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Reforma do Imposto de Renda: especialista explica principais pontos

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Celular com a tela do aplicativo da Receita Federal para informe de rendimento e restituição do Imposto de Renda

Nos últimos meses muito tem se falado sobre a reforma do Imposto de Renda. E o assunto ganhou ainda mais destaque após o Governo Federal entregar ao Congresso Nacional o documento que envolve a segunda etapa da reforma tributária.

Com isso, muitos começaram a se perguntar: o que muda com essa reforma? É claro que você precisa estar atento a isso, principalmente se declara o Imposto de Renda. Mas é preciso ressaltar que as medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional.

E para te ajudar a entender tudo que já se sabe sobre a reforma do Imposto de Renda, o FinanceOne conversou com o advogado Guilherme Costa Val, que possui experiência em consultoria e contencioso tributário.

+ Imposto de Renda 2022: entenda as possíveis mudanças

De acordo com o especialista, as mudanças propostas são significativas. Isso porque o Governo Federal está visando eliminar dispositivos legais que davam margem à planejamentos tributários lícitos, além de voltar a tributar os dividendos, antes isentos por força de lei. 

“Além disso, alguns setores específicos serão obrigados à apuração do imposto pelo regime do lucro real, o que, para tais setores (como o setor de locação de imóveis), elevará substancialmente o custo tributário.”

Reforma do Imposto de Renda: o que muda para pessoa física?

Para quem declara o Imposto de Renda todo ano como pessoa física, é bom se preparar, já que existem mudanças previstas para esse público. Caso a reforma seja aprovada, será preciso ter atenção redobrada na hora de preencher as informações corretas para a Receita Federal.

+ Como consultar a Restituição do Imposto de Renda 2021?

Mas o que pode mudar com a reforma do Imposto de Renda? Confira os principais pontos abaixo!

-> A faixa de isenção sobe de R$1.903,98 para R$2.500, uma correção de 31%. O que permitirá que mais de 5,6 milhões passarão a ser considerados isentos;

-> As demais faixas do IR também foram ajustadas, mas em menor proporção, cerca de 13%;

-> O governo pretende limitar o uso do desconto simplificado na declaração do IR. Pelas regras atuais, todas pessoas físicas podem optar por esse desconto, o abatimento é limitado a R$16.754,34. Pela proposta, quem tem renda acima de até R$40 mil por ano não poderá mais optar pelo desconto simplificado na declaração anual do IR, que estará limitado a R$8.000

Computador com a tela do site da Receita Federal
Caso seja aprovada a reforma do Imposto de Renda, as modificações podem começar já em 2022

E com isso, a tabela do Imposto de Renda ficará da seguinte forma, caso a reforma seja aprovada:

  • Faixa 1: até R$ 2.500: isento;
  • Faixa 2: de R$2.500,01 até R$3.200: 7,5%;
  • Faixa 3: de R$3.200,01 até R$4.250: 15%;
  • Faixa 4: de R$4.250,01 até R$5.300: 22,5%;
  • Faixa 5: acima de R$5.300,01: 27,5%.

Saiba o que muda para as empresas com a reforma do IR

Assim como as pessoas físicas, as empresas também sofrerão mudanças com a reforma do Imposto de Renda. Veja os principais tópicos:

-> O Governo propôs a redução da alíquota, que atualmente é de 15%. A proposta é de que o valor caia em 2,5 pontos percentuais em 2022, para 12,5%, e mais 2,5 pontos percentuais a partir de 2023, chegando a 10%;

-> Alíquota adicional de 10% para lucros acima de R$20 mil por mês. Vale ressaltar que para as empresas de maior porte, a alíquota permanece inalterada, assim como a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);

-> Os pagamentos de gratificações e participação nos resultados aos sócios e dirigentes realizados com ações da empresa não poderão mais ser deduzidos como despesas operacionais;

-> De acordo com a proposta, todas as empresas deverão apurar trimestralmente o IRPJ e a CSLL. Atualmente, isso pode ser feito mensalmente ou trimestralmente;

-> Será permitido compensar 100% do prejuízo de um trimestre nos três seguintes, propõe a área econômica.

Especialista diz que Reforma do Imposto de Renda não será favorável

Questionado se a Reforma do Imposto de Renda será favorável, o especialista responde com uma negativa. Segundo ele, será um efeito contrário.

Guilherme Costa Val diz que ela será terrível sobre grande parte do mercado, principalmente para quem presta serviço.

“A reforma tem como “pano de fundo” a ideia de que os países mais desenvolvidos tributam mais a renda e menos o consumo e de que o Brasil deveria seguir tal premissa. Contudo, o projeto relativo às contribuições PIS/COFINS apresentado pelo Governo é terrível para os prestadores de serviço.”

De acordo com Costa Val, isso significa que a reforma, em sua totalidade, representaria aumento da carga tributária relativa ao Imposto de Renda e também o aumento da carga tributária relativa às contribuições PIS/COFINS, ou CBS (nova nomenclatura das contribuições).

E quais serão as principais consequências?

Já que ela não será favorável, será que já é possível encontrar quais serão as principais consequências para este público? O especialista diz que sim e ainda elenca alguns.

  • o fim da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio;
  • a extinção da redução de capital a valor contábil;
  • a tributação do ganho de capital indireto; e
  • a tributação automática para pessoas físicas que tenham investimentos no exterior (em determinadas situações).

Estes foram apenas alguns exemplos citados pelo especialista de alterações que poderão ser propostas. Mas, ele ainda aponta outra novidade da reforma que, segundo ele, será “avassaladora”.

+ 9 investimentos isentos de Imposto de Renda

Essa mudança será na tributação dos dividendos, que está entre os principais pontos da reforma. Essa mudança ‘radical’, segundo ele, será em especial para as sociedades profissionais (tais como escritórios de engenharia, contabilidade, advocacia etc), onde os profissionais tendem a ser remunerados mediante distribuição de lucros.

Guilherme Costa Val ainda destaca que, para o setor de serviços, o aumento do custo tributário será refletido no preço final dos serviços, afetando toda a sociedade com um aumento geral de preços.

Guilherme Costa Val será novo colunista do FinanceOne

Gostou de saber mais sobre a proposta de Reforma do Imposto de Renda? Então fique ligado aqui no FinanceOne, pois vem muito mais sobre este e outros assuntos por aí.

O especialista Guilherme Costa Val é o mais novo colunista do site e vai trazer diversos assuntos para te fazer ficar por dentro de tudo sobre a área tributária. Suas publicações começam a partir de agosto!

Ele é advogado e tem vasta experiência em: consultoria e contencioso tributário, tributação internacional, planejamentos tributários domésticos e internacionais, reorganizações societárias domésticas e internacionais, análise de tratados tributários, estruturação patrimonial e fusões e aquisições.

Além disso, também já integrou o departamento de tributação internacional de “BIG 4” em Chicago, nos Estados Unidos, e, posteriormente, foi gerente do Centro de Excelência para Petróleo e Gás no Rio de Janeiro, célula desenvolvida visando atender nichos altamente complexos e especializados.

Costa Val também é professor de tributação em MBA’s e em cursos de pós-graduação 

Ficou animado com essa notícia? Então continue ligado diariamente por aqui, pois ainda vem muito mais coisa boa por aí! E, é claro, compartilhe a novidade nas suas redes sociais!

Emplacamento de carro na concessionária vale a pena? Confira!

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homem colocando placa em carro

O emplacamento de carro é exigência de quem acabou de adquirir um zero km. A lei estabelece prazo de 15 dias contados a partir da emissão da Nota Fiscal de compra.

Durante este período, do carro sem placa a Nota Fiscal deve permanecer em posse do motorista, para o caso de passar por alguma fiscalização de trânsito.

De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), durante esse período, o carro zero só poderia circular entre o local onde foi comprado até o local do emplacamento. Desta forma, se o veículo for parado em circulação fora dessa condição, poderá ser apreendido.

Decorrido este prazo de emplacamento do veículo zero, o condutor pode ser multado em R$293,47, multa gravíssima, amargar 7 pontos na carteira de habilitação e ainda ter seu veículo rebocado.

Documentos necessários para emplacamento de carro

É preciso considerar que o emplacamento de carro é de responsabilidade do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e que, por essa razão, varia em cada estado. Antes de dar início ao pagamento das taxas, entre no site do Detran e confira o passo a passo exato para a sua região.

No geral, não há mistério. Ao comprar o automóvel, retire os documentos na concessionária (nota fiscal do veículo e decalque do chassi).

Depois, para realizar o emplacamento de carro, é preciso registrar o veículo. Os consumidores têm até 30 dias depois da emissão da nota fiscal para conseguir o documento.

Documentos necessários

  • Nota fiscal do veículo;
  • Decalque do número do chassi original;
  • Carteira nacional de habilitação ou RG do proprietário (cópia e original);
  • Comprovante de endereço (cópia e original);
  • Contrato assinado por todas as partes (caso o veículo seja financiado).

Taxas a serem pagas

+ Emplacamento: principais taxas cobradas para carro zero

Concessionárias podem tornar processo mais ágil

O proprietário tem a opção de realizar o emplacamento diretamente no Detran ou fazer uso dos serviços de um despachante particular ou oferecido pela concessionária.

Apesar de facilitar e economizar o tempo do dono do veículo, fazer a documentação na concessionária pode sair mais caro. Afinal, algumas delas vão querer cobrar alguma porcentagem para realizar esse processo.

Dependendo da época em que o veículo for comprado, ainda é possível encontrar condições em que o IPVA também já vem pago pela concessionária, o que representa uma economia ainda maior para o cliente.

Por isso, comprar o veículo de uma maneira planejada, pode trazer uma série de benefícios.

Além disso, é importante ficar atento às promoções para encontrar vantagens que representem economia e facilidade.

tela de um celular com o emplacamento digital
Agora é possível possível pedir o emplacamento de carro digital no Brasil

Emplacamento digital é uma opção

Uma nova modalidade de emplacamento de carro zero-quilômetro está disponível no Brasil. O chamado Primeiro Emplacamento Inteligente (PEI) permite o registro e emplacamento do carro diretamente na concessionária, sem a interferência de terceiros.

Contudo, a princípio, o serviço de emplacamento digital está disponível apenas no Distrito Federal (DF) e alguns estados. A solicitação deve ser feita diretamente na concessionária, de acordo com o Detran.

A loja, então, por meio de um sistema digital, registra os dados pessoais do proprietário. Além do chassi do veículo e informações do contrato de financiamento, se houver.

Em seguida, são gerados automaticamente o número da placa do veículo e o Certificado de Registro e Licenciamento Eletrônico (CRLV-e).

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Conheça 5 aplicações indicadas para investidores iniciantes

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criança encara pilhas de moedas

Quem nunca pensou em aplicar dinheiro, mas fica inseguro com medo de correr riscos? Qualquer investidor iniciante pode passar por esse dilema.

Mas dar o primeiro passo é fundamental. E se ele for dado na direção certa, melhor ainda.

Acontece que existem aplicações que são mais indicadas para investidores iniciantes. Para saber qual é o ideal para si, é necessário entender as motivações pessoais.

Os objetivos dos investidores iniciantes, assim como os dos mais experientes, são inúmeros. Desde o desejo de fazer uma viagem de férias até mesmo para se preparar para a aposentadoria.

Tendo isso em vista, é só escolher por onde e como começar a investir. Mas quais aplicações são indicadas para investidores iniciantes? É o que FinanceOne te conta a seguir! 

Aplicações indicadas para investidores iniciantes

#1. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O CDB é um investimento atrativo para os investidores iniciantes, porque é seguro e conservador. Ou seja, não é necessário correr riscos.

Trata-se de um título emitido pelos bancos para conseguirem dinheiro com o intuito de financiar as suas atividades de crédito.

Sendo assim, o cliente realiza um empréstimo para a instituição financeira e recebe uma rentabilidade diária.

Existem três tipos diferentes de CDB:

  • Prefixado: modalidade em que os juros são firmados quando o cliente realiza o investimento;
  • Pós-fixado: baseia os valores em uma taxa de referência, que geralmente é próximo a taxa básica, a Selic;
  • Híbrido: modalidade que paga os juros de acordo com o valor da inflação.

Além disso, o Certificado de Depósito Bancário tem um valor mínimo para aplicação, gira em torno de R$500. E tem prazo de resgate com intervalos mais variados do que a LCA.

Também é possível encontrar títulos que têm liquidez diária, porém apresentando uma remuneração inferior aos demais. Vale ressaltar que o CDB tem incidência regressiva de Imposto de Renda, sendo assim ele reduz de acordo com o tempo de aplicação.

mulher segura cofre em formato de porco
Investidores iniciantes devem apostar em aplicações seguras e de baixo risco

#2. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

Este investimento é composto por títulos de crédito destinados ao agronegócio, que são garantidos por hipoteca.

Sendo assim, a LCA é um empréstimo realizado pelo investidor a um banco. E a instituição financeira destina o valor para realização de financiamentos no setor agropecuário.

Quando o investidor aplica o dinheiro nestas letras de crédito, ele realiza um contrato com a instituição financeira, o que garante pagar juros sobre o montante em um determinado prazo. 

A LCA é um investimento de renda fixa, tem baixo risco e alta rentabilidade. E ela remunera de acordo com o CDI, que são títulos emitidos por instituições financeiras que lastreiam as operações interbancárias (entre bancos).

Além disso, ela tem atrativos como: não possuir a incidência de impostos e contar com o Fundo Garantidor de Crédito. Porém, com valor mínimo para aplicação e prazo para resgate.

#3. Letra de Câmbio (LC)

A Letra de Câmbio também é um título de renda fixa, sendo emitida por financeiras. E é o investidor que empresta dinheiro para ser utilizado como lastro de contratos de financiamento em troca do pagamento de juros. Este é feito em cima do montante aplicado.

As Letras de Câmbio são indexadas ao CDI, mas também podem ser pré-fixadas. Assim como os outros investimentos, este possui valor mínimo de aplicação e conta com o Fundo Garantidor de Crédito. 

Por ser parecida com o CDB, a LC também tem incidência regressiva de Imposto de Renda.

#4. Fundos de Investimento

Para os investidores iniciantes essa é mais uma boa opção. Porque a instituição financeira ou a consultoria contratada fica responsável por procurar as melhores aplicações.

E por ter uma taxa de tributação regressiva, quanto maior o tempo que o dinheiro ficar investido, menor será a taxa.

Por isso é considerada uma boa alternativa de investimento para quem quer ter um bom rendimento em longo prazo

+ Kid Investidor: conheça jovem de 13 anos que aplica na Bolsa e tem 3 empresas

#5. Tesouro Direto

Este é o único título público deste artigo, todos os outros são títulos privados. Ele tem como objetivo financiar os investimentos do Governo Federal em educação, infraestrutura e saúde, entre outros. 

Ou seja, o cliente compra títulos da dívida pública em troca de uma rentabilidade. No Tesouro Direto, ela só é garantida quando o resgate é realizado no vencimento.

E esse investimento é considerado um dos mais seguros e com menor risco de mercado. Mas vale ressaltar que ele não é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito, mas sim pelo próprio Tesouro Nacional.

Cada título tem uma rentabilidade e um prazo diferente. Eles ainda podem ser pré-fixados ou pós-fixados.

Além disso, os valores de aplicação variam de acordo com a porcentagem do valor de um título, de 1% a 100%.

O valor mínimo para investir é de R$30. Esta modalidade possui incidência de Imposto de Renda.

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Cartão de crédito virtual: entenda o que é e como funciona

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pessoa mexendo no mouse do computador segurando cartão de crédito


O cartão de crédito virtual, assim como os cartões digitais, está cada vez mais popular no Brasil. Empresas como Itaú e Nubank, por exemplo, já apostam na tecnologia, que promete transações online mais seguras aos usuários.

No entanto, ainda há muitas pessoas que estão com dúvidas sobre como funciona o cartão de crédito virtual e quais são as vantagens.

Para ajudar, preparamos este texto para você! A seguir, você vai entender o que é um cartão virtual, como funciona e quais são as vantagens. Vale lembrar, no entanto, que os serviços funcionam em aplicativos disponíveis para celulares com sistema Android e iPhone.

O que é cartão de crédito virtual?

O cartão de crédito virtual é uma opção mais prática para quem costuma fazer compras online. Assim como o cartão físico, possui um número que é usado nos cadastros de lojas virtuais, sites e aplicativos, e oferece uma maior segurança para os usuários. Isso porque é mais difícil clonar essa modalidade de cartão.

Uma das principais diferenças do cartão virtual para o físico é que ele não chega na casa das pessoas. Além disso, os cartões são apenas números temporários que somem após serem utilizados ou quando expira o prazo de validade.

O tempo de validade do cartão virtual costuma durar apenas 48 horas. Após o fim dessa validade, ele torna-se inválido, aumentando a segurança dos usuários.

Ele pode ser utilizado somente para um número estabelecido e ainda tem limite de compras a serem realizadas pela internet.

O cartão de crédito virtual foi popularizado pelo Nubank, instituição financeira que lançou essa modalidade de cartão em 2017 sem cobrar anuidade. Em seguida, diversos bancos também aderiram ao cartão virtual, como o Itaú e Caixa Econômica Federal.

mulher com um cartão de crédito virtual e um celular na mão
O cartão de crédito virtual garante uma maior segurança aos usuários

Como funciona e quais são as vantagens?

O cartão virtual funciona da mesma forma que um cartão físico, mas com a restrição de fazer apenas pagamentos via internet. Ou seja, você pode cadastrá-lo em sites, aplicativos, serviços ou em qualquer outra transação que não exija a leitura da tarja ou chip do cartão.

Vale lembrar, também, que os números dos dois cartões – o físico e o virtual – são diferentes, trazendo uma menor dor de cabeça caso o cliente tenha problemas com uma compra online, por exemplo.

Ou seja, se o cartão virtual for bloqueado ou cancelado, o cartão físico continuará funcionando normalmente. Além disso, como falamos, o cartão virtual é usado exclusivamente para as compras online.

Utilizar cartões virtuais tem algumas vantagens que podem te ajudar muito no dia a dia. São elas:

  • Em caso de roubo ou perda, além do cancelamento de um cartão físico, o cartão virtual continua funcionando e é possível continuar realizando transações;
  • Oferece uma proteção a mais contra golpes virtuais, sites falsos, fraudes e clonagens, pois, caso algo errado aconteça, é possível cancelar e criar outro em minutos;
  • Pode-se criar um cartão virtual apenas para pagamento de aplicativos de comida ou streaming, por exemplo. Dessa forma, é possível ter maior controle sobre como você gasta seu dinheiro.
  • Para finalizar as compras, é preciso ter em mãos apenas o número do cartão. Este número deverá expirar logo após ser utilizado, caso o consumidor tenha optado por essa função;
  • Você pode escolher o limite do cartão para ser utilizado em apenas uma compra;
  • Com o cartão de crédito virtual você não precisa esperar que ele chegue para começar a comprar. Além disso, não é preciso pagar a taxa de manutenção que as operadoras costumam cobrar para manter o funcionamento do cartão;

Quando a instituição oferece o cartão virtual, normalmente é possível gerar e ativá-lo no próprio aplicativo da empresa. Ou seja, apesar de ser virtual, vai funcionar como um segundo cartão, mas atrelado à fatura e limite do cartão físico.

Como solicitar um cartão virtual

Quem quiser solicitar um cartão virtual precisa ter um físico, em uma das instituições financeiras que oferecem o serviço. Ele precisa ser emitido pelo aplicativo ou pelo internet banking do banco.

É importante lembrar que não é cobrado dos clientes nenhum custo pela emissão do cartão de crédito virtual. Além disso, você só paga pelas compras que efetuar. O limite do cartão é o mesmo do físico.

Os clientes podem ainda realizar compras internacionais. Todas as transações realizadas vão direto para a fatura do cartão de crédito convencional.

Cada cartão de crédito virtual funciona de uma forma, de acordo com as regras da instituição financeira. É o cliente que escolhe qual será a validade do cartão, assim como o valor da compra e o formato do uso. Este último ponto é se o cartão de crédito virtual será utilizado para uma compra ou para múltiplas aquisições.

Um grande erro das pessoas que utilizam o cartão de crédito virtual é confundi-lo com o digital. Isso porque a segunda modalidade de cartão é física, além de oferecer serviços diferentes do cartão de crédito virtual.

Assim como o virtual, o cartão de crédito digital não possui taxa de manutenção e a forma de solicitá-lo é totalmente online. Porém, a aparência e a forma de utilização é a mesma de um cartão de crédito normal.

Vale lembrar que quando a instituição oferece o cartão virtual, normalmente é possível gerar e ativá-lo no próprio aplicativo da empresa. Ou seja, apesar de ser virtual, vai funcionar como um segundo cartão, mas atrelado à fatura e limite do cartão físico.

+ Como gerar um cartão virtual para compras na Black Friday

Como funciona o cartão virtual de cada banco

Cada cartão de crédito virtual funciona de acordo com a instituição financeira à qual pertence. Quer saber como solicitar um pelo seu banco? Confira abaixo as regras.

Bradesco

A instituição oferece um cartão de crédito virtual para realizar compras online com segurança. Essa modalidade de cartão gera um número diferente para cada compra feita, além de esse número ser válido por 48 horas ou para uma compra.

Todos as transações realizadas vão para a fatura do cartão físico. Esse tipo de cartão é oferecido somente para os correntista que têm cartão de crédito da bandeira Elo.

Banco Itaú

O cartão de crédito virtual pode ser solicitado tanto pelo aplicativo quanto pelo internet banking. Assim como no Bradesco, o número do cartão é válido por 48 horas ou até a compra ser realizada.

Ainda existe a possibilidade de parcelar as compras, como é feito com o cartão físico. As pontuações do programa de fidelidade são creditadas diretamente no cartão físico, assim como a fatura.

Banco do Brasil

Com o nome de Ourocard-e, o cartão de crédito possibilita a escolha do limite para compra. O banco também tem como vantagem permitir que você decida a data de validade e a quantidade de transações que serão realizadas.

O usuário ainda pode escolher se o cartão de crédito virtual estará habilitado ou não para fazer compras no exterior. O serviço é oferecido aos clientes que já têm o cartão Ourocard físico.

Caixa Econômica

Assim como em todos os bancos já citados, o cartão de crédito virtual gera um número e um código de segurança para os clientes utilizarem. Além disso, os clientes podem escolher qual será o limite a ser gasto em cada compra.

O cartão de crédito virtual Mastercard ainda possibilita que as compras sejam realizadas no Brasil e no exterior. E pode ser utilizado, também, para cadastro de empresas de serviços de assinaturas como jornais e revistas.

Um guia para proteger o cartão de crédito

Grande parte da população utiliza o cartão de crédito para realizar compras tanto em lojas físicas quanto virtuais. Porém, para isso é preciso se sentir seguro, certo? Para isso, é importante que os usuários tomem alguns cuidados.

Manter a segurança dos dados e das compras é fundamental, principalmente, para evitar fraudes e clonagens dos cartões. Fique atento a esses cuidados que os clientes devem ter para proteger e manter a segurança do cartão de crédito.

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Como a dívida pública afeta os seus investimentos?

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Botão com a bandeira do Brasil sinaliza dívida pública

Já parou para pensar sobre como a dívida pública afeta seus investimentos? Em junho, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu significativamente e ultrapassou a barreira de R$5,3 trilhões.

De acordo com números divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira, 28, a DPF passou de R$5,171 em maio para R$5,329 trilhões em junho. Ou seja, uma alta de 3,07%.

E a previsão é que ela continuará subindo nos próximos meses. A nova versão do Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentada no fim de junho, aponta que o estoque da dívida deve encerrar 2021 entre R$5,5 trilhões e R$5,8 trilhões.

Mas como isso impacta nas taxas de juros das aplicações financeiras? Como os investidores podem usar esse conhecimento para se prevenir e não perder ou deixar de ganhar dinheiro? É o que explicaremos a seguir!

Antes de qualquer coisa, vale lembrar que dívida pública basicamente é a dívida que o governo contrai para financiar as despesas que não consegue pagar somente com o dinheiro arrecadado dos impostos e outras fontes de receita.

E para entender o que acontece com os investimentos quando a DPF está alta, precisamos entender também como isso afeta a economia do país e o bolso dos brasileiros.

Como a dívida pública impacta a economia?

Para começar a entender como a DPF afeta a economia e, portanto, os investimentos, podemos começar a partir de um raciocínio simples: se um país está muito endividado ou demonstra fragilidade fiscal, o resto do mundo tende a identificá-lo como um mau pagador.

É algo semelhante ao que acontece quando alguém vai solicitar crédito, mas está inadimplente, por exemplo. Ou quando uma pessoa com fama de caloteira tenta pedir dinheiro a um amigo.

Por que alguém emprestaria dinheiro para quem não tem um bom histórico de pagar?

Da mesma forma, se um país está com a dívida pública muito elevada, o mercado exterior não terá uma aceitação tão grande acerca dos papéis que está emitindo. E, com isso, o dólar inevitavelmente vai subir.

O resultado é que os produtos importados inflacionam (como o arroz, por exemplo), impactando diretamente no bolso dos brasileiros.

imagem de várias moedas empilhadas
Dívida pública pode afetar investimentos e preço de produtos importados

Como a dívida pública afeta os investimentos?

Basicamente, se a inflação sobe, o Banco Central precisa subir a Taxa Selic para controlar a alta dos preços. Afinal ela é a taxa básica de juros da economia e o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação.

Com a Selic subindo, aumenta não só a dificuldade do governo de pegar dinheiro emprestado e se financiar, mas também a dificuldade para pessoas e empresas emprestarem dinheiro.

E esse cenário, assim como quase tudo que acontece na economia, vai levando a outras. Se a curva de juros piora, os investidores que têm títulos do tesouro pré-fixados ou atrelados à inflação veem seus papéis se desvalorizarem.

A dívida pública também reflete no preço das ações, que recuam em situações como essa. Afinal, o valor presente das empresas na Bolsa é uma antecipação dos fluxos de caixa futuros dela.

Então se a curva de juros piora, o custo de capital dessas empresas cresce e isso faz diminuir o seu valor futuro ajustado ao presente.

Para os investidores o que é importante saber é: onde pode ser mais vantajoso aplicar o dinheiro nesses momentos em que a dívida pública está alta. Veja as dicas:

1 Faça investimentos pós-fixados
2 Compre títulos com um prazo médio
3 Comece a olhar para o mercado externo, invista em moedas e papéis estrangeiros

Algumas possíveis opções de investimentos para proteger o capital são os Fundos cambiais, Minicontratos de dólar futuro, Ativos em bolsa (ETFs), por exemplo.

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Saiba se vale a pena ter conta em vários bancos

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pessoa usando o cartão em um caixa eletrônico

Você é daquele tipo de pessoa que tem uma carteira cheia de cartões, de crédito e débito? Esse cenário tem sido cada vez mais comum. Mas será que vale a pena ter conta em vários bancos?

As facilidades que as agências e empresas têm oferecido ao cliente para abrir uma nova conta tem motivado esse acúmulo. É raro encontrar uma pessoa que não tenha mais de uma conta bancária.

Muitas vezes a primeira abertura de conta é por necessidade, como em motivos de emprego, mas em outras pode até mesmo ter sido resultado de uma abordagem por telefone ou na rua.

mulher pagando conta em um banco
É cada vez mais comum as pessoas terem conta em vários bancos

Fato é que ter várias contas bancárias tem prós e contras, uma vez que a maioria dos serviços precisa passar por análise antes da aprovação.

Já é possível, por exemplo, abrir uma conta corrente em bancos digitais sem a cobrança de taxas mensais. Para os que cobram, esses valores são mais baixos do que o habitual.

No entanto, embora esteja cada vez mais fácil abrir uma conta, é preciso ter muito cuidado e analisar antes o risco.

Pesquise e conheça a instituição financeira para saber a que nível seu dinheiro estará sendo exposto.

Quais as vantagens de ter conta em vários bancos?

Uma das principais vantagens de ter conta em vários bancos é ter várias opções na hora de precisar usar. Em eventuais emergências, ter apenas um cartão pode acabar deixando você na mão.

Caso o seu limite seja baixo em uma conta, mas em outro seja bem maior, isso também pode ser uma vantagem para ajudar a administrar. Usar um cartão para consumos baixos e o outro cartão para compras maiores.

Além disso, ter conta em vários bancos ajuda na diversidade e no acúmulo dos benefícios, como crédito consignado.

Há também os casos em que o cliente tem duas contas no mesmo banco, corrente e poupança. Se as duas estiverem em movimento essa é uma boa notícia, um sinal de que está conseguindo guardar dinheiro.

Outro ponto que os clientes podem comemorar quando o assunto é ter mais de uma conta em bancos é o esquema de pontuação.

Muitas instituições instalam o sistema de pontos para a troca de milhas aéreas, produtos, serviços no programa de fidelidade, salas vips em aeroportos, seguros viagem e outras opções.

Qual a desvantagem de ter conta em mais de um banco?

Como toda decisão tomada na vida, optar por ter mais de uma conta em vários bancos têm vantagens e desvantagens, e quando falamos da segunda opção não são poucos os contras.

O primeiro ponto negativo de você ter escolhido abrir conta em vários bancos é a tarifa. É a lógica, quanto mais contas abertas mais tarifas terão de ser pagas.

E geralmente não tem como fugir dessas cobranças. A maioria dessas tarifas é obrigatória e só conseguem ser isentos aqueles clientes que movimentam com muita frequência altas quantias.

Outro ponto negativo pode ser na hora de tentar um crédito em determinado banco. Uma vez que as instituições conseguem ter acesso se você for correntista em vários lugares.

Dessa forma, ter muitos relacionamentos bancários pode dificultar a aprovação, pois o banco gera uma análise de crédito e histórico detalhado de transações e rendimentos.

Outra desvantagem é a maior possibilidade de dívidas. Quanto mais contas em bancos, você terá ainda mais chances de se endividar, podendo ser, também, pelo excesso de crédito.

Na dúvida entre conta corrente ou poupança?

Você percebeu que ter conta em vários bancos não é bom? Se chegou a essa conclusão, ficou na dúvida sobre qual abrir mão? Entre conta corrente e poupança, qual você deixaria de lado?

Será que é possível e indispensável assim, ou alguma delas é mais primordial?

Diferenciá-las é fácil, mas nenhuma das duas possui o status de melhor ou pior, ambas têm características importantes para o bom planejamento financeiro.

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Novo Bolsa Família: saiba tudo sobre a reforma no programa social

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Mão feminina insere cartão do Auxílio Brasil no caixa eletrônico

Uma nova Medida Provisória (MP) que está sendo preparada pelo Governo Federal poderá reformular vários programas sociais de auxílio financeiro. E o principal é o Bolsa Família, que já está sendo chamado por muitos de ‘Novo Bolsa Família’.

Nesta quarta-feira, 28, o ministro da Cidadania, João Roma, voltou a falar sobre a reformulação do benefício. De acordo com ele, o governo deve apresentar a MP no início de agosto.

O texto vai tratar da reformulação do auxílio para famílias vulneráveis e também de outros programas sociais no âmbito federal. Ou seja, será uma reestruturação dos programas sociais do governo.

Basicamente, eles deverão ser todos unificados num único programa. Mas como será essa reestruturação? Qual será o valor do benefício? Quando começa a valer? Confira as respostas a seguir!

Como será o Novo Bolsa Família?

Ainda não se sabe muito a respeito do novo programa de transferência de renda, já que a Medida Provisória que vai estabelecer as regras ainda não foi apresentada.

Apenas que será uma espécie de unificação. Ou seja, vários programas de transferência de renda do Governo Federal deverão ser abarcados em um único programa.

Já se sabe também que, além do Bolsa Família, a reestruturação deverá englobar o programa nacional de aquisição de alimentos (PAA) e iniciativas de capacitação e microcrédito. Foi o que disse Roma, o ministro da Cidadania.

Mulher segura cartão do Bolsa Família
Novo Bolsa Família pode beneficiar mais famílias e ter aumento de 50%, diz ministro

Qual será o valor desse novo benefício?

Um valor médio para os pagamentos do novo programa de transferência de renda do governo ainda não foi definido. Segundo o portal de notícias G1, o governo trabalha com a possibilidade de conceder cerca de R$300, no mínimo.

Mas é importante ressaltar que ainda não se sabe como será feito o cálculo do benefício. Sendo assim, não quer dizer que todos os beneficiários terão direito ao valor cheio de R$300.

“A questão do ticket médio e do valor desse programa será eventualmente tratada com a área econômica mais à frente”, disse o ministro da Cidadania. “Pretendemos que esse valor seja o máximo possível”, acrescentou.

E ainda segundo João Roma, o Ministério da Cidadania trabalha com a possibilidade de um aumento de cerca de 50% ou até mais em relação ao valor atualmente pago pelo Bolsa Família (R$192, em média).

O Novo Bolsa Família deverá atingir 17 milhões de famílias brasileiras. Isso representaria um aumento em relação ao total de beneficiários do Bolsa Família hoje, que são cerca de 14,6 milhões de famílias.

+ Bolsa Merenda 2021: como receber o valor?

Quando o novo Bolsa Família começa a valer?

Em novembro, um mês após o fim das parcelas do auxílio emergencial. Essa é a previsão dada pelo Governo Federal para iniciar o Novo Bolsa Família.

Mas como já destacado, a Medida Provisória que vai estabelecer as diretrizes ainda precisa ser apresentada. De acordo com Roma, ela será publicada em agosto.

Nesse primeiro momento, serão promovidas mudanças operacionais para o funcionamento do novo programa.

“Existe toda uma operacionalização que precisa ser feita, fazer ajustes com Dataprev, com a Caixa Econômica Federal”, disse o ministro.

Vale destacar que Medidas Provisórias possuem validade de 60 dias (dois meses). Para que tenham força de lei depois desse período, elas precisam ser apreciadas e votadas no Congresso Nacional.

Sendo assim, o novo Bolsa Família precisa também passar pela aprovação do Legislativo. Do contrário, a MP perderá a validade dois meses depois.

Mas, ainda com todo esse trâmite, a previsão do Governo Federal é que os primeiros pagamentos do novo programa de transferência de renda ocorram em novembro.

Conhece alguém que recebe o Bolsa Família ou outro programa de transferência de renda do Governo Federal? Compartilhe este conteúdo!

Saiba como minerar Binance Coin: É possível?

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Mulher segura criptomoeda Binance Coin

A Binance Coin, criada há cerca de três anos, ganhou destaque em 2021, principalmente depois que o seu preço chegou a subir mais de 1000%. Mas será que é possível minerar BNB?

Se no início do ano ela custava US$38 (já bem acima dos US$0,15 de quando foi criada), o ativo já chegou a ser comercializado a US$500. Na data de publicação deste artigo, o preço está estimado em US$317,58.

Mas o que é minerar? Quanto dinheiro dá para ganhar com isso? É possível minerar Binance Coin? A respostas para essas e outras perguntas você encontra a seguir! Confira:

O que é Binance Coin?

A Binance Coin (BNB) é uma criptomoeda da própria plataforma Binance (bolsa de criptomoedas, uma das maiores exchanges do mundo).

Era um token que primeiramente foi formado dentro da rede Ethereum, usando o padrão de token ERC20, mas foi para sua própria rede, Binance Chain, em 2019.

De início, foi emitido como um token de incentivo para quem participasse da sua Oferta Inicial de Moedas ou Initial Coin Offering (ICO) e para ser usado dentro do ecossistema da Binance.

Seu principal objetivo é alimentar as operações de câmbio, com maior conveniência e acessibilidade aos comerciantes e entusiastas de criptomoedas. A quantidade máxima de Binance Coin no mercado é de 200 milhões de tokens.

A diferença entre o BNB e as outras criptomoedas é justamente que ele foi criado especificamente para alimentar as operações e as negociações do Binance Exchange.

+ É possível investir em criptomoedas sem comprá-las diretamente?

O que é mineração de criptomoedas?

Antes de entender se é possível minerar Binance Coin, é importante saber do que se trata a atividade de mineração de criptomoedas. Ela pode ser bastante rentável, mas requer conhecimento e um bom investimento em alguns recursos.

Minerar moedas digitais não tem nada a ver com a mineração tradicional, em minas. Na verdade, como já se pode imaginar, é uma atividade feita de forma 100% digital.

O processo consiste em validar a rede de moedas digitais, prevenindo fraudes. Por meio dessas transações é possível introduzir novas moedas, de acordo com o protocolo estabelecido por cada criptoativo.

Na prática, o minerador investe em tecnologia e energia elétrica para manter a rede ativa e o protocolo o remunera com a criação de novos bitcoins.

O processo de mineração mais conhecido é o Proof-of-Work(PoW), no qual há uma incansável busca pela solução de um problema matemático complexo.

De acordo com o The Block Research, só em março de 2021 os mineradores de criptomoedas chegaram a arrecadar US$1,5 bilhão.

Moedas Binance Coin espalhadas
Binance Coin foi lançada para uso dentro de uma exchange

É possível minerar Binance Coin?

Como já mencionado, a quantidade máxima de Binance Coin no mercado é de 200 milhões de tokens. E a atividade de mineração de criptomoedas consiste justamente em validar a rede de moedas digitais e introduzir novas moedas no mercado.

Por isso, não é possível minerar Binance Coin. A BNB foi pré-extraída em 2017, quando foram emitidos os 200 milhões de tokens para o uso:

  • 20 milhões para investidores anjos
  • 80 milhões para a equipe fundadora
  • 100 milhões de BNB para participantes da Oferta Inicial de Moedas (ICO)

Como a Binance já colocou todos os tokens em circulação, não há mais moedas para minerar.

Como obter BNB? Vale a pena investir nesta moeda digital?

É possível comprar a Binance Coin na plataforma Binance. Mas assim como qualquer outra criptomoeda, ela tem preços voláteis, sujeitos a vários fatores imprevisíveis.

Portanto, ser prudente e mitigar riscos é fundamental. Mas é verdade que o preço da Binance Coin subiu 1000% em 2021.

No início do ano ela custava US$38 e chegou a ser comercializada a US$500 em abril. Na data de publicação deste artigo, o preço está estimado em US$317,58.

E um ponto positivo para os tokens da BNB é que ele cumpre seu objetivo: pode ser usado no ecossistema do Binance Exchange para alimentar operações e negociar ativos digitais, gerando uma experiência perfeita para os usuários da plataforma.

No entanto, o espaço de criptomoeda pode ser imprevisível, principalmente em questões de flutuações de preço. Quem resolver investir na Binance Coin precisa ter cautela para garantir que seu capital de investimento permaneça seguro.

A Binance Coin é segura?

A Binance Coin é construída sobre o blockchain da Binance Exchange. Ele usa um sistema de encriptação para evitar violações e interceptação de dados. Além disso, o blockchain é descentralizado, o que protege ainda mais dados.

E a Binance é uma das maiores exchanges do mundo, estudos apontam que mais de 50% dos Bitcoins em circulação estão nas contas dela. Os recursos de segurança possuem várias camadas, incluindo autenticação de dois fatores e encriptação certificada SSL.

+ Pagar com carteiras digitais é seguro?

Onde armazenar os tokens BNB?

Usar carteiras é uma forma de manter sua Binance Coin ainda mais segura. É possível usar carteiras de hardware ou software.

Mas a carteira oficial para armazenar moedas do BNB é a Trust Wallet.

Veja mais opções de carteiras:

Enjin
Trezor
Jaxx
CoolWallet S
Metal Vault
Coinomi

+ Como escolher uma exchange para compra de moedas digitais?

Quais são as vantagens da Binance Coin?

Apesar dos riscos, a Binance Coin tem algumas vantagens para os amantes de criptomoedas. Confira algumas delas:

  • Segurança na plataforma na proteção da bolsa
  • Possibilidade de obter 50% de desconto na taxa de negociação
  • Transações rápidas
  • É possível negociar mais de 150 moedas digitais na bolsa usando a Binance Coin
  • É aceita em vários tipos de serviços, principalmente no setor de viagens
  • Participar de ICOs/IEOs

O que é Binance Smart Chain (BSC)?

Segundo a própria Binance, Binance Smart Chain (BSC) é melhor descrita como uma blockchain que é executada de forma paralela à Binance Chain (a casa da moeda BNB, otimizada para operações de trading ultrarrápidas).

Mas ao contrário da Binance Chain, a BSC possui funcionalidade de contrato inteligente e compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM). O objetivo foi introduzir contratos inteligentes em seu ecossistema, sem prejudicar o alto rendimento da Binance Chain.

Em resumo, é um blockchain paralelo que tem como propósito abrir recursos mais avançados, como smart contract. Lançado em abril de 2019, ele tem chamado a atenção pelas taxas mais baixas que a Ethereum.

Um dos pontos interessantes sobre ele apontados por especialistas no assunto é que é possível criar uma carteira no BSC e vinculá-la à conta da Binance.

Deste modo, os saldos são automaticamente transferidos para outra wallet, onde o usuário detém suas chaves privadas, que atribui mais segurança ao processo.

O conteúdo te ajudou? Continue lendo sobre o assunto:

+ Como minerar Litecoin? Tudo o que você precisa saber
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Economia comportamental: saiba o que é e como usar no dia a dia

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Mulher sorridente ao lado de pacotes de compras, segurando um cartão de crédito e celular

Em primeiro lugar, o termo Economia Comportamental foi criado pelo professor Richard Thaler, da Booth School of Business da Universidade de Chicago. Sua pesquisa combinou a Psicologia e a Sociologia para formular suas conclusões.

Como resultado, seu estudo apontou que as decisões de compra do ser humano são condizentes com o restante de seu comportamento. Além de serem previsivelmente irracionais e influenciadas por emoções.

Nesse sentido, o seu estudo contraria o princípio da economia clássica, que diz que o processo de tomada de decisão é baseado em lógica.

Portanto, o professor Richard Thaller que sugere que as decisões de compra podem ser previsíveis. Além disso, podem ser incitadas ou estimuladas. Então, para a economia e para o marketing essa possibilidade é excelente.

Afinal, esse dado permite planejar formas mais eficazes de atingir os consumidores.

imagem de uma mente aberta
A economia comportamental recebe influências de nossas emoções

Como esse conceito influencia os produtos e as vendas?

Você pode até achar que essa teoria não tem nada a ver com os produtos. No entanto, lembre-se de que muitas das compras realizadas pelos consumidores são feitas mais pelo desejo do que pela necessidade.

A indústria de automóveis e a de aparelhos celulares usam economia comportamental constantemente. Por exemplo, estão a todo momento fazendo pequenas alterações em seus produtos, modelos e design.

Além de versões mais atualizadas e diferenciadas das anteriores, somente para manter as vendas e a opinião dos seus clientes em um nível excelente.

Por que usar a Economia Comportamental no dia a dia?

Entender como a economia comportamental nos ajuda em nosso planejamento financeiro é essencial. Principalmente, na atual circunstância, onde quase 62 milhões de brasileiros estão endividados.

Endividados, principalmente, pelo uso indiscriminado do cartão de crédito.

Por exemplo, por que comprar três pacotes de um produto, quando se precisa de apenas um? Tudo isso para ganhar um brinde também desnecessário. Isso mostra como agimos por impulso.

Parcelar uma conta, mesmo quando não temos dinheiro para pagar aquele produto, é outra prova de que não há racionalidade na hora de lidar com as finanças.

Promoções do “dobro pela metade” só são tão populares pois a palavra “promoção” causa vontade de comprar.

Essa falta de racionalidade também explica o comportamento dos mercados financeiros. Uma ação que começa a subir tende a ficar assim, pois quanto mais as pessoas compram, mais pessoas vão comprar, achando que seu lucro vai sempre aumentar.

Porém, quando a ação cai, começa o desespero de achar que ela nunca mais vai subir, e as vendas disparam fazendo com que o preço despenque. Não há racionalidade, há apenas um comportamento de manada.

10 livros sobre Economia Comportamental

Economia comportamental
Livro de Richard Thaler

Há várias opções de leitura no mercado sobre o assunto Economia Comportamental. Confira algumas:

1 – Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar. 

2 – Nudge: O empurrão para a escolha certa.

3 – Misbehaving: The Making of Behavioral Economics. 

4 – A Mais Pura Verdade Sobre a Desonestidade.

5 – Inside the Nudge Unit: How Small Changes Can Make a Big Difference.

6 – Escassez: Uma Nova Forma de Pensar a Falta de Recursos na Vida das Pessoas e Organizações.

7 – O Teste do Marshmallow.

8 – O Poder do Hábito.

9 – Previsivelmente Irracional: Como as Situações do Dia a Dia Influenciam Nossas Decisões.

10 – Animal Spirits.

Criador da Economia comportamental ganha prêmio nobel

O professor Richard Thaler ganhou em 2017 o prêmio Nobel de Economia pelos estudos da economia comportamental. A honraria é concedida pela Real Academia Sueca de Ciências.

A academia disse, na ocasião, reconhecer o trabalho de Thaler por integrar a Economia e Psicologia. Explorando, assim, “as limitações no raciocínio, as preferências sociais e a falta de autocontrole que afetam as decisões individuais e as tendências do mercado”.

Por fim, a Real Academia afirmou também que o americano foi “pioneiro” neste âmbito. Segundo os organizadores do prêmio, ele contribuiu de forma decisiva “para construir uma ponte entre a análise psicológica e econômica dos processos de decisão individual”.

Gostou do nosso conteúdo? Confira agora 8 maneiras de gastar menos dinheiro com a economia doméstica.

É possível investir em criptomoedas sem comprá-las diretamente? Confira!

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Três criptomoedas - Litecoin, Ethereum e Bitcoin

Cada vez mais em destaque, investir em criptomoedas vêm se tornando uma opção para obter uma boa rentabilidade. Principalmente os investidores mais jovens encaram os criptoativos de forma mais positiva.

E eles ganharam uma nova opção para ter acesso ao mercado de criptos. São as ETFs, sigla em inglês para Exchange Traded Funds.

Em outras palavras, esse termo pode ser definido como um fundo de investimento que se baseia em índices da Bolsa de Valores (B3).

Ou seja, de forma bem direta, esses fundos de índices são como cestas. Nelas, podem ser colocados diferentes tipos de ativos, como as Ações.

Outra vantagem é a diversificação. Você pode usar os ETFs de cripto para compor a sua carteira tradicional de investimentos.

Além disso, já existem índices formados por uma cesta de criptomoedas, como o Bitcoin, Ethereum e outras. Assim, você pode usar essa diversificação para mitigar os riscos e aumentar o potencial de rentabilidade do seu portfólio.

Conhecer os fundamentos das criptomoedas é fundamental

Muitos se surpreendem com a volatilidade deste tipo de investimento. Em abril, o Bitcoin, a mais famosa criptomoeda, registrou sua nova máxima histórica (ATH), sendo negociado no valor de US$64.899. Um mês depois, apresentou uma queda momentânea.

“Hoje, o Bitcoin tem sido um diferencial relevante entre as opções de investimentos, mesmo que esteja em um mercado volátil por si só”, enfatiza o especialista em metodologias de análise de criptoativos Denis Alex.

Portanto, é importante estar atento às notícias. Em 2021, por exemplo, o Bitcoin teve alta de 14% quando a empresa Tesla anunciou que aceitaria a criptomoeda como meio de pagamento na venda de seus veículos.

Mas recentemente, a Tesla desistiu deste formato de pagamento, causando uma queda de 10% no valor do bitcoin. A flutuação de valores é corriqueira, tanto para alta quanto para queda (o que acaba pegando de surpresa os menos preparados).

Uma solução para não se deparar com uma queda momentânea ao investir em critptomoedas é entender seu próprio perfil de investidor. E de forma geral, as exchanges (corretoras de criptoativos) possuem sofisticados sistemas de segurança.

Contudo, quem deseja comprar criptmoedas diretamente precisa prestar muita atenção às taxas cobradas pelas exchanges. Nesse sentido, há diversos custos envolvidos, como taxas de ordens, depósitos, saques, transferências, entre outros.

+ Por que ETF é um bom investimento para iniciantes?

P2P

Existe também a possibilidade de investir em critptomoedas sem a intermediação de exchanges ou gestoras. É a negociação P2P (entre usuários).

Há plataformas que ligam vendedores e compradores, como a LocalBitcoins e a Paxful, e há traders independentes. Os pontos positivos desse tipo de negociação são taxas baixas e agilidade nas transferências.

O perigo desse tipo de transação — em especial em negociações independentes — é o risco de se cair em um golpe, visto que geralmente as pessoas não se conhecem.

Criptomoedas Bitcoin empilhadas com peças quadradas de madeira em cima com as letras: E T F
Atualmente, existem na bolsa brasileira dois ETFs (Exchange Traded Funds) que investem em criptoativos

Dicas de Investimento

As criptomoedas vêm democratizando o acesso a investimentos, mostrando-se cada vez mais favoráveis a jovens com rendas não tão altas, o que os faz ver o Bitcoin como um grande potencial para empreender e crescer.

Por ser um mercado recente e diferenciado do tradicional, é preciso entrar no ramo das criptomoedas com um pensamento novo. Confira algumas dicas para quem quer começar a investir em critptomoedas.

1 – Estude sobre o mercado:

É muito importante que dedique o seu tempo ao estudo do mercado. O ramo é novo, porém possui uma grande volatilidade. “Então, antes de comprar qualquer moeda, entenda bem onde você está pisando”, comenta o especialista.

2 – Segurança:

Preze sempre pela segurança de suas criptomoedas. Se você tem interesse nas operações de trade, poderá deixar seus valores em corretoras especializadas neste trabalho. “Porém, é imprescindível que você tenha uma carteira digital para armazenar suas criptomoedas”, explica Alex.

3 – Pick one:

Escolha uma moeda que conheça para investir em criptomoedas e tenha tempo para estudá-la e analisá-la. “Além disso, antes de escolher uma empresa para negociar suas criptomoedas, observe quesitos como tempo de mercado, transparência e reputação”, sugere.

4 – Pés no chão:

É importante sempre ter uma reserva que não seja parte do valor usado para as criptomoedas. Esteja com os pés no chão e não aplique mais do que está disposto a perder. O mercado é volátil e os picos de valorização podem mudar muito.

5 – Sem risco, sem lucro:

Nenhum caminho na área financeira é totalmente livre de riscos. Não existem fórmulas mágicas. “Os retornos são bem grandes, e os riscos são proporcionais, havendo sempre o risco de perder capital. É fundamental que o investidor conheça e esteja preparado para essas peculiaridades que envolvem o mercado”, completa Denis Alex.

Ficou empolgado para investir em criptmoedas? Confira um artigo que explicar o que são as criptomoedas para iniciantes