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Será mesmo que existe a queda do bitcoin?

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Criptomoeda Bitcoin com gráficos ao fundo

Será mesmo que existe a queda do bitcoin? Bem, nas últimas semanas, não se falou em outra coisa a não ser as criptomoedas. E agora, será que ainda são um bom investimento? A verdade é que somente aqueles investidores com perfil bastante arrojado resolveram entrar nesse mercado, ainda muito incerto e arriscado.

Não há como negar o legado que o bitcoin vem construindo ao longo dos anos. Desde que foi divulgada, a principal criptomoeda valorizou mais de 3.000.000% e tornou muitos investidores milionários. Não à toa, em 2020, ela foi eleita como o investimento mais rentável do ano.

Porém, o sucesso da principal criptomoeda está sendo questionado após as sucessivas quedas nos últimos meses. O BTC atingiu a chamada ‘Cruz da Morte’, linha imaginária criada pelos grafistas para estimar os seus próximos movimentos de preços. Para especialistas em análise técnica, quando esse gráfico se forma indica um período de queda.

Apesar de ter recuperado boa parte da queda sofrida ao longo dos anos, o bitcoin caminha para fechar o trimestre com a segunda pior performance da sua história e a maior queda desde os primeiros meses de 2018.

Por que o bitcoin está caindo?

O bitcoin foi criado em 2008, ou seja, há 13 anos. Quando criado, o bitcoin passou pela época de uma das maiores crises econômicas que o mundo já sofreu. E foi nesse momento que começou a ser desenvolvida essa criptomoeda. As primeiras transações começaram em janeiro de 2009.

Durante as primeiras transações o valor da taxa de câmbio entre o Bitcoin e o dólar foi estabelecido pelo New Liberty Standard como: USD 1 = BTC 1.309,03. BTC é a abreviação de bitcoin. Essa foi uma forma encontrada para transformar bitcoin em dinheiro.

Como um mercado de rápido crescimento, muitas pessoas começaram a especular sobre a bolha da bitcoin. Na verdade, esse é um investimento de altíssimo risco, que promete altos ganhos a quem está disposto a perder dinheiro. É o que explicou, em entrevista ao Finance One, o advogado corporativo e gestor contábil Vinicius Maximiliano Carneiro.

De 2013 até início de 2017, a moeda manteve um preço em dólares estável. Até que em meados de 2017 teve um rápido crescimento.

Mas segundo dados publicados pela ferramenta de análise Skew, o bitcoin acumula queda de 46% no segundo trimestre de 2021, o pior desde o primeiro trimestre de 2018, quando a criptomoeda despencou da sua máxima para um mercado de baixa que durou mais de dois anos e acumulou prejuízo de 49,9% no período de três meses.

A queda atual é também a segunda pior desde que esse tipo de dado começou a ser coletado, em 2014. Antes disso, o bitcoin circulava em um contexto menos profissional, sem tantas corretoras de criptoativos e com grande parte das transações sendo feitas ponto a ponto (P2P), o que impossibilita uma consolidação histórica de preços que seja confiável.

imagem representando uam moeda do bitcoin se desfazendo
A queda do bitcoin deve-se a uma série de fatores, como a invasão da bolsa sul-coerana Coinrail

Por que existe uma queda do preço bitcoin?

Preocupações ambientais, proibição na China, receios da SEC… Os motivos da desvalorização no segmento da criptomoeda nos últimos meses dividem os especialistas.

Alguns, por exemplo, veem correções necessárias após um período de quase quatro meses de alvoroço após os anúncios de novos investidores institucionais na criptomoeda, em especial a conhecida empresa Tesla.

No entanto, um recuo da própria empresa na decisão de vender carros usando os bitcoins, anunciado no mês passado, seria o principal motivo da atual desvalorização.

O próprio Elon Musk tentou acalmar os ânimos depois com mais uma publicação no Twitter, dizendo que ainda acredita no potencial das criptomoedas e que a Tesla não pretende vender seus bitcoins, mas isso não parece ter sido suficiente para muitos investidores.

Além disso, preocupações ambientais também se tornaram um novo ponto de atenção para o criptoativo. Isso porque Musk também se pronunciou sobre a pausa do uso das criptomoedas enquanto a maior parte da atividade de mineração utilizasse combustíveis de fontes não renováveis.

Há, também, recentes sinalizações da Securities and Exchanges Commission (SEC), equivalente nos Estados Unidos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil. Segundo a SEC, não deve haver avanço na regulação de novas permissões ao segmento cripto em breve, além de notícias negativas vindas de manifestação do Banco Central da China, que ontem afirmou que o bitcoin “não é uma moeda real” e “não deve e não pode ser usado como moeda no mercado”.

Portanto, uma coisa é certa: se você quer arriscar um alto retorno e decidiu investir em bitcoin e outras criptomoedas, precisa entender o funcionamento do mercado. Nada melhor do que livros e filmes para conhecer um pouquinho mais sobre a criptomoeda.

Além disso, continue acompanhando as notícias sobre criptomoedas e o mercado financeiro diariamente aqui no Finance One.

Conheça as regras para levar cachorro no avião e documentos necessários

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Cachorro branco de óculos de sol e bagagem em um aeroporto

Antes de mais nada, levar o cachorro no avião tornou-se cada vez mais comum. Afinal, cada vez mais eles fazem parte de nossa vida e de nossa família. No entanto, é muito importante saber qual o procedimento para comprar passagem aérea para um cachorro.

Em geral, as companhias aéreas têm regras comuns relacionadas aos documentos exigidos para levar cachorro no avião.

A tarefa não é das mais simples, porque existe uma série de requisitos a serem cumpridos, o que demanda planejamento. Além disso, ainda depende das restrições das empresas de acordo com o porte, a raça e a idade do animal.

A maioria pede o Atestado de Saúde assinado por um veterinário, Carteira de Vacinação, com as vacinas que o pet precisa tomar antes de embarcar e uma casinha de transporte de modelo Kennel. No entanto, algumas são mais específicas e as regras dependem de empresa para empresa.

cachorro indo viajar de avião
Companhias aéreas costumam cobrar um valor pelo embarque do cão

Documentos necessários para levar cachorro no avião

Voos Nacionais

1 – Certificado Veterinário

Este documento deve ser apresentado para atestar a saúde do seu animal. A emissão acontece por meio do veterinário e tem validade de 10 dias. Portanto, se programe para não correr o risco de o atestado vencer antes da data da viagem.

2 – Carteira de Vacinação

Para viajar com o pet de avião, é necessário apresentar a carteira de vacinação. Além do comprovante da vacina antirrábica. Exige-se para animais a partir de 3 meses de idade e precisa ser aplicada de 30 dias a 1 ano antes da viagem.

Se a vacina contra a raiva estiver em dia, não será preciso a emissão do Certificado de Vacinação Antirrábica.

3 – Atestado de Saúde para Viagens Aéreas

Esse documento é o veterinário que expede e vem com a inscrição dele no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

Os atestados devem ser emitidos no máximo 10 dias antes da data de embarque. Mais que isto não serão aceitos pelas companhias aéreas.

Para a emissão deste atestado, o veterinário avalia as condições de saúde do animal antes da viagem.

Voos Internacionais

1 – Atestado de Saúde e Carteira de Vacinação

A obtenção desses documentos segue o mesmo procedimento das viagens nacionais.

Filhotes com menos de 3 meses de vida e que ainda não tomaram a primeira vacina só poderão embarcar com autorização, por escrito, do veterinário.

2 – Laudo de Sorologia

Este documento demanda tempo e planejamento de quem quiser fazer uma viagem internacional e deseja levar cachorro no avião. Esta documentação é fundamental para levar seu pet para a Europa.

Para obter esse laudo, é necessária uma amostra de sangue dele que será enviada para análise em um laboratório credenciado pela União Europeia (UE) no Brasil.

É possível obter ainda em outro laboratório igualmente credenciado pela Comunidade Europeia no exterior. No entanto, essa coleta do sangue do animal deve ser feita 90 dias antes do embarque.

3 – Certificado Zoossanitário Internacional (CZI)

Esse documento é emitido pelo serviço sanitário oficial do país de origem. Ele tem a finalidade de atestar a procedência do animal e serve para validar as condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de animais.

A validade do CZI varia conforme as regras de cada país. Esse documento pode ser obtido através das unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, localizadas nos aeroportos e nas Superintendências Federais de Agricultura de cada estado.

4 – Certificado Veterinário Internacional (CVI)

Para viagem internacional com animais, é necessário um documento, o CVI. Ele é emitido pela autoridade veterinária do país de origem e aceito nos países de destino.

Esse documento precisa ainda estar de acordo com as exigências sanitárias do país de destino. Além disso, deve atestar as condições e o histórico de saúde do animal.

5 – Chip

Alguns destinos exigem que o animal tenha um microchip implantado sob a pele ou uma tatuagem.

Ambos os métodos funcionam como uma espécie de RG para o seu pet, sendo uma identificação para ele.

Quanto custa uma passagem de avião para cachorro?

Levar cachorro no avião pode ser um custo a mais no seu planejamento de viagem.

Afinal, dependendo do destino da sua viagem e do tamanho do seu cachorro, a passagem do seu pet pode ficar mais cara que a sua.

Os valores exatos vão depender da companhia aérea aérea e de diversos outros fatores, como:

  • tamanho do animal;
  • disponibilidade no voo;
  • peso.

Passaporte para viagens internacionais

Uma opção prática para quem costuma viajar bastante com o animal dentro do Brasil ou no Mercosul é fazer o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos.

Esse documento serve como atestado de saúde no Brasil e substitui o CZI na Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela.

Esse passaporte prevê a existência da identificação eletrônica do animal por meio de um microchip. Você pode fazê-lo em unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional.

No entanto, para transportar quaisquer outros animais além de cães e de gatos, é necessária a Guia de Trânsito Animal (GTA).

Esse documento é emitido pelo Ministério da Agricultura ou pelo órgão de defesa sanitária nos estados.

Como levar cachorro no avião: cuidados a serem tomados

1 – Alimentação no dia do voo

Ao levar cachorro no avião, o controle da alimentação é fundamental. Principalmente no dia da viagem.

Portanto, dê comida seca, sem nada a mais. Passeie antes do voo, deixe-o brincar na grama, fazer xixi e todas as suas necessidades.

Não dê comida em excesso no dia da viagem, para que ele não vomite e não fique enjoado durante o voo.

2 – Evite o estresse antes da viagem

Evite o estresse durante a arrumação das malas, a ida até o aeroporto e as horas de espera antes do voo.

Seu animal de estimação sente tudo que você sente. Portanto, quanto mais relaxado estiver, mais confiante ficará seu cão.

3 – Viagem no porão

Se seu animal for viajar no porão do avião, no momento do check-in, um funcionário da companhia irá buscá-lo. Esse será o momento da despedida até chegar no destino final.

Tente ficar tranquilo, porque normalmente quem faz esse serviço gosta de animais. Confie na empresa e esteja atento à reação do seu cachorro.

Cães guia

As regras para transporte de animais domésticos não se aplicam a cães-guia ou cães de acompanhamento. Eles são especialmente treinados para viajar de avião e podem voar ao lado de seus proprietários.

Se a viagem for entre cidades brasileiras, você precisa apresentar o comprovante de treinamento e a carteira de vacinação do animal, emitida por médico veterinário.

No documento, devem constar as vacinas múltipla e antirrábica válidas, além do tratamento anti-helmíntico.

Em caso de viagem internacional, é preciso portar o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI).

É possível levar cachorro no avião sempre no chão da cabine, ao lado do proprietário e sob seu controle, com o auxílio de arreio. O dono também deve fornecer a alimentação necessária para o animal.

Em voos da Avianca, é preciso solicitar o serviço com pelo menos 72 horas de antecedência do voo. No entanto, Gol, Latam e TAP pedem que a solicitação seja feita até 48 horas antes do voo. Na MAP, o pedido pode ser feito até 24 horas antes do voo. Já a Passadero não exige uma solicitação prévia.

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Criptomoedas promissoras para 2021: saiba o que é Dash

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Criptomoeda Dash

Dia após dia, a popularidade das moedas digitais chamam a atenção de muitas pessoas, sobretudo os investidores. Mas, em contrapartida, surge uma dúvida: quais são as criptomoedas promissoras para 2021?

Para além do Bitcoin, a Dash é uma das criptomoedas promissoras para este ano. Seu nome deriva de digital cash e ela tem uma organização autônoma e descentralizada. Sua blockchain permite que as transações ocorram com agilidade e a preços mais baixos se comparada ao bitcoin.

+ Quais criptomoedas devem valorizar em 2021?

Quer saber mais sobre esta criptomoeda? Continue a leitura e entenda o que é Dash e quais são as suas particularidades.

O que é a criptomoeda Dash?

Dash é uma criptomoeda peer-to-peer de código aberto. Ou seja, segue o modelo de organização descentralizada.

Esta moeda foi criada a partir de uma versão modificada do sistema do bitcoin. O projeto do dash é open source, ou seja, qualquer pessoa pode implementar o software da moeda para realizar pagamentos, enviar e receber dash.

Como a criptomoeda Dash foi criada

O dash foi criado por Ryan Taylor e lançado inicialmente em 2014. A criptomoeda tinha foco no anonimato e na privacidade dos usuários. Embora ainda conte com um sistema de encriptação sólido, o objetivo do projeto passou por reajustes.

A finalidade principal agora, no entanto, é fornecer um meio acessível para realizar pagamentos diários em produtos e serviços. Ou seja, a moeda Dash é uma alternativa aos cartões bancários e ao dinheiro.

Ele também proporciona uma solução para remessas internacionais, principalmente em países onde a liberdade financeira é limitada. A moeda oferece liberdade e controle aos usuários para que eles possam enviar ou receber dinheiro em qualquer lugar e para qualquer pessoa, por exemplo.

Com isso, não é necessário lidar com a burocracia, as complexidades das taxas de câmbio, os atrasos e as cobranças que aumentam a carga financeira.

moeda de bitcoin para criptomoedas promissoras
Além do Bitcoin, a Dash é uma das criptomoedas promissoras para este ano. Conheça mais sobre a Dash

Dash: saiba como funciona uma das criptomoedas promissoras para 2021

Como o Bitcoin, a moeda também conta com mineradores para validar transações em troca, das quais são recompensadas com o token blockchain. No entanto, o Dash fez alguns ajustes no sistema adicionando o conceito de Masternode.

Um Masternode é um servidor numa rede descentralizada. É usado, por exemplo, para completar funções de maneiras que os nós comuns não conseguem.

No caso da criptomoeda Dash, funciona da seguinte maneira:

  • Os mineiros podem adquirir o status de um Masternode depositando um mínimo de 1000 DASH.

Esse depósito garante a realização de operações críticas na rede. Eles têm, por exemplo, a tarefa de processar transações instantâneas (InstantSend) e transações privadas (PrivateSend), além de supervisionar a governança e o tesouro gerais da blockchain.

A presença de Masternodes não apenas aumenta a segurança da rede, mas garante uma velocidade rápida das transações.

Diferenças da Dash para outras criptomoedas promissoras

As principais diferenças do Dash para outras criptomoedas – especialmente o Bitcoin – estão nas suas funcionalidades.

Ao contrário da moeda concorrente, o Dash colocou os Masternodes para incentivar os consumidores com pagamentos, com o objetivo de proteger a rede e adicionar novos recursos.

Já o InstantSend usa o recurso instantX Masternode para enviar e realizar transações em segundos. O PrivateSend é outra estratégia interessante, pois permite que os usuários da criptomoeda Dash optem pela privacidade total em suas transações.

Além disso, ao contrário do Bitcoin, onde as contribuições são voluntárias e não incentivadas, uma parte de cada bloco do Dash é colocada no Orçamento de Desenvolvimento e Promoção de Rede.

Ou seja, os desenvolvedores da moeda digital recebem pagamentos devido às suas contribuições.

Agora que você entendeu o que é e como funciona a criptomoeda Dash, você pode analisar se vale a pena ou não investir nela. Para ela, é importante que você saiba qual é o seu perfil de investidor. Além disso, tenha os seus objetivos bem definidos antes de pensar em investir.

Gostou desse conteúdo? Ele te ajudou a conhecer mais sobre esta criptomoeda? Então não deixe de conferir como está a cotação da Dash hoje com a calculadora do FinanceOne.

Saiba como economizar nos aplicativos de delivery para comida

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Mão segurando um celular com o app do Ifood

Os apps de delivery ganharam muita força durante a pandemia. Para se ter ideia, o consumo dos brasileiros cresceu em 149% de acordo com dados da startup de gestão financeira pessoal Mobills.

A princípio, seu crescimento tem a ver com a pandemia de covid-19, que obrigou quem ainda não fazia parte desse mercado a “entrar a força” para sobreviver. E deu certo! Muitos negócios prosperaram após a abertura das entregas via delivery e até aumentaram seu número de clientes.

No entanto, para quem ficou em lockdown ficou cada vez mais dependente dos apps de entrega. Tanto é, que as pessoas passaram a gastar muito mais dinheiro com comida já pronta. E querendo ou não, é um valor que impacta no bolso.

Segundo o Guiabolso, 7% do orçamento do brasileiro é gasto exclusivamente com delivery. Essa porcentagem dá em média um valor de R$37,30 por compra nos apps de entrega. Pode não parecer muita coisa, mas realizando compras consecutivas, dá bastante dinheiro.

Por isso, vale lembrar que existem maneiras de economizar dinheiro sem abrir mão de seus lanchinhos. Afinal de contas, ninguém é de ferro, não é verdade?

Continue lendo esse artigo e confira abaixo formas interessantes de economizar dinheiro com delivery sem mexer de maneira muito brusca nas suas compras.

Mão segurando um celular com o app de delivery
O iFood é um dos aplicativos de delivery mais populares do Brasil

Tente pedir comida fora dos aplicativos de delivery

Caso você possua conta em mais apps de entrega como o iFood, Rappi e Uber Eats, já deve ter se deparado com o mesmo restaurante oferecendo preços diferentes em outras plataformas.

Isso tem a ver com a taxa que o aplicativo de delivery cobra ao restaurante ter o cadastro na plataforma. Então, é comum ver que, às vezes, é mais caro pedir no iFood que no Rappi.

Por isso, a nossa dica é: procure pelas redes sociais do restaurante que você possui interesse. Alguns possibilitam pedidos pelo WhatsApp e outros possuem até seu próprio aplicativo para pedidos e o melhor: isento de taxas. Assim, você economiza no pedido e na entrega.

+ Como economizar com produtos de limpeza?
+ Valeu: como vai funcionar o app de delivery carioca?

Use o dinheiro que você gastaria nos apps de delivery para realizar seu próprio lanche em casa

Muita gente usa o argumento de “mas se eu comprar os ingredientes e fazer em casa, vai dar no mesmo valor que eu pedir pelo aplicativo de delivery“. Pode até ser, mas você terá uma quantidade muito maior para consumir.

Se você comprar ingredientes para fazer uma pizza em casa, por exemplo, você poderá fazer muito mais que uma pizza, afinal com um saco de farinha dá para fazer bastante coisa.

Além disso, preparar suas refeições é uma atividade que faz muito bem: você se diverte e serve como uma terapia. Sem falar que você conhece a procedência do alimento, já que foi você quem preparou.

+ Aplicativos de delivery: veja opções que aceitam vale-refeição e alimentação

Procure por cupons de desconto e promoções nos apps

E aqui, vale tudo! Compre no que possui mais desconto. Existem horários específicos de baixa demanda em apps de delivery, onde os cupons de descontos costumam ser maiores. Mas, durante a noite também existem restaurantes com cupom de desconto para um valor X em compras.

Então, aproveite esses momentos para comprar. Pense também em restaurantes que não possuam a entrega gratuita.

+ Saiba quais são os 4 melhores aplicativos de entrega

Assine programas de fidelidade nesses apps de entrega

O iFood, por exemplo, possui o Clube iFood em que você gasta um determinado valor para receber um cupom num valor mais alto. Em certos períodos, o iFood disponibiliza cupons de R$ 10 em pedidos pagando apenas o valor de R$2,99. Mas não é sempre que essa opção está disponível para os clientes.

Uma outra opção interessante também são os programas de fidelidade disponibilizado por alguns restaurantes, onde a partir de tantos pedidos, você ganha desconto para outros ou até mesmo um lanche de graça.

Gostou do nosso conteúdo? Confira agora sites que oferecem descontos para restaurantes.

Entenda como calcular juros simples com passo a passo

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Peças quadradas pequenas de madeira com o símbolos de porcentagem em vermelho

Juros simples são uma taxa cobrada do valor inicial do seu empréstimo, investimento, transação feita no cartão de crédito ou uma dívida, por exemplo. Ou seja: esse tipo de índice é acrescido sempre sobre o valor inicial.

Eles também são chamados de lineares. Afinal, não se alteram conforme as parcelas do acordo são pagas.

Em outras palavras, é como se fosse o “preço” do dinheiro que, na prática, não pertence a quem pede crédito até que ele seja efetivamente pago.

Por essa razão, lojas varejistas ou instituições financeiras anunciam sempre com bastante alarde promoções em que oferecem pagamentos parcelados sem juros.

Nesses casos, é como se elas estivessem concedendo crédito sem custos, o que é sempre atrativo para os clientes.

No entanto, quando se cobram juros em cima de um financiamento, por exemplo, deve-se ter em conta a incidência do índice.

Para que serve?

Como destacamos anteriormente, a principal função do índice é remunerar os credores que fornecem o capital utilizado para fazer a economia girar.

A remuneração oferecida a quem empresta o dinheiro não existe à toa dentro da lógica econômica.

Para entender para que servem, então, primeiro precisamos falar sobre a inflação e o que ela representa.

Medido no Brasil pelo Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA), o índice inflacionário descreve a desvalorização proporcional da moeda brasileira dentro de um determinado período. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na prática, isso significa que o dinheiro inevitavelmente será desvalorizado durante o tempo em que estiver sob tutela do devedor.

Por isso, é importante que os juros sejam maiores que a inflação para que o credor receba de volta um valor bruto no mínimo equivalente ao que emprestou.

Além disso, existe um risco envolvido em todo e qualquer empréstimo de capital e o investidor deve ser recompensado financeiramente por ter se arriscado.

No dia a dia do mercado, os juros são utilizados por bancos, financeiras, lojas que oferecem crediário e, claro, para calcular a rentabilidade de ativos em investimentos.

Fórmula para calcular?

A fórmula para calcular os juros simples é expressa por:

J = C . i . t

Onde,

J: juros
C: capital
i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar escrita na forma de número decimal. Para isso, basta dividir o valor dado por 100.
t: tempo. A taxa e o tempo devem se referir à mesma unidade de tempo.

Podemos ainda calcular o montante, que é o valor total recebido ou devido, ao final do período de tempo. Esse valor é a soma dos juros com valor inicial (capital).

Sua fórmula será:

M = C + J → M = C + C . i . t

Da equação acima, temos, portanto, a expressão:

M = C . (1 + i . t)

calculadora com bonecos humanos
Os juros simples fazem parte da nossa vida nas mais variadas operações

Diferença entre juros simples e juros compostos

Entender a diferença entre ambos os juros é fundamental para quem está dando os primeiros passos no mercado financeiro e quer tomar as melhores decisões nos seus investimentos.

De maneira geral, a diferença entre ambos é a maneira como são calculados e como eles podem aumentar com o tempo.

Nos simples, a taxa de juros incide sempre sobre o valor inicial. Nos juros compostos, a taxa de juros incide sempre sobre o valor anterior, o que acaba criando um montante muito mais expressivo.

Comparativo

Para que você consulte sempre que precisar e nunca mais fique confuso com a diferença entre juros simples e juros compostos, fizemos uma tabela comparativa:

SIMPLESCOMPOSTOS
Cobrado sempre sobre o valor inicial do seu investimento, ou empréstimoCobrado sobre o valor acumulado do investimento, ou empréstimo
Forma fixa de cobrançaForma exponencial de cobrança
Crescimento estável e linearQuanto mais parcelas, maior o crescimento dos juros
Fórmula simples: juros = capital x taxa x tempoFórmula um pouco mais complexa: montante = valor principal (1+ taxa de juros) número de parcelas ou de meses

Ficou interessado em saber o que são os juros compostos? Descubra o que são e como calcular!

Veja se funcionário que recusar vacina contra Covid-19 pode ser demitido

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Várias carteiras de trabalho empilhadas

Com a vacinação avançando em boa parte do país, crescem as dúvidas de funcionários, das mais variadas áreas, sobre a recusa da vacina Covid-19 como motivo para demissão.

Para alguns especialistas, as empresas são responsáveis por garantir a saúde e segurança de seus colaboradores dentro do ambiente corporativo.

Por esta razão, as instituições têm amparo legal para exigirem o comprovante de vacinação dos funcionários. Mas será que a empresa pode demitir o funcionário que não quer se vacinar? A seguir, veja o que diz o Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre isso.

+ Leis trabalhistas em 2021: tudo o que você deve saber

MPT diz que funcionários podem ser demitidos se não tomarem vacina Covid-19

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 sem apresentar razões médicas documentadas poderão ser demitidos por justa causa.

Um guia interno elaborado pela área técnica do MPT fornece aos seus membros orientações para o enfrentamento de questões relacionadas à pandemia e que geram impacto direto nas relações de trabalho.

imagem de uma pessoa com várias carteiras de trabalho
De acordo com MPT, funcionários podem ser demitidos caso não tomem vacina contra Covid-19

A orientação do MPT é para que as empresas invistam em conscientização e negociem com seus colaboradores, mas o entendimento é de que a mera recusa individual e injustificada à imunização não poderá colocar em risco a saúde dos demais empregados.

Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, embora não se possa forçar ninguém a se vacinar, o Estado pode impor medidas restritivas para aqueles que se recusam a tomar a vacina Covid-19.

Apesar de nenhum governo até o momento ter anunciado sanções aos que não querem tomar a vacina contra Covid-19, essas medidas poderiam incluir multa, vedação a matrículas em escolas e o impedimento à entrada em determinados lugares.

Além do STF, o Ministério Público do Trabalho também concluiu que a vacinação, além de ser um direito subjetivo do cidadão, também é um dever. Ou seja, tem em vista o caráter coletivo desse direito, o qual transcende a individualidade da pessoa.

Assim, entende-se que o direito à vacinação também pode constituir um dever nas possibilidades que envolvem questões de saúde pública, como é o caso da atual pandemia.

O MPT infere, também, que as empresas são responsáveis pela saúde de seus colaboradores e demais aspectos pertinentes ao meio ambiente do trabalho, mais especificamente à saúde e segurança dos trabalhadores, conforme previsto em nossa legislação (Constituição Federal, CLT, NR’s, Lei 8.213/91, dentre outras).

Por outro lado, entende que os empregados também possuem deveres com relação a essa questão (artigo 158, da CLT e NR-1).

+ Saiba se vacinação pode ser requisito para vaga de trabalho
+ Situações em que você não pode ser demitido

O que é uma demissão por justa causa?

A demissão por justa causa entende-se como a maior das penalidades para um funcionário. Neste tipo de demissão, o trabalhador é dispensado sem o pagamento de praticamente nenhuma verba rescisória.

Ou seja, o trabalhador fica sem vantagens da rescisão, com direito apenas ao recebimento do salário e das férias proporcionais ao tempo trabalhado. Por outro lado, fica impedido de receber o aviso prévio e 13º salário proporcional, por exemplo.

Além disso, o empregador não precisa pagar a multa rescisória de 40% do Fundo de Garantia, enquanto o trabalhador fica barrado de habilitar o seguro-desemprego e sacar o Fundo.

No entanto, a justa causa só pode ser aplicada em situações tidas como “gravíssimas”. Por isso, com a finalidade de se evitar excessos, a justa causa somente é permitida pela Lei em situações de extrema gravidade e que estão dispostas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Algumas delas são:

  • roubo e/ou falsificação de documentos;
  • comportamento incompatível com o permitido pelas regras da sociedade, tal como conduta libidinosa ou qualquer tipo de assédio;
  • embriaguez durante o serviço: mesmo que não beba durante o trabalho, o fato de chegar ao serviço embriagado pode ter como consequência a demissão por justa causa;
  • violação ou venda do segredo da empresa para a concorrência; entre outras.

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Funcionário público tem direito ao FGTS? Descubra!

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Várias notas de dinheiro e uma carteira de trabalho em cima

Está pensando em prestar concurso público e tem dúvida se um funcionário público tem direito ao FGTS? A resposta é: depende, já que é preciso saber qual é o seu regime de contratação.

Se você entrou na área pública sem prestar concurso e o seu contrato é por tempo determinado de pelo menos dois anos, então você pode receber o FGTS. Mas se entrou por concurso, o servidor passa a não ter direito a este benefício.

Mas é importante se atentar, porque algumas profissões acabam não tendo o Fundo de Garantia recolhido. E isso acontece mesmo que a contratação seja por tempo determinado, o que acaba sendo uma irregularidade.

+ Descubra se quem trabalha como jovem aprendiz tem direito ao FGTS?

E quais são essas profissões? O FinanceOne te conta: técnicos de enfermagem, agentes comunitários, agentes de saúde e professores por contrato.

Por que o servidor público não tem direito ao FGTS?

Você pode estar pensando que é injusto um servidor público não ter direito ao benefício, porém ele conta com outras garantias específicas. Uma delas é que ao se tornar um servidor, não precisa se preocupar com a ausência de dinheiro. 

É preciso ressaltar que o benefício é pago aos brasileiros para garantir alguns direitos de quem realiza o serviço para as empresas privadas. Enquanto o funcionário público tem garantia de estabilidade no cargo em que ocupa.

+ Aprenda como calcular a rescisão trabalhista com FGTS

E o que isso tudo significa? Simples, que um funcionário público não pode ser demitido por justa causa. A dispensa acontece por algum motivo específico ou que está pré-determinado  pelo estatuto ao qual ele se submete.

funcionário público segurando dinheiro do fgts
Alguns profissionais do setor público possuem direito ao FGTS

Mas atenção: enquanto os servidores públicos não têm direito ao FGTS, aqueles considerados empregados públicos possuem, como já foi dito acima.

Sendo assim, a grande diferença está justamente no regime de contratação. Quem tem o regime estatutário não recebe o benefício e quem é CLT recebe.

Por exemplo, os empregados públicos que recebem a verba do FGTS são aqueles que prestam serviços à Caixa Econômica Federal e à Petrobras.

+ Como funcionam a licença e afastamento do servidor público

Como saber se tenho direito ao FGTS?

Em meio a todas essas informações, como posso diferenciar e saber se tenho ou não direito ao FGTS? É fácil!

Você tem direito ao FGTS se for um funcionário público não concursado com contrato de trabalho por pelo menos dois anos com um órgão público. Fora isso, você não tem direito.

Como correr atrás do FGTS sendo funcionário público?

Se você como funcionário público tem direito ao FGTS, precisa estar atento às regras e documentações que precisa apresentar para ter o benefício. Por exemplo, vai precisar tem em mãos:

  • O contrato de Trabalho, se tiver.
  • A cópia de, pelo menos, um contracheque.
  • Seu documento pessoal com foto, seja ele RG, CNH ou similar, com o número do CPF embutido.
  • Um comprovante de residência.

Mas, o que fazer caso não tenha todos esses documentos? A melhor orientação é você procurar diretamente o setor de gestão de pessoas do órgão e, se necessário, acionar um advogado.

+ Conheça 5 formas inteligentes de como usar o FGTS

Esteja atento também ao calendário de pagamentos do benefício, pois, caso você tenha  direito, poderá receber em períodos específicos.

Gostou do conteúdo? Aqui no FinanceOne você encontra tudo sobre o FGTS e todos os demais benefícios e auxílios que são pagos. Então, fique ligado diariamente no noticiário e acompanhe as nossas redes sociais!

Entenda quais tarifas bancárias podem ser cobradas

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Papel com informações numéricas, cartão e caneta

Sobretudo, o brasileiro gasta em média quase um salário mínimo com tarifas bancárias por ano. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). De acordo com o estudo, R$1.000 são gastos anualmente com tarifas.

Só em 2019, o reajuste médio das taxas foi cerca de 3 vezes maior que o IPCA, o “termômetro” da inflação: enquanto o índice ficou em 1,88%, tarifas avulsas e pacotes de serviço tiveram alta de 5,1% e 6%. 

imagem de uma calculadora sobre papéis
O consumidor deve estar sempre atento ao que é descontado de sua conta corrente

Pessoas não sabem o porquê das altas taxas, diz especialista

Para o diretor de produto e tecnologia do Guiabolso, Julio Duram, o levantamento mostra que as pessoas pagam um valor alto, muitas vezes sem saber o motivo.

Isto é, sem ter informação ou conhecer o pacote, deixando de utilizar os benefícios.

“O ideal é analisar o produto bancário, levando em conta a frequência com que se usa cada serviço e os seus benefícios. Às vezes, a pessoa paga, mas é recompensada com outras vantagens como cashback, pontos ou milhas de viagem”, diz Duram.

Por isso, o especialista recomenda analisar as diferentes alternativas de bancos disponíveis no mercado antes de assinar um contrato.

“Em todo caso, é importante sempre avaliar as opções, inclusive as oferecidas por fintechs e bancos digitais, que costumam ser mais baratas”, orienta Julio Duram.

Quais tarifas e serviços bancários são gratuitos?

Embora muitas pessoas não saibam, grande parte dos serviços bancários podem ser gratuitos, principalmente com o uso do internet banking ou mobile banking. Alguns exemplos desses serviços são:

  • Transferências bancárias entre contas do mesmo banco;
  • Pagamentos de boletos e contas;
  • Abertura de conta poupança;
  • Recebimento de cartão de crédito via correio;
  • Uso de débito automático.

Além disso, bancos devem oferecer sem custos e tarifas os serviços abaixo:

  • 4 saques mensais;
  • Dois extratos do mês anterior;
  • 6 transferências;
  • 12 folhas de cheque.

Já na poupança, o cliente tem direito a:

  • 2 saques;
  • Duas transferências para contas de depósito de mesma titularidade;
  • 2 extratos dos 30 dias anteriores.

Estes são serviços essenciais e regulamentados pelo Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução 3.518 de 2007. Todos os serviços caracterizados como essenciais não poderão ser cobrados.

Conheça 5 tarifas que não podem ser cobradas

1 – Abertura de Crédito (TAC)

Antes de mais nada, essa é uma das tarifas bancárias que as instituições financeiras aplicam para a concessão de empréstimos e financiamentos. A princípio, a justificativa é que esse valor serve para cobrir despesas com verificação de cadastro do cliente, que é essencial para a aprovação de crédito.

Ela pode aparecer com diferentes nomes, como uma maneira de burlar a proibição. No entanto, a instituição financeira de que você já é cliente não pode cobrar essa tarifa.

É importante notar que, ao solicitar crédito a uma instituição que você não tem relacionamento, é permitida a cobrança de tarifa para a elaboração do seu cadastro.

2 – Emissão de Carnês e Boletos (TEC)

Cobrar pela emissão de carnês e boletos para pagamento de qualquer serviço ou produto é ilegal. Desde 2008, as instituições financeiras não podem taxar o consumidor sobre estes meios de pagamento, sob risco de sanções do Banco Central.

A justiça entendeu que as despesas relativas à emissão das folhas de boleto e carnê são de responsabilidade da instituição financeira. Portanto, se você se deparar com esse tipo de cobrança, saiba que ela é ilegal.

3 – Sobre conta salário

A cobrança de qualquer tipo de tarifas bancárias sobre conta salário é ilegal. Diferente de uma conta corrente, regida por um contrato entre pessoa física e banco, a conta salário é um acordo entre o empregador e o banco.

Portanto, essa conta fica em um banco escolhido pela entidade pagadora e ele é quem deve arcar com seus custos.

4 – Liquidação Antecipada

Segundo o Banco Central, a cobrança de tarifa sobre a liquidação antecipada de dívidas, como empréstimos e financiamentos, é ilegal desde dezembro de 2007.

Seja para quitação integral ou de parte da dívida, a instituição financeira deve reduzir proporcionalmente o valor dos juros que incidiam sobre o valor devido.

Assim, a liquidação antecipada deverá ter um desconto em relação ao valor original da dívida.

5 – Tarifa sobre segunda via de cartão

Essa tarifa só pode ser cobrada se a segunda via tiver sido solicitada pelo cliente, como em casos de perda, extravio, roubo e furto, etc. A emissão de cartões que não foram solicitados não pode ser tarifada.

Sendo assim, é muito importante estar atento às movimentações da sua conta e conhecer bem o seu contrato de relacionamento com a instituição financeira.

Como proceder com tarifas indevidas cobradas pelo banco?

Portanto, a melhor maneira de identificar cobranças indevidas pelos bancos será analisando o extrato bancário todos os meses. Assim. após identificar uma cobrança indevida, o cliente precisa contatar a central de atendimento imediatamente.

Nesse caso, o banco é obrigado a explicar a tarifa bancária detalhadamente e assim o cliente pode argumentar a seu favor. Se o cliente estiver certo, o banco deverá estornar a cobrança.

Por fim, caso haja irregularidade e não seja resolvida pela instituição bancária, entre em contato com o Banco Central do Brasil, com o Procon, ou qualquer outro órgão de proteção ao consumidor de sua cidade.

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Saiba se é seguro usar o internet banking e como funciona

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Pessoa segurando celular e um cartão de crédito

O internet banking é cada vez mais usado por brasileiros, sobretudo pelos aplicativos de celular. A “Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019” revela que 60% das transações bancárias já são feitas pelos canais digitais – celular ou computador.

A quantidade de transferências, DOCs e TEDs, por exemplo, saltou 119% em 2018. O pagamento de contas aumentou 80%.

Já a contratação de crédito, considerado um serviço sofisticado por envolver negociação, aumentou 60%, enquanto a realização de investimentos cresceu 36%. A pesquisa de saldo, tipo de operação mais comum, cresceu 17%.

A pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ressalta ainda que as transações com movimentação financeira pelo celular destacam-se. Elas registraram um crescimento de 80% em relação à edição anterior da pesquisa.

Tais números devem crescer ainda mais diante da pandemia do coronavírus. Em meio às recomendações de distanciamento social, muitas pessoas preferem fazer as transações bancárias de casa do que enfrentar filas longas nos bancos.

Golpes no internet banking aumentam com maior demanda

Levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 46% dos internautas brasileiros foram vítimas de algum tipo de fraude financeira em 2019. Principalmente, através do internet banking.

Pouco mais da metade (51%) dos entrevistados da pesquisa afirmou ter sofrido algum prejuízo financeiro com a fraude, sendo o valor médio do dano de R$478.

Homem usando celular com cartão de crédito em outra mão
É muito importante ter cuidado ao acessar a sua conta por meio do internet banking

Entre os fatos que antecederam a fraude, a pesquisa revelou que os mais comuns foram:

  • 24% – perda de documentos pessoais;
  • 21% – roubo, assalto ou furto;
  • 18% – perda de cartão de débito ou crédito;
  • 13% – fornecimento acidental de dados pessoais para terceiros por telefone, e-mail, WhatsApp ou sites.

Considerando-se aquelas pessoas que disseram ter fornecido acidentalmente dados pessoais ou cópias de documentos pessoais para terceiros, 40% cadastraram seus dados em sites falsos de promoção.

+ Saiba quais são as vantagens e desvantagens do internet banking

Outros 39% dos entrevistados se inscreveram em suposta vaga de emprego, 22% realizaram compra em site falso sem perceber, 21% receberam contato telefônico de uma pessoa se passando por funcionário de instituição financeira.

Por fim, 18% receberam notificação falsa para quitação de débito. Outros 18% receberam falso e-mail de banco ou empresa pedindo atualização de dados cadastrais ou bancários.

Bancos investem em tecnologia para aumentar segurança

Os gastos com tecnologia bancária, incluindo despesas e investimentos, continuaram consistentes e somaram R$19,6 bilhões no ano passado, um crescimento de 3% em relação a 2018.

Desse total, R$10 bilhões foram destinados a software, reforçando o foco das instituições bancárias no desenvolvimento de novas funcionalidades em serviços e produtos dos bancos.

Quando perguntados sobre os investimentos prioritários previstos para os próximos anos, os bancos revelam que o setor tende a usar cada vez mais a inteligência de dados em suas operações:

  • 80% dizem planejar investimentos em big data/analytics;
  • 73% investirão em inteligência artificial e computação.

9 cuidados para ter segurança no internet banking

1 – Tenha um Antivírus ativo

Um programa antivírus, instalado no computador usado para acesso ao Internet Banking, deve estar sempre atualizado na última versão disponível pelo fabricante.

Em ambiente corporativo, recomenda-se um produto antivírus que possua uma administração centralizada pelo gestor de Segurança da Rede. Dessa forma, mesmo que o usuário tente, não conseguirá desinstalar nem desativá-lo.

2 – Use um computador confiável

Evite usar computadores públicos ou que sejam usados por muitas pessoas. Em casos de máquinas muito expostas, há sempre a possibilidade de haver algum programa espião instalado, ou um usuário navegando por sites não seguros que injetam esses softwares.

3 – Verifique a segurança do site

Sites de bancos sempre são acessados através de conexão segura, conhecidas pelo termo SSL. Verifique no navegador se o endereço apresenta o prefixo “https”, que garante que esse site está sob um protocolo de navegação seguro.

4 – Use redes confiáveis

Evite redes wireless, pois o tráfego de dados pode ficar exposto a programas hacker. Procure sempre conectar seu computador pessoal a uma rede segura ou conhecida.

Ou seja, redes públicas são desaconselhadas para acesso a serviços críticos, nos quais dados financeiros precisam trafegar.

5 – Não confie em e-mails de origem desconhecida

Sempre se informe com seu banco sobre os tipos de e-mails que ele costuma enviar aos clientes. Não clique em links de origem desconhecida.

+ Dicas de segurança: aplicativo de banco é seguro?

Muitos deles oferecem downloads suspeitos ou atalhos para sites falsos. Sempre que for acessar seu banco, digite o endereço no navegador, não use mecanismos de busca.

6 – Use senhas fortes

O uso de senhas fortes e não óbvias dificulta a captura ou quebra delas por parte de programas hacker. Não utilize a mesma senha usada em redes sociais ou ambientes menos seguros.

7 – Tenha cuidado no uso de token

A maioria dos bancos usa o token para gerar senhas no momento de executar alguma transação. Suspeite caso o site do banco peça a senha do token mais de uma vez para a mesma sessão.

Portanto, certifique-se, com o atendimento do seu banco, se o processo está correto.

8 – Não preencha as senhas automaticamente

Ao utilizar alguns navegadores é comum que você seja perguntado se deseja salvar a senha para futuros acessos que você vá fazer na sua conta. É muito importante que você impeça a gravação da senha do banco e até mesmo de outros acessos, como cartões e redes sociais.

Dessa forma, você consegue impedir que uma pessoa não autorizada tenha acesso a sua conta bancária pelo computador. Além disso, existe o risco de que hackers explorem falhas de segurança para roubar seus dados que estão salvos no navegador.

Por isso, o ideal mesmo é que você grave todas as senhas de acesso do internet banking na sua memória. 

9 – Evite usar o Wi-Fi público

Utilizar o internet banking em um Wi-Fi público pode ser um perigo mesmo que sites bancários tenham HTTPS. Isso porque as redes abertas estão mais propensas à vulnerabilidade. 

O que acaba facilitando a distribuição de malware entre os dispositivos conectados. Um roteador comprometido pode enganar o computador e desviar o seu tráfego para um site falso que imita o banco para roubar dados. 

Por isso, alguns aplicativos chegam a bloquear o funcionamento nesse tipo de conexão. Sendo assim, se você for usar o internet banking fora de casa, a recomendação é usar a Internet móvel (3G ou 4G).

Gostou do conteúdo? Compartilhe com um amigo que ainda pode ter dúvidas se é seguro ou não usar o internet banking para acessar a conta do banco.

Conta de luz vai aumentar? Entenda quanto e o porquê

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lâmpada acesa com moedas empilhadas atrás

A conta de luz deve ficar 15% mais cara no mês de julho. A causa do reajuste é a escassez de chuvas nas regiões nas principais bacias hidrográficas.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Brasil passa neste momento pela pior estiagem dos últimos 91 anos.

Isso faz com que seja necessário o acionamento das usinas termelétricas para suprir a queda de oferta em relação à demanda. O que faz com que o custo de geração de energia seja maior.

Diante deste cenário, o valor cobrado na bandeira vermelha 2, o patamar mais alto do sistema de tarifa extra de energia, deve subir mais de 60%, de acordo com fontes a par do assunto.

E, claro, esse custo é repassado para o consumidor final por meio do aumento da bandeira tarifária.

Bandeiras tarifárias: o que são?

As bandeiras tarifárias são um sistema que tem duas funções: uma delas é a de repassar os custos gastos com a geração de energia na conta de luz e a outra é estimular a diminuição do consumo.

Existem quatro níveis de bandeiras. Abaixo vamos mostrar cada uma delas e suas principais características:

1 – Bandeira verde:

Não gera cobrança extra no consumo de energia, permanece ativa quando há registro de chuva dentro da normalidade e os reservatórios estão com boa quantidade de água, funcionando normalmente.

2 – Bandeira amarela

Ela é acionada quando as condições climáticas ficam menos favoráveis e começa-se a registrar uma queda nos níveis dos reservatórios. Gera tarifa extra de R$1,343 para cada 100 kWh consumidos no mês.

3 – Bandeira vermelha (patamar 1):

Quando as térmicas são ligadas entra-se na bandeira vermelha. Isso significa que os reservatórios já estão bastante baixos. A cobrança extra é de R$4,169 a cada 100 kWh.

4 – Bandeira vermelha (patamar 2):

Acontece quando chega a esse ponto (como é o caso hoje no Brasil), a situação é mais preocupante do que nunca pois indica que os reservatórios estão muito baixos e as térmicas sendo acionadas muito além do que o esperado. O adicional sobe para R$6,243 na conta para cada 100 kWh.

Conta de luz do Brasil é a 14ª mais cara do mundo

A conta de luz do consumidor residencial no Brasil é uma das mais caras do mundo. O país está em 14ª no ranking da Agência Internacional de Energia (AIE) que compara o Brasil com os 28 países.

No ranking, o preço da energia no Brasil é menor que o visto na Dinamarca, Itália, Portugal, Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Japão, Áustria, Austrália, Suíça, Holanda, Luxemburgo e França. Contudo, ganha da Eslovênia, Eslováquia, Suécia, Finlândia e Polônia.

Entretanto, em relação à carga tributária que incide sobre a conta de luz residencial, o Brasil fica em segundo lugar.

+ É possível parcelar conta de luz atrasada?

Dicas para economizar energia na sua casa

Com a alta nos valores da conta de luz, é fundamental neste momento que o consumidor evite o desperdício e saiba como reduzir o consumo de energia elétrica. Para isso, veja algumas dicas abaixo para economizar:

uma lâmpada se colocando na tomada
A conta de luz tem ficado cada vez mais cara e economizar energia já não é mais uma opção e sim questão de sobrevivência

1 – Chuveiro elétrico

O frio do inverno dificulta, mas é possível tomar banhos rápidos de até cinco minutos. Utilizar o chuveiro em temperatura morna e mesmo verificar a potência de seu chuveiro podem causar economias significativas.

2 – Ar condicionado

Além de manter os filtros limpos, é importante manter o ambiente fechado, sem portas e janelas abertas, e diminuir seu uso.

3 – Geladeira

Abrir a porta da geladeira para pensar o que pode ser cozinhado gasta energia. Portanto, tente abri-la apenas pelo tempo necessário.

Além disso, vale regular a temperatura interna, evitar colocar alimentos quentes dentro da geladeira e não forrar prateleiras. Verifique também as borrachas de vedação e deixe espaço para ventilação na parte de trás da geladeira.

4 – Iluminação

Utilizar ao máximo iluminação natural ou lâmpadas econômicas, como as de LED, que consomem entre 60% e 80% menos energia. Lembrar de apagar as luzes ao sair de um ambiente. Paredes de cores claras também ajudam.

5 – Equipamentos elétricos

Ao consumir um novo produto eletrônico, opte pelo selo de eficiência energética do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

Além disso, retire da tomada tudo o que estiver em “stand by”. Nas máquinas de lavar e secar, por exemplo, vale utilizá-las com a capacidade cheia, evitando o uso da função com água aquecida.

Sua conta ficou mais cara do que o esperado? Descubra como pedir revisão