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Freelancer: 5 razões para você ter um CNPJ!

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Mulher segura uma caneca e mexe em um notebook

Você é freelancer? Se sim, provavelmente já escutou a pergunta: “você tem um CNPJ?”. Muitas empresas buscam profissionais que tenham CNPJ na hora da contratação. Mas será que vale a pena ter um? Quais as razões para você ter um CNPJ? Quais as vantagens e desvantagens?

É importante que quem é freelancer tenha um CNPJ para formalizar o trabalho que realiza. Esse fato faz muita diferença no momento de contração, já que ter um CNPJ aponta uma formalidade maior na prestação de serviços.

Existem duas principais razões para você ter um CNPJ. Em primeiro lugar é que o freelancer prestará os serviços de forma regularizada e dentro da lei, o que significa uma maior credibilidade para quem está contratando.

Claro que também fará com que tenha mais burocracia e mais pagamento de impostos, mas mostrará que você é um profissional sério e comprometido.

Já o segundo motivo para você ter um CNPJ é que o acesso a um mercado de clientes é melhor. Isso acontece porque se você está trabalhando diretamente para outras empresas, elas só te pagarão se você apresentar uma nota fiscal.

razões para você ter um CNPJ
Existem diversas razões para você ter um CNPJ. Confira algumas delas aqui nesse artigo!

Como fazer um CNPJ?

Você sabe como se tornar um freelancer com CNPJ? Essas pessoas possuem o nome de microempreendedor individual (MEI). Saiba que é um processo fácil, e essa é uma das razões para você ter um CNPJ. Ou seja, você pode fazer todo o procedimento sozinho.

Quem se torna MEI é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais, como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL.

Sendo assim, o indivíduo paga um valor fixo mensal, que é destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. É importante frisar que o valor varia de acordo com a área de atuação:

  • Comércio e Serviços: R$61;
  • Prestação de Serviços: R$60;
  • Comércio ou Indústria: R$56.

Esses valores são atualizados anualmente, de acordo com o salário mínimo. Além disso, para se tornar MEI é necessário ganhar durante um ano, no máximo, R$81 mil, e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

Para quem quer ser microempreendedor individual, a primeira etapa é verificar a relação das profissões permitidas. O próximo passo será entrar no site do Governo Federal, fazer o cadastro, e o número do CNPJ sairá na hora. Além do número do CNPJ, você também receberá o da inscrição na Junta Comercial.

+ Quem é estrangeiro pode abrir MEI?

5 razões para você ter um CNPJ

1) Emissão de notas fiscais

Essa é uma das principais razões para você ter um CNPJ, porque se não consegue emitir a nota fiscal não conseguirá atender uma empresa de grande porte, por exemplo. Caso você não tenha o CNPJ só conseguirá realizar “bicos” e, como consequência, não terá projetos interessantes e bem remunerados.

Além disso, se você emite notas fiscais poderá aumentar o volume do seu trabalho e até mesmo o preço dos serviços que são prestados. Por isso, outra vantagem é que os profissionais conseguem trabalhar para empresas que atuam de forma correta no mercado quando os assuntos são responsabilidade fiscal e contábil.

2) Regularização do trabalho

Quem não gosta de ter os seus próprios horários? Sendo freelancer isso é possível, porém não precisa ser informal, certo? Ter um CNPJ fará com que você torne o seu trabalho mais formal, ou seja, sério, como uma carreira de fato.

Criar um CNPJ fará com que você tenha essa responsabilidade de que os seus serviços são bons e que está realizando tudo dentro da lei. 

3) Benefícios do INSS

Uma das principais vantagens de quem tem CNPJ é ter direito aos benefícios do INSS, apesar de muitos profissionais não saberem. Este fator é considerado bastante importante para aqueles que adotam a carreira de freelancer.

Os profissionais podem ter direito a auxílio-doença, maternidade, aposentadoria e até mesmo licença saúde.

4) Organização financeira

Assim como algumas pessoas têm dificuldades de trabalhar em casa, outras têm problemas para separar as finanças pessoais das do trabalho. Ao ter um CNPJ você pode abrir uma conta em um banco como pessoa jurídica (PJ), controlar e separar o dinheiro.

Outro benefício é que a concessão de crédito com juros menores é mais fácil de conseguir. Lembre-se que o empréstimo só deve ser solicitado a uma instituição financeira em último caso. É importante lembrar que quem é MEI não é obrigado a abrir esse tipo de conta.

5) Compra como empresa

Um grande benefício para os freelancers que têm CNPJ é a possibilidade de comprar como empresa. Dessa forma, você tem condições especiais na hora de comprar produtos e/ou serviços, assim como descontos.

Isso porque algumas empresas comercializam apenas para pessoas jurídicas. Além disso, ainda existe a possibilidade de contratação de plano de saúde com condições especiais para empresas.

Trabalhar em casa: profissões para ganhar dinheiro

Ser freelancer e trabalhar de casa tem muitas vantagens, como fazer o seu próprio horário. O home office tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil.

Trabalhar em casa está deixando de ser uma saída para uma renda extra e está ganhando status de trabalho sério.

Para saber mais, confira o nosso conteúdo sobre as atividades para ganhar dinheiro em casa

Quantos benefícios do Auxílio Brasil a família pode receber?

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Cartão do Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, sobre cartão da Caixa Econômica
Benefício Extraordinário do Auxílio Brasil vai até final de dezembro

O Auxílio Brasil é o programa que vai substituir o atual Bolsa Família e, a previsão é que ele entre em vigor agora em novembro. Mas, para isso, ainda é necessário que ele seja aprovado pelo Congresso.

O novo programa foi criado através da Medida Provisória de nº1.061. Por meio dela será possível aprimorar a política de transferência de renda do Governo Federal. Dessa forma, serão integrados os benefícios de assistência social, saúde, educação e emprego.

O principal objetivo é garantir uma renda básica às famílias em situação de vulnerabilidade, oferecendo ferramentas para a emancipação socioeconômica.

E por ser um novo auxílio é comum as pessoas terem dúvidas sobre o assunto. Afinal, é uma grande mudança proposta pelo governo, não só com os valores mas também com as regras e requisitos que cada família terá que cumprir.

Diversas perguntas estão surgindo por conta do Auxílio Brasil e, uma delas é: “quantos benefícios a família pode receber?” É isso que iremos responder durante todo este artigo.

Descubra quantos benefícios do Auxílio Brasil a família pode receber

É muito importante que você saiba quantos benefícios uma única família poderá receber e se é possível receber mais de um auxílio. Se você tem todas essas dúvidas, calma. O FinanceOne vai te explicar tudo!

A primeira coisa que você precisa saber é que sim, é possível receber mais de um benefício do Auxílio Brasil. Dos nove benefícios, você pode acumular até três, que sejam considerados básicos.

+ Auxílio Brasil: confira 22 perguntas e respostas sobre o programa!

E quais são esses benefícios básicos? Vamos à lista: Primeira Infância, Composição Familiar e de Superação da Extrema Pobreza. Vale ressaltar ainda que os dois primeiros auxílios são pagos até o limite de cinco benefícios por família.

Para não ter mais dúvidas, separamos os pré-requisitos de cada um desses benefícios, confira abaixo!

> Benefício Primeira Infância: é ideal para as famílias que têm em sua composição crianças com idade entre zero e 36 meses incompletos, pago por pessoa  que se enquadre em tal situação;

> Benefício Composição Familiar: este é para as famílias que possuam em sua composição  gestantes ou pessoas com idade entre de três e  21 anos  incompletos, pago por pessoa  que se enquadre em tais situações. Vale ressaltar que a família apenas receberá esse benefício relativo aos seus integrantes com idade entre 18 e 21 anos incompletos se estiverem matriculados na educação básica;

-> Benefício de Superação da Extrema Pobreza: valor mínimo calculado por pessoa  e pago por família beneficiária do Programa Auxílio Brasil, cuja renda familiar per capita, calculada após o acréscimo dos benefícios Primeira Infância e Composição Familiar, for igual ou inferior ao valor da linha de extrema pobreza.

Auxílio Brasil poderá ter outros seis benefícios liberados

Além desses três citados acima, o Auxílio Brasil poderá contar, ainda, com outros seis benefícios. Com isso, a possibilidade de se ter mais de um é ainda maior. Mas quais são esses outros e por que eles não estão juntos dos demais.

Mão masculina coloca notas de dinheiro do auxílio emergencial no bolso
As famílias poderão ser beneficiadas com até três benefícios do Auxílio Brasil

As demais modalidades do Auxílio Brasil são mencionadas separadamente pois atuarão como complementação, sendo ferramentas de inserção socioeconômica. Eles são:

  • Auxílio Esporte Escolar;
  • Bolsa de Iniciação Científica Júnior;
  • Auxílio Criança Cidadã;
  • Auxílio Inclusão Produtiva Rural;
  • Auxílio Inclusão Produtiva Urbana;
  • Benefício Compensatório de Transição.

Quer ficar por dentro de tudo sobre cada um dos 9 benefícios? O FinanceOne preparou uma tabela com a lista completa da modalidade, quem tem direito e o número de benefícios por família e duração.

Quais serão os valores dos novos benefícios?

De acordo com o Governo Federal, os valores dos novos benefícios que serão implementados com a chegada do Auxílio Brasil ainda não estão confirmados. Assim que anunciados, devem constar publicamente no site do Ministério da Cidadania.

Segundo a pasta, os valores referenciais para caracterização de situação de pobreza ou extrema pobreza e as idades indicadas como público alvo do programa deverão ser estabelecidos e reavaliados pelo Poder Executivo federal, periodicamente.

Isso ocorrerá em decorrência da dinâmica socioeconômica do Brasil e de estudos técnicos sobre o tema. Os benefícios poderão ser pagos através das seguintes contas:

  • Poupança Social Digital;
  • Corrente de Depósito à vista;
  • Especial de Depósito à vista;
  • Contábil e;
  • Outras espécies  que venham a ser criadas.

Vale destacar que, de acordo com o Governo Federal, a abertura da conta poupança social digital para os pagamentos dos benefícios poderá ocorrer de forma automática, em nome do responsável familiar inscrito no CadÚnico.

Este conteúdo te ajudou? Então compartilhe com alguém que você saiba que poderá ser contemplado com esses novos benefícios.

Conheça 4 exemplos de renda passiva e como funcionam

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Pessoa desenhando um cifrão em um caderno com xícara ao lado

Muitas pessoas sonham pelo dia que poderão viver somente de renda ou com os lucros do dinheiro que aplicam. Porém, alguns não sabem como fazer o dinheiro valorizar. E é nessas horas que entra a renda passiva. Você sabe o que é? Sabe quais são os exemplos de renda passiva?

Para começar, vamos explicar o que é uma renda passiva. Nada mais é do que um rendimento, uma atividade ou ocupação que não demanda um trabalho contínuo. No entanto, ainda assim é capaz de gerar rendimentos para você.

Porém, as atividades de renda passiva costumam envolver uma grande quantidade de trabalho durante o processo de criação. Mas depois elas podem gerar lucros estáveis durante um bom tempo.

A seguir, saiba qual a diferença entre renda passiva e a ativa, além de conferir exemplos. Boa leitura!

Conheça a diferença entre renda passiva e renda ativa

Antes de falarmos sobre os exemplos de renda passiva, você precisa conhecer a diferença entre a renda passiva e ativa. Isso é importante para que não confunda uma com a outra.

A renda ativa é a que depende diretamente do seu esforço, trabalho e tempo. E é justamente dela que a maioria dos brasileiros tira a sua renda mensal. Sendo assim, você vende o seu tempo de trabalho em troca de um salário.

Outro exemplo de renda ativa são os autônomos, que vendem a capacidade de produzir pelo preço do produto.

Já a renda passiva é o dinheiro que você ganha sem depender diretamente de si mesmo. Não entendeu, calma que o FinanceOne te explica.

Um dos exemplos de renda passiva é um aposentado que recebe benefício do INSS todo mês. Ele não trabalha ativamente, mas recebe o dinheiro como forma de recompensa pelos anos de atuação.

Outro exemplo é um investidor, que terá como recompensa pelo esforço do trabalho e de poupar, os lucros do que aplicou anos antes. Além de ter o tempo dos juros compostos dos investimentos trabalhando a seu favor.

+ Maneiras de conseguir renda passiva com criptomoedas

Conheça 4 exemplos de renda passiva

Se você quer viver de renda passiva, mas não sabe por onde começar, fique tranquilo. Separamos alguns exemplos que podem ajudar você a viver desse tipo de renda. Confira quais são:

1) Tesouro IPCA com juros semestrais

O Tesouro Direto é uma boa forma de ter renda passiva, sendo ainda fácil e seguro. Além disso, sem a necessidade de um alto investimento.

No caso do Tesouro IPCA, o rendimento é atrelado à variação do indicador da inflação do Brasil, somado a uma taxa já prefixada, na qual o investidor já sabe no momento em que adquire o título. 

Os juros semestrais possibilitam retornos neste período, enquanto outros tipos de investimentos pagam apenas no fim.

Mas, é importante lembrar que ter um título com pagamentos semestrais faz com que ele renda um pouco menos do que o sem juros semestrais.

+ Conheça mais sobre o Tesouro Direto
+ Quanto precisa investir para ter renda passiva de R$5 mil

2) Aluguel

Outro exemplo de renda passiva são os aluguéis, por exemplo, de imóveis – uma das formas mais comum, prática e fácil de conseguir monetização. E muita gente tem feito aquisição de imóveis com essa finalidade.

No entanto, há algumas desvantagens. Um imóvel é caro e muita gente pode não ter condição de arcar e manter um, já que precisa de manutenção e reparos constantes.

Além disso, o custo de adquirir um também pode ser maior ainda, visando localidade, tipo, e estrutura de aquisição. Também tem as contas fixas.

Para que essa renda passiva não se torne uma despesa, tenha um bom planejamento e organização financeira.

maquete de casa com moedas para renda passiva
Existem diversos exemplos de renda passiva para que você possa ter um dinheiro extra, uma delas é o aluguel

3) Debêntures

As debêntures são títulos de dívidas que podem ser emitidos por empresas para captação de recursos. Elas são consideradas outro tipo de renda fixa e passiva para que você invista o seu dinheiro.

Nesse caso, você não empresta o seu dinheiro para o governo e nem para instituições financeiras, mas sim para empresas não financeiras.

Mas, é importante destacar que esses investimentos não recebem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), aumentando o risco.

Por isso, elas dependem da solidez da empresa emissora para que se tornem seguras e rentáveis. O preço deste risco está incluso na rentabilidade das próprias debêntures, que pode ser superior aos demais títulos de renda fixa. 

Já em debêntures de amortização, o risco é um pouco menor, uma vez que recebem capital de volta antes mesmo do vencimento.

4) Canal no YouTube

Se você tem habilidade para falar em vídeo e domina algum tipo de conteúdo, criar um canal no YouTube pode ser uma excelente maneira de adquirir uma renda neste formato. Mas, neste caso, o retorno não é tão rápido e nem fácil.

Isso mesmo, vai exigir de você um esforço ainda maior, para que, a longo prazo, você perceba um retorno gradativo. E, ao contrário do que muitos pensam, é possível viver dessa renda.

Mas, é necessário construir projetos, conteúdos e vídeos que agreguem valor à vida das pessoas. É a famosa moeda de dois lados, você precisa dar algo para alguém para poder ganhar.

E esse dar algo não precisa ser financeiro, pois conhecimento também tem muito valor.

Gostou dessas dicas? Esse conteúdo te ajudou de alguma maneira? Então que tal compartilhá-lo nas redes sociais com outras pessoas? Ah, e confira também algumas dicas do que vender para ter uma renda extra.

Parcelas do Supera Rio em atraso: entenda o motivo e o que fazer

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Mulher de máscara protetora branca beneficiada pelo Supera Rio mostrando o cartão
Beneficiários do Supera Rio chegam a três parcelas atrasadas

O programa Supera Rio, que visa dar apoio financeiro a famílias vulneráveis na pandemia, começou a ser pago em junho. Mas desde o início alguns beneficiários têm relatado atrasos nos pagamentos.

O problema já começa logo após a inscrição no programa, pois os cartões onde o saldo é depositado deveriam levar até sete dias para ficarem prontos.

Contudo, várias pessoas têm esperado bem mais que isso para receber o aviso de que tiveram o cadastro aprovado.

E depois da retirada do cartão, ainda há cidadãos que o recebem com saldo zerado. FinanceOne já havia questionado o Governo Estadual a este respeito, que explicou que o valor pode ser depositado em até 48 horas após o desbloqueio.

+ Recebi o cartão Supera Rio com saldo zerado: o que fazer?

Mas agora uma nova questão parece acometer centenas de beneficiários: os atrasos nos pagamentos.

Nos meses de julho e agosto, dezenas de pessoas relataram à redação do FinanceOne que as parcelas não haviam caído até uma semana após o prazo estipulado.

Por que as parcelas do Supera Rio estão atrasadas?

De acordo com o cronograma oficial, os pagamentos do auxílio emergencial do estado do Rio de Janeiro deveriam acontecer sempre nos dias 15 e 20 de cada mês, conforme o grupo.

Para os beneficiários do CadÚnico a parcela seria depositada sempre no dia 15 do respectivo mês. E para os demais beneficiários, todo dia 20.

Mas isso não está sendo cumprido para todos na prática. FinanceOne entrou em contato com o Governo Estadual, por meio da Assessoria de Imprensa, para buscar esclarecimentos a respeito.

A resposta foi a seguinte:

“O Governo do Estado precisou revisar os pagamentos após identificar tentativas de fraudes nas inscrições. No entanto, os benefícios de agosto estão sendo depositados.”

Na declaração, o Estado não informa novas datas para os depósitos.

O canal oficial para esclarecimento de dúvidas sobre o programa é o Call Center (0800 071 7474). Mas diversos beneficiários dizem encontrar dificuldades para serem atendidos.

Alguns, inclusive, denunciam despreparo do atendimento, já que muitas vezes a pessoa ao telefone não sabe como resolver o problema.

Então, o que fazer quando a parcela do Supera Rio não for depositada?

O que fazer quando o valor não for depositado na data combinada?

Em contato com a redação do FinanceOne, o Governo do Estado informou que, além do Call Center, os beneficiários podem entrar em contato com a Ouvidoria do Supera Rio no site e registrar a reclamação.

Para fazer o registro, é necessário acessar o link acima, informar os dados pessoais solicitados e preencher a ficha disponível na página.

No campo “Assunto”, selecione a opção ‘Reclamação’. E no campo “Motivo da Reclamação”, selecione a opção ‘Outros’.

Depois de preencher a ficha completa, no último campo “Descreva sua reclamação” explique de forma breve e clara o motivo do contato. Confira um exemplo de como fazer isso:

“Sou beneficiário (a) do grupo ______ (CadÚnico, desempregado etc) e a parcela referente ao mês _____ não foi depositada no prazo estipulado. Solicito esclarecimento a respeito e uma previsão de quando o pagamento será depositado no meu cartão.”

Depois de preencher tudo, basta clicar no botão “Enviar”.

Por lei, contatos feitos por meio de Ouvidoria devem ser respondidos no prazo de 30 dias. Portanto não é garantia que conseguirá retorno antes do depósito da parcela.

Mas realizar esse procedimento pode contribuir para que haja maior celeridade no processo dos pagamentos.

Além desses contatos, não é oferecido nenhum outro canal de atendimento ou ferramenta que possa ser acionada em caso de atrasos no Supera Rio. Tampouco são disponibilizados avisos sobre quando as parcelas vão atrasar ou não.

Sendo assim, resta aos beneficiários do programa esperarem. A melhor alternativa é tentar contato com os canais oficiais do governo, mas, se possível, não contar com o depósito do dinheiro na data exata prevista no cronograma.

Mulher segura cartão Supera Rio em frente ao rosto
Próximo prazo para inscrição no Supera Rio será aberto em setembro

Como saber se você foi aprovado no Supera Rio?

As inscrições para o Supera Rio são reabertas todo início de mês. Depois de realizar o cadastro no site, o cidadão deve aguardar o processamento do cartão onde os pagamentos são depositados.

A confirmação de que a pessoa terá direito ao benefício deve chegar em até 7 dias úteis após o fim do período de inscrição. Ou seja, o prazo não é contado da data da sua inscrição, mas a partir do fim do prazo geral.

Em agosto, por exemplo, as inscrições foram do dia 1 ao dia 6. Portanto, quem se cadastrou dentro desse prazo, deveria receber a confirmação de que está dentro do programa até o dia 17 de agosto.

Depois disso, o beneficiário já fica sabendo por SMS ou pelo site o local, a data e horário para realizar a retirada do cartão.

Inclusive, as retiradas desta leva de inscrições começaram nesta segunda-feira, 23, e vão até o dia 27 de agosto.

Caso o cartão não fique pronto dentro deste prazo, o cidadão dispõe das mesmas alternativas mencionadas acima: entrar em contato com o Call Center (0800 071 7474) ou com a Ouvidoria no site.

O próximo prazo de inscrição no Supera Rio abrirá no dia 1º de setembro e se estenderá até o dia 10. Para fazer a inscrição no Supera Rio basta acessar o site do programa.

O conteúdo foi útil? Compartilhe com seus amigos que também recebem o auxílio emergencial do Estado do Rio e estão com os pagamentos atrasados!

Saiba como trocar dívida cara por uma mais barata e economizar

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carteira com moedas espalhadas

Está endividado? Fique tranquilo. É possível trocar dívida cara por outra com taxa de juros mais baixas.

De modo geral, esse movimento nada mais é do que uma renegociação de débitos, normalmente caracterizada pela portabilidade de um passivo existente.

Essa operação financeira se dá entre as operadoras de crédito ou instituições financeiras e a migração da dívida tem por objetivo principal reduzir o custo da dívida.

Em outras palavras, trocar de dívida significa renegociar ou substituir as despesas pendentes por outra, preferencialmente com menores taxas de juros, tornando assim o débito mais fácil de ser liquidado.

Separamos algumas medidas práticas para te ajudar a reverter essa situação e gerenciar o seu orçamento com sabedoria.

Trocar dívida cara: primeiros passos

O País chegou ao fim do primeiro semestre de 2021 com a maior proporção de famílias endividadas em mais de uma década, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O total de 69,7% de brasileiros tinham dívidas em junho, uma alta de 1,7 ponto porcentual em relação a maio, quando essa proporção era de 68,0%.

Para essas pessoas, o primeiro passo para trocar dívida cara é verificar o valor atualizado do seu débito. Isso pode contribuir tanto para que o saldo devedor seja reconhecido, como também para determinar uma melhor proposta para saldar toda a dívida.

Para tanto, basta que o interessado entre em contato com o credor, solicitando junto aos bancos a atualização do débito pendente, incluindo as taxas praticadas, bem como os demais custos envolvidos.

Para isso, faça antes uma análise de suas contas. Separe cada uma delas e perceba o que de fato ainda falta para que suas dívidas sejam quitadas.

Identifique quais são as contas essenciais (água, luz, gás, condomínio e escolha dos filhos, por exemplo), os gastos extras que em alguns casos são supérfluos e todo o restante.

Confira as taxas e anote tudo o que você puder.  Para não ser pego desprevenido quando perceber um número diferente no meio das suas contas.

Depois some todas as suas dívidas, inclua contas novas e antigas que ainda não foram pagas e veja qual o real valor das suas despesas atuais.

Com isso, você conseguirá discernir o que fazer e tomar boas decisões para conseguir quitar essas dívidas.

Procure o gerente do seu banco

Procure o seu banco ou o credor e solicite a renegociação da sua dívida. Contudo, lembre-se que ter total esclarecimento a respeito dos valores de todas as taxas e entendimento sobre quanto você está devendo e quanto de fato consegue pagar atualmente é muito importante.

O banco obviamente exibirá uma proposta e, antes de aceitar e concordar com o que for passado a você, preste atenção se as taxas de juros do CET são menores do que aquelas que você está acostumado a pagar.

Veja também o valor das parcelas, nunca deixe de comparar esses números.

Ou seja, busque alternativas que sejam boas para ambas as partes, tente diminuir o valor das parcelas, conforme sua realidade, aumente o tempo de pagamento e se possível abata parte do valor para diminuí-la na renegociação.

+ Como renegociar dívidas para terminar o ano no azul

Portabilidade de crédito: como fazer

Em suma, a portabilidade de crédito é na realidade uma transferência da dívida para um banco que oferece mais vantagens.

#1. Economia

Economizar uma grana é sempre necessário. Afinal, todo mundo tinha que ter aquela reserva para não ser pego desprevenido com alguma situação.

Os bancos buscam cada vez mais oferecer melhores condições aos seus clientes e algumas vezes isso acontece por meio de vantagens para quem tem a pretensão de economizar.

Por esse motivo, é bom estar sempre ligado nas oportunidades que eles oferecem para migrar o empréstimo pessoal e financiamentos.

As economias podem até facilitar no pagamento antecipado das prestações de um contrato atual.

Homem fazendo cálculos em um caderno com várias notas de dinheiro
Assumir um empréstimo pode ser uma decisão financeira saudável para trocar dívida cara

#2. Unir as dívidas

Busque transferir seus contratos de empréstimos ou financiamento para um banco específico.

Isso auxiliará você a sempre lembrar das datas de vencimento dos boletos que precisa pagar e será melhor para
que mantenha sempre um controle de suas finanças.

Todos os problemas serão resolvidos em apenas um lugar e isso facilita muito.

#3. Liberação de margem consignável

Quando falamos de empréstimo consignado, a margem consignável significa o valor limite que pode ser comprometido com empréstimos e/ou cartões de crédito com desconto em folha de forma mensal.

Sendo assim, a margem disponível irá diminuir conforme o aumento do valor das parcelas mensais.

O que pode acontecer é que ao fazer essa troca da dívida menor no lugar de outra com juros menores, a margem também pode ser liberada.

Com isso, há mais chances de tomar um novo empréstimo, já que esse geralmente também é um dos critérios para a contratação.

Pague primeiro as dívidas com juros mais altos

Parece óbvio, mas muitas pessoas, quando estão endividadas, não sabem mais como administrar as contas ou qual a melhor forma de quitar dívidas. No entanto, quando se questionar sobre qual a melhor forma de quitar dívidas, priorize as com os juros mais altos.

Isso porque a tendência é que essas se tornem a famosa “bola de neve”, aumentando mensalmente e anualmente e fazendo com que você fique mais endividado. Portanto, anote todas suas dívidas, avalie as que têm juros mais altos e pague primeiro.

Agora que aprendeu como trocar dívida cara, pretende fazer isso com alguma das suas contas? Comente abaixo!

Curiosidade: Direitos do Consumidor que não sabemos

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imagem que contém um computador, cartão e duas bolsas

Todo consumidor possui direitos e isso não é novidade. Mas você sabe exatamente o que consta na lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990? Essa lei dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências e é mais conhecida como o Código de Defesa do Consumidor (CD). Nela, por exemplo, existem direitos do consumidor que não sabemos.

Uma das principais questões para consumidores é a troca de produtos. Sabia que, na verdade, o CDC não possui um artigo que preveja a troca de produtos se o consumidor não gostou? Por isso que sempre ao realizar uma compra você deve verificar com a loja os procedimentos e condições daquele estabelecimento para troca.

Além disso, o prazo é estipulado pela loja. Agora, se o produto possui algum problema, pode ser substituído em até 30 dias, segundo a lei.

O CDC prevê também o direito de arrependimento, “no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço”. Essa questão está prevista no artigo 49.

Esses são direitos mais conhecidos, que talvez você já conheça. A seguir, vamos falar sobre os direitos que os consumidores têm, mas não sabem. Continue a leitura para saber mais!

Direitos do consumidor que não sabemos

O artigo 6 fala dos direitos básicos de todo consumidor. Entre eles estão a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por produtos ou serviços, além da educação e divulgação sobre o correto consumo daquele produto ou serviço.

O consumidor também tem, por exemplo, direito à proteção contra a publicidade enganosa e abusiva. Todo consumidor também tem direito ao acesso aos órgãos judiciários e administrativos para prevenir-se ou reparar algum dano moral ou patrimonial, individual, coletivo ou difuso.

Confira outros direitos do consumidor que constam na lei 8.078.

1. Prazo para reclamar

Sim, o consumidor também tem um prazo para fazer sua reclamação. Enquanto o prazo para desistir é de até sete dias e, em caso de algum vício, o prazo para substituição ou devolução do valor é de até 30 dias, o prazo para o consumidor reclamar também existe.

Segundo o artigo 26 da lei, o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em 30 dias para serviços e produtos não duráveis. Para fornecimento de serviços e produtos duráveis, o prazo é de 90 dias. A contagem do prazo decadencial começa com a entrega do produto ou o término da execução dos serviços.

2. Venda Casada

Sim, essa prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. No artigo 39, é considerada uma prática abusiva:

“ I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.”

3. Produtos não solicitados, como cartões de crédito

Você recebeu um cartão de crédito sem ter solicitado? Saiba que a lei nº 8.078/1990 considera isso uma prática abusiva, segundo o que está previsto no inciso III do artigo 39.

“III – enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço”.

Na hipótese deste inciso, os serviços prestados ou produtos remetidos e entregues ao consumidor serão considerados amostras grátis. Nesse caso, inexiste a obrigação de pagamento.

Sacolas pequenas de compras coloridas em cima de um carrinho de compras que está em um teclado preto de notebook para Direitos do Consumidor
Conheça quais são os Direitos do Consumidor que as pessoas têm, mas não conhecem

Direitos do Consumidor: veja outras práticas abusivas

O art.39, que trata das práticas abusivas, considera errado prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, em vista de sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para empurrar algum produto ou serviço. Também está vetado realizar um serviço sem o orçamento prévio e autorização do consumidor.

O estabelecimento também não pode se recusar a vender um bem ou a prestar serviços a quem se disponha a adquirir mediante pronto pagamento. A ressalva aqui é em casos de intermediação regulados em leis especiais.

Nome sujo

Os cidadãos que acabaram se endividando e ficando com o nome negativo, só podem ter por um período de até cinco anos. É o que diz o parágrafo 1º do artigo 43.

“§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos”.

Conta corrente gratuita

Embora não seja algo previsto no Código de Defesa do Consumidor, a conta de depósitos à vista gratuita está prevista na resolução do Banco Central nº 3.518/2007, em vigor desde 30 de abril de 2008, atualizada pela 3.919/2010. São contas correntes com serviços essenciais, ou seja, aqueles que não podem ser cobrados pelas instituições financeiras.

Entre os serviços gratuitos estão:

  • o fornecimento de cartão de débito;
  • realização de até quatro saques, por mês;
  • realização de até duas transferências entre contas na própria instituição;
  • fornecimento de até dois extratos ao mês, com movimentação dos últimos 30 dias;
  • compensação de cheques;
  • fornecimento de até dez folhas de cheques por mês; entre outros serviços.

Fornecimento de crédito ou financiamento

Este tópico é citado na lei e fala de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor.

Nesses casos, por exemplo, o consumidor deve ser informado, previamente, sobre o preço do produto ou serviço em Reais; montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; acréscimos legalmente previstos; número e periodicidade das prestações; soma total a pagar, com e sem financiamento.

Além disso, se optar pelo financiamento, o consumidor pode escolher a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente. Escolhendo isso, pode haver redução proporcional dos juros e demais acréscimos.

Viu, só? Esses são alguns dos direitos do consumidor, mas que muitas pessoas desconhecem. Por isso, é muito importante conhecer e, se necessário, consultar o Código de Defesa do Consumidor caso ocorra eventuais problemas.

Gostou desse texto? Quer continuar por dentro do assunto? Então leia agora mesmo: “Direitos do Consumidor: cuidados na hora de fechar pacotes de viagem de férias“.

Entenda como fica o mercado financeiro com retorno do Talibã

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mapa mundo com destaque para o afeganistão

Agosto tem sido de intensos conflitos no Afeganistão. O grupo extremista Talibã iniciou uma série de ataques a diversas províncias, capturando todo o território afegão e o poder, o que já resultou em execuções em algumas partes do país.

Estima-se que alguns dos avanços que aconteceram no país nos últimos 20 anos com a ocupação norte-americana, como a grande presença de mulheres em escolas e no mercado de trabalho, deixem de existir.

Outro temor é o acerto de contas que o Talibã pode promover no país por ter sido derrubado do poder 20 anos atrás.

Esse movimento acontece após, em maio deste ano, o governo dos Estados Unidos anunciar a retirada das tropas restantes no país asiático. O que para a maioria dos especialistas representa o grande fracasso da ocupação norte-americana.

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Afinal, os Estados Unidos investiram bilhões de dólares no exército afegão, e essa força mostrou-se incapaz de lutar contra o Talibã, sofrendo derrota atrás de derrota.

O governo norte-americano também falhou em construir uma alternativa democrática no Afeganistão, e os governos que surgiram no país demonstraram-se impopulares, corruptos e fracos.

Além disso, o conflito demonstrou ser absurdamente caro, e estima-se que os Estados Unidos tenham gasto mais de dois trilhões de dólares no Afeganistão.

Geopolítica é alterada com tomada do poder

A tomada de poder no Afeganistão pelo grupo extremista Talibã aumenta riscos geopolíticos e pode trazer mais volatilidade para os mercados no curto prazo.

Para os Estados Unidos, significa o enfraquecimento de sua liderança diplomática global e fortalecimento de outras lideranças, como a China.

O país é uma ponte entre a Ásia e a Europa e é corredor essencial para o projeto de expansão global de Pequim (Cinturão e Rota). A segunda maior economia do mundo não tem grandes interesses em ampliar sua influência no Afeganistão, mas deve procurar crescer seus investimentos em minerais na região.

Um novo relatório, feito pelo governo afegão em 2017, estimou que a riqueza mineral do Afeganistão pode valer 3 trilhões de dólares se forem incluídos os combustíveis fósseis.

Vale destacar que o Afeganistão não é um grande produtor de nenhum commodity atualmente. Logo, os preços das commodities no mercado não devem ser afetados pelos eventos.

No entanto, o país controla uma das reservas mais ricas do mundo de cobre, ouro e lítio, minerais importantes para o desenvolvimento de energia limpa.

A demanda por metais, bem como por elementos de terras raras como o neodímio, está aumentando à medida que os países tentam mudar para carros elétricos e outras tecnologias limpas para reduzir as emissões de carbono.

A crise deve implicar ainda um desafio migratório para a região. As imagens capturadas no aeroporto de Cabul mostram que o fluxo de pessoas deve seguir nas próximas semanas e meses, o que deve implicar um desafio para China, Paquistão, Irã, Turquia, entre outros.

homens armados com a bandeira do Talibã ao fundo
A tomada do poder no Afeganistão pelo Talibã foi inserida automaticamente nas principais disputas em curso no mundo

O que é o Talibã? Quando e como ele surgiu?

O Talibã é um grupo fundamentalista que atua no Afeganistão desde os anos 1990. Com uma visão extremista da religião islâmica, a agremiação atua tanto de forma política quanto militar.

A origem do Talibã se deu após a Guerra Afegã-Soviética, que aconteceu de 1979 a 1989. Neste conflito, a União Soviética e o governo do Afeganistão, de orientação marxista e que havia chegado ao poder com um golpe de Estado em 1978, enfrentaram milícias ligadas ao Paquistão e à Arábia Saudita.

Contudo, o grupo de orientação sunita foi consolidado em 1994 exatamente pelos ex-guerrilheiros islâmicos conhecidos como mujahideen, que lutaram para combater a ocupação soviética no Afeganistão na década de 1980.

Em 1996, o Talibã conseguiu assumir o controle sobre a maior parte do país, tomou Cabul e o Afeganistão foi proclamado um emirado islâmico. Sua queda ocorreu após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Na época, o Talibã foi acusado de dar refúgio para o grupo fundamentalista Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden e responsável pelos ataques.

Os norte-americanos acreditavam que, além de esconder membros da organização e permitir que usassem o Afeganistão como base de operações para atividades terroristas, o Talibã financiava o grupo. 

Em resposta aos ataques, os EUA lideraram uma coalizão que invadiu o Afeganistão em 2001, com pesados ataques aéreos e bombardeios.

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Como ir para Olimpíadas 2024? Saiba quanto poupar e onde investir

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Torre Eiffel com uma bandeira das Olimpíadas e a cidade de Paris ao fundo

A casa das Olimpíadas 2024 será ninguém mais e ninguém menos do que Paris, a grande capital francesa que reúne elegância, beleza e muita história. E já com data confirmada para acontecer entre os dias 26 de julho até 11 de agosto em 2024.

Já pensou assistir ao vivo o vôlei de praia aos pés da Torre Eiffel e a maratona aquática no Rio Sena? Ou o ciclismo na Champs-Élysées?

Os estádios históricos Jean Bouin, Parque dos Príncipes e Pierre-de-Coubertin abrigarão, respectivamente, o rúgbi, o futebol e o basquete feminino. O tênis, é claro, acontecerá em Roland Garros, onde haverá lutas de boxe.

Os preços dos ingressos para acompanhar os jogos ainda não foram divulgados. Porém, já dá para começar a planejar a sua viagem buscando opções de hospedagens e destrinchando o nosso guia completo de Paris.

Quanto custa viajar para Paris?

Antes de determinar onde investir, quanto guardar e quando começar a gastar os recursos para o atingimento do sonho de assistir as Olimpíadas 2024, é necessário estimar qual é o orçamento para a viagem ou então quanto custará o planejamento.

No que se refere à passagem aérea para Paris, é possível fazer voos diretos ou com escala, na classe econômica, entre São Paulo ou Rio de Janeiro e Paris. Os valores variam entre R$3.500 e R$5 mil. Na classe executiva, os preços podem ficar entre R$8 mil a R$9 mil.

+ Chip Internacional para celular: como funciona e quanto custa

Já um pequeno flat localizado entre a Torre Eiffel e a avenida Champs-Élysées, por sete noites, custa cerca de R$3.500. Já um hotel de três estrelas, na mesma região, por 10 dias, fica em torno de R$10 mil.

Ainda tem o seguro viagem. Ele pode custar cerca de R$200 por uma viagem de sete dias, com assistência médica e reembolso de bagagem extraviada inclusos.

E, claro, os custos com alimentação e transporte. Se você é um viajante econômico, você deve calcular entre 65€ e 100€ por dia para alimentação, transporte e passeios.

quadra de tênis de Roland Garros
Além do tênis, Roland Garros também sediará as lutas de boxe. Crédito: Paris 2024/Divulgação

Quanto poupar e onde investir?

Depois de identificar os seus gastos na capital francesa durante as Olimpíadas 2024, é a hora de começar a escolher os investimentos com melhor a liquidez. Claro, respeitando o seu perfil de investidor.

“Não adianta colocar toda a poupança destinada para as Olimpíadas em ações, achando que o capital se multiplicará até 2024, se o perfil estiver mais próximo do conservador”, afirma a head de conteúdo e educadora financeira da Ativa Investimentos, Beatriz Moraes.

Dito isso, é necessário levar em consideração investimentos em Bolsa de Valores. Eles são historicamente mais favoráveis no longo prazo. Um período de três anos ainda pode ser considerado de curto a médio prazo.

Outra opção de investimento é um título do Tesouro Prefixado 2024. Hoje, o governo vende o papel com a rentabilidade anual pré-definida de 9,15%, com vencimento no dia 1º de julho de 2024.

Se animou para assistir as Olimpíadas 2024? Veja como planejar uma viagem internacional em 7 passos

Com a privatização dos Correios, o que muda para os brasileiros?

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Fechada da sede dos Correios

No início de agosto a Câmara dos Deputados aprovou o texto que abre caminho para a privatização dos Correios. O projeto agora seguirá para análise dos senadores. Mas, se aprovado, como isso impactará na vida dos brasileiros?

Como ficarão os serviços postais? Ficará mais caro receber produtos pelo correio? As agências em regiões economicamente menos favorecidas poderão ser fechadas?

As respostas para essas e outras perguntas você encontra ao longo deste artigo. Mas antes, é preciso salientar que a privatização da estatal ainda não foi efetivada e que há divergências quanto aos seus prós e contras.

O texto, que autoriza que a iniciativa privada explore serviços postais, inclusive os oferecidos pelo Correios, agora precisa ser analisado e aprovado pelo Senado Federal. Depois disso, seguirá para sanção presidencial.

O que a nova lei propicia é que o caminho fique livre para a venda da estatal. O modelo previsto no projeto é a venda de 100% dos Correios.

Portanto, um leilão deverá ser realizado no primeiro semestre do ano que vem para concretizar a venda da empresa, depois que a lei tiver sido sancionada.

O que muda para os brasileiros com a privatização dos Correios?

A partir da desestatização, a prestação dos serviços postais será concedida à empresa que comprar os Correios. Ela terá exclusividade pelo período de, pelo menos, cinco anos sobre os serviços postais.

Ou seja: serviços de entrega de cartas e cartões postais, telegrama e demais correspondências em geral.

Portanto, a entrega de encomendas funcionará em regime privado. E a nova empresa dona dos Correios terá liberdade para definir preços e outras condições para os serviços de entrega.

Além disso, quaisquer outras atividades que vierem a ser desempenhadas pelos Correios privatizados também serão precificadas a critério da empresa.

Como já mencionado, há divergências quanto aos benefícios e malefícios que isso trará para a população. Alguns especialistas estimam que os preços dos serviços postais não deverão aumentar, porque haverá concorrência de outras empresas no segmento.

Mas isso, vale lembrar, só depois que o período de exclusividade de cinco anos expirar. Outros analistas apostam que poderá haver, sim, aumentos, porque a concorrência não é o único fator que impacta nos preços do mercado.

Outro ponto de destaque é que, caso os Correios sejam comprados por uma empresa que já é do setor, a mesma passaria a ter uma posição dominante de mercado. O que também contribuiria para o aumento das tarifas.

O Governo Federal adota a medida porque acredita que isso ajudará no crescimento dos Correios. Recentemente, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, disse que a estatal terá os negócios expandidos no Brasil e no exterior.

O principal argumento é que os Correios conseguirão “crescer, competir, gerar empregos, desenvolver novas tecnologias, ganhar mais eficiência, agilidade e pontualidade.”

Entregador dos Correios entrega pacote para homem em área Rural
Mesmo com privatização dos Correios, entregas de cartas em áreas remotas deverão ser mantidas (Foto: Andréa Regina de Araújo Lima/ ALEPA)

Existem limites para as tarifas e manutenção das agências?

A periodicidade e o índice de reajustes das tarifas do serviço postal serão previstos no contrato de concessão. Mas o texto-base que foi aprovado na Câmara dos Deputados impõem, sim, alguns limites e condições.

Uma delas é a previsão de uma “tarifa social”. Ou seja, um preço mais acessível para atender os cidadãos que não têm condições econômicas de pagar pelo serviço de cartas e telegramas.

O texto da privatização dos Correios ainda pode sofrer alterações, portanto nada é definitivo até que a lei seja sancionada. Mas esse é um dos pontos positivos para o cidadão que consta no projeto.

Outro ponto, é que o texto-base aprovado proíbe o fechamento de agências que garantem a prestação do serviço postal em áreas remotas do país.

Ou seja, a empresa que adquirir a estatal terá de manter as agências em cidades que possam ter baixa atratividade econômica, ainda que isso não seja atrativo do ponto de vista comercial.

Afinal de contas, a Constituição Federal prevê a universalização dos serviços postais. Por isso existe a obrigação de entregar cartas a todo o país.

Depois da privatização dos Correios, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será transformada em Agência Nacional de Telecomunicações e Serviços Postais.

Esse será o órgão responsável por regular e fiscalizar o setor postal (que engloba cartas, telegramas e demais correspondências).

+ Privatização da Eletrobras e conta de luz: qual a relação?

O que a privatização dos Correios muda para quem trabalha na estatal?

O novo projeto aprovado na Câmara afetará a população brasileira como um todo, mas um ponto de preocupação também é em relação a quem trabalha lá. Como ficarão os funcionários dos Correios?

O projeto prevê que, após a privatização dos Correios, essas pessoas terão direito à estabilidade por 18 meses. Ou seja, não poderão ser demitidas pelo período de um ano e seis meses.

A única exceção, é se o funcionário for demitido por justa causa. Ou seja, se o empregado tiver alguma conduta irregular comprovada, seja por descumprir norma interna ou por desrespeitar alguma cláusula do contrato de trabalho.

Além disso, a empresa que vier a comprar os Correios terá que abrir um Plano de Demissão Voluntária (PDV). O período de adesão deverá ser de 180 dias, que começarão a contar a partir da efetiva privatização.

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a privatização dos Correios deve ter a aprovação do Congresso até o fim de agosto. O leilão para a venda deverá ocorrer em abril de 2022.

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Quer viajar depois da pandemia? Confira as melhores dicas e destinos

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Mulher com máscara descartável no rosto um mapa turístico nas mãos

Com a vacinação contra a Covid-19 avançando cada vez mais, é natural começar a pensar nos próximos destinos de viagem. Mas a decisão de onde viajar depois da pandemia ainda requer alguns cuidados e critérios especiais.

Alguns países já afrouxaram os controles sanitários relacionados à doença, mas outros ainda seguem protocolos rigorosos e podem estar até mesmo fechados para brasileiros.

Além disso, há locais com a vacinação e a contenção do contágio mais e ou outros menos evoluídos. Essas são questões que quem estiver pensando em viajar nos próximos meses precisa levar em conta.

E mesmo que a ideia seja embarcar só no próximo ano, estar atento a esses pontos ainda será fundamental. Afinal de contas, ninguém sabe realmente quando voltaremos 100% à normalidade.

Pensando nisso, FinanceOne listou algumas sugestões de destinos nacionais e internacionais para viajar nos próximos meses. Além de uma lista de dicas e precauções para tomar antes de escolher o lugar.

Como escolher para onde viajar depois da pandemia

Antes de apontar alguns destinos possíveis e atrativos, vamos falar sobre o que levar em conta na hora de escolher o lugar. Mesmo que se trate de uma viagem depois da pandemia, o cuidado ainda será necessário por um tempo.

Por causa do risco relativo ao vírus e suas variantes, novos critérios precisam ser adotados nessa pesquisa de destinos e a cautela, dobrada.

Confira algumas dicas de como pesquisar bons locais para viajar a seguir!

1. Fique o mais perto possível

Antes de viajar, conversar com um agente de viagens é fundamental. Mas FinanceOne já adianta uma recomendação: não vá muito longe.

Muitas pessoas têm recomendado e optado por realizar viagens em lugares mais próximos de casa. Afinal, quanto mais perto você estiver, mais fácil será voltar se for necessário.

Além disso, o acesso a alguns locais mundo afora podem estar mais caros e restritos nesse momento. Então ficar no mesmo continente ou dar preferência a viagens nacionais pode ser uma boa pedida.

2. Vá na direção contrária

Seguir o mesmo fluxo do restante das pessoas nunca é a melhor ideia, mas agora com um vírus à espreita adotar a estratégia de ir na contramão faz ainda mais sentido.

Evite os destinos de viagem mais óbvios, pelo menos por enquanto. Esses locais podem tender a ficarem mais cheios de turistas e, mesmo com os protocolos de segurança, você conseguirá aproveitar melhor lugares mais vazios.

3. Verifique a situação da pandemia no destino

Pesquisar sobre a situação da pandemia no local, sobre as políticas de contenção do vírus, os índices de vacinação, são ótimos critérios para escolher para onde viajar depois da pandemia.

Uma dica de ouro: procure por lugares com o selo Safe Travel Internacional. Esse é um protocolo criado pela World Travel & Tourism Council (WTTC), que estabelece regras a serem cumpridas por empresas, cidades e países a fim de tornar as viagens mais seguras.

A certificação é concedida para os lugares que demonstraram possuir um protocolo seguro para a acolhida de turistas. Ou seja, boas práticas de prevenção ao Coronavírus.

Três mulheres em uma estação de trem utilizam máscaras faciais e uma delas segura uma mala de viagem
Viajar depois da pandemia ainda vai exigir cuidados especiais como precaução

7 destinos nacionais e internacionais para viajar depois da pandemia

1. Torres RS

A cidade de Torres, situada no extremo norte do litoral Atlântico do estado do Rio Grande do Sul, se destaca por ser a única com praias do estado. E está entre os locais com a certificação Safe Travels.

O selo foi conquistado após a Secretaria de Turismo apresentar as ações desenvolvidas pelo Selo Ambiente Limpo e Seguro, além das ações realizadas na cidade no combate ao Coronavírus.

Quem decidir visitar a cidade poderá desfrutar de praias com cenários únicos, graças aos acidentes geográficos, falésias e enseadas. O verão gaúcho, que vai da metade de dezembro à metade de março, é uma boa época para conhecer o lugar.

2. Salvador BA

A capital baiana foi a primeira cidade brasileira a receber o selo Safe Travel Internacional. Não é à toa que Salvador esteve, novamente, entre os destinos mais procurados do Brasil.

A dica é buscar as atrações e pontos turísticos em dias estratégicos para evitar aglomerações. Mas a vantagem é que a cidade oferece uma boa diversidade de programas.

Desde passeios culturais, até programas mais urbanos (noturnos ou diurnos) até praias e atrações turísticas. A gastronomia local também é um excelente atrativo.

3. Rio de Janeiro RJ

A capital carioca também está na lista de lugares seguros para viajar depois da pandemia (e durante também). Apesar de ser uma cidade litorânea, existem atrativos turísticos para todos os públicos.

Assim como em Salvador, o segredo está em fazer uma escolha cuidadosa dos pontos que se deseja visitar. Dias úteis, por exemplo, podem ser mais indicados para conhecer os pontos mais famosos e com espaço limitado, como Cristo Redentor.

Uma vantagem para quem for conhecer o Rio de Janeiro é a possibilidade de encontrar programas de diferentes faixas de preço.

Se quiser fazer uma viagem com conforto e tudo que quiser à disposição, vai gastar um bom dinheiro. Mas também é totalmente possível montar um roteiro mais econômico.

+ Quanto custa ir para o Rock in Rio 2022? Conheça todos os gastos!

4. Bento Gonçalves RS

Novamente no Sul do Brasil, Bento Gonçalves é mais um destino considerado seguro. E não é à toa que é um dos destinos mais visitados da Serra Gaúcha, atrás apenas de Gramado e Canela.

O lugar vai encantar amantes do vinho, já que é considerado a capital brasileira do vinho. Além da intensa atividade vitivinícola, está repleto de roteiros onde os primeiros imigrantes italianos iniciaram o cultivo da uva.

Entre os clássicos destinos da cidade está o passeio de Maria Fumaça. No inverno, as baixas temperaturas podem incomodar um pouco em alguns dias mais frios. Por isso, a viagem pode ser mais bem aproveitada em outras estações.

Além disso, entre setembro e abril (principalmente do final de janeiro até o início de março) as paisagens estão mais lindas porque é a época da colheita da uva.

5. Arábia Saudita

Partindo agora para algumas opções de viagens internacionais, a primeira sugestão é a Arábia Saudita. O destino, apesar de ser um dos mais fechados do mundo para turismo, anunciou em janeiro que começaria a emitir vistos para turistas brasileiros.

Por isso está entre as oportunidades para viajar depois da pandemia. E, sim, também tem o selo Safe Travel. Mas um ponto de atenção aqui é: os turistas brasileiros precisam ter atenção aos regulamentos e tradições nacionais durante todo o período de estadia.

O país também possui diversas atrações, como a moderna capital Riade. Também é possível conhecer as “as Maldivas da Arábia Saudita”, que são as praias de Umluj, conhecidas por suas águas cristalinas.

6. Barcelona (Espanha)

Quando se trata de viagens internacionais, principalmente na Europa, alguns dos destinos mais comumente escolhidos estão meio suspeitos este ano. Existem incógnitas em relação à Itália, França e Alemanha, por exemplo.

Mas outros países são boas pedidas para se planejar para viajar depois da pandemia. Um deles é Barcelona, na Espanha, mais uma cidade que recebeu o selo internacional de viagem segura.

O turismo local também tem muito a oferecer, principalmente para quem curte uma vibe mais urbana e cultural.

Alguns exemplos são o Park Guell, o mais famoso de Barcelona; e construções famosas como La Pedrera e Casa Batlò, ambas do famoso arquiteto espanhol Gaudí e declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

7. Quintana Roo (México)

Quintana Roo é um estado do México onde está localizada a famosa cidade de Cancún. Além de ter o selo Safe Travels, o país está entre os principais destinos internacionais para viajar depois da pandemia, segundo última pesquisa da Global Rescue.

Cancún, especificamente, é considerado um dos destinos mais completos para turistas. Isso porque a cidade oferece atrações que vão desde passeios culturais, passando pelas praias, até opções para badalação noturna.

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Leia também: Como emitir o Certificado Nacional de Vacinação contra Covid-19?