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Confira dicas de planejamento financeiro para quem é autônomo

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Mão com caneta preta usando calculadora

Ser um profissional autônomo não quer dizer que você pode ter as finanças bagunçadas. Mesmo que você não tenha uma renda fixa por mês, manter a organização é essencial. Por isso, é mais do que recomendado um planejamento financeiro para quem é autônomo.

Não saber quanto você vai receber por mês, por exemplo, é mais do que um bom motivo para manter as finanças em ordem.

Isso porque você precisará prever o que vai entrar, e seus gastos fixos e variáveis não podem deixar de ser quitados. Afinal, uma dívida não é nada bem-vinda, certo?

A diferença do profissional autônomo para o empregado é justamente a CLT, ou seja, a contratação pela Consolidação das Leis do Trabalho. Não significa que ser autônomo seja uma bagunça. Há regulamentações, assim como direitos e deveres.

Porém, perante a CLT, existem algumas obrigações trabalhistas que devem ser cumpridas pelo empregador. Já no caso de um autônomo, ele próprio deve se preocupar com esses compromissos.

O empregado na CLT, por exemplo, tem todo mês, 8% do seu salário depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Além disso, a empresa deve descontar o valor devido à contribuição com o INSS, para a futura aposentadoria do empregado. Esse funcionário ainda recebe o 13º salário e direito a férias remuneradas, inclusive recebendo um terço a mais do salário nesse período.

Para ter essa renda a mais de férias, 13º e o equivalente ao Fundo de Garantia, o planejamento financeiro para quem é autônomo se faz essencial.

Esse profissional precisa saber como cumprir com essas obrigações se quiser ter renda suficiente para seus gastos. E, claro, saber como investir para ter essa renda.

Saiba como ter organização financeira para autônomos a seguir.

Como ter uma organização financeira sendo autônomo?

Quem trabalha por conta própria precisa de uma organização financeira ainda maior. Isso porque o profissional será responsável pelos seus próprios ganhos mensais, como mantê-los e como usá-los.

Podemos usar como exemplo o Fundo de Garantia. A empresa é responsável por depositar 8% do salário do empregado em uma conta para ele na Caixa Econômica.

O que o profissional autônomo deve ter em mente é o que FGTS tem um rendimento de 3% ao ano.

papel, caneta e calculadora para realizar um planejamento financeiro
Ter um planejamento financeiro para quem é autônomo é essencial. Confira algumas dicas essenciais

Em que ponto queremos chegar? Mesmo que você não trabalhe com a carteira assinada, não estará perdendo sem o FGTS.

O que você precisa é organizar-se e separar pelo menos 8% dos seus ganhos no mês para guardar.  A organização financeira de quem é autônomo envolve:

  • separar esse valor para aplicar por mês;
  • programar-se para o final do ano e início do ano, quando os gastos são maiores;
  • pensar em questões como plano de saúde e alimentação, que algumas vezes são benefícios custeados pela empresa;
  • pensar nas férias.

Muitos profissionais que atuam por conta própria só recebem se trabalham. Com isso, como ficam os merecidos dias de descanso?

Para isso, você precisa ter uma programação das suas finanças para conseguir aproveitar esses dias sem sofrer grandes perdas no seu orçamento.

Como montar uma planilha financeira para autônomos?

Na sua planilha financeira, você deve considerar mais do que os seus ganhos e gastos. Precisará incluir todo o planejamento financeiro pessoal, que incluirá: contas da casa, despesas com alimentação, plano de saúde, aluguel e condomínio, entre outras despesas.

Um item muito importante na planilha financeira de um autônomo é a parte dos investimentos. Escolher uma aplicação vai depender muito do seu perfil de investidor e o quanto você estará disposto a correr riscos para aumentar sua rentabilidade.

Você pode optar também por diversificar seus investimentos e separar uma aplicação mais segura e com melhor liquidez. Ou aplicar em uma modalidade com mais rentabilidade a longo prazo.

Mas, lembre-se que você pode precisar de recursos que estejam a um fácil alcance, como na poupança, por exemplo. Afinal, emergências acontecem.

Para montar sua planilha, no entanto, é importante que você saiba exatamente quais são suas fontes de renda e ter uma estimativa de quanto receberá por mês.

É importante também fazer o planejamento mensal e o anual. Nesse plano, deve já prever os meses em que você terá mais gastos e como dividir a renda para atender a essas necessidades para não passar sufoco.

Para aumentar seus ganhos e poder contar com mais recursos, invista também em você. Fazer freelancer e trabalhar por conta própria já é uma opção adotada por muitas pessoas, seja por necessidade, seja por opção.

Não é que você vai ficar rico da noite para o dia, mas é possível sim ganhar dinheiro com essas modalidades de trabalho. E, para isso, um planejamento financeiro para quem é autônomo é mais do que recomendado.

7 dicas práticas de planejamento financeiro para quem é autônomo

Você é autônomo e tem dificuldade de guardar dinheiro, ver ele render e conseguir se organizar financeiramente? Fique calmo, pois você não está sozinho nessa. Tem muita gente passando por este mesmo problema.

Por isso, o FinanceOne vai terminar este artigo trazendo 7 dicas rápidas e práticas que você precisa saber para se organizar melhor, ou seja, ter um planejamento financeiro. E verá que ser autônomo não é um problema para isso.

Anote essas dicas e segue a lista:

  1. Finanças pessoais e do seu negócio precisam estar separadas;
  2. Tenha sempre os custos fixos pessoais e da sua empresa calculados;
  3. Coloque um período de férias no seu planejamento para que você tenha em mente quando vai precisar descansar e se organize para isso;
  4. Cuidado com o cartão de crédito. Use com moderação!
  5. Tenha metas e curto, médio e longo prazo;
  6. Dinheiro fica no banco e não dentro da gaveta;
  7. Use aplicativos e ferramentas que te ajudem a gerenciar suas finanças.

Gostou do nosso texto sobre planejamento financeiro? Então aproveite a visita em nosso site e leia agora mesmo “qual a diferença entre um profissional liberal e autônomo?” para se tornar especialista no assunto. 

Saiba quais os 5 erros que você não deve cometer no currículo

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imagem de uma pessoa segurando o currículo

Montar o currículo pode ser considerado um grande desafio, principalmente para quem está procurando o primeiro emprego. Isso porque sempre surgem dúvidas sobre quais informações colocar e a necessidade de cada uma.

Por isso, ao montar esse documento é importante estar atento para não cair em armadilhas, já que muitas técnicas ainda difundidas são antigas e atrapalham a seleção do candidato. 

Lembre-se que o currículo é o primeiro contato que o recrutador tem com o candidato. De acordo com a Harvard Business Review, os empregadores levam em média sete segundos para ler um currículo.

Cada informação e a forma como elas são expostas no documento fazem a diferença para que você possa se destacar dos seus concorrentes.

Independente de a pessoa estar empregada ou não, o currículo é a ferramenta-chave para se comunicar com os recrutadores.

Mas será que é possível montar um currículo errado? A resposta é sim. Por isso é importante estar atento na hora de fazer o documento.

Quais são os erros mais comuns no currículo?

Existem diversos erros que uma pessoa pode cometer ao elaborar um currículo. Um exemplo é se os dados mais importantes ficarem ausentes ou se não forem abordados da forma correta.

Quando isso acontece o recrutador já descarta o seu currículo e você acaba perdendo a oportunidade de demonstrar o tipo de profissional que é.

Para evitar isso, o FinanceOne separou alguns erros que são comuns dos candidatos cometerem. Confira abaixo:

1) Não faça um currículo muito grande

O documento precisa ser bem objetivo, com no máximo duas páginas. As pessoas costumam fazer currículos com três a quatro folhas, o que é um erro.

Tenha em mente que os recrutadores recebem inúmeros currículos e é cansativo ler um único documento com várias páginas.

Além disso, um currículo longo pode ser descartado do processo simplesmente pelo tamanho. Um bom recrutador espera receber informações de forma objetiva. 

Lembre-se que ele deseja que o documento analisado esteja direcionado de forma adequada a vaga para qual a pessoa está se candidatando.

+ Conheça 6 sites para fazer currículo criativo

2) Não colocar o objetivo, seja geral ou específico

Além de não fazer um currículo extenso, você também deve se atentar aos campos que ele deve ter preenchido. Um dos mais importantes é o de objetivo.

Seja ele geral ou específico, a empresa precisa saber o que de fato você procura para já ter uma noção prévia de encaixe na vaga.

O objetivo indica muita coisa para um recrutador, por exemplo, se aquela pode ser a sua busca por um primeiro emprego.

Além disso, mesmo tendo formação em uma área, algumas pessoas podem ter ambições em outras. O objetivo vai explicar isso. É o que você pretende para aquele momento.

Preencher esse campo é, de fato, demonstrar que se tem um plano de carreira e sabe aonde está indo e quer chegar.

3) Não ser direto

Esse é um erro muito comum e que muitas pessoas cometem. O currículo não deve ser um livro e nem mesmo um diário.

Ali é preciso constar informações claras e objetivas sobre suas intenções e qualificações profissionais.

duas pessoas entrevistando um candidato de emprego e olhando o currículo
Fazer um currículo com mais de uma página é um dos erros que muitos candidatos cometem

Procure ser bem direto nas suas colocações. Evite dar muitas características pessoais e descrever de ponta a ponta cada atribuição das suas experiências.

O objetivo do currículo não é cansar o recrutador, mas conquistar, não é?

+ 10 principais erros em entrevistas de emprego. Saiba como evitá-los

4) Não filtrar o que colocar

Mais um erro que as pessoas cometem é pecar pelo excesso. Isso mesmo, você não pode encher de informações desnecessárias. Essa dica complementa a anterior, pois se você for direto, com certeza somente colocará o essencial.

Por isso, evite falar demais e dizer algo que você não acha adequado para um perfil profissional.

Algumas partes do seu endereço, numeração de documentos, bem como cursos e palestras que não agregam valor profissional podem ser desconsiderados. 

Além disso, se você perceber que já tem muitas experiências e/ou qualificações profissionais, escolha colocar apenas aquelas que realmente são importantes para a vaga. Filtrar não é errado, pelo contrário, é muito recomendado.

+ Confira modelos de currículo para montar no Canva

5) Não colocar dados para contato

Esse é um erro que não pode passar batido. Alguns recrutadores até brincam que os candidatos pensam que eles têm bola de cristal pois não colocam dados para contato no currículo, ainda mais se ele for entregue impresso.

E engana-se quem pensa que dados para contato englobam apenas o número de telefone.

Nesse caso, colocar e-mail e redes sociais, como Linkedin, também ajudam a fazer a ponte entre você e a sua possível futura empresa.

Gostou dessas dicas? Você já sabe fazer um bom currículo? Se ainda precisa de ajuda, confira neste texto um passo a passo para fazer um e conseguir a vaga que tanto sonha.

Renda fixa x renda variável: confira as diferenças

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gráfico para renda fixa x renda variável

Quem investe com certeza já ouviu falar sobre renda fixa x renda variável. Mas quais são as diferenças entre esses dois tipos de investimentos? Além disso, cada um é indicado para um perfil diferente de investidor?

Essas são, certamente, algumas dúvidas que rondam a cabeça de quem está começando no mundo de investimentos. Por isso, antes de aplicar seu dinheiro, é importante saber como funcionam essas duas modalidades.

Continue a leitura do texto para conhecer melhor esses tipos de investimento e entender as principais diferenças entre eles. Boa leitura!

+ 7 cursos online e gratuitos sobre investimentos

O que é renda fixa?

Renda fixa significa qualquer investimento que possui as regras de remuneração no momento da aplicação do dinheiro.

Essas regras determinam, por exemplo, o prazo e a forma que a remuneração será calculada e paga ao investidor. Além disso, a renda fixa também pode seguir algum índice, como a Taxa Selic, o CDI, a inflação entre outros.

O mais comum, no entanto, é que o índice mais usado seja o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

+ 5 razões para você ficar de olho na Taxa Selic

Alguns exemplos de renda fixa são:

  • poupança;
  • Tesouro Direto;
  • letra de câmbio;
  • certificado de depósito bancário (CDB);
  • letra de crédito imobiliário (LCI) ou crédito do agronegócio (LCA).

Além disso, ainda existem diferenças na renda fixa para a renda variável, uma vez que a primeira tem duas classificações: pré e pós-fixada.

A renda fixa pré-fixada são títulos em que o investidor já sabe a taxa de juros no momento da aplicação. Além disso, também é informado qual o valor que será resgatado na data de vencimento.

os títulos pós são aqueles em que a rentabilidade é ligada à variação de um índice, como o IPCA, a taxa DI (que acompanha a Selic) ou até mesmo a própria Selic.

Nessa modalidade, porém, não é possível saber o valor que será resgatado na data de vencimento, já que os índices sofrem variações ao longo do período.

Com isso, podem ser maiores ou menores do que a taxa vigente no momento da aplicação.

+ Entenda como diversificar investimentos em renda fixa e as vantagens!

Quais são os riscos envolvidos para quem investe?

A verdade é que não existe investimento sem risco, não é? O que acontece é que, em casos específicos, alguns investimentos possuem mais risco do que os outros.

No caso da renda fixa, o principal risco do investidor é o emissor do título quebrado. Esse perigo chama-se risco de crédito.

Existe algum tipo de proteção para o investidor?

Como forma de proteção ao investidor, os investimentos como poupança, CDB, LCI, LCA e LC estão cobertos pela garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$250.000 por CPF e por instituição financeira.

renda fixa x renda variável: gráfico com oscilação para cima
Quer começar a investir? Então conheça as diferenças entre renda fixa e renda variável

O que é renda variável?

A renda variável é caracterizada por não ter a previsibilidade da fixa e, por isso, é considerada de alto risco.

No entanto, é uma modalidade de investimento que pode gerar ganhos mais significativos.

Quem escolhe a renda variável torna-se sócio, cotista ou participante de determinado negócio ou projeto e, assim, os retornos ficam atrelados ao lucro do empreendimento em questão.

Por isso, é comum escolher esse tipo de aplicação pensando a longo prazo. Além das ações de empresas, outros produtos da renda variável são:

  • fundos imobiliários;
  • câmbio/moeda;
  • fundos multimercados;
  • investimento coletivo em empresas;
  • fundos negociados em Bolsa, conhecido como Exchange Traded Fund (ETF).

+ LCI e fundos imobiliários: qual a diferença?

Renda variável: quais são os riscos envolvidos para quem investe?

Quando se fala de renda variável, o mercado mais alcançado é o de ações. Por isso, quem investe no mercado de ações espera um retorno maior ao investidor de renda fixa, já que o risco de investir em ações é maior.

No caso do mercado de ações, o preço de uma determinada ação sofre oscilações ao longo do tempo, causadas por fatores como situação financeira da empresa ou notícias sobre o setor em que ela atua, por exemplo.

Viu, só? Agora ficou fácil entender quais as diferenças entre renda fixa e variável, não é? Antes de começar a investir, estude quais são as possibilidades e o seu perfil de investidor.

Gostou do nosso texto sobre renda fixa x renda variável? Então aproveite a visita em nosso site e descubra agora mesmo qual o seu perfil de investidor para se tornar um especialista no assunto!

Orçamento da União de 2022: entenda as propostas do Governo Federal

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pilha de moedas de um real

O presidente Jair Bolsonaro enviou no dia 31 de agosto ao Congresso Nacional o projeto de lei que define o Orçamento da União de 2022. A proposta orçamentária estima uma receita de R$4,7 trilhões.

Senadores e deputados devem avaliar e promover ajustes na proposta do Poder Executivo, assim como faz com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Plurianual (PPA).

De acordo com a Constituição, o texto deve ser devolvido para sanção do presidente da República até o encerramento da sessão legislativa, em 22 de dezembro. Antes de ser votado pelo Plenário do Congresso Nacional, o projeto deve ser apreciado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Dentre os principais números. Está prevista a redução do déficit primário para R$49,6 bilhões em 2022. Isso equivale a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Reajuste no salário mínimo

No Orçamento da União de 2022 propõe o salário mínimo de R$1.169. Ou seja, R$22 mais alto que o valor de R$1.147 aprovado na LDO.

Porém, o montante ainda é insuficiente para garantir ganhos reais aos trabalhadores, aposentados e pensionistas.

Isso ocorre porque a correção prevista considera apenas a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2021. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede oficialmente a inflação do Brasil, deve terminar o ano em 7,27%, de acordo com as últimas estimativas do Boletim Focus.

PLOA

O texto do Orçamento da União de 2022 ainda estabelece os gastos com o pagamento dos precatórios, que é de R$89,1 bilhões. Além disso, foi estimado que o Auxílio Brasil, que se trata do novo programa de transferência de renda criado pelo governo, atenderá 14,7 milhões de famílias.

Para isso, devem ser empenhados R$34,7 bilhões. O documento ainda prevê um reforço de R$10,7 bilhões para a Saúde, sendo R$7,1 bilhões em ações contínuas de combate à pandemia.

No total, as despesas do Executivo no teto de gastos terá um aumento de R$136,6 bilhões. Visto que o PLOA estabelece o valor de R$1,54 bilhão destinado custear os seguintes benefícios:

  • previdência social,
  • obrigações com o controle de fluxo,
  • Fundo de Amparo ao Trabalhador,
  • despesas com pessoal,
  • sentenças judiciais incluindo os precatórios,
  • dentre outros.

Teto de gastos em 2022

Já o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação, terá um crescimento de R$136,6 bilhões em 2022. O gasto total sujeito ao teto poderá chegar a R$1,610 trilhão no ano que vem.

Esse espaço será preenchido por um crescimento de:

  • R$52,7 bilhões nos benefícios do INSS,
  • R$33,7 bilhões em sentenças judiciais,
  • R$19,0 bilhões em outras despesas obrigatórias,
  • R$13,5 bilhões em abono salarial e seguro-desemprego,
  • R$6,6 bilhões em gasto com pessoal,
  • R$5,5 bilhões com benefícios assistenciais (BPC),
  • R$5,7 bilhões de outras variações.

A proposta do Orçamento da União de 2022 considera também o total de R$89,1 bilhões em despesas com precatórios.

Congresso Nacional
Senadores e deputados devem avaliar e promover ajustes no Orçamento da União de 2022 (Foto: Agência Brasil)

Abertura de concursos públicos e Censo

A proposta traz ainda previsão de contratar 41,7 mil novos servidores. O documento diz que as vagas serão para “diversos órgãos públicos e agências reguladoras”.

Ainda segundo ele, após três anos sem concursos públicos, identificou-se a “necessidade de recomposição de força de trabalho”.

O Orçamento da União de 2022 estabelece R$2 bilhões para a realização do Censo Demográfico de 2022, cancelado em 2021 por falta de orçamento reservado pelo governo federal.

Contudo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma que o valor previsto no Orçamento é insuficiente para a realização do Censo.

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Saiba quais são as 4 principais causas de desemprego

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uma mão dando peteleco em uma pessoa

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio realizada trimestralmente pelo IBGE, atualmente, cerca de 14,8 milhões de brasileiros estão desempregados. Esse valor representa cerca de 14,7% da população do país nessa situação.

Por isso, é muito comum se perguntar quais são as principais causas de desemprego no nosso país. E ainda, quando haverá uma possível recuperação do mercado de trabalho.

Vale lembrar também que a pandemia de covid-19 possui sua culpa no número de pessoas sem emprego hoje em dia, mas ela também não é a única responsável por essa situação.

Pensando nisso, nós do FinanceOne separamos uma lista com as principais causas de desemprego do Brasil. Assim, é possível entender o que você pode fazer para se recolocar ao mercado de trabalho.

homem de terno estendendo a mão para desempregados
Entendendo as causas de desemprego no país, é possível se qualificar para enfrentar a recolocação no mercado

1. Cortes de custos em empresas

Com a pandemia, muitas empresas tiveram que cortar custos para a sua sobrevivência. Estima-se que pelo menos 325 mil empresas fecharam suas portas só de janeiro a abril de 2021.

Mesmo com as facilitações fiscais criadas pelo Governo Federal durante o período mais difícil da pandemia, houveram empresas que precisaram demitir funcionários para continuar em funcionamento.

Nessa leva, funcionários mais experientes que acumulavam cargos de nível pleno e sênior ou anos de trabalho ficaram desempregados e foram substituídos por profissionais de nível júnior, que em teoria, custam menos para empresas.

No entanto, a boa notícia é que conforme elas estão se recuperando, vão criando novas vagas. E, muitos dos funcionários que foram demitidos durante o período de crise estão sendo convidados para retornar aos seus postos. Então é bom ficar de olho nos e-mails e nas ligações!

2. Falta de qualificação ou experiência

A tecnologia revolucionou a vida de muita gente. Como resultado, houveram tarefas que foram automatizadas ou substituídas por máquinas. E esse fenômeno tem cada vez mais substituindo a força braçal do ser humano, já que máquinas custam menos.

Por outro lado, surgem cada vez mais vagas que exigem pessoas com bastante qualificação para assumir postos no mercado de trabalho. Ou seja, a falta de qualificação e experiência são impeditivos para que essas pessoas consigam novos empregos.

Nesse sentido, a melhor alternativa é se qualificando. Use o seu tempo livre para estudar, realizar cursos gratuitos, ganhe experiência com trabalhos voluntários e amadureça seus planos profissionais.

É sempre bom ter um plano B em mente e alternativas de trabalho, pois caso esteja difícil de trabalhar em uma área, você terá facilidade para ingressar em outra!

3. Crises em determinados setores de trabalho

Para quem acompanha os noticiários, é comum ver que, pontualmente, surgem crises em determinados segmentos da indústria e de serviços.

Essas crises aparecem principalmente quando um produto ou serviço torna-se desnecessário, deixando milhares de colaboradores desempregados. Um exemplo recente é a indústria de automóveis, onde empresas importantes como a Ford e a Mercedes-Benz fecharam suas montadoras de veículos no Brasil.

Com esse encerramento de vínculo empregatício com esses profissionais, o mercado começa a ficar saturado de profissionais disputando pelas mesmas vagas em outras empresas. Sem contar a escassez de empresas que atuem nesse mesmo segmento.

Sendo assim, uma ótima maneira de fugir desse tipo de crise é optando por vagas e carreiras que não passem por esse tipo de dificuldade. E que, mesmo com esse tipo de crise, você consiga sobreviver de uma maneira diferente, optando por ser autônomo, por exemplo.

4. Crises nacionais ou mundiais

Por fim, temos as crises nacionais e as crises mundiais, como a covid-19 que também são causas para desemprego. Entretanto, não são apenas pandemias que afetam países. Em 2008, tivemos a crise do dólar. E embora o Brasil não fizesse uso dessa moeda, todas as transações financeiras utilizam essa moeda.

Ou seja, em momentos como esse, não há para onde correr. Por isso, caso você esteja desempregado, não se sinta culpado. Existem momentos em que realmente não há o que fazer. Mas, caso você encontre uma brecha para se recolocar no mercado de trabalho, invista nessa oportunidade!

Gostou do nosso conteúdo? Confira agora como dar entrada no seguro-desemprego!

Top 7 maiores salários mínimos do mundo

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várias notas de euro e dólar

Você já parou para pensar quais são os maiores salários mínimos do mundo? Não? Pois o World Talent Ranking do Institute for Management Development (IMD) avaliou até que ponto os países que são desenvolvidos atraem e retêm os talentos.

Para chegar na lista com os maiores salários mínimos, avaliaram quanto os empregados que atuam no setor de serviço e os que trabalham na área de gerência ganham em média anualmente.

O IMD chegou a uma lista de 30 países que contam com os melhores e maiores salários mínimos do mundo. É importante destacar que todas as remunerações estão inclusas bônus e incentivos. Vale lembrar também que esses valores são anuais, tudo bem?

Conheça os 7 maiores salários mínimos do mundo

Ficou curioso para saber quais são os países com os maiores salários mínimos do mundo? Então confira a nossa lista!

1) Suíça

Recentemente, falamos aqui no FinanceOne que a Suíça aprovou o salário mínimo em um valor que pode chegar a R$25 mil. Então se você deseja trabalhar em outro país, a Suíça é o lugar ideal.

Eles contam com os melhores salários do mundo. Os trabalhadores do mercado de serviço, por exemplo, recebem em média US$92.625 por ano, o que é equivalente a R$355 mil.

Já aqueles que atuam na área de gerência recebem por volta de US$431.603 por ano, o que seria R$1,6 milhão. Ainda vale lembrar que o Imposto de Renda no país é de somente 10,91%.

2) Estados Unidos

O país norte-americano ficou em segundo lugar no ranking do IMD. Os trabalhadores que estão voltados para o mercado de serviços ganham em torno de US$60.717, em torno de R$232 mil.

Já quem atua no setor da gerência costuma receber seis vezes mais, US$382.189, em outras palavras, esse valor é equivalente a R$1,4 milhão.

moedas infileiradas
Hong Kong está entre um dos países com os maiores salários mínimos do mundo

3) Luxemburgo

Luxemburgo é considerado um dos menores países do mundo, porém paga um dos maiores salários mínimos do planeta. Os trabalhadores do mercado de serviços ganham por volta de US$58.425, que em real é R$233 mil. 

Já por outro lado, os que atuam na área da gerência recebem em média US$246.477, equivalente a R$944 mil.

4) Hong Kong

Os salários mínimos de Hong Kong são os mais altos do continente asiático. Os trabalhadores do mercado de serviços ganham em média US$45.050, o que seria R$172 mil.

Já os indivíduos empregados no setor da gerência recebem em torno de US$265.336, equivalente a R$1 milhão. 

5) Japão

O quinto lugar é ocupado pelo Japão, que tem um salário anual, em média, de US$ 48.177 (R$ 184 mil) para aqueles que trabalham no mercado de serviços, e de US$ 238.248 (R$ 913 mil), em média, para os que atuam na gerência. 

E não é por menos que a população japonesa é considerada uma das mais trabalhadoras do mundo, tendo excelentes recompensas.

6) Alemanha

Quem deseja levar uma vida em terras alemãs também poderá ter um dos melhores salários do mundo. Ocupando o sexto lugar do ranking, o país tem empresas que priorizam sempre o treinamento de seus profissionais.

Com isso, eles estão sempre motivados, inclusive sob as excelentes remunerações mensais, que são em média de US$42.280 (R$162 mil) para funcionários e US$289.253 (R$1,1 milhão) para cargos de gerência.

7) Dinamarca

Por fim, o Top 7 de melhores salários é fechado pela Dinamarca, que possui um Imposto de Renda bem alto, de cerca de 29%. Mas, se for parar para colocar na ponta do lápis… os salários compensam, né? 

Os funcionários voltados para o mercado de serviços costumam receber por volta de US$59.093 (R$227 mil), enquanto os que atuam na gerência recebem, em média, um salário de US$208.038 (R$802 mil). 

Se você ficou curioso para saber os maiores salários de mais países, fique de olho aqui no FinanceOne que em breve traremos uma lista ainda mais atualizada. Mas, já adiantamos que o Top 10 é fechado por mais três países europeus.

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Por que o preço dos alimentos está em alta? Entenda!

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Seção de um mercado, com várias gôndolas e produtos expostos

O preço dos alimentos disparou nos supermercados e a tendência é de alta. A constatação vem depois da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em julho, o IPCA subiu 0,96%, índice superior ao registrado no mês anterior, quando o resultado ficou em 0,53%. Isso quer dizer que os custos do consumo estão crescendo mais e de maneira mais rápida.

A variação do mês passado é a maior para o período em quase vinte anos e foi impulsionada principalmente pelos preços da energia elétrica, do transporte e dos alimentos. A comida representou o terceiro maior fator para aumento da inflação.

Segundo o IBGE, para o grupo Alimentos e Bebidas, a alta foi de 0,60% contra 0,43% em junho. Comer ficou 0,78% mais caro em casa e 0,14% na rua.

Há alta de preços no tomate (18,65%), no frango em pedaços (4,28%), no leite longa vida (3,71%) e nas carnes (0,77%).

Clima é o vilão da vez

Assim como a falta de chuvas, as baixas temperaturas, registradas em parte do país no fim de julho e início de agosto, atingiram em cheio as plantações. E o impacto do clima pode ser sentido no bolso, com a aceleração da inflação e no preço dos alimentos.

Para o economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV, os efeitos da seca e das geadas estão mais evidentes no resultado do índice do produto.

Entre os bens finais, os preços dos alimentos in natura avançaram 5,12%. Já entre as matérias-primas, os destaques foram as culturas mais afetadas pelo clima como milho (10,03%) e café (13,76%).

“Afora os preços dos alimentos, os combustíveis e lubrificantes para a produção subiram 3,72% e também contribuíram para a aceleração da inflação ao produtor”, afirma André Braz.

Braz, contudo, destaca que a frustração na oferta desses alimentos tem efeitos em cadeia. Afinal, as previsões da produção de milho na segunda safra têm sido reduzidas.

O mesmo acontece com a soja. Ambos os produtos são usados na produção de ração animal e, quando encarecem, tendem a pressionar os preços finais das carnes e do ovo.

O leite mais caro também tende a encarecer laticínios em geral. Além disso, as ondas de frio afetam a produção de alimentos in natura, como hortaliças e legumes, integrantes da cesta básica da maioria das famílias.

Projeções para a inflação de 2021 sobem

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou a revisão da previsão para a inflação brasileira em 2021: o IPCA foi revisto de 5,9% para 7,1%.

Parte do aumento veio da expectativa de reajustes mais acentuados para a gasolina e a energia elétrica, que provocaram uma elevação da projeção de preços monitorados de 9,5% para 11,0%.

Clima é o maior vilão da alta do preço dos alimentos

A FGV prevê que a inflação terminará o ano em 7,8%, bem longe do centro da meta que deve ser perseguida pelo Banco Central em 2021. Outras instituições revisaram suas projeções para a inflação nesta semana, caso do Ipea (7,1%) e do Itaú (6,9%).

Banco Central deve acelerar alta de juros

Com a inflação projetada caminhando para o dobro da meta perseguida pelo governo em 2021, o Banco Central deve acelerar a alta de juros. Estabelecido atualmente em 5,25%, o índice deve encerrar o ano em 7,5%, de acordo com o mercado financeiro.

Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

As instituições financeiras projetam, contudo, o crescimento da economia brasileira este ano de 5,27% para 5,22%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) é de crescimento de 2%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$5,10 para R$5,15 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$5,20.

Preço da cesta básica também sobe

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 das 17 capitais do país que fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O resultado reflete um novo aumento dos preços dos alimentos, o que tem pressionado o orçamento especialmente das famílias mais pobres. As maiores altas no conjunto de alimentos foram registradas em:

  • Fortaleza – 3,92%,
  • Campo Grande – 3,89%,
  • Aracaju – 3,71%,
  • Belo Horizonte – 3,29%,
  • Salvador – 3,27%.

Já as capitais que tiveram queda foram João Pessoa (-0,70%) e Brasília (-0,45%).

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$656,92), seguida pela de Florianópolis (R$654,43) e pela de São Paulo (R$640,51). O Rio de Janeiro tem a quarta cesta mais cara do país (R$621,34).

Entre as cidades do Norte e Nordeste, as que apresentaram menor custo foram Salvador (R$482,58) e Recife (R$487,60).

Com a alta do preço dos alimentos, comer fora também ficou mais caro. Confira como economizar!

Bandeira de Escassez Hídrica: o que é e qual o custo na conta de luz

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Conector de tomada sobre uma conta de luz com Bandeira de Escassez Hídrica

Uma nova bandeira tarifária foi criada pelo Governo Federal, elevando o custo da conta de luz a R$14,20 para cada 100 kW/h consumidos. É a Bandeira de Escassez Hídrica, que está acima da bandeira vermelha patamar 2 (cujo custo é de R$9,49).

A medida foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no fim da tarde de terça-feira, 31. E a nova tarifa já entra em vigor a partir desta quarta, 1º de setembro.

Mas, afinal, como vai funcionar essa cobrança? Até quando a nova bandeira vai vigorar? O quanto as faturas de energia poderão encarecer nos próximos meses? E por que houve mais esse aumento?

O motivo para a criação de uma nova bandeira é a crise hídrica que o país enfrenta, a pior em 91 anos. Por conta desse problema algumas das principais hidrelétricas estão sofrendo esvaziamento.

Ou seja, a produção energética está mais difícil e cara e, consequentemente, a conta de luz também.

Mas esse não é o primeiro aumento da conta de luz este ano. Em junho, a bandeira vermelha patamar 2 passou de R$6,24 para R$9,49 a cada 100 kWh consumidos, uma alta de 52%.

O que é a Bandeira de Escassez Hídrica na conta de luz?

Esse novo patamar foi criado justamente para custear os gastos excepcionais do acionamento de usinas térmicas e da importação de energia, causados pela crise.

A determinação foi da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), criada este ano para gerir o enfrentamento da escassez hídrica.

Com a decisão da CREG, a cobrança da bandeira Escassez Hídrica fica no valor de R$14,20 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.

Essa cobrança valerá para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional, de setembro deste ano a abril de 2022, com exceção dos beneficiários da tarifa social.

Importante: os consumidores dos sistemas isolados, como os de Roraima e de outras áreas remotas, não pagam essa bandeira tarifária.

Homem segura calculadora com dinheiro e conta de luz na mesa
Bandeira de Escassez Hídrica vai vigorar até abril de 2022

O quanto a conta de luz vai encarecer por causa da nova bandeira?

Antes de falar sobre isso, é importante recordar que existem várias bandeiras tarifárias da conta de luz. Cada uma delas é acionada conforme a dificuldade para produzir energia elétrica a cada mês.

Até então, a bandeira mais cara era a vermelha de patamar 2, que estava custando R$9,49. Mas com a crise hídrica, temos um patamar acima, a bandeira de Escassez Hídrica, custando R$14,20.

No entanto, essas bandeiras correspondem a uma parcela do valor da conta de luz que é paga pelos consumidores. Portanto, o valor das próximas faturas não necessariamente vai subir proporcionalmente ao aumento de R$9,49 para R$14,20.

Segundo a Aneel, a tarifa média residencial no Brasil (sem contar com os impostos que compõem a conta de luz), é de R$60 a cada 100 kWh, no caso de acionamento da Bandeira Verde.

Desse modo, a alteração da Bandeira Vermelha Patamar 2 (R$9,49) para a Bandeira de Escassez Hídrica (R$14,20), corresponde a um aumento da tarifa média residencial de R$69,49 para R$74,20 a cada 100 kWh.

Ou seja, na prática deverá haver um aumento médio de 6,78%. Mas isso somente nos meses de acionamento da Bandeira de Escassez Hídrica (no intervalo entre setembro deste ano e abril de 2022).

+ Bandeira de Escassez Hídrica acabou! Conta de luz ficará mais barata

Como ficam os beneficiários da Tarifa Social com a Bandeira de Escassez Hídrica?

De acordo com a Aneel, a decisão da CREG isenta os consumidores de baixa renda, beneficiários da Tarifa Social, de pagar a Bandeira de Escassez Hídrica.

Ou seja, as pessoas de baixa renda continuam pagando com desconto a bandeira acionada mensalmente, mas somente se ela for amarela ou vermelha (patamar 1 ou 2).

A bandeira verde, como sempre, segue não implicando custos para o consumidor.

“Importante esclarecer que a incidência dos adicionais de bandeiras tarifárias na conta de luz dos consumidores que possuem direito à Tarifa Social de Energia Elétrica segue os mesmos percentuais de descontos que são estabelecidos por faixa de consumo”, destaca a Aneel.

Isso significa que as famílias de baixa renda, inscritas no programa de Tarifa Social, pagam as bandeiras com os mesmos descontos que já têm nas tarifas, de 10% a 65%, dependendo da faixa de consumo.

Quem economizar energia terá desconto na conta de luz?

Sim! E essa é uma boa saída para tentar diminuir o impacto da nova Bandeira de Escassez Hídrica.

Acontece que, por conta da crise, mais do que nunca é necessário economizar energia. Não somente para diminuir os gastos em casa, mas para que o país consiga lidar melhor com essa situação.

Por isso o Governo Federal está incentivando a economia de energia elétrica e anunciou que vai dar desconto na conta de luz dos consumidores (residenciais e de pequenos negócios) que reduzirem de forma voluntária o consumo de energia.

O desconto será de R$0,50 a cada quilowatt-hora (kWh) do volume de energia economizado. Mas para obter esse abatimento, será necessário que a economia atinja a meta de, pelo menos, 10% de redução de consumo em relação ao mesmo período de 2020.

O desconto vai valer até uma redução de 20%. Não haverá desconto para quem consumir abaixo ou acima desta faixa.

Exemplo: se em setembro de 2020 a sua casa consumiu 300 kWh de energia, para obter o desconto, o consumo de setembro de 2021 deverá ficar entre 270 kWh e 280 kWh.

As regras estão em edição extra do Diário Oficial da União.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e confira outros artigos que podem te ajudar a economizar durante o período de escassez hídrica:

+ Confira 5 dicas para economizar energia elétrica no inverno
+ Consumo consciente de energia: 11 dicas para aderir e economizar

Conheça 6 séries com ensinamentos valiosos de finanças

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três pessoas assistindo série

Embora pareça um tema complexo, aprender sobre finanças e negócios pode ser muito interessante. Afinal de contas, são assuntos que fazem parte da vida de todos. E você sabia que existem diversas séries de finanças? E que dá para tirar lições valiosas com elas?

Aliás, o cinema já produziu algumas obras sobre o tema, como o clássico Wall Street: Poder e Cobiça, de 1987, e o mais recente: O Lobo de Wall Street, de 2013, com Leonardo Di Caprio. Ainda tem Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme, de 2010.

Mas os ensinamentos sobre questões financeiras vão muito além da Bolsa de Valores americana. Quer ver só? Então continue a leitura deste texto para saber mais!

6 séries de finanças para você tirar algum aprendizado

Aqui estão algumas lições financeiras que as séries podem nos ensinar. Mas, antes de tudo, é melhor avisar: pode conter algum spoiler.

#1 The Office

O melhor e também pior chefe do mundo, Michael Scott, quase sempre toma decisões precipitadas. E foi exatamente o que aconteceu quando ele foi convidado para uma entrevista de emprego em outra cidade.

Michael vendeu seu apartamento antes mesmo de saber se conseguiria a vaga. O aprendizado que fica? Cuidado com a ansiedade! Decisões financeiras devem ser feitas sempre com planejamento.

GIF do personagem Michael Scott da série The Office fazendo "sacou" para ilustrar o texto sobre série de finanças
Série The Office

Além disso, The Office também aborda em como se trabalhar em equipe. A série tem nove temporadas e pode ser assistida na Prime Video, serviço de streaming da Amazon.

#2 Chef’s Table

Com seis temporadas, Chef’s Table apresenta chef’s gastronômicos, de diferentes nacionalidades e tipos, que contam suas trajetórias na culinária. Mas se engana quem acha que a série é só sobre comida e pratos maravilhosos.

A série também trata sobre finanças, empreendedorismo, superação, busca de conhecimento, a relação com os diversos tipos de fornecedores e outros temas bem legais do ramo profissional.

É uma ótima forma para abrir o apetite do conhecimento. Chef’s Table está disponível na plataforma de streaming Netflix.

Série Chef’s Table

#3 Suits

Com certeza você já ouviu falar sobre Suits, a série que conquistou muitos fãs por todo o mundo.

A série gira em torno do personagem Mike Ross, que decidiu abandonar a faculdade de Direito, mas que consegue uma entrevista com um dos melhores advogados de Manhattan.

+ 7 dicas para melhorar suas finanças pessoais

Os acontecimentos giram em torno do escritório de advocacia e em cada episódio tem uma lição de finanças e também investimentos.

Com nove temporadas, Suits também aborda assuntos que envolvem liderança, trabalho em equipe e negociações. A série está disponível na Netflix.

Série Suits

#4 Girlboss

Apesar de não ter sido tão aclamada pelo público como as demais séries, vale a pena assistir Girlboss, que retrata a história da personagem Sophia Amoruso.

A série conta a história de uma garota que é sustentada a vida inteira pelos pais e tem problemas para assumir responsabilidades, inclusive as financeiras.

Após os pais decidirem não bancar mais Sophia, ela decide abrir um e-commerce de roupas mesmo sem dinheiro.

+ O que é educação financeira e para que ela serve?

As experiências da garota a forçaram a tomar controle das suas finanças. Logo em seguida, ela começa a investir seus ganhos de forma estratégica e consegue se tornar uma empreendedora de sucesso.

Girlboss está disponível na Netflix e tem uma temporada.

Série GirlBoss

#5 Billions

Disponível na Netflix, a série Billions tem cinco temporadas e conta a história de Bobby Axelrod, um homem pobre que batalha para se tornar um influente gestor de investimentos. A partir daí, se desenrola uma trama sobre o mercado financeiro.

Billios trata sobre finanças, mas também sobre poder e política de forma atraente. Além disso, a série também mostra elementos cotidianos dos grandes negócios e que poucas vezes são mostrados na televisão.

Com produção de qualidade e elenco de destaque, a série trata sobre finanças, poder e política de forma atraente para um grande público.

Além disso, Billions aborda elementos cotidianos dos grandes negócios poucas vezes mostrados na televisão e desmistifica muitas informações sobre o mercado financeiro.

“Uma grande jogada”

#6 Shark Thank

A versão brasileira, conhecida como “os tubarões” do Shark Tank costuma causar medo em quem se apresenta para eles. Isso porque ter uma boa ideia para um negócio nem sempre é suficiente.

É necessário ter capacidade de persuasão, visão de mercado e saber tomar decisões acertadas.

Para quem não sabe, os sharks são empreendedores de sucesso, que possuem conhecimento teórico e prático. Eles avaliam uma série de fatores antes de dizer se aceitam a proposta ou não. 

Um exemplo são quais são os riscos e os benefícios do projeto, quais elementos são mais confiáveis, quanto aplicar, entre outros.

E em muitos casos, oferecem uma contraproposta, que pode ou não ser aceita pelo iniciante que foi ao local se apresentar. Com esse programa, no mínimo, você aprenderá que alcançar o sucesso pode ser bastante difícil.

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E você? Lembrou de mais alguma série de finanças que pode trazer uma grande lição? Se sim, então deixe um comentário neste texto e compartilhe, conosco e com os nossos leitores, a sua experiência.

Serasa Score: saiba o que é e como aumentar sua pontuação

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homem no escritório analisando gráficos

Se você já tem renda própria e, principalmente, se já precisou acessar alguma linha de crédito, provavelmente ouviu falar no termo “Serasa Score“. A pontuação nesse índice pode ter um grande impacto nos serviços financeiros que uma pessoa busca.

Mas, afinal, o que é esse score? Como funciona? E por quê a pontuação nele é tão importante?

O Score é uma ferramenta que pontua o perfil financeiro de uma pessoa. Ou seja, indica o quanto ela está propensa a pagar uma conta em dia ou não, por exemplo, se está negativada etc.

Trata-se de uma análise de risco considerando o perfil do cidadão. E essa análise é feita por meio de uma pontuação, que vai de zero a 1000, o score.

Ela é usada em mais de 100 países por diferentes empresas. No Brasil, os pontos são computados através do SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito.

A ferramenta analisa informações como os pagamentos de contas em dia. Além disso, ela faz um histórico de dívidas negativadas, a frequência de busca por crédito no mercado e os dados cadastrais atualizados.

O objetivo é dar segurança para a instituição que oferece o crédito. Redes de lojas, empresas de telefonia e de TV a cabo, comércio, bancos, financeiras e prestadores de serviços em geral também usam o serviço.

Como funciona a pontuação do Serasa Score

Para avaliar e prever o comportamento do consumidor, a ferramenta considera uma escala de 0 a 1000 pontos, onde:

  • Até 300 pontos – existe um alto risco de descumprimento de suas dívidas.
  • De 300 a 700 pontos – esse risco é médio.
  • Acima de 700 pontos – o risco é baixo.

O score é calculado com base em informações relevantes para a análise de risco de crédito. Alguns exemplos são dados cadastrais, negativações e pontos positivos disponíveis na base de dados da Serasa – empresa privada que é referência no assunto.

Para realizar o cálculo, as empresas utilizam informações públicas, como pesquisas de mercado de trabalho, índice de endividamento por região, entre outros.

+ Como receber notificações sobre variações do Score pelo app

Além disso, usam dados que você revela quando faz algum cadastro para liberação de crédito, como dados pessoais (RG, CPF, endereço e data de nascimento) e:

  • Quantas vezes buscou crédito no mercado;
  • Se houve busca de crédito em financeiras;
  • Idade desde a primeira busca de crédito;
  • Tempo desde a primeira busca de crédito paga através de cheque;
  • Número de vezes em que teve dívidas em aberto;
  • Tempo da última exclusão da dívida em aberto;
  • Valor de dívidas em aberto;
  • Lugares onde os débitos foram registrados;
  • Existência ou não de ações judiciais como busca e apreensão.
Mulher consultando sua pontuação no Serasa Score no notebook
Pontuação acima de 800 no Serasa Score pode abrir mais vantagens em negociações

Como aumentar a pontuação no Serasa Score?

A pontuação é dinâmica e calculada no momento da consulta ao score, considerando as informações disponíveis na base de dados da Serasa.

Para aumentar a pontuação e, assim, conseguir acesso a mais crédito, só há um caminho: mudança de comportamento.

Existem algumas atitudes que podem ser adotadas para aumentar a pontuação. Mas é importante salientar que não acontece de uma hora para outra.

Essas ações precisam ser contínuas e prolongadas, para que o seu score se mantenha atraente.

Uma pessoa que foi má pagadora a vida inteira, por exemplo, não vai conseguir aumentar a pontuação da noite para o dia só porque pagou uma conta em dia.

+ Ter muitos cartões de crédito diminui o score?
+ O que é Serasa Turbo?

Veja 6 ações para aumentar o Serasa Score:

1) Comece dando fim aos maus hábitos

Para que a sua pontuação no Serasa Score aumente, é preciso acabar com alguns hábitos que podem estar te prejudicando de alguma forma. Vamos a eles:

-> Tente reduzir os gastos, veja quais despesas é possível diminuir os valores e quais podem ser cortadas.

 -> Tenha uma reserva de emergência para evitar solicitar empréstimo ou usar o cheque especial.

 -> Sempre faça uma lista do seu orçamento, com as despesas, gastos, dívidas e o dinheiro que entra.

-> Pague as contas sempre em dia. Um dos objetivos da ferramenta é revelar o quão bom pagador você é. Portanto, mostre que o fornecedor do crédito pode confiar em você!

-> Controle suas finanças. Não existe outra forma de conseguir cumprir a recomendação acima, sem ter um bom planejamento financeiro. Gaste somente o que pode e seja disciplinado.

-> Tente sempre pagar a fatura do cartão de crédito em dia e o valor total dela.

-> Não fique tentando obter crédito a todo momento. Esse é mais um comportamento que pode interferir na sua pontuação. Busque crédito somente quando necessário.

2) Esteja sempre atento a pontuação no Serasa Score

Estar sempre de olho no Serasa Score é importante para evitar que você deixe alguma conta e/ou dívida passar despercebido. A consulta no site é grátis e ainda é possível negociar os valores das dívidas.

Caso você deixe de pagar alguma conta, é bem provável que depois de alguns dias ela apareça no sistema do Serasa. Por isso, esteja sempre atento.

3) Aproveite as promoções de limpa nome

Se você está com o score baixo, uma excelente dica é aproveitar os momentos de promoção em datas comemorativas. Isso mesmo, o Serasa costuma dar várias possibilidades, durante o ano, para você conseguir descontos nas suas dívidas.

E, com isso, você pode aumentar a sua pontuação e sair do negativo com algumas empresas e/ou administradoras de cartão de crédito.

Algumas das datas que o Serasa aproveita são o Carnaval, Páscoa e final de ano.

4) Nada de estourar o orçamento

Já é do ser humano gostar de gastar sem pensar no amanhã. Mas, é preciso tentar combater essa cultura para que você não tenha maiores prejuízos no futuro e, é claro, consiga economizar.

Uma boa dica nesses casos é ter um planejamento financeiro e uma planilha com todos os seus gastos fixos. Assim, você sempre saberá o quanto tem de margem para gastar, o quanto vai poder economizar e o quanto já estará comprometido.

5) Fuja das dívidas 

Você saiu do controle ou se descuidou e agora está endividado? Fique calmo, porque isso é normal e se desesperar não vai adiantar nada. O que você precisa saber é que quanto antes você solucionar tudo isso, melhor para o seu histórico e para a sua pontuação.

Isso mesmo, tente solucionar e resolver as suas dívidas o mais rápido possível. Sabe por quê? Ter uma pendência em aberto não ajuda quem quer aumentar o Serasa Score. Procure a referida empresa e negocie.

6) Atualize seus dados cadastrais

Mantenha seus dados pessoais sempre atualizados na Serasa. Quanto mais exatas forem as informações básicas sobre você, como idade, endereço e telefone, mais confiável será o seu cadastro.

Cadastro Positivo: entenda como funciona

O Cadastro Positivo foi criado, principalmente, para ajudar o trabalhador autônomo e o consumidor a obterem crédito com maior facilidade. Ele pode ser um ótimo aliado na avaliação do banco, mostrando que você é um bom pagador.

Ao se cadastrar, a pessoa permite que a entidade passe a registrar não só seus débitos futuros. Mas também pagamentos de cartão de crédito e outras contas registradas no seu nome.

Isso porque o Serasa Score considera os dados positivos daquele consumidor que possui o Cadastro Positivo aberto na Serasa. Pois ele reúne todo o seu histórico de crédito.

A ferramenta permite ainda que as empresas que concedem crédito façam uma avaliação individual e mais precisa do seu histórico de crédito.

Para abrir o Cadastro você vai precisar preencher dados como nome completo e endereço. Também é necessário tirar cópia do CPF e de um documento com foto e depois disso é só confirmar sua adesão.

Cada empresa tem a sua própria política, informações e critérios para aprovar ou não um crédito. Uma boa pontuação poderá trazer melhores chances de aprovação, mas não garante nada.

Assim, é possível que uma empresa conceda crédito para uma pessoa com um score baixo, mas outra empresa não conceda para um indivíduo com o score alto, por exemplo.

Tudo dependerá da política de cada empresa e das demais informações que ela utiliza na sua análise. Por isso, evite ao máximo procurar crédito. Deixe a vida financeira organizada com um orçamento doméstico.

Defina sempre quais são as reais necessidades e planeje os gastos considerando a renda disponível. Em suma, gaste apenas o que seu salário possibilita pagar.

+ SPC e Serasa: veja como funciona e qual a diferença

Vantagens em ter um score alto

Quanto maior sua pontuação, que pode alcançar o máximo de 1000 pontos, melhores serão suas condições ao pedir empréstimo pessoal ou outro tipo, como financiamentos.

Por exemplo, um CPF com score acima de 800 tem mais chances de conseguir créditos de valores mais altos.

Além disso, tem maior poder de barganha na hora de negociar taxas de juros do crédito pessoal, algo que uma pessoa de score menor talvez não possa fazer.

Melhores prazos para pagamento também são uma possibilidade para quem mantém uma pontuação alta.

Ou seja, não existem desvantagens em ser um bom pagador e, quanto melhor seu score, melhores são as condições de negociar crédito e prazos de pagamento

Resumindo: ter um score baixo pode até te dar acesso a algumas operações, mas as condições estarão longe de serem as ideais.

Afinal de contas, poucos pontos significam, para as instituições, que é arriscado emprestar dinheiro para você.

Por outro lado, um score alto oferece um sossego maior para o credor, já que a pontuação indica que costuma pagar seus débitos no prazo.

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