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O que é e para que serve a taxa de franquia? Entenda!

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Notas de dinheiros de diferentes valores

Taxa de franquia é uma quantia paga por um franqueado ao franqueador como parte do acordo de franquia. Esse valor geralmente é depositado no início do contrato, em uma parcela única.

Essa taxa serve para obter a concessão do uso da marca pelo franqueado. Ela pode ser utilizada pela franqueadora para cobrir os custos de suporte e assistência inicial,  de pesquisa e desenvolvimento, bem como despesas de publicidade e marketing.

É importante ressaltar que a taxa de franquia não inclui todos os custos associados à abertura e operação do negócio. 

O franqueado também precisará pagar outras despesas iniciais, como os royalties e, em alguns casos, taxas de publicidade. Há ainda o investimento inicial em instalações, equipamentos, estoque e outros custos operacionais.

Como é feito o pagamento da taxa de franquia?

O pagamento da taxa de franquia é sempre feito no início do contrato de franquia, antes da abertura da loja. Na maioria das vezes, será pago de uma vez, mas isso pode variar dependendo do contrato de franquia e dos termos acordados entre as partes.

Em alguns casos, é possível que seja feito em parcelas, com o franqueado fazendo um pagamento inicial e o restante em prestações. 

Mas esse tipo de acordo é menos comum e mesmo quando acontece, é preciso ser quitado antes da inauguração, pois diz respeito à concessão do uso da marca.

O meio de pagamento costuma ser transferência bancária, depósito em conta corrente ou emissão de boletos bancários. É importante que o franqueado verifique todas as formas de pagamento disponíveis no contrato e escolha a opção mais conveniente e segura para ele.

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Como é calculado o valor?

O valor da taxa de franquia pode variar bastante dependendo do tipo de negócio e do franqueador específico. Na verdade, essa quantia está diretamente atrelada ao valor da própria marca.

Portanto, quem define o valor da taxa de franquia é o franqueador com base em critérios próprios. Ele pode levar em consideração vários fatores, como:

  • Marca: empresas com marcas mais conhecidas e valorizadas no mercado podem cobrar uma taxa de franquia mais alta.
  • Tipo de negócio: alguns tipos de negócios exigem mais investimento e isso pode influenciar o valor cobrado.
  • Território: franqueadores que atuam em mercados mais competitivos ou em locais com maior potencial de venda podem cobrar uma taxa de franquia mais alta.
  • Tamanho do negócio: quanto maior o negócio, maior pode ser a taxa de franquia.

Em geral, o valor pode variar de alguns milhares a centenas de milhares de reais. 

duas pessoas apertando as mãos
Taxas de franquia devem fazer parte do contrato com o franqueador

Como saber quando a taxa de franquia vale a pena ou não?

Na verdade, a decisão de investir em uma franquia deve ir muito além do valor da taxa de franquia. Como se trata de uma concessão do direito de uso da marca, este provavelmente não será o custo maior envolvido no negócio. 

Porém, caso o franqueado deseje entender se uma marca está cobrando mais do que vale, basta observar os concorrentes do mesmo nicho e comparar valores, frente à popularidade e modelo de negócio de cada um. 

Uma análise completa e cuidadosa dos riscos e oportunidades envolvidos também é importante. Considere pontos como o histórico do franqueado, por exemplo, pesquise sobre a empresa, verifique a reputação dela no mercado e converse com outros franqueados.

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Freela: saiba tudo sobre a plataforma de freelancers para mulheres

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Mulher usando notebook para ler livros sobre finanças

O mercado de profissionais freelancer está a todo vapor. Agora, imagine um site repleto com profissionais da economia criativa: artes visuais, designer, eventos, publicidade e por aí vai. Acrescente um detalhe importante: todas as profissionais são mulheres freelancers. Elas compartilham um espaço digital 100% feminino chamado Freelas.

Quer saber mais sobre a plataforma de freelancers para mulheres? Então continue lendo este texto!

+ Lula assina projeto que multa desigualdade salarial entre mulheres e homens. Veja

Freelancers para mulheres: conheça a plataforma Freelas

O Freelas é uma plataforma voltada só para mulheres da economia criativa, cujo objetivo é simplificar a contratação e gestão de freelancers.

Ele já existe há um tempo no mercado, mas agora está sendo lançada uma nova plataforma totalmente automatizada.

O funcionamento dele é bem simples: você se cadastra, fala dos jobs que faz, das suas especializações e daí os dados são cruzados com possíveis empregadores – normalmente empresas e potenciais clientes que procurem por aquele serviço.

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Quem pode se cadastrar no Freelas

Mulheres acima de 18 anos podem se cadastrar na plataforma. O cadastro é gratuito, podendo ampliar a sua carteira de clientes e tendo mais visibilidade para os serviços oferecidos. Além disso, também é possível enviar orçamentos ilimitados.

duas mulheres olhando a tela de um computador
Conheça a plataforma Freelas, um espaço voltado para freelancers mulheres

+ Desigualdade salarial entre homens e mulheres: saiba se é mito ou verdade

Segundo a plataforma, o valor a ser recebido pelo serviço prestado cai diretamente na conta cadastrada em até 72 horas após o pagamento do cliente.

Vale lembrar, no entanto, que não é necessário pagar nada para se cadastrar e fazer parte do Freelas. Porém, para garantir a sustentabilidade e prosseguimento da plataforma, é cobrada uma taxa de intermediação sobre o valor dos serviços contratados.

Freelancers para mulheres: quais as profissões da Economia Criativa?

A Indústria Criativa é o setor da Economia com o Capital Intelectual como a principal matéria-prima na Produção de bens e Serviços.

Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) estão incluídas:

  • Artes Cênicas (inclusive Música, Dança e Circo, além de Teatro);
  • Artes Visuais (Pintura, Escultura, Fotografia);
  • Audiovisuais (Cinema, Rádio, entre outras ligadas à Radiodifusão);
  • Editoração e Mídia Impressa (Escrita e Revisão de Textos, Tradução, Livros e outras Publicações);
  • Novas mídias (Desenvolvimento de Softwares, Videogames, Conteúdos Criativos Digitalizados, entre outros);
  • Arquitetura;
  • Publicidade;
  • Pesquisa e Desenvolvimento;
  • Atividades Culturais e Recreativas;
  • Design (de Interiores, Gráfico, Moda, Joias, Web).

Além disso, há também Gastronomia, Moda, Maquiagem, Tatuagem, Costura e Figurino etc.

+ Sebrae Delas: um projeto pelo Empreendedorismo Feminino

Freelancer: saiba como conseguir mais clientes

Como todo trabalho, o de freelancer deve ser levado com responsabilidade e seriedade. Além de organização para administrar o tempo para diversos clientes. Mas, como conseguir mais clientes?

Um meio eficaz de conseguir clientes sérios para o trabalho de freelancer é por meio de sites. Neles, você faz o cadastro com e-mail ou diretamente pelo Facebook e é só segmentar os projetos de seu interesse.

Veja o que se encaixa com a sua atuação e “parta para o ataque”! Independentemente da área de atuação, uma boa comunicação é essencial para garantir a contratação.

Confira algumas dicas que separamos para você captar mais clientes sendo freelancer:

Certamente você já ouviu a expressão “quem não é visto, não é lembrado”. A principal regra do profissional autônomo é ser visto e conhecido.

Esteja presente nas principais redes sociais

Use as redes sociais para divulgar seus trabalhos e, se possível, crie um site ou uma página onde centralizará seus serviços com facilidade.

Ficar em evidência aumentará – e muito – as chances de conseguir novos contratos.

Atualize-se sempre que possível

Um bom profissional se aprimora constantemente para oferecer o melhor serviço. Por isso, estude, conheça novas técnicas de realizar as funções e busque ser sempre o melhor.

Caso não tenha grana, opte pelos cursos online gratuitos ou até mesmo tutoriais no YouTube. O importante é ter ciência que deve aprender sempre mais.

+ Confira aqui mais dicas de como conseguir clientes sendo freelancer

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Jogos para ganhar dinheiro no PIX valem a pena? Veja a verdade!

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celular com tela do pix e várias notas de 100

Muitas pessoas que buscam formas de fazer renda extra se deparam com as mais variadas opções na internet. Uma dessas formas, que se tornou bastante popular, são os jogos que prometem pagar recompensas com PIX. 

A modalidade de games play to earn, ou seja, “jogue para ganhar”, não é uma novidade. Há anos existem milhares de jogos online, tanto de desktop quanto de celular, que recompensam seus jogadores com dinheiro de verdade. 

A diferença entre esses jogos e os famosos jogos que pagam com PIX é apenas o meio de pagamento. Desde que o sistema de pagamentos instantâneos foi lançado pelo Banco Central, essas plataformas têm adotado. 

Para o jogador, a principal vantagem buscada nesses apps é a possibilidade de receber o dinheiro mais rápido. Afinal, ao contrário de transferências TED e DOC e outros meios, o PIX cai na conta na mesma hora da transação.

Mas é aí que entra a primeira questão a ser considerada. Embora o PIX seja um pagamento ágil, o que garante se o usuário receberá sua recompensa com rapidez são as regras das plataformas, pois muitas delas estipulam um valor mínimo para o resgate. 

Por exemplo: o usuário pode ganhar uma recompensa de 100 pontos em um determinado dia. Mas se o valor mínimo para resgate for de mil pontos, ele precisará jogar cerca de dez dias para receber. 

Isso é apenas uma situação hipotética. Talvez o usuário precise jogar durante muito mais de dez dias até que seus pontos sejam o suficiente para efetivamente receber o PIX. 

Mas este é apenas um dos típicos a serem considerados. A questão principal é:

Jogos para ganhar dinheiro com PIX valem a pena?

Para quem precisa de uma fonte de renda urgente ou em quantidade significativa, os jogos que pagam dinheiro via PIX não valem a pena. Acontece que é necessário jogar muito para ganhar pouco, e isso quando se trata de um jogo confiável. 

Pois é. Infelizmente, nem todos os jogos que fazem propagandas prometendo recompensas em PIX são confiáveis. O usuário pode descobrir a reputação de um jogo facilmente, basta olhar a pontuação e os comentários de outros jogadores na loja de aplicativos do celular. 

Além da questão custo-benefício e da confiabilidade da plataforma, é importante considerar as regras de cada jogo. 

A maioria deles funciona com um sistema de pontos, em que uma determinada quantidade de pontos no jogo equivale a uma quantia em dinheiro. 

Porém, como já mencionado, o resgate da recompensa pode ficar sujeito a um valor mínimo e muitas vezes a plataforma coloca uma série de desafios para que o usuário passe dessa quantia. 

Há relatos de usuários que jogaram durante um mês para acumular mil pontos, valor mínimo para resgatar a recompensa em um dos jogos de PIX disponíveis na Play Store. Porém, depois disso, o usuário não consegue avançar no jogo e ganhar mais. 

Se você está desempregado ou precisando muito de dinheiro, precisa focar suas energias em fontes de dinheiro que sejam confiáveis e com retorno garantido. Jogos de PIX podem ser inconsistentes e muito pouco lucrativos. 

Agora, se você tem uma fonte de renda estável e tempo livre, e quer jogar apenas para tirar uma grana extra ou com foco principal em se divertir, aí sim vale a pena. Pois em raros casos o resgate do dinheiro é rápido e em absolutamente nenhum deles é fácil. 

Menino com controle de videogame na mão
Jogos que prometem recompensar em PIX ganham popularidade, mas deixam centenas de usuários insatisfeitos

3 coisas para prestar atenção antes de baixar um jogo

Com base em relatos de usuários na internet, podemos deduzir que existem jogos que pagam dinheiro de verdade no PIX. Aqui no FinanceOne mesmo já fizemos uma lista de apps que prometem pagar essas recompensas

Porém, há também muitos relatos negativos. Por isso, é necessário considerar algumas questões importantes antes de começar a jogar:

  • Reputação

Antes de escolher um jogo para receber por PIX, cheque qual é a pontuação dele na loja de aplicativos do seu celular e leia relatos de outros usuários. Isso te ajudará a entender se o jogo realmente vale a pena ou não.

  • Confiabilidade

Outro tópico de muito cuidado, é a segurança de dados. Uma das vantagens dos jogos PIX é não precisar oferecer dados bancários, além da chave, para receber o dinheiro. 

Portanto, se o app pedir dados pessoais e do seu banco, não forneça a menos que tenha certeza que a plataforma é segura. Uma dica extra é nunca baixar jogos fora da loja de apps oficial do celular (Google Play Store ou Apple Store), nem de links suspeitos. 

  • Regras do jogo

O terceiro ponto a ser observado é entender as regras do jogo. Muitos usuários começam a jogar e só depois descobrem informações importantes como: valor mínimo para o resgate, tempo de jogo necessário, requisitos para ter direito a receber etc. 

Dito isso, pense bem antes de escolher jogos online. Se precisa fazer renda extra de forma mais assertiva, temos alguns artigos que podem ajudar:

Siga o Instagram do FinanceOne para mais dicas de finanças pessoais: @financeonebr

Colaboração: Tamires Silva

Como fazer um planejamento financeiro em 2023?

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casal da terceira idade fazendo contas

Estamos nos últimos meses ano, mas ainda dá tempo de fazer seu planejamento financeiro em 2023. E quanto antes você realizá-lo, melhor, porque assim será possível se programar para pagar as contas e até mesmo organizar a próxima viagem.

Se você gastou demais no primeiro semestre do ano e acha que por isso não pode realizar um planejamento financeiro, está enganado. Assim como aqueles que estão endividados, todos podem e devem se planejar para terminar o ano de 2023 com as finanças equilibradas.

Mas será que é possível realizar um planejamento financeiro? De acordo com a assessora de investimentos, Giane Coelho, a resposta é sim. Isso porque esse processo faz com que as pessoas economizem energia que pode ser distribuída entre outras áreas da vida.

Giane Coelho explicou ao FinanceOne que se as pessoas estão preocupadas com as finanças, seja porque têm dívidas, ou porque não conseguem poupar dinheiro.

Enquanto poderiam utilizá-lo no trabalho, praticando esportes ou até mesmo estudando.

Importância do planejamento financeiro em 2023

Se você não sabe qual é a importância de realizar o planejamento financeiro em 2023 e nem o porquê de começar o ano com ele pronto, saiba que dessa forma você terá mais foco nas finanças.

Uma pesquisa realizada pela fintech Leve, que oferece benefício de bem-estar das finanças, mostra que 52% das pessoas não possuem ou não sabem montar um planejamento financeiro.

Outro dado alarmante é que 46% dos entrevistados não se sentem confiantes sobre como realizar metas de longo prazo. O levantamento ouviu 3.450 colaboradores de empresas de segmentos variados e de diferentes regiões do país.

A pesquisa também mostra que 40% das pessoas atrasaram o pagamento de alguma conta. Em relação ao crédito, apenas 32% dos entrevistados possuem crédito excelente na praça e somente 28% afirmam não ter dívida atrasada.

A pesquisa ainda perguntou sobre gerenciamento de dívidas e identificou que 25% não conseguem administrar seus débitos.

Pessoa usando celular e analisando gráficos em um papel
Fazer um planejamento financeiro é importante para todo mundo

Por isso, o planejamento colabora para que as pessoas alcancem os sonhos que têm e, que muitas vezes, dependem da saúde financeira para serem realizados. Seja ter uma reserva, realizar uma viagem ou até mesmo comprar um carro.

“Começar o ano com um planejamento é o ideal, já que essa época é propícia para planejar o ano e seus objetivos. E se organizar financeiramente é uma meta de muitas pessoas”, explicou a assessora de investimentos, Giane Coelho. 

A especialista explicou o motivo desse processo ser tão necessário para quem está com dívidas. Giane recomendou levantar o valor da dívida, as taxas, estudar se é possível realizar uma negociação com taxas que caibam no seu bolso

O mais importante, de acordo com ela, é que você tenha um plano para realizar o pagamento, ainda que leve um tempo para ser feito.

Aprenda a realizar o seu planejamento financeiro 

A assessora de investimentos propôs que os brasileiros realizem um exercício, repassada aos seus clientes com eficácia. Esta atividade pode ser realizada mentalmente ou, se possível, com um caderno ou até bloco de notas do celular.

Para isso será necessário fazer as seguintes perguntas: 

  • Como você está em relação às suas finanças?
  • Faz um registro das finanças?
  • Sabe quanto ganha por mês?
  • Sabe quanto gasta por mês?
  • Já analisou quais despesas podem ser cortadas e/ou reduzidas?
  • Consegue guardar dinheiro?
  • Se sim, está bem aplicado?

“Essas são questões relativamente simples, mas nada como um raio-X real para você entender qual é a sua real situação. Depois deste exercício, você pode optar por um dos muitos aplicativos para controle financeiro, usar uma planilha ou até mesmo um caderno”, relatou em entrevista ao FinanceOne.

Para quem gastou muito no início do ano a dica é economizar

Se você gastou demais no início do ano e está no vermelho, a dica é economizar.

De acordo com Giane, para resolver as questões financeiras é preciso olhar para as contas e saber em que ponto você está. Caso tenha gastado muito, o jeito será apertar o cinto.

“Escolher as despesas racionalmente e não emocionalmente, sempre se perguntar: preciso mesmo fazer essa compra? Precisa ser agora ou posso esperar? Pesquisei e encontrei a melhor alternativa? Seja para uma compra efetivamente ou para as férias.”

É importante lembrar que no início do ano chegam diversas contas, que são consideradas mais pesadas, como por exemplo, o IPTU, IPVA e lista de material escolar, caso tenha filhos. O que fazer nessas horas? Pagar à vista ou parcelar?

Para a especialista, o melhor é o pagamento à vista, já que quase sempre tem desconto. Porém, é indicado verificar se há o dinheiro disponível, caso contrário é melhor pagar parcelado. Mas não se esqueça de lançar como despesa no planejamento financeiro.

Dicas para manter o planejamento financeiro em 2023

É comum algumas pessoas terem dificuldades ao manter um planejamento financeiro durante todo o ano. Mas como fazer isso?

Giane explicou que você só consegue ter equilíbrio se tiver controle. Lembre-se que a disciplina é importante.

“Gosto de sugerir o uso dos aplicativos de controle financeiro, porque eles evitam a auto sabotagem de não anotar os gastos. Porque muitos leem os gastos do cartão de crédito e da conta corrente.”

É preciso, portanto, tomar conhecimento para poder melhorar, gastar menos e de maneira inteligente. Tendo assim um planejamento adaptado a sua realidade.

Agora que você já sabe como manter um planejamento para 2023, que tal conhecer também maneiras de ganhar dinheiro neste ano. Confira!

Você sabia que o FinanceOne tem uma lista de e-books que podem te ajudar no planejamento financeiro e, também, a iniciar a sua trajetória no mundo dos investimentos?

Quais são os carros permitidos para Uber em 2023? Conheça os requisitos

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motorista de uber com passageiro no carro

Quais são os carros permitidos para ser Uber em 2023? O aplicativo tem exigências específicas e essa é uma das primeiras informações fundamentais para quem quer ser um motorista parceiro.

É importante destacar, antes de qualquer coisa, que a plataforma deve obedecer a legislação local e as necessidades de cada cidade e de cada tipo de viagem. Por isso, alguns critérios podem variar de região para região. 

Neste artigo, vamos listar quais são os requisitos gerais que os carros precisam cumprir para rodarem como Uber, além de ensinar como verificar a lista completa de modelos permitidos na sua cidade ou região. 

Quer saber tudo? Então continue lendo o artigo!

Quais são os carros permitidos para Uber em 2023?

Os modelos de carros permitidos para Uber em 2023 podem ser consultados no site oficial da plataforma, na página “veículos elegíveis”. Se a localização do seu dispositivo estiver ligada, automaticamente aparecerá a lista para a sua região. 

Caso a localização não seja encontrada automaticamente, basta informar o seu estado no topo da página, preenchendo a frase “Veículos elegíveis nesta cidade, ____________.”  

O ano listado para cada veículo abaixo corresponde ao ano mínimo do modelo para ser elegível. Ou seja, modelos de anos posteriores também serão válidos, mas de anos anteriores não serão.

+ Ainda vale a pena ser Uber em 2023? Confira!

Importante: se a página estiver em inglês, basta alterar a configuração para o português no cabeçalho do site.

Outros requisitos para os carros

Além de ser um modelo permitido, todos os veículos devem cumprir alguns requisitos para rodar como Uber. Esses requisitos variam de acordo com o tipo de viagem que o carro vai realizar, como explicamos a seguir.

Se um modelo aparece na lista, mas não está em conformidade com os requisitos das opções de viagem da região, o carro não será elegível para uso. 

Disto isso, confirma os requisitos para cada categoria de viagem!

UberX

Para rodar como Uber X, o veículo precisa cumprir todos os seguintes requisitos:

  • possuir, no máximo, 10 anos de fabricação ou conforme regulamentação do município;
  • ser constituído de 4 portas e 5 lugares;
  • ter ar-condicionado.

Comfort e Uber Black

Para viagens Uber Comfort e Black, os requisitos são:

  • 4 portas e 5 lugares;
  • ar-condicionado;
  • já ter realizado, no mínimo, 100 viagens completas.

Além disso, podem ser exigidos outros critérios, dependendo da cidade, relacionados a idade veicular, modelos de veículos e média mínima de avaliações pelos usuários. 

celular aberto na tela do uber
Carros para dirigir como Uber precisam ter quatro portas e cinco lugares, no mínimo

Quais carros não são aceitos na Uber?

Para rodar como Uber, o carro precisa estar na lista de veículos elegíveis e cumprir os requisitos listados acima, de acordo com o tipo de viagem. Porém, existem também características que automaticamente excluem o carro da lista de elegíveis. 

Não são aceitos, em nenhuma categoria da Uber:

  • os carros com placa vermelha
  • pick-ups, vans e caminhonetes
  • veículos adesivados, plotados, sinistrados e com alteração no sistema de suspensão ou freios

A plataforma não abre exceções para esses casos.

+ Quem é Uber também tem direito ao Auxílio Taxista? Entenda!

Quais são os requisitos para ser um motorista parceiro?

Além do carro cumprir certas exigências o motorista parceiro também precisa. A maioria das pessoas pode dirigir como Uber, desde que:

  • seja maior de idade
  • não tenha antecedentes criminais 
  • e possua CNH categoria “B”, definitiva, com a observação “Exerce atividade remunerada – EAR”

Para se tornar um motorista parceiro, basta fazer o cadastro na plataforma. Será necessário preencher alguns dados pessoais e do veículo, além de enviar uma foto da carteira de habilitação e do CRLV do veículo. 

Caso não tenha um veículo, o motorista pode alugar com desconto em uma das locadoras parceiras da própria plataforma. A Uber não aceita a Permissão Para Dirigir (PPD), apenas a CNH permanente. 

Além disso, antes de começar a dirigir, será necessário enviar uma foto para o perfil de motorista parceiro.

Gostou do conteúdo? Então compartilhe e leia também: Auxílio Uber – Entenda proposta para pagar benefício a motoristas de aplicativo!

Real Digital: confira o que já se sabe sobre a moeda digital brasileira

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notas de dinheiro

O Banco Central deve anunciou a blockchain que será utilizada para regular a moeda digital brasileira, também conhecida como Real Digital. A informação foi revelada por Fábio Araújo, coordenador do Real Digital no BC, durante o evento Lide Next _ Economia Digital.

Vale lembrar que o BC já começou a emitir as primeiras moedas digitais de forma experimental, com o nome de DREX. Com isso, muitas pessoas pensaram que o Real Digital já estava circulando.

Segundo o responsável pelo projeto no BC, o real digital permite gerir contratos financeiros de maneira muito mais rápida e com bastante atenção à tokenização como ferramenta de liquidação para os bancos.

Vale ressaltar que a ideia do Banco Central é que o projeto-piloto seja lançado no segundo trimestre de 2023.

Em sua primeira fase, o lançamento será um piloto e não estará disponível para toda a população. O lançamento oficial deve ocorrer apenas na segunda metade de 2024.

A criação de uma moeda digital não é exclusiva do Brasil. Os EUA e o Reino Unido, por exemplo, também já estudam a criação de uma moeda segura e apta a ser controlado pela autoridade monetária.

Mas o que isso significa? Não teremos mais dinheiro em espécie? O Brasil vai criar sua própria versão de criptomoedas? Calma! Não é bem assim.

Abaixo, nós separamos as principais dúvidas e respostas sobre o pronunciamento do Banco Central. Continue a leitura para saber mais!

O que é a moeda Real Digital brasileira?

Sabe as notas de Real que você costuma guardar no armário, na sua carteira ou dentro da bolsa?

Então! Uma moeda digital seria mais ou menos assim, exceto que só existiria no mundo virtual. Ou seja, a ideia é que seja uma nova forma de ter dinheiro e fazer novas transações.

Em agosto de 2020, o Banco Central criou um grupo para estudar moedas digitais emitidas por bancos centrais – chamadas de Central Bank Digital Currency, CBDC, ou Moeda Digital Emitida por Banco Central, em tradução livre – para avaliar os benefícios e impactos que poderiam vir da criação do Real em formato digital.

Na época, de acordo com um comunicado feito pelo BC, apesar da quantidade de pagamentos eletrônicos estar crescendo nos últimos anos, o dinheiro continuava materializado em “papel”, ou seja, em dinheiro físico.

Por isso, criar uma moeda digital emitida pelo BC permite que os brasileiros pudessem, por exemplo, interagir com o dinheiro de uma forma mais completa e digital.

homem levantando uma criptomoeda com uma pá
Uma moeda digital brasileira poderá ser lançada no segundo trimestre de 2023

O que diz o Banco Central sobre a moeda Real Digital

Conforme o BC, o real digital será uma “extensão” da moeda física, que ficará guardada nos bancos e instituições de pagamento.

Além disso, o Real Digital terá como foco as novas tecnologias, chamada de “internet das coisas” – evolução tecnológica que conectará mais objetos à internet – e os contratos inteligentes – os quais garantem a segurança da execução do acordo, usando a tecnologia blockchain.

Ainda, segundo o BC , a moeda facilitará a realização de pagamentos e compras no exterior. No entanto, a cotação do real digital em relação a outras moedas poderá ser diferente do real tradicional.

“A gente não espera que o real digital acabe com o real físico e nem com os depósitos bancários. Vai conviver, vai ser mais uma opção ao usuário”, declarou o coordenador dos trabalhos do real digital do BC, Fabio Araujo.

A autoridade financeira ressalta também que as pessoas interessadas em utilizar o Real Digital deverão obter uma carteira virtual de um agente autorizado pelo Banco Central – como um banco ou uma instituição de pagamento.

Bancos poderão criar as próprias criptomoedas

Outra novidade anunciada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é que os bancos poderão criar as próprias criptomoedas com lastro em depósitos para operar com o Real Digital. 

Segundo o presidente do BC, a estrutura da moeda digital brasileira vai evitar o que ele chama de “corrosão” do balanço dos bancos. Mas como isso poderia acontecer?

Caso todas as pessoas adotem o Real Digital, isso acabaria limitando a capacidade dos bancos de concederem o crédito para a população e, consequentemente, a corrosão do balanço dos bancos.

Pelo estudo realizado pelo Banco Central, as instituições financeiras vão poder emitir os stablecoins, que são as criptomoedas com lastro em uma moeda fiduciária, tendo como base os depósitos.

“O Banco Central vai garantir que todo stablecoin seja transformado um para um na moeda emitida pelo BC”, afirmou Campos Neto, que participou nesta sexta-feira do evento O Futuro da Regulamentação dos Criptoativos no Brasil, em Brasília.

Quais são os benefícios que o Real Digital trará para o Brasil?

Para quem está se perguntando sobre quais seriam os benefícios do Real Digital, o diretor de estratégia de negócios da Accenture, Eliseu Tudisco, comentou que uma delas é a eficiência que o PIX trouxe para os pagamentos no Brasil.

Além disso, ainda ocorreu a redução no anonimato das transações financeiras e o fomento à competição e inclusão, por meio de serviços inovadores. O especialista acredita que esses são os principais benefícios que a moeda digital proporcionará.

Outro ponto que é destacado, é que o Banco Central brasileiro, diferentemente do chinês, não busca por uma maior eficiência de pagamentos. Isso porque o PIX já realiza essa tarefa muito bem e até mesmo já é considerado um sucesso.

Com isso, o objetivo do Banco Central é aumentar a visibilidade das trocas no sistema financeiro. Além de incentivar a criação de novos produtos e modelos de negócios que contribuam para avanços no tema da inclusão financeira, sendo o que a Nigéria deseja fazer.

O especialista ainda acredita que o Real Digital vai acelerar a substituição do dinheiro físico. Isso vai permitir a elevação da formalidade na economia e ainda ajudará na cobrança dos impostos e no combate à lavagem de dinheiro.

O Brasil vai começar a emitir suas próprias criptomoedas?

Não, o Brasil não produzirá a sua própria criptomoeda. Apesar das criptomoedas, como o Bitcoin, viverem no mundo digital, existem distinções importantes sobre o Real Digital e elas.

Isso porque uma moeda digital emitida pelo Banco Central é regulada pela autoridade monetária de um país. Isto é, todas as decisões sobre ela são centralizadas em uma instituição responsável que regulamenta o sistema financeiro.

Já as criptomoedas, no entanto, são emitidas e distribuídas de forma descentralizada. Ou seja, não há um governo ou Banco Central para fiscalizar. Quem regula o sistema são os próprios usuários, e não uma instituição.

O Banco Central, no entanto, já discute a regulamentação dos investimentos em criptomoedas no país.

Além do Brasil, países como Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Suécia também estudam criar suas moedas digitais emitidas por bancos centrais.*

Gostou do nosso texto? Quer entender mais sobre o mundo das moedas digitais? Então continue em nosso site e leia agora mesmo: 10 coisas que as pessoas não sabem sobre Moeda Digital.

Você já ouviu falar em Bookbuilding? Veja como funciona!

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Mulher sorrindo olhando gráficos da bolsa

Certamente você sabe que no mercado financeiro o preço de ativos e demais investimentos variam de acordo com as condições de mercado. Por este motivo, realiza-se quase sempre o chamado bookbuilding.

Mas o que este processo e para que ele serve?

Se você é novo no mundo dos investimentos ou possui pouca experiência, o bookbuilding pode ser um conceito desconhecido.

No entanto, ele estará sempre presente principalmente se for um ativo chegando na Bolsa de Valores (B3).

A seguir, entenda um pouco mais sobre este procedimento!

O que é uma ação bookbuilding?

O bookbuilding também costuma ser conhecido como o livro de ofertas ou de intenção de investimento – ou seja, ele poderá ter o papel de avaliar qual a real intenção de compra dos investidores.

Neste processo, a empresa avalia qual é o interesse do mercado financeiro pelos seus ativos, por meio de uma oferta pública. 

Com isso, a empresa consegue identificar e mensurar quantas ações os investidores estariam dispostos a adquirir, além do preço pelo qual poderão comprá-las.

Portanto, pode-se definir o bookbuilding como sendo o processo usado para definir o preço justo de um investimento, avaliando oferta e demanda.

pessoas conversando sobre investimento
O processo bookbuilding é muito utilizado para a precificação de ativos com base na lei da oferta e demanda.

Para que serve o bookbuilding?

Como você pôde ver acima, o bookbuilding serve, dentre vários aspectos, para que uma empresa consiga ter a dimensão da oferta e demanda, avaliando os riscos para que possa ser feita uma oferta nas suas ações.

Em suma, é usado para que a empresa defina um preço justo na oferta pública dos seus papéis – acontecendo principalmente pelas mais consolidadas do mercado.

Como funciona o bookbuilding?

É importante que você saiba que o bookbuilding é uma tarefa demorada e que costuma ser feita em mais de uma etapa. 

Inclusive, no passado ele era realizado manualmente com a utilização de livros e listas. Mas, com o surgimento das tecnologias, foram adaptadas planilhas eletrônicas e sistemas foram aplicados.

+ O que é High Grade nos investimentos? Entenda o conceito e como aplicá-lo

Na Bolsa de Valores, por exemplo, há uma ferramenta que ajuda o investidor a apurar as intenções do mercado. 

Afinal, o bookbuilding funciona exatamente como um tipo de pesquisa que é feita em paralelo ao mercado. Isto é, uma análise para que sejam identificadas as intenções, quantidades e suposições.

Algumas das etapas do Bookbuilding são:

A definição do intervalo de preço: onde a empresa estabelece um intervalo de preço na negociação desses ativos.

A consulta a investidores institucionais: com o objetivo de entender o nível da demanda.

A identificação da demanda: quando depois de feita a pesquisa, é possível perceber através de um levantamento de interesse quais são os objetivos e disposições do mercado.

A realização da precificação: uma etapa que ocorre depois da análise de demanda e já é a fase final. Com todas as informações coletadas e pesquisas realizadas, é possível definir o preço justo para determinada ação.

Qual é o prazo de um bookbuilding?

Definir um prazo para a conclusão de um bookbuilding pode ser algo variável, mas é possível mensurar, de acordo com o processo. Além disso, quando era presencialmente e de forma manual era bem mais demorado, agora está mais prático e ágil.

No geral, a duração pode levar de 7 a 10 dias.

Continue a sua leitura e veja também:

+ Aplicativos para investidores: confira as 17 melhores dicas
+ Confira 8 opções de cursos de investimentos para iniciantes

Entenda quais são os 5 tipos de demissão e suas diferenças

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carteira de trabalho física e digital

Você sabia que existem cinco tipos de demissão diferentes? Essa é uma informação que passa batida por muitos profissionais, mas entender cada uma delas é importante.

Acontece que tendo conhecimento das normas que envolvem essa situação, é mais fácil correr atrás os próprios direitos ao ser desligado de uma empresa.

A pessoa demitida pode ficar perdida quando recebe o aviso ou mesmo quando decide, por vontade própria, mudar de emprego. E é sempre mais complicado lidar com coisas das quais não se entende.

Isso faz com que muitos profissionais deixem até mesmo de receber verbas rescisórias que são seu direito, simplesmente por não conhecerem as regras do tipo de demissão a que foram submetidos.

Por isso é essencial entender pelo menos o básico dos tipos de demissão. Saber a esse respeito não só vai te deixar menos perdido se vier a ser desligado, como também te ajudará a correr atrás de seus direitos.

Entenda os cinco tipos de demissão

No Brasil existem cinco formas de ser desligado de uma empresa legalmente. A Legislação Trabalhista estabelece esses tipos de demissão:

  • demissão sem justa causa;
  • demissão por justa causa;
  • pedido de demissão pelo funcionário;
  • acordo entre as partes;
  • demissão consensual.

Entenda cada uma delas a seguir!

1. Demissão sem justa causa

Essa é a demissão que acontece exclusivamente por vontade do empregador (o patrão). Neste caso, não há qualquer infração ou conduta irregular por parte do funcionário.

Na dispensa sem justa causa a empresa não precisa justificar a demissão, apenas impô-la. Quando isso acontece, todas as verbas rescisórias que são direito do empregado devem ser pagas. São elas:

  • aviso prévio de 30 dias (o empregado demitido recebe integralmente, sem trabalhar ou trabalhando. Se estiver trabalhando, a jornada passa a ser de 6 horas diárias ou o funcionário deve parar de trabalhar 7 dias antes do fim do prazo);
  • aviso prévio indenizado proporcional;
  • décimo terceiro proporcional;
  • o saldo de salário dos dias trabalhados;
  • férias proporcionais, acrescidas de ⅓ do valor ;
  • o saldo do FGTS;
  • multa de 40% referente ao FGTS, como penalidade para a dispensa sem motivo;
  • seguro-desemprego (neste caso a empresa tem que emitir os documentos necessários para o encaminhamento do benefício).

O objetivo de impor esse pagamento é proteger o trabalhador e tentar garantir as condições básicas de sustento, pelo menos por um tempo, até que ele consiga se realocar no mercado.

carteira de trabalho em mãos
Legislação brasileira reconhece cinco tipos de demissão diferentes

2. Demissão por justa causa

Ao contrário da demissão sem justa causa, como o nome já sugere, neste tipo de dispensa a empresa tem justificativa para realizar o desligamento. E essa justificativa se dá pelo comportamento do funcionário.

Ou seja, a demissão por justa causa acontece quando o empregado tem alguma conduta irregular comprovada, seja por descumprir norma interna da empresa ou mesmo por desrespeitar alguma cláusula do contrato de trabalho.

Algumas faltas graves que podem gerar demissão por justa causa:

  • condutas de má-fé, adulteração de documentos, furto de materiais ou informações (improbidade);
  • assédio moral ou sexual, falta de respeito e de ética profissional, atos de violência física (maus procedimentos de conduta);
  • desrespeitar as regras da empresa ou ordens dos superiores (insubordinação);
  • embriaguez habitual ou em serviço;
  • abandono de emprego;
  • condenação criminal, por qualquer motivo.

Dica: não seja demitido por justa causa. Nessas situações, os direitos do funcionário demitido são reduzidos consideravelmente.

O que o demitido por faltas desse tipo recebe é apenas o saldo de salário dos dias trabalhados no mês e férias vencidas, se houver. Elas também são acrescidas de ⅓ referente a abono constitucional.

Essas verbas rescisórias têm prazo para serem pagas: até o décimo dia após o comunicado desse tipo de demissão.

Um questionamento comum é se a falta grave cometida fica registrada na carteira de trabalho do colaborador. E não, o empregador não tem direito de fazer qualquer referência ao ocorrido nos registros da carteira.

E a demissão por justa causa por parte do colaborador?

Sim, isso é possível. A demissão por justa causa por parte do colaborador ocorre quando a empresa não cumpre com as suas obrigações e tem condutas condenáveis.

Algumas condutas por parte do empregador/empresa que podem permitir ao empregado pedir a justa causa:

  • não cumprir o contrato de trabalho;
  • exigência de serviços superiores às forças do empregado, de serviços proibidos por lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato;
  • rigor excessivo ou perseguição contra o empregado;
  • expor o empregado à situações perigosas não inerentes às atividades contratadas;
  • ato lesivo da honra e boa fama contra o empregado ou pessoas da sua família;
  • ofensa física, lesão;
  • redução do trabalho afetando o salário.

O empregado que passar por essas situações que quiser aplicar a justa causa o empregador deve comunicar a rescisão indireta (ou justa causa), de preferência, por meio de telegrama com aviso de recebimento ou outro meio.

Isso deve ser feito para que o empregador não interprete a ausência ao trabalho como abandono de emprego.

Na maioria dos casos o empregador não reconhece a justa causa e se nega a pagar as verbas rescisórias. Se isso acontecer, o ex-funcionário pode entrar na justiça: ajuizar ação trabalhista, requerendo o reconhecimento da rescisão indireta.

As verbas rescisórias nesse tipo de admissão são equivalentes às da dispensa sem justa causa. Ou seja, aviso prévio, férias, 13º salário, saldo de salário, multa de 40% do FGTS, levantamento dos depósitos do FGTS e seguro desemprego.

+ Quais os direitos de quem é demitido no período de experiência?

3. Pedido de demissão pelo funcionário

Esse tipo de demissão ocorre por escolha do colaborador. Mas não se trata da mesma situação de justa causa detalhada acima, porque aqui não há conduta irregular por parte do empregador.

Se trata apenas de uma escolha do funcionário. As verbas rescisórias a que se têm direito quando se pede demissão são:

  • o saldo de salário pelos dias trabalhados;
  • férias proporcionais mais ⅓;
  • 13º salário proporcional.

Ou seja, o empregado que pede demissão perde: o aviso prévio (exceto quando o período for trabalhado), o saque do FGTS (o valor é depositado pelo empregador sem a multa e o colaborador não pode fazer o saque), a indenização de 40% e o seguro-desemprego.

4. Demissão quando há acordo entre as partes

Esse tipo de demissão não está expresso na lei. Mas é bastante comum as empresas aceitarem fazer essa negociação.

Ela acontece quando o empregado deseja sair da empresa, mas ela não quer fazer a rescisão contratual. O acordo consiste em demitir o funcionário sem justa causa, a pedido dele, para que se mantenha seu direito ao seguro-desemprego e ao saque do FGTS.

Neste caso, a empresa deposita a multa de 40%, mas o profissional devolve o dinheiro para o empregador.

5. Demissão consensual

Entre os tipos de demissão esse é o mais recente, pois faz parte da Reforma Trabalhista. Como o nome sugere, aqui acontece uma decisão em comum acordo entre empregador e empregado.

Nela, a empresa tem menos gastos, se comparado com outros tipos de demissão, como a sem justa causa. E o colaborador recebe os mesmos valores recebidos em caso de pedido de demissão e 20% de multa do FGTS.

Ele ainda poderá movimentar até 80% do saldo do Fundo de Garantia. Contudo, perde o direito de receber o seguro-desemprego. Férias, aviso prévio e 13º salário são pagos pela metade.

Ou seja, a empresa paga menos do que pagaria se estivesse demitindo o funcionário sem justa causa e mais do que pagaria se fosse somente o colaborador pedindo para sair.

Saiba o que fazer se a empresa não depositar o FGTS

Alguns trabalhadores podem ter uma grande surpresa ao conferir a conta do Fundo de Garantia após a demissão: os pagamentos não foram realizados pela empresa.

Por lei, no início de cada mês, os empregadores devem realizar o depósito em contas abertas na Caixa Econômica, em nome dos funcionários.

Caso a empresa que você trabalha não tenha cumprido com a obrigação de realizar os depósitos do FGTS, é possível reaver esse dinheiro. 

Caso o FGTS não tenha sido pago pela empresa, a primeira coisa a se fazer é conversar diretamente com o seu patrão. Procure saber quando a situação será normalizada. Afinal, existem casos em que os depósitos do FGTS não foram realizados porque o empregador cometeu um erro. Ou porque a Caixa não registrou o recebimento do dinheiro.

Agora, caso realmente a empresa não tenha feito os depósitos do FGTS, você tem quatro opções para resolver o problema, dependendo de cada situação. Confira quais são eles:

  • Entrar em contato com o departamento de Recursos Humanos da empresa ou com o patrão e solicitar os depósitos dos valores em atraso;
  • Continuar trabalhando e solicitar o pagamento do FGTS na Justiça;
  • Pedir a rescisão indireta por culpa da empresa para receber todas as verbas rescisórias devidas;  
  • Caso descubra após a saída da empresa que o FGTS não foi depositado, pode ingressar com uma Ação para pedir o pagamento do que é devido.

Outra possibilidade é ir à justiça com o pedido de rescisão indireta por culpa do empregador. Sendo assim, você pode “demitir a empresa” e receber todos os direitos como se tivesse sido demitido. Isso pode ser realizado após três meses de atraso no pagamento dos depósitos do FGTS.

+ Veja aqui qual o valor da multa se a empresa não depositar o FGTS

Viu, só? É importante saber quais são os tipos de demissão assegurados por lei. Além disso, saber se a empresa deposita ou não o FGTS também é essencial. *

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Vídeos e dancinhas no TikTok podem gerar demissão por justa causa? Entenda

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pessoa mexendo no til tok

Existe uma confusão sobre vida pública e privada ao pensar em redes sociais no ambiente de trabalho. E aí surge a dúvida: o que pode e o que não pode? Será que expor a empresa pode dar demissão por justa causa?

Com o boom das plataformas, sobretudo o TikTok, essa confusão fica ainda mais perceptível quando envolve relações profissionais. “Pode fazer TikTok no trabalho”, inclusive o termo aparece como a primeira pesquisa no Google.

Recentemente, uma estagiária foi desligada ao gravar um vídeo com música de conotação sexual. O caso ocorreu na Prefeitura de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.

Outro caso que também repercutiu foi de uma mulher que postou vídeo no TikTok com as amigas e a seguinte legenda: “eu e minhas amigas indo processar a empresa tóxica”.

Entretanto, as amigas que apareciam no vídeo estavam como testemunhas do processo. O vídeo chegou até a juíza, que acabou descartando o depoimento das testemunhas como prova.

Uma pesquisa da startup Data Lawyer Insights mostrou que há 157 processos tramitando no país que citam a rede social e a dispensa por justa causa no trabalho.

+ Entenda quais são os 5 tipos de demissão e suas diferenças

Dancinhas no TikTok: o que diz a CLT sobre a demissão por justa causa?

A Consolidação das Leis do Trabalha lista 14 motivos em que o trabalhador pode ser demitido por justa causa.

Um deles é o artigo 482, que admite a demissão a quem cometer “ato lesivo da honra ou da boa fama do empregador, ou superiores hierárquicos; insubordinação e má conduta”.

Para quem utiliza as redes sociais para falar mal do trabalho, por exemplo, são esses os itens em que a Justiça se baseia para dispensar o trabalhador por justa causa.

Mulher segura celular com logo do Titk Tok na tela

A demissão por justa causa não é a única medida. Na verdade, essa medida é a mais extrema.

Ou seja, a empresa pode adotar a medida dependendo do conteúdo publicado, assim como o histórico do trabalhador. Uma suspensão ou advertência de até 30 dias pode vir antes da demissão por justa causa.

Vídeos para o TikTok: local da gravação pode gerar demissão na empresa

Ainda que o trabalhador não faça críticas à empresa, e esteja apenas gravando um vídeo descontraído, existem algumas situações em que ele pode ser demitido.

Em dezembro de 2022, três amigas foram demitidas após gravarem um vídeo.

Elas trabalhavam como vigilantes de um hospital e, na hora do almoço, gravaram vídeos dançando no ambiente de trabalho.

“Tudo não passou de uma brincadeira” disseram. No dia seguinte informaram sobre a demissão delas.

Segundo o hospital e a empresa que terceirizava as três amigas, a situação foi inaceitável, já que o vídeo foi gravado em frente à porta do necrotério. A Justiça concordou e manteve a decisão por justa causa. 

Justiça pode negar pedido de demissão por justa causa

Nem sempre a Justiça dá causa favorável para a empresa. Uma auxiliar de serviços gerais, por exemplo, gravou um vídeo de dublagem no horário de trabalho e postou.

A empresa queria demiti-la por justa causa, mas Justiça negou o pedido, pois não havia reclamações no histórico de trabalho. A decisão foi da 28ª Vara do Trabalho de São Paulo.

Nesse caso, a juíza entendeu que foi uma brincadeira infeliz, feita no horário de trabalho, mas que a empresa – pelo histórico bom da funcionária – poderia ter suspendido ou ter dado uma advertência verbal. Ou, no caso mais extremo, ter demitido sem justa causa.

Por isso, é preciso lembrar sobre a maturidade profissional e pessoal, além de pensar em quais consequências um vídeo ou qualquer outra publicação na rede social pode trazer para você! É necessário postar? Pode trazer problemas? Na dúvida, não coloque nada!*

Agora que você já sabe que dancinhas no TikTok pode gerar demissão por justa causa, continue por aqui. Leia também:

Confira 6 razões para você ficar de olho na Taxa Selic

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fachada do prédio do banco central

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (2) a primeira redução da taxa básica de juros (Selic) em três anos, de 0,50 ponto percentual (p.p.), levando o índice a 13,25% ao ano.

Em comunicado emitido após a decisão, o colegiado indicou que a melhoria no cenário inflacionário do país permitiu ao Banco Central (BC) iniciar um ciclo “gradual” de diminuição dos juros no Brasil.

A instituição ainda indicou que novas reduções da mesma relevância poderão ocorrer nas próximas reuniões, caso o panorama esperado – com a continuação do processo de queda da inflação e estabilidade das expectativas em relação às suas metas – se concretize.

Com este assunto em alta no momento, muitas pessoas se manifestaram nas redes sociais com dúvidas de qual seria o impacto dessa redução na economia e principalmente como isso pode afetar o seu bolso no dia a dia.

Antes de mais nada, é fundamental entendermos o que é, de fato, a Taxa Selic. Você sabe o que é e como ela pode influenciar na sua vida? Se você não é investidor e acha que essa taxa não vai alterar em nada a sua rotina de gastos, saiba que você está muito enganado.

Mas para você entender a importância da Taxa Selic, é necessário saber o que ela é e como funciona. E se você não sabe nenhum desses dois pontos, calma que vamos te explicar tudo. Para depois você entender como essa taxa pode influenciar a sua vida.

Selic é a abreviação do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, sendo assim é o sistema que margeia a compra e a venda de títulos do Tesouro Nacional. Além disso, é a taxa básica de juros da economia do país.

A Taxa Selic é usada no mercado bancário tanto nacional quanto internacional. E também para financiamento de operações com duração de um dia e tem, ainda, como garantia os títulos públicos federais.

Sendo assim, a taxa é um modelo para o custo do crédito no país. Além de ser uma das principais ferramentas utilizadas pelo Banco Central para monitorar a inflação e controlar a emissão, compra e venda de títulos.

+ CDI e Selic: entenda a diferença e relação entre as taxas Entenda!

Por que ficar de olho na Taxa Selic?

Agora que você já sabe o que é e como funciona a Taxa Selic, está na hora de entender a importância dela para a economia brasileira. Além de como ela pode influenciar no seu dia a dia.

1) A Taxa Selic influencia outras taxas de juros

A taxa básica de juros serve como referência para os juros que são cobrados pelas instituições financeiras. Sendo assim, se a Taxa Selic sobe, a tendência é que as outras taxas também subam. Se ela cai, as outras também caem.

E toda essa influência se dá pelo fato de que o mercado bancário brasileiro é concentrado em poucos bancos que dominam praticamente todo o mercado.

Com isso, as empresas têm um maior poder para determinar o preço das taxas de juros.

E as taxas mais relacionadas com a Selic no país são o empréstimo para pessoas físicas, o capital de giro e cartão de crédito.

E as que são menos relacionadas são as de longo prazo, como por exemplo o financiamento imobiliário.

2) Inflação

É importante entender a relação entre a taxa Selic e a inflação. Isso porque ambas estão ligadas à economia do país e ao consumo. Afinal, uma das funções da taxa básica de juros é ajudar a manter a inflação equilibrada.

A taxa Selic normalmente faz isso ao controlar os juros fornecidos ao mercado. Assim, sempre que ela oscila, os empréstimos bancários ficam mais caros ou mais baratos.

Nesse sentido, o consumo poderá ser estimulado ou desestimulado com base no custo de crédito.

A inflação não pode ser estabelecida por um órgão, sendo resultado de uma variação contínua e generalizada dos preços de produtos e serviços. Com preços mais caros, o mercado fica desaquecido e o consumo reduz — acontecendo o oposto quando os preços diminuem.

3) Disponibilidade de crédito

Que a Selic influencia nas taxas você já sabe. Mas sabia que ela também tem impacto nas instituições financeiras na hora de conceder crédito?

Isso acontece porque quando a Taxa Selic sobe muito, os bancos passam a ter um custo mais alto para captar recursos.

Sendo assim, as instituições financeiras serão mais seletivas na hora de conceder o crédito.

Além disso, quando a taxa está baixa, os bancos terão que emprestar um maior volume de recursos a um número maior de clientes. Isso é necessário para manter a rentabilidade da instituição.

4) Produtos importados

A Taxa Selic ainda tem reflexo nos preços, que pode ser sentido pelos consumidores, que no caso é o câmbio. Isso acontece porque a taxa básica de juros é utilizada por indexar os títulos públicos.

Dessa forma, as alterações na Selic também influenciam diretamente na quantidade de investimento estrangeiro no Brasil.

Sendo assim, quanto maior a taxa de juros, maior será o interesse dos estrangeiros em investir no país, aumentando a oferta de dólar.

E como consequência disso, quanto mais dólar disponível, mais barata fica a moeda, fazendo com que os produtos importados fiquem mais baratos.

Porém, quanto menor a taxa de juros, menor será o interesse dos estrangeiros em investir no Brasil.

E com a diminuição do dólar no país a consequência é a elevação da taxa de câmbio. Sendo assim, os preços dos produtos importados tendem a subir, aumentando também a inflação.

peças de madeira simbolizando gráficos
A Taxa Selic é quem dita os rendimentos dos títulos públicos

5) Investimentos

Alguns investimentos em renda fixa estão diretamente ligados à Taxa Selic, como por exemplo os papéis do Tesouro Direto.

Vale ressaltar que a taxa é usada na correção do valor da restituição do Imposto de Renda e que alguns títulos públicos são indexados pela Selic.

+ Com a nova Taxa Selic, vale a pena sair da renda variável para a fixa? Confira!

Além disso, ela também influencia nos CDIs e CDBs. Outro motivo para ficar de olho é que quem está endividado com o cheque especial ou compra a prazo, a taxa estar mais baixa é uma vantagem.

Enquanto para quem tem aplicação, é prejuízo, já que significa menos rendimentos nos próximos meses.

6) Empréstimos contratados

Se você contratou um empréstimo e/ou financiamento, as mudanças da Selic não irão te afetar em relação às taxas de juros cobradas.

Se você já fez um empréstimo há algum tempo e está pagando as prestações, a Selic com taxas baixas pode ser vantagem para você.

Isso porque é possível reduzir os juros que estão sendo cobrados pelo banco. Para isso, você pode tentar uma renegociação ou até mesmo procurar realizar uma portabilidade para outra financeira. 

Vale ressaltar que isso vale para financiamentos de imóveis, automóveis e crédito pessoal.

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