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Confira quais são os custos para investir em ações

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Telão com aluguel de ações refletindo os prédios de uma cidade

Cada vez mais brasileiros decidem investir em ações. Tudo indica que a pandemia do novo coronavírus impulsionou esses números.

Entre fevereiro e junho do 2021, a B3 aumentou em 36% sua base de investidores pessoas físicas. Saltando de 1.945.607 em fevereiro para 2.648.975 no fim de junho.

No cenário, os homens representam 74,7% do total, com 2.000.810 contas. Já as mulheres somam 648.165.

Contudo, elas estão cada vez mais dispostas em investir em ações. O número de mulheres na Bolsa cresceu 8% em junho na relação com maio, um novo recorde.

Entretanto, a poupança ainda é o investimento preferido dos brasileiros. Oito em cada dez brasileiros ainda investem na poupança, mesmo com outras opções mais vantajosas no mercado.

É o que aponta um estudo da Anbima que identifica o perfil do investidor brasileiro. Foi verificado ainda que 27% das pessoas que investem na poupança dizem que o fazem por facilidade e comodidade.

Especialista diz que queda da Selic fez brasileiro investir em ações

A queda na taxa básica de juros, determinada pelo governo federal, empurrou para baixo os rendimentos das aplicações com renda fixa e abriu espaço para investimentos na Bolsa.

Isso justifica a elevação recente, de acordo com o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira.

“Todas as vezes que você tem uma economia relativamente estabilizada, com a remuneração baixa para renda fixa, há uma tendência natural de as pessoas buscarem rentabilidade com risco maior, como é o mercado de ações.”

No entanto, Teixeira diz que questões culturais e econômicas atrapalham o avanço desse percentual.

“Não temos o hábito de aplicar em renda variável, o que exige educação financeira. Sem contar que para esse tipo de aplicação você precisa de algum dinheiro guardado, e isso é difícil em uma economia que anda mal há tantos anos.”

Investir na Bolsa é fácil e barato

Investir na Bolsa pode ser muito mais simples e barato do que você imagina. E, o melhor, pode lhe render rendimentos melhores.

Para começar a investir na Bolsa, siga estes passos:

1 – Abra uma conta

Para começar a investir na Bolsa você precisará ter uma conta em uma instituição financeira confiável, que ofereça suporte adequado ao cliente.

Você pode abrir uma conta em uma instituição financeira de forma online e rápida, começando a operar na Bolsa de Valores no mesmo dia, inclusive.

Após concluir seu cadastro, aguarde o retorno da instituição.

2 – Faça uma transferência

Agora é hora de transferir o dinheiro que você vai utilizar nos seus primeiros investimentos na Bolsa de Valores. Em geral, os valores são transferidos em poucos minutos.

3 – Acesse a plataforma

As instituições financeiras trabalham com plataformas online para realizar operações no mercado financeiro. A opção “Home Broker” permite que você encontre todas as ações de empresas e outros ativos negociados em Bolsa.

Importante: a negociação deve ser realizada no período do pregão, ou seja, durante o horário de funcionamento da B3.

4 – Pesquise sobre investimentos

Antes de comprar ativos na B3, procure se informar sobre as modalidades de investimento possíveis e verifique se elas se encaixam aos seus objetivos financeiros.

Além disso, um investidor que deseja investir com pouco dinheiro pode optar por comprar desde ações fracionadas até investir em fundos de índice (ETFs).

+ Confira as 6 ações brasileiras mais baratas da Bolsa

As opções são muitas. Basta conhecê-las e escolher aquelas que mais se adequam às suas necessidades.

5 – Faça seus investimentos

Agora é a hora de você começar a realizar, a partir de seus recursos iniciais, seu primeiro ou seus primeiros investimentos.

A partir do seu home broker, você faz seus aportes e dá início à formação da sua carteira de investimentos em Bolsa.

Quanto custa investir em ações da Bolsa?

Descubra quais são as taxas cobradas pela B3 na negociação de ações, dentro do mercado de renda variável.

1 – Emolumentos e taxa de liquidação

Os emolumentos são as taxas fixas cobradas pela B3 por cada negociação de ações. Elas remuneram os serviços praticados pela B3 no processamento da negociação.

Esse valor varia de acordo com o valor investido, o tipo de operação (normal ou Day Trade) e o perfil do investidor (pessoa física, fundos ou clube de investimentos).

A queda na taxa básica de juros empurrou para baixo os rendimentos das aplicações com renda fixa e abriu espaço para investir em ações

Além dos emolumentos, a B3 também cobra uma taxa de liquidação na mesma operação.

Para pessoas físicas, os valores são os seguintes:

  • Taxa de negociação: 0,003006%
  • Taxa de liquidação: 0,0275%
  • Total: 0,030506%

2 – Taxa de custódia

A taxa de custódia é cobrada pela B3 para manter sob sua posse os ativos negociados, e zelar por eles.

Para a manutenção de conta, o valor é de R$8,78 por mês para contas com ativos que valem até R$5 mil. Acima desse valor, a taxa é de R$9,28 por mês.

Já a tarifa sobre o valor em custódia varia de acordo com o montante investido, e é cobrada anualmente.

  • 0 a R$1 milhão: 0,0130% por ano
  • De R$1 milhão a R$ 10 milhões: 0,0072% por ano
  • R$10 milhões a 100 R$ milhões: 0,0032%
  • Entre R$100 milhões e R$ 1 bilhão: 0,0025%
  • R$1 bilhão a R$10 bilhões: 0,0015%
  • Acima de R$10 bilhões: 0,0005%

Contudo, a maior parte das corretoras isenta o investidor dessa cobrança da taxa de custódia.

Por isso, no início de 2020 a B3 anunciou que pretende isentar a sua parte da taxa de custódia para clientes com até R$ 20 mil em ações, o que inclui cerca de 65% dos investidores.

A mudança, porém, ainda não tem data para entrar em vigor.

3 – Taxa de dividendos

Também no início de 2020, a B3 afirmou que passará a cobrar uma taxa de 0,12% do pagamento de dividendos a investidores com mais de R$20 mil investidos na Bolsa.

Essa tarifa vai incidir sobre qualquer tipo de provento, incluindo os dividendos pagos pelos fundos imobiliários. Mas também não foi anunciada uma data para que essa cobrança entre em vigor.

Conheça as taxas cobradas além da B3

Além das taxas da B3, há outros três custos que merecem a sua atenção no momento de investir em ações. Confira:

1 – Taxa de corretagem

A taxa de corretagem é o valor cobrado pela sua corretora por intermediar o serviço de compra e venda de ações.

Essa taxa costuma ter um valor fixo na maior parte das corretoras. Assim, você paga o mesmo valor da taxa de corretagem em todas as operações, seja qual for o valor.

2 – Imposto Sobre Serviços (ISS)

O Imposto Sobre Serviços (ISS) é cobrado sobre o valor da taxa de corretagem, já que esta é uma prestação de serviço. Neste caso, a tarifa cobrada depende das regras de cada município, podendo chegar a até 5% sobre o valor da corretagem.

Aqui, mais uma vantagem para os clientes das corretoras que não cobram taxa de corretagem: eles estarão isentos desse imposto.

3 – Imposto de renda

O Imposto de Renda é cobrado pela Receita Federal. Na negociação de ações swing trade (operações de compra e venda em dias diferentes), a alíquota é de 15% sobre os ganhos de capital.

No swing trade, o Imposto de Renda é cobrado apenas se o valor bruto da sua venda de ações for superior a R$20 mil por mês. Se o valor for inferior, não há cobrança.

Essa isenção não é válida para o day trade (compra e venda no mesmo dia), sobre o qual recai a alíquota de 20%.

Vale lembrar, ainda, que o Imposto de Renda não é cobrado automaticamente. Você precisa preencher e pagar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) para ficar em dia com a Receita.

Saiba quais são os riscos de investir na Bovespa

Quem já investe há algum tempo sabe que a renda variável é muito dinâmica e se você compra ações está assumindo o risco junto com os demais acionistas da empresa. Isso significa que todos os seus investimentos terão alto risco?

Claro que não, é possível torná-los menores. Mas para isso, é preciso estudar as oscilações das ações compradas ao longo do tempo. Você também deve acompanhar as notícias da área em que o investimento foi realizado.

+ Saiba como investir em ações internacionais e como funciona

E isso só é possível diversificando a carteira de investimentos e buscando sempre aprender mais sobre o mercado de investimentos. É claro que essa são somente algumas maneiras de diminuir os riscos, mas ainda não é possível eliminá-los.

Por conta disso, é fundamental acompanhar de perto o mercado. Tanto o momento de comprar uma ação como o de vendê-la podem ser cruciais para obter os rendimentos que permitirão você a realizar os seus sonhos.

Mas tenha sempre em mente: os riscos existem e saber enfrentá-los é um diferencial.

Quer investir na Bolsa de Valores, mas não sabe como? Confira 3 investimentos recomendados para iniciantes.

Auxílio Brasil será custeado com aumento do IOF. Entenda o impacto para o seu bolso!

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Pessoa escrevendo com lápis verde e usando calculadora

O Auxílio Brasil, novo programa de transferência de renda que vai substituir o Bolsa Família, está chegando. E para custeá-lo, o Governo Federal anunciou o aumento do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.

Mas, afinal, como essa medida pode afetar o bolso dos brasileiros? Por que isso foi necessário para viabilizar o novo auxílio financeiro? FinanceOne explica!

O decreto que aumenta as alíquotas do IOF foi publicado nesta sexta-feira, 17 de setembro, no Diário Oficial da União. A medida começa a valer no próximo dia 20 e vai até o final do ano.

O aumento vai incidir sobre operações de crédito, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. Mas para entender essas mudanças, é necessário o que é esse imposto!

O que é IOF?

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é imposto federal que foi criado com o objetivo de ser um regulador da economia brasileira.

Ele é pago tanto por pessoas físicas, quanto pessoas jurídicas (empresas) que realizam operações de:

  • crédito (cartão de crédito, financiamento, empréstimo etc);
  • câmbio;
  • seguro;
  • títulos e valores imobiliários.

Ou seja, a cada transação de um desses tipos, uma porcentagem é recolhida referente ao IOF. Essa porcentagem depende de cada tipo de operação.

No caso de envio de dinheiro ao exterior (câmbio), por exemplo, muda de acordo com a natureza da remessa, podendo ser entre 0,38% e 1,1%.

Já para operações de crédito, como o uso do cartão de crédito, débito, pré-pago ou traveler cheque é de 6,38%.

Como o aumento do IOF afeta o bolso do brasileiro?

Na prática, o que acontece com o aumento do IOF é o encarecimento do custo do crédito para empresas e famílias. Além disso, podem ocorrer impactos na inflação e na atividade econômica.

Então, operações como cheque especial, uso do cartão de crédito, crédito pessoal, financiamentos e os empréstimos para empresas ficarão ainda mais caras.

No novo decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, a alíquota anual do IOF sobre operações de crédito teve os seguintes aumentos:

Alíquota anual atualNova alíquota anual
Pessoa física3%4,08%
Pessoa jurídica1,50%2,04%
Novas alíquotas do IOF (Fonte: Ministério da Economia)

Para as pessoas físicas a alíquota passa de 3% ao ano (diária de 0,0082%) para 4,08% ao ano (diária de 0,01118%).

Já para as pessoas jurídicas, a alíquota anual passa de 1,5% (atual alíquota diária de 0,0041%) para 2,04% (diária de 0,00559%).

Segundo simulações feitas pelo tributarista Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, divulgadas pelo G1, no dia a dia esses aumentos poderão significar aumentos de até 32% em algumas operações.

Um cheque especial para pessoa física, com prazo de pagamento de três meses, por exemplo: se hoje o IOF custa R$11,18, com o aumento ele subirá para R$13,86.

Portanto, se antes já não era uma boa ideia recorrer ao cheque especial, agora menos ainda.

Um fator agravante é que os juros já estavam subindo por conta do aumento da Taxa Selic, que é a taxa básica da economia brasileira. Agora, o custo de operações de crédito sobe ainda mais.

No entanto, essa mudança tem prazo. De acordo com o governo federal, o aumento vai vigorar entre o próximo dia 20 de setembro e 31 de dezembro deste ano.

mão com caneta anotando na nota fiscal que está em cima de um caderno
Aumento do IOF vai encarecer operações de crédito até o final do ano

Por que o aumento foi necessário para viabilizar o Auxílio Brasil?

Em nota, o Ministério da Economia informou que a arrecadação obtida com o aumento do IOF será utilizada para custear o Auxílio Brasil.

Esse é o novo programa de transferência de renda do governo federal, que vai substituir o Bolsa Família a partir de novembro.

Isso porque os gastos com o novo programa acarretarão em um acréscimo de R$1,62 bilhão na despesa obrigatória de caráter continuado, só neste ano.

E o governo precisa obedecer as regras fiscais: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que é necessário indicar a fonte para o aumento de despesa obrigatória.

Como a instituição do Auxílio Brasil acarretará um acréscimo nessa despesa, o aumento do IOF foi a saída escolhida.

E o que o vai custear o Auxílio Brasil no ano que vem, se o aumento do IOF só vai até dezembro?

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, os recursos para o próximo ano sairão da recriação do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, que está em discussão no Senado.

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Mão de vaca? Veja 5 dicas financeiras de Julius, de ‘Todo Mundo Odeia o Chris’

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julius de todo mundo odeia o chris

Você já parou para pensar como podemos aprender sobre finanças com séries e filmes? Por isso, hoje trouxemos para você dicas financeiras de Julius, de ‘Todo Mundo Odeia o Chris’, uma das séries mais queridas do público brasileiro.

Aliás, ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ está completando 15 anos em 2021. A série se passa na periferia de Nova York, nos anos 80 e é baseada na adolescência do comediante americano Chris Rock, que é o criador e produtor do seriado, mostrando os grandes dilemas dessa fase da vida.

Assim como muitos brasileiros, a família de Chris vive com as finanças pessoais apertadas e enroladas. Durante toda a série, eles passam por diversas situações das quais todos podem tirar lições.

Muitas das dicas financeiras que você vai aprender com o seriado são dadas por Julius, o pai do Chris. Ele te faz entender que existem determinadas escolhas mais recomendadas, principalmente quando se pensa em lidar de forma equilibrada com o dinheiro.

Aprenda com as dicas financeiras de Julius

Ficou curioso sobre quais dicas financeiras a série e Julius podem trazer? FinanceOne te conta agora.

Ah… e se você ainda não assistiu a série, saiba que a partir de agora você poderá ler alguns spoilers

Confira abaixo uma lista recheada de dicas financeiras de Julius, Chris e a sua família!

1) Não comprar é o maior desconto que você vai ter

Um dos principais bordões de Julius é: “Se não comprar nada, o desconto é maior”. Mas o que ele quer dizer com isso? Que diversos gastos que realizamos no nosso dia a dia podem ser desnecessários.

Independente se é uma promoção ou até mesmo a Black Friday, gastos desnecessários podem acabar pesando no orçamento final de uma família. Por esse motivo, você deve pensar duas vezes ou mais quando quiser comprar um produto que não seja considerado essencial.

2) Nenhum lugar supera a ‘nossa casa’

Esse ensinamento funciona muito bem em tempos de pandemia. Afinal, nada melhor do que ficar em casa para poder economizar, né? Ainda mais com os preços lá em cima.

No decorrer do seriado, Julius sempre valoriza ficar em casa do que ir em algum lugar que vai fazer gastar os seus “dólares”. 

Se for para relaxar, talvez a casa seja o melhor lugar”, disse o pai do Chris em um dos episódios. E será que ele mentiu? Muitas das vezes isso ainda vai te ajudar a economizar bastante, né?

Mais 3 dicas financeiras de Julius para você

3) Use cupons de desconto

O desconto é maior se não comprar, mas se for comprar que seja com desconto, né? Quem não gosta de uma promoção está marcando bobeira para conseguir economizar.

Julius deixa isso evidente durante toda a série, principalmente no episódio 9 da 1ª temporada, quando encontrou cupons de desconto no valor de 200 dólares. Mas, sua esposa Rochelle ficou com vergonha de usar quando encontrou uma amiga no supermercado.

Se ela ouvisse as dicas financeiras de Julius, com certeza teria ecomizado. Veja esse exemplo!

4) Fuja dos “Jeromes”

Se você ainda não viu a série, Jerome é um personagem do bairro que toda vez ‘tirava’ 1 dólar do Chris como se fosse um “pedágio”. Era só ele passar, que precisava tirar uma nota para dar ao Jerome como pagamento.

Na sua vida, fuja disso. Seja o Jerome pessoas que te pedem dinheiro e nunca devolvem, ou então taxas e juros. Esteja sempre atento ao que é vantajoso e o que não é. Afinal, essas várias contribuições podem te fazer falta um dia.

5) Evite o desperdício

Se tem uma marca do personagem Julius é a economia e o evito do desperdício. Ele tem na cabeça o cálculo que cada dólar é jogado fora quando algum produto ou serviço é feito em excesso ou perdido.

E na vida real isso é importantíssimo. O aumento recente nas tarifas da conta de luz tornou a energia elétrica cada vez mais cara. Os vilões do consumo devem ser evitados para que você tenha uma economia.

Aliás, não somente com a energia elétrica, né? Em tudo que você puder, economize, até mesmo com as compras do mês. Já pensou em fazer uma lista inteligente quando for ao mercado? Pesquise e compare os preços para conseguir ter uma redução nos gastos.

Assista a partir do minuto 0:47

E aí, gostou dessas dicas? Então compartilhe o conteúdo nas redes sociais para incentivar seus amigos a também economizar dinheiro!

Stablecoin: veja o que é e qual o funcionamento desse tipo de criptomoeda

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painel gráfico com fundo azul com Stablecoin escrito em branco

A Stablecoin é um tipo de moedas digital cujo preço é baseado em algum ativo. Esse ativo pode ser o dólar, o euro, o ouro, a prata ou até mesmo uma commodity.

Nessa linha, o mais comum é que o lastro das stablecoins seja em uma moeda fiduciária, sendo que as mais usadas são pareadas com o dólar americano.

Isso significa, na prática, que uma unidade de stablecoin baseada no dólar vale o mesmo que um dólar. Inclusive, existe uma stablecoin com o valor pareado com o Real: a CryptoBRL (cBRL).

Contudo, as stablecoins mais conhecidas e procuradas são as lastreadas em dólar. A mais famosa delas é a Tether (USDT) e a segunda, a USD Coin (USDC), da corretora Coinbase.

Outras bem conhecidas são a Binance USD (BUSD), a Paxos Standard (PAX) e a True USD (TUSD).

+ É possível investir em criptomoedas sem comprá-las diretamente?

Quais são os tipos de stablecoins?

Existem algumas categorias de stablecoins disponíveis no mercado. Vamos ver as principais:

1 – Stablecoins cripto-colateralizada

As stablecoins cripto-colateralizadas são apoiadas por outras criptomoedas. Ou seja, elas são descentralizadas, permitindo que os processos sejam ainda mais confiáveis, seguros e completamente transparentes.

Não existe uma única entidade controlando seus fundos. Além disso, eles costumam ser apoiados por várias criptomoedas para distribuir o risco.

Também possuem muito mais liquidez, o que significa que podem ser convertidas de forma rápida e barata no ativo que a apoia.

Esse é o tipo de stablecoin mais complexo, o que significa que ainda não ganhou tanta aderência. O exemplo mais popular e promissor de uma stablecoin cripto-colateralizada é o Dai.

+ Como investir em criptomoedas na Bolsa de Valores

2 – Stablecoins centralizadas

O principal tipo de stablecoins é a centralizada. Ou seja, lastreada por uma moeda fiduciária como o dólar americano ou o euro.

Essas stablecoins funcionam da seguinte forma: 1 token da moeda é igual a 1 unidade de moeda fiduciária. Assim, para cada token existente, há uma unidade de moeda fiduciária mantida em uma conta bancária como garantia.

+ Dicas de como identificar fraudes com criptomoedas

Esse sistema é o mais simples que existe, e a isso tem grandes vantagens. Qualquer um que queira entrar no mundo das criptomoedas consegue compreendê-lo, o que permite uma adoção mais ampla desta nova tecnologia.

O stablecoin centralizado mais popular é o Tether (USDT), que atualmente é a terceira maior criptomoeda por capitalização de mercado, e tem os maiores volumes diários de negociação de qualquer criptomoeda, incluindo Bitcoin.

+ O que são smartcoins e como funcionam?
+ Microcoins: entenda o que são essas criptomoedas

3 – Stablecoins não-colateralizada

As stablecoins não-colateralizadas, ao contrário dos outros tipos, não são garantidas por nada. É a forma mais descentralizada e independente, já que não é atrelada a nenhum outro ativo.

Porém, elas precisam de um crescimento contínuo para terem sucesso. No caso de uma crise, não há ativo de garantia para liquidar a moeda, e o dinheiro seria perdido.

Para explicar a lógica por trás desse tipo de criptomoeda, o melhor exemplo é o dólar americano. Ele costumava ser lastreado em ouro, mas isso acabou há décadas, e os dólares ainda são perfeitamente estáveis porque as pessoas confiam em seu valor.

diversas moedas digitais empilhadas
As stablecoins, também chamadas de moedas estáveis, são um tipo de criptomoeda, cujo objetivo é apresentar uma menor volatilidade de preços

Quais são as vantagens das stablecoins?

As stablecoins possuem diversas vantagens. Primeiramente, elas são muito eficientes para realizar pagamento e enviar dinheiro para diversas partes do mundo.

Elas também podem ser integradas a aplicativos digitais compatíveis com outros sistemas, já que elas possuem código aberto. Alguns outros benefícios são: segurança criptográfica, taxas baixas e transferências rápidas.

Outra grande vantagem é que elas são mais facilmente transacionadas por meio das exchanges, facilitando o acesso de qualquer pessoa.

+ Como escolher uma exchange para compra de moedas digitais?

Como investir em stablecoin?

Uma stablecoin pode ser adquirida diretamente por um investidor de outro. No entanto, é preciso ter uma conta corrente em dólar, além de precisar atender as exigências da KYC.

Outra maneira de investir em stablecoin é através das exchanges, onde são trocadas uma moeda fiduciária pela stablecoin desejada.

Foi possível entender o que é são stablecoins? Então deixe seu comentário, sua sugestão e compartilhe esta matéria com seus amigos nas suas redes sociais.

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A pensão alimentícia do seu filho está atrasada? Confira como fazer a cobrança

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martelo da justiça com notas de reais ao alado

A pensão alimentícia é um benefício que está previsto por lei. O seu pagamento é determinado pela Justiça e a pensão alimentícia atrasada pode trazer algumas implicações jurídicas para quem é o devedor.

Normalmente nela estão inclusos gastos com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, entre outros.

E quem pode receber a pensão alimentícia são filhos menores de 18 anos ou maiores até 24. No entanto, quem estipula o valor do benefício e as datas de pagamento é a justiça.

Ao constatar o atraso, o beneficiário pode entrar com uma ação judicial para fazer a cobrança. Atrasos no pagamento ainda podem acarretar penhora de bens do devedor.

+ Confira como é feito o cálculo de valor da pensão alimentícia com exemplo

Como cobrar a pensão alimentícia atrasada?

O primeiro passo para cobrar judicialmente a pensão alimentícia atrasada é buscar um advogado experiente e especializado em Direito de Família. É esse profissional que vai ingressar com uma ação chamada execução de alimentos.

Quem não tem condições de contratar um advogado para entrar na Justiça pode pedir a ajuda da Defensoria Pública da cidade, que irá prestar a assistência gratuita.

No site da Defensoria Pública da União é possível encontrar o endereço da instituição nos Estados e Distrito Federal.

Posteriormente, o juiz determina o pagamento da pensão alimentícia atrasada. Caso o pagamento não seja efetuado depois da intimação, o devedor pode ser preso ou ter os seus bens penhorados.

Há exceções que acontecem quando o devedor dá justificativas para o não pagamento da pensão alimentícia no seu valor integral. Um exemplo é quando esse devedor está desempregado.

+ Pensão alimentícia na guarda compartilhada: como funciona?

Qual o prazo para cobrança da pensão atrasada?

Com apenas um dia de atraso já é possível cobrar pensão alimentícia atrasada. Isso significa que, caso o pagamento esteja estipulado para todo dia 15 do mês e, no dia 16 o pai ainda não tenha pago, a pensão já pode ser cobrada.

Porém é bom esperarmos pelo menos 30 dias para entrar com a ação, afinal, imprevistos acontecem e essa ação também tem custos.

Quais documentos são necessários?

Para entrar com a ação de cobrança de pensão alimentícia atrasada, você precisará apresentar alguns documentos para o seu advogado:

  • decisão do juiz que determinou o valor da pensão alimentícia ou o número da ação judicial,
  • certidão de nascimento do filho,
  • comprovante de residência e renda,
  • extratos bancários da conta que recebe a pensão.

Depois de analisar sua história, comprovar os valores não depositados e os documentos, o advogado poderá entrar com a cobrança do valor em atraso de duas formas: com um pedido de penhora ou um pedido de prisão.

No caso da penhora de bens, o devedor poderá ter a sua conta penhorada/bloqueada para que se cumpra o que foi acordado. Inclusive, o salário do devedor poderá ter descontos com limite de 50% até que se pague totalmente a dívida.

No caso da prisão, o devedor poderá permanecer preso de 1 a 3 meses.

prato de porcelana com um cifrão desenhado no meio
A ausência de seu pagamento da pensão constitui crime contra a assistência familiar

Depois de preso é preciso pagar as parcelas em atraso?

A dívida não deixa de existir com a prisão. Portanto, será necessário quitar os meses em atraso, sim.

Só depois de regularizar o pagamento o juiz poderá decretar o pedido de soltura para que o pai volte à liberdade.

Vale lembrar que com a prisão civil só podem ser cobradas, em dinheiro, o pagamento de até três meses de pensão alimentícia atrasada.

Todavia, se houver dívida superior a esse período, os meses restantes poderão ser quitados com a penhora de bens por meio de outra ação, se a mãe assim desejar.

Gostou do conteúdo? Confira 15 perguntas e respostas sobre pensão alimentícia

Invest+ BTG: saiba como funciona o cashback que vira investimento

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uma mão segurando o cartão do BTG+

Muitas pessoas acham que investir é somente para quem tem um maior poder aquisitivo ou para alcançar determinado valor de riqueza. Porém, saiba que investimentos são para todas as pessoas. Por exemplo, sabia que é possível investir e ganhar cashback? Essa é a proposta do Invest+ BTG.

Não, você não leu errado. Agora os clientes do banco BTG Pactual, que é referência em investimentos, poderão ganhar cashback nos investimentos. Esse é o novo serviço da instituição financeira que tem como objetivo facilitar a vida dos clientes.

Além disso, os especialistas concordam que cada pessoa tem a tomada de decisão sobre o momento de começar a investir em momentos diferentes. 

Se você se interessou pelo novo serviço do banco, deve estar se perguntando como ele funciona e os benefícios oferecidos pelo BTG, certo? É o que o FinanceOne vai te contar durante este artigo!

Entenda o que é o Invest+ BTG?

O Invest+ BTG é um serviço que tem como objetivo transformar cashback em investimento. São três benefícios em um único lugar, sendo eles:

-> Cashback: o dinheiro que você recebe de volta;

-> Investimento: seu dinheiro é aplicado e começa a render;

-> Agilidade: o seu investimento acontece de forma automática e com praticidade, sem perder tempo.

Outro benefício deste serviço é que ele nunca expira, sendo assim você não precisa se preocupar com o prazo de validade do seu cashback com medo de perdê-lo. Pelo contrário, o retorno da pontuação não fica parado e nem perde a validade, ele começa a render sempre o mais rápido possível.

Conforme você vai utilizando o seu cartão de crédito do BTG+, parte do valor gasto é depositado em um fundo de investimento da sua escolha. 

dois cartões do banco BTG+
Agora com o Invest+ os seus gastos no cartão virão cashback para investir

Mas como faz para começar a ganhar cashback? Todo o processo é bem simples para você começar a transformar o valor gasto em cashback para se tornar investimento, é preciso realizar a ativação do benefício no seu cartão de crédito.

+ Limite + na conta BTG: saiba o que é e como funciona

Para isso, é necessário que você aceite os Termos e Condições e cumpra com as regras de elegibilidade listadas no regulamento. 

Como funciona o Invest+?

Agora que você já entendeu o que é, ficou interessado? Então chegou a hora de descobrir como ele funciona. Afinal, é muito importante ficar por dentro de todos os detalhes desse seu novo tipo de investimento.

Primeiro, você precisa identificar qual é o tipo do seu cartão BTG. Em seguida, será possível saber quais são as taxas e benefícios, além do processo a ser feito.

Cartão BTG+ com Opção Básica

Nesse tipo de cartão BTG+, o investidor vai receber 0,5% do valor das suas compras em cashback de investimento.

Cartão BTG+ com Opção Avançada

No Opção Avançada, o percentual a ser recebido é de 0,75% de cashback em investimento do valor total de suas compras.

Cartão de crédito BTG+ Black

Nesta opção, o investidor garante 1% de cashback em investimento do valor total que obtiver em compras.

Todos os gastos são considerados

Se você pensa que o fato de não expirar é o único benefício que o que o novo serviço do BTG tem, está enganado. Além disso, os investidores podem ficar tranquilos, pois todos os gastos são levados em consideração.

+ Conheça as 17 melhores opções de cartões de crédito com cashback de 2021!

E são todos os gastos mesmo. Eles englobam tanto o cartão físico, quanto o cartão virtual, mas esteja atento a todas as condições do regulamento.

Além disso, o novo programa de investimentos do BTG pode ser englobado como um serviço, um produto financeiro ou até mesmo um programa de fidelidade.

Gostou dessas informações? Então comente se você já é cliente do banco e se conhece essa novidade.

Como minerar Ripple? Veja se é possível e como funciona!

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Várias criptomoedas espalhadas em um celular

O ano de 2021 tem sido de descobertas no mundo das criptomoedas. Isso porque diversas estão ganhando espaço no mercado. E outro ponto que tem se destacado é o de minerar Ripple, apesar de muitos ainda não conhecerem e saberem como é o processo.

Isso acontece porque grande parte dos investidores conhecem mais o Bitcoin, mas já falamos aqui sobre as maiores valorizações semestrais das criptomoedas neste ano, por exemplo. 

Mas para quem não sabe, o Ripple é uma moeda digital que vem sendo valorizada. Mas foi em 2017 que ela teve o seu ápice, crescendo 36.018% no ano

Quer conhecer e saber como minerar Ripple? É o que você vai descobrir durante este artigo. Aqui você também vai ver sobre:

Descubra o que é Ripple

Antes de você saber como minerar Ripple é importante conhecer esta criptomoeda. Então vamos a explicação: diferentemente das demais das moedas virtuais, o Ripple possui o controle de uma empresa privada, a Ripple Labs.

Ela é uma companhia que trabalha com transações globais de dinheiro. Por este motivo, a empresa optou por blockchain para transferir dinheiro de um país para outro, o que até hoje é difícil, por conta das altas taxas.

Além disso, muitas pessoas reclamam da demora de enviar dinheiro de um país para outro. E com o blockchain, a transferência acontece de forma instantânea. Outra vantagem é que o dinheiro pode ser verificado e toda a transação tem baixo custo operacional e de liquidação.

Agora você deve estar se perguntando para que serve esta criptomoeda, certo? Ela tem como objetivo facilitar a transferência de dinheiro de um país para outro. Além disso, também pode ser utilizada para financiar as taxas de transação entre as instituições financeiras.

Sendo assim, você pode comprar e vender um Ripple. Vale ressaltar ainda que a moeda também possui o nome de token XRP.

Outra informação importante é que o XRP também funciona como uma moeda-ponte. Mas o que isso significa? Que se o banco não trabalhar com reais (BRL) e francos suíços (CHF), por exemplo, ele pode converter de BRL para XRP e depois de XRP para CHF.

Mineração de criptomoedas: o que é?

Para quem não sabe, a mineração é um processo em que as transações realizadas entre os usuários são verificadas e registradas pela tecnologia do blockchain. E é por meio da mineração que são introduzidas novas moedas virtuais. 

Essas novas criptomoedas precisam seguir os protocolos de cada criptoativo já existente. É preciso ressaltar que para minerar criptomoedas há a necessidade de encontrar a chave que criptografa os blocos, conhecidas como “hash”.

fileiras de criptomoedas
Diferentemente das outras criptomoedas, não é possível minerar um Ripple

Isso porque cada bloco funciona como um livro de registros, o blockchain, por este motivo toda transação fica registrada nesses blocos. 

E como é possível encontrar uma sequência que seja compatível com o bloco anterior? O computador precisa realizar milhares de cálculos por segundo para encontrar a combinação que seja considerada perfeita.

É possível minerar um Ripple?

Se você está pensando na possibilidade de entrar no mercado para começar a minerar Ripple, temos uma notícia que não é muito boa para você. Como já falamos acima, essa criptomoeda que também possui o nome XRP não é minerável.

Mas por que isso acontece? Porque essa é uma criptomoeda centralizada por uma empresa privada. Sendo assim, existem diversos servidores que realizam o processamento e verificam as transações realizadas, não sendo necessário minerar o Ripple.

Como funciona a mineração de Ripple?

Como você já viu acima, não é possível minerar Ripple, diferentemente de outras moedas digitais. Isso é muito importante para você investidor que está sonhando ou tentando saber como funciona esse tipo de ação.

O que muita gente também costuma buscar saber é sobre a cotação. E como será que é a do Ripple? 

A cotação do Ripple (XRP) é em USD, ou seja, dólares americanos. E o seu preço é tido em Bitcoin.

Como comprar Ripple?

Primeiro, você precisa novamente compreender que os tokens XRP são negociados em corretoras, também conhecidas como exchanges de criptomoedas. Essa informação será muito útil para toda negociação!

Também é de suma importância destacar que a cotação do XRP é determinada única e exclusivamente pela oferta e demanda em cada local de negociação.

Com isso, você já fica sabendo que o Ripple (XRP) é negociado simultaneamente em diferentes países e moedas.

Dessa forma, saiba que são as corretoras de criptomoedas que intermediam a compra e venda entre usuários. Além disso, cobram uma taxa para cada negociação realizada, com variações de preço entre si devido a cada uma delas ter um perfil e quantidade diferente de clientes.

As melhores corretoras para adquirir Ripple (XRP) são a Mercado Bitcoin, Foxbit, Binance, NovaDAX e a Bitcoin Trade. Todas elas possuem atuação no Brasil e contam com um sistema muito intuitivo para iniciantes!

Por isso, caso você esteja pensando em investir nesse tipo de ativo, o mais recomendado é procurar por essas exchanges e verificar qual delas mais lhe agrada!

+ Qual é o melhor investimento: Bitcoin, Ethereum, Litecoin ou Ripple?

E onde guardar Ripple?

Não basta adquirir, também é preciso saber onde colocar e com segurança.

O recomendado é que os clientes armazenem suas criptomoedas em carteiras próprias. Afinal, isso assegura um maior conforto e inviabiliza o acesso a estes valores por quem quer que seja.

Conheça alguns tipos de carteiras:

  • online, que armazenam os dados na nuvem;
  • mobile (apps) para celulares;
  • software (desktop) para computadores;
  • hardware (offline) usualmente em dispositivos USB;
  • papel (paper) usualmente impressas em placas de metal.

Como a XRP é uma criptomoeda adquirida somente por exchanges, seu armazenamento é bastante fácil. Isso porque, todas as corretoras possuem sua própria carteira, o que facilita a vida de quem não deseja armazenar em outro local.

No entanto, caso você preze pelo armazenamento em outro local, é importante avaliar qual dessas opções são as melhores para você. Por isso, trouxemos algumas indicações de carteiras recomendadas para esse token.

Armazenamento online e mobile

Se você é uma pessoa que gosta de ter controle sobre suas criptomoedas, o ideal seria uma carteira online ou mobile. Afinal, com toda a tecnologia de hoje, é possível acessar tudo na palma da mão. Nesse sentido, as melhores são:

Armazenamento em software

Para quem prefere deixar tudo no computador, existem as carteiras de software. Elas são extremamente recomendadas para quem preza pela segurança. Como exemplos, temos os seguintes programas para armazenar Ripple:

  • Toast Wallet;
  • Atomic Wallet;
  • GateHub.

Armazenamento em hardware

Uma opção válida para quem prioriza a segurança de suas criptomoedas são as carteiras de hardware. Elas funcionam como uma espécie de dispositivo, em que é possível armazenar as suas criptomoedas.

Contudo, esse dispositivo possui um custo mais elevado de aquisição. Ou seja, se você está disposto a pagar pela sua segurança, esse é o seu tiEpo ideal de carteira. Nesse caso, recomendamos:

  • Ledger Nano S;
  • Cool Wallet S.

Carteiras de papel

Por fim, temos as carteiras de papel. Nas paper wallets, você cria uma espécie de cartão de crédito com as chaves de suas criptomoedas. Ideal para quem gosta de guardar na carteira ou em locais de fácil acesso. Para essa opção, temos:

  • Ripple XRP Paper Wallet;
  • Ripple Paper Wallet Generator.

Vantagens e desvantagens da criptomoeda

Outro ponto que é sempre conhecer são os pontos fortes e fracos de cada moeda. Ou seja, quais são as vantagens e desvantagens da Ripple?

Em primeiro lugar vale destacar a integração com os sistemas financeiros tradicionais. Para quem não sabe, esse sistema oferece a segurança necessária para realizar as transações em segundos. 

Além disso, a moeda é vista como um padrão-aberto, ou open source. Dessa forma, é possível realizar uma conexão mais simples com as redes de pagamentos.

Mas, também há desvantagens. Entre elas, está o fato de não permitir mineração, além dos incentivos para este trabalho de validação das transações ser menor. 

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Empreendedorismo e Inovação: o segredo para o sucesso nos negócios

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Mão masculina desenha ideias de negócios no papel

O que se deve observar em relação ao empreendedorismo é a necessidade de considerá-lo como um fator de competitividade para as empresas e seus respectivos países e regiões. A capacidade empreendedora de uma sociedade pode ser considerada como um dos requisitos capazes de promover o desenvolvimento econômico e social.

Quando se pensa no tema do empreendedorismo, imediatamente se imagina o indivíduo que tem ou deseja ter seu próprio negócio e, consequentemente, ser um agente econômico capaz de gerar postos de trabalho e renda. O que é essencial para o dinamismo econômico e prosperidade de uma sociedade.

Para empreender eficientemente, é necessário um bom ambiente de negócios. Desta forma, indivíduos de visão, automotivados e apaixonados pelo que fazem, criativos e que transformam ideias em projetos inovadores irão florescer e prosperar.

A busca permanente por inovação – dos processos aos produtos e serviços – já era uma necessidade básica para se abrir um negócio, depois para se encontrar oportunidades de crescimento, é hoje uma questão de sobrevivência das empresas.

Tais processos precisam de engajamento de lideranças organizacionais empoderadas, que são os líderes transformadores. A cultura corporativa burocrática pode dificultar avanços oriundos da ação empreendedora.

A incorporação da cultura empreendedora consegue lidar melhor com erros, propor melhorias e promover soluções com foco no cliente, promovendo a capacidade de empatia dos colaboradores, se colocando no lugar dos demais colegas e dos clientes.

A empatia fornece elementos simbólicos para o aprimoramento de ideias e aperfeiçoamento de novos produtos, serviços e processos, pela capacidade de se colocar na situação dos outros, e com isso desenvolver inovações.

+ Empreendedorismo Social: entenda o que é

Planejamento e gestão são palavras-chave

Para inovar, é necessário ter recursos. Porém o mais difícil para a empresa não é encontrar opções para financiamento dos projetos de inovação, e sim estar preparada para pleiteá-los, acessá-los e, principalmente, fazer bom uso da aplicação dos recursos obtidos, sejam eles de natureza reembolsável ou não.

E para tal, as palavras-chave são planejamento e gestão. Sem esses ingredientes, a empresa estará fadada ao insucesso e não se aproveitará do processo de inovação, que exige riscos e maturação para tornar-se viável e garantir a sustentabilidade de um empreendimento.

Uma calculadora, uma caneta e uma planilha de finanças sobre uma superfície branca
Planejamento é fundamental para sucesso de um empreendimento

Podemos analisar que empreendedores se posicionam como verdadeiros atores de transformações positivas, utilizando a capacidade de relacionamento e empatia como instrumento integrador de equipes e seus clientes e fornecedores, formando redes de relacionamentos e de negócios que se sustentam pela inovação e pela boa performance individual, de equipe e empresarial.

Portanto, para as organizações inovarem e empreenderem com sucesso, é necessário exercitar a arte de pensar e gerir equipes de pessoas com habilidades, conhecimentos e atitudes para contribuir com diferentes ideias.

Além de desenvolver capacidade de fazer associações, combinações e, sobretudo, se relacionar com os seus companheiros de trabalho, clientes e fornecedores, de modo que aconteçam interações e interseções entre as diferentes formas de pensar.

Desta maneira, surgirão novas conexões e novas perspectivas, que permitirão a geração de ideias e inovações que podem impactar positivamente as empresas, organizações e suas cadeias de valor, contribuindo para transformar os colaboradores, clientes e fornecedores em verdadeiros empreendedores e parceiros de sua empresa.

Vale registrar que cada empresa que surge e avança é mais uma engrenagem positiva para a cadeia produtiva do setor, reforçando a importância econômica e social do empreendedorismo.

Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne

Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Quinzenalmente, ele trará informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!

Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.

Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Conheça também os textos de:

  • Guilherme Costa Val, colunista que aborda direitos tributários de forma simplificada;
  • Ronaldo Junior, colunista que traz tudo o que você precisa saber sobre direitos trabalhistas.

Casa Verde e Amarela: parcerias podem reduzir entrada do imóvel. Entenda!

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Chaveiro com formato de casa pendurado em um suporte de madeira

Após anunciar as novas regras de financiamento do programa habitacional, o governo anunciou também o Casa Verde e Amarela Parcerias.

Com essa novidade, algumas famílias poderão reduzir ou até zerar a entrada do imóvel.

Vale lembrar que o programa é voltado a família com renda de até R$7 mil e reúne algumas medidas de acesso à moradia:

  • financiamento a juros mais baixos,
  • regularização fundiária,
  • reformas dos imóveis.

Com a nova modalidade, quem contratar o programa nos estados que aderirem ao Casa Verde e Amarela Parcerias, poderá ter ainda mais facilidade para conseguir um imóvel.

As mudanças no programa e a nova modalidade foram anunciadas durante um evento no Palácio do Planalto no último dia 15 de setembro, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), com isso, espera-se atrair o mercado da construção civil e imobiliário para novas contratações, além de facilitar a contratação de financiamentos para as famílias.

Como vai funcionar o Casa Verde e Amarela Parcerias?

O principal objetivo da nova modalidade é reduzir ou zerar a entrada do imóvel para algumas famílias.

Isso será possível, porque estados e municípios poderão entrar com contrapartida de 20% do valor das moradias, podendo incluir o terreno do empreendimento.

Com esse aporte, o preço da entrada terá um desconto ou será zerado para a família, dependendo do seu valor.

No entanto, essa iniciativa é voltada apenas para as famílias com renda mensal de até R$4 mil. Ou seja, as dos chamados Grupo 1 (até R$2 mil) e do Grupo 2 (até R$4 mil).

Além disso, é necessário que o estado onde a pessoa mora tenha aderido ao Casa Verde e Amarela Parcerias.

Quais estados aderiram ao Casa Verde e Amarela Parcerias?

De acordo com informações da Agência Brasil, até o momento dez estados já aderiram ao Parcerias:

  • Paraná
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Rio de Janeiro
  • Minas Gerais
  • Roraima
  • Bahia
  • Ceará
  • Pernambuco
  • Alagoas
Vários prédios pequenos do Casa Verde e Amarela em um condomínio e um homem observando
Casa Verde e Amarela Parcerias já foi aderido por dez estados (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Quais são as novas regras de financiamento?

O Casa Verde e Amarela também teve algumas mudanças nas regras de financiamento. Elas foram aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Uma das mudanças foi o aumento do limite de valores dos imóveis financiados. Eles foram reajustados em 10%.

Mas há exceção daqueles construídos em cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. Nesses locais, a tabela será reajustada em 15%

Além disso, o Conselho aprovou a ampliação do subsídio para os cidadãos darem entrada no imóvel, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

O valor médio, que antes era de R$23 mil, passa para R$35 mil, dependendo da composição familiar.

As famílias do chamado Grupo 1, ou seja, aquelas com renda de até R$2 mil, passam a contar com subsídio de até R$47,5 mil para entrada.

As taxas de juros para famílias com renda de até R$2 mil também foram niveladas e não serão mais diferenciadas de acordo com o tipo de imóvel. Agora, todas as famílias do grupo 1 terão as mesmas taxas, que será calculada com base somente na região onde moram:

  • 4,75% de taxa de juros para famílias das regiões Norte ou Nordeste
  • 5% para as que moram nas regiões Centro-Oeste, Sudeste ou Sul

Como se inscrever no Casa Verde e Amarela?

O agente financeiro do programa habitacional é a Caixa Econômica Federal. As famílias interessadas podem contratá-lo de forma individual ou por meio de uma construtora, desde que seja vinculada a um empreendimento financiado pela Caixa.

É possível fazer a simulação do financiamento no site da Caixa. Confira o passo a passo para se cadastrar:

  1. Entregue a documentação exigida (sua e do imóvel escolhido) em um correspondente Caixa Aqui ou em uma agência Caixa.
  2. Aguarde a análise da sua documentação e a apresentação das melhores condições para o financiamento pelo banco.
  3. Após a validação e aprovação do cadastro, você assina o contrato de financiamento.

O Casa Verde e Amarela foi lançado em 2020, substituindo o Minha Casa Minha Vida.

Além da construção de imóveis com recursos do FGTS, inclui regularização fundiária, melhoria de residências e outras ações, como locação social.

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Quer ganhar dinheiro com Bitcon? Confira 5 maneiras de lucrar com a criptomoeda

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Cofre de porquinho e várias moedas digitais do Bitcoin

Você quer ganhar dinheiro com Bitcoin? Então saiba que existem várias formas de lucrar com a criptomoeda e não apenas comprando.

E em todas as possibilidades a moeda digital mais popular pode ser bastante rentável. Neste artigo, você vai conferir cinco formas de lucrar com a cripto.

Mas caso ainda não esteja familiarizado, é fundamental entender primeiro o que são os bitcoins e como esse mercado funciona!

Como o Bitcoin funciona?

O Bitcoin foi a primeira moeda digital (criptomoeda) criada no mundo. Ela pode ser usada de diversas formas, até mesmo na compra de serviços e produtos em alguns estabelecimentos.

No entanto, ela é 100% virtual. Ou seja, não possui cédula física e é armazenada em carteiras digitais (softwares e aplicativos de celular).

Uma característica importante é que se trata de uma moeda descentralizada. Portanto, não é regulada por nenhum governo, banco ou empresa.

Isso faz com que seja bastante volátil, com os preços oscilando constantemente. Sendo assim, quem investe nela precisa saber o que está fazendo e estudar o mercado com atenção.

O Bitcoin é negociado na internet em uma rede própria, chamada de blockchain. Funciona como um banco de dados onde são registradas as transações da cripto entre os participantes da rede.

No caso deste criptoativo, é possível realizar transações (enviar e receber) sem precisar de um intermediário, como empresas de cartões e bancos. No entanto, as informações dos participantes permanecem anônimas.

Conheça 5 formas de ganhar dinheiro com Bitcoin

Sendo uma moeda digital com sua própria rede e modo de funcionar, o criptoativo abre diversas possibilidades de lucro. Existem, pelo menos, cinco formas de ganhar dinheiro com Bitcoin.

Confira a seguir cada uma delas e como funcionam!

1 Negociação de Bitcoins (curto prazo)

Uma das formas de ganhar dinheiro com Bitcoin é negociando criptomoedas. Ou seja, comprando e vendendo quando o preço subir.

São negociações de curto prazo em que o investidor ganha com o lucro gerado a partir da valorização da moeda naquele curto período de tempo.

Esta é uma das formas para conseguir dinheiro mais rápido com a criptomoeda. No entanto, é preciso ter habilidades de negociação além, é claro, de acompanhar e entender as variações da cotação da cripto.

Essas negociações acontecem nas plataformas de negociação de bitcoins.

Existem várias, como Foxbit, Coinext, Novadax entre outras, onde os usuários compram a moeda digital.

Então, quando há um aumento nos preços, vende-se essas moedas.

Muitas dessas plataformas funcionam em tempo integral. Sendo assim, é possível negociar a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, do celular ou do computador.

2 Investindo (longo prazo)

Investir em Bitcoin funciona como uma negociação também. Mas neste caso é uma transação de longo prazo.

Os investidores compram uma certa quantidade de moeda e guardam os preços aumentarem para revender e obter lucros. A diferença é que, neste caso, eles esperam mais tempo.

Mas para investir em Bitcoin também é fundamental entender o mercado. Afinal, não dá para prever com certeza se o preço da moeda vai subir ou cair (lembre-se que é uma moeda descentralizada e volátil).

Essa característica faz com que seja um investimento arriscado. Ou seja, não é recomendado para os investidores com perfil mais conservador ou iniciantes.

Mas a vantagem é que, uma vez que você entende a dinâmica para ganhar dinheiro com Bitcoin dessa forma, não é necessário muito esforço.

homem depositando uma criptomoeda Bitcoin em um cofre
É possível ganhar dinheiro com Bitcoin de, pelo menos, cinco formas diferentes

3 Mineração de Bitcoin

Você já ouviu falar em mineração de criptomoedas? Essa é mais uma forma de ganhar dinheiro com Bitcoin.

Como já mencionado, o Bitcoin é um ativo descentralizado e aberto, em que as pessoas podem realizar transações de forma 100% virtual.

Cada transação é realizada entre os membros da rede e registrada por meio de um software e também por membros mineradores.

Mineradores, são as pessoas que verificam cada transação. Sendo assim, minerar Bitcoin significa, basicamente, adicionar registros de transações dessa moeda virtual.

Ou seja, fazer novos bitcoins entrarem em circulação.

Isso é feito por meio de um computador (mas quanto mais potente ele for, maiores serão as chances de sucesso).

Falando assim parece simples, mas o processo de mineração também requer conhecimento do assunto e altos investimentos.

Não somente conhecimento sobre o mercado de criptomoedas, mas também sobre aspectos técnicos do processo. A boa notícia é que os lucros com a atividade podem ser realmente significativos. Saiba mais:

+ Como minerar Bitcoin? Confira o guia completo

4 Pagamentos em Bitcoins

Embora tenha uma sistemática diferenciada e completamente digital, o Bitcoin ainda é uma moeda. Sendo assim, por que não aceitar pagamentos na forma deste criptoativo?

Já existem diversas empresas, tanto brasileiras quanto estrangeiras, que o aceitam como forma de pagamento. E até mesmo um país já o adotou como moeda oficial.

Então, por que não começar a aceitar pagamentos assim para ganhar dinheiro com Bitcoin? Seja na venda de produtos ou na prestação de serviços.

Você recebe a moeda, acumula uma quantidade e, assim como já mencionado, pode vendê-la por um preço mais alto no futuro.

5 Empréstimo em Bitcoins

Assim como é possível ganhar dinheiro com Bitcoin aceitando o criptoativo como forma de pagamento, é possível emprestá-lo e cobrar juros por isso.

Ou seja, você concede uma quantidade de suas criptomoedas para terceiros temporariamente. E cobra uma taxa de juros pelo período em que o ativo ficou alugado.

Mas neste caso é fundamental ficar atento para não receber um calote. Assim como em qualquer tipo de transação financeira, nas digitais também é preciso se proteger como puder.

Qual é a melhor forma de ganhar dinheiro com Bitcoin?

O mercado de criptoativos é novo e muitas pessoas ainda estão descobrindo sobre ele. Embora seja, sim, potencialmente rentável, é necessário cautela.

Isso porque qualquer transação requer pelo menos o mínimo de entendimento sobre a dinâmica dessas moedas. E para ganhar dinheiro com Bitcoin não é diferente.

Por conta das características de cada atividade listada acima, pode-se dizer que a forma mais rápida de lucrar com a criptomoeda é realizando as negociações de curto prazo.

Portanto, é recomendado para quem quer obter rendimentos em menos tempo. Por outro lado, requer conhecimento e habilidades de negociação.

Já o jeito mais fácil de lucrar com a cripto, talvez seja aceitá-la como meio de pagamento. Mas ainda assim será necessário conhecimentos sobre os movimentos do mercado para saber quando valerá a pena trocar por dinheiro comum.

A atividade mais complexa com certeza é a de mineração do Bitcoin. Afinal, além de requerer entendimento sobre aspectos técnicos, demanda altos investimentos em energia, hardware e software.

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