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Crowdfunding Imobiliário: confira nova forma de investir em imóveis

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Crowdfunding Imobiliário
Modelo de investimento incentiva o mercado e abre possibilidades para alta rentabilidade

A taxa Selic em baixa tornou o Crowdfunding Imobiliário em um dos investimentos mais rentáveis no país. Isso porque o cenário de juros baixos fez com que empreiteiras e pessoas passem a investir em empreendimentos.

O que impulsiona melhores condições de crédito para financiamento, tornando o mercado uma opção cada vez mais rentável. De forma a modalidade ter rendimentos projetados em 14, 16 e até 18%, sem taxa de administração.

Crowdfunding Imobiliário
Modelo de investimento incentiva o mercado e abre possibilidades para alta rentabilidade

Vale destacar que o Crowdfunding Imobiliário é regulamentado pela Instrução Normativa 588 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A modalidade, até julho de 2019, captou cerca de R$44,8 milhões. Sendo considerado a modalidade de investimento com rentabilidade acima dos produtos financeiros.

“De maneira simples, pode-se dizer que é um modelo no qual uma série de pessoas se unem para investir em uma determinada empreiteira. Neste caso, ele permite investir nas etapas de desenvolvimento e produção do empreendimento, uma atividade que antes era acessível para investidores institucionais”, explica Lívia Rigueiral, CEO do Homer, plataforma que conecta corretores de todo o Brasil.

Como funciona?

O crowdfunding imobiliário entra exatamente no momento em que o empreendimento está com caixa negativo e necessita de um financiamento.

A diferença principal é que, ao invés de um único investidor cobrir toda a exposição de caixa, no crowdfunding são dezenas ou centenas de investidores de pequeno e médio porte que se unem para fazer esta cobertura.

Ou seja, este processo é extremamente vantajoso tanto para o empreendedor quanto para o investidor.

Afinal, o empreendedor consegue financiamento com taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. Além disso, o investidor consegue aplicar seu dinheiro com um alto rendimento, segurança e taxa zero.

Como investir?

Você deve escolher o empreendimento que quer investir. Para isso, deve-se:

  • analisar o risco;
  • verificar o prazo;
  • saber a rentabilidade.

No prazo combinado, o empreendimento devolve o dinheiro ao investidor com a rentabilidade concretizada.

Cada empreendimento ofertado nestas plataformas online tem suas características e você pode escolher quais mais combinam com seu perfil. Construindo assim sua própria carteira de investimentos imobiliários.

O valor mínimo destes investimentos varia de acordo com a plataforma. Algumas o investimento mínimo são cinco mil, outras mil, valor que representa uma fração, quando comparamos ao investimento direto em imóveis.

O processo

1 – Empresa busca financiamento

As incorporadoras procuram as fintechs para captar o valor mínimo necessário para tirar o projeto do papel.

2 – Fintech analisa pedido

Após trâmites burocráticos de checagem de capacidade de pagamento e análise do projeto, a captação é iniciada.

3 – Lançamento da oferta

A oferta é registrada na CVM e lançada no site da fintech.

4 – Cotas dependem do perfil

O valor mínimo varia de R$ 1.000 a R$ 5.000.

5 – Começam os investimentos

Interessados começam a investir de acordo com as rentabilidades esperadas.

6 – Rentabilidade é prevista em contrato

O prazo para o retorno é definido no contrato e vai de seis meses a três anos.

3 vantagens do investimento

1 – Investimentos com baixos valores

Diferente de outros tipos de investimentos, o crowdfunding imobiliário não é restrito a apenas uma camada da sociedade, que possui mais capital. O mínimo que pode ser investido é um valor que abrange mais gente, oferecendo oportunidade a mais pessoas!

Na Naplanta, por exemplo, é possível realizar investimentos a partir de R$1.000 reais.

Ou seja, é uma modalidade democrática que garante bons retornos e ainda pode ser aderida por todas as camadas da sociedade, já que o investimento mínimo não é alto.

2 – Relativa segurança

Apesar de não estar classificado como investimento em renda fixa, o crowdfunding imobiliário proporciona ao investidor, certa segurança com relação ao investimento.

Isso porque as plataformas que realizam essa ponte entre investidor e incorporadora, precisam ser regulamentadas pela CVM e cumprir com procedimentos burocráticos que garantem a seriedade da operação.

Além disso, o mercado imobiliário é um tradicional, o que minimiza também, os riscos daquele investimento.

3 – Alta rentabilidade

Diferentemente de muitas modalidades de investimentos, o crowdfunding imobiliário garante uma alta rentabilidade nas aplicações, algo em torno de duas a três vezes mais que aplicações tradicionais.

O que torna essa modalidade bastante atrativa para os investidores. Especialmente considerando que a taxa Selic está em constante queda, o que acaba prejudicando também os rendimentos dos investimentos mais tradicionais.

Descubra a plataforma de agronegócio que ajuda produtores rurais e como funciona

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estágio

A modernidade vem transformado a vida do homem no campo para melhor. Os recursos tecnológicos chegaram para facilitar o trabalho e a gestão do agronegócio.  

Antigamente para compra de equipamentos ou peças de reposição o empresário tinha de recorrer a feiras agropecuárias, concessionárias ou revendas, o que levava muito tempo. A boa notícia é que o cenário mudou.

Com os avanços da tecnologia já possível realizar a compra de equipamentos e negociação de produtos do agronegócio através de plataformas digitais que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro.

Essas plataformas vêm despertando a atenção de investidores do setor e prometendo alto faturamento, como a argentina Agrofy.  

estágio
Agrofy, ferramenta que veio ajudar o agroempresário produtor a fazer novos negócios

Você sabe o que é a Agrofy?

A Agrofy é uma plataforma digital do agronegócio com sede em Rosário, na Argentina, fundada em 2015 por Alejandro Larosa e Maximiliano Landrein.

Ambos são empreendedores com mais de 18 anos de experiência no mercado agrícola, fundadores da empresa FYO.COM, a maior plataforma e-barter da América do Sul.

Em seu país, a empresa possui 65 mil produtos anunciados de 6.200 companhias diferentes. Sua receita vem de anunciantes, que pagam uma assinatura para expor seus produtos, com o foco na atração de novos clientes e expansão de mercado.

Na Argentina a empresa já possui relevância entre empresários do agronegócio, e vem expandindo seus negócios para outros país da América Latina.

O foco são produtores de grãos, visando, através do marketplace expandir suas operações também para outros mercados.

A Agrofy chegou no Brasil em outubro de 2018 atingindo cerca de US$ 10 milhões de fundos de investimentos, e agora, na sua segunda fase de captação, busca levantar mais US$ 20 milhões.

“Temos uma visão muito clara de onde queremos chegar até 2025 e um plano muito claro para a nossa expansão Brasil. Obviamente que isso se concretiza com a rodada de investimentos”, garante Rafael Sant’Anna, manager da Agrofy no Brasil.

Como funciona a Agrofy?

É uma plataforma digital onde grandes multinacionais do mercado do agronegócio contratam um plano mensal para terem seus produtos expostos.  

Seu objetivo é atrair a atenção de grandes empresários e pequenos produtores do agronegócio que desejam comprar ou vender através de uma plataforma que lhes possibilite atingir cada vez mais clientes. De forma a usar os novos recursos tecnológicos.

“A Agrofy está com ótima tração junto as maiores indústrias do agronegócio e conta com uma equipe líder extremamente experiente, justamente no momento em que o produtor agrícola está abraçando o mundo digital”, afirma David Pierson, diretor do braço de venture capital da Syngenta.

+Como conseguir emprego no agronegócio?

Qual a aplicação no agronegócio?

O empresário ou pequeno produtor acessa o portal da Agrofy, realiza um cadastro, escolhe o plano que deseja assinar. Para finalizar, inclui as informações dos produtos que desejam vender.

Os itens são divididos por 11 categorias (máquinas e implementos a veículos, insumos, produtos financeiros e até mão de obra especializada) e classificados por marca, modelo, condição, ano de fabricação, potência HP, tração, oferta, estado, preço e estado de conservação.

Através desses filtros o comprador/cliente tem a opção de encontrar o equipamento ou produto que melhor atende sua necessidade.

Uma vez feita a escolha, o cliente clica no item desejado e ao preencher uma ficha e é direcionado para o próprio vendedor, que dará início as negociações comerciais de compra e entrega.

“O e-commerce ainda é um canal relativamente subutilizado, mas certamente se tornará muito mais relevante na nossa indústria, da mesma forma que revolucionou outras“, constata Pierson.

As categorias disponibilizadas, No Brasil, estão restritas a máquinas, veículos e peças de reposição, mas o objetivo é de lançar, pelo menos, mais dez categorias até o final deste ano.

Nos últimos anos, a Agrofy se tornou o site agronegócio que mais cresce na América Latina, com mais de 50 mil produtos listados e 3,5 mil empresas. Entre elas grandes multinacionais como Agrale, HYVA, Jacto, LS Tractor, Mahindra Brasil, Metalfor, Stara, e Volvo Penta.

Confira dicas para trabalhar em casa como revendedora

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Mulher sentada usando notebook

Trabalhar em casa é uma tarefa que parece ser fácil e prática, mas que possui seus desafios. Essa é a realidade de quem atua como revendedora, por exemplo.

Uma das dificuldades é a adaptação a um novo fluxo de trabalho individual. Mas, para quem quer embarcar nesse modelo de trabalho, não é impossível começar.

O mercado de revendedores está cada vez mais em alta, pois é um método que traz um custo-benefício grande, de acordo com o ramo.

Vai dizer que você não conhece ninguém que vende marcas como Avon e O Boticário, por exemplo?

Mulher sentada usando notebook
Revendedoras podem obter grandes lucros trabalhando de casa

Poder trabalhar em casa tem muitas vantagens, sendo a principal a comodidade. Só o fato de não precisar se deslocar e enfrentar transportes públicos já anima os interessados.

Além disso, há o fator da flexibilidade, otimização de tempo, entre outros. Muita gente cogita a possibilidade de trabalhar sem ter que sair de casa, como revendedora.

No entanto, a rotina é diferente de um trabalho normal em uma empresa. Confira algumas dicas e orientações para alcançar o sucesso!

Revendedora, organize o fluxo de trabalho

Quem pretende começar ou já está trabalhando como revendedora em casa deve priorizar o planejamento. Por se tratar de um trabalho muitas vezes individual, é preciso ter o controle sobre as tarefas, estabelecer prioridades e um fluxo de atividades.

Além disso, o trabalho de revendedora precisa estar sempre alinhado com um boa e precisa organização. O seu cliente vai querer saber se você realiza um trabalho confiável e digno de ele investir.

+ Como trabalhar de casa ou de qualquer lugar do mundo

Ser organizado é uma característica fundamental para quem almeja trabalhar em casa como revendedora. A autonomia gera um fator chamado responsabilidade.

Pois o profissional terá que lidar com tarefas importantes: entrada e saída de produtos, finanças e rede de contatos.

Uma dica importante é não ser levado pelo entusiasmo e empolgação por uma nova oportunidade. Estabelecer um planejamento é o ponto crucial para que empreendedores consigam iniciar um projeto.

Comece a criar uma rede de contatos

Ter uma boa rede de contatos é um fator crucial para alcançar bons resultados. Afinal, a comunicação é importante em qualquer segmento, principalmente no que diz respeito ao ramo das vendas.

Networking possibilita novos clientes, que aumentará a sua produção e renda. Além disso, quanto mais pessoas souberem do seu trabalho, maiores as chances de o seu resultado ser positivo.

Todo bom negócio sobrevive de contatos, mesmo que seja de forma indireta. Faça bastante networking com pessoas do mesmo segmento. Vá a reuniões, frequente eventos, participe de palestras, workshops e procure estar nos principais locais frequentados pelo seu público.

+ Trabalhar em casa: 28 profissões para ganhar dinheiro

Embora você faça um trabalho de casa, ter uma boa rede de contatos presencialmente é muito mais fácil e rápido. Essa também é uma forma de mostrar o seu trabalho para quem ainda não o conhece.

Algo que será levado em consideração é a forma como você trata as pessoas. Seja o mais cordial possível. Mas isso não é sinônimo de bajulação, e sim de uma pessoa agradável e simpática.

Preze pelo bom atendimento e um tratamento de excelência, para que as pessoas multipliquem o seu trabalho.

O famoso ‘boca a boca’ é uma ferramenta que funciona e muito bem. Mas para que isso aconteça, o revendedor precisará conquistar o cliente e outros profissionais com o seu modo de tratar e conduzir o negócio. A sua rede de contatos poderá ser um aliado, tudo depende de você.

Cuide dos horários e mantenha uma rotina

Como já mencionado, a organização é primordial nesse processo. Quem trabalha de maneira autônoma precisa cuidar com relação aos horários. 

Somente assim vai conseguir dar conta de todas as atividades ligadas ao ramo das vendas, como também do dia a dia, ou até mesmo conciliar com o trabalho formal.

Diferentemente de uma empresa, você fará o seu próprio horário. É bom, no entanto, que estes horários já estejam definidos.

Estabeleça, diariamente, um momento para resolver entrega e recebimento de mercadoria, outro momento para falar com clientes ou fornecedores, entre outros.

Estabeleça uma rotina que não seja monótona, para que você tenha prazer em fazer as atividades. Isso tornará o seu trabalho mais produtivo e eficaz.

Opções de marcas para ser revendedora

Trabalhar como revendedora tem inúmeros benefícios. É possível, inclusive, conciliar essa atividade com o trabalho formal e outros compromissos.

Atualmente, diversas empresas disponibilizam esse tipo de serviço. E o melhor é que dá para começar investindo bem pouco.

Dos mais variados segmentos, você conhece as principais opções? Confira!

  • Avon;
  • Eudora;
  • Cacau Show;
  • Hermes;
  • O Boticário;
  • Polishop;
  • Nestlé;
  • De Millus;
  • Mary Kay;
  • Jequiti;
  • Natura;
  • Rommanel.

Saiba o que é preciso para ser um profissional autônomo

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pessoa escrevendo em uma folha com um celular e notebook no lado

Está desempregado ou buscando mais autonomia e quer se tornar um profissional autônomo? Para fazer isso de forma legal e segura, é preciso estar atento a alguns pontos.

Segundo informações da Agência Brasil, os trabalhadores por conta própria no Brasil chegaram a 24 milhões no primeiro trimestre de 2019.

Isso representa 5,1% a mais em relação ao observado no trimestre finalizado em maio do ano anterior. Esse contingente de autônomos é um recorde da série histórica, iniciada em 2012.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em meados do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

autônomo trabalhando com notebook
Autônomos já eram mais de 24 milhões no primeiro trimestre de 2019

Por ser uma atividade independente e autossuficiente, esse tipo de profissional precisa de um bom planejamento financeiro.

Além disso, estar preparado para as variações do fluxo de caixa, impostos e contribuições, de forma a realizar tudo conforme as normas legais.

É importante não confundir o termo com profissional liberal e microempreendedor.

O primeiro se refere àquele que pode ter vínculos empregatícios, mas se responsabiliza por seus próprios erros. Já o microempreendedor é caracterizado por ser uma pessoa jurídica.

+ Dicas de planejamento financeiro para quem é autônomo

O que é preciso para ser um profissional autônomo

Em princípio, o profissional autônomo pode ser qualquer pessoa que trabalhe por conta própria, sem depender de uma empresa ou órgão governamental.

Ou seja, é caracterizado pela ausência de um vínculo empregatício, podendo ser pessoa física ou jurídica. Para se tornar um é preciso fazer um cadastro na prefeitura da sua cidade. É o Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM).

Em geral, isso é feito por meio da Secretaria de Finanças da Administração Municipal. Todos os contribuintes de tributos mobiliários (como ISS, por exemplo) estão legalmente obrigados ao registro no CCM.

O autônomo também precisa informar o encerramento de suas atividades ou qualquer atualização ocorrida em seus dados cadastrais no prazo máximo estabelecido pela legislação municipal.

O procedimento do cadastro CCM pode ser realizado pela internet, devendo ser consultada a possibilidade em cada município. O passo seguinte será se cadastrar no INSS como contribuinte individual, também possível de ser realizado online.

+ Pagar o INSS como autônomo é um bom negócio?

A inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social vai permitir ao profissional autônomo o direito aos benefícios previdenciários, como aposentadoria, salário-maternidade, entre outros.

Porém, especialistas recomendam que os autônomos também corram atrás de uma previdência privada e que poupem dinheiro por conta própria para o seu futuro.

Se o autônomo for pessoa jurídica, também deverá se cadastrar como MEI – Microempreendedor Individual. O registro profissional, vale destacar, não deixa de ser exigido para advogados, médicos, arquitetos e outros.

Saiba quais são os direitos e deveres deste profissional

O profissional autônomo não possui os direitos trabalhistas da CLT – Consolidação das Leis do trabalho. Porém, como já mencionado, se ele realiza a contribuição do INSS, passa a ter direito a benefícios e serviços oferecidos da Previdência, que incluem:

Impostos e contribuições do profissional autônomo
Impostos e contribuições do profissional autônomo
  • Aposentadoria;
  • Auxílio-doença;
  • Auxílio-maternidade;
  • Auxílio-reclusão;
  • Pensão por morte.

Férias, horas extras, 13º salário, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), vale-transporte, vale-refeição são benefícios celetistas aos quais os autônomos não têm acesso.

Por isso a importância de uma boa organização financeira. Basicamente, é o próprio trabalhador que deve se planejar para garantir os benefícios.

Esses profissionais também têm alguns deveres a cumprir, como o pagamento de tributos. Além do INSS, há a taxa de ISS (imposto recolhido sobre o valor do serviço prestado), Imposto de Renda e outros.

O autônomo que é pessoa jurídica, ou seja, que possui CNPJ, também arca com outros impostos, como Programa Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Leia também: Quais os impostos que um autônomo deve pagar?

Saiba como conseguir emprego no agronegócio. Confira as dicas!

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agronegócio brasileiro
Brasil pode não ser atingido pela nuvem de gafanhotos

Até o terceiro trimestre de 2019, o agronegócio empregou 8,5 milhões de pessoas no Brasil. Número aferido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor cresceu 1,15% de janeiro a outubro do ano passado. Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

agronegócio
O Agronegócio no Brasil é um dos segmentos mais promissores para quem deseja ter sucesso em sua trajetória profissional

O segmento de insumos foi o principal responsável pela alta em dez meses em 2019. Ele teve uma expansão de 7,19%.

Também houve crescimento nos serviços (2,88%) e na agroindústria (2,76%). O setor primário (dentro da porteira) foi o único a ter queda (-4,96%) dentro da cadeia produtiva global do agronegócio.

E os jovens são responsáveis por boa parte desses números. Afinal, as novas gerações trazem técnicas modernas para o campo e contribuem para o crescimento do setor.

Startups atraem jovens para o agronegócio

Uma revolução tecnológica já pode ser constatada no agronegócio brasileiro. Atualmente, estima-se que o Brasil possui mais de 1.100 pequenas empresas dedicadas a oferecer soluções em tecnologia e financeiras ao setor.

De acordo com o Ministério da Agricultura, cerca de 70% delas está no Sudeste do país. Boa parte se dedica à:

  • tecnologia da informação;
  • sistemas de gestão de fazendas;
  • plataformas de marketplace e vendas;
  • biotecnologia;
  • alimentos e fertilizantes.

5G deve impulsionar ainda mais o setor

Atualmente, os agricultores já têm acesso a tecnologias de geoposicionamento, varredura de solo, gerenciamento de dados e IoT.

Contudo, o uso do 5G nas áreas remotas do Brasil representa uma oportunidade para aumentar a produtividade do agronegócio. Ou seja, mais empregos para o setor.

Isso porque, de acordo com o último Censo Agropecuário, de 2017, mais de 70% das propriedades rurais não possuem conexão. E a tendência da agricultura é produzir mais com menos.

“O 5G, no campo, só vai chegar antes de 2025 se tiver uma demanda de mercado muito forte. Nossa visão hoje é que isso acontece somente em 2028”, diz o professor Luciano Leonel Mendes, coordena a pesquisa no Centro de Referência em Radiocomunicação do Inatel.

Essa tecnologia vai melhorar ainda mais a técnica de coleta e a análise de um grande volume de dados para detectar problemas. O que é primordial para construir soluções, otimizando a produção.

Afinal, a produção mundial de alimentos deve aumentar em 70% nos próximos 40 anos para suprir toda a população que será, segundo projeções da ONU, de nove bilhões de pessoas em 2050. O Brasil terá um papel relevante nessa produção.

Dicas para arrumar emprego no agronegócio

Veja abaixo algumas orientações para arrumar emprego no agronegócio e construir uma carreira de sucesso:

1 – Invista na sua formação

O diploma de nível superior já não é suficiente para se destacar no mercado de trabalho. O profissional deve dar continuidade aos estudos, com um MBA ou mestrado profissional.

Aliás, vale a pena escolher um curso de pós-graduação que contemple uma das seguintes áreas: tecnologia, inovação ou sustentabilidade.

Os profissionais que se graduaram em Ciências Agrárias geralmente entendem a parte técnica, mas não compreendem assuntos relacionados à economia e gestão.

Por outro lado, quem estuda Administração ou Economia não sabe nada de agro. É nesse contexto que um curso de pós-graduação faz toda a diferença, pois ele ajuda a nivelar os conhecimentos.

2 – Considere os avanços tecnológicos

As empresas que atuam no agronegócio estão interessadas em contratar profissionais alinhados às novas tecnologias.

Quem tem condições de oferecer soluções inteligentes para aumentar a produção e reduzir custos sai na frente na disputa por oportunidades de trabalho.

O profissional do agronegócio não pode se limitar aos métodos rudimentares de produção. Ele precisa conhecer os avanços da área, além de se tornar mais ágil e conectado.

De repente uma pós-graduação na área de tecnologia da informação (TI) pode ser um diferencial no processo seletivo.

3 – Desenvolva a capacidade de análise de dados

Quem possui capacidade analítica também tem boas chances de encontrar um emprego no campo. O setor necessita de pessoas capazes de trabalhar com dados e projeções.

Nesse caso, cursos de especialização nas áreas de Estatística, Matemática, Contabilidade e Física podem fazer a diferença no momento da contratação.

4 – Preocupe-se com a sustentabilidade

Se um pilar do agronegócio é a tecnologia, o outro é a sustentabilidade.

As empresas estão cada vez mais preocupadas em reduzir os impactos no meio ambiente e buscam profissionais que tenham um preparo para lidar com esse desafio.

A ideia é desenvolver técnicas sustentáveis sem afetar tanto a produtividade.

5 – Busque experiências

As empresas valorizam a pós-graduação no currículo, mas isso não é tudo. O profissional interessado em ocupar uma vaga de emprego no agronegócio deve buscar experiências e dar um “plus” no currículo.

Um curso no exterior ou mesmo a participação em um programa de estágio ampliam as chances no mercado.

Banco Original X Credicard Zero: compare os cartões sem anuidade

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cartões de crédito master e visa

Os cartões sem anuidade estão conquistando cada vez mais os brasileiros. Isso acontece pela economia em despesas como pagamento de taxas e anuidade quanto pela comodidade de poder gerenciar tudo por meio do aplicativo.

Mas com tantas opções surgem inúmeras dúvidas, como por exemplo: quais os melhores cartões sem anuidade? Quais os bancos que oferecem as melhores taxas?

Todas essas perguntas são comuns com a quantidade de cartões de crédito existentes.

Antes de solicitar cartões sem anuidade é necessário compará-los

Pensando nisso, resolvemos realizar a comparação de dois cartões sem anuidade para te ajudar a escolher qual o melhor para você. Os cartões de crédito são do Banco Original e do Credicard Zero

É importante frisar que para escolher um cartão, é necessário avaliar o que melhor irá atender às suas necessidades e as da sua família. Além de comparar as taxas de juros e parcelamento, caso seja necessário realizar um.

+ Motivos para abrir uma conta no Banco Original

Banco Original oferece quatro cartões sem anuidade

Para quem não sabe o Banco Original oferece aos clientes quatro opções de cartões sem anuidade. Sendo eles: Original Internacional, Original Gold, Original Platinum e Original Black. Porém, é importante frisar que o cartão sem anuidade é válido somente por quatro meses.

E isso vale para todos os cartões, exceto o Original Internacional. Mas é possível ter a parcela da anuidade zerada. Para isso, é necessário ter um valor de gasto mensal no cartão de crédito de acordo com o escolhido.

Em todos os cartões a primeira anuidade tem um desconto de 50%, podendo ser dividida em 12 parcelas nos valores de R$14,50 (Gold), R$21 (Platinum) e R$40,50 (Black). A partir do segundo ano, os valores da anuidade serão de R$29, R$42 e R$81, respectivamente, ao Gold, Platinum e Black.

Quem adquire um dos cartões sem anuidade do Banco Original tem como vantagem o cashback Original, um cartão múltiplo que é crédito e débito. Além disso, é aceito internacionalmente. 

Os clientes ainda podem sacar dinheiro em toda a rede Banco24Horas, e conseguem realizar a gestão e controle de gastos por meio do aplicativo do banco. Vale ressaltar que todos os cartões do banco têm bandeira Mastercard.

Credicard Zero tem flexibilidade no limite do cartão de crédito

Os clientes do Credicard Zero tem cartão de crédito sem anuidade em todos os anos. Diferentemente do Banco Original, que a partir do segundo ano o cliente paga a anuidade e para não pagar é necessário gastar um determinado valor no cartão.

Quem adquire o Credicard Zero tem direito a todos os benefícios de ser um Mastercard Platinum, porém sem ter que pagar anuidade por isso. Ainda é possível ter o controle dos gastos por meio do aplicativo do Credicard.

Caso você tenha o limite do seu cartão de crédito excedido, não se preocupe. Isso porque o Credicard faz uma avaliação emergencial de crédito, a custo zero, para tentar liberar as próximas compras.

Os clientes têm direito a quatro cartões sem anuidade adicional, de forma gratuita. Além disso, também têm descontos nas lojas parceiras, mais de 30, da Credicard. Para garantir o desconto é necessário gerar os cupons pelo aplicativo.

+ Cartão Credicard Beta: como funciona e quais as vantagens

Banco Original X Credicard: qual dos cartões é o melhor?

Agora que você já conhece um pouco dos cartões sem anuidade, está na hora de começar a pensar qual será o escolhido. Para isso, é recomendado analisar as vantagens de cada cartão e qual será a melhor opção para as suas necessidades.

Ao comparar os dois cartões, do Banco Original e do Credicard, a segunda opção é considerada a melhor. Isso porque a instituição financeira não te obriga a gastar um determinado valor para que a anuidade saia de graça.

Além disso, os benefícios são melhores. Independente de qual foi a sua escolha, lembre-se de utilizar o cartão de crédito de forma segura e inteligente.

Ele não é um acréscimo do seu salário. Dessa forma, será possível evitar que você não consiga pagar a fatura do cartão.

Brexit: o que muda depois da saída do Reino Unido da UE?

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Brexit

O parlamento britânico aprovou o texto final do Brexit após três anos. O acordo permite a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

O texto recebeu 621 votos a favor e 49 contra, além de 13 abstenções. No entanto, o período de transição deve ser encerrado apenas no final deste ano.

Nesse período, as partes definirão como será a relação após o divórcio. Isso implicará, por exemplo, em um possível acordo de livre comércio entre Reino Unido e União Europeia.

Ou seja, os dois lados ainda precisam definir os termos do relacionamento para o longo prazo.

Como o Reino Unido terá que agir economicamente a partir de agora?

O pacto do Brexit mantém o Reino Unido sob regras europeias até o fim de 2020. Após a transição, a ilha da Grã-Bretanha sairá da UE e da união aduaneira. No entanto, a Irlanda do Norte terá uma espécie de status duplo.

Por um lado, Belfast permanecerá no território aduaneiro do Reino Unido e será incluída em qualquer futuro acordo comercial fechado por Londres. Por outro, será um ponto de entrada para a zona aduaneira europeia.

Ou seja, o governo do Reino Unido aplicará, em nome da UE, tarifas europeias sobre produtos estrangeiros que arrisquem entrar na República da Irlanda. E, por consequência, no mercado comum do bloco.

Portanto, não haverá aduanas na ilha, e todos os controles alfandegários serão feitos nos portos.

Brexit
Após três anos e meio e muitas idas e vindas, o Brexit foi oficializado

Além disso, a Irlanda do Norte continuará alinhada a um número limitado de regras europeias, inclusive no aspecto sanitário. Esse sistema vigorará até 31 de dezembro de 2024, nos quatro anos após o período de transição.

Ainda antes de 2025, a Assembleia da Irlanda do Norte decidirá por maioria simples se mantém ou não as regras da UE. O órgão poderá prorrogar o sistema vigente em votações a cada quatro ou oito anos, dependendo do percentual de aprovação.

Se as regras europeias forem rejeitadas, elas deixarão de valer depois de dois anos. Contudo, a Escócia já reivindicou as mesmas oportunidades que a Irlanda do Norte. O país deseja permanecer no mercado comum quando o Brexit se materializar.

O que mais o Reino Unido tem que negociar com a UE?

Outros pontos também precisarão ser decididos entre Reino Unido e UE também. Por exemplo:

  • Polícia, compartilhamento de dados e segurança;
  • Normas e segurança da aviação;
  • Acesso às áreas de pesca;
  • Fornecimento de eletricidade e gás;
  • Licenciamento e regulamentação de medicamentos.

A saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) já custou mais de 150 bilhões de euros à economia britânica. O pode superar 230 bilhões até final do ano.

O preço total do ‘divórcio’ entre o Reino Unido e a UE foi calculado pelo economista da Bloomberg para o Reino Unido, Dan Hanson. Segundo ele, as cifras devem chegar em 200 bilhões de libras esterlinas. Ou seja, cerca de 233 bilhões de euros.

O estudo compara a evolução britânica com a dos seus pares no G7 (sete países mais industrializados do mundo). O especialista prevê que “a economia britânica está 3% menor do que poderia estar caso a relação [com a União Europeia] fosse mantida”.

O que os especialistas esperam do Brexit?

A expectativa dos especialistas para o PIB do Reino Unido pós-Brexit ao longo prazo não são nada boas. O Rabobank, por sua vez, acredita em um PIB 30% menor. Isso, caso o Reino Unido receba pela UE tratamento igual aos das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Já a Oxford Economics espera, para 2030, um PIB 4% menor se o Reino Unido ficar à mercê das normas da OMC, em comparação com o país ter permanecido na UE.

No entanto, se um acordo de livre comércio for conseguido, a expectativa é de 3% menor.

Quais as consequências para o Brasil?

Desde que foi proposto, o Brexit provoca movimentos na economia mundial, o que também atinge o Brasil.

A própria oscilação do dólar e do valor do real perante a moeda americana, são um exemplo dessa influência.

Eventos desse porte também costumam alterar o ânimo do mercado. Em resposta, investidores miram ambientes financeiros mais seguros e menos voláteis.

Se o dólar sobe por aqui, a inflação também assume curva ascendente. E, por sua vez, fica mais difícil manter os juros em um patamar mais baixo.

Contudo, o cenário pode também reservar oportunidades, a depender da política econômica do país.

Hoje, o Brasil tem a economia mais fechada de todos os integrantes do G-20, segundo dados da Câmara de Comércio Mundial. No entanto, há expectativa quanto a avanços nas relações internacionais.

Já em relação ao turismo, pelo menos por enquanto nada muda. Brasileiros que quiserem visitar o Reino Unido a turismo continuam apresentar apenas o passaporte.

Quem estiver nos países da Europa continental e pretender dar um pulo em Londres terá de passar pela imigração, como sempre foi.

Vale investir em renda fixa com a Selic a 4,25%?

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Moedas empilhadas em forma de gráfico com as letras da palavra INVEST em cima delas

O Banco Central reduziu a taxa básica de juros, a Selic, de 4,50% para 4,25%, o menor patamar da história. Na prática, isso significa que poupança e fundos de renda fixa vão render ainda menos com novo corte.

Afinal, a Selic é a principal referência dos investimentos de renda fixa que acompanham o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O que é o caso da poupança e dos fundos DI que já estão perdendo da inflação.

Selic
Selic cai para 4,25% ao ano. Esse é o menor patamar da história

Isso porque a taxa CDI é sempre um pouco mais baixa que a taxa básica de juros, a Selic, e elas normalmente têm valores muito próximos.

A DI também é referência porque vários investimentos têm seu rendimento atrelado a ela. Produtos como CDB, LCI e LCA, por exemplo, usam percentuais do DI para determinar seu rendimento.

O que é e qual a importância da taxa DI?

A Taxa CDI é muito importante para quem investe. Como Certificado de Depósitos Bancários (CDBs), fundos DI e outros títulos de renda fixa usam a taxa CDI como referência para os rendimentos.

Essa taxa influencia diretamente nos seus investimentos. Ela funciona como um parâmetro para os investimentos de renda fixa. Por isso, em termos de papel ela tem muita semelhança com a taxa Selic.

A grande diferença é que, enquanto a primeira é calculada por meio do CETIP, a segunda é pelo Sistema Especial de Liquidação e de Custódia e é obtida por meio da média dos juros dos títulos públicos.

Como as duas são formadas a partir dos juros médios das operações, elas tendem a ter seus valores bem próximos.

Investidor terá que se arriscar mais, diz especialista

O coordenador do MBA de gestão financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, afirma que com o novo cenário, considerando o Imposto de Renda, os investimentos em Renda Fixa provavelmente terão rendimentos abaixo da inflação.

“Em alguns casos, se houver taxa de administração ou percentuais de retorno baseados na Selic e inferiores a ela, o investidor corre o risco de não conseguir corrigir seu capital para manter o poder de compra”, lembra o professor da FGV.

Perfil conservador

Ricardo Teixeira sugere que o investidor mais conservador deve continuar apostando no Tesouro Direto e em Letras de Crédito Imobiliário (LCI). “Esses investimentos, assim como a Caderneta de Poupança, não têm incidência de Imposto de Renda”, explica o professor da FGV.

Mas, no caso específico da Caderneta de Poupança, pelas regras de remuneração em períodos de baixa inflação, o retorno dessa aplicação deverá ficar abaixo da inflação.

Ricardo Teixeira ressalta que há também a possibilidade de investir em CDBs. Os de grandes bancos geralmente remuneram com base em um percentual da taxa Selic, inferir a ela.

Nesse caso, o risco de não corrigir o capital, perdendo parte do poder de compra, é grande.

“Outra opção são os CDBs de bancos menores. Nesse caso, desde que observado o limite do Fundo Garantidor de Crédito. Os bancos menores costumam remunerar aplicações em CDBs com taxas baseadas e superiores à Selic”.

Ricardo Teixeira

Para investimentos de CDBs de longo prazo (quando o aplicador não pode sacar o dinheiro por um tempo determinado) as taxas geralmente são mais atraentes.

Perfil mais arrojado

O especialista sugere a quem tiver um perfil mais arrojado, tentar uma maior rentabilidade aplicando em renda variável, que oferece maior risco, mas também maior possibilidade de retorno.

Pode ser diretamente em ações, em recebíveis, em fundos de ações, de multimercados e investimentos em moedas fortes, como o dólar, em ouro.

“Contudo, é recomendável se informar bem e sempre ter uma carteira diversificada, incluindo investimentos em renda fixa e em renda varável, como fundos multimercados, moedas e até mesmo em ouro”, diz Teixeira.

Por fim, o professor da FGV lembra que há possibilidade de procurar aplicações com prazo de carência mais longos que normalmente tem taxas mais atraentes principalmente em bancos menores.

“Neste caso, deve-se ficar atento para que a aplicação não exceda o limite do Fundo Garantidor de Crédito”.

No entanto, Teixeira aconselha que é sempre bom saber que seu dinheiro fica indisponível por um período e, caso haja necessidade, não haverá como sacar.

“Outra opção é procurar corretoras que oferecerem operações estruturadas através da aplicação em papéis de grandes empresas. Nesses casos, o capital fica garantido e a rentabilidade pode ser mais alta, mas também é limitada por um teto e há prazo determinado para a aplicação (sem possibilidade de saque)”, observa Ricardo Teixeira.

Confira o passo a passo para fazer um bom currículo

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imagem de uma pessoa segurando o currículo

O Brasil tem 13,1 milhões de pessoas desempregadas e as poucas oportunidades que surgem no mercado de trabalho são altamente concorridas. Por isso, a importância de saber fazer um bom currículo.

É verdade que as empresas olham para vários outros aspectos além deste documento. Mas ele ainda é extremamente significativo nos processos de seleção e pode determinar a permanência ou a eliminação do candidato à vaga.

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Primeiro porque, na maior parte das vezes, o currículo é a porta de entrada. Seja por meio digital ou impresso, ele será o primeiro contato e impressão que o recrutador terá de quem procura o emprego.

Logo, quanto melhor for o seu currículo, mais ele vai agregar pontos positivos a seu favor e aumentar as chances de recrutamento. Obviamente, outros aspectos devem ser considerados, como perfis em redes sociais, entrevistas e dinâmicas de grupo.

currículo
Saiba como montar um bom currículo para vagas de emprego

Mas, afinal, o que um currículo precisa ter para chamar a atenção da empresa? E o que deve ser evitado na hora de fazer o seu? Descubra tudo isso neste artigo!

Noções básicas para montar um bom currículo

Tenha em mente que o seu currículo não precisa ser idêntico para todas as vagas que vai concorrer. Busque adequar as informações conforme o perfil do emprego e da empresa.

Por exemplo, se possui dois cursos técnicos: um na área de Segurança do Trabalho e outro em Eletrotécnica, dê preferência para aquele que está relacionado com a vaga.

Currículos com informações em excesso e desnecessariamente grandes podem afastar o recrutador.

Tente pensar com a cabeça dele: o que ele procura em um candidato e quais dessas qualidades você possui? É isso que deve constar no documento!

Outro ponto importante é jamais mentir sobre qualificações e formações. Lembre-se, você será testado.

Se o recrutador notar que alguma informação não é verdadeira, além de perder a vaga, você pode ficar com uma imagem manchada no mercado.

Na hora de redigir seu currículo, use um programa com corretor ortográfico para evitar erros. Mesmo assim, revise mais de uma vez e, se possível, peça a revisão de outros amigos também.

Um currículo com erros pode ser um tipo no pé!

Passo a passo para montar o currículo

Alguns itens são básicos e não podem de forma alguma deixar de serem mencionados no currículo. Veja o passo a passo:

1. Dados pessoais

Essas devem ser as primeiras informações apresentadas. Nome, idade, endereço onde mora, telefone (se tiver mais de uma opção, coloque), e-mail.

Se você tem um bom perfil em uma rede social, como o LinkedIn, por exemplo, também pode incluir no campo de dados pessoais.

2. Formação

Apresente as qualificações relacionadas à vaga. Se for mais de uma, evite excesso de informações dispensáveis.

Lembre-se de colocar o título da formação, o nome da instituição de ensino e o período no qual realizou o curso.

3. Idiomas

Informe se possui conhecimento de algum idioma e o seu grau de proficiência (básico, intermediário, avançado).

4. Experiência profissional

Se já trabalhou em várias funções, evite saturar o documento. Ou seja, escolha as experiências que combinam com a vaga.

Caso não possua experiência, não coloque esse campo e foque em outras vantagens que você pode oferecer, como sua formação e trabalhos voluntários, por exemplo.

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5. Conhecimentos de Informática

Estamos em 2020. A informática deixou de ser uma área de conhecimento restrita e hoje abrange a maioria dos empregos.

Por isso, conhecimentos de certos programas, como o Pacote Office, muitas vezes são considerados requisitos básicos.

Ainda que não possua o diploma de um curso, se tiver conhecimento a respeito, sinalize isso e o grau do conhecimento (básico, intermediário ou avançado).

6. Atividades complementares

Esse é um campo muitas vezes esquecido do currículo. Mas pode distinguir você de milhares de candidatos com a mesma formação.

Coloque projetos extraclasse, intercâmbio, trabalho voluntário, eventos etc. Desde que sejam relevantes para o cargo que você quer ocupar.

O que não colocar no currículo:

Itens que você não precisar pôr no currículo, a menos que tenha sido solicitado pelo recrutador:

  • Itens que não têm nada a ver com sua formação acadêmica;
  • Notas acadêmicas;
  • Informações muito pessoais;
  • Hobbies;
  • Expectativas salariais.

Confira 10 ideias para empreender em casa

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10 ideias para montar seu escritório em casa

Está desempregado, quer mudar de ramo ou mesmo fazer renda extra? Se sim, montar um negócio na sua própria residência pode ser uma saída criativa e econômica.

A ideia de trabalhar de casa, que antes era limitada a algumas funções e áreas, está se tornando cada vez mais comum.

Junto a isso, o desemprego tem levado milhares de brasileiros a buscar realizar empreendimentos próprios, como destaca o Sebrae:

“Com as mudanças de mercado, é cada vez mais frequente pessoas empreendendo por necessidade, e a primeira pergunta que surge na nossa cabeça é: É possível tocar uma empresa na própria residência?”

A resposta é sim! Mas como? Para isso, FinanceOne lista dez ideias de negócio que você pode montar na sua própria casa, segundo o Sebrae.

Com isso, vai economizar custos de aluguel, transporte e ainda aumentar as possibilidades de receber ajuda da família.

Montar um negócio em casa é saída para milhares de brasileiros
Montar um negócio em casa é saída para milhares de brasileiros

Graças à tecnologia cada vez mais avançada, estão se ampliando as possibilidades de trabalhos possíveis de serem realizados fora dos ambientes corporativos e/ou comerciais tradicionais.

Uma máquina de cartão de crédito, por exemplo? Conseguir uma está cada vez mais fácil. O Sebrae destaca estas mudanças no cenário do mercado de trabalho.

Confira ideias de negócios para montar em casa

“Trabalhar em casa ao em vez de alugar um ponto comercial está virando uma oportunidade de negócio rentável. (…) Essa tendência de empreender tem tudo para crescer, basta usar sua criatividade e competência.”

Na lista que verá a seguir, elaborada pelo Sebrae, não precisará de altos valores de investimento inicial, o que também é uma vantagem, principalmente para quem está desempregado.

1. Artesanato

Para quem possui os dons de trabalhos manuais, essa pode ser uma ótima oportunidade de montar um negócio em casa. Se você é daqueles que acha que artesanato é coisa do passado, é melhor rever suas ideias.

Esse mercado movimenta cerca de R$50 bilhões por ano e sustenta 10 milhões de pessoas. No Brasil, o crescimento da economia criativa fortaleceu o nicho.

O importante é saber trabalhar, estar por dentro das tendências e do que os consumidores procuram em termos de produtos artesanais. Aproveite os recursos tecnológicos a seu favor.

“O artesanato é uma ideia de negócio tradicional: várias pessoas já o fazem sem precisar adquirir um ponto comercial para expor, dependendo apenas do boca a boca. É possível ir para feiras do setor apenas eventualmente, com o objetivo de expor seu trabalho e atrair novos clientes”, cita o Sebrae.

Porém, aliando a internet as vendas abre-se uma nova possibilidade para quem não tem tanto boca a boca informal: montando uma loja virtual e usando as redes sociais para divulgar o trabalho.

2. Beleza

Mais um mercado em crescimento no Brasil é o da beleza. E, assim como o artesanato, ele permite empreender dentro da própria residência.

Oferecer em sua casa ou garagem serviços de depilação, manicure e outros tratamentos, por exemplo, são negócios a se pensar. Obviamente, é preciso obter conhecimento antes de prestar qualquer serviço.

A boa notícia é que, justamente por ser um mercado em expansão e significativo no Brasil, muitos cursos na área são oferecidos, gratuitos ou não.

Atender a demanda de um bairro ou uma região da cidade, aproveitando a necessidade da sua vizinhança, já pode ser o suficiente para levantar um bom dinheiro. Invista em boca a boca e também em serviços inovadores na sua área de atuação.

+ 6 ideias de trabalhos autônomos que dão dinheiro

3. Consultoria

Você possuía um cargo analítico no seu último emprego? Por exemplo, cuidando de marketing ou de recursos humanos?

De acordo com o Sebrae, uma saída comum encontrada por profissionais nesse perfil e que buscam outras oportunidades, é abrir uma consultoria. Ou seja, trabalhar aconselhando seus clientes.

Nesse tipo de negócio, não é necessário possuir um ponto comercial. Você pode estudar a melhor forma de atender as pessoas e isso pode acontecer na sua própria casa.

“Acaba sendo indiferente para o cliente você ter um escritório em casa ou em outro lugar, já que é costumeiro que o empreendedor faça consultas no local pedido pelo contratante. Você pode investir em um site próprio para construir credibilidade em vez de investir muito mais em um ponto, por exemplo.”

4. Cozinha

Montar um negócio em casa na área culinária/ alimentação também é algo tradicional, mas que nunca sai de moda. Uma boa receita somada à divulgação correta pode resultar em um verdadeiro sucesso.

Uma boa rede de contatos também ajuda. Sim, já existem muitos negócios nesse ramo, mas a demanda é grande. Por isso, é possível obter muito sucesso.

O ideal é saber identificar qual tipo de serviço ou produto pode ser mais viável e rentável para você, considerando seu bairro, seu público alvo, seu capital inicial, seus recursos e ferramentas.

Algumas ideias são: encomendas de salgadinhos e doces; cozinhar em casa sob encomenda; vender quentinhas; comida para alérgicos e/ou intolerantes e determinados alimentos.

“Um serviço muito apreciado, especialmente em lugares que sofrem problemas de mobilidade, é oferecer a entrega em domicílio.”

5. Desenvolvimento de aplicativos e software

“Se você pensa em abrir um negócio e sabe como programar, temos uma boa notícia: programar e empreender andam cada vez mais juntos”, diz o Sebrae.

Montar sua própria loja virtual, trabalhar como freelancer para outros serviços de internet, investir na programação de um aplicativo para smartphones – uma tendência dentro de um setor que já está em alta – são alguns exemplos de negócios para montar em casa nessa área.

De acordo com Sebrae, o mercado de aplicativos possui taxas de crescimento grandes, Por isso, se você possui facilidade e conhecimento na área, pode aproveitar esse grande nicho trabalhando remotamente.

Desigualdade salarial entre homens e mulheres: mito ou verdade?
Com auxílio do computador e internet, é possível montar um escritório em casa

6. Design gráfico

Para quem é bom em programas de edição de imagens, é possível ganhar dinheiro vendendo materiais gráficos. Já pensou nisso? Vender logos e banners por meio da internet?

Você pode usar sites como o We Do Logos, indicado pelo Sebrae. A plataforma tem uma espécie de leilão entre designers.

O projeto preferido pela empresa contratante ganha a possibilidade de realizar o serviço completo. Assim, você tem a possibilidade de divulgar e ter seu serviço em destaque, sem depender apenas de sua rede de contatos.

“Hoje, o computador e o wi-fi são necessidades básicas, mesmo para quem não tem um negócio. Por isso, trabalhar apenas por meio dele é uma alternativa para os que estão sem emprego e não têm como investir na criação de um negócio.”

7. E-commerce de nicho

Lojas virtuais são mais uma possibilidade de negócio para realizar em casa. Basicamente, você precisa do computador para trabalhar e, obviamente, do produto a ser vendido.

“Se o espaço para estoque de produtos for pequeno, uma boa aposta pode ser investir em um ramo especializado e pelo qual você tenha interesse. É um tipo de empreendimento com pouco estoque e alta rentabilidade.”

No primeiro semestre de 2019, o e-commerce cresceu 12% no Brasil, com faturamento de cerca de R$26,4 bilhões. Os dados são de levantamento da Webshoppers.

8. Franquia virtual

O que atrai muitos empreendedores para as franquias é a segurança por haver um modelo já formatado de negócio.

De acordo o Sebrae, franquias que investem em operações mais enxutas e investimentos iniciais menores são uma tendência.

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Para realizar isso, muitas resolvem simplesmente apostar no digital e retirar qualquer custo fixo com ponto comercial.

“Principalmente as franquias que permitem que o empreendedor tenha uma página sua dentro do site, comercializando os produtos e ganhando uma porcentagem sobre o que é vendido, basicamente, uma revenda virtual.”

9. Organização de eventos

“Assim como as consultorias, é possível trabalhar de casa como organizador de eventos justamente porque é costumeiro o empreendedor visitar o cliente e não o contrário”, afirma Sebrae.

Essa é mais uma opção para montar um negócio em casa. É possível organizar festas infantis até casamentos, desde que você tenha experiência na área ou procure se capacitar para isso.

10. Prestação de serviços

Atividades que o cliente não precisa visitar o prestador de serviço abrem a possibilidade de montar um negócio como esse em casa. Produção de conteúdo para site é um exemplo.

“Isso fica especialmente interessante se você possui formação em uma área que permite esse tipo de atendimento na casa do cliente. Esse é o caso de contadores e de arquitetos, por exemplo.”