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Saiba quais são os melhores bancos e plataformas para investir

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Papéis com gráficos de investimentos em uma mesa de madeira

Opções de bancos e plataformas para investir não faltam no mercado. E por conta disso, muitas pessoas ficam na dúvida de qual instituição escolher para poder começar a aplicar o dinheiro.

Além disso, ter a possibilidade de escolher qual é a melhor plataforma para você investir mostra que nos últimos anos aconteceu uma democratização dos investimentos. Isso porque até alguns anos atrás muitos pensavam que aplicar dinheiro era coisa para gente rica.

Com isso, o perfil de investidor dos brasileiros tem se transformado. Isso aconteceu principalmente após a queda de juros e o atual cenário econômico do país. 

Por exemplo, os investidores que costumavam aplicar o dinheiro na poupança e nos fundos de renda fixa para aplicações mais rentáveis passaram a ter uma diversidade nos investimentos.

A mudança também aconteceu em relação às ações mais complexas e sofisticadas, que passaram a ser uma opção para os brasileiros.

FGV identifica melhores bancos e plataformas para investir 

Para ajudar os investidores a escolherem as melhores opções de bancos e plataformas para investir, a FGV, por meio do Centro de Estudos em Finanças (FGVcef), e a Toluna, empresa especialista em insights de mercado, criaram o Prêmio Melhor Banco e Plataforma para se investir.

Vale ressaltar que essa premiação se destaca no mercado por ser a única que considera tanto critérios quantitativos como qualitativos. Sendo assim, desde o desempenho do fundo até os serviços prestados aos clientes.

Na premiação, no critério quantitativo, os investimentos têm como requisito ter 36 meses de histórico e são abertos à captação direta são analisados pela relação risco x retorno. Esta é medida pelo índice de Sharpe, que compara a rentabilidade do fundo com a de um ativo livre de risco. 

Dessa forma, os fundos que renderam mais e, simultaneamente, expuseram os investidores aos menores riscos, são avaliados.

Moedas empilhadas em forma de gráfico com as letras da palavra INVEST em cima delas
É importante saber quais são os bancos e plataformas para investir

Com isso, 25% dos fundos com os melhores resultados da pesquisa são divididos da seguinte forma:

-> 10% para excelentes: recebem cinco estrelas; 

-> 15% para muito bons: recebem quatro estrelas.

Esses fundos entram na nota quantitativa do anuário. A nota qualitativa é realizada por meio da pesquisa quantitativa junto com a Toluna, com mil entrevistas com investidores para obter a avaliação da qualidade dos serviços prestados pelas instituições financeiras.

Conheça os melhores bancos e plataformas para investir

De acordo com a empresa, depois de apurados os resultados, os três primeiros melhores bancos para investimento são, em ordem:

  • Bradesco;
  • Itaú; e
  • Safra.

Além disso, o resultado também mostrou que o primeiro lugar em melhor plataforma para investir ficou com a XP, seguida pelo BTG Pactual, que ficou em segundo lugar.

Outro prêmio que foi concedido foi o de melhor banco para investir em fundos de ações. O banco Safra foi o ganhador dessa categoria. O Safra também levou outro prêmio, como o melhor em fundos multimercados.

Os melhores bancos para investir em fundos de renda fixa são, em ordem:

  • Banco do Brasil;
  • Safra; e
  • Caixa.

Os melhores bancos para investir clientes varejo são, em ordem:

  • Bradesco;
  • Itaú; e 
  • Banco do Brasil.

Investimentos que devem render mais que a poupança em 2021

Agora que você já sabe quais são os melhores bancos para investir, vai querer entrar em ação. Certo?

Diante disso, vale destacar que a manutenção de juros baixos pode estar com os dias contados e consequentemente melhorar os rendimentos da poupança em 2021.

Por isso, para garantir um rendimento melhor, é possível aplicar seu dinheiro em outros investimentos. O FinanceOne separou para você outros que podem ser melhores e devem render mais do que a poupança em 2021.

São eles:

  • Ações;
  • Fundos de investimento;
  • Títulos públicos;
  • Debêntures;
  • LCI, LCA, CDB e RDB.

Para que isso se torne ainda mais possível, invista sempre com segurança. É fundamental entender e conhecer o mercado, principalmente compreender conceitos básicos.

O mercado financeiro tem uma regra básica que é o tripé de investimentos. Nele, é contemplado três fatores principais que devem ser analisados antes de qualquer aplicação. São eles:

-> Rentabilidade: é o retorno obtido com o investimento, o que você ganha por deixar seu dinheiro aplicado nele.

-> Liquidez: é a facilidade com que um ativo pode ser transformado em dinheiro quando necessário sem gerar perda. Dessa forma, o quão rápido você consegue resgatar seu dinheiro investido.

-> Risco: é a probabilidade de que retorno do investimento seja menor do que o esperado ou até mesmo negativo.

+ Stake: saiba mais sobre a plataforma de investimento que chega ao Brasil

Descubra o que é necessário para começar a investir

Você já sabe quais são os melhores bancos e plataformas para quem quer investir, o próximo passo é saber como começar, certo? E para te ajudar separamos os principais pontos que são necessários para dar o pontapé inicial.

Confira abaixo o passo a passo!

1º passo: Estabeleça os seus objetivo

Pense por qual motivo você deseja aumentar a sua renda: comprar um imóvel? Um veículo? Viajar? Independente do que seja, você precisa ter um objetivo para descobrir qual será o melhor investimento para você.

2º passo: Pense no valor que vai ser investido mensalmente

Estabeleça um orçamento e avalie quanto poderá aplicar em produtos financeiros. Além disso, é preciso colocar o valor na sua planilha de gastos financeiros do mês para você ter um controle maior das finanças.

3º passo: Descubra qual é o seu perfil de investidor

Sim, para investir é preciso conhecer o seu perfil, você é mais conservador, moderado ou arrojado? Isso é importante para saber o quão disposto você está para arriscar e perder o seu dinheiro.

Dessa forma, fica mais fácil encontrar o investimento certo para você.

4º passo: Estude sobre os investimentos e decida em qual vai trabalhar

É preciso conhecer cada investimento antes de você aplicar o seu dinheiro, quanto mais informações tiver sobre a aplicação mais seguro você vai se sentir. Além disso, é dessa forma que você vai descobrir qual é o mais indicado para o seu perfil e objetivo.

5º passo: Abra uma conta em uma corretora

Bom, para começar a investir é preciso ter uma conta em uma corretora de valores. Por isso, avalie as opções acima e encontre a melhor para você.

E aí, esse conteúdo te ajudou? Você conseguiu compreender mais e melhor sobre os melhores bancos e investimentos? Então para complementar a sua leitura, veja 6 investimentos para começar com 100 reais.

Seguro desemprego 2021: saiba quais são os valores e como solicitar

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Carteira de trabalho com notas de reais variadas

Todo início de ano, o salário mínimo sofre um reajuste e, consequentemente, o valor do seguro desemprego 2021 também muda. E essa pode ser considerada uma boa notícia para quem está vivendo desse benefício.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em 2020, ficou em torno de 5,45%. Com isso, o seguro desemprego 2021 teve um aumento nos valores das parcelas.

Para quem não sabe, o seguro desemprego é pago de forma temporária para ajudar os trabalhadores a se manterem durante o período de busca de novas oportunidades e consigam se inserir novamente no mercado de trabalho.

Mas qual será o valor do seguro desemprego 2021? A seguir, falaremos mais sobre o valor, quem tem direito a receber e muito mais. Veja mais sobre o seguro desemprego. Boa leitura!

Valor do seguro desemprego 2021

A quantia paga por parcela varia, mas é única em todos os meses. Para saber quanto vai receber basta tirar a média dos três últimos salários e aplicar na tabela abaixo:

  • Aqueles que recebem até R$1.686,79 devem multiplicar o salário médio dos últimos três meses por 0,8. O valor não deve ser inferior a R$1.100;
  • Os empregados que possuem salário de R$1.686,80 até R$2.811,60, caso sejam demitidos, devem multiplicar a quantia que exceder R$1.686,79 por 0,5 e somar com R$1.349,43;
  • Aqueles que recebem mais que R$2.811,60 terão direito, invariavelmente, a R$1.911,84.

Saiba quem tem direito ao seguro desemprego

Se você está desempregado ou têm dúvidas sobre quem pode solicitar o benefício fique tranquilo, o FinanceOne te explica. Tem direito ao seguro desemprego 2021 os trabalhadores que tinham carteira assinada e foram dispensados sem justa causa.

Ou aqueles que foram demitidos por rescisão indireta, que é quando o trabalhador solicita o desligamento da empresa por conta do patrão. Também pode solicitar quem tem emprego doméstico.

Também têm direito ao seguro desemprego: trabalhadores que tiveram o contrato suspenso para participação em curso ou programa de qualificação oferecido pelo empregador.

Além dos pescadores artesanais, durante o período no qual a pesca não é permitida e o trabalhador resgatado em condições análogas à escravidão.

Documentos necessários para solicitar o seguro desemprego

A documentação necessária para realizar o pedido do auxílio desemprego, de acordo com o site do Governo, são:

  • Documento do Requerimento do Seguro-Desemprego (você recebe do empregador este documento no momento que é dispensado sem justa causa); 
  • Número do CPF.

Como é realizado o cálculo do seguro desemprego 2021

Primeiramente, é preciso explicar que o valor recebido pelo trabalhador demitido dependerá da média salarial dos últimos três meses que antecedem a sua demissão.

Mas, ainda sim, é preciso se atentar pois o valor da parcela não pode ser inferior ao salário mínimo vigente. Em 2021, não poderá ser inferior a R$1.100.

Várias notas de dinheiro e uma carteira de trabalho em cima
O valor do seguro desemprego 2021 teve um aumento de R$98,81

Aos trabalhadores que tiverem uma faixa de salário de até R$1.686,79 nos três meses anteriores à demissão, será preciso multiplicar o salário médio por 0,8.

Já os que tiverem salário na faixa de R$1.686,80 até R$2.811,60, será preciso multiplicar a quantia que exceder os R$1.686,79 por 0,5, além de somar com R$1.349,43.

Por último, os trabalhadores que recebem mais do que R$2.811,60 terão direito ao valor invariável de R$1.911,84.

Como solicitar o seguro desemprego?

Você sabe como dar entrada no seguro desemprego? O benefício é concedido de forma bem fácil e prática. Para quem deseja solicitar, basta ter o CPF em mãos, além do requerimento do seguro desemprego.

Mas, como conseguir este requerimento? Você recebe do seu empregador no momento em que é dispensado, desde que não seja por justa causa.

Caso não tenha recebido, procure a sua antiga empresa e solicite via setor de Recursos Humanos ou Departamento de Gestão de Pessoas.

A solicitação do seguro desemprego pode ser feira por meio do site do Ministério da Economia, ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Outra opção é pelas Superintendências Regionais ou pelo número de telefone 158.

Como sacar o seguro desemprego?

O trabalhador terá direito ao valor da sua parcela a cada trinta dias se forem atendidos os critérios estabelecidos em lei. É possível receber o valor de duas maneiras: pela web ou de forma presencial.

De forma online

O recebimento será feito na seguinte ordem, por meio de:

  • depósito em conta e banco informados pelo próprio trabalhador;
  • conta poupança de titularidade do trabalhador identificada na CAIXA;
  • depósito em conta poupança social digital da CAIXA.

Presencial

Caso o trabalhador não tenha informado os dados de conta e banco ou não possua conta poupança na CAIXA, o recebimento será feito por meio de:

  • terminais de auto-atendimento, lotéricas e casas de conveniência da CAIXA com o cartão cidadão;
  • agências da CAIXA, com apresentação de documento de identificação e número de CPF.

Vale lembrar, contudo, que a conta bancária ou conta poupança informada deve ser de titularidade do trabalhador, não sendo admitida conta salário ou conta conjunta.

E aí, este texto te ajudou a entender mais sobre o seguro desemprego 2021? Se esclareceu as suas dúvidas, então compartilhe nas redes sociais para que outras pessoas saibam também.

Portabilidade de consignado vale a pena? Veja como fazer e os prós e contras

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Mulher realizando cálculo com calculadora e moedas na mesa

Você tem um empréstimo, mas percebeu que ele está pesando nas contas? Saiba que você pode trocar e sair de um empréstimo que não é vantajoso fazendo uma portabilidade de consignado.

Mas, qual é a vantagem de fazer portabilidade de consignado? A principal delas é que a portabilidade permite que você consiga condições melhores de crédito.

Isso porque os bancos ganham com os juros que você paga pelo seu empréstimo. Por isso, muitos estão dispostos, por exemplo, a diminuir essa taxa para ganhar um cliente da concorrência.

Com isso, você tem a possibilidade de reduzir um pouco a sua dívida. E pode até ganhar mais crédito, já que alguns bancos devolvem a diferença dos juros para o cliente.

Mas vá com calma. Antes de decidir pela portabilidade, é importante pesquisar e comparar opções. Só assim você vai poder escolher a melhor proposta para aquilo que você precisa.

+ Empréstimo Consignado: qual a taxa de juros dos bancos? Confira!

Como funciona a portabilidade de consignado?

Por determinação do Banco Central, os clientes bancários têm o direito de transferir gratuitamente suas dívidas de um banco para outro. Essa transferência é a portabilidade de consignado.

O que acontece, na prática, é que o consumidor pode transferir o parcelamento do seu crédito de uma instituição para outra, em geral, que cobra juros mais baixos.

Essa solicitação de portabilidade pode partir de uma pessoa física ou jurídica, mas é importante ficar atento aos critérios.

Imagine que o Banco A é aquele que ofereceu o crédito. O cliente, então, solicita à instituição qual o valor do saldo devedor para que a dívida seja quitada.

Importante lembrar que, neste cálculo, a dívida é contada até a data de solicitação, ou seja, os juros futuros e ainda não pagos devem ser descartados.

O cliente, então, com os cálculos em mãos, apresenta o saldo devedor ao Banco B (o que lhe parece mais vantajoso). Este, então, transfere o dinheiro para o Banco A, quitando a dívida e assumindo o novo empréstimo.

Como você pode imaginar, o Banco B elabora um novo contrato de empréstimo ou financiamento, sob novas condições e de acordo com o que foi acertado com o cliente.

Este documento só pode ter alteração nas taxas de juros, ou seja, a dívida original e o prazo de pagamento não têm autorização para serem modificados.

Para o consumidor, portanto, o que muda é que, agora, ele deverá para o Banco B, pagando parcelas mais baixas e com taxas de juros mais convidativas, conforme sua pesquisa apontou.

+ Empréstimo consignado INSS tem novas regras. Entenda!

Modalidades de portabilidade

Existem duas modalidades de portabilidade de consignado. Escolher a melhor para você:

Portabilidade com troco

Você pode fazer a troca do seu empréstimo para uma taxa de juros mais baixa e refinanciar seu saldo para garantir a volta da diferença, o troco máximo, direto para a sua conta.

+ 5 melhores tipos de empréstimos disponíveis no mercado e como funcionam

Portabilidade com redução de parcela

É possível fazer a troca da taxa de juros do seu empréstimo e reduzir o valor da parcela atual permanecendo com o mesmo número de parcelas.

Com essa modalidade você pode liberar sua margem consignável. Que pode ajudar a desafogar o seu orçamento. A redução de parcela ajuda também aos aposentados e pensionistas do INSS que contrataram com os 5% e estão com margem negativa.

dois homens apertando as mão com notas de dinheiro
A portabilidade de consignado possibilita reduzir o endividamento

Quais as vantagens da portabilidade?

Quer saber a vantagem fazer portabilidade de consignado? A principal é: a portabilidade permite que você consiga condições melhores de crédito.

Isso porque os bancos ganham com os juros que você paga pelo seu empréstimo. Por isso, muitos estão dispostos, por exemplo, a diminuir essa taxa para ganhar um cliente da concorrência.

Com isso, você tem a possibilidade de reduzir um pouco a sua dívida. E pode até ganhar mais crédito, já que alguns bancos devolvem a diferença dos juros para o cliente.

Mas vá com calma. Antes de decidir pela portabilidade, é importante pesquisar e comparar opções. Só assim você vai poder escolher a melhor proposta para aquilo que você precisa.

E a desvantagem?

Geralmente, uma das vantagens que o consignado traz é prazos de pagamentos mais longos. Contudo, o longo prazo pode se tornar uma desvantagem.

Isso porque imprevistos acontecem o tempo todo. Se você ainda estiver pagando o seu consignado, terá outra opção para resolver seu problema sem entrar em mais dívidas? Ou seja, reflita sobre isso antes de contratar.

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Veja 20 dicas financeiras para planejar as férias de fim de ano

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avião no ar rumo às férias

Chegou a hora de planejar as férias de fim de ano, principalmente com a alta do dólar. Aliado a isso, nos próximos dias, as ofertas ficarão escassas, já que é alta temporada.

Portanto, independentemente do destino ser nacional ou internacional, a hora é de definição. Ou seja, escolher o destino, comprar as passagens, reservar o hotel e viajar.

As praias continuam sendo o destino brasileiro favorito de quem pretende viajar nas férias de final de ano. Cidades do Nordeste, por isso, seguem entre as mais procuradas.

No entanto, caso o objetivo seja viajar para a Europa ou para os Estados Unidos, o planejamento deve ser ainda maior. Muitos países solicitam a comprovação das vacinas em dia e visto para entrada dos turistas.

Já a Argentina, por causa da desvalorização de sua moeda, é um dos destinos internacionais mais baratos para os brasileiros. A capital, Buenos Aires, continua no topo das favoritas para as férias.

E quem quiser pode aproveitar para dar um pulo na cidade uruguaia Colonia del Sacramento. É possível ir até esse destino de Buenos Aires por meio de barcos pelo Rio da Prata.

Contudo, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), apesar da alta do dólar, Orlando, nos Estados Unidos, segue como destino dos sonhos de muitos brasileiros.

É na cidade no centro da Flórida que ficam os parques de diversões temáticos Disney World e Universal Studios, entre outros.

Duas pessoas analisando mapa mundi tomando chá e fazendo anotações
Ainda dá tempo de planejar as férias de fim de ano

Como comprar passagens aéreas mais baratas?

1 – Seja flexível em relação à viagem

Sempre que possível, use a flexibilidade a seu favor para as férias de fim de ano. Isso vale tanto para as datas quanto para a escolha do destino.

Assim, você pode reservar os voos mais baratos e ainda ter a chance de conhecer lugares que você nunca imaginou visitar.

Para isso, a dica é usar os filtros de sites de busca. Com eles, você confere os destinos que estão com as passagens aéreas mais em conta, saindo do seu aeroporto de origem.

Essa combinação de voos para qualquer lugar e mês mais barato é a alternativa ideal para quem tem flexibilidade ao escolher o seu mês de férias, por exemplo. E as chances de conseguir voos mais baratos são maiores.

2 – Escolha bem o dia da semana para viajar

O dia que você viaja faz muita diferença. Passagens aéreas que saem na sexta, sábado e domingo são mais caras do que nos demais dias da semana.

Por exemplo, se você puder voar de quarta a quarta, vai notar uma boa diferença em comparação a viajar de sábado a sábado.

3 – Viagens mais longas podem ser mais baratas

As tarifas mais baratas são disponibilizadas para períodos mais longos de viagem. Busque sempre ficar no mínimo sete dias no seu destino (se possível) para encontrar o preço mais econômico.

4 – Compre com antecedência

As passagens aéreas são distribuídas por classes tarifárias e há um limite que pode ser emitido com cada tarifa.

Os bilhetes mais baratos para as férias de fim de ano são vendidos no primeiro lote, digamos assim.

Quando um usuário faz uma busca, a menor tarifa disponível no momento é oferecida. Como cada tarifa tem um limite de disponibilidade, uma vez esgotada a tarifa mais barata, o usuário passa a ver a próxima tarifa mais barata disponível.

Portanto, tenha em mente que comprar com antecedência é importante. Cada destino tem sua melhor época para comprar passagens, mas tarifas mais em conta são encontradas com 90 dias (e até 180) de antecipação.

Se você não puder se antecipar tanto, procure ao menos reservar passagem aérea com 60 dias para ter acesso a segunda leva de melhores tarifas.

Comprar com 30 dias ou menos não é uma boa ideia, pois os voos já estarão cheios, o que significa que as melhores tarifas já se esgotaram e que você vai pagar muito mais pelo mesmo bilhete.

5 – Receba alerta de passagens

Esta dica é para quem já sabe qual destino visitar e quando visitá-lo. Os viajantes podem fazer uma busca e criar um alerta de preços para monitorar o valor das passagens aéreas.

Com o nosso alerta de preços, por exemplo, você receberá um e-mail diário, informando se houve ou não alteração no preço da busca salva. Quando o preço cair, você pode encerrar a compra, garantindo o melhor negócio para a sua viagem.

6 – Limpe os cookies do computador e troque de navegador

Quando estiver pesquisando uma passagem é possível notar que quanto mais procuramos, mais promoções, anúncios e até e-mail marketing começamos a receber.

Isso acontece por conta dos cookies, que consistem em arquivos temporários que ficam no computador a cada busca feita.

Para conseguir passagens mais atrativas, uma dica é limpar estes arquivos do navegador antes das buscas.

Outra opção é utilizar uma nova janela oculta do navegador, que mostrará uma busca inédita, sem levar em conta o seu histórico nas redes.

7 – Participe de programas de milhas aéreas

Ao se fidelizar a uma companhia aérea, você pode aproveitar os pontos do cartão de crédito para reservar voos. Cada empresa tem suas próprias regras para programas de milhagem e cabe ao viajante escolher aquela que mais lhe agrade.

Depois de se cadastrar, basta utilizar seu número toda vez que um voo for adquirido para acumular milhas e então aproveitar as ofertas.

As companhias trocam trechos por pontos durante ofertas e promoções, permitindo que o viajante adquira passagens aéreas praticamente de graça.

Além disso, hoje é possível comprar e vender milhas aéreas, o que garante passagens muito mais baratas! É só aproveitar!

8 – Compare o preço dos voos

A melhor forma de fazer isso é procurar por passagens em buscadores que mostram os valores oferecidos em diferentes sites, tanto em outros buscadores quanto em sites oficiais de companhias aéreas.

É justamente isso que fazemos! Na página de resultados, além de mostrar o melhor preço, você confere os preços e as condições de pagamento de outros sites, o que facilita e muito a comparação das últimas ofertas.

9 – Acompanhe promoções de passagens aéreas

Outro segredo valioso para quem quer economizar em suas viagens é acompanhar as publicações das companhias aéreas e de buscadores.

Para isso, vale a pena se cadastrar para receber newsletters e seguir perfis de companhias aéreas e buscadores nas redes sociais. Assim, sempre que uma promoção surgir, você fica sabendo na mesma hora.

Essa é a melhor maneira de aproveitar cada promoção imperdível que é lançada pelas empresas.

Como economizar com um planejamento de viagem?

10 – Escolha a hospedagem

Eis um quesito fundamental quando o assunto é viagem de férias de fim de ano. Contudo, antes de tudo, pense que tipo de hospedagem se encaixa no seu estilo e orçamento.

Se você não faz questão de tanto conforto e gosta de conhecer pessoas, um hostel pode ser uma boa opção. Já alugar um apartamento ou casa é a opção ideal para quem quer ter a experiência de viver como um local.

E, caso não abra mão das mordomias de um hotel, vale a pena fazer uma boa pesquisa nos sites de busca. Não importa qual seja sua escolha, leve em conta a característica mais importante: localização.

Antes de definir onde vai se hospedar, pesquise quais são os bairros mais agradáveis, com boas opções de transporte e que tenham a ver com você.

11 – Compre dólar ainda no Brasil

A melhor coisa que você pode fazer para a viagem de férias de fim de ano é comprar dólar ainda no Brasil. Afinal ao sacar do cartão de crédito, você pagará Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) muito mais caro.

12 – Evite cartão de crédito

As compras no cartão de crédito internacional devem ser evitadas na viagem. Por causa do IOF que é alto, e principalmente pela taxa de câmbio que só será descoberta no fechamento da fatura.

Isso significa que uma compra pode chegar com um valor mais alto no dia do fechamento da fatura do cartão. Ou seja, pode fazer você gastar bem mais do que o esperado.

13 – Organize o roteiro

Nada de viajar sem um itinerário! Organizar um roteiro, com horários e endereços, é fundamental para aproveitar bem cada dia da sua viagem, e não desperdiçar o seu tempo.

Para não deixar nenhum passeio de fora, a dica é uma só: organize um cronograma. Isso te ajudará a manter a ordem, evitar atrasos inesperados e economizar.

14 – Pesquise as atrações turísticas

Falando em roteiro, pesquise muito bem as atrações turísticas para sua viagem de férias de fim de ano! E escolha aqueles passeios que têm potencial para agradar todo mundo.

Agora, se não quiser ter esse trabalho com planejamento de roteiro, uma boa dica é passar o fim de ano em um resort. Isso porque costumam ter opções de lazer para as mais diferentes idades.

15 – Compre ingressos de atrações com agências brasileiras

Compre ingressos de atrações em agências brasileiras. Assim, você consegue parcelar os custos e pagar em reais.

16 – Não se empolgue no início da viagem

É comum se empolgar e comprar coisas por impulso. Principalmente no início da viagem, quando o viajante está com mais dinheiro.

Cuidado, faça um planejamento de gastos diário para não chegar ao fim da viagem sem nada.

17 – Prepare sua própria refeição

Comer em restaurantes e provar o tempero de um chef local pode ser mais agradável durante uma viagem. Porém, em tempos de dólar alto, a dica é ser criativo para baratear uma refeição.

Compre produtos locais no supermercado e coma em algum espaço público atraente.

18 – Faça os deslocamentos a pé

Algumas cidades são bem convidativas para serem exploradas a pé. A dica é planejar geograficamente as atrações que você quer visitar e se deslocar entre elas a pé.

Dessa forma, gastos desnecessários com transporte são evitados, além de você se exercitar e conhecer melhor os lugares que passa.

19 – Fuja dos lugares “pega-turistas”

Os moradores com certeza dão dicas de bons lugares para conhecer. Que tal conversar com eles e fugir dos lugares “pega-turistas”?

Com certeza você vai viver experiências mais autênticas e menos doloridas para o bolso.

20 – Evite lojas em aeroportos

O viajante também deve evitar as lojas dos aeroportos. Muita gente chega ao destino e já sai comprando o que vê pela frente.

Isso é um erro grave, já que os itens nos aeroportos costumam ser mais caros que o comum.

Com essas dicas, o que está esperando para planejar sua próxima viagem?

O que é e como funciona o cashback?

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tela de computador com um carrinho de compra

Cada vez mais o cashback se consolida no Brasil. Mas, você ainda não sabe o que isso significa? Qual sua função na prática?

Em resumo, cashback representa ‘dinheiro de volta’, em inglês. Ou seja, quando o consumidor faz uma compra, parte do investimento retorna para o seu bolso.

O sistema é popular nos Estados Unidos desde 1998. No entanto, só agora ganhou força no Brasil.

O cashback pode ser feito através de maquininhas de cartão específicas, mas é mais comum no e-commerce.

+ Clientes da C&A poderão ter cashback em suas compras

Contudo, apesar do sistema ser muito vantajoso, você deve ter cautela. Não faça compras pensando que irá receber tudo de volta.

Também não trate o cashback como “passe livre” para gastar. Se você tiver esse pensamento, pode perder o controle e acabar extrapolando nos gastos.

Como funciona o cashback?

Para o consumidor, o cashback funciona de maneira bem simples. A princípio, ele se inscreve em um programa, que normalmente tem parceria com outras empresas.

A seguir, ele entra em um site de compras e coloca os itens desejados no carrinho. Entretanto, é preciso ativar o dinheiro de volta.

Isso é feito por meio de soluções como aplicativos, navegadores ou extensões.

A loja tem um prazo para avisar ao intermediário sobre a compra e, após um período, ele fica disponível para recolhimento. Alguns programas oferecem dinheiro, outros incluem um crédito para reutilização.

No primeiro caso, o valor pode ser resgatado diretamente para a conta corrente do banco à escolha do usuário e pode ter um valor mínimo para saque.

No segundo, o saldo disponível funciona como uma criptomoeda, que pode ser reaplicada em situações específicas. Em outras palavras, as regras para cashback são variáveis.

Por isso, é recomendada a leitura dos termos de cada programa para garantir que não haverá nenhuma surpresa. Outro elemento que varia é a presença do intermediário. Afinal, alguns bancos realizam a ação sem a existência do facilitador.

Assim, basta fazer compras nos estabelecimentos parceiros da instituição financeira para conseguir o retorno. No entanto, na maioria dos casos, há um canal interposto na negociação. E isso nos leva ao ponto de vista das empresas no processo.

+ Como ganhar cashback em combustível?

Esse método visa alcançar um maior número de clientes, já que o intermediário possui uma base de consumidores fidelizados e seus próprios meios de divulgação. Ou seja, ganha visibilidade.

O que, naturalmente, é um eficiente meio para aumentar as vendas. Já o agente recebe uma comissão a cada transação realizada.

Como o dinheiro fica retido por um tempo indeterminado, pode ser reutilizado em outros investimentos, o que garante uma boa margem de lucro.

banner cashback de led
O cashback, popular em diversos países, é considerado uma nova tendência do mercado

Diferença entre cashback e desconto

O cashback se diferencia do desconto, já que existe uma recompensação de parte do valor pago pelos bens adquiridos um tempo após a compra.

Além disso, o retorno do dinheiro pode ser válido para todo o site onde as compras são efetuadas e não especificamente ao preço de um produto ou serviço próprio.

De maneira geral, o cashback funciona quando parte do que é cobrado por intermediários, em comissões ou taxas, é devolvido ao cliente final.

Assim como os descontos, o método busca atrair consumidores na compra de produtos ou serviços, com a diferença de que o desconto é feito de maneira direta.

5 sites e apps para conseguir cashback

Confira algumas empresas que trabalham com o serviço de cashback!

1 – Méliuz

A Méliuz foi criada em 2011 e já é uma das maiores empresas de cashback do Brasil. Ela possui parceria com mais de 1.600 lojas, nas quais o cliente pode utilizar cupons de descontos, além de oferecer cashback.

Ela devolve parte do dinheiro gasto em alguma das lojas parceiras, e o retorno do seu dinheiro vai depender da compra. O valor mínimo de resgate é de R$20 e o dinheiro, quando resgatado, vai direto para a sua conta bancária.

2 – Beblue

A Beblue é outra forma de você recuperar o seu dinheiro. Para começar, basta se cadastrar pelo aplicativo.

Diferente da Méliuz, o app não disponibiliza o saque do dinheiro reembolsado. Nesse caso, os valores que você adquiriu ficam na plataforma como crédito para serem usados em uma compra futura.

3 – PicPay

O PicPay é um aplicativo que funciona como uma carteira digital, no qual você pode realizar compras pelo cartão de crédito e/ou transferências. Além de pagar estabelecimentos, você também pode pagar a um amigo.

Para cada pagamento realizado você ganha uma porcentagem mínima do valor que foi gasto. Para utilizar basta ir até o perfil de quem deseja pagar e efetuar a transferência.

Esse é mais um jeito simples que faz você economizar sem sair de casa. Para começar, só é preciso baixar o aplicativo e prosseguir com o seu cadastro.

4 – Mooba

Conhece o “Reclame Aqui”? O Mooba é uma startup que pertence ao mesmo grupo. E, como os outros apps e sites, também oferece o sistema de cashback.

Assim como a Méliuz e o PicPay, o Mooba faz a transferência do dinheiro resgatado para sua conta bancária. O valor mínimo que você deve possuir para poder efetuar o resgate é de R$30.

5 – PagBank

O PagBank é um produto da PagSeguro que oferece até 3% de dinheiro de volta, utilizando o saldo da conta, em pagamentos com QR Code. O valor fica disponível para ser utilizado em futuras compras.

Para você recarregar a sua conta pode realizar pagamento por boleto, transferência de outros usuários ou pelo TED de qualquer banco nacional (tudo gratuitamente).

+ Sites que oferecem cashback que você precisa conhecer

Os 5 cartões de crédito com cashback mais populares

Atualmente, no mercado podemos encontrar alguns cartões de crédito com cashback, mas nem todos oferecem a mesma vantagem. Assim, veja quais são as diferenças entre os 5 mais populares:

1 – Modalmais

O cashback da empresa funciona como um programa de pontos. A cada R$1 gasto, a pessoa ganha 1 ponto.

Dessa forma, você pode trocar os pontos por dinheiro ou desconto na fatura. É necessário pagar uma taxa de R$15 para fazer parte do programa, que não tem anuidade. O cashback pode chegar em até 2%.

2 – Nubank

Entre os 5 melhores, não poderia faltar o cartão do Nubank, que conta com um programa Rewards. Ao acumular pontos no programa, o cliente pode trocar por descontos na fatura, milhas ou dinheiro de volta.

Contudo, o Rewards tem valor mensal de R$19, ou R$190 ao ano. A cada R$1 gasto, o cliente ganha 1 ponto.

No entanto, a cada 100 pontos, o cliente ganha de volta apenas R$1. Por outro lado, a conversão é um pouco mais vantajosa para passagens aéreas: nesse caso, a cada 80 pontos, o usuário pode apagar R$1 gasto na compra da passagem.

3 -Banco Inter

Cada tipo de cartão tem uma especificação diferente no programa de cashback. O modelo Gold do Banco Inter retorna 0,2% do dinheiro gasto. Já o Platinum oferece 0,50%, enquanto o Black, 1%.

Por fim, quando o cliente paga a fatura, a porcentagem de cashback entra na conta em até 6 dias.

+ Como ganhar dinheiro no banco Inter com cashback

4 – Banco Original

A cada R$ 1 gasto, o cliente ganha 1 ponto. O cartão Internacional do Banco Original tem 0,3% de retorno, enquanto o Gold oferece 0,5%. Ambos os cartões têm anuidade de R$29, que pode ser isenta caso haja gastos maiores de R$1.500.

Já os cartões Platinum e Black oferecem 1% e 1,5%, e a anuidade dos cartões varia entre R$42 e R$80. Para zerar a anuidade, é necessário um gasto mínimo de R$5 mil a R$10 mil.

5 – C6 Bank

Para finalizar a lista dos 5 cartões de crédito com cashback, o C6 possui um programa sem cobrança de mensalidade ou anuidade.

Além disso, existem outros benefícios que podem se converter em pontos. A cada 100, o cliente ganha R$2 de volta.

Vantagens de usar plataformas com cashback

Para o cliente final, esse sistema oferece várias vantagens. Ao realizar compras que ele já faria normalmente, o consumidor tem ainda a oportunidade de receber uma porcentagem do que gastou de volta.

Assim como para acumular ou usar em uma nova compra, aumentando o seu poder de consumo. Dessa maneira, o cliente tem sempre uma boa razão para retornar e continuar a consumir no mesmo estabelecimento.

Consequentemente, uma loja consegue aumentar seu mercado, fidelizar e trazer novos clientes, melhorar o seu ticket médio e gerar vendas incrementais.

Além de ajudar na ocupação do estabelecimento em dias ociosos, a vender mais e melhor.

Gostou deste texto? Então continue por dentro do assunto e leia agora mesmo: 5 aplicativos para conseguir cashback.

Entenda como não cair em golpes na Black Friday

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Homem fazendo compra pelo notebook segurando cartão de crédito

A Black Friday de 2021 promete quebrar recordes, de forma semelhante como aconteceu em 2020. Apesar da pandemia e da situação financeira no ano passado, as compras de Black Friday faturaram cerca de R$6 bilhões, 30% a mais que o registrado em 2019.

No entanto, antes de gastar, fique atento para não comprometer o orçamento. Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, sugere a pesquisa com antecedência. Para ele, é a melhor maneira de comparar preços e benefícios.

Além disso, o especialista em gestão financeira diz que caso você não tenha como pagar o valor total e escolha parcelar a compra no cartão de crédito, deve-se evitar parcelas com juros. Teixeira sugere também que se o consumidor vier a parcelar, porém, deve lembrar que corre o risco de ter o salário comprometido quando a próxima comemoração chegar.

“Compre à vista. Se não for possível, divida no número mínimo de parcelas possível dentro do seu orçamento”, ressalta Ricardo Teixeira, da FGV.

Black Friday
A Black Friday desse ano pode quebrar o recorde de 2020, segundo especialistas!

Atenção com falsas promoções na Black Friday

Dados divulgados pelo Google apontam que 37% dos consumidores ainda não confiam nas promoções da Black Friday. E esse é o principal motivo para não realizarem compras.

Já de acordo com o site Reclame Aqui, as queixas vêm batendo recordes desde 2015 e já somam mais de 83 mil reclamações. Os clientes apontam como principal problema os atrasos nas entregas, seguido por produtos não recebidos e problemas na finalização da compra.

Por isso, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) preparou algumas dicas e direitos que podem auxiliar na hora das compras. Para o órgão, mesmo que a mercadoria esteja com um desconto de 90%, a compra só valerá a pena se o consumidor tiver como pagar os 10% restantes. Caso contrário, ainda sairá caro.

O Idec ainda sugere que, ao decidir efetuar uma compra pela internet, o consumidor verifique se o site dispõe de endereço físico. Além do telefone e canais de contato direto com o consumidor, como SAC, chat e e-mail.

Além disso, é importante imprimir as páginas do anúncio com as características da mercadoria e atentar para a comprovação da oferta. Em relação ao pagamento, é necessário acompanhar a conta corrente e a fatura do cartão, para comunicar à administradora ou o banco em caso de anormalidade.

+ Confira 4 golpes mais comuns na Black Friday e fique atento!

Cuidado com sites falsos

É muito comum encontrar descontos fantásticos e imperdíveis na Black Friday. Contudo, preste muita atenção nestes casos. Isso porque muitas destas ofertas são provenientes de sites falsos. Muitos deles aproveitam a oportunidade de enganar o consumidor mais afoito.

Desconfie ainda de produtos e serviços com preços quase impraticáveis. Principalmente de smartphones, passagens aéreas e televisores em sites desconhecidos.

Isso também vale para aquelas ofertas imperdíveis por e-mail de uma loja varejista conhecida. Verifique se o e-mail recebido partiu realmente da empresa, já que fraudadores se aproveitam destas datas para praticar golpes.

Cuidado ainda com seus dados. As precauções são necessárias porque hackers, muitas vezes, roubam dados ou enviam vírus por meio dessas lojas virtuais.

A primeira sugestão é não fazer compra por Wifi público. Isso porque o estabelecimento pode não ter os recursos adequados de segurança. É conveniente também se certificar de que sua máquina faça atualizações recomendadas pelo fabricante, pois isso diminui o risco de ataques e vírus.

Evite também guardar seu cadastro com dados do cartão de crédito para compras futuras. É recomendável não fazer isso pois o site pode ser invadido e terceiros podem usar essas informações para fazer compras indevidas.

Lembre-se também de manter seu sistema operacional e serviço de antivírus atualizados. Tenha cuidado com links, sites e e-mails falsos que direcionam para arquivos maliciosos.

+ Black Friday: confira os melhores sites e ofertas

Cuidados na hora das compras via dispositivos móveis

Para o coordenador acadêmico do MBA em Marketing Digital da FGV, André Miceli, a tendência é que as transações através de smartphones aumentem na Black Friday. Por isso, de acordo com ele, os consumidores devem tomar cuidados para não cair em armadilhas.

“Baixe apenas aplicativos de lojas oficiais, como o Google Play ou a App Store da Apple, e desconfie dos aplicativos que solicitam permissões suspeitas, como acesso a contatos, mensagens de texto, recursos administrativos, senhas armazenadas ou informações do cartão de crédito”, diz André Miceli.

O professor da FGV alerta ainda que os consumidores sempre confirmem o plano de fundo de um aplicativo antes de fazer o download. “Pesquise o desenvolvedor e conheça a ortografia das marcas. Alguns desenvolvedores mal intencionados escrevem o nome errado das marcas para ludibriar os usuários”, explica o especialista.

Confira os prazos de entrega e o preço do frete

Por fim, o consumidor deve ficar atento aos preços do frete e prazos de entrega. Muitas vezes, uma loja cobra altos valores de frete, com objetivo de diminuir a diferença do desconto concedido sobre o valor de determinado produto.

Portanto, se você tem pressa em receber sua encomenda, é bom se atentar aos prazos de entrega para não ter dor de cabeça no futuro. Valores abusivos para o frete também podem ser reportados aos órgãos de defesa do consumidor.

Onde reclamar?

De acordo com dados do Reclame Aqui, na última Black Friday o número de reclamações aumentaram 45% logo nas primeiras horas do evento. Entre elas, os principais motivos de insatisfação dos consumidores foram:

  • propaganda enganosa – 11,5%;
  • problemas na finalização da compra – 10,3%;
  • divergência de valores – 7,3%.

Quem teve problemas com as compras na Black Friday deve buscar uma solução com a própria empresa ou procurar um órgão de defesa do consumidor, como os Procons. O registro também pode ser feito nos sites Consumidor.gov.br e Reclame Aqui.

Vale lembrar que o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegura que todas as compras realizadas fora do estabelecimento físico, ou seja,  internet, catálogos ou telefone, possam ser canceladas no prazo de sete dias a partir da entrega do produto. Mesmo que ele não apresente qualquer defeito.

Caso o consumidor encontre alguma situação abusiva, tanto nas lojas físicas como no e-commerce, deve procurar o fornecedor. Tente assim resolver o problema amigavelmente.

Mas, caso esse método não funcione, é possível também denunciar ao Procon de sua cidade ou pelo site da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

Agora que você já sabe um pouco mais sobre como não cair em golpes nessa Black Friday, confira também sites para monitorar os preços de produtos.

Saiba por quanto tempo é preciso guardar boletos pagos

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pessoa arrumando documentos

Todo mês é a mesma coisa, pagamos boletos e contas dos mais diversos tipos, mas o que fazer com os comprovantes? Você sabe quanto tempo precisa guardar os boletos pagos?

No final de um ano, é inevitável que as gavetas fiquem cheias deles e a vontade de jogar fora também. Mas cuidado, diversos documentos devem ser guardados para evitar problemas legais.

Daí a importância de manter um arquivo com todos os documentos e contas que recebemos e emitimos, de forma a nos proteger de cobranças indevidas e resguardar nossos direitos.

Por isso, vamos explicar por quanto tempo é preciso guardar boletos pagos. Aliado a isso, também reunimos algumas dicas, a fim de auxiliar na organização de documentos da sua casa. Boa leitura!

Por quanto tempo devo guardar os boletos pagos?

Antes de explicarmos o tempo que é necessário armazenar os boletos pagos, você precisa conhecer a Lei Federal nº 12.007. Ela estabelece que empresas prestadoras de serviços devem enviar anualmente para os consumidores uma quitação anual de dívidas.

A concessionária pode emitir essa declaração de quitação de débitos na própria fatura ou enviar documento específico. Portanto, dê uma olhada nas faturas entre janeiro e maio para ver se há a informação “as faturas de consumo vencidas no ano X foram quitadas.”

Com essa informação sinalizada, só é necessário guardar boletos pagos determinado em lei. Caso você não receba a declaração anual de quitação de débitos, peça por telefone ou meio digital ao fornecedor e guarde a cópia do pedido com protocolo.

+ Descubra como pagar contas e boletos com o cartão de crédito

Prazos para armazenar boletos pagos

Descubra aqui o prazo do que deve ser guardado e o que pode ser jogado fora. Confira:

Imposto de Renda

Pessoas físicas devem guardar os documentos que foram utilizados na elaboração da Declaração de Imposto de Renda, assim como o próprio recibo e download do arquivo entregue, pelo prazo mínimo de cinco anos.

Além disso, é necessário arquivar os documentos de comprovação das deduções da declaração, como recibos, notas fiscais, extratos bancários, holerites e comprovantes de rendimentos bancários e do trabalho.

IPTU, IPVA e outros impostos

Recibos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) deverão ser guardados por cinco anos, segundo o Código Tributário Nacional.

Notas fiscais

As notas fiscais devem ser guardadas durante toda a vida útil do produto como forma de proteger o consumidor caso ele precise reclamar de eventuais defeitos no aparelho. 

Embora o prazo de garantia de produtos duráveis seja de 90 dias, é possível que surjam casos de vício oculto (defeito que aparece após a garantia do fabricante) – em casos assim, o prazo para reclamação do defeito começa quando o consumidor tomar conhecimento do problema.

Água, luz, telefone, internet, escola, universidade

Recibos de serviços de prestação contínua, casos das contas de água, luz, telefone, internet, escola, universidade e até do cartão de crédito, devem ser guardados por um ano.

Após esse prazo, os recibos mensais podem ser substituídos pela declaração anual de quitação enviada pelo prestador de serviços.

Aluguel: durante a vigência do contrato

Guarde os recibos por todo o período do contrato de aluguel e condomínio.

Ao encerrar o contrato, a recomendação é que os recibos de aluguel sejam guardados por três anos, que é o prazo que o proprietário tem para cobrar valores em atraso.

Os recibos de condomínio de contratos encerrados devem ser guardados por cinco anos.

Condomínio

As declarações de quitação do pagamento do condomínio devem ser guardadas durante todo o período em que o morador estiver no imóvel.

Depois de sair do imóvel, guarde-os por 5 anos.

Plano de saúde e convênio médico

 A lógica é a mesma do Imposto de Renda.

Se o documento for usado na declaração de IR, deve ser guardado por 5 anos.

A proposta e contrato devem ser guardados por todo o período em que estiver como conveniado.

Os recibos dos 12 meses anteriores ao último reajuste devem ser guardados por todo o período de contratação.

+ Conheça os 3 tipos de boletos bancários e suas diferenças

Documentos trabalhistas

Esse tipo de documento precisa de uma atenção especial.

Dependendo da situação, é recomendado armazenar documentos trabalhistas por 10 anos, como a folha de pagamento e o registro eletrônico. 

Documentos comprobatórios para a aposentadoria

O armazenamento desses documentos deve ser de 20 anos.

Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS)

Este documento é recomendado que seja guardado por 30 anos. O mesmo acontece para o Guia recolhimento do FGTS e informações à Previdência Social (GFIP) e o Guia de recolhimento rescisório do FGTS e da contribuição social (GRFC).

imagem de pasta para organizar boletos
Tenha determinados papéis na gaveta para reclamar de problemas em produtos ou serviços e evitar cobranças indevidas

Como organizar documentos: dicas essenciais

 Como visto acima, você terá que guardá-los por algum tempo. Ou seja, a possibilidade de perda é grande. Para que isso não aconteça é necessário muita organização.

Assim, você economiza espaço, tempo para encontrar, espaço e até mesmo dinheiro. Afinal, documentos perdidos ou mal conservados podem te fazer gastar com taxas, segundas vias e até multas.

Portanto, o primeiro passo para guardar boletos pagos é providenciar pastas e etiquetas. Nela, organize os documentos.

Outra dica é digitalizar tudo. Hoje em dia existem aplicativos que permitem fotografar os documentos e, em seguida, convertê-los em PDF. Depois guarde em alguma pasta do seu computador ou na nuvem. Contudo, ainda assim, é preciso cautela. Nem sempre a cópia digitalizada substitui a original.

Isso acontece porque nem sempre a cópia digitalizada substitui a original. Embora os tribunais reconheçam a força probante das cópias digitalizadas, elas possuem uma presunção relativa de veracidade.

A mesma legislação que confere validade a tais documentos, prevê a possibilidade de arguição de falsidade. Nesse caso, a única defesa é apresentar o documento original.

Caso você não tenha feito nada disso e perdeu algum documento, calma! O comprovante de pagamento pode ser requisitado ao banco. Afinal, o extrato bancário não é suficiente para demonstrar que a dívida foi paga.

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Comgás: confira passo a passo de como tirar a segunda via de contas atrasadas

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Mulher segura celular com a conta Comgás na tela

A Companhia de Gás de São Paulo, mais conhecida como Comgás, é a maior distribuidora de gás natural do Brasil. São mais de 2,1 milhões de clientes. Mas uma dúvida parece acometer muitos deles é: como tirar a segunda via da conta?

Esse procedimento é muito simples e pode ser realizado online, conforme o passo a passo que mostramos a seguir!

Vale lembrar que a empresa detém a concessão da distribuição de gás canalizado em 170 municípios do estado de São Paulo. Ela foi considerada pela Abegás a maior distribuidora de gás natural do Brasil em volume distribuído.

Como tirar a segunda via da conta Comgás?

Existem duas formas de solicitar a segunda via da conta atrasada da Comgás: por meio do site e do aplicativo da empresa. Confira o passo a passo em cada um desses meios!

Solicitando a 2ª via da conta Comgás pelo site:

  1. Acesse o site da empresa
  2. Logo na página inicial, no menu, procure pela a opção “Extrato e 2ª via da conta” e clique
  3. Você será direcionado para uma página com um formulário
  4. Antes de seguir com o preenchimento, certifique-se de que acima do formulário a opção selecionada está correta de acordo com o seu perfil  (“cliente Comgás”, “Administradoras” ou “Concessionárias e Construtoras”);
  5. Preencha o formulário com os dados de login: CPF ou CNPJ e o código de usuário (explicamos como obtê-lo a seguir!), você também poderá optar por fazer login com e-mail ou redes sociais;
  6. Depois de fornecer todos os dados solicitados, você será encaminhado para outra página, onde é possível visualizar a fatura que deseja
  7. Então basta selecioná-la e clicar na opção de imprimir.

Solicitando a 2ª via da conta Comgás pelo aplicativo:

Se você tem um smartphone, seja Samsung ou iPhone, também pode solicitar a 2ª via da conta Comgás pelo aplicativo. Veja como:

  1. Procure por “Comgás Virtual” na loja de aplicativos do seu celular, eles está disponível para os sistemas iOS e Android;
  2. Se estiver acessando pela primeira vez, informe o seu CPF ou o CNPJ e o código do usuário. Caso já tenha o app instalado no telefone, não será necessário realizar um novo login a cada acesso;
  3. Selecione a opção “Extrato e 2ª via da conta” no menu do aplicativo;
  4. As informações aparecerão na tela seguinte!

Com o App Comgás Virtual os clientes também podem: enviar comprovantes de pagamento, solicitar a ligação do gás, receber a conta por e-mail, cadastrar no débito automático, analisar o consumo de gás natural e informar a leitura do medidor.

Onde encontrar código de usuário?

O código de usuário dos clientes Comgás é uma sequência numérica que geralmente tem oito dígitos. Trata-se do cadastro do imóvel junto à empresa distribuidora de gás.

Sempre que entrar em contato ou precisar solicitar qualquer serviço, o cliente deve informar esse número. Ele fica localizado na parte superior direita da conta de pagamento, conforme na ilustração a seguir:

Ilustração mostra o boleto da Comgás destacando o código de usuário
Código de usuário da conta Comgás é necessário em diversos procedimentos no site

Como pagar a conta atrasada da Comgás?

As contas atrasadas da Comgás podem ser pagas normalmente após a emissão da 2ª via, conforme o passo a passo acima. Ou seja, em:

  • bancos conveniados
  • casas lotéricas
  • agências dos Correios (Banco Postal)
  • e demais correspondentes bancários autorizados, como Supermercados Extra e Pão de Açúcar

Mas fique atento: após a data de vencimento, os juros e multas são cobrados na fatura seguinte!

Além do acúmulo de juros, depois de 15 dias de atraso a empresa pode interromper o fornecimento de gás até o pagamento integral da dívida.

Como consultar meus débitos?

O passo a passo para consultar os seus débitos na Comgás é praticamente o mesmo para emitir a 2ª via da conta. Esse procedimento também pode ser feito pelo site ou aplicativo.

Na página inicial selecione a opção “Consulta de Débitos”, informe os dados de login e pronto! Você será direcionado para a página com todas as informações necessárias sobre suas pendências com a empresa.

Você também pode solicitar as contas pendentes ligando para 0800 110 197 e solicitando a verificação dos débitos.

Além disso, desde 2020, para ajudar na organização dos pagamentos, a Comgás inseriu um aviso de “Débito em Aberto” nas faturas de clientes com dívidas. Então se houver um aviso como esse na sua conta, é porque você tem pendências com a empresa.

O aviso aparece em destaque, com letras vermelhas e caixa alta, na conta de gás de clientes residenciais inadimplentes. Assim há tempo hábil para regularizar as dívidas antes do fornecimento de gás ser interrompido.

Ilustração mostra o boleto da Comgás

É possível parcelar contas atrasadas da Comgás?

Sim! É possível negociar e parcelar suas contas pendentes com a Comgás.

De acordo com a empresa, é possível parcelar os débitos em até 6x, sem multa e sem juros. 

Basta acessar o site Comgás Virtual e procurar pela opção “Parcelamento”. Depois de informar os dados de login,será direcionado para a página de parcelamento.

Mas atenção: a ausência de multas e juros é uma condição especial, válida por tempo limitado. Além disso, é aplicável apenas aos clientes do segmento residencial.

Como pedir débito automático e conta por e-mail

Para evitar atrasar a conta da Comgás, solicitar o débito automático é uma boa saída. Assim o valor da fatura já é descontado diretamente na conta bancária do cliente, na data escolhida. 

Outro benefício para facilitar a vida do consumidor, é a fatura digital. Ao invés de receber o boleto de pagamento em casa, o cliente se cadastra para recebê-lo todos os meses por e-mail. 

Os dois serviços podem ser solicitados pelo site da distribuidoras de gás e não há cobrança adicional. 

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Saiba quando o Auxílio Brasil será pago pelo governo; confira as datas

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Mulher com uma criança no colo mexe uma panela e ao lado o logo do Auxílio Brasil

Vem aí! O Governo Federal divulgou qual será a data de pagamento da primeira parcela do auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família.

Conforme previsto, o novo programa de transferência de renda terá início em novembro. No entanto, a primeira parcela terá um valor abaixo do esperado.

Além disso, nem todas as 17 milhões de famílias que o benefício pretende abranger serão contempladas em um primeiro momento.

Quer entender tudo? Então continue lendo este artigo!

Quando o auxílio Brasil será pago?

A primeira parcela do auxílio Brasil será paga a partir do dia 17 de novembro. Segundo informações do Portal de notícias G1, a ideia é seguir o mesmo calendário do Bolsa Família.

Ou seja, que a parcelas sejam depositadas entre os dias 17 e 30 de novembro, a depender do dígito final do NIS do beneficiário.

O depósito será feito independentemente da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios (que é o que vai custear o programa).

Isso será possível graças ao orçamento para o Bolsa Família que já existia. No entanto, neste primeiro mês, ainda não haverá o aumento previsto da base de beneficiários.

Receberão a primeira parcela somente as 14,6 milhões de famílias que já recebiam o Bolsa Família.

De acordo com o Ministério da Cidadania, a partir de dezembro o número de beneficiários será ampliado, atingindo 17 milhões.

Então se você não recebe o Bolsa Família, ainda pode ter direito ao novo programa, se atender aos requisitos. Mas somente a partir de dezembro.

Qual será o valor do benefício?

Muitas informações foram divulgadas pelo governo federal desde que o auxílio Brasil foi anunciado.

E de lá para cá, o valor previsto para o benefício já passou por algumas mudanças: R$300, depois R$400.

Mas no próximo dia 17 de novembro, as famílias beneficiadas vão receber o valor médio de R$220. Essa quantia considera o reajuste de 17,8% da inflação sobre o Bolsa Família.

Não era R$400?

Sim, mas entenda: o novo programa de transferência de renda vai ter um aumento em relação ao que é pago hoje no Bolsa Família. No entanto, uma parte desse dinheiro não é permanente.

Para que o auxílio atinja os R$400 prometidos pelo presidente Jair Bolsonaro, haverá um complemento do valor embutido no benefício.

Esse complemento será pago a partir de dezembro, com recursos obtidos a partir da aprovação da PEC dos Precatórios. Mas ele será temporário, durando até dezembro de 2022.

Resumindo…

Em 17 de novembro, quem já é beneficiário do Bolsa Família receberá a primeira parcela do auxílio Brasil, com aumento de aproximadamente 17,8%.

O valor médio será de R$220. Esse valor é a média geral! Portanto, dependendo da família, pode ser mais ou menos que isso.

Algumas não devem chegar a receber nem R$100, por exemplo.

A partir de dezembro, com a aprovação da PEC dos Precatórios, será incorporado o complemento e a parcela será de, no mínimo, R$400. Esse valor permanecerá até o final de 2022.

Cartão do Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família, sobre cartão da Caixa Econômica
Auxílio Brasil está começa a ser pago em 17 de novembro

Como o auxílio Brasil vai funcionar?

O objetivo do Auxílio Brasil é modernizar os benefícios básicos de transferência de renda, como o Bolsa Família. São três benefícios básicos:

  • Primeira Infância: contempla famílias com crianças entre zero e 36 meses incompletos
  • Composição Familiar: diferente da atual estrutura do Bolsa Família, que limita o benefício aos jovens de até 17 anos, será direcionado também a jovens de 18 a 21 anos incompletos, matriculados no ensino básico
  • Superação da Extrema Pobreza: se após receber os dois benefícios anteriores a renda mensal per capita (por pessoa) da família não superar a linha da extrema pobreza (R$89), ela terá direito a um apoio financeiro sem limitações relacionadas ao número de integrantes do núcleo familiar.

Além desses três benefícios básicos, o programa permitirá a complementação com outras seis linhas de benefícios:

  • Auxílio Esporte Escolar (para estudantes entre 12 e 17 anos que se destacaram no Jogos Escolares Brasileiros – JEBs);
  • Bolsa de Iniciação Científica Júnior (estudantes com bom desempenho em competições científicas);
  • Auxílio Criança Cidadã (para o Responsável Familiar com criança de até 48 meses que não encontre vaga em creches públicas ou conveniadas);
  • Inclusão Produtiva Rural (para agricultores familiares);
  • Inclusão Produtiva Urbana (para quem receber o auxílio e comprovar vínculo de emprego formal);
  • Benefício Compensatório de Transição (para famílias que perderem parte do valor recebido atualmente pelo Bolsa Família com o novo programa)

Quem pode receber? Veja os requisitos!

Como já mencionado, em novembro somente as famílias que já recebem o Bolsa Família serão contempladas.

A partir de dezembro terão direito ao auxílio Brasil, no valor mínimo de R$400, quaisquer famílias que se enquadrem nos seguintes requisitos:

  • tenham inscrição atualizada no CadÚnico
  • aquelas em situação de pobreza – com renda de R$89,01 a R$178, por pessoa; ou
  • ou em situação extrema pobreza – aquelas com renda mensal por pessoa de até R$89.

Além disso é preciso ter, pelo menos, uma pessoa na composição familiar em um dos seguintes perfis:

  • gestantes
  • mães que amamentam
  • crianças ou
  • adolescentes entre 0 e 21 anos.

Mas no caso de jovens com idade entre 18 e 21 anos, é preciso que eles estejam matriculados no ensino básico. Do contrário, não terão direito ao novo Bolsa Família.

Como fazer inscrição para receber o auxílio Brasil?

Se você e a sua família já recebem o Bolsa Família, a migração para o auxílio Brasil será automática, segundo o Ministério da Cidadania.

Do contrário, é preciso estar cadastrado e com os dados em dia no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Para saber se a sua família está cadastrada ou se precisa atualizar as informações, a melhor opção é consultar o aplicativo Meu CadÚnico (disponível para Android e iOS).

Caso você não tenha internet no celular, pode procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) perto de sua casa ou um posto de atendimento do CadÚnico.

Para fazer a inscrição no CadÚnico, um membro da família, chamado de Responsável pela Unidade Familiar (RF), deverá se encarregar de realizar o processo. Essa pessoa deve:

  • Ter pelo menos 16 anos
  • Possuir CPF e título de eleitor
  • Ser, preferencialmente, mulher

O RF deve ir até um CRAS ou algum dos postos do CadÚnico ou do Bolsa Família. Alguns estados e municípios só atendem com agendamento, então ligue antes para se informar.

Será necessário apresentar alguns documentos:

  • Um documento de identificação por pessoa da família. São aceitos: certidões de nascimento ou casamento, RG, CPF, carteira de trabalho e título de eleitor
  • No caso de indígenas, é necessário o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RAIN). A apresentação de CPF e de título de eleitor pode ser dispensada para indígenas ou quilombolas, mas algum outro documento de identificação, entre os citados anteriormente, deve ser levado
  • Pessoas sem documentos nem registro civil podem registrar-se no CadÚnico. Mas a inscrição, fica incompleta, com o acesso a programas sociais sendo liberado apenas após o fornecimento de toda a documentação necessária

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Terceira fase do Open Banking e PIX: veja o que vai mudar para os usuários

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celulares logados em aplicativos de pix
Sistema do governo federal centraliza o pagamento de taxas via PIX. (Fonte: Divulgação)

A partir desta sexta-feira, 29 de outubro, começa a terceira fase do open banking. E com ela chegam algumas mudanças para o sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central do Brasil, o Pix.

Essa é a penúltima das quatro fases de implementação, que inclusive foi adiada no mês de agosto para outubro após um negociação entre instituições financeiras tradicionais, como os bancos e entre as fintechs.

Apesar de revolucionário e tecnológico, ainda tem muita gente que não sabe o que acontecerá na fase três do open banking. Por isso, trouxemos para você os principais pontos que envolvem esse período e o Pix. Continue a leitura e descubra agora!

O que muda para o PIX no open banking?

Antes de mais nada, a novidade é benéfica para os consumidores e empreendedores!

Com a nova fase do open banking, os clientes poderão realizar um pagamento por meio de uma loja virtual, sem a necessidade de copiar os dados do QR Code, sair da plataforma e, por fim, efetuar o pagamento via Pix.

Com a implementação das mudanças da fase três, o empreendedor poderá fazer a intermediação diretamente entre a conta do consumidor e o seu estabelecimento.

Essa inovação só será possível por conta da tecnologia ITP (Iniciador de Transação de Pagamento). Nesse sentido, esses iniciadores serão empresas reguladas pelo Banco Central que poderão atuar nessas transferências e pagamentos para os clientes.

+ Open Banking: saiba como evitar golpes

Ou seja, com o open banking esses clientes não precisarão mais alternar entre aplicativos, como abrir o app do banco para fazer um Pix.

Open Banking muda maneira como o homem aproximando celular de um qr code
O open banking possibilitará que os consumidores efetuem o pagamento sem a necessidade de alternar entre apps

Enquanto muitos consideram essa opção uma novidade no mercado, esse iniciador de transação de pagamentos existe no Brasil desde outubro de 2020.

E é justamente ela quem possibilita o pagamento por redes sociais ou aplicativos de mensagens utilizando cartões de débito, como o Instagram e o WhatsApp.

A diferença, neste caso, é que com o ITP essas transações ofereceram também o Pix como um meio de pagamento disponível.

Ficou confuso? Calma que já vamos te explicar! Em resumo, esse Pix que conhecemos hoje não deixará de existir.

Essa terceira fase do open banking envolvendo o Pix será opcional por parte do usuário. Então você continuará decidindo o melhor meio para efetuar todas as suas transações.

Com uma API do Google Maps, função de mapas da empresa Google, qualquer pessoa pode construir um site com um mapa integrado a ele, por exemplo.

+ Open Insurance: confira as principais vantagens

Para que serve o ITP?

A princípio, o Iniciador de Transação por Pagamento vai servir como uma ponte, estabelecendo conexão entre o pagador e a instituição financeira a qual ele possui uma conta.

Isso não significa que a empresa que realizará o ITP receberá o seu dinheiro. Ela somente atuará fazendo a intermediação mesmo!

No entanto, caso você esteja desconfiando dessa nova possibilidade de pagamento, é possível checar com o Banco Central. Por ser o órgão que regulamenta o open banking, a instituição poderá dizer se aquela empresa é habilitada para esse tipo de serviço.

Para isso, será necessário apenas acessar o site do Banco Central e checar as informações!

De acordo com Carlos Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central:

“A preocupação de segurança sempre foi um pilar no âmbito do Pix. A autenticação é sempre no PSP (Prestador de Serviço de Pagamento), no qual a pessoa tem conta. Ainda que esse iniciador facilite o processo de iniciação, quem vai autenticar seu pagamento é a instituição financeira na qual a pessoa tem conta. Isso faz com que a gente tenha uma dinâmica de segurança extremamente elevada e preservada com a chegada dos iniciadores de pagamento”

— Carlos Brandt em entrevista coletiva realizada em julho de 2021

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a relação entre a terceira fase do open banking e do Pix, conheça também quais serão as vantagens desse novo sistema. Confira!