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Mercado Pago lança seguro para crimes por PIX. Saiba como funciona!

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pessoa segurando um celular logado em um aplicativo de pix

O PIX, meio de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central, trouxe muito mais agilidade e praticidade para o dia a dia de muitos brasileiros. Mas com isso também aumentou a incidência de golpes e crimes financeiros.

Afinal, na mesma medida que o cidadão tem facilidade e rapidez para pagar, pessoas mal intencionadas conseguem acessar o dinheiro de forma mais rápida e, muitas vezes, irreversível.

Foi pensando nisso que o Mercado Pago, braço de finanças do Mercado Livre, criou um seguro contra crimes envolvendo PIX.

Este é um serviço de estreia no mercado, é a primeira vez que algo do tipo é lançado voltado para o meio de pagamento.

Quer saber mais sobre? Então continue lendo este artigo!

Como funciona o seguro contra crimes com PIX

Este novo serviço foi anunciado pelo Mercado Pago no último dia 14 de outubro. O seguro contra crimes com PIX vai cobrir quaisquer perdas em transações feitas por meio de pagamento instantâneo mediante coação.

Ou seja, inclui indenizações contra perda, roubo, morte ou invalidez em decorrência de crime feito com esse meio e pagamento em específico.

Clientes obrigados a transferir dinheiro por PIX, sob ameaça de danos físicos, serão indenizados em até R$10 mil, dependendo do plano contratado.

Isso desde que tenham contratado o seguro, é claro. Além disso, é necessário fazer a comunicação do crime dentro de um prazo estipulado pelo plano.

O serviço vale também para saques sob coação em caixas eletrônicos e situações como roubo de bolsa contendo o cartão Mercado Pago.

O seguro para PIX do Mercado Pago foi criado em parceria com a BNP Paribas Cardif. Ele faz parte de um pacote que será ofertado aos cerca de 11 milhões de clientes de cartões da fintech.

+ Seguro para PIX? Saiba quais bancos e instituições oferecem

Qual será o valor do seguro contra crimes com PIX?

O Mercado Pago criou dois tipos de plano de conta protegida para os usuários de seu cartão:

  • Uma custa R$3,50 por mês e inclui cobertura de até R$5 mil
  • A outra, de R$5, indenizará até R$10 mil em perdas.

Mas para que a cobertura seja realizada, os crimes com o PIX precisam ser notificados no prazo estipulado.

Para contratar o seguro, os usuários do cartão Mercado Pago devem entrar em contato com a fintech. A empresa não divulgou detalhes sobre mais características de cada plano.

celular com tela do pix e várias notas de 100
Seguro contra crimes com PIX do Mercado Pago vai pagar até R$10 mil de indenização

Banco Central reforçou medidas para tornar ferramenta mais segura

A relação entre os golpes financeiros e o PIX não é um problema da nova ferramenta de pagamento em si.

O PIX é totalmente seguro (ou tão seguro quanto qualquer outra transação de pagamento), desde que os usuários façam uso correto.

Mas o Banco Central tem adotado medidas para tornar o meio de pagamento ainda mais seguro. Por isso, o sistema de pagamentos instantâneos terá novas regras a partir de 16 de novembro.

Entre as principais mudanças do PIX, está o limite de R$1 mil em transações durante o período noturno. Com isso, só serão permitidas transferências com esse limite de valor entre 20h e 6h do dia seguinte.

Será possível solicitar outros limites para transferência noturna diretamente na instituição financeira. Mas a mudança será avaliada pela empresa podendo levar até 48 horas para ser aceita.

Outra mudança será o chamado bloqueio cautelar, que permitirá que a instituição que detém a conta do usuário recebedor (quem recebe o Pix) possa efetuar um bloqueio preventivo dos recursos.

Esse bloqueio poderá durar até 72 horas e será acionado em casos de suspeita de golpe no Pix. Assim, os bancos poderão realizar uma análise de fraude mais robusta, aumentando a probabilidade de recuperação do dinheiro de quem foi vítima do crime.

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Veja os custos para ir a final da Libertadores 2021 em Montevidéu

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mão erguendo a taça da libertadores

A final da Libertadores 2021 já está definida e será com dois times brasileiros: Flamengo e Palmeiras. Por conta disso, a procura por ingresso, passagens e hotel em Montevidéu está grande.

Se você é um dos torcedores que não abre mão e quer ir para essa final, fique sabendo que é preciso correr para garantir o ingresso.  E existem dois motivos para isso: o primeiro deles é que o jogo será no dia 27 de novembro, a pouco mais de um mês.

O segundo é a chance de esgotar. Afinal, por enquanto, a Conmebol liberou somente 25% da capacidade total do estádio para cada torcida. Sendo assim, a quantidade de ingressos está bem limitada.

+ Veja como gastar pouco em uma viagem para América do Sul

Mas afinal, quanto custa ir à final da Libertadores 2021? Os preços variam bastante, de acordo com a quantidade de dias que você vai ficar no Uruguai, o hotel escolhido e o horário e a quantidade de passagens.

Por isso, é fundamental realizar um planejamento da viagem com cautela para quem deseja assistir ao grande jogo.

Descubra quanto custa ir a final da Libertadores 2021

Se você deseja ir à final da Libertadores 2021 é importante pesquisar os valores para tentar economizar o máximo possível e também aproveitar. Mas lembre-se que a Covid-19 ainda está presente e é importante respeitar os protocolos tanto do Brasil quanto do Uruguai.

E para te ajudar, o FinanceOne separou as principais informações que você precisa saber para se planejar. Confira!

Valores dos ingressos

O que todo torcedor do Flamengo e do Palmeiras quer saber é se os ingressos já estão disponíveis para compra e os valores. A Conmebol divulgou esta informação recentemente.

Para a surpresa de muitos, os valores vieram bem acima dos anos anteriores. Muitos torcedores têm reclamado, inclusive, do preço mais barato – que é praticamente o valor do salário mínimo no Brasil:

  • Tribuna América – US$650 (cerca de R$3.600)
  • Tribuna Olímpica – US$500 (aproximadamente R$2.780)
  • Plateia Olímpica – US$300 (aproximadamente R$1.670)
  • Tribuna Amsterdam e Columbes – US$200 (cerca de R$1.100)

Também de acordo com a entidade, foi liberado 50% da capacidade de público do estádio. Entretanto, a Conmebol está intensificando conversas com a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e o governo local para ter capacidade máxima.

O estádio Centenário, local da final, tem capacidade para um pouco mais de 60 mil pessoas. E até o momento somente 30 mil poderiam assistir o jogo, desse total 7.500 seria para cada clube vender para os torcedores.

taca da libertadores no dia do sorteio
Para ver a final da Libertadores 2021 vai ser preciso realizar planejamento

Os outros 15 mil são de direito da Conmebol que usa para convidados e venda de pacotes de hospitalidade. Além disso, existe uma porcentagem que é vendida para os moradores da cidade local.

Valores das passagens aumentaram

Para quem esperava economia, vai precisar desembolsar uma boa grana para ver a final entre Palmeiras e Flamengo. Na semana do confronto, as companhias aéreas devem triplicar os seus voos, mas também aumentar o preço das passagens.

+ Comprar passagem barata: veja como conseguir

Fora dessa época, a passagem para o Uruguai custava cerca de R$1 mil a R$1.500. Mas, afora com a final da Libertadores 2021 está entre R$7 mil e R$9 mil, de acordo com a companhia e tipo de passagem.

Você pode usar os buscadores de passagens áreas, como o ViajaNet, para ficar por dentro das melhores opções e tentar garantir melhores preços.

Times devem criar esquema especial de voo

Para facilitar a ida dos torcedores, os times costumam criar esquemas especiais em formato de pacotes. O Flamengo, por exemplo, já divulgou como fará. 

O clube carioca propôs um serviço que custa, individualmente,  entre R$9,4 mil e R$13,9 mil. A ida com o clube está marcada para o dia 26 de novembro e a volta no dia 28 do mesmo mês.

Neste pacote do Flamengo, no entanto, não está incluso o ingresso, ainda não divulgado pela Conmebol. Quanto ao Palmeiras, o clube paulista ainda não divulgou como e se fará algo parecido.

Outros gastos com a viagem

Além do ingresso e da passagem, você terá que se preocupar com outros gastos, por exemplo, a hospedagem. Afinal, você vai ficar, pelo menos, duas noites na capital do Uruguai. Por isso comece a pesquisar antecipadamente hotéis ou outras acomodações.

Veja também sobre a comida local. O que, como e onde você pretende se alimentar? O hotel que você vai ficar fornece alimentação ou te obriga a comer fora? Isso precisa fazer parte do seu planejamento, também.

+ Documentos são necessários para viajar para o exterior

Outro fator importante que não pode ficar de fora do seu planejamento da viagem para a final da Libertadores 2021 é a locomoção. Como você vai se deslocar do hotel para o estádio? Tenha um roteiro, pesquise rotas e, se preciso, imprima um mapa.

Este conteúdo te ajudou? Então compartilhe-o com seu amigo que deseja ir à final da Libertadores 2021, mas ainda está por fora de tudo.

INSS: saiba o que é adicional de 25% na aposentadoria

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Aplicativo do INSS na tela inicial em um celular

Pouca gente sabe, mas quem é aposentado por invalidez pode receber um adicional de 25% na aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O direito é garantido pela Lei n° 8.213/1991, artigo 45. 

Para ter esse direito, o segurado deve comprovar que precisa da ajuda de terceiros, seja um parente ou profissional contratado, para realizar atividades diárias, como tomar banho e se alimentar, por exemplo.

A seguir, veja mais como conseguir o adicional de 25% na aposentadoria. Boa leitura!

+ Revisões do INSS podem ser golpe! Saiba como se proteger

Como solicitar o adicional de 25% na aposentadoria?

De acordo com o INSS, o bônus de 25% na aposentadoria é um benefício exclusivo de quem não consegue mais trabalhar por causa de doença ou acidente.

Por isso, apenas o médico perito do INSS está autorizado a decidir se esse trabalhador terá direito à aposentadoria por invalidez e ao adicional de 25%.

Quem deseja ter esse adicional, no entanto, deve agendar uma perícia pelo site ou aplicativo do “Meu INSS”. Também é possível marcar pelo telefone 135.

Além disso, é preciso levar no dia da avaliação documentos pessoais e laudo médico que comprove a necessidade de ajuda para realização de suas necessidades básicas.

Passo a passo para realizar o agendamento da perícia no INSS

É possível marcar a perícia médica diretamente no site do INSS. Veja o passo a passo:

  • Acesse o site do INSS;
  • Clique em “Entrar”. Se já tiver conta, basta colocar o seu CPF e senha. Caso contrário, clique em “Criar uma conta”;
  • Em seguida, clique “Agendar perícia” e selecione a opção referente ao seu caso;
  • Após isso, marque a agência, dia e horário que deseja realizar a perícia;
  • Acompanhe o pedido em “Agendamentos/Solicitações”

Vale lembrar que, as opções de perícias do INSS são:

  1. Perícia Inicial (caso seja a primeira vez);
  2. Perícia de programação (e recebe o benefício e ainda não tem condições de retornar ao trabalho);
  3. Remarcar perícia (caso não possa comparecer no dia e hora agendados ou não tenha sido atendido pelo perito);
  4. Perícia Presencial por Indicação Médica (após análise dos documentos médicos anexados no pedido inicial).
fachada do INSS para marcar perícia e conseguir adicional de 25% na aposentadoria
Aposentados por invalidez podem receber adicional de 25% na aposentadoria. Saiba quem tem direito e como solicitar no INSS

Quem tem direito ao adicional de 25% do INSS?

Como falado acima, só tem direito aos 25% extras o aposentado por invalidez que comprovar a dependência de outra pessoa, seja um familiar ou um profissional contratado para o serviço, para desempenhar atividades básicas no dia a dia. O INSS cita exemplos de situações que dão esse direito. São elas:

Como é feito o cálculo do adicional de 25% na aposentadoria?

O valor do adicional de 25% na aposentadoria é calculado de acordo com a renda mensal do segurado.

Por isso, se o aposentado por invalidez ganha um salário mínimo, que atualmente é de R$1.192,40, então ele receberá R$298 mensais a mais na conta. Logo, a aposentadoria será de R$1490,4.

Vale lembrar, contudo, que o adicional de 25% na aposentadoria também entra no pagamento do 13º salário.

Quer continuar por dentro sobre as pensões e aposentadorias do INSS? Então continue no nosso site e leia agora mesmo: pente fino do INSS: saiba quem terá os benefícios revisados.

Gamecoin: saiba o que é, como funciona e como comprar

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Homem com fone de ouvido jogando videogame no computador

Com a chegada dos jogos que recompensam seus usuários, entra em cena uma nova possibilidade de ganhar moedas digitais: através de gamecoin. Mas você sabe o que é essa novidade e como funciona?

Pois é! Para quem não conhece, o termo gamecoin é um apelido é uma espécie de apelidado dado as moedas digitais de algum jogo. E é a partir dessas moedas que chegam as chances de ganhar recompensas de verdade, conquistando ativos.

Nesse sentido, muitas pessoas acabam migrando para esses jogos não só com a intenção de jogar, mas de ganhar dinheiro e de esperar com que essas moedas se valorizem no mercado. Quando valorizadas, elas rendem dinheiro de verdade para aqueles que guardaram com esse fim.

É o que acontece com o Axie Infinity, jogo que utiliza a blockchain do Ethereum e, por sua vez, recompensa seus usuários com dinheiro de verdade!

Tela do gamecoin Axie Infinity
O Axie Infinity é um dos muitos jogos que recompensam seus usuários com gamecoin que podem virar dinheiro real

Como funciona o gamecoin?

Boa parte do funcionamento do gamecoin acontece através dos tokens não-fungíveis, também conhecido pela sigla NFT. Em resumo, dentro de um gamecoin, os NFTs são itens digitais exclusivos.

Essa exclusividade se transforma em escassez, que, por sua vez, abre margem para a instalação de um mercado. Uma clara aplicação da Lei de Oferta e da Procura.

Sendo assim, investidores e usuários desses jogos passam a procurar por esses itens colecionáveis e a vender esses objetos por dinheiro de verdade.

O Axie Infinity, por exemplo, que foi um jogo que explodiu neste ano teve o seu token valorizado em mais de 59.000%. Isso significa que, um usuário que adquiriu ativos do gamecoin em julho teve no mês de setembro uma valorização de 1.055,67%.

De acordo com especialistas, nem o Bitcoin que é atualmente a criptomoedas mais valorizada do mercado teve um desempenho desse no início de seu surgimento.

Ainda assim, o Axie Infinity não é o único que apresenta essa característica. Existem muitos outros que oferecem um sistema parecido e que, inclusive, são menos povoados! Ou seja, o ambiente perfeito para quem busca valorização.

Como comprar gamecoin?

Para adquirir gamecoin, é necessário que você escolha algum jogo. E para isso, nós podemos te ajudar. Confira agora essa lista com 15 jogos play-to-earn em que você pode ganhar muito dinheiro.

Mas, para você que busca algo diferente, hoje em dia, o mercado de aplicações já apresenta uma série de opções de fundos de investimentos que são voltados especificamente para quem investe em criptomoedas.

Então, caso você tenha criado interesse nesse tipo de investimento é algo que realmente vale a pena. Mas não se esqueça de verificar em locais seguros e confiáveis.

Uma delas é a Vitreo, corretora que possui fundos de investimento como o Cripto NFT e o Vitreo Coin NFT, que são os primeiros do Brasil a investir em NFTs. Dessa forma, o investidor consegue aplicar em gamecoin através da corretora, com a mesma facilidade de investir em ativos presentes na Bolsa de Valores Brasileira (B3).

Nesse sentido, de acordo com as informações oficiais da Vitreo, o fundo tem taxa de administração no valor de 0,34% ao ano. Portanto, a cada R$1 mil investidos, o valor debitado é de R$3,40 em 12 meses.

Além dessa taxa, há também a de performance do fundo, que equivale a 20% sobre o que exceder 100% do ICE US Treasury Short Bond Index TR +2% (em reais).

Quais são os principais jogos?

Para aqueles que ficaram mais interessados na possibilidade de jogar e ganhar dinheiro ao mesmo tempo, existem três indicações: o Axie Infinity (AXS), Decentraland (MANA) e o Star Atlas (POLI).

Agora que você já sabe bastante sobre gamecoin, conheça também outras informações sobre como ganhar dinheiro de verdade com o My DeFi Pet. Confira!

Lições de Luiza Helena Trajano para quem quer ter sucesso nos negócios!

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Foto de busto de Luiza Trajano, com braços cruzados na frente de corpo e uma blusa social branca e preta

Se você é empreendedor e quer ter um negócio de sucesso, Luiza Trajano é alguém que merece sua atenção.

Além de ser uma das empresárias mais importantes do Brasil, conquistou feitos impressionantes no mundo dos negócios.

Segundo a revista Forbes, a empresária é a segunda mulher mais rica do país.

Além disso, em setembro a principal acionista do Magalu entrou para a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2021, da revista americana Time.

A empresária tem várias lições de empreendedorismo para outros donos de negócios. Quer conhecer as 3 principais delas e saber mais sobre a empresária? Então continue lendo este artigo!

Quem é Luiza Trajano?

Luiza Helena Trajano é presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza (Magalu).

Além disso, fundou o Grupo Mulheres do Brasil, que conta com 80 mil membros e tem a missão de estimular a participação feminina no mercado e na política.

Ela ajudou a criar um dos negócios mais valiosos do Brasil, o Magazine Luiza. E não acaba por aí: é a única executiva brasileira na lista global do World Retail Congress (WRC).

Nos últimos anos, foi considerada a líder de negócios com melhor reputação no Brasil consecutivamente.

Tanto reconhecimento se deve ao fato de que a empresária transformou o Magazine Luiza em um dos maiores varejos do Brasil. Fora que se tornou uma das marcas mais importantes no cenário digital.

Ela é uma das responsáveis pela empresa ter conquistado o título “Melhores empresas para se trabalhar”. O Magalu figura no ranking há 23 anos.

O Magalu nasceu em Franca, interior de São Paulo, e hoje está presente em vários lugares Brasil afora.

O empreendimento vale hoje 172 bilhões de reais e tem mais de 1,2 mil lojas físicas, fora o comércio eletrônico.

Foto de busto de Luiza Trajano olhando para cima e sorrindo
Luiza Helena Trajano é a maior acionista da rede de lojas Magazine Luiza (Foto: Divulgação)

Lições de empreendedorismo de Luiza Trajano

1. Conheça seu cliente

Apesar de ser uma noção básica de empreendedorismo, esse é um passo ainda muito negligenciado por donos de negócios. E por diversas vezes, é a raiz de uma série de outros problemas.

Por isso, Luiza Trajano deixa a outros empreendedores a lição de terem atenção ao básico. Conheça, estude, mantenha contato com seu consumidor. Isso vale para qualquer tipo de negócio.

A prova do sucesso dessa postura no Magazine Luiza é que a empresa ficou no topo do ranking de quem tem a melhor experiência de cliente, segundo os próprios consumidores!

Um estudo de 2021 da SoluCX, que faz pesquisa de satisfação e índices de Net Promoter Score (NPS), aponta que a marca atingiu pontuação de 68,8 (de um total de 100), sendo a mais bem avaliada na pesquisa.

Em 2020 a rede varejista também foi considerada pelo ranking Ibevar-Fia 2020 como a marca mais admirada pelos consumidores. O resultado disso: crescimento, mais clientes e mais lucro.

2. Digitalize seu negócio

Em 2019, Luiza Trajano deu o que falar ao declarar em entrevista que queria “digitalizar o varejo do Brasil”. Mas não era apenas papo de vendedor, a empresa realmente mudou o cenário varejista online.

Uma das lições que a empresária deixa é que os empreendedores tenham atenção ao potencial online. Ela também salienta que esse processo de digitalização não é apenas mais um movimento.

“O digital é uma cultura, é um modo de fazer”, conta em entrevista à jornalista e especialista em finanças Nathalia Arcuri, do canal Me Poupe!

Mas não é de pouco tempo que Trajano tem essa visão. Nos anos 90, muitos anos de se falar em vendas online como se tem hoje, o Magazine Luiza já criava sua primeira loja eletrônica.

Houve altos e baixos na trajetória da marca desde então. Mas definitivamente a visão sobre a importância da digitalização do negócio levou o Magalu a outro patamar.

Isso ficou muito evidente na pandemia. Antes da crise sanitária a rede já tinha 50% das vendas sendo feitas de forma online. Com a chegada da crise, a preparação para as comprar online estava muitos passos a frente de outros concorrentes.

3. Não tenha medo de errar

“Eu não tenho compromisso em acertar. (…) Se eu errei, eu redireciono, peço desculpas e digo ‘vamos mudar’.”

Essa é uma das principais lições de empreendedorismo de Luiza Trajano. De acordo com ela, o foco excessivo na perfeição pode levar muitas pessoas a ficarem paralisadas.

Por diversas vezes, quando questionada sobre sua capacidade de inovação e o segredo para o sucesso, a empresária destacou a coragem.

Ou seja, se tem uma boa ideia vá a faça da melhor forma que puder. Mas não tenha medo de errar. Se isso acontecer, recalcule a rota e tente de novo.

“Eu também não fui criada para ser a primeira, nem a maior. Fui criada para ter consistência, para descobrir coisas. Eu sei onde eu quero chegar, sei os riscos que eu vou correr.”

A empresária e a segunda mulher mais rica do país, segundo a Forbes, deixa uma mensagem clara para todos os brasileiros empreendedores: doem-se a seus propósitos e, consequentemente, terão sucesso.

Gostou das lições de Luiza Trajano? Então compartilhe com outros amigos empreendedores!

Confira qual a diferença entre sócio e acionista de uma empresa

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duas pessoas de terno se cumprimentando

Quando falamos sobre o mercado financeiro, alguns termos como sócio e acionista aparecem com frequência. Em alguns casos, eles são utilizados com sinônimos.

No entanto, será que existe alguma diferença entre eles? Com o crescimento da procura para começar a investir, compreender as diferenças entre sócio e acionista vem se tornando cada vez mais relevante para investidores no Brasil.

Por isso, se você deseja entender o que cada termo significa e como eles funcionam na prática, continue a leitura deste texto.

Sócio e acionista: qual a diferença entre eles?

Em primeiro lugar, para compreender a diferença entre sócio e acionista é necessário entender que existem diversos tipos de sociedades no Brasil. As mais comuns, porém, são as sociedades anônimas, conhecidas como SA; e as sociedades por cotas, também conhecidas como sociedades limitadas ou LTDA.

As sociedades limitadas possuem sócios listados no quadro societário e têm o seu capital social dividido em quotas. Por sua vez, as sociedades anônimas possuem acionistas e o seu capital social é dividido em ações.

Ou seja, o termo acionista deve ser usado para as sociedades anônimas, enquanto o termo sócio para as sociedades limitadas.

Isso quer dizer que um sócio, então, pode ser definido como uma das partes de um contrato de sociedade, por meio do qual cada um se dedica a aplicar um capital a um empreendimento.

Já o acionista, por sua vez, é a pessoa física ou jurídica, a qual é proprietária de ações de uma ou mais empresas que possibilitam a aquisição de seus valores mobiliários no mercado.

Agora que você já sabe as diferenças entre sócio e acionista, abaixo vamos explicar os diferentes tipos de acionistas que existem no mercado financeiro.

+ Confira as 6 linhas de crédito disponíveis para empresas
+ Sócio falecido: quais são os direitos dos herdeiros na empresa?

Os diferentes tipos de acionistas

Quando você compra ações de uma empresa na Bolsa de Valores, torna-se um acionista dessa instituição. Há, no entanto, três categorias de acionistas, com diferenças nos níveis de vantagens e influência. Veja cada uma delas:

Acionista controlador

É quem fica responsável pelo controle da empresa. O acionista controlador é quem tem a quantidade de votos nos órgãos da empresa para tomar as decisões importantes no seu funcionamento.

Acionista majoritário

O segundo nível de acionista é o majoritário. Como o próprio nome sugere, é o acionista que tem mais de metade das ações de uma empresa. Além disso, na maioria das vezes ele também tem grande influência para tomada de decisões da companhia.

Acionista minoritário

Por último, temos o acionista minoritário. Neste caso, eles têm uma participação menor da empresa e não são nem controladores, nem majoritários.

+ Quais são os direitos do acionista de uma empresa?

+ Kid Investidor: conheça jovem de 13 anos que aplica na Bolsa e tem 3 empresas

mulher com roupa social de braços cruzados
Seja um empreendedor, saiba como.

Quais são as responsabilidades de um sócio e acionista dentro da empresa?

As responsabilidades dentro da empresa é uma outra diferença quando falamos de sócio e acionista. Um sócio, por exemplo, é totalmente responsável por todos os atos de outro sócio e também da própria empresa.

Um acionista, por outro lado, só tem responsabilidade limitada com base na quantidade de ações detidas, e não é de maneira alguma responsável pelas ações da empresa, incluindo sua dívida e obrigações.

Além disso, quando falamos sobre lucros e perdas, por exemplo, um sócio recebe ganhos iguais de lucros e sofre igualmente perdas com base na percentagem da empresa que ele possui. Ele também é responsável pelos lucros e perdas da empresa.

Um acionista, entretanto, recebe uma parte dos lucros e perdas, indicado pelo valor do estoque que ele possui. Ele tem responsabilidade muito limitada por quaisquer perdas sofridas pela empresa.

Viu, só? Entender sobre as diferenças entre sócio e acionista é essencial, sobretudo se você deseja abrir uma empresa futuramente.

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Entenda o que é uma nota promissória e como preenche-la corretamente

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mão de um homem segurando um envelope com notas de cem reais

Nota promissória é um documento que serve de comprovante para acordos financeiros entre duas partes.

Elas são títulos de pagamentos que podem ser documentos simples e diretos ou mais complexos, com detalhes mais extensos que descrevam quais são os dados do acordo firmado.

Elas possuem valor legal e podem ser usadas na justiça caso não haja o cumprimento do acordo por qualquer uma das partes. Mas é importante estar atento ao seu preenchimento para evitar problemas futuros.

Elas podem ser usadas tanto por empresas, para formalizar empréstimos entre dois negócios, como entre empresas e pessoas físicas ou mesmo entre pessoas que queiram formalizar um empréstimo entre amigos, por exemplo.

Seja qual for a finalidade da nota promissória, o princípio básico é que, uma vez assinada pelas partes envolvidas, ela se torna um instrumento legal que pode ser executado juridicamente se uma das partes não cumprir o combinado no papel.

Quando se utiliza esse recurso?

Apesar de ser um dispositivo que pode ser utilizado por qualquer pessoa, o uso da nota promissória é mais comum no meio empresarial.

Isso porque muitas companhias movimentam grandes valores, e que nem sempre são quitados em um primeiro momento.

Entre essas transações, podemos citar:

  • compra de insumos e matérias-primas,
  • empréstimos sem transação bancária,
  • pagamentos diversos.

A nota promissória pode servir de garantia de pagamento em casos de dívidas entre duas pessoas. Ou até mesmo para aumentar a segurança da prática de venda fiada em alguns comércios.

Seja qual for a situação, a validade do documento é a mesma, pois há o comprometimento em quitar os valores em aberto.

+ Veja os 7 mitos e verdades sobre antecipação de recebíveis

Tipos de nota promissória

Devemos compreender que não há apenas um tipo de nota promissória disponível. Existe a nota promissória pro-soluto e a nota promissória pro-solvendo.

Portanto, compreenda mais sobre ambas a seguir:

Pro-Soluto

Quando a transação comercial ou negócio forem realizadas com nota promissória pro-soluto, o credor não poderá desfazer a operação caso o devedor não realize o pagamento da dívida.

Para isso, o problema deverá ser resolvido por vias judiciais através da execução dos títulos.

Pro-Solvendo

Quando a negociação ou transação comercial for realizada através da nota promissória pro-solvendo, o credor pode extinguir o valor do contrato e resolver assim o problema.

Informações da Nota Promissória

As informações presentes em uma Nota Promissória são as seguintes:

  • Nº da Nota;
  • Data do vencimento da nota;
  • Valor da nota;
  • Local de pagamento: Cidade e estado;
  • Nome do Credor (nome da pessoa que receberá o valor da nota);
  • CPF do Credor;
  • Nome do Devedor (nome da pessoa que pagará pela nota);
  • CPF do Devedor/Emitente;
  • Endereço completo do devedor: Rua, número, complemento, bairro, cidade, estado.

    Vale ressaltar que o preenchimento do número da nota é obrigatório, mesmo que seja apenas uma única nota. E se for o caso, esta deve ser preenchida com o número 1 ou alguma variação.

Como preencher a Nota Promissória?

Após entender mais sobre o funcionamento do documento, vale a pena saber como esse documento deve ser preenchido, para que possa ter validade perante a lei.

Para que a nota seja reconhecida judicialmente, é preciso que ela atenda a algumas obrigatoriedades. Caso contrário, o papel não terá validade. Veja abaixo quais são os pontos obrigatórios:

  • É necessário constar a denominação “Nota Promissória” no título do documento;
  • A nota promissória precisa documentar a promessa de pagamento de uma determinada quantia;
  • É preciso constar o nome de quem deverá receber a quantia;
  • A data e o local de emissão da Nota Promissória;
  • A assinatura do devedor, que deverá ser o emissor da nota promissória.

Além dos pontos acima, é imprescindível que os documentos contenham a data e o local onde deverá ocorrer o pagamento.

Se a nota não contiver a data, o pagamento precisa ocorrer à vista. Se não tiver o local, será considerado o local da emissão do documento, ou a residência do devedor emissor da nota.

duas pessoas se cumprimentando em aperto de mãos
Entender o funcionamento da nota promissória pode te ajudar em negociações

Como emitir uma nota promissória?

Para emitir uma nota promissória é muito simples. É possível encontrar talões prontos desse tipo de documento à venda em diversas papelarias e lojas especializadas.

Também existem diversos modelos digitais que podem ser preenchidos diretamente em um computador.

Na hora de preencher os campos, como dados pessoais e valor devido, é preciso ter atenção para não cometer erros que podem até mesmo invalidar a nota.

Lembre-se de verificar o número da nota promissória e sua data de validade. Não são permitidas rasuras e o emitente deve assiná-la para garantir seu valor legal.

+ Dívida com cartório: saiba como regularizar

O que fazer se a promissória não for paga?

Quando a garantida é descumprida, o beneficiário possui o suporte judicial ao seu favor na cobrança da dívida.

Ele deverá entrar com uma Ação de Execução de Título Extrajudicial contra o emissor da nota. É preciso o amparo de um profissional jurídico na maioria dos casos.

Para cumprir com o pagamento, o devedor pode sofrer por processos de avaliação de bens, penhora e leilão. Se a nota for pro-solvendo, ele poderá devolver o bem, mas arcará com os possíveis custos do processo.

Por isso, fique atento ao emitir ou receber uma nota promissória. A melhor e mais segura forma de pagamento sempre será à vista.

Porém, se decidir por um título de crédito, se programe corretamente para evitar maiores problemas financeiros.

Entendeu o que é uma nota promissória e como utilizá-la? Então, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais para que mais pessoas saibam como ela funciona!

Confira os tipos de investimentos financeiros que você deve conhecer

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imagem de uma pessoa apontando para uma tela com gráficos de investimentos

Antes de mais nada, a decisão de poupar começa quando você tem um objetivo em mente para ser alcançado. Essa meta pode ser uma viagem de férias ou um fundo de reserva para emergências. Por isso, decidimos listar para você os mais variados tipos de investimentos financeiros que você precisa conhecer!

5 lições sobre educação financeira

Em 2018, a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) divulgou uma matéria sobre 5 lições de educação financeira. E apesar do tempo, elas ainda são completamente atuais e poden ser aplicadas para a nossa vida!

Entre elas, em primeiro lugar está a lição sobre ter uma reserva para imprevistos, que inclui até mesmo o desemprego que está em alta. Afinal de contas, existem necessidades básicas suas e de sua família que precisam ser supridas nesse período.

Logo depois, a segunda lição apontada pela Abefin é uma reserva de dinheiro pensando na aposentadoria. Além de uma redução na renda ao se aposentar, esse é um momento da vida que muitos gastos podem aumentar.

E como você estará preparado para isso? Outra lição é saber, sobretudo, usar as rendas extras para quitar as dívidas, quando houver a possibilidade de acabar com esse débito.

Além disso, é preciso também administrar bem seu salário. Para isso, ter o controle com uma planilha de orçamento doméstico pode ajudar nisso!

Outro apoio, nesse sentido, é ter um planejamento financeiro que destine parte dessa renda e reserve a outra parte. Por fim, traçar sua meta e poupar, para atingi-la.

Portanto, se você tem motivos de sobra para optar por um investimento, conhecer suas opções é o próximo passo. Em seguida, falaremos sobre os tipos de investimentos, rentabilidade, rendimentos e os ganhos obtidos em uma operação após o desconto do Imposto de Renda. Por isso, veja agora um pouco mais sobre o assunto!

+ Investimentos sustentáveis: o que são e por que considerá-los

moedas com plantas simulando tipos de investimentos
Segundo a Anbima, existem hoje sete tipos de investimentos financeiros que são os principais!

Quais são os tipos de investimentos financeiros?

Agora que sabe quanto mais ou menos poderá investir, pode conhecer os tipos de investimentos.

Cada investimento possui características próprias quanto aos riscos, rentabilidade e dedução no imposto de renda ou não, por exemplo. E todos precisam ser regulados pela CVM ou outro órgão que regula os mercados (como o Banco Central ou a Susep).

De acordo com a Anbima, as opções são:

  1. Poupança;
  2. Ações (Bolsa de Valores);
  3. COE (títulos e ações);
  4. Previdência privada;
  5. Fundos de investimento;
  6. Títulos privados (Debêntures, CDB, LCI e LCA, LC);
  7. Títulos públicos.

Quanto à remuneração, os investimentos podem ser de renda fixa ou renda variável. Veja a diferença entre eles abaixo:

  • Investimentos de renda fixa: são aqueles em que a remuneração do investidor é definida no momento da aplicação.
  • Investimentos de renda variável: normalmente, com a renda variável não tem como saber a rentabilidade. Nesse sentido, esse é um investimento um pouco mais arriscado.

Por isso, quando falamos em risco, existem alguns inerentes a todos os investimentos. Mas, lembrando que quanto maior o risco, maior a chance de rentabilidade.

O risco de mercado depende da economia, que poderá fazer juros, câmbio, entre outros fatores, variar. O risco de crédito é quando há chance de que o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados, por exemplo.

Outros riscos são os de liquidez, diretamente relacionado com a facilidade de você resgatar ou transferir seu investimento; legal, eventuais questões legais que poderão causar problemas no cumprimento das condições pactuadas; operacional – possíveis falhas no decorrer do investimento.

+ TMA: o que é a Taxa Mínima de Atratividade e como usar nos investimentos

Conheça essas opções em detalhes, a seguir, de acordo com as definições da Anbima.

1 – Poupança

Começando pelo mais comum e preferido dos brasileiros: a poupança. Esse é um dos investimentos com menos risco no mercado. A princípio, ele é ideal para pessoas com o perfil de investidor conservador.

A liquidez é diária, porém se você resgatar antes do aniversário da conta, não haverá rendimento. A poupança também não tem prazo e nem período de carência. Também não possui investimento mínimo, é isenta do imposto de renda e não há cobrança de taxas.

O cálculo do rendimento da poupança é influenciado pela taxa Selic. As vantagens desse investimento são a liquidez diária, garantia do FGC.

Nesse sentido, as desvantagens incluem o rendimento ser mensal e o rendimento ser menor que a maioria dos investimentos.

Muitos passaram a ver com bons olhos voltar seus investimentos para a poupança com a alta da taxa Selic. Contudo, a Selic continua abaixo de 8,5%. Então os investimentos continuam rendendo 70% da taxa.

2 – Ações (Bolsa de Valores)

As ações são investimentos em “papéis”, que você participa tanto nos lucros, quanto prejuízos da empresa que você optou por investir.

Os papéis são parte do capital da empresa e, uma vez adquiridos, você se torna sócio. Quando quiser que suas ações virem novamente dinheiro, precisará oferecê-las na Bolsa a um comprador.

As ações podem ser negociadas a qualquer momento, porém sua liquidez depende do interesse do mercado naquele “papel”. Sendo assim, o investimento mínimo é o valor da ação, que varia. A remuneração vem da venda da ação por um valor mais alto e pode vir de dividendos que algumas possuem.

Esse investimento tem cobrança de imposto e taxas. Enquanto tem potencial para investimento a longo prazo, porém tem mais risco, é mais complexo e possui uma liquidez que depende de alguém comprar seu papel.

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3 – COE (títulos e ações)

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) compreende um investimento bastante flexível, em que é possível combinar a renda fixa com renda variável.

O COE é um título privado e um papel emitido por bancos cuja rentabilidade varia de acordo com a variação de algum ativo, que pode ser a moeda, índice, ação…

Nesse investimento o vencimento possui prazo, geralmente, mínimo de seis meses. Portanto, é comum só poder resgatar no vencimento.

Há COEs com investimento mínimo de R$5.000,00, mas isso varia de instituição para instituição. Podem estar atrelados a ações, moedas e índices.

Possui imposto de renda e taxas de acordo com a instituição financeira. As vantagens são possuir uma diversificação e seguro de capital. A desvantagem é não haver garantia de crédito.

4 – Previdência privada

Muito pensado para a aposentadoria, é um investimento a longo prazo. Oferece retorno do que você investiu, pelo período investido.

Os planos de previdência podem ser abertos, quando o investidor compra direto com uma seguradora. Ou privado, quando vendidos diretamente às empresas para que emita aos seus funcionários.

Além disso, as seguradoras podem cobrar taxas e há incidência de imposto de renda.

Possui prazo de carência, de resgate parcial e rentabilidade. Então, a previdência privada pode ter um investimento mínimo além das contribuições mensais.

O resgate pode ser total, programado ou o recebimento ser transformado em renda. Entre as vantagens estão gestão profissional, diversidade de opções, portabilidade, enquanto os pontos negativos são taxas, penalidade e imposto.

5 – Fundos de investimento

É um tipo de investimento coletivo, em que você participa adquirindo cotas, ou seja, uma parcela de participação no fundo.

A instituição que cria o fundo que define em quais ativos o fundo vai investir. Os cotistas recebem a valorização da cota, a valorização que os ativos tiveram.

Segundo a Anbima, os fundos podem ser de:

  • ações, com aplicação em papéis de renda variável;
  • fundo de renda fixa, como títulos públicos e privados;
  • fundo cambial, papéis atrelados à variação cambial;
  • fundos multimercado, é uma mistura dos outros.

Os fundos podem ou não ter prazo de vencimento, e o investimento mínimo pode ser a partir de R$50. Entre as vantagens estão a gestão profissional e a garantia de CNPJ próprio. Entre as desvantagens, taxas e tributação.

6 – Títulos privados (Debêntures, CDB, LCI e LCA, LC)

São papéis emitidos por bancos, que funcionam como um empréstimo que você faz à instituição. Em troca, você recebe o valor investido com juros.

Os títulos privados podem ser de quatro tipos: debêntures, CDB, LC e o LCI ou LCA. O primeiro são títulos emitidos por empresas para investir em seus projetos de expansão. A maioria das debêntures remunera o investidor com os juros.

  • O Certificado de Depósito Bancário (CDB) são títulos emitidos por bancos, para usar nos empréstimos a clientes. A remuneração é de juros atrelados à Taxa-DI.
  • As Letras de Crédito Agrícola (LCA) e Imobiliário (LCI) são destinadas ao financiamento pelos bancos ao agronegócio e imóveis, respectivamente. A remuneração é também dos juros atrelados à Taxa-DI.
  • Por fim, a Letra de Câmbio (LC) também remunera o investidor com pagamento de juros.

7 – Títulos públicos

É um investimento organizado pelo Governo Federal para financiar projetos públicos.

Funciona com o “empréstimo” de dinheiro ao governo e sendo devolvido com os juros pelo período que você investiu. Os títulos públicos podem ser pré-fixados, pós-fixados ou de inflação.

Possui prazo de vencimento e liquidez diária. Porém, só receberá a remuneração acordada se esperar o período para vencimento. O investimento mínimo é a partir de R$30,00 ou 1% do valor do título.

Possuem tributação e taxas. Entre as vantagens, garantia de crédito do governo, sem carência e investimento inicial por um valor acessível. Dessa forma, a desvantagem é a regra de saque antes do período do vencimento.

Agora que você já conhece melhor sobre os principais tipos de investimentos ofertados pelo mercado financeiro, conheça também os 5 investimentos mais rentáveis para outubro de 2021. Confira!

Kid Investidor: conheça jovem de 13 anos que aplica na Bolsa e tem 3 empresas

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Felipe Molero em frente a uma parede cinza

Muito tem se falado sobre educação financeira para crianças e a importância de criar uma boa relação com o dinheiro desde cedo. Apesar do assunto estar sempre em alta, muitos brasileiros ainda não conseguem poupar e investir. É por isso que o Kid Investidor pode ser tão importante para as novas gerações.

Mas o que é o Kid Investidor? É um canal no YouTube do investidor Felipe Molero de apenas 12 anos. Sim, você não leu errado, o jovem influenciador compartilha no seu canal e nas suas redes sociais dicas de educação financeira e investimento para as crianças e adolescentes.

E não pense que isso é somente um passatempo para Felipe, ele leva o negócio muito a sério. Tanto que o adolescente já conquistou mais de 36 mil seguidores no Instagram e o seu canal conta com mais de 10 mil pessoas assistindo seus vídeos cheios de dicas.

+ Entenda a importância da educação financeira infantil e como ensinar

Vale ressaltar, ainda, que o jovem não começou agora, ele está no mercado desde os nove anos. Foi com essa idade que o paulista de Osasco começou a vender sucos, livros e doces na escola para juntar dinheiro.

Atualmente, com 12 anos, ele já investe e ajuda outras crianças e adolescentes a aprenderem mais sobre finanças e investimentos. É um influenciador consciente de que a educação financeira precisa estar cada vez mais presente nos assuntos das famílias brasileiras.

Kid Investidor: jovem foi o primeiro a inserir o assunto de finanças na família

Com um adolescente tendo um canal de finanças com tantos seguidores, você pode estar pensando que ele nasceu em uma família rica e que já entendia sobre o assunto, certo? Errado.

Felipe Molero nasceu em uma família de classe média, em São Paulo, e seus pais conversavam sobre poupar dinheiro, mas nunca chegaram a comentar em investir. Foi o jovem o responsável por introduzir o assunto na família. 

Começou a aprender e atualmente é ele que ensina sobre quais são os melhores investimentos do momento para o pai e mãe.

Além disso, na escola, Felipe tinha aulas de educação financeira, mas a duração apenas de uma hora e 40 minutos não era suficiente para aprender tudo o que é necessário, de acordo com ele.

Vale lembrar que recentemente o Governo Federal começou a implementar a educação financeira nas escolas, porém os desafios ainda são grandes, principalmente nas escolas públicas. 

‘Investir é coisa de jovem, sim’, diz Kid Investidor

Muita gente vai ler este artigo e vai negligenciar a história ou pensar que é mais um caso isolado entre tantos. Mas, engana-se quem pensa que Felipe pode ser o único dentre muitas crianças, e ele mesmo quer acabar com essa sensação. 

“Investir é coisa de jovem, sim. E não é uma simples aposta”, diz o jovem de 12 anos.

O Kid Investidor leva a sério seu posto e incentiva quem deseja seguir no mesmo caminho, pois, segundo ele, é muito mais do que um simples hobby.

E com pouco mais de uma década de vida, ele já é capaz de enxergar boas oportunidades no mercado financeiro, mesmo em meio às crises – quando muitos poderiam optar em recuar, ele foi lá e arriscou.

Felipe Molero em preto e branco
Felipe Molero começou a aprender sobre finanças com 9 anos

“Comecei a investir em ações com a crise do coronavírus, no início de 2020. Considerei que era uma boa oportunidade e acabei descobrindo que me identifico mais com investimentos em ações do que em fundos imobiliários.”

+ Educação Financeira no Youtube: 6 opções de canais para você acompanhar

Atualmente, ele cursa o oitavo ano do ensino fundamental, mas já alcançou muitos feitos para sua pouca idade. Ele já é palestrante, fundador de três empresas e é uma das pouco mais de 20 mil crianças e adolescentes de até 15 anos que investem na Bolsa de Valores.

Qual foi o primeiro investimento de Felipe?

Tudo começou aos seus 10 anos, quando ele via pessoas ostentando mansões, carros e muito dinheiro pelas redes sociais. O Kid Investidor ficou curioso para saber como essas pessoas conseguiam tanta grana para ter tantos bens.

Quando pesquisou sobre pessoas mais ricas do mundo, ele notou que todas tinham investido ou empreendido em algum momento da vida. E ele resolveu ler e pesquisar mais sobre o assunto.

Seu primeiro investimento foram algumas cotas de fundo imobiliário. Mas, em 2020, com a queda da Bolsa, comprou algumas ações com preços descontados. Só que para isso precisava da autorização dos pais.

+ Educação financeira para crianças: especialista orienta por onde começar

Para isso, precisou convencê-los de que entendia do assunto e que não era uma brincadeira. De início, seu pai e sua mãe tiveram resistência, pois pensavam como todo mundo: era coisa de adulto. Como uma chance de provar seu conhecimento, ele recebia R$50 por mês dos seus pais para poder investir.

Na ocasião, ele percebeu que a cantina do seu colégio vendia alimentos muito caros. Por isso, resolveu vender balas, sucos e livros na sua escola. Nem precisamos falar que foi sucesso, né?

E aí, inspirador essa história? Por que não incentivar o seu pequeno a ter uma educação financeira desde cedo? Compartilhe esse artigo para que mais responsáveis saibam da importância e possam se inspirar nesta história também.

Reabertura dos EUA para brasileiros: confira todas as regras

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estátua da liberdade com a cidade de Nova York ao fundo

Uma boa notícia para aqueles que estão planejando a próxima viagem. A reabertura dos EUA para brasileiros acontece no dia 8 de novembro.

Além das fronteiras aéreas, os EUA também anunciaram a reabertura das fronteiras terrestres com o Canadá e o México.

O anúncio foi feito pelo secretário assistente de imprensa dos Estados Unidos, Kevin Munoz, em sua conta no Twitter.

“A nova política de viagens dos EUA, que exige vacinação para viajantes estrangeiros nos Estados Unidos, começará em 8 de novembro”, ressaltou Kevin Munoz, secretário de imprensa da Casa Branca, no Twitter. “Este anúncio e data se aplicam a viagens aéreas internacionais e terrestres. Esta política é orientada pela saúde pública, é rigorosa e consistente”, completou.

A permissão atende um pedido do setor do turismo, que estava pressionando o governo Biden para que as restrições de circulação de turistas fossem diminuídas. Afinal, o turismo representa 2,8% do PIB americano.

+ Saiba quanto custa fazer um intercâmbio nos EUA e realize seu sonho!

O que é preciso para viajar aos EUA a partir de 8 de novembro?

Todos os viajantes internacionais devem apresentar comprovante de vacinação completa pelos imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como também um teste negativo para Covid-19 (realizado dentro de 72 horas antes do embarque).

Além disso, todos os viajantes completamente vacinados deverão apresentar dados de contato para facilitar o rastreamento, caso já tenham contraído a Covid-19.

Sendo assim, os Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDC), informaram às companhias aéreas que todas as vacinas aprovadas pela FDA (Agência de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos), como também pela OMS serão aceitas para viagens aéreas.

As vacinas aprovadas na implantação da reabertura dos EUA são:

  • Pfizer/BioNTech,
  • Oxford/AstraZeneca,
  • CoronaVac (produzida no Brasil pelo Instituto Butantan),
  • Moderna,
  • Janssen,
  • SinoPharm.

+ Como funciona o visto de investidor nos EUA – Confira!

Contudo, vale lembrar que a CDC considera como “totalmente vacinadas” as pessoas com o esquema vacinal completo depois de duas semanas após a aplicação da segunda dose ou da dose única.

imagem de um passaporte aberto com carimbo
Vacinados contra a Covid entrarão nos EUA sem restrições a partir de 8 de novembro

Emissão de vistos para a reabertura dos EUA

Deseja aproveitar a reabertura dos EUA, mas ainda não tem seu visto americano? Lembre-se que os turistas brasileiros, no entanto, precisam de visto para embarcarem aos Estados Unidos.

Os vistos mais comuns entre os intercambistas são o visto de Negócios e Turismo (B1/B2) ou o de Estudante (F1). Contudo, no início da pandemia, os consulados do Brasil fecharam, bloqueando todas as novas vagas para aplicação e cancelando as entrevistas que estavam agendadas.

Recentemente, as vagas para solicitação do visto de Estudante (F1) foram desbloqueadas e as entrevistas estão ocorrendo normalmente. As demais solicitações seguem suspensas.

Isso fez com que o tempo de espera para o agendamento chegasse em mais de 360 dias no consulado de São Paulo. Entretanto, o Brasil tem cinco consulados americanos, mas nem todos estão com os serviços de atendimento funcionando para os turistas em geral.

Neles, o atendimento é preferencial para estudantes com bolsas em universidades e escolas americanas. Por isso, se você olhar a agenda do consulado, pode se assustar acreditando que só existem vagas para fazer a entrevista no final de 2022.

Contudo, a expectativa é de que até dezembro, todos os setores da Embaixada e dos Consulados americanos no Brasil já estejam operando com 100% da capacidade.

Assim certamente haverá uma diminuição do atual tempo de espera para quem quer solicitar um visto.

Vai aproveitar a reabertura dos EUA? Descubra como comprar dólar mais barato!