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Coronavírus: confira 10 dicas para cortar gastos e organizar as finanças

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Casal preocupado após um descontrole financeiro

Cortar gastos é um dos primeiros passos para organizar as finanças pessoais. E neste momento de crise mundial, por causa do coronavírus, isso se torna ainda mais importante.

De acordo com o Serasa, os efeitos da pandemia já superaram o da crise financeira de 2008. Essa, até então, era maior dificuldade econômica enfrentada nos últimos 90 anos.

Seja você rico ou pobre, não pode negligenciar suas finanças neste momento. Por isso planeje-se e contenha gastos para sair desta crise com as contas no azul.

Mas não precisa entrar em pânico. Neste artigo, FinanceOne apresenta 10 dicas para te ajudar a lidar com a situação.

Essas orientações são baseadas em dois pilares importantes para o planejamento financeiro durante a pandemia: reduzir gastos e organizar as finanças.

Um aspecto influencia o sucesso do outro. Não adianta ter uma planilha de planejamento financeiro impecável, se você não põe em prática e gasta mais do que ganha.

Também não adianta gastar pouco, mas ter um planejamento ruim. Desta forma, logo seu dinheiro vai sair de sua mão sem que você sequer perceba para onde ele foi. Vamos começar com o primeiro passo. Planejar e administrar bem.

Cinco dicas para organizar as finanças

Saiba como organizar as finanças durante a pandemia e cortar gastos
Saiba como organizar as finanças durante a pandemia e cortar gastos

1. Listar entradas e saídas de dinheiro

É isso que vai te ajudar a identificar se os seus gastos estão dentro do que lhe é permitido. E não adianta negligenciar esse esquema.

É fundamental ter esses dados anotados para que o seu planejamento seja fiel. Se tiver mais uma fonte de renda, coloque todas nas contas e sem arredondar valores.

Uma dica interessante é saber o quanto do seu rendimento pode ser utilizado. Isso mesmo, você não deve gastar tudo. Especialistas em finanças recomendam as seguintes proporções:

  • 50% para gastos essenciais;
  • 30% para os gastos variáveis, supérfluos e do estilo de vida; e
  • 20% para pagar dívidas e investir.

2. Estabeleça metas e prioridades

Jamais guarde dinheiro só por guardar, a menos que seja uma pessoa extremamente disciplinada. Caso contrário, a poupança não vai durar muito tempo.

Transforme o seu dinheiro em sonhos e metas. Ter um motivo claro e bem definido para a quantia guardada te ajuda a preservá-la da melhor forma. Isso é psicologia financeira.

Por exemplo: ao invés de planejar poupar R$50 na próxima semana, planeje poupar aquela blusa tão bonita que você quer comprar.

Se seu objetivo é acumular R$20 mil em um investimento, transforme este pensamento: seu objetivo, na verdade, é a oportunidade de fazer um intercâmbio assim que acabar a pandemia.

3. Organize as dívidas

Se você não está endividado, parabéns e considere-se privilegiado! Mas se está, saiba que o melhor é conseguir quitar seus débitos o quanto antes.

Por isso mesmo esteja em situação financeira de restrições e contingenciando gastos, não abra mão de tentar se livrar da dívida.

Para isso é necessário listar todos os valores e parcelas devidas, considerando os juros; tentar negociar valores; e quitar. Quanto antes isso for feito, menores os juros e maior a economia.

4. Procurar formas de renda extra

Essa dica complementa a anterior. Muitas pessoas não conseguem quitar dívidas justamente porque o que ganham é, em inúmeros casos, inferior à parcela do débito.

Se este é o seu caso, fazer renda extra é a saída. Aqui no site do FinanceOne você encontra dezenas de artigos ensinando como fazer renda extra sem sair de casa.

+ Dicas para ganhar renda extra nos finais de semana
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Coisas que você pode alugar para conseguir renda extra
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Como gerar renda extra com redes sociais?
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Conheça 7 plataformas para ganhar renda extra

Isso também deve ser feito por quem não está endividado. Primeiro que um dinheiro a mais no bolso é sempre bom, isso te ajuda a chegar mais rápido nas suas metas. Segundo que te dá mais segurança para enfrentar a crise.

5. Criar uma reserva de emergência

Este é um dos maiores desafios para muitos brasileiros. Mas é um passo fundamental para uma vida financeira equilibrada.

Muitos se perguntam: como vou juntar uma reserva de emergência em um momento que é uma emergência. Justamente. Se você já tinha reserva desse tipo e ficou realmente sem dinheiro, pode usá-lo. Afinal, é uma emergência.

Mas se não ficou desempregado ou sem qualquer fonte de renda, não somente evite usar a reserva, como continue alimentando ela.

E quem ainda não sem um centavo, precisa lutar para construir essa poupança o quanto antes. O ideal é ter investido um valor que te permita viver por, pelo menos, seis meses sem salário.

Saiba mais sobre como montar sua reserva de emergência:

+ Tudo o que você precisa saber para montar uma reserva de emergência
+ Como montar uma reserva de emergência sendo freelancer?

Cinco dicas para cortar gastos na quarentena

Agora o segundo aspecto para uma vida financeira mais saudável na pandemia: cortar gastos para ganhar mais do que gasta. Confira!

1. Rever gastos que não têm valor

Se você todo mês gasta dinheiro com aquele cafezinho que te faz muito bem e se este dinheiro está sobrando, pode continuar comprando o cafezinho. Não tem problema.

Mas se esse gasto não cabe no orçamento, está na hora de revê-lo. Uma excelente dica é listar seus gastos supérfluos em ordem de valor.

Ou seja, dos que são mais importantes para os menos importantes. Aqueles itens que ficam no final da lista provavelmente podem ser dispensados.

Mas lembre-se: seu norte é sempre seu orçamento. Tudo tem que caber dentro dele.

2. Cortar gastos que não são obrigatórios

Durante este período de quarentena vários serviços que são essenciais não precisam ser pagos agora.

Confira alguns itens que você não precisa pagar agora (algumas são limitadas a determinados territórios, mas verifique os decretos da sua cidade ou estado):

  • energia elétrica (desconto de até 100% para famílias de baixa renda);
  • conta de águas no Estado de São Paulo;
  • empréstimos (financiamentos na maioria dos grandes bancos, verifique as condições de cada um e peça simulações);
  • serviços de streaming (algumas liberam acesso por tempo limitado); entre outros.

Outros serviços que você pode conseguir gratuitamente na quarentena: academia (exercícios online), cursos online, fretes etc.

3. Substituir serviços e marcas

Essa talvez seja uma das etapas do corte de gastos mais difíceis, mas necessária. Observe tudo o que você consome e comece a considerar não apenas preço, mas o custo-benefício.

Você não precisa, necessariamente, rever ou suspender o uso deste produto ou serviço. Mas busque alternativas mais vantajosas financeiramente.

Ao final de dois meses, verá como a economia foi grande, mesmo sem abrir mão de algo que gosta.

4. Cortar gastos negociando planos de telefone e internet

Essa sim pode ser uma tarefa difícil. Mas lembre-se: em um momento de crise, as operadoras de telefone e internet querem tudo, menos perder um cliente.

Então o momento é até propício para negociar o valor daquela conta de telefone que você pensa há meses. Saiba conversar com o atendente, apresente propostas e não dê o braço a torcer.

O maior desafio é ser paciente. Talvez precise ligar mais uma vez e falar com muitos atendentes, mas é possível conseguir um desconto.

5. Comprar de forma inteligente para cortar gastos

Esse, definitivamente, não é o momento para manter velhos hábitos de compras. Mesmo que esteja empregado, mesmo que tenha dinheiro sobrando, mesmo que já tenha reserva de emergência.

Todos precisam ser cautelosos neste momento e comprar de forma inteligente para não gastar dinheiro a toa. Como? Fazendo tudo aquilo que você sempre teve preguiça:

  • pesquisar preços;
  • pedir descontos;
  • avaliando custo-benefício (leve a calculadora ao supermercado);
  • dividindo a despesa de serviços, quando possível etc.

Este não será um momento fácil. Todos terão um grande desafio financeiro pela frente e teremos que cortar gastos.

Por isso, nunca foi tão importante gerir as finanças pessoais de forma responsável e inteligente.

Crise do coronavírus: saiba como gerir as finanças do seu negócio

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Lápis, calculadora e papel com vários gráficos

Gerir as finanças é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência do seu negócio. Principalmente no atual cenário de crise, causada pela pandemia do coronavírus, que tem afetado o consumo de produtos e serviços.

De acordo com o Sebrae, para precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor deve repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos. Além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro.

A instituição sugere ficar atento a alguns fatores que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Afinal, alguns consumidores pedem desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento.

Gerir as finanças
Gerir as finanças pode custar a sobrevivência do seu negócio em tempos de crise

O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, o Sebrae diz que é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas.

+ Como reduzir os impactos da crise nos pequenos negócios?

Mas, o que fazer para gerir as finanças nesses casos? O melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada.

Para os novos acordos é essencial gerir as finanças do seu negócio. Portanto, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos.

Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar o relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados.

Corte gastos, mas cuidado!

Em tempos de crise, as empresas facilmente optam por cortar gastos. Apesar de parecer a alternativa mais certa – e ser claramente a mais fácil – não é bem por aí.

Na hora de gerir as finanças ou mesmo no pessoal da empresa, muitos fatores precisam ser levados em consideração. Em um exemplo clássico, as empresas cortam facilmente a verba de marketing em tempos de crise.

Antes de fazer isso, porém, é preciso colocar na balança o retorno que os esforços em marketing oferecem para e empresa.

Quando se corta em marketing, conforme o exemplo, menos clientes novos poderão chegar à empresa. Esse é um risco que vale correr?

A boa gestão financeira não significa cortar gastos a qualquer preço. Pelo contrário, significa administrar o dinheiro de forma inteligente, pensando não só no agora, mas também a longo prazo.

Use a tecnologia a seu favor

Foi-se o tempo em que a tecnologia era vista como algo caro e inacessível. Hoje, com o boom das soluções e ferramentas digitais, muitas empresas oferecem produtos totalmente online.

Elas, além de otimizarem os processos, também custam menos do que opções manuais e que precisam de mais esforço humano.

Ou seja, investir em soluções digitais pode fazer com que a empresa economize dinheiro de várias formas. Tarefa de gestão financeira é uma das principais.

É possível contratar, investindo muito pouco, ferramentas que agilizam processos cruciais do financeiro da empresa, como o controle de contas e pagamentos a fazer.

Confie nas ferramentas digitais e os resultados poderão ser sentidos no financeiro da empresa.

Empréstimo é a melhor alternativa?

Você já deve ter pensando em pedir um empréstimo para salvar seu negócio. Mas, na hora de gerir as finanças, já verificou quais custos e despesas podem ser cortados para ajustar o fluxo de caixa à nova realidade?

Então, antes, analise a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras.

Negocie também a redução, isenção ou adiamento do pagamento de aluguéis. Por fim, avalie a possibilidade de fazer adaptações nos processos, de maneira a manter a operação para, ao menos, cobrir os custos fixos do negócio.

O que se deve mensurar na hora de pedir dinheiro?

  • Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida);
  • Tempo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela);
  • Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato);
  • Impostos incidentes na operação;
  • Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação);
  • Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros);
  • Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação).

Se o processo de renegociação junto ao seu banco não trouxe vantagens, uma outra alternativa pode ser utilizar o mecanismo de portabilidade de crédito.

Tenha um reserva de emergência

Com todas as finanças organizadas, é hora de começar a sua reserva de emergência. Alguns especialistas defendem de três a seis meses reservados, mas o mais importante é que você comece.

Com a reserva criada, você pode também começar a investir ou escolher produtos com um pouco mais de risco e/ou vencimento mais distante, em nome de maior rentabilidade.

Coronavírus: o que a pandemia nos traz de aprendizado?

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homem suado e estressado

Ninguém estava preparado para o que estamos vivendo. O mundo inteiro sofre sérias consequências do isolamento e do combate contra a pandemia da COVID19.

O que certamente ficará é uma curva de aprendizado para todos nós. Porém, vale ressaltar que os impactos sociais, econômicos e na saúde vão certamente trazer desafios nunca vistos antes.

Vamos falar do quanto é importante nessa crise buscar harmonia, equilíbrio, saúde física e mental para suportarmos a pressão.

saude financeira
Pandemia traz impactos não apenas na saúde como na economia

Com a saúde em dia, você certamente vai conseguir superar possíveis crises financeiras. Se adoecer, a situação pode piorar muito.

Porque afastado do trabalho, de suas atividades e rotinas por motivo de doenças certamente o prejuízo pode ser ainda maior.

Os empresários estão preocupados de como vão receber seus colaboradores com a pós-pandemia. Além disso, o desemprego e a economia assombram todos.

+ Leia também: Saúde X Finanças: uma relação delicada ou mudança de mindset?

Empresas valorizam Saúde Corporativa

Hoje, empresas interessadas em sua Saúde Corporativa entendem a importância de diminuir o stress e a pressão de seus colaboradores e estão ativando várias atividades para manter sua população saudável. O monitoramento e ações contínuas fazem a diferença.

Para quem é profissional liberal ou microempreendedor existem várias plataformas que estão sendo disponibilizadas gratuitamente para quem busca por reflexão, poesia, música, arte, meditação, psicologia e atividades físicas.

Essas plataformas têm objetivo de ajudar pessoas que estão sem recursos buscando aliviar a pressão e tensão nesse momento de crise.

O importante é não se isolar e buscar formas de evitar a solidão. Em casos mais graves, reconhecer que está se sentido fraco e pedir ajuda é importante. Reconhecer nossas emoções e aceitá-las.

“Se necessário, compartilhe sua situação com os mais próximos para encontrar a ajuda e o apoio”.

Estamos vivendo a era da conexão e conectar pessoas, interesses, conteúdo, conhecimento, oportunidades, dificuldades, curva de aprendizado, entre outras podem ajudar muito.

Soluções para passar pela crise

Coloco a disposição alguns links que possam ajudar quem estiver lendo este artigo. São profissionais, professores e especialistas com o propósito de ajudar, ser generoso, de ajuda mútua. Neste momento, é um diferencial para cada um deles.

O Mutirona uma plataforma de mutirão em tempos de pandemia que tem objetivo de conectar pessoas para ajudar micro e pequenos empreendedores a superarem as dificuldades causadas pela chegada da pandemia.

A meditação também é uma ferramenta poderosa. A prática dessas meditações, cientificamente embasadas, tem o poder de diminuir o estresse e ansiedade, diminuir a dor, contribuir no aumento da imunidade.

De forma a trazer mais calma, clareza mental e equilíbrio emocional para este período tão desafiador. Pratique a meditação!

A verdade é uma só: todos vão sair perdendo algo durante esta crise. Ninguém está isento. A diferença é que alguns sofrerão mais e outros menos.

O que nós podemos fazer é buscar amenizar os sintomas de ansiedade e tentar viver de uma maneira saudável, refletindo sobre os aprendizados que podemos ter com toda essa triste realidade. 

Precisa falar mais sobre o assunto comigo? Coloco meu tempo à disposição para falarmos no meu e-mail: [email protected]


Sobre Tânia Machado

Além de Diretora Executiva da TM Jobs com 20 anos de atuação e experiência na área de saúde, possui forte relacionamento com líderes e formadores de opinião do setor de saúde Sua longa trajetória traz como diferencial um profundo conhecimento do setor.

Sua expertise em curadoria de conteúdos para eventos do setor, marketing e comunicação do setor de saúde.

Apoia empresas a identificar oportunidades, conectar interesses com projetos customizados.

Atua como Palestrante, é Vice-Presidente de Saúde Corporativa da Associação Brasileira de Profissionais de RH (ABPRH).

Além de Conselheira do Instituto Brasileiro de Valor em Saúde (IBRAVS) e apresentadora do canal Valor em Saúde, programa semanal com entrevistas, o canal fica hospedado no Youtube e no Spotify.

Qual o impacto da saída de Sergio Moro na economia?

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Montagem de bandeira do Brasil, nota de cinquenta reais e gráfico

O anúncio da saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça nesta sexta-feira, 24, impactou negativamente a economia brasileira. O dólar disparou e a Bolsa registrou forte queda.

O Ibovespa, principal índice da B3, abriu em queda e, às 12h22, despencou 9,58% aos 72.000 pontos. De forma a chegar perto dos temidos 10%, quando é acionado o mecanismo de circuit breaker, que suspende as operações.

Por volta de 13h05, duas horas depois do início da fala de Moro, o índice reduzia as perdas e recuava 6,57%, aos 74.437 pontos.

saída de Sérgio Moro
Bolsa despenca e dólar sobe após pedido de demissão de Moro

Já a moeda americana chegou a ser vendida a R$ 5,717, maior cotação já registrada. Às 13h08, o dólar foi a R$5,69. O euro avança 3,16%, cotado a R$ 6,15.

Projeções podem piorar após a saída de Sergio Moro

A saída de Sergio Moro do governo pode ser o início de novos efeitos colaterais na economia brasileira. Afinal, o esvaziamento da pasta de Paulo Guedes parece ser contínuo.

Sobretudo por causa do plano de investimentos em obras, com incentivos fiscais, anunciado pela Casa Civil e o Ministério da Infraestrutura. O ministro da economia não é a favor de mais gastos.

Aliado a isso, ganha força, no momento, a ideia de recriar o Ministério do Trabalho e oferecer o comando ao PTB, presidido por Roberto Jefferson (RJ). Ou seja, um esvaziamento do superministério da Economia comandado por Guedes.

A outra tese em discussão é a recriação da pasta do Planejamento. Contudo, acredita-se que só será possível se Paulo Guedes deixar o cargo. O que também já não é considerado impossível.

Especialistas também veem risco econômico

A saída de Sergio Moro também traz ainda mais fragilidade na economia brasileira, segundo economistas. De acordo com a economista-chefe da ARX Investimentos, a Bolsa de Valores tende a ser ainda mais impactada se vier acompanhada de um afrouxamento da política econômica.

“Os ativos de risco já vinham performando muito mal, com o aumento do prêmio de risco fiscal. (A saída de Moro) atrapalha a curva de juros e a Bolsa, e o dólar sobe”, explica Solange Srour.

“Isso dificulta ou até impede a retomada da economia, mesmo com uma política de estímulos. O empresário perde a confiança, não sabe se o governo termina ou não, se embarca em um populismo econômico”, complementa a economista.

Em meio a esse turbilhão de volatilidade, Solange Srour sugere que o investidor deve ser extremamente cauteloso em seus próximos passos, tanto ao entrar como ao sair do mercado.

“Se você não precisa de liquidez imediata, respire fundo e fique onde está”, recomenda a economista. “A disparada do dólar vai mostrar a Bolsonaro que suas atitudes estão sendo precificadas pelo mercado e afetando sua popularidade”, completa.

Já Ernani Reis, da Capital Research, é mais enfático. Segundo ele, a curva de retomada do crescimento acaba de ficar muito mais longa, mesmo Moro não estando diretamente ligado às pautas econômicas.

Discurso de impeachment presidencial ganha força

Na demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em meio a crise do coronavírus foi levantada a tese de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A saída de Sergio Moro faz esse movimento ganhar ainda mais força no campo político e nas redes sociais.

O líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já afirmou que entrará com um pedido de impeachment contra o presidente. A justificativa é o crime de responsabilidade com base nos relatos de Moro.

Isso porque ex-juiz federal declarou que o mandatário trocou o comando da PF para ter acesso a investigações e relatórios da entidade. O que é proibido pela legislação.

Magazine Luiza lança plataforma que gera renda extra a autônomos

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pessoa mexendo no notebook e olhando o celular

Em meio à pandemia do novo coronavírus e com grande parte do comércio fechado, a Magazine Luiza lançou uma nova plataforma que permite a autônomos e pequenas empresas gerar renda extra.

É o Parceiro Magalu, que inclui duas partes. Uma é para para pessoas físicas, trabalhadores informais e autônomos, o Parceiro Magalu Divulgador.

E a outra para novos cadastros de pessoas jurídicas, que operam como Microempreendedores Individuais (MEIs) ou para empresas com receitas inferiores a R$5 milhões ao ano, o Parceiro Magalu Empresa.

O CEO da Magalu, Frederico Trajano, falou sobre o lançamento da nova plataforma. De acordo com ele, a empresa fez em cinco dias o que estava planejado fazer em cinco meses.

Por isso, esperam enfrentar instabilidades no sistema no início.

“Nossa plataforma permitirá que esses milhões de brasileiros possam continuar a trabalhar, sem sair de casa e sem correr riscos. Digitalizar o varejo faz parte da nossa estratégia de negócio e do nosso propósito como empresa — e ele nunca se mostrou tão necessário quanto nesses tempos que estamos vivendo.”

Nova plataforma para autônomos da Magazine Luiza permite gerar renda extra
Nova plataforma para autônomos da Magazine Luiza permite gerar renda extra

Plataforma pode gerar comissões de até 12%

Logo após criar a loja no site da plataforma, o novo parceiro divulgador (para autônomos) tem acesso liberado ao catálogo da empresa.

Além dos mais de 15 mil sellers do marketplace e dos pequenos empreendedores. São mais de 7 milhões de produtos para venda.

Segundo informações do jornal Extra, após o fim das medidas de isolamento social, o parceiro também poderá fazer vendas de porta em porta, com pagamento no local, por meio de um aplicativo.

O site para pessoas físicas é destinado a trabalhadores informais e autônomos. O sistema permite ao parceiro criar a própria loja virtual gratuitamente.

Ele vende os produtos que recomenda para seus amigos, nas suas redes sociais e através de email marketing, e recebe uma comissão por cada venda.

“Para quem cria a loja, é a oportunidade de ter seu próprio negócio nas redes sociais, montando uma vitrine com a sua cara, falando dos produtos que você gosta e ganhando comissão por cada produto vendido. E o melhor, toda a estrutura de pagamento, entrega do pedido e atendimento ficam por conta do Magazine Luiza.”

Cada venda realizada gera uma comissão que pode variar entre 1% e 12%. O valor vai depender do produto, da categoria a que ele pertence e do volume total vendido pelo parceiro.

Mas, o valor só poderá ser retirado depois que o vendedor acumular, pelo menos, R$50 em comissões. O dinheiro poderá ser depositado em uma conta bancária própria, em uma conta fácil, ou em uma conta digital, em até 34 dias.

+ Como gerar renda extra com redes sociais?

Tire as principais dúvidas sobre gerar renda extra com a Magalu

Para ajudar os autônomos interessados em serem parceiros da Magazine Luiza, a empresa respondeu às principais dúvidas sobre a plataforma.

Quanto custa participar da plataforma?

Criar uma loja no Parceiro Magalu é totalmente grátis. Não é necessário realizar nenhum investimento inicial ou comprar produtos para revender. Basta cadastrar-se, criar a sua loja e começar a vender para começar a lucrar.

É permitido ter mais de uma loja para fazer renda extra?

Não. A empresa permite somente a criação de uma loja por CPF.

+ Conheça 7 plataformas para ganhar renda extra

Aposentados podem fazer uma loja?

De acordo com a empresa, a aposentadoria não impede a divulgação no Parceiro Magalu, exceto as aposentadorias ou benefícios adquiridas através de incapacidades de trabalho.

Há diferentes classificações para as lojas? Como funciona?

Quanto mais você divulga e vende sua loja, maior será sua classificação no ranking de qualificação. Ela fica visível para seus clientes no alto da sua loja.

A sua classificação no ranking define a porcentagem de comissão que receberá. Confira a tabela aqui.

O que preciso fazer para mudar a minha categoria de ranking?

O vendedor precisa aumentar sua qualificação. Vendas faturadas e avaliação dos clientes na conclusão da compra são atividades do processo de compra, e por isso têm maior peso para o aumento da sua qualificação.

Já a divulgação nas redes sociais também ajuda, mas tem um peso menor. Para conferir sua evolução basta olhar o quadro de Atividades recentes e a pontuação que está no canto direito do Painel de Controle da sua loja.

Tenho uma empresa, posso vender no Parceiro Magalu Divulgador?

O parceiro Magalu divulgador é para pessoa física, mas se você possui uma empresa há o Parceiro Magalu empresa com outras vantagens, você pode vender seus produtos no site da empresa, emitir as notas fiscais automaticamente e outras vantagens.

Auxílio emergencial: veja como regularizar o CPF sem sair de casa

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Pessoa segurando cartão cidadão com algumas notas de reais para usar o FGTS

Milhares de brasileiros já se cadastraram para receber o auxílio emergencial de R$600, apelidado como ‘coronavoucher’. A medida do governo federal visa combater os impactos do novo coronavírus para trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores.

Há quem não tenha conseguido se cadastrar por conta de irregularidades no CPF. É o seu caso? Isso significa, na prática, que o registro está com, pelo menos, um dos seguintes problemas:

1 – Pendência de regularização:

Quando há inconsistências na declaração de imposto de renda ou pendências com a justiça eleitoral (o contribuinte deixou de votar e não justificou a ausência, por exemplo).

2 – Suspensão:

Isso ocorre quando o cadastro do contribuinte está incorreto ou incompleto.

3 – Cancelamento:

Situação em que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) é cancelado por multiplicidade, em virtude de decisão administrativa ou judicial.

4 – Nulidade:

Caso de inscrições comprovadamente fraudadas e que, portanto, acabam anuladas.

Para regularizar a situação a tempo de receber o auxílio, muitos brasileiros estão comparecendo as agências da Receita Federal. Porém, a recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas permaneçam em casa e mantenham o isolamento social.

A boa notícia é que a Receita liberou nesta terça-feira, 14, a inscrição de contribuintes no sistema do CPF pela internet e de forma gratuita.

coronavoucher
O número do CPF é necessário para o pedido do cornavoucher

A solicitação pode ser feita por e-mail. A medida é válida para contribuintes que não tenham o documento.

Como regularizar o CPF pela internet?

A Receita Federal informou que os trabalhadores que apresentaram irregularidades no documento devem regularizá-lo gratuitamente através de um formulário eletrônico, ou pela plataforma de “chat” que o órgão disponibiliza.

Além disso, a regularização pode ser feita por e-mail. No entanto, nesse caso o trabalhador deve anexar alguns documentos indicados no site do órgão.

Entretanto, cada região fiscal tem um endereço de e-mail para o qual deve encaminhar os documentos e a solicitação, caso opte por esse meio de regularização.

Confira abaixo os endereços destinados às respectivas regiões:

– 1ª Região Fiscal (DF, GO, MT, MS e TO): [email protected]

– 2ª Região Fiscal (ACM AM, AP, PA, RO e RR): [email protected]

– 3ª Região Fiscal (CE, MA e PI): [email protected]

– 4ª Região Fiscal (AL, PB, PE e RN): [email protected]

– 5ª Região Fiscal (BA e SE): [email protected]

– 6ª Região Fiscal (MG): [email protected]

– 7ª Região Fiscal (ES e RJ): [email protected]

– 8ª Região Fiscal (SP): [email protected]

– 9ª Região Fiscal (PR e SC): [email protected]

– 10ª Região Fiscal (RS): [email protected]

O que deve ser enviado por e-mail?

No assunto do e-mail, descreva o pedido, que neste caso é “Emissão de CPF”. Depois, anexe os seguintes documentos ao e-mail:

– Documento de identificação com foto: RG atualizado (para maiores de 16 anos); Também são aceitos carteira de trabalho, passaporte ou outro documento oficial de identificação que comprove naturalidade, filiação e data de nascimento;

– RG ou certidão de nascimento no caso de menores de 16 anos; Nestes casos, também é necessário enviar o RG do pai ou da mãe. Caso o responsável da criança ou o adolescente não seja o pai ou a mãe, também é preciso anexar o termo de tutela ou guarda;

– Comprovante de endereço;

– Foto de rosto (selfie) de quem vai tirar o CPF ou de seu responsável, segurando o documento de identidade aberto (frente e verso), onde deverá aparecer a fotografia e o número do documento legível;

– Título de eleitor (caso o contribuinte tenha).

A Receita Federal não informou qual o prazo para emissão do documento. Porém, após o número ser informado ao contribuinte, o cadastro para a solicitação do auxílio emergencial é feito na Caixa Econômica Federal.

Ou seja: pedir o CPF não inscreve a pessoa no auxílio emergencial, mas sem esse dado, não é possível participar do programa.

Regras para de receber o coronavoucher

Os pagamentos do coronavoucher estão previstos em três etapas, com a primeira delas nesta terça-feira, 14. As duas parcelas restantes do auxílio-emergencial serão creditadas entre os dias 27 e 30 deste mês e 26 e 29 de maio.

Além dos autônomos que não sejam cadastrados, receberão também o benefício parcela de trabalhadores cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico) e integrantes do Bolsa Família.

Têm direito aos R$ 600 mensais do coronavoucher os trabalhadores autônomos que cumpram requisitos em relação a itens como renda e formalização de emprego.

+ Quais profissionais têm direito a receber o coronavoucher?

Coronavírus pode dobrar desemprego no Brasil: saiba como sair da crise

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foto de uma carteira de trabalho

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11% no trimestre encerrado em dezembro. Ou seja, atingiu cerca de 11,6 milhões de pessoas, segundo dados divulgados no final de janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A notícia boa é que em relação ao período anterior houve uma queda no número da desocupação no país. Mas quem está nesta situação precisa ficar atento ao cenário que se constrói agora.

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, teme-se que o número de pessoas desempregadas aumente nos próximos meses. Além disso, os efeitos da crise poderão ser sentidos pelos próximos anos.

De acordo com estudo do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o quantitativo de desempregados pode dobrar em função do coronavírus.

A crise pode deixar 12,6 milhões de pessoas desempregadas no país, elevando a taxa a 23,8%. O atual nível é de 11,6%.

Mas não se desespere. Existem formas de driblar esta situação para ter mais chances de se manter empregado. Confira três delas a seguir!

3 dicas para driblar o desemprego no Brasil

1. Emprego temporário

Se, por um lado, a pandemia da Covid-19 vai afetar milhares de empregos, por outra ela também trará novas oportunidades. Algumas empresas já abriram vagas temporárias para lidar com a demanda específica do período.

Sim, são empregos temporários. Mas além de oferecerem uma oportunidade de se estabelecer, mesmo que por um tempo determinado, essas vagas também podem significar a abertura de novas oportunidades.

Primeiro que, com um emprego temporário, o profissional adquire experiência e torna seu currículo mais atraente para futuras vagas.

FGTS
Profissionais precisam se estratégicos para driblar desemprego no Brasil na pandemia

Mas o melhor: muitas empresas que estão contratando temporariamente agora poderão efetivar os novos profissionais após a crise.

Foque, principalmente, em se tornar atraente para o mercado de trabalho. Algo que também pode ajudar é ficar atento aos setores da economia que não serão afetado pela pandemia ou que até têm chances de crescer. Saiba mais:

+ Coronavírus: 5 setores que se beneficiam com a pandemia

2. Seja um empreendedor

Se você tem uma boa ideia de negócio, talvez este seja o momento de investir nela. Mas calma, isso precisa ser feito com muita cautela e planejamento, já que estamos em um momento de crise.

Abrir um novo negócio pode, sim, ser uma saída, embora não seja viável para todo mundo. Pessoas que têm uma boa reserva de emergência e um plano bem elaborado podem se beneficiar neste momento.

Certifique-se, acima de tudo, de fazer isso com segurança financeira e de forma estratégica. Prefira começar aos poucos e observe o mercado para ter bons insights. Quais são as necessidades que surgiram com esta crise, mas ainda não estão sendo atendidas?

+ Como reduzir os impactos da crise nos pequenos negócios?

3. Negócios digitais

Para aqueles que não possuem muito dinheiro, mas estão familiarizados com o mundo da internet, abrir um negócio digital é mais barato. A web é um mar de oportunidades e a maior parte delas tem baixo custo.

Alguns exemplos de negócios digitais são: abrir uma loja online, trabalhar com plataformas de afiliados (ganhando comissões com produtos de terceiros), prestando serviços de produção de conteúdo, vendendo produtos digitais etc.

Caso você não esteja muito familiarizado com o universo digital, a boa notícia é que pode estudar também pela internet. Vários sites oferecem conteúdos, pagos ou gratuitos, com informações valiosas para iniciar empreitadas online.

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Descubra como vai ficar o desemprego no Brasil após pandemia

A pandemia do novo coronavírus ainda é algo novo. Por isso é difícil dizer como exatamente será o cenário econômico depois que isso passar. Até pelo fato de que o tempo que vai durar ainda é incerto. Mas existem algumas perspectivas.

E para quem quer sair da situação de desemprego, conhecer esses possíveis cenários é importante para elaborar estratégias para os próximos meses.

Segundo um estudo divulgado na segunda-feira, 13 de abril, pelo Instituto Fiscal Independente, do Senado, a paralisação da atividade econômica e os gastos com o combate à Covid-19 podem ter consequências para a economia brasileira pelos próximos dez anos.

Sim, é bastante tempo. Por isso é importante pensar em estratégias pessoais para ficar de fora da zona de turbulência.

Os estudos mostram que, no cenário mais pessimista, com 22 semanas de paralisação das atividades, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país pode atingir até 7% este ano.

Para os próximos anos, os gastos do Governo Federal poderão aumentar a dívida pública a 84,9% do PIB neste ano. E se o cenário econômico como um todo está ruim, o bolso dos brasileiros também acaba sentindo.

Esses dados não devem ser motivo de desespero. Mas sim um alerta para que todos pensem de forma estratégica e lógica. Planeje o que você pode fazer para lidar com a situação da melhor forma possível.

Saque do FGTS até R$1.045: quem tem direito e como sacar

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carteira de trabalho e notas de cinquenta reais

O novo saque do FGTS foi divulgado na terça-feira, 7, por meio de uma Medida Provisória (MP) em edição extra do Diário Oficial da União. A medida também determina que o patrimônio do Fundo PIS/Pasep seja transferido para o FGTS em 31 de maio.

De acordo com a Medida Provisória o saque emergencial ficará disponível até o dia 31 de dezembro. O valor a ser sacado poderá ser de até R$1.045, o que equivale a um salário mínimo por trabalhador.

FGTS
Governo libera uma nova rodada de saques do FGTS por conta da Covid-19

Sendo assim, mesmo que você tenha um saldo maior que o do salário mínimo nas suas contas, poderá sacar somente o valor limite de R$1.045. Para aqueles que possuem mais de uma conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço há regras específicas.

Os trabalhadores deverão sacar, primeiro, os valores das contas relativas a contratos de trabalhos instintos, iniciando pela que tem o menor saldo. Depois, as outras contas que estão vinculadas, mas sempre em ordem crescente.

Solicite um empréstimo pessoal a partir do FGTS

Entenda o funcionamento do novo saque do FGTS

O saque emergencial irá funcionar nos moldes do chamado saque imediato, que terminou em março deste ano e liberou até R$500 por trabalhador. É o que informou o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida.

O secretário explicou ainda que o governo federal não está depositando dinheiro nas contas individuais dos trabalhadores. Sendo assim, para poder realizar o saque do FGTS, os trabalhadores precisarão ter os recursos nas contas, sejam elas ativas ou inativas.

“É o mesmo molde do saque imediato. No saque emergencial, vai sacar o que tem até R$1.045. Se eu não me engano, 30 milhões de trabalhadores receberão tudo o que tinham no FGTS de volta”, explicou Sachsida ao site do G1. 

O secretário ainda acrescentou que quem tiver menos de um salário mínimo na conta poderá sacar o que tiver de saldo e zerar os valores.

É importante ressaltar que a nova rodada de saques do FGTS tem o potencial de injetar pouco mais de R$35 bilhões na economia. O que irá beneficiar 60 milhões de brasileiros.

Saque emergencial é um ‘esforço inicial’, diz Paulo Guedes

Todas as decisões diretas e indiretas referente a essas decisões passam pelo Ministério da Economia, que tem avaliado o melhor cenário para conter a atual crise derivada do coronavírus. As decisões finais, portanto, costumam sempre ser do Ministro da Economia, Paulo Guedes. 

Guedes, por sua vez, afirmou que essa é mais uma medida feita para conter a Covid-19 e que o governo deverá priorizar a população mais vulnerável.

“Esse é um esforço inicial. É possível que a cada 48 horas voltamos com novas medidas”, ponderou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

No dia 16 de março, ele anunciou que poderia até mesmo haver um resgate de até R$6 mil por cotista. Esse ato, segundo o ministro, seria mais um dentro do pacote de medidas anunciado que teve liberação de mais de R$160 milhões. 

Embora tenha afirmado que priorizará a população mais vulnerável, Guedes destacou que todos os trabalhadores cotistas terão direito ao saque.

Golpes envolvendo o saque do FGTS? Cuidado!

Você já deve ter ouvido diversas vezes sobre golpes bancários. Mas, sabia que tem até mesmo alguns envolvendo o saque do FGTS?

Sim, o momento de novos saques do fundo de garantia fez com que surgissem vários tipos de quadrilhas com esses esquemas. Eles utilizam de links falsos por e-mail, WhatsApp e até mesmo SMS para colocar os dados pessoais de milhares de trabalhadores em risco.

É preciso estar bastante atento a esse tipo de golpe porque, além de comprometer a retirada de um FGTS, ainda pode envolver transações futuras.

A própria Caixa, em 2019, divulgou um comunicado informando e alertando seus clientes sobre os golpes. Constantemente as empresas realizam ações desse tipo porque é comum surgirem pessoas com esse tipo de interesse.

Como isso funciona? Um link falso é divulgado, a pessoa é induzida a clicar, preencher informações pessoais e sensíveis. Assim, possibilitam que fraudadores tenham o nome da vítima e dados principais para realizar transações e conseguir créditos em outras instituições financeiras.

Confira algumas dicas para não cair em golpes

-> Não forneça a senha ou número do Cartão Cidadão para outras pessoas.

-> Não acesse links em nome da Caixa. Caso você receba alguma mensagem desse tipo, desconsidere.

-> Não realize pré-cadastro para saque do FGTS. 

-> A área de segurança da Caixa mantém uma página atualizada com dicas e informações sobre os principais golpes praticados pelos fraudadores.

Confira guia completo de como render seu dinheiro

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Homem regando uma planta com formato de cifrão
Saber lidar com o orçamento é o primeiro passo para render seu dinheiro

Em tempos de coronavírus, muitos brasileiros estão com os orçamentos reduzidos. Uma vez que a orientação das autoridades é, sempre que possível, permanecer em casa e evitar aglomerações.

Diante disso, muitas empresas liberaram seus funcionários para o trabalho remoto. Os profissionais liberais, que dependem diretamente do atendimento ao público, também sofrem com a redução de seus rendimentos.

O governo federal ainda editou uma Medida Provisória (MP) que permite o corte nos salários e diminuição das jornadas de trabalho para trabalhadores com carteira assinada.

A partir desse contexto, a pergunta de muitos é: como faço para render meu dinheiro? De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 62% dos brasileiros aplicam seu dinheiro na poupança.

render seu dinheiro
Saber lidar com o orçamento é o primeiro passo para render seu dinheiro

De acordo com os especialistas, ao aplicar o dinheiro na poupança, o poder de compra fica ainda menor. Afinal, com a Selic a 3,75% e previsão de inflação de 3,04% neste ano, a rentabilidade real (descontados os efeitos da alta dos preços) chega a ser negativa.

O levantamento mostrou que, além da poupança, ainda há quem guarde dinheiro em casa (27,1% dos entrevistados) e quem mantém o montante na conta corrente (23,1%).

Os fundos de investimento foram citados por apenas 6,5%, seguidos por Tesouro Direto, ações da bolsa e CDBs, citados por 4,7% dos participantes.

Brasileiros apostam cada vez mais na Bolsa para render seu dinheiro

Os brasileiros estão mais confiantes na hora de render seu dinheiro. O número de pessoas com ações na Bolsa de Valores bateu recorde e passou de 1,4 milhão, em setembro de 2019.

Entre 2010 a 2017, o índice da Bolsa ficava entre 500 e 600 mil investidores. Em dezembro de 2018, com o aumento da confiança com o novo governo, o mercado chegou a 813 mil investidores.

Também é recorde o valor total do que foi investido por pessoas físicas em setembro: R$ 284,21 bilhões.

Contudo, ao considerar 1,4 milhão de investidores por aqui, o número fica abaixo de 1% da população. Nos Estados Unidos, segundo o instituto Gallup, 54% das pessoas investem em ações.

Em cada dez brasileiros, sete não conseguem poupar dinheiro

Com o desemprego ainda elevado e o poder de compra comprometido, o brasileiro não está conseguindo guardar dinheiro. Ou seja, muito menos render o seu dinheiro.

Dados apurados pela CNDL e pelo SPC Brasil revelam que 67% dos consumidores brasileiros não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de agosto.

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Poupar é fundamental para render seu dinheiro

O percentual é ainda maior considerando as pessoas das classes C, D e E (71%). Já entre as pessoas de renda mais alta (classes A e B), o percentual de não-poupadores é de 54%.

Portanto, um dado expressivo e que revela que o hábito de poupança não é frequente mesmo entre pessoas que recebem um salário maior.

Em agosto passado, apenas 22% dos entrevistados foram capazes de poupar ao menos parte do salário, sendo que cada poupador guardou em média, R$ 546,61.

O baixo número de poupadores tem se mantido estável ao longo da série histórica, sendo que em agosto de 2018 girava em torno de 16%.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificam possuir uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês.

Outros 18% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro, 15% fizeram gastos extras atípicos com reformas, tratamentos médicos e compras, por exemplo.

Já 13% reconhecem ter perdido o controle sobre os próprios gastos.

Gastos com cartão de crédito ainda pesam no bolso do brasileiro

O primeiro passo para fazer render seu dinheiro é ter uma educação financeira. Principalmente, com a gerência sobre os gastos pessoais.

É o que comprova um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com a entidade, o endividamento dos brasileiros atingiu recorde em março de 2020.

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Cartão de crédito ainda é o pesadelo para quem deseja render seu dinheiro

Após ter recuado a 65,1% em fevereiro, o porcentual de famílias com dívidas saltou para 66,2% em março. O maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em janeiro de 2010.

O cartão de crédito segue em primeiro lugar como o principal tipo de dívida dos brasileiros (78,4%). Ele é seguido por carnês (16,2%) e por financiamento de veículos (10,3%).

Contudo, a expectativa da CNC é que a inadimplência aumente ainda mais por causa do coronavírus.

5 passos para fazer seu dinheiro render

Antes de começar a falar em fazer render seu dinheiro é preciso seguir os seguintes passos:

1 – Estar com a contas em dia. Quem tem dívida, deve quitá-las primeiro. Nenhum investimento supera os juros cobrados no cartão de crédito ou cheque especial.

2 – Ter um orçamento organizado e controlado. Saber o quanto entra de dinheiro e qual do mês é fundamental para saber o valor a ser investido.

3 – Adquirir o hábito de poupar. Não importa a quantia, a longo prazo esse investimento valerá a pena.

4 – Estabeleça metas: uma viagem, a compra de um apartamento, juntar dinheiro para a faculdade do filho, etc. Isso ajuda a ter um objetivo.

5 – Reserve um valor para imprevistos e outro para o lazer.

Especialista explica como guardar dinheiro

O coordenador do MBA em gestão financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, dá dicas de como conseguir guardar e fazer render seu dinheiro. Segundo ele, o primeiro passo para organizar as contas é listar todos os seus gastos, fazendo três blocos.

No primeiro, vale anotar as contas que você não pode deixar de pagar, como aluguel, escola e gastos com alimentação.

No segundo, a orientação é reunir os gastos que você gostaria de ter, mas podem ser adiados por um determinado período, como academia ou aula de balé.

Por fim, no terceiro bloco, devem ser colocadas as despesas das quais você pode abrir mão, como a visita a restaurantes.

Teixeira aconselha fazer um planejamento financeiro, criando uma planilha para o ano todo. Nela, será anotado tudo o que for comprado à vista e, também, as compras parceladas.

“Se for possível, tente fazer as compras no mesmo número de parcelas, para terminar todas as contas ainda neste ano”, orienta.

As despesas podem ser divididas entre fixas ou variáveis. As fixas são aquelas que têm basicamente o mesmo valor todo mês, como condomínio, prestação do carro e plano de saúde, por exemplo.

Já as despesas variáveis são as que acontecem mensalmente, mas que é possível tentar reduzir, como por exemplo, luz, água, telefone, compras de supermercado e cuidados pessoais.

Contudo, o especialista ressalta que é importante reservar uma quantia para uma poupança, outra para emergências. E, claro, também para o lazer, afinal, não dá para trabalhar só para pagar as contas.

Como não virar refém das contas?

Ricardo Teixeira, especialista em gestão financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que o ideal é guardar 10% do salário todo o mês. De acordo com ele, quando for possível reservar um valor maior, melhor ainda.

“Se você conseguir guardar menos, tudo bem, o importante é manter essa prática mensalmente”, destaca o professor da FGV.

Contudo, Teixeira lembra que com os recentes cortes na taxa Selic, o investidor brasileiro vai precisar aprender a conviver com um risco maior e uma visão de mais longo prazo.

render seu dinheiro

 

Ter um planejamento é de extrema importância para render seu dinheiro

Segundo ele, quem é mais conservador deve continuar apostando no Tesouro Direto e em Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

“Esses investimentos, assim como a Caderneta de Poupança, não têm incidência de Imposto de Renda”, explica o professor da FGV.

E onde investir para render o dinheiro?

Para Ricardo Teixeira há uma possibilidade de investir em CDBs de grandes bancos. Outra opção, segundo ele, é o CDB de bancos menores.

“Nesse caso, desde que observado o limite do Fundo Garantidor de Crédito. Para investimentos de CDBs de longo prazo (quando o aplicador não pode sacar o dinheiro por um tempo determinado) as taxas são mais atraentes”, ressalta.

Ricardo Teixeira sugere a quem tiver um perfil mais arrojado, tentar uma maior rentabilidade em fundos de ações, multimercados e investimentos em moedas mais fortes, como o dólar.

“Contudo, é recomendável se informar bem e sempre ter uma carteira diversificada, incluindo investimentos em renda fixa e em renda varável, como fundos multimercados, e até mesmo em ouro”, diz Teixeira.

Além disso, Teixeira lembra que com a queda da Selic, há possibilidade de procurar aplicações com prazo de carência mais longos que normalmente tem taxas mais atraentes principalmente em bancos menores.

“Neste caso, deve-se ficar atento para que a aplicação não exceda o limite do Fundo Garantidor de Crédito”.

Por fim, Teixeira aconselha que é sempre bom saber que seu dinheiro fica indisponível por um período e, caso haja necessidade, não haverá como sacar.

“Outra opção é procurar corretoras que oferecerem operações estruturadas através da aplicação em papéis de grandes empresas. Nesses casos, o capital fica garantido e a rentabilidade pode ser mais alta, mas também é limitada por um teto e há prazo determinado para a aplicação (sem possibilidade de saque)”, observa Ricardo Teixeira.

Conheça os principais investimentos

Listamos abaixo alguns investimentos para fazer render seu dinheiro:

1 – Caderneta de Poupança:

O investimento mais popular e um dos mais seguros no Brasil. É simples e permite a aplicação de valores baixos, varia de acordo com a instituição financeira.

O rendimento é mensal, mas costuma ficar abaixo da inflação. Também cumpre um papel social e é utilizada pelos bancos para o financiamento da habitação.

Contudo, não há cobrança de impostos, nem taxas. Quem tem conta corrente, basta fazer a transferência. E quem não tem, também pode aplicar, basta ir a uma agência com CPF, RG, comprovante de residência e com comprovante de renda.

render seu dinheiro
Saiba onde e como render seu dinheiro

2 – Tesouro Direto

É uma opção mais rentável à poupança. É uma parceria do Tesouro Nacional e da Bolsa de Valores brasileira (B3) para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas por meio da internet.

São instrumentos de renda fixa emitidos pelo Governo Federal para cobrir o déficit orçamentário e/ou antecipar receitas. Em outras palavras: você está emprestando o seu dinheiro ao governo federal em troca de uma remuneração que dependerá do tipo de título e o prazo do título adquirido.

Para investir, basta ter um CPF e escolher uma instituição financeira que poderá ser um banco ou corretora. Esta instituição será o seu agente de custódia e vai intermediar suas compras e vendas com o Tesouro Nacional.

3 – CDB

Certificado de Depósito Bancário, abreviado como CDB, essa aplicação financeira remunera o investidor que efetua um empréstimo de dinheiro para o banco.

O banco faz uso dos recursos que foram captados com o intuito de emprestá-los para outros clientes. Nesse caso, o banco pode pegar o seu dinheiro e fazer um empréstimo para outra, o que resulta em taxa menor.

4 – Fundo DI

Os Fundos DI ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI são fundos atrelados à Selic (taxa básica de juros). São fundos que devem investir no mínimo 95% do seu patrimônio em títulos do tesouro.

5 – Câmbio

De um jeito simples, no mercado financeiro, o câmbio se trata primeiramente da conversão de uma moeda em outra. Porém, esse de tipo de transação também está entre os tipos de investimentos.

Ainda assim, o mercado de câmbio é considerado de alto risco, uma vez que, via de regra, há relação entre duas moedas. Logo, enquanto uma sobe, outra quase sempre cai.

Por esse motivo, é comum os investidores sofisticados usarem tal aplicação para proteger a carteira de ativos (mecanismo de hedge) de determinadas oscilações bruscas em outros investimentos.

Geralmente, se investe em câmbio por meio de contratos negociados na bolsa de valores, no caso do dólar, ou também por meio de fundos de investimentos específicos de moedas.

Existe ainda as transações de Forex, de alto risco, que são oficialmente proibidas no Brasil.

5 – Ouro

O ouro, principalmente em épocas de crise, também é utilizado por investidores como um mecanismo de defesa do patrimônio.

Por ser um metal precioso e, portanto, um bem físico, ele transmite a ideia de maior segurança para os poupadores, afinal, por muitos anos foi utilizado internacionalmente como meio de troca.

Ainda assim, não se pode negar que ele é uma aplicação de renda variável, que sofre bastante influência do valor do dólar.

No mercado financeiro, o investidor pode negociar tanto quantidades de ouro físico, sob a forma de lingotes, os quais ficam custodiados (guardados) em uma instituição financeira, quanto os chamados contratos de ouro, que fazem parte do mercado futuro.

6 – Ações

Entre os tipos de investimentos de renda variável, o mercado de ações é um dos mais conhecidos. Nessa categoria, o poupador aplica recursos em ações de empresas de capital aberto e, com isso, torna-se sócio delas.

Os rendimentos, nesse caso, vêm da valorização do preço da ação ou, ainda, por meio da distribuição de dividendos (espécie de participação nos lucros do negócio).

Embora tenha grande potencial de retorno, o mercado acionário também pode ter quedas nos preços, afinal, faz parte da renda variável.

Por isso, o investidor que escolhe esse tipo de aplicação deve ter um gerenciamento de risco eficiente, para não perder grandes quantias do capital inicialmente aplicado.

Bancos adotam medidas para minimizar impacto do coronavírus

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Homem sentado com mão na cabeça olhando para papéis e família sentada no sofá no fundo

O impacto do coronavírus já é sentido nas finanças das famílias brasileiras. Por conta da quarentena muitos autônomos não estão podendo trabalhar. Pensando nisso, os bancos começaram a adotar medidas que beneficiam os clientes para minimizar o impacto do coronavírus.

Cada instituição financeira está oferecendo uma vantagem diferente para o correntista. Por isso, se você quer aproveitar um desses benefícios pode procurar o seu banco e conversar para saber qual é a melhor opção para você.

Melhorar o orçamento familiar
Bancos oferecem medidas para reduzir crise econômica pelo coronavírus

Os maiores bancos estão na lista dos que adotaram medidas para minimizar os impactos do coronavírus. As vantagens vão desde um prazo maior para pagar dívidas, como empréstimos, até mesmo ao aumento do limite do cartão de crédito.

Quer saber o que o seu banco está oferecendo e como ter direito a essas vantagens? Veja abaixo!

Santander oferece aos clientes aumento de 10% no cartão de crédito

Um dos bancos que já anunciou as medidas para minimizar o impacto do coronavírus é o Santander. Uma das ações é o aumento de 10% dos limites dos cartões de crédito.

Se você estiver com as faturas dos cartões em dia poderá ter limites maiores. E para saber se a alteração já foi feita ou não, pode usar o aplicativo de gestão dos cartões Santander Way, tanto para celular quanto tablet.

“Neste cenário de incertezas e preocupações, é fundamental zelar pela segurança de todos e dar mais tranquilidade ao cliente na gestão de suas finanças”, afirmou Sérgio Rial, presidente do Santander.

“O aumento do limite do cartão de crédito, por exemplo, é uma medida que permite jogar para a frente o pagamento de algumas despesas, o que pode fazer a diferença para quem já teve o orçamento afetado pelas mudanças na conjuntura econômica.”

Outra iniciativa do banco foi prorrogar por até 60 dias o vencimento de parcelas de crédito. Esta medida foi anunciada com base em uma resolução do Conselho Nacional Monetário (CNM).

Vale ressaltar que a iniciativa, por enquanto, irá abranger algumas linhas de crédito pessoal, preventivo, direto ao consumidor e imobiliário.

Banco do Brasil também tenta minimizar o impacto do coronavírus

O Banco do Brasil é mais uma instituição financeira que está dando algumas possibilidades para ajudar a minimizar o impacto do coronavírus. Sendo uma delas flexibilizar as condições do empréstimo pessoal.

O banco disponibilizou linhas de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) com carências diferenciadas para que o cliente realize o pagamento. Sendo elas: 

-> BB Crédito Salário: a carência mínima de será de 60 dias e a máxima de até 180 dias para que os clientes possam pagar a primeira parcela. Além ainda da possibilidade de pular parcela para até dois meses.

-> BB Crédito Automático: neste caso, a carência será de 60 dias para pagar a primeira parcela. Também com possibilidade de pular parcela para até dois meses. 

-> BB Crédito Consignado: a carência é de até 180 dias para pagar a primeira parcela, de acordo com as condições de cada convênio.

É importante deixar claro que as renovações das operações que já estão contratadas poderão ter os mesmos prazos de carência e também terão o direito de pular as parcelas.

Caixa diminuirá tarifas e aumenta prazo para pagamentos

Na última semana do mês de março, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, falou sobre as medidas adotadas pelo banco para esse período de pandemia.

Entre elas, a redução da taxa de juros do cartão de crédito e cheque especial. A declaração do presidente da Caixa foi dada em entrevista do jornal Correio Braziliense.

Pedro Guimarães comentou ainda sobre a ampliação de linhas e postergação de prazos para pagamentos como outras ações do banco para amenizar o impacto do vírus.

“Todos os clientes que vêm tendo dificuldade em pagá-los, agora sentirão uma redução muito significativa”, citou o presidente da Caixa sobre o juros do cheque especial.

O presidente do banco ainda ressaltou que os clientes que já haviam parcelado qualquer movimentação antes da pandemia também poderão ser beneficiados com essas medidas. Haverá aumento de prazo de 60 para 90 dias para pagamento. 

Mas, ele comenta ainda que se for preciso aumentará ainda mais esse período de pagamento. “Se for preciso, passaremos de 90 para 120 dias ou até mesmo 150, faremos os ajustes sempre que necessário”, comentou.

As medidas adotadas pela Caixa Econômica Federal contemplam clientes pessoa física, para empresas, financiamento imobiliário e para hospitais. Para o caso das famílias, ainda poderão contar com a ampliação das linhas de crédito consignado, incluindo aposentados e pensionistas.

Além disso, quem tem conta corrente ou poupança no banco poderá ter acesso ao cartão virtual de débito, de forma gratuita. Ele permitirá fazer compras online, podendo ser habilitado diretamente no Internet Banking.

Nubank também aciona medidas para ajudar clientes no Coronavírus

O Nubank foi mais um banco a adotar medidas e privilegiar seus clientes neste momento emergencial de crise que o país enfrenta. A instituição digital criou um fundo de 20 milhões de reais para atuar na pandemia, oriundos de marketing e fintech.

A intenção do Nubank é ajudar os usuários com atendimento médico, psicológico, compras em supermercado, em farmácias e outras necessidades mais básicas e essenciais.

O banco digital conta com parceiros para essas medidas, como as empresas de delivery iFood e Rappi. Além do aplicativo de pet shop Zee Dog e do Hospital Sírio-Libanês.

Para obter as vantagens, o cliente do Nubank precisa entrar em contato com o banco e explicar a necessidade do momento. Em seguida, ele será direcionado a um dos parceiros, de acordo com a demanda e receberá a solução na medida.

O Nubank treinou sua equipe para atendimentos durante essa pandemia.