
A porcentagem dele varia de acordo com o seu salário, faixa que pode ir desde 8% até a alíquota máxima de 11% caso o valor bruto esteja acima de cinco mil reais. Confira a tabela do INSS:
Saláriodo contribuinte
Desconto
Até R$1.100
7,5%
De R$1.100,01 a R$2.203,48
9%
De R$2.203,49 até R$3.305,22
12%
De R$ 3.305,23 até R$6.433,57
14%
Fonte INSS
Depois disso, temos o Imposto de Renda Retido na Fonte, ou IRRF. Essa porcentagem também varia conforme o salário. É possível que você seja isento desse desconto.
O valor base utilizado para esse cálculo é o salário bruto menos o INSS. Ele começa em 7,5%, mas pode chegar a 27,5% a depender do salário base.
Por último, temos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse valor aparece para o trabalhador no holerite, mas ele não é descontado do salário.
Ele deve ser depositado pela empresa, até o sétimo dia útil, obrigatoriamente.
Outros descontos no salário do trabalhador
Vale-transporte
Quando necessário, é obrigação do empregador proporcionar acesso a transporte público aos funcionários.
Caso opte por descontar o benefício, o valor total do abono deve ser de no máximo 6% sobre os vencimentos, independentemente do custo da passagem.
A empresa também pode oferecer seu próprio serviço de transporte. Neste caso, a forma de calcular a folha de pagamento não muda.
Portanto, fique atento a essa particularidade na hora de fazer os cálculos sobre qual alternativa é a mais viável para a sua companhia.
Vale-refeição
Diferente do auxílio transporte, o vale-refeição em intervalo de jornada diária não é obrigatório. No entanto, por se tratar de um benefício muito valorizado, a maioria das empresas o concede aos seus colaboradores.
Neste caso, o máximo de desconto sobre o valor fornecido (em vouchers ou cartão magnético) é de 20%.
Lembre-se, no entanto, que o abono desse benefício não pode ser calculado sobre o salário.
Exemplo de cálculo do salário líquido: passo a passo de como calcular
Para que você entenda melhor todas as porcentagens que falamos acima, vamos a um exemplo prático. Digamos que o salário bruto de uma pessoa é de R$3.500.
1. Primeiro, temos que fazer o cálculo do INSS. Segundo a tabela da Previdência atualmente, a porcentagem da alíquota que se aplica nesse caso seria de 14%, ou seja, R$341,27.
2. O segundo passo é diminuir esse valor do salário bruto. O que resultaria em R$3.158,73.
3. Esse valor agora é a base para o cálculo do Imposto de Renda que, segundo a tabela do IRRF, seria descontado 15%. Isto é, em torno de R$473,93.
De acordo com a tabela do IRRF, há uma parcela a deduzir do imposto. Isso quer dizer que esse valor, somado à parcela (que seria de R$354,80), acaba se tornando um desconto final de R$119,13.
Então, se pegarmos os valores do desconto que temos:
INSS: R$341,27
IRRF: R$ 119,13
4. E os subtrairmos do valor do salário bruto, teremos um salário líquido de R$3.039,60.
Vale lembrar, no entanto, que não estamos levando em consideração outros descontos, como: vale transporte, vale alimentação ou refeição e plano de saúde, por exemplo.
Mas viu como é fácil calcular o salário líquido? Compartilhe com seus amigos e familiarespara que mais pessoas tomem conhecimento de como calcular o salário.
Você tentou obter crédito e não consegue? Você pode estar com restrição na lista do Banco Central (BC) conhecida como Sistema de Informação de Crédito (SCR).
O SCR é um banco de dados que contém informações sobre operações de crédito vencidas, a vencer e garantias prestadas.
A finalidade é prover o BC de informações sobre operações de crédito para supervisão do risco de crédito e permitir o intercâmbio de informações entre instituições financeiras.
Na prática, toda vez que uma pessoa física ou jurídica realiza algum procedimento bancário, é preciso assinar um termo que autorize o repasse de informações ao SCR.
Isso acontece no caso de abertura de contas e de solicitações de empréstimos e financiamentos, por exemplo.
Isso significa que o banco analisará a situação de cada interessado dentro do sistema, decidindo se libera ou não o serviço requisitado.
Pelo SCR, é possível consultar a situação de todas as operações que existem.
Qual a importância do SCR?
O primeiro ponto fundamental do sistema é trazer transparência para as relações financeiras. Isso porque uma das funções do SCR é justamente disponibilizar para pessoas físicas, jurídicas e instituições as informações que armazena.
Mas tudo é feito seguindo políticas de sigilo e com autorização do interessado.
Com isso, um banco, antes de conceder um empréstimo, pode ter ciência da capacidade de pagamento de um cliente, inclusive com a quantia que já está comprometida em seu orçamento.
Sendo assim, a restrição no Banco Central contribui para a tomada de decisões das instituições. Como elas passam a ter acesso a esses dados, é viável fazer uma análise antes da liberação de crédito para pessoas físicas ou jurídicas.
Assim, a importância do Sisbacen está em oferecer mais segurança nesse tipo de operação. É possível prevenir a inadimplência a partir da avaliação dos riscos.
Além disso, outro ponto relevante é que a tecnologia possibilita que o Banco Central possa cumprir sua missão institucional.
Ou seja, permite acompanhar o movimento do mercado e a fiscalizar os agentes, o que contribui para evitar fraudes.
Dessa maneira, o SCR ajuda a garantir o bom funcionamento do sistema bancário e financeiro do Brasil.
Inclusive, o Bacen utiliza os dados para realizar suas atividades — intervir na compra e venda de moeda estrangeira, por exemplo.
O SCR é um importante instrumento que vem sendo utilizado e aperfeiçoado desde 1997 pelo Banco Central
Como saber se tenho restrição no Banco Central?
Você descobre se possui restrição no Banco Central ao consultar seus dados cadastrados no SCR por meio da internet, no site do próprio Banco Central.
Basta acessar com seu login de pessoa jurídica ou através da conta Gov.br com o certificado digital associado no Registrato.
Você também pode obter mais informações sobre a consulta e a utilização do SCR pelo telefone 0800 979 2345 do Banco Central, nos dias úteis, das 9h às 16h, ou no endereço eletrônico www.bcb.gov.br/?SCR.
O que devo fazer caso haja discordância nos meus dados do SCR?
Se você identificar algum erro nas suas informações divulgadas no SCR, solicite a retificação dos dados junto à instituição responsável pela informação.
Você também pode fazer uma reclamação na Central de Atendimento ao Público do Banco Central do Brasil, apresentando o documento de Identidade e CPF ou entrar em contato com o número 0800 979 2345 do Banco Central do Brasil.
Caso as providências acima não tenham adiantado, será necessário que busque apoio jurídico para resolver a questão.
Você conhece mais pessoas que têm dúvidas sobre esse assunto? Compartilhe este post em suas redes sociais e mostre a todos como o SCR funciona!
Se você tem deficiência física ou uma doença que comprometa a mobilidade, tem direito a comprar um carro PCD com isenção de imposto. A dedução das taxas pode tornar o veículo até 30% mais barato.
Sabia disso? Pois é verdade! No entanto, podem existir também algumas desvantagens.
Isso porque a oferta de carros para pessoas com deficiência não é tão ampla no Brasil e, com a isenção de impostos, isso piorou.
Mas é possível, sim, conseguir alguns carros bem mais abaixo do valor de mercado, se você se encaixa nas condições.
Além disso, alguns descontos podem ser estendidos para acompanhantes dessas pessoas. Continue lendo este artigo para entender tudo!
Como funciona a isenção de imposto em caro PCD?
Pessoas com Deficiência (PCD) e algumas doenças crônicas têm direito à isenção de impostos na compra de um veículo. A soma das taxas pode chegar a 20% ou 30% do valor de um carro zero.
Existem alguns tipos de deficiência e doenças crônicas que dão direito a essa isenção, conforme as listadas mais a frente neste artigo.
Mas, de modo geral, são as doenças e/ou condições que comprometem a mobilidade.
As isenções podem ser aplicadas nos seguintes impostos:
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados )
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), neste não na compra, mas anualmente
No entanto, apenas veículos com valor até R$70 mil ou R$140 mil e fabricados no Brasil ou nos países ligados ao Mercosul são passíveis da isenção de IPI, IOF e ICMS.
Além disso, a isenção do IOF é exclusiva para quem tem deficiência física.
Já as demais podem ser estendidas a parentes que contribuam para a mobilidade da pessoa que tem direito à isenção para PcD.
Qual carro PCD é possível comprar com as isenções?
O carro PCD com isenção de impostos deve obedecer alguns requisitos, conforme os listados a seguir.
Para a isenção do ICMS:
carro 0 km
fabricação nacional ou de países do Mercosul
valor de tabela de até R$70 mil
Para isenção do IPI:
valor de até R$140 mil (limite foi ampliado em julho, mas só vale até 31 de dezembro de 2021)
Portanto, um veículo automático 0 km nacional por até R$70 mil pode ter isenção dos dois tributos.
Já aqueles que valem entre R$70.001 e R$140 mil, serão isentos apenas do IPI, o ICMS é cobrado integralmente.
Quem tem direito a isenção no carro PCD?
De modo geral, deficiências físicas e doenças crônicas que comprometem a mobilidade da pessoa são as que dão direito a isenção de imposto para comprar um carro PCD. Isso inclui:
Carro PCD com isenção de imposto é direito de pessoas com mobilidade comprometida
Amputações
Artrite
Artrodese com sequelas
Autismo
AVC
AVE (Acidente Vascular Encefálico)
Bursite e Tendinite graves
Câncer (alguns tipos)
Cegueira
Contaminação por radiação
Deficiência Mental severa ou profunda
Deficiência Visual
Deformidades congênitas ou adquiridas
Doença de Paget em estados avançados
Parkinson
Doença renal, do fígado ou do coração
Doenças Degenerativas
Doenças Neurológicas
Encurtamento de membros e más formações
Esclerose Múltipla
Escoliose Acentuada
Hanseníase
Hérnia de Disco
LER (lesão por esforço repetitivo)
Lesões com sequelas físicas
Linfomas
Manguito rotador
Mastectomia
Nanismo
Neoplasia maligna
Neuropatias diabéticas
Paralisia Cerebral ou Paralisia irreversível e incapacitante
Paraplegia
Poliomielite
Ponte de Safena com sequelas ou limitações
Problemas graves na coluna
Próteses internas e externas
Quadrantomia
Renal Crônico com uso de fístula
Reumatoide
Síndrome do Túnel do Carpo
Talidomida
Tendinite crônica
Tetraparesia
Tetraplegia
Triplegia
Tuberculose ativa
Se você tem alguma deficiência ou doença crônica que comprometa a mobilidade, mas não está na lista, pode consultar o Detran da sua região para ver se tem direito.
Como solicitar a isenção de imposto para carro PCD?
A isenção dos impostos federais (IPI e IOF) deve ser solicitada na Receita Federal. O processo deve ser feito pelo Sistema de Concessão Eletrônica de Isenção IPI/IOF (Sisen). Veja o passo a passo:
Faça o login e anexe os documentos exigidos (falamos detalhadamente sobre quais são eles mais a frente neste artigo)
Quem ainda não tem um login no site do Sisen, pode fazer informando alguns dados pessoais: CPF, últimos recibos da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física ou (caso não tenha declarado) o número do título de eleitor.
Quem já tem cadastro no Sisen pode fazer o login direto, informando o certificado digital e o código de acesso. A análise e o deferimento do pedido podem levar até 72 horas.
Já a isenção dos impostos estaduais (ICMS e IPVA) são expedidas pela Secretaria de Estado de Fazenda.
O passo a passo pode variar de estado para estado, mas basta procurar esse órgão no lugar onde você mora.
Quais documentos são necessários para pedir a isenção?
Todo o processo para conseguir a isenção de impostos para comprar um carro PCD pode demorar um pouco. E o motivo é que será necessário apresentar uma série de documentos.
Se preferir, é possível deixar todo o processo de realizar os requerimentos a encargo de um despachante junto à concessionária de sua preferência.
Do contrário, precisa correr atrás de todos esses documentos por conta própria.
O primeiro é o laudo médico que comprove a sua deficiência. O documento deve ser emitido por um profissional credenciado pelo Detran ou habilitado do Sistema Único de Saúde (SUS).
Portanto, você precisará ir até uma clínica médica credenciada do Detran para atestar a dificuldade para conduzir.
Caso o solicitante das isenções não seja motorista (quem vai dirigir o carro é outra pessoa, um acompanhante), ainda será necessário apresentar uma declaração de identificação do condutor. Ela também é emitida pela Receita Federal.
Um adendo importante: quando o modelo do carro pretendido é fabricado no Estado de São Paulo, também é necessário solicitar a dispensa no estado e na unidade federativa do motorista.
Documentos necessários para isenção de IPI e IOF
Requerimento de pedido de isenção de IPI fornecido pela Receita Federal
Cópias das duas últimas declarações de Imposto de Renda
Documento que prove regularidade de contribuição da previdência (INSS)
Curatela (se o veículo for retirado para pessoas maiores de 18 anos sem capacidade jurídica)
Documentos necessários para solicitar a isenção do ICMS
Requerimento de isenção de ICMS (obtidos na Secretaria de Fazenda do seu estado)
Carta do vendedor (fornecida pela concessionária)
Cópia da última declaração de Imposto de Renda
Comprovantes de capacidade econômica financeira como declaração de Imposto de Renda, holerite, Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) etc
Isenção de IPVA
Documentos necessários para solicitar a isenção do IPVA
3 cópias do requerimento de isenção de IPVA (obtidos na Secretaria de Fazenda do seu estado)
Laudo médico (cópia autenticada)
Cópia autenticada do certificado de propriedade e licenciamento do veículo frente e verso (obrigatoriamente em nome da pessoa com deficiência)
Uma cópia da nota fiscal da compra do carro
Declaração que irá possuir apenas um veículo com a isenção de IPVA
Fique atento, porque os certificados têm data de validade. A dispensa do IPI, por exemplo, expira em 270 dias contados a partir da data de emissão. Já o ICMS tem validade de 180 dias.
E ambos devem ser apresentados para a fabricante (concessionária) pelo menos 40 dias antes do vencimento para terem valor.
Dando entrada no veículo
Depois de conseguir as isenções dos impostos federais e estaduais nos respectivos órgãos, vá até o Detran do seu estado com o laudo médico e peça a emissão da CNH especial.
Esse documento irá limitar o condutor a guiar apenas veículos adaptados. Mas para o governo brasileiro, um veículo automático já conta como adaptação.
Por isso quem tem a habilitação especial não poderá mais dirigir um carro manual convencional.
Com o laudo, a CNH especial e os documentos que isentam os impostos todos em mãos, você já pode dar entrada na compra do veículo PcD na concessionária.
É possível vender o carro comprado com as isenções?
Sim, é possível. Mas existem condições e restrições especiais, se você adquiriu esse carro a partir de março de 2021.
Para revender um carro PCD comprado com as isenções a alguém que não se encaixa nas doenças que dão direito ao benefício, o proprietário tem que esperar quatro anos.
Se ele realizar a venda antes do prazo, todos os impostos deverão ser pagos com a atualização monetária e acréscimos legais.
No entanto, se o automóvel for vendido para outra pessoa com deficiência que tem direito às isenções, não haverá a necessidade da devolução tributária. A contagem do tempo do prosseguirá.
Desvantagens e dificuldades ao comprar um carro PCD
Apesar de ser um direito garantido por lei e ter várias vantagens (como um veículo adaptado e ainda com o desconto dos impostos), conseguir um carro PCD tem suas dificuldades.
Para começar, a oferta de modelos no Brasil é pequena. Isso porque, de acordo com o site Auto Papo, a escalada dos preços dos modelos 0km inviabilizou os carros dessa categoria.
Afinal, o limite máximo para um carro poder ser oferecido com descontos de IPI + ICMS continua o mesmo desde 2009: R$70 mil.
Além disso, esse limite baixo do preço faz com que os fabricantes acabem criando versões aliviadas em equipamentos. Ou seja, muitos carros são vendidos “pelados”.
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O Fundo Di é um tipo de investimento muito conhecido pelos brasileiros, principalmente por ser uma modalidade simples de aplicação. É também por esse motivo que é uma das alternativas mais indicadas para formação de uma reserva de emergência.
Além disso, esse tipo de fundo promete proporcionar uma rentabilidade maior que a da poupança, investimento queridinho dos brasileiros por ser uma aplicação de baixo risco.
Mas será que o Fundo DI é o melhor investimento para você ver o seu dinheiro rendendo e crescendo? Será que ele é o mais indicado para o seu tipo de objetivo? Para ter essas respostas é preciso conhecer esse tipo de aplicação.
E para te ajudar a entender sobre o investimento, preparamos este artigo com as principais informações que você precisa saber antes de começar a aplicar. Confira!
Descubra o que é o Fundo DI
Bom, se o Fundo DI é bastante conhecido pelos brasileiros, consequentemente ele está entre as aplicações mais populares do mercado. Além disso, esse investimento está incluído na categoria de fundos de renda fixa.
O investimento tem como característica principal acompanhar a taxa do CDI, que é o índice de referência. E para quem não sabe, os Certificados de Depósito Interbancário (CDI) são os empréstimos de curto prazo realizados pelos bancos a outras instituições financeiras.
Vale ressaltar ainda que a taxa do CDI é a média dos juros cobrados nesses tipos de transações, calculada pela B3, local onde os negócios são registrados.
E para manter a rentabilidade, os gestores de fundo DI investem em títulos de renda fixa pós-fixados, indexados à Selic ou ao CDI, que acompanham a variação dos juros brasileiros.
Por esse motivo, eles estão espalhados por diferentes subdivisões dos fundos de renda fixa.
Qual o perfil de investidor deve aplicar no Fundo?
É muito importante saber qual é o seu perfil de investidor antes de começar a aplicar o seu dinheiro. E no Fundo DI não é diferente, para quem ele é mais indicado? É o que você vai descobrir agora.
Por ser uma aplicação bastante previsível essa opção é uma das melhores para os investidores de perfil conservador. Mas isso não significa que os arrojados e moderados não podem tê-lo na sua carteira de investimentos.
o Fundo DI tem como característica a rentabilidade e liquidez
Até porque, independente do seu tipo de perfil, todos precisam ter uma reserva de emergência caso ocorra algum imprevisto. E a aplicação tem como característica a liquidez imediata.
Além disso, também é importante diversificar a sua carteira de investimentos e não concentrar todo o seu dinheiro em uma única aplicação.
Como funciona o Fundo DI?
Você já viu que o fundo DI tem liquidez e rentabilidade como suas principais características. Mas, será que é só isso que comporta sua funcionalidade? Por isso, para você saber mais como ele funciona é preciso conhecer mais sobre os custos.
Para quem não sabe, o fundo DI conta com taxa de administração – que remunera os profissionais que fazem a gestão do fundo. Ela é cobrada sobre o patrimônio total da aplicação. Essa taxa, por exemplo, não está presente nos títulos do tesouro e CDBs.
Outra taxa contida no fundo DI é quanto à cobrança do Imposto de Renda sobre os rendimentos. Para isso, as alíquotas são calculadas de forma regressa, sendo:
Prazo
Alíquota
Até 180 dias
22,5%
De 181 a 360 dias
20%
De 361 a 720 dias
17,5%
Acima de 720 dias
15%
Tem ainda um outro custo do fundo DI que é a cobrança do come-cotas. Quer saber mais sobre ele? Veja em um artigo do FinanceOne explicativo:
E tem mais, caso o resgate do fundo ocorra antes de 30 dias, ainda haverá incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Veja algumas vantagens e desvantagens
Para fechar é muito importante que você conheça vantagens e desvantagens antes de decidir investir ou não em Fundos DI.
Entre as principais vantagens, é possível listar a liquidez e o baixo risco que o investimento traz. Afinal, é formado por títulos públicos. Essa segurança é em termos de risco de crédito e de mercado.
Outra vantagem diz respeito à chance que o investidor tem de resgatar os recursos a qualquer momento e sem ser penalizado por isso. Desse modo, são recomendados para quem deseja um investimento a curto prazo. A facilidade também é um ponto forte.
São opções viáveis para quem deseja investir pouco, por exemplo, a partir de R$100 ou R$200 mensais.
Entre as desvantagens, está a rentabilidade. O seu retorno não é muito alto e não possui uma gestão muito ativa.
Outro ponto negativo é quanto à taxa de administração e o come-cotas. Eles podem comprometer a rentabilidade do Fundo DI. Essas taxas costumam comprometer os ganhos.
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Você tem uma previdência privada? Sabe quais benefícios ela pode te trazer? Com ela você pode pagar menos impostos nas suas contribuições com a Receita Federal.
Além disso, os planos de previdência privada contam com diversas vantagens financeiras!
Afinal, esse tipo de previdência é uma garantia de complemento de renda na hora que o trabalhador vai se aposentar. Além de ser possível realizar um planejamento de viagens e de como será a aposentadoria!
Se você Previdência Privada saiba que é possível pagar menos imposto com ela
Por isso, ao contratar um plano de previdência privada, na modalidade de Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), você tem a possibilidade de diminuir a base de cálculos do Imposto de Renda.
Quer saber como? Continue lendo esse artigo!
Requisitos para pagar menos impostos com Previdência Privada:
Antes de mais nada, para desfrutar dos benefícios tributários ao contratar a previdência privada, é preciso que você se atente a alguns requisitos. Confira abaixo!
Realizar as contribuições para planos da modalidade PGBL;
Realizar a declaração do Imposto de Renda na forma completa;
Respeitar o limite máximo de contribuição de 12% da sua renda bruta tributável para abatimento da base de cálculo do Imposto de Renda.
O que é PGBL e como ele pode te ajudar a pagar menos imposto
Quando você decide investir na previdência privada, é preciso definir sobretudo três características para os seus planos. São eles:
Tipo do plano: se será PGBL ou VGBL;
A tributação incidente: podendo ser progressiva ou regressiva e;
O Fundo de investimento escolhido para rentabilizar os recursos aportados.
Um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) tem como objetivo acumular o valor investido. A especificidade desse tipo de plano é que no momento do resgate ou da contratação de renda mensal, o investidor terá incidência do Imposto de Renda.
Isso é possível porque ele ocorre sobre o valor total resgatado, que é o valor investido mais os rendimentos. Caso você escolha receber o seu capital por meio de renda mensal, o Imposto de Renda será cobrado sobre o valor total da renda.
Nessa modalidade de plano, o investidor pode deduzir da base de cálculo do IR, os valores contribuídos em planos de PGBL até o limite de 12% da renda bruta anual tributável. E com essa dedução, o investidor começa a ter uma vantagem tributária.
Podendo reduzir dessa forma o seu imposto a ser pago ou até mesmo aumentar a restituição da declaração anual do Imposto de Renda.
Nesse sentido, para saber a sua renda bruta tributável basta ir até o quadro 3 de rendimentos e deduções retido na fonte. Na linha 1, você verá o total de rendimentos.
Quando for declarar o Imposto de Renda, no sistema da Receita Federal, você insere a sua renda bruta tributável e o valor da contribuição para os planos PGBL. Nesse sentido, o cálculo dos 12% dedutíveis é gerado de forma automática.
Dessa forma, o valor contribuído que excede os 12% para planos PGBL é desconsiderado para a dedução da base do cálculo do Imposto de Renda.
Você sabe, portanto, quais são as outras despesas dedutíveis do Imposto de Renda? Pois algumas são:
Dependentes;
Educação;
Saúde;
Pensão alimentícia;
Doação.
Por isso, vale muito a pena ter um plano de previdência privada. Além de ser uma despesa dedutível, ela serve como uma reserva financeira para um futuro distante.
É por isso, inclusive, que muitas pessoas optam por ela como um complemento à aposentadoria da Previdência Social.
Muitas empresas estão quebrando por conta da crise econômica e sanitária ocasionada pelo novo coronavírus. Para tentar amenizar esse cenário, o governo federal criou diversas linhas de crédito para empresas.
Mas quais são esses empréstimos disponíveis? Qual a diferença entre eles? Quem pode solicitar esses créditos? Todas essas dúvidas são comuns, já que com tantas opções é difícil escolher o melhor para o seu negócio.
As linhas de crédito para empresas têm como objetivo ajudar no pagamento de tributos ou até mesmo na folha de pagamento dos funcionários.
Esses empréstimos são destinados a micro, pequenas e médias empresas, além dos microempreendedores individuais (MEIs).
Você tem um negócio e quer saber quais as linhas de créditos disponíveis para empresas se encaixam melhor para você? Confira as opções abaixo!
1) Empréstimo para pagamento da folha salarial
A Medida Provisória nº 944/2020 instituiu o Programa Emergencial de Suporte a Empregos. Ele é destinado à concessão de empréstimos aos empresários e cooperativas, exclusivamente para o pagamento da folha salarial dos funcionários.
Para ter direito a esse crédito, é necessário que o empregador, como pessoa jurídica, não esteja em débito com o INSS. A receita bruta deve ser maior que R$360 mil e igual ou inferior a R$10 milhões em 2019.
O objetivo dessa MP é cobrir a totalidade da folha de pagamento, referente a dois meses, estando limitado a dois salários mínimos, de R$2.090 por empregado.
Vale ressaltar que as folhas de pagamento serão processadas pela instituição financeira que conceder esse empréstimo. É importante que o empregador que contratar essa linha de crédito observe as seguintes restrições:
Utilizar os recursos exclusivamente para o pagamento dos salários; e
Fica proibido dispensar os empregados, sem justa causa, no período entre a contratação do empréstimo até 60 dias após o recebimento da última parcela.
Caso aconteça o descumprimento dessas condições fica sujeito aos empregados o pagamento do vencimento antecipado da dívida.
2) Mais capital de giro, do BNDES Crédito Pequenas Empresas
O BNDES expandiu a oferta de capital de giro desta linha de crédito para negócios com faturamento anual de até R$300 milhões até 30 de setembro de 2020. O limite de financiamento é de até R$70 milhões por ano.
O objetivo do BNDES é dar apoio às empresas no enfrentamento dos efeitos econômicos ocasionados pela pandemia.
Vale ressaltar que esse tipo de linha de crédito é livre de negociação e que o programa tem custo financeiro (TFB, TLP ou Selic), mais a taxa do BNDES de 1,25% ao ano e a taxa do banco conveniado.
É importante frisar que o prazo de pagamento é de até cinco anos, incluindo a carência de até dois anos para começar a pagar.
3) Desconto e antecipação de recebíveis
Para quem precisa arcar com contas a curto prazo e tem valores a receber, a antecipação de recebíveis é uma excelente opção para sanar essas dívidas.
O desconto de recebíveis é uma linha de crédito para apoiar empresas, dando liquidez ao faturamento e aumentando o seu capital de giro. Ele não prejudica a sua relação de compra e venda com clientes.
Na antecipação de recebíveis, o empreendedor se compromete apenas com o valor ao qual espera receber, para que não crie uma nova dívida.
Esse valor ou desconto pode ser adquirido pelo sistema Sicredi, que proporciona essa linha de crédito para empresas associadas. A taxa é de 1,3% ao mês, não havendo carência.
Para escolher entre as linhas de crédito para empresas é preciso avaliar as taxas de juros
Além da Sicredi, outras empresas também oferecem essa antecipação, bem como as operadoras de máquinas de cartão, com desconto ou zerando a taxa que é estipulada.
Já os bancos privados têm essa liberação de crédito para correntistas, fazendo avaliação desse valor de forma individual e concedendo quando realmente necessário.
O valor é considerado suficiente quando se tem um fluxo de caixa bem organizado. Dessa forma, o planejamento extensivo não é afetado. De acordo com a Sicredi, os benefícios dessa linha de crédito são:
Conveniência
Você antecipa os valores de vendas a prazo sem prejudicar a relação com o cliente, garantindo a sua comodidade na hora da compra.
Responsabilidade
Para cooperar de forma responsável, o limite de crédito é disponibilizado de acordo com os seus rendimentos.
Tranquilidade
Prazo de até 360 dias para o limite e de até 180 dias para os recebíveis.
4) Microcrédito
O nome já é bem sugestivo. O microcrédito é uma linha de crédito utilizada para conceder empréstimo de baixos valores, cujos pagamentos acontecem em períodos mais curtos e os juros são bem menores do que os habituais.
Quem pode pegar esses microcréditos? Podem solicitar os microcréditos os pequenos empreendedores, MEIs e também trabalhadores informais, sendo considerado por muitos uma linha de incentivo para manter negócios em fase inicial.
Esse dinheiro, no entanto, deve obrigatoriamente ser investido na empresa. Essa modalidade de empréstimo já está sendo oferecida para as empresas, seja por meio de empréstimo, antecipação ou desconto.
Quem desejar, pode encontrar nas agências de fomento, BNDES e em outros bancos. As taxas de juros são de no máximo 4% ao mês.
5) Cooperativas de crédito
As cooperativas de crédito costumam oferecer produtos parecidos com o de um agente financeiro, como os cartões de crédito, empréstimos para capital de giro e financiamentos.
Esse tipo de crédito tem como objetivo promover o desenvolvimento regional por meio do próprio interesse da comunidade. Além disso, as cooperativas possuem isenção de tributação como Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Cofins.
Deseja garantir o crédito? Para isso, é preciso fazer parte da cooperativa e realizar a compra de uma cota, que costuma ter o valor de aproximadamente de R$100. Além de participar das decisões em assembleias como sócio.
6) Peer to peer
Essa é uma linha de créditos para as empresas que conectam tomadores de crédito a investidores por meio de plataformas digitais. Com isso, é possível que os investidores, que podem ser tanto pessoas físicas quanto jurídicas, emprestem dinheiro diretamente para a empresa.
Sendo assim, a transação não depende de um agente financeiro para acontecer. E como é realizada a verificação do risco? Checando o perfil financeiro de quem irá pegar o empréstimo.
Vale ressaltar ainda que os investidores podem realizar a disponibilização total ou parcial do valor a ser emprestado. Isso permite o compartilhamento do risco da operação.
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