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Entenda como funcionarão as novas regras para financiamento de imóveis

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Crowdfunding Imobiliário
Modelo de investimento incentiva o mercado e abre possibilidades para alta rentabilidade

O governo federal estabeleceu novas regras para financiamento de imóveis. Agora o valor máximo de imóveis que podem ser comprados com recursos do FGTS passará para R$ 1,5 milhão em todo o país.

A medida começa a valer em janeiro de 2019. Até 31 de dezembro deste ano, segue a regra atual: teto de R$ 950 mil para São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte, e de R$ 800 mil nos demais Estados.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) também flexibilizou a parcela que os bancos são obrigados a aplicar em crédito imobiliário. Agora os bancos poderão usar os recursos da poupança para financiar imóveis de qualquer valor. Isso vai ficar a critério de cada instituição.

A expectativa do governo federal é incentivar os interessados a fechar a compra dando como entrada os recursos existentes na conta vinculada do fundo.

novas regras para financiamento de imóveis

Agência de risco diz que crédito para casa própria vai crescer

As novas regras para financiamento de imóveis devem ser um impulso para que o financiamento imobiliário residencial ganhe força no Brasil. Apesar da crise econômica, essa é a avaliação da agência de classificação de risco Moody`s.

Seu relatório diz que nos próximos 12 a 18 meses o setor deve apresentar números positivos. O estudo destaca que os juros em baixa permitiram que bancos renegociassem condições com tomadores de crédito.

Quadro que, de acordo com a Moody`s, deve continuar apoiando o desempenho do financiamento imobiliário. O relatório da agência acrescenta, no entanto, que ainda há incertezas políticas precedendo as eleições de outubro.

Preço médio dos imóveis está caindo

Dados recentes do índice FipeZap apontam que o preço médio dos imóveis residenciais caiu pelo sétimo mês seguido em julho.

As maiores quedas de preço na comparação com junho foram registradas em:

– Niterói (RJ) – 0,54%
– Rio de Janeiro – (-0,46%)
– Curitiba – (-0,44%)
– Florianópolis (-0,43%)

O indicador mostra que apenas cinco dos locais monitorados mostraram alta de preço. São eles:

– São Paulo – 0,26%
– Distrito Federal – 0,4%
– Vitória – 0,26%
– Goiânia – 0,4%
– Contagem/MG – 0,38%

A pesquisa aponta também que apesar da queda dos preços, o Rio de Janeiro segue com o metro quadrado mais caro entre as cidades pesquisadas.

O custo é de R$ 9.512 em média. Em São Paulo, o preço médio é de R$ 8.797.

Bancos privados avançam no financiamento imobiliário

novas regras para financiamento de imóveis

O governo federal anunciou novas regras para financiamento de imóveis, mas suspendeu a linha Pró-Cotista para aquisição de imóveis usados na Caixa Econômica e no Banco do Brasil. A notícia veio à tona após o Santander, Bradesco e Itaú ingressarem na modalidade de crédito.

Essa linha de crédito é uma modalidade para quem utiliza os recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS. Para ter acesso a essa linha, o consumidor precisa ter conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições. Caso a conta esteja inativa, é necessário que ela tenha saldo superior ou igual a 10% do valor do imóvel.

De acordo com o Santander, neste primeiro momento, as operações serão restritas. O banco definiu como pré-condições para concessão de recursos o prazo máximo de 30 anos para o financiamento. O produto tem taxa de 8,4% ao ano, mais atualização pela TR.

Já o Bradesco informou que as condições ainda serão definidas. O Itaú informou que a implementação da modalidade ainda depende de estudos dentro da instituição financeira.

FGTS e as novas regras para financiamento de imóveis

O uso do FGTS para adquirir imóveis também possui algumas regras. A primeira é que o trabalhador tenha ao menos três anos de lançamentos de FGTS.

Os valores podem vir de empresas diferentes e em períodos diferentes. No entanto, é preciso respeitar o período de três anos sob o regime do Fundo para que possa ter o direito de utilizá-lo.

O candidato ao uso do FGTS também não pode ter outro financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação) em qualquer estado brasileiro.

O consorciado também pode utilizar o FGTS para amortização ou liquidação de saldo devedor. Além do abatimento de uma parte das prestações, caso seja contemplado.

Com a desvalorização dos imóveis, sobretudo os usados, e a disponibilização de recursos, pode ser um excelente momento para concretizar o sonho da casa própria. Caso possua os recursos necessários para isso, planeje-se, e não perca a chance de dar esse importante passo em sua vida.

Portanto, se você está em busca de um imóvel e vai contratar um consórcio, analise essas possibilidades. Certamente uma delas caberá naquilo que busca.

Veja como economizar na viagem para a Disney

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economizar na viagem para a Disney

Quem nunca sonhou em ir para a Disney? Se você já está pagando ou começando a planejar, e quer economizar na viagem para a Disney saiba que é possível. Para isso, é necessário ter todo um planejamento antes e durante todo o passeio. É importante, também, pesquisar bastante antes de fechar a viagem.

Com algumas dicas você conseguirá o dinheiro necessário para realizar essa viagem dos sonhos. Aprenda a planejar uma viagem internacional em sete passos.

economizar na viagem para a Disney
Com planejamento é possível economizar na viagem para a Disney

Outro empecilho que muitas pessoas colocam para economizar na viagem para a Disney é o valor do salário. Além da alta do dólar que vem sofrendo grandes oscilações devido à crise econômica. Por isso, é importante pesquisar desde a passagem até mesmo as compras que você realizará em Orlando.

Dicas para economizar na viagem para a Disney

Na hora de viajar são muitas pontos a serem levados em consideração: data de ida e volta, passagem, hospedagem, comida, passeios, entre outros. E pensar em como economizar na viagem para a Disney pode ser difícil, mas com essas dicas você verá que não é impossível.

Visite a Disney fora de temporada

Quando se pensa em viagem, a primeira coisa que se deve decidir é qual a época ou data que ela irá ocorrer. E quando se fala em Disney ou qualquer outro local, a dica é sempre não ir na época de alta temporada.

Isso porque nessas ocasiões os valores de passagem e hospedagem, por exemplo, costumam ser mais caros. Além disso, existem mais ofertas para ficar hospedado em hotéis da Disney e na comida. Outra vantagem é que os parques estão mais vazios e você evita a multidão. Saiba se é possível conseguir seguro viagem barato.

Pesquise os valores das passagens aéreas

A passagem aérea para o exterior na maioria das vezes é o que pode mais pesar no orçamento de uma viagem. E um dos fatores que implica no alto valor desse quesito é a temporada que você irá. Além disso, pesquise em diversas companhias aéreas, pois pode haver diferença de preço de uma para outra.

Você também pode ficar de olho nas promoções, isso porque as empresas costumam realizar campanhas durante o ano. Principalmente em época de aniversário da instituição. Outra dica é procurar passagens nos horários que são menos buscados e utilizar a página anônima do seu navegador.

Avalie a hospedagem

Na hora de escolher em qual hotel você e sua família e/ou amigos irão se hospedar, é preciso levar em conta a segurança e o conforto do local. Por mais que vocês passem grande parte do dia nos parques da Disney, na hora de descansar é bom ser em um local confortável.

Para economizar na viagem para a Disney nesse fator, você pode evitar ficar nos resorts que existem dentro dos parques. Em caso de famílias pequenas, vocês podem fazer a reserva de apenas um quarto que caibam todos. Dinheiro para viagem: dicas de quanto e como levar.

Agora se você for com um grupo maior de pessoas, pode ser mais em conta alugar uma casa. Algumas empresas oferecem a propriedade já contendo o café da manhã, móveis e até mesmo o Wi-Fi para os hóspedes.

Ingressos para os parques

O preço das entradas para todos os parques da Disney são tabelados. Então você deve estar se perguntando como é possível economizar, certo? Para isso, existe a opção de comprar passes, que são muito mais econômicos que os ingressos avulsos.

De acordo com o site Viagem e Turismo, os tickets para os quatro parques: Epcot, Magic Kingdom, Animal Kingdom e Hollywood Studios, quando comprados separados custam US$441. Porém, com o Magic Your Way, o combo para quatro dias, um para cada parque, custa US$346.

Economize com comidas e bebidas

Como você irá passar o maior tempo nos parques, grandes parte das suas refeições serão realizadas dentro deles. Na Disney, existem diversas opções de restaurantes para os visitantes se alimentarem, porém o custo pode ser alto.

Para driblar, os parques da Disney e da Universal permitem que os turistas entrem com pequenos lanches. Mas é importante ficar atento, eles não podem estar em recipientes de vidros ou qualquer outro material cortante. Por isso, escolha levar frutas, chocolates, salgadinhos e até mesmo bolachas.

Agora se você sentir sede não se preocupe, tenha sempre uma garrafinha de plástico na mão. Isso porque em todos os parques têm bebedouros e torneiras gratuitas para que os visitantes possam encher as garrafinhas.

Nos restaurantes você também pode solicitar a água de torneira ou “tap water”, que é gratuita. Mas se você quiser beber refrigerante visite o Club Cool, no Epcot, onde é possível experimentar refrigerantes da Coca-Cola sem pagar nada.

Como economizar na viagem para a Disney utilizando chip internacional

Todo mundo que viaja quer manter a comunicação com os familiares ou até mesmo postar várias fotos nas redes sociais. E depender de Wi-Fi do hotel e estabelecimento nem sempre é uma boa ideia. Por isso, várias pessoas adquirem chips internacionais para utilizar durante toda a viagem.

Existem diversas operadoras que fornecem esse tipo de serviço. São alguns exemplos a Vivo, Tim, Claro e EasySim 4u. Quer entender como economizar utilizando chip internacional tanto para realizar ligações quanto usar a internet? Confira!

Melhores opções de franquias baratas para você investir

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Exemplos de franquias baratas
Entre os modelos de franquias baratas estão as microfranquias, com destaque para as de Turismo

Não ter muito dinheiro agora não é motivo para não investir em um negócio próprio. Se a sua ideia é ser seu próprio patrão e não precisar mais trabalhar para terceiros, a opção de uma franquia pode resolver isso. E existem opções de franquias baratas que pode ser uma boa para quem quer começar.

Primeiro de tudo: você sabe o que é um a franquia? Esse termo e modelo de negócio confunde-se muito com o licenciamento, mas significam coisas diferentes. O licenciamento é o direito de uso de uma marca ou personagem atrelado a um produto ou serviço.

A franquia é também o direito de uso de uma marca e do serviço, mas é preciso aprender sobre o negócio, fazer os treinamentos e ter uma formatação do negócio. É um modelo que segue um padrão. Nesse sistema, o franqueador cede ao franqueado não só o uso da patente, como também o direito de distribuição dos produtos ou serviços.

O franchising também possui uma série de vantagens como modelo de negócio. Com investimentos mínimos de R$3 mil já é possível abrir o negócio, como uma franquia de serviço ou home office, por exemplo. Além disso, na franquia você não “começa do nada”. Modelo de negócio, fornecedores, produtos, preços, entre outros fatores, já estarão definidos. É só seguir o modelo.

Mesmo estando liberado para administrar o negócio, existem regras da franquia que devem ser seguidas. Se você achar que vai ficar perdido, tenha calma que existe solução. Você poderá participar de treinamentos para saber como conduzir esse negócio. Pronto, resolvido. Agora, na hora de escolher, você precisa analisar com calma suas opções.

Exemplos de franquias baratas
Entre os modelos de franquias baratas para investir estão as microfranquias, com destaque para as de Turismo, nas áreas de Intercâmbio e Agências

Escolhendo uma franquia

Um ponto muito importante antes de investir no negócio, é saber se você se identifica com a área. De nada adianta escolher aquela que dá mais investimento, se você não se sentir à vontade com o trabalho. E, assim, não conseguir gerenciar da maneira correta.

Uma boa ajuda na pesquisa é no site da Associação Brasileira de Franchising. A ABF é uma entidade sem fins lucrativos, criada em julho de 1987, que tem como missão “Divulgar, defender e promover o desenvolvimento técnico e institucional deste moderno sistema de negócios”.

Se você gosta do setor de Alimentação – que aliás é o que mais cresce no franchising brasileira – pode optar por uma franquia da Cacau Show, por exemplo. É possível investir nessa marca a partir de a partir de R$55.000. Se alimentação não é o seu forte, a marca Havaianas, por exemplo, tem investimento total a partir de R$75.000.

Franquias com baixo investimento: as microfranquias

Aqui no Finance One já falamos sobre modelos de franquia para investir com até R$30.000. Para quem tem um pouco mais para investir, listamos alguns exemplos também de modelos até R$100.000. Para quem tem pouco para investir, o modelo ideal talvez seja o das microfranquias.

As microfranquias são os modelos de até R$80.000. A ABF ensina que, mesmo tendo um investimento mais baixo, antes de optar por um desses modelos os cuidados devem ser os mesmos. Exemplo disso são avaliar a experiência do franqueador, o suporte e o treinamento oferecidos, ouvir franqueados e verificar o potencial de retorno.

A ABF divulgou um estudo sobre o Perfil das Microfranquias no Brasil lá no início de 2017. Os dados apontavam que, em 2016, operavam no país 557 marcas com unidades de microfranquia, 79,8% atuando exclusivamente com microfranquias e 20,2% com ambos os formatos: tradicional e microfranquia.

Aquelas redes que afirmaram operar exclusivamente no modelo de microfranquia, tinham em média 76 unidades. E o retorno do investimento pode chegar mais rápido nesse modelo. Segundo a ABF, 39% das redes que operam exclusivamente com microfranquias têm um retorno estimado de 12 a 18 meses, enquanto 33% delas, de 6 a 12 meses.

Exemplos de microfranquias

Alguns exemplos de microfranquia listadas pela ABF, que têm menor investimento, são as de intercâmbio IE Intercambio no Exterior e a CI. Em ambas, a partir de R$3 mil já é possível começar um desses negócios. Na primeira, o retorno do investimento é entre 12 e 24 meses, enquanto na segunda marca, pode chegar a 36 meses.

Outras empresas de turismo estão entre as microfranquias com investimento mais baixo. As agências e operadoras Trust Intercâmbio Cultural e Turismo, Clube Turismo e TZ Viagens começam com um investimento entre R$3.500 e R$5 mil.

Outras empresas de Turismo, Limpeza, Internet, entre outros segmentos, completam a lista de empresas de franchising baratas. O que todos esses exemplos de franquia com baixo investimento têm em comum é, para a maioria, a opção de home office. Aqui no Finance One você confere mais dicas e informações sobre o mercado financeiro e de negócios de franquias.

Dinheiro vivo já não é usado por 4% dos brasileiros. Confira!

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Dinheiro Vivo

O brasileiro mudou a sua relação com o dinheiro vivo. Isso porque é cada vez menor a quantidade de pessoas que preferem pagar com dinheiro vivo suas compras diárias.

Os dados são da pesquisa divulgada pelo Banco Central. Ela aponta que 4% da população já não usa mais cédulas de papel ou moedas para fazer pagamentos.

No lugar, os cidadãos têm optado por pagamentos nos cartões de crédito e débito ou transferências eletrônicas. O estudo mostra ainda que o valor da compra influencia no meio de pagamento que será usado pelos brasileiros.

Em contas de até R$ 10, as notas são utilizadas por 88%, enquanto em compras acima de R$ 500 o cartão de crédito é o meio preferido, com 43%. Nesta faixa, o dinheiro é usado por “apenas” 31% dos entrevistados.

Dinheiro vivo

Dinheiro vivo ainda é o mais aceito no comércio

Quando a pergunta da pesquisa foi sobre o meio de pagamento mais utilizado, o dinheiro é citado por 60% dos respondentes. O cartão de débito aparece em segundo lugar, com 22%, e em terceiro lugar o cartão de crédito, com 15%.

Outra constatação é que atualmente, 48% da população recebe o salário ou pagamento através de depósito em conta corrente, poupança ou salário. Entretanto, 29% das pessoas afirmaram ainda receber seus pagamentos em dinheiro.

Além disso, somente 0,4% tem seu pagamento feito através de cheque, segundo a pesquisa. Outros 22% não têm renda, e o restante não respondeu à pesquisa.

A pesquisa abrangeu também comércios e estabelecimentos de serviços. No geral, o pagamento em dinheiro ainda é o mais aceito pelos comerciantes, com 99% de abrangência no mercado.

Já o pagamento por cartões também tem grande adoção:

– 76% aceitam débito;
– 74% crédito;
– 17% vale refeição ou alimentação.

Apesar da dominância, o uso do dinheiro como forma de recebimento mais frequente diminuiu nos últimos cinco anos. Ele passou de 57% em 2013 para 52% em 2018.

O mesmo ocorreu com o cartão de crédito, que agora tem 31% contra 35% em 2013. No período, o meio de recebimento que mais cresceu no Brasil foi o cartão de débito, que saltou de 4% para 15%.

Cofrinho cheio

Embora o brasileiro tenha criado novos hábitos quanto ao uso de dinheiro vivo, o costume de guardar moedas ainda é forte entre a população. De acordo com a pesquisa, 26% dos entrevistados têm o hábito de guardar moedas.

Já 54% costumam carregar as moedas na carteira. Dos entrevistados pelo BC, 10% afirmaram ainda deixar as moedinhas do dia a dia no carro, a fim de efetuar pequenos pagamentos ou eventuais doações.

O hábito de manter as moedas guardadas no cofrinho também se mantém presente no dia a dia do brasileiro. Dos entrevistados, 59% afirmaram guardar as moedas por até um mês, enquanto 21% disseram manter as moedas na gaveta ou no cofrinho pelo período de um a seis meses.

Notas falsas

O Banco Central constatou também que nos últimos cinco anos caiu o número de pessoas que já recebeu notas falsas. Esse número passou de 28%, em 2013, para 23%, em 2018.

A pesquisa do BC alerta que, mesmo para notas de maior valor, grande parte da população Dinheiro Vivonão verifica se o dinheiro é falso ou verdadeiro.

Segundo o BC, 39% dos entrevistados disseram que nunca verificam se as notas de R$ 50 são falsas. Além disso, 38% afirmaram não verificar se as notas de R$ 100 que recebem são verdadeiras ou não.

Quando verificam, a marca d’água é o item de segurança mais conhecido. Ela é seguida pelo fio de segurança e pela textura do papel moeda.

No comércio, 47% dos entrevistados disseram que já receberam nota falsa e a textura do papel é o item mais usado para verificar a veracidade da cédula, seguida pela cor.

Entre os comerciantes, o porcentual de pessoas que verificam se as notas são verdadeiras ou falsas também é maior do que entre a população de forma geral.

Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 12% dos entrevistados afirmaram que nunca verificam se as notas de R$ 50 são verdadeiras ou falsas, e apenas 11% deixam de checar as notas de R$ 100.

7 melhores dicas para economizar no presente do Dia dos Pais

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economizar no presente do Dia dos Pais

O segundo domingo de agosto não é uma data qualquer no calendário. Neste ano, o Dia dos Pais será comemorado no dia 12 de agosto, próximo domingo. Se você deixou o presente para a última hora, vai precisar se preocupar em como economizar no presente do Dia dos Pais. E essa não é uma tarefa muito fácil, pois as opções são cada vez mais sofisticadas e com preços elevados.

Que o seu pai merece o melhor presente neste dia, disso ninguém tem dúvidas. No entanto, é preciso pensar no custo benefício que essa sua aquisição terá. Alguns fatores serão essenciais para escolher o melhor presente, como pesquisa, planejamento e paciência.

economizar no presente do Dia dos Pais
O Dia dos Pais está chegando, aprenda a economizar ao comprar um presente

Pensando em ajudar nessa missão de poupar no presente do Dia dos Pais, separamos uma lista com algumas dicas importantes para você comprar a sua lembrança sem dor de cabeça. Confira curiosidades do direito do consumidor que você não conhece.

Como escolher o melhor presente do Dia dos Pais

O primeiro passo para escolher o melhor presente é conhecer o gosto dele. Você sabe do que o seu pai gosta, seus gostos e manias, além de quanto calça e veste? Esse é um fator importante e decisivo na hora de comprar o presente. Afinal, você não vai levar ele junto para a loja, não é?

Outro ponto importante é que ninguém gosta de ter o trabalho de trocar o presente. Dessa forma, quanto mais o que você escolher for parecido com o seu pai, maior serão as chances de ele gostar e não precisar trocá-lo.

Mais uma dica é prezar pela qualidade, independentemente do valor. Nem sempre o mais barato é o mais vantajoso. Aprenda a economizar dinheiro ganhando pouco.

7 dicas para economizar no presente do Dia dos Pais

#1 Programe-se

Um dos maiores erros de quem está a fim de economizar na compra de um presente é o planejamento. É indispensável se programar com antecedência para a compra do presente de Dia dos Pais. Embora seja algo já certo de acontecer, tente não entrar para a estatística dos que deixam tudo para a última hora.

Se você não planejar a compra do presente do Dia dos Pais com antecedência acabará sofrendo as consequências depois, não só você como o seu bolso também.

Perto ou no dia da comemoração, economizar no presente do Dia dos Pais é quase impossível. As lojas estão focadas nessa data comemorativa e a quantidade de pessoas com o mesmo objetivo é grande.

#2  Coloque tudo na ponta do lápis

Essa dica é bem fácil de ser colocada em prática. Para economizar no presente de Dia dos Pais, tenha em mente até quanto você pode gastar, além das formas (se em dinheiro, cartão ou outro meio de pagamento).

Transcreva as suas dívidas, compromissos fixos e estabeleça qual é a sua disponibilidade orçamentária. Cuidado para não comprometer o seu orçamento.

O seu pai pode merecer, mas conheça os seus limites. Abrace aquilo que você pode e, lembre-se, o intuito é economizar no presente de Dia dos Pais.

Portanto, nada muito caro faz parte desse objetivo. Colocar tudo na ponta do lápis antes de comprar te faz lembrar de mais coisas do que se isso for feito mentalmente no ato da compra.

#3 Não compre por impulso

Comprar por impulso pode ser uma das piores decisões, ainda mais quando o objetivo é economizar no presente do Dia dos Pais.

Geralmente, o impulso leva a comprar aquilo que estava fora dos planos e com orçamento bem elevado. Quem age dessa forma, geralmente, nunca tem o controle das ações e sempre anda com dívidas e sem uma economia.

#4 Fuja das parcelas

O Dia dos Pais é apenas em agosto e não nos outros próximos 11 meses do ano. Se possível, fuja do parcelamento.

Em muitos casos, a opção de pagar à vista é melhor e proporciona descontos ao cliente, como forma de economizar no presente do Dia dos Pais. Além disso, depois que passar esta data não haverá mais preocupação com despesas.

Quem escolher parcelar vai pagar pelo presente ainda durante outros meses, segurando, provavelmente, um limite de cartão que poderia estar sendo usado para outra coisa.

Economizar? Geralmente o retorno não é significativo a esse ponto. O mais prático, portanto, é fugir das parcelas.

#5 Compre pela internet

Uma das dicas mais eficazes é esta. Já não é segredo para ninguém que comprar pela internet pode ser mais barato do que na loja física. Em muitos casos, a demora em receber o produto compensa pelo fato de o desconto ser muito mais significativo.

Se pesquisar, o comparativo de preços dos produtos na internet e na loja física são muito grandes. Algo que chega a quase 40% de desconto, e em algumas oportunidades até a metade do preço. Conheça sete dicas para economizar na compra de roupas.

Tudo, por isso, é uma questão de planejamento. Primeiramente, você precisa escolher qual será o tipo de presente que vai comprar. Depois, defina a loja. Esse segundo passo é importante, pois precisa ser um vendedor seguro, conhecido, para futuramente, caso precise, questioná-lo.

O terceiro passo é pesquisar. Entrar no site do vendedor e buscar todos os produtos e preços. Faça um trabalho de curadoria.

#6 Seja criativo

Outra opção para quem deseja economizar no presente do Dia dos Pais é escolher uma lembrança e produzi-la. Poupe gastos e, por exemplo, vá atrás de materiais e/ou recursos para confeccionar o seu próprio presente.

Há diversas opções, como o artesanato. Trabalhe a produção artística e cultural que existe dentro de você. No entanto, esse é o tipo de trabalho que exige calma, paciência e tempo. Comece com antecedência para se sair com excelência.

#7 Considere o famoso Chocolate

Para não errar na estatística e dizer que ninguém, mas poucos são os que não gostam de chocolate. Um dos queridinhos dos brasileiros se torna uma excelente opção de presente nesta época, principalmente se o seu pai é daqueles bem “chocólatra”.

As opções de presente em forma de chocolate não costumam ser muito caras, em certas ocasiões até mais baratas que roupas e calçados. Se seu pai gosta, é uma ótima forma de economizar no presente do Dia dos Pais.

Sugestões de presentes para economizar no Dia dos Pais

– Camisa;

– Bermuda;

– Chocolate;

– Boné;

– Um jantar;

– Leve seu pai para passear;

– Caneca personalizada;

– Um cartão presente.

Problemas com seu presente?

Você já comprou o presente do Dia dos Pais e descobriu que precisa trocar? Não apurou antes, não é?

Mas ainda dá tempo de reverter isso, pois o Dia dos Pais é no próximo domingo. Confira regras para trocas de produtos nas lojas físicas e online!

Entenda tudo sobre CDB: o que é, rendimento e como investir

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CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa do tipo crédito privado, oferecido por bancos. Ele é uma das alternativas preferidas daqueles que estão dando os primeiros passos nos investimentos.

Basicamente, o CDB funciona como um empréstimo do seu dinheiro para a instituição bancária. Em troca, você recebe uma taxa de rentabilidade que é definida no momento da compra.

CDB

Passo a passo para investir no CDB

1º – Escolher uma corretora ou um banco de investimentos.

2º – Abrir uma conta.

3º – Pesquisar os melhores títulos e aqueles que mais se encaixam no seu perfil.

4º – Fazer um aporte inicial com o valor desejado para a aplicação.

Os tipos de CDB

1 – Títulos pós-fixados

Este é o tipo mais comum de CDB. A sua taxa de rentabilidade é atrelada a um indexador da economia. Basicamente, o emissor paga um percentual do índice de referência utilizado.

Como os indexadores variam com o tempo, os rendimentos do CDB pós-fixados também estão sujeitos a oscilações até a data do vencimento. Portanto, ao investir neste ativo, você só tem uma previsão: de quanto irá receber no prazo de resgate.

De forma geral, se o indexador sobe, os seus rendimentos também aumentam.

+ Confira aplicativos para controlar seus investimentos

2 – Títulos prefixados

A taxa de rentabilidade prefixada consiste em uma remuneração fixa. Ela se mantém desta forma, independentemente das condições do mercado.

No momento da compra, você já sabe exatamente o quanto o seu dinheiro vai valorizar até a data do vencimento.

3 – Títulos Híbridos

O CDB híbrido é a classe menos ofertada no mercado. Ele possui taxa de rentabilidade composta por duas partes: uma fixa e uma variável.

Vantagens e Desvantagens do CDB

Para deixar tudo ainda mais claro para você, veja a seguir os pontos positivos e negativos sobre esse investimento.

Vantagens

CDB

1 – Boa rentabilidade: os retornos são maiores que o da poupança, por exemplo. Em alguns casos, é possível render duas vezes mais que na caderneta.

2 – Liquidez diária: em alguns casos, o CDB pode oferecer liquidez diária, ou seja, você pode ter acesso ao dinheiro a qualquer momento.

3 – Proteção do FGC: o baixo risco do investimento vem deste Fundo que garante até R$ 250 mil por CPF e por emissor.

4 – Margem de garantia: uma vantagem que poucas pessoas conhecem é que ele pode ser usado como margem de garantia para investir na Bolsa de Valores. Dessa forma, seu dinheiro pode render em dois lugares ao mesmo tempo.

Desvantagens

1 – Tributação: a primeira desvantagem do Certificado de Depósito Bancário é que há incidência de imposto de renda. Outro detalhe importante: se você aplicar seu dinheiro e retirá-lo em menos de 30 dias, você também terá que pagar IOF.

2 – Valor mínimo: a quantia exigida pela maioria dos bancos é superior em relação a outros investimentos, como o Tesouro Direto, por exemplo.

3 – Período de Carência: em alguns casos, o CDB contratado exigirá um período de carência. Nesses casos, você não poderá acessar seu dinheiro de forma alguma enquanto este prazo não acabar.

Tributação do CDB

A tributação dos CDBs é semelhante à maioria das aplicações de renda fixa:

– 22,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 180 dias após a aplicação;

– 20% – sobre os rendimentos ocorridos até 360 dias após a aplicação;

– 17,5% – sobre os rendimentos ocorridos até 720 dias após a aplicação;

– 15% – sobre os rendimentos ocorridos após 720 dias da aplicação.

Na data de vencimento do título, você recebe o valor original de volta acrescido de todo o rendimento do período. Lembre-se, porém, de que há Imposto de Renda no CDB. Ele varia de 22,5% a 15%, dependendo do tempo de aplicação.

Além do IR, quem deixa o dinheiro no CDB por menos de 30 dias tem que pagar ainda o IOF. Ele é um imposto mais agressivo. Pode chegar a 96% para um dia de aplicação.

Se por um lado o CDB tem tributos envolvidos, por outro não cobra taxas de administração, performance ou custódia. Além disso, entre suas vantagens estão o rendimento atraente para a renda fixa e a proteção do Fundo Garantidor de Crédito.

Quando e onde investir?

Investir em CDB é uma boa alternativa para diversas carteiras. No entanto, qual o melhor para o seu perfil?

Essa resposta depende de uma série de fatores, principalmente pessoais. Tudo começa com os seus objetivos de investimento e os prazos de realização.

Outro ponto importante é ter em mente o valor a ser investido. Geralmente, quanto maior o aporte, mais rentabilidade.

De forma geral, os melhores CDBs de 2018 são aqueles que possuem taxas de rentabilidade correspondentes às suas expectativas. Ou seja, que podem acelerar a realização dos seus sonhos. Portanto, pesquise!

Afinal, não adianta somente investir no CDB que possui a maior taxa de juros, é preciso considerar o prazo de vencimento daquele título. Além da sua liquidez (regra de resgate).

Conheça o aplicativo que mostra planos de celular mais baratos

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planos de celular mais baratos

Na hora de escolher um plano de celular muitas pessoas levam em consideração o preço, a relação custo/benefício, a quantidade de internet, entre outros fatores. E para ajudar você a escolher foi criado um aplicativo que mostra planos de celular mais baratos, o Meu Plano.

O aplicativo Meu Plano tem como objetivo ajudar o usuário a encontrar o melhor plano baseado no consumo de voz e internet do smartphone. A plataforma também auxilia no controle do consumo do plano todo mês, além de informar sobre as melhores ofertas disponíveis no momento para você.

planos de celular mais baratos

O aplicativo mostra planos de celular mais baratos e foi relançado em maio deste ano, com novas funcionalidades e interface. Ele busca analisar, por meio de algoritmo, quantas chamadas são realizadas e recebidas no aparelho. Além da quantidade de uso dos dados móveis e do wi-fi.

Também é explorado o envio de mensagens de texto e de multimídia. É dessa forma que o aplicativo Meu Plano consegue encontrar planos de celular mais baratos, sempre levando em conta o perfil do usuário. Está disponível tanto para Android quanto iOs.

Diversas funcionalidades

Assim como grande parte dos aplicativos, o Meu Plano tem várias funcionalidades que atraem mais usuários. Isso porque quanto mais características uma plataforma tiver, maior será o interesse dos usuários nela.

O Meu Plano tem oito funções diferentes que permitem mostrar planos de celular mais baratos aos usuários. Confira quais são e suas características.

Ajuda a encontrar o plano ideal

Tem o intuito de buscar a melhor oferta por meio do telecom para encontrar o plano ideal para cada pessoa. Além disso, é possível trocar de plano ou operadora no próprio aplicativo, de forma fácil.

O aplicativo ainda simula o consumo em todos os planos existentes no mercado. Além de selecionar as melhores ofertas dos seguintes planos Tim, Claro, Nextel, Oi, Vivo, Porto Conecta, Correios, entre outros.

Evita surpresas

A plataforma seleciona todos os contatos do seu smartphone, de acordo com a operadora de cada um e com o custo de chamada. Dessa forma, é possível saber antes de realizar a chamada quanto que a mesma custará e se cabe dentro do plano.

Isso permite que você não tenha surpresas na hora de pagar a conta, fazendo com que o usuário tenha uma noção de qual será o valor que terá que pagar no plano de celular.

+ 6 direitos que você tem sobre planos de celular

Controla a internet

Muitas pessoas reclamam que a internet não dura até o final do mês e a velocidade acaba sendo reduzida por causa disso. Isso pode ser porque o pacote de internet é insuficiente para o seu perfil.

O aplicativo tem como função ajudar no controle da internet, sabendo como e quando consumiu o pacote de internet.

Compara com a conta do celular

A plataforma possui ainda um recurso de comparação. Mas como isso funciona?

A comparação é feita com o que está na conta e com o aplicativo. Caso tenha alguma divergência, o Meu Plano avisa você e deixa tudo pronto para ser tratado com a operadora em questão.

Avalia o plano compartilhado

Para aqueles que compartilham o plano de celular com a família, o aplicativo também avalia esse fator.

Possibilita, com isso, que as pessoas tenham um maior controle da conta, além de saberem o número correto de dependentes para aquele determinado plano de celular.

Realiza todas as operações

O aplicativo propõe ao usuário que ele realize todas as operações por meio da plataforma, desde a análise dos documentos, a escolha e contratação do plano.

Além disso, busca integrar os serviços com todas as operadoras.

Avisa sobre planos econômicos

O bot (robô) do Meu Plano é um assistente que te guia por toda a plataforma e também fica de olho nas ofertas dos planos de outras operadoras.

Busca sempre um plano mais em que conta do que o que você já possui.

Protege suas informações

O aplicativo garante a segurança e a privacidade de todas as suas informações, utilizando a criptografia.

Cuidados necessários para contratar um seguro de celular

Quem tem um smartphone sabe da importância de ter um seguro de celular. Ao contratar um seguro, é importante avaliar alguns critérios, como preço, o que será coberto, entre outros.

Por isso, fique atento no momento de contratar um e confira quais são os cuidados no ato da contratação.

Plano de saúde está mais caro: veja o que fazer

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imagem de um médico verificando a pressão do paciente

O plano de saúde médico-hospitalar individual e familiar aumentou 13,55% no ano passado. Esse é o maior valor desde o início da série histórica que começa em 2000.

Como comparação, a inflação oficial medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulada em todo o período foi de 21,1%.

O aumento astronômico dos preços afasta 8 milhões de brasileiros dos planos de saúde, do total de 47,5 milhões. Muitos terão que recorrem ao Sistema Público de Saúde (SUS) em caso de emergência.

Isso porque pagar a mensalidade do plano de saúde faz parte da rotina de milhares de brasileiros. Na planilha de orçamento do brasileiro, uma parcela significativa da receita mensal é destinada aos gastos com saúde.

Sempre que a fatura chega, é bem provável que você olhe para ela e nem se lembre da última vez que precisou ir ao médico. Nessa hora, a gente pensa em tudo que poderia fazer com este dinheiro, não é?

Embora os especialistas sejam categóricos em afirmar que para investir e garantir uma boa aposentadoria no futuro é preciso fazer sacrifícios, a sua saúde não deve ser um deles. Portanto, é preciso avaliar com cuidado se abrir mão do gasto mensal com o plano de saúde é realmente uma vantagem.

plano de saúde

Poupar para a Saúde é uma realidade

Poder cuidar da saúde nessa ocasião é o principal motivo dos brasileiros pouparem para a aposentadoria. Esse é um resultado do levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Investir para esse fim é o que motiva 84% dos entrevistados na pesquisa. Entre aqueles que estão poupando para a terceira idade, 86% das pessoas disseram que essa era uma prioridade em suas vidas.

Quase todos os entrevistados – 96% – acreditam que todos os brasileiros deveriam poupar para essa etapa da vida. Além disso, 36% acreditam ser essencial ter outra fonte de renda que não exclusivamente a Previdência Social.

Ainda 35% dos entrevistados acreditam que investir para a aposentadoria deve começar desde cedo. Além de investir para cuidar da saúde, 20% pensam que precisam manter o mesmo padrão de vida da época em que trabalhavam.

Como o reajuste anual é aplicado?

Todos os anos, por volta de junho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga o índice máximo de reajuste anual de planos de saúde individuais e familiares. Os aumentos são aplicados no mês de aniversário do contrato.

Normalmente é o mês em que o consumidor assinou o contrato com a empresa. Porém, em alguns casos pode haver cobrança retroativa. Ou seja, correspondente a até dois meses anteriores.

Por exemplo, se o seu contrato é de agosto de 2017 e o reajuste foi feito em outubro, a empresa poderá cobrar nos meses subsequentes o valor que não foi aplicado em agosto e setembro.

Outro reajuste que pode ocorrer, além do reajuste anual do plano de saúde, é o reajuste por mudança de faixa etária. Desde que o usuário tenha até 59 anos de idade.

Sendo assim, a mensalidade pode aumentar duas vezes por ano, uma pelo reajuste anual e outra pela faixa etária.

+ Negligência médica: conheça os direitos do paciente

Qual reajuste seu plano de saúde pode ter?

O aumento da mensalidade do plano de saúde costuma ser uma das principais preocupações de quem tem esse serviço. Há três modalidades diferentes de reajustes autorizados pela ANS: anual, por mudança de faixa etária e por sinistralidade.

1 – Reajuste anual

Para os planos individuais, a ANS define o percentual máximo de reajuste que pode ser aplicado pelas operadoras e estas devem pedir autorização da Agência para aplicá-lo.

No caso dos planos coletivos, há duas situações:

– Planos com até 30 pessoas: a operadora deve aplicar o mesmo percentual para todos os contratos de sua carteira.

– Planos com mais de 30 pessoas: a pessoa jurídica contratante negocia o percentual diretamente com a operadora.

2 – Reajuste por mudança de faixa etária

O aumento também pode acontecer por mudança de faixa etária. Afinal, quanto mais idade, mais necessários e frequentes tornam-se os cuidados com a saúde.

Mas fique atento: as faixas etárias variam conforme a data de contratação do plano. Os percentuais de variação também devem estar no contrato.

Reajustes por faixa etária: saiba seus direitos

plano de saúdeO reajuste da mensalidade de planos de saúde por mudança de faixa etária fere, acima de tudo, o Estatuto do Idoso (lei 10741/03).

Em seu artigo 15, parágrafo 3º, está vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade.

Além dele, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) também possui artigos que vão contra o reajuste. O que torna a prática abusiva, e, portanto, nula.

De acordo com o artigo 6º, III e IV:

O consumidor tem direito à informação adequada e clara sobre os diferentes serviços, com especificação correta de características como qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem, bem como à proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, e também contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.

O artigo 46 prevê que os contratos que regulam as relações de consumo não podem obrigar os consumidores se não lhes é dada a chance de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo. Isso também vale se forem redigidos de maneira a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

Por último, ainda no CDC, o artigo 51 prevê que são nulas as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que permitam ao fornecedor – direta ou indiretamente – variação do preço de maneira unilateral. Bem como aquelas que estabeleçam obrigações consideradas injustas e que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada.

Maioria dos brasileiros não possui um plano de saúde

Em uma outra pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), chegou-se ao resultado de que 70% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular. Esse percentual é ainda maior entre as pessoas das classes C, D e E (77%).

De acordo com o estudo, realizado com o Instituto Ibope, 45% dos entrevistados utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) e o restante (25%) arca com dinheiro do próprio bolso para pagar pelos serviços necessários, quando existe alguma emergência.

Entre o percentual de consumidores que pagam por um plano particular, a média gasta é R$439,54. Os motivos para escolher este ou aquele plano foi, para quatro em cada dez entrevistados (42%) o preço acessível. Em seguida apareceu a qualidade dos hospitais e clínicas oferecidos (33%) e recomendação de outras pessoas (22%).

Além disso, quase a metade dos entrevistados que possuem plano de saúde particular (47%) afirmam que possuem na modalidade com coparticipação. Quando o plano de saúde não cobre todas as necessidades de exames e procedimentos, 42% pagam particular e 14% recorrem ao SUS.

Para arcar com o alto custo do plano de saúde, 48% daqueles que pagam individualmente alegam abrir mão de algo no orçamentos para pagar pelo plano. Porém, 74% dos entrevistados não possuem nenhuma reserva financeira para imprevistos. Entre os que possuem (26%), somente 4% é designada exclusivamente para saúde.

“Reservar uma parte do rendimento mensal para criar um fundo de apoio pode ser fundamental para lidar com um imprevisto de saúde na família que demande medicamentos mais caros, cirurgias, internações ou procedimentos que não são cobertos pelo plano, no caso de quem possui o serviço. Uma coisa é certa: aquele que não poupa e não tem reserva acaba lidando com dois problemas delicados: o de saúde e o financeiro”, afirma o educador financeiro do SPC Brasil e do portal ‘Meu Bolso Feliz’ José Vignoli.

Consumidores acham reajustes abusivos

Ainda na pesquisa do SPC Brasil com a CNDL e o Instituto Ibope, 73% das pessoas que possuem planos de saúde particular e pagam individualmente, 51% acham o reajuste de valores abusivo. O educador José Vignoli explica que os reajustes anuais são estipulados pela tabela da ANS.

“Sempre que um plano sofrer reajustes acima deste limite, o consumidor deve procurar um advogado especialista e orientar-se para rever o reajuste aplicado”, orienta Vignoli.

E os gastos médios com saúde já são altos. Em média, o gasto com medicamentos é R$138,32, mesmo com os genéricos sendo priorizados. Dos entrevistados que usam algum medicamento contínuo, 43% recebem do SUS e 51% pagam por eles.

Segundo divulgado pelo SPC, considerando aqueles que não possuem plano de saúde particular e utilizam os serviços oferecidos no SUS, é grande a insatisfação. A avaliação, que vai de 1 a 5 pontos, foi a seguinte:

– Qualidade técnica do profissional que atende: 2,74

– Disponibilidade de medicamentos gratuitos: 2,32

– Presença de médicos especialistas: 2,14

– Estrutura física de atendimento dos hospitais e postos de saúde: 2,13

– Rapidez no atendimento de urgência/emergência: 2,06

– Facilidade para agendar consultas: 2,02

– Tempo de agendamento de consultas: 2,01

– Tempo de agendamento de cirurgias e exames: 1,79

Como escolher um plano de saúde barato?

Veja algumas dicas de como escolher o seu plano de saúde barato e conseguir pagar menos por um serviço de qualidade.

1 – Pesquise

Essa é uma regra básica que deve ser usada antes de adquirir qualquer produto. Vale a pena perder um pouco de tempo fazendo cotação em diversos locais e comparando os valores.

Uma dica é utilizar a internet para fazer essa pesquisa. Isso porque você economiza tempo e recebe as propostas por escrito. Além de não correr o risco do corretor depois falar que não passou uma determinada informação.

2 – Conheça as suas necessidades

Antes de contratar o plano é preciso saber o que você vai precisar usar do plano. Por exemplo, considere se você pretende ter filhos e com que frequência vai ao médico. Além de já saber se possui alguma doença e que tipo de tratamento precisa realizar.

3 – Compare as coberturas

Esse é um grande ponto a ser observado e que muitas vezes as pessoas não dão a devida atenção. A cobertura corresponde ao serviço que você está contratando. Sendo que ele é que vai determinar o que você pode ou não utilizar no plano.

4 – Confira as formas de reajuste

Hoje você está contratando o plano por um preço. Porém em pouco tempo ele pode subir mais do que você esperava se não verificar todas as conduções de reajuste.

Isso porque o reajuste pode acontecer de acordo com a faixa etária (quanto maior a idade maior o valor), por sinistralidade (de acordo com o uso do plano) e por reajuste anual.

Plano particular x plano coletivo

Na hora de contratar é possível fazer a adesão de forma individual. Ou seja, a pessoa física vai fazer um contrato direto com a operadora do plano de saúde. No plano coletivo a adesão é feita por meio de uma empresa na qual a pessoa é funcionária ou então por meio de uma entidade de classe.

Os planos coletivos costumam ter um valor menor em relação aos planos individuais. Isso porque normalmente as empresas arcam com uma parte do valor. E como se trata de uma grande quantidade de adesão, as operadoras costumam oferecer descontos.

Vale lembrar que para ter um plano coletivo é preciso estar ligado a uma empresa e deve se considerar a cobertura por ele oferecida. Afinal, de nada adianta pagar pouco por um plano de saúde barato que não atende às suas necessidades.

Reembolso das despesas efetuadas

É direito dos clientes de planos de saúde obter o reembolso em algumas situações em que a pessoa precisa pagar por procedimentos médicos. A Lei nº 9.656/98 prevê no artigo 12º, VI, o reembolso das despesas efetuadas pelo beneficiário com assistência à saúde nos limites das obrigações contratuais.

São três as principais situações em que os clientes de plano de saúde têm direito a restituição:

– ausência da especialidade médica que o cliente necessita na rede de cobertura da operadora;

– quando o médico sai da rede de credenciados;

– quando é feita a cobrança dos materiais hospitalares utilizados em exames, tais como seringas, agulhas ou gaze.

Quando o médico sai da rede de profissionais credenciados da operadora, o valor do reembolso é de 50% da tabela de consulta daquela especialidade médica.

Os casos de cobrança de materiais utilizados em procedimentos em que há a coparticipação do paciente são ilegais. Isso porque quando é cobrado o valor do exame isso já deve incluir os materiais utilizados.

O que um plano de saúde barato deve cobrir?

plano de saúdeÉ importante se atentar às coberturas do plano de saúde antes de assinar o contrato. Além disso, você deve saber que existem mais de mil tipos de procedimentos que devem ser cobertos nos planos de saúde, independentemente do valor da contratação.

Por determinação legal, mesmo que você contrate um plano de saúde barato, tem direito a algumas coberturas. Veja algumas:

– Radioterapia;

– Partos;

– Atendimento emergencial sem carência;

– Atendimento de urgência sem carência;

– Tratamentos contra o câncer;

– Exames laboratoriais;

– 28 tipos de cirurgias por videolaparoscopia;

– Consultas nas especialidades descritas no site da ANS.

Fique atento!

Saiba que essas são apenas algumas das coberturas obrigatórias nos planos. Inclusive no plano de saúde barato.

Se você perceber que a operadora com quem está assinando contrato não oferece qualquer uma dessas coberturas ou outras que são obrigatórias, você não deve assinar o contrato. Isso vale para aumentos abusivos!

Lembre-se de que a sua saúde está em primeiro lugar e se você tem direito a ser coberto em determinado caso, use do seu direito. Em caso de dúvidas, entre em contato com a ANS.

Ligue para a Central de Atendimento ao Consumidor (0800 701 9656) ou vá pessoalmente em um dos 12 Núcleos de Atendimento existentes em cinco regiões do país.

Se houver dúvidas o consumidor poderá exigir explicações por escrito da operadora apontando a justificativa do reajuste. De posse de tais documentos é possível entrar na Justiça contra o plano de saúde.

Você também poderá buscar um advogado especializado, de sua confiança. Ele poderá revisar judicialmente os contratos e ressarcimento dos valores pagos ao longo do tempo.

Problemas com seguro de vida? Entenda o que fazer

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seguro de vida

Ter um seguro costuma ser sinônimo de prevenção, seja qual for o tipo ou objetivo. As opções são diversas, sendo uns de caráter obrigatório e outros bem mais facultativos. Se tem um que deveria ser bem mais explorado, mas que as pessoas seguem com dúvidas e sem saber como funciona é o seguro de vida.

O seguro de vida nada mais é do que um contrato com alguma seguradora, com o intuito de garantir uma proteção financeira aos seus familiares. Também podem ser incluídas pessoas que dependem de você. Além disso, o seguro de vida pode, também, ser usado como benefício próprio e direto. Como? Em caso de invalidez permanente ou de uma doença grave.

seguro de vida
O seguro de vida é uma forma de se precaver caso aconteça algum imprevisto

Você já teve problema com o seu seguro de vida? Ou ainda não contratou o seu, pois tem receio ou não entende sobre? Então confira algumas informações abaixo para solucionar esse impasse.

Como escolher um seguro de vida?

Contratar um seguro de vida, geralmente, não faz parte dos principais objetivos e metas de um brasileiro. Por isso, muita gente não sabe como funcionam as regras e, tampouco, o que levar em consideração na hora de escolher o melhor.

O seguro de vida é algo bem versátil. Engana-se quem pensa, por exemplo, que o seguro de vida pode ser utilizado apenas em caso de morte. Ele serve de proteção, também, em caso de acidentes pessoais e doenças graves.

A escolha do seguro de vida varia de acordo com a intenção da pessoa, que possibilita prazos de pagamentos e orçamentos distintos, de acordo com o perfil desejado.

Há quem opte, por exemplo, pelo seguro de vida para gastos temporários. Nesse caso, o seguro não necessariamente precisa ser para a vida toda, como educação de filhos e financiamento imobiliário. Este serviço costuma ser mais em conta e o valor pode ser fixo ou decrescente.

O seu seguro de vida também pode ser com o objetivo de dar tranquilidade financeira a sua família em caso de falecimento. Este costuma ser o motivo mais comum para essa modalidade de seguro. Ele permite que os dependentes tenham maior tranquilidade, uma vez que com a ausência haverá uma queda radical na renda da família.

Quem pretende contratar pode escolher ainda um seguro com o intuito de se proteger contra invalidez e doenças graves, ou então para criar um planejamento de sucessão familiar. Isso significa que, primeiramente, antes de contratar é importante definir qual o modelo mais se encaixa no seu perfil. Avalie o momento da sua vida e qual benefício será mais proveitoso.

O que saber antes de contratar um seguro de vida?

Contratar um seguro de vida não é uma tarefa comum, por isso necessita de planejamento e pesquisa. Nesse trabalho de curadoria, é importante conhecer a fundo todas as principais informações necessárias acerca desse modelo de seguro para não ser pego de surpresa.

Primeiramente, avalie quais são as reais necessidades de contratar o seguro de vida e calcule todo o valor a ser investido, comparando com o que você recebe.

Faça uma auto análise e responde perguntas tipo: Quanto por mês será o necessário para pagar as contas? Por quanto tempo eles precisarão do auxílio financeiro?

Procure uma seguradora confiável, não feche contrato com base somente em valores atrativos e baratos. Pesquise sobre a empresa, o seu histórico e confiabilidade. E, principalmente, ache um corretor habilitado na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Conheça a história do seguro e saiba como ele surgiu no Brasil.

Colete orçamentos variados, compare e tente chegar naquele que mais se enquadre no seu perfil, de acordo com as suas necessidades. O valor está dentro do seu orçamento? Essa é uma pergunta muito importante e precisa ser levada em consideração, pois você precisará arcar com este compromisso fixamente.

Outro ponto importante é a leitura do contrato. Essa é uma dica que parece óbvia, mas não é. Leia atentamente cada cláusula e questione o corretor se necessário. É importante, também, não omitir nenhuma informação quando for orientado a responder o questionário da seguradora.

Evitando problemas com o contrato

Um dos principais motivos de problemas com o seguro de vida é o contrato. Mesmo já sendo uma orientação antiga, muita gente ainda negligencia e não lê com calma cada cláusula.

Para evitar muitos problemas, é importante compreender os principais itens presentes no termo de contratação do seguro. São eles: o valor da apólice, o valor do prêmio, o perfil do titular, coberturas, beneficiários e os termos de cancelamento. Assine tendo certas de todas as exigências para evitar desgastes futuros.

Faz sentido contratar duas apólices de seguro de vida?

O impacto financeiro que um seguro de vida pode ter é muito grande. Por isso, é muito importante analisar de maneira cuidadosa os detalhes antes de contratá-lo. Em alguns casos, as pessoas optam por duas apólices de seguro de vida.

Partindo dessa premissa, muitos se questionam se seria ou não uma opção viável para qualquer situação e, primeiramente, se faz sentido contratar duas apólices. Há essa necessidade ou seria o chamado “tiro no pé”? Se você quer saber a resposta dessa pergunta, confira uma análise detalhada sobre esse tipo de escolha.

Tesouro Direto Selic: veja as dicas para investir

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Folha sobre uma mesa com documentos de investimentos

O Tesouro Direto Selic (LFT) é um dos investimentos mais seguros do mercado. Essa é uma das modalidades de títulos públicos, antigamente chamada de Letra Financeira do Tesouro (LFT).

Como o próprio nome já diz, sua rentabilidade está atrelada à variação da Taxa Selic. Se esta taxa sobe, a sua rentabilidade sobe junto.

O investimento possui baixa volatilidade no curto prazo. Ele é uma boa opção para quem precisa fazer uma reserva de emergência ou acredita que possa precisar dos recursos em menos tempo.

Além disso, o Tesouro Direto Selic possui fluxo de pagamento simples. Ou seja, o investidor faz a aplicação e recebe o valor de face (valor investido somado à rentabilidade) na data de vencimento do título.

Tesouro Direto Selic

O que é Selic?

Entender como funciona a taxa Selic é essencial para que você obtenha sucesso no Tesouro Direto. A taxa básica de juros da economia, também chamada de taxa Selic, corresponde à menor taxa de juros vigente em uma economia.

Ela funciona como taxa de referência para todos os contratos, como empréstimos, financiamentos e crediários. Ela é definida pelo COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC) em suas reuniões que ocorrem a cada um mês e meio (45 dias).

A expectativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é de que a Selic, taxa básica de juros, seja mantida em 6,5%.

Como comprar?

Para investir no Tesouro Direto Selic é necessário que você abra uma conta em alguma corretora. Pode ser uma corretora independente (que não faz parte de um banco) como também pode ser a corretora do banco onde você possui conta.

As corretoras dos bancos costumam cobrar taxas mais elevadas. O processo de compra é extremamente simples. Normalmente, no site destas corretoras existe uma área restrita para clientes.

No espaço, você pode selecionar o título que deseja comprar e depois confirmar a compra com alguns cliques. O dinheiro é debitado da sua conta na corretora ou na sua conta corrente no banco.

Por fim, basta acessar o site do Tesouro Direto e comprar os títulos de acordo com seus objetivos. No próprio site há orientações de como escolher o melhor título para o seu perfil e seus propósitos.

Qual o valor mínimo para investir?

Tesouro Direto SelicPor ser um investimento focado em pessoas físicas, seu valor mínimo é bastante acessível, sendo possível iniciar com apenas R$ 30. No entanto, há duas taxas às quais você deve ficar atento.

A primeira é a única taxa obrigatória, chamada Taxa de Custódia, cobrada pela Bolsa de Valores. Ela é de 0,3% ao ano sobre o total do investimento.

A segunda é uma taxa de administração cobrada por algumas corretoras. Nesse caso, o valor varia muito entre as diversas instituições, sendo que algumas já não cobram mais esta taxa. Por isso, vale sempre pesquisar antes.

Quais são os impostos do Tesouro Direto Selic?

Assim como qualquer investimento, o Tesouro Direto Selic desconta o IOF e Imposto de Renda no ato do resgate. O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é cobrado apenas quando você resgata o valor antes de completar um mês de aplicação. Portanto, evite ao máximo o saque nos primeiros 30 dias.

Já no Imposto de Renda, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado no Tesouro Selic, menor será a taxa cobrada. Confira a tabela referente à taxa de IR sobre a rentabilidade:

– Até 180 dias – 22,5% de IR;

– Entre 181 e 360 dias – 20% de IR;

– Entre 361 e 720 dias – 17,5% de IR;

– Mais que 720 dias – 15% de IR.

Alguns números do Tesouro Direto

Tesouro Direto Selic

O Tesouro Nacional anunciou recentemente que as vendas de papéis superaram os resgates em R$ 188,88 milhões em junho deste ano. É o primeiro resultado positivo em dez anos.

Em junho, as vendas de títulos somaram R$ 1,35 bilhão. Esse é o valor mais alto desde setembro passado (R$ 1,36 bilhão). Os resgates totalizam R$ 1,16 bilhão, o menor montante desde abril deste ano (R$1,06 bilhão).

Com o resultado de junho, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto subiu 1,46% em relação a maio, alcançando R$ 48,83 bilhões.

A variação do estoque representa a diferença entre as vendas e os resgates, mais o reconhecimento dos juros que incidem sobre os títulos.

Tipos de Tesouro Direto

– Tesouro Selic – Ideal para quem não quer risco algum. Ou para quem quer resgatar o dinheiro em um prazo pequeno (menor que um ano).

– Tesouro prefixado – Ideal para quem tem objetivos a médio prazo (3 a 9 anos) e para quem acredita na conjuntura macroeconômica do Brasil até o seu vencimento. Ou para pessoas que queiram fazer trade esperando a queda das taxas dos títulos e vender antes do prazo de vencimento, mas com um risco menor que nos títulos IPCA+ já que os pré fixados não são tão longos assim.

– Tesouro IPCA – Ideal para quem quer montar a aposentadoria, para quem quer se resguardar de eventuais choques contra inflação (deve esperar até o vencimento para garantir isso) ou para pessoas que queiram tentar ganhar na baixa do prêmio dos títulos, com um risco maior, títulos mais longos (2035, 2045, 2050 c/juros), ou com risco menor em títulos mais curtos (até 2026).

É um investimento seguro?

Títulos públicos são considerados a modalidade de investimento de menor risco possível. Não só em relação à garantia de venda como também em relação à garantia de retorno.

Isso porque a liquidez é diária. Ou seja, você pode fazer o resgate a qualquer momento, mesmo antes do vencimento. No entanto, ao fazer isso, reduz sua chance de rendimentos, pois a garantia de retorno está atrelada ao cumprimento do prazo do vencimento.

Isso não significa que vender o título antes do vencimento represente, automaticamente, uma perda ou um prejuízo. Tudo vai depender das variações das taxas atreladas ao título até o momento da venda.

O Tesouro Direto Selic é uma forma de investimento adequada para quem não quer complicações e nem correr riscos. Ele funciona muito bem como alternativa à poupança, pois tem uma remuneração melhor.