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O que significa o acordo Mercosul e União Europeia?

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Logo do Mercosul e União Europeia

Após 20 anos de negociação, Mercosul e União Europeia selaram um acordo comercial. Esse é um dos maiores acordos já assinados para o livre comércio entre os dois blocos.

Isso porque a negociação envolve os 28 países da UE e as quatro nações que fazem parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). Portanto, os dois blocos juntos reúnem mais de 770 milhões de consumidores.

Mercosul e União Europeia

O tratado entre os dois blocos prevê, em 15 anos, zerar as tarifas de importação sobre cerca de 90% do comércio bilateral. A maior parte das taxas deve ser zerada bem antes disso.

Segundo estimativas do Ministério da Economia do Brasil, o acordo representará um incremento no PIB do país equivalente a R$ 336 bilhões em 15 anos.

No entanto, a pasta diz que existe o potencial de chegar a R$ 480 bilhões. Esse valor poderá ser alcançado se forem levados em conta aspectos como a redução de barreiras não tarifárias.

Vinte anos de negociação

As conversas entre Mercosul e União Europeia para o acordo foram lançadas em junho de 1999. Uma troca de ofertas chegou a ser feita em 2004.

No entanto, decepcionou os dois lados, e as discussões foram logo interrompidas. Contudo, em 2010, as negociações foram relançadas.

Desde então, houve idas e vindas com momentos de resistências tanto do lado do Mercosul quanto do lado da União Europeia.

Em 2016, os dois blocos voltaram a trocar propostas e, neste ano, havia a percepção de que faltava muito pouco para um acerto.

O bloco europeu é o segundo maior parceiro comercial do bloco sul-americano. Ele fica atrás apenas da China (US$ 120 bilhões, corrente comercial com o Mercosul em 2018).

Os sul-americanos vendem, principalmente, produtos agropecuários. Já os europeus exportam produtos industriais, como autopeças, veículos e farmacêuticos.

No ano passado, as exportações agrícolas brasileiras para a União Europeia chegaram a US$ 13,6 bilhões. O farelo de soja lidera a lista (US$ 3,4 bilhões).

As importações do Brasil resultaram em US$ 2,2 bilhões, principalmente de azeite (US$ 362,5 milhões) e vinhos (US$ 156,6 milhões) do bloco europeu.

Termos do acordo entre Mercosul e União Europeia

O acordo entre Mercosul e União Europeia deverá acabar com 72% das tarifas que incidem sobre produtos comprados do bloco europeu no mesmo período. Em 15 anos, esse percentual chegará a 91%.

Na área industrial, a União Europeia irá zerar as tarifas para 100% das importações vindas do Mercosul em 10 anos.

No mesmo período, 72% do produtos industriais importados da UE pelo bloco sul-americano ficarão liberalizados. Em 15 anos, o percentual sobe para 90,8%.

Já para oferta agrícola, 81,8% do que a UE importa do Mercosul terá tarifa zero em 10 anos. No mesmo período, 67,4% do que o bloco sul-americano compra ficará sem tarifa.

O acordo entre Mercosul e União Europeia também inclui cotas para determinados produtos.

Entre eles estão:

– frango – 180 mil toneladas por ano a mais
– açúcar – 180 mil toneladas
– etanol – 450 mil toneladas para o industrial e 200 mil toneladas para o de uso geral
– carne bovina – 99 mil toneladas

Haverá também flexibilização da chamada regra de origem. Isso permitirá que produtos comercializados dentro do acordo tenham maior volume de componentes importados de outros locais.

Acordo climático é o entrave

O celebrado acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia ainda deve encarar alguns obstáculos antes de sair efetivamente do papel.

Isso porque a França tem uma série de exigências que incluem questões ambientais e de saúde em relação ao tratado.

O presidente francês Emmanuel Macron alerta que não assinará o longamente negociado acordo se o Brasil se retirar do Acordo Climático de Paris.

Ativistas já exigiram que a UE interrompa as negociações comerciais com o Mercosul por danos do governo brasileiro a suas florestas e seus povos originários.

Os agricultores europeus também denunciam que esse pacto os exporá à concorrência desleal. Portanto, nada é garantido em termos de ratificação no Parlamento Europeu.

Confira o que você precisa saber antes de investir na Bolsa

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Homem analisando gráficos de investimentos em uma tela de computador e outro olhando gráficos em um tablet
A Nasdaq é pioneira no campo das operações digitais em bolsa. (Fonte: Divulgação)

Para fazer o dinheiro render, muitas pessoas optam por investir na Bolsa de Valores. Porém, ainda existem muitos mitos em relação a esse tipo de investimento.

Por vezes, os indivíduos deixam de investir de forma mais ousada e com melhor retorno financeiro por falta de conhecimento.

Invetir na Bolsa de Valores
Invetir na Bolsa de Valores requer uma série de cuidados e conhecimentos prévios

A poupança, maneira mais difundida, não apresenta tamanha rentabilidade como investir na Bolsa de Valores, por exemplo.

Para começar a investir não é preciso ter altos valores disponíveis. As operações também não são complexas quanto parecem. É possível iniciar a prática com apenas R$30.

Ou seja, praticamente qualquer pessoa está apta a fazer uma aplicação. E, dessa forma, se tornar uma investidora.

A Bolsa de Valores é um mercado online em que investidores se encontram para negociação de empresas e produtos financeiros.

É um meio, portanto, para que as empresas captem recursos para investir em si mesmas.

Pedaços de sua participação são vendidos para investidores em troca de dinheiro. Isto é, ter o direito de receber uma parte dos lucros da empresa.

Para desmistificar a ideia de que investir na Bolsa é tarefa difícil, listamos cinco coisas que você precisa saber antes de colocar essa técnica em prática.

1 – Investir gera um risco

O primeiro passo antes de começar os investimentos é conhecer os riscos e como evitá-los.

Pouco é garantido quando se fala sobre investir. Na Bolsa de Valores não é diferente.

É possível ganhar ou perder dinheiro. Por esse motivo, se precisa de retorno rápido e liquidez a curto prazo, é grande a probabilidade de não querer investir.

Os resultados da Bolsa de Valores são visíveis a longo prazo.

A recomendação, então, é não investir uma quantia que será necessária pelos próximos cinco anos.

Isso porque, se o mercado cair, não terá tempo hábil para recuperar esses fundos.

2 – O tempo tem papel fundamental

Definir o seu objetivo e em quanto tempo deseja ter retorno é fundamental. Trace o horizonte de tempo, ou seja, quando será preciso usar o dinheiro investido.

A partir disso, será possível ter uma ideia de onde aplicar o dinheiro e criar uma estratégia.

Em geral, quanto mais tempo até a data que precisa do dinheiro, maior o risco que se pode tomar.

Existem três tipos de ativos para investir, cada um com seus próprios intervalos de retorno. São eles:

– Dinheiro;

– Taxa;

– Ações.

A dica é começar o mais cedo possível. Os jovens levam vantagem, por exemplo, porque dispõem de mais tempo para recuperar o investimento.

Contudo, isso não é impeditivo para qualquer idade. Esqueça o ditado que diz “é tarde demais para começar a investir”. Isso é falácia!

3 – Taxas são cobradas

Por mais que possa parecer, os investimentos não são feitos gratuitamente. Antes de investir, é preciso saber que serão cobradas taxas.

Se você optar por contratar um profissional, ainda terá que arcar com uma percentagem da carteira ou taxa fixa para ele.

Além de categorias de investimentos com incidência de impostos. A recomendação é investir em fundos de índice de baixo custo.

+ Técnica do Scalping: veja o que é e como funciona

4 – Invista em empresas com boa reputação

Ao fazer um investimento, é bom conhecer as empresas para compor sua carteira de ações.

A Bovespa, por sua vez, tem uma lista de empresas credenciadas. Veja dicas para fazer uma escolha acertada:

– Dê preferência a empresas com operações estabelecidas e que tenham potencial de crescimento;

– Verifique se o risco operacional é compatível com o seu perfil de investidor e o tempo que espera de retorno;

– Prefira as empresas lucrativas, que operam com margens de lucro e potencial de mercado;

– Observe se as empresas são bem administradas e sua reputação no mercado.

Outra recomendação é acessar a área de Relacionamento com Investidores (RI) no site das empresas e buscar informações sobre elas.

Sempre existem dados que podem ajudar a decidir em que investir.

5 – Investimento requer disciplina

Não é aconselhável investir e deixar o tempo rolar e esquecer do que fez.

É necessário, por exemplo, checar todos os dias ou uma vez por semana sua conta de investimentos.

Controle e disciplina são importantes para que um investimento dê certo. São nessas situações que se verifica os erros e faz ajustes financeiros.

Para ficar por dentro de outras notícias do mercado financeiro, veja nossos conteúdos!

Saiba como vender roupas na internet e ganhar dinheiro

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Mulher segurando dois cabides com blusas em uma loja de roupa

Empreender no mercado da moda é o objetivo de muitas pessoas. Com a internet, iniciar esse processo ficou mais fácil e lucrativo. Qualquer pessoa pode vender roupas online e ganhar dinheiro com isso.

A estudante britânica Laura Rose, por exemplo, já ganhou 30 mil libras (o equivalente a R$165 mil) ao vender suas roupas no site eBay.

Ter boas fotografias das peças
Ter boas fotografias das peças é fundamental para vender roupa na internet

De acordo com a revista Época, com esse dinheiro, ela paga seu custo de vida, viaja três vezes ao ano e ainda tem uma parcela em investimentos. Um sonho, não é mesmo?

Apesar da alta concorrência do mercado, não é difícil ganhar dinheiro ao vender roupas na internet.

Hoje, existem diversas plataformas e aplicativos que permitem abrir lojinhas online para colocar peças à venda. Há quem complete as vendas até mesmo pelas redes sociais.

É possível que isso se torne uma profissão ou uma fonte de renda extra. Basta ter determinação e espírito empreendedor.

Uma pesquisa do Webshoppers indica que roupas e acessórios são o segundo maior mercado em pedidos do Ecommerce brasileiro. Existe, portanto, uma margem de lucro ao investir nesse setor.

Mas, o que é necessário para ganhar dinheiro com venda de roupas na internet? Confira nossas dicas a seguir:

1 – Tenha bons fornecedores

Além de inspiração para as peças, o primeiro passo ao abrir uma loja de roupas na internet é ter bons fornecedores.

O que inclui materiais, tecidos, peças já prontas, embalagens e até a logística de entrega, como por exemplo, o frete.

Dê preferência aos fornecedores que sempre buscam pela inovação. Isso porque os consumidores do mercado da moda adoram novidades.

Se você optar em produzir suas próprias peças, é necessário pensar nos custos com a matéria prima, mão de obra e qualidade dos tecidos.

Para conquistar e fidelizar os clientes, invista em uma embalagem bonita e original. No início, uma dica é enviar brindes ou cupons.

Por outro lado, personalizar suas caixas pode ser um diferencial em relação as outras marcas na internet.

2 – Defina seu nicho

As lojas online apresentam uma infinidade de ofertas. Muitas pessoas ao redor do mundo vendem roupas em diferentes segmentos. A oferta é muito grande.

Por isso, é preciso definir um nicho e focar nele. Seja vestuário feminino, masculino, infantil ou plus size, por exemplo.

Especialistas não recomendam iniciar o projeto e colocar à venda tanto peças para mulheres, homens, jovens e adultos.

O empreendedor deve definir qual sua persona, seu público.

3 – Capriche nas fotos e descrições

Ao comprar roupa pela internet, o consumidor não tem a oportunidade de experimentar as peças. Por esse motivo, é fundamental que as fotos expostas online sejam nítidas e o mais profissional possível.

A indicação é mostrar o produto em diferentes ângulos. Assim, o cliente conseguirá ter uma noção melhor do caimento da roupa em seu corpo.

A descrição da peça tem semelhante importância. Não se resuma a descrever o produto de forma básica, só com dados sobre cor e tamanho.

Na internet, as pessoas precisam ter maior segurança na hora da compra. Por isso, coloque informações como o tecido e composição da peça.

Também é recomendado identificar as medidas de cada parte da roupa. Dessa forma, o consumidor poderá saber qual modelagem veste melhor em seu biotipo.

+ Como ganhar dinheiro com venda de produtos usados

4 – Aposte em redes sociais

Hoje em dia, é difícil vender algo na internet sem ter a rede social como um auxílio. Seja para angariar mais público, divulgar seus produtos ou até mesmo fechar negócio.

Quem tem um e-commerce de moda deve estar atento as redes sociais, sobretudo Facebooke Instagram. A dica é apostar em fotografias bem-feitas e com uma estética e identidade visual da marca.

Outras recomendações são:

– Tente parceria com influenciadores digitais do ramo da moda;

– Faça postagens com regularidade;

– Preste atenção ao horário que gera mais engajamento e agende suas publicações;

– Crie conteúdos interessantes e que levem ao engajamento e fidelização do cliente. Afinal, o que vale mais: ter muitos seguidores que não compram ou poucos seguidores que sempre compram?

– Uma sugestão é compartilhar conteúdos como dicas de moda, tutoriais e vídeos de inspiração para looks com as peças da loja. Isso chama a atenção do público!

5 – Crie seu diferencial do mercado

Diante de tamanha oferta na internet, é preciso ter um diferencial para se destacar. Antes de abrir seu negócio, faça a seguinte pergunta.

“O que quero que venha à cabeça do cliente ao pensar na minha marca?”

Para isso, estabeleça se sua loja será conhecida pelo baixo preço ou pelo material de qualidade. Quem sabe por oferecer produtos originais e recicláveis.

O bom atendimento ao cliente também pode ser um diferencial. O que você quer fazer de especial para sua loja? Essa é a pergunta chave para vender roupas na internet e ganhar dinheiro com isso.

Entenda como avaliar se o valor do aluguel está justo

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Homem de gravata com uma casa de madeira em miniatura e uma chave na mão
O valor do aluguel leva em condiseração diversos fatores que o tornam baratos ou caros

O valor do aluguel pode ser decisivo na hora de fechar o contrato para um imóvel. Achar um preço que seja justo para que todas as suas necessidades sejam atendidas não é tarefa fácil.

O cálculo do valor do aluguel leva em consideração alguns itens, como por exemplo, o tamanho em metros quadrados, número de cômodos, conservação, acabamento.

Homem de gravata com uma casa de madeira em miniatura e uma chave na mão
O valor do aluguel leva em consideração diversos fatores que o tornam baratos ou caros

Além de vagas na garagem, espaços de lazer e a localização. A depender do bairro ou da cidade, o preço para alugar um imóvel pode ser muito diferente.

Há situações em que a variação do preço dentro de uma mesma cidade chega a R$2 mil.

De acordo com levantamento do Imovelweb, os bairros mais caros para aluguel no Rio de Janeiro são: Leblon, Ipanema e Botafogo, na Zona Sul do município. Os valores são variáveis de R$2.700 a R$3.700.

Por outro lado, Madureira, Campo Grande e Praça Seca são os bairros em que o aluguel apresenta os menores valores na cidade. O preço varia de R$800 a R$970.

Imóveis com condições semelhantes podem ter valores discrepantes apenas por sua localização. Por isso, fique atento a esse detalhe ao fechar um aluguel.

As crenças populares dizem que a regra era que o aluguel deveria ser 1% do valor do imóvel. Porém, essa lógica entrou em desuso conforme as transformações do mercado imobiliário.

Hoje, se a casa ou o apartamento custa R$100.000, é comum que o aluguel esteja na faixa de R$1 mil por mês.

Mas, como avaliar se o valor do aluguel está justo? Confira as dicas a seguir:

1 – Pesquise o valor no mercado

A primeira dica para saber se há justiça no valor do aluguel do imóvel é fazer uma pesquisa de mercado.

Verifique quanto estão cobrando nas redondezas da casa ou apartamento que tem interesse.

Para isso, selecione os que têm metragem, quantidade de cômodos e área externa com os mesmos parâmetros.

Assim, é possível estabelecer uma comparação e ver se há uma variação de preço muito grande.

Com a internet, essa busca ficou mais fácil. Há sites de aluguel de imóveis em que é possível pesquisar, com rapidez, os valores cobrados para diversas casas.

2 – Atente-se à localização do imóvel

Como dito no início deste artigo, a localização do imóvel pode ser um fator determinante para que o valor do aluguel seja alto ou baixo.

As áreas mais nobres e bem localizadas tendem a ter os maiores preços. Os locadores, para isso, levam em consideração os seguintes artifícios:

– Meios de transporte com facilidade (acesso a ônibus e linhas de metrô, por exemplo);

– Estrutura comercial (mercado, padaria, farmácia, escolas nas proximidades do imóvel);

– Parques/lazer (infraestrutura para o divertimento da família, como praia próxima, lagoas, espaço para brincadeiras e piquenique).

Até mesmo se a vizinhança é calma ou barulhenta pode influenciar no valor do aluguel. Por esse motivo, fique atento a localização antes de fechar o negócio.

Espaços já mobiliados também apresentam, de forma natural, aluguéis mais elevados que outros. A diferença gira em torno de 20 a 30% a mais.

3 – Verifique a idade da casa ou apartamento

A idade do imóvel também pode ter influência no preço do aluguel mensal. A lógica é simples!

Apartamentos ou casas antigos geram maior necessidade de manutenção. E, portanto, fazem com que o aluguel fique em um nível mais barato.

Já quando o imóvel está novo, o risco de manutenção é menor. Em consequência, os locadores podem cobrar um valor elevado sobre o espaço.

A conservação do próprio imóvel e do condomínio (quando é o caso) ainda conta muito nessa negociação.

O valor da casa ou apartamento leva em consideração o acabamento, revestimento, estrutura de lazer, histórico de reformas, acessibilidade.

Assim, na hora de alugar um imóvel, verifique se tudo realmente funciona bem.

Afinal, não é justo pagar um preço maior por itens que não atendem o que se dispõem a fazer.

O que você está buscando este ano: comprar ou alugar um imóvel? É certo que isso depende do seu momento de vida.

Você conhece as vantagens e desvantagens de cada uma dessas modalidades? Confira na entrevista realizada pelo Finance One.

Por que todo mundo precisa ter uma reserva financeira?

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Pote com moedas para reserva de emergência

Apenas dois em cada dez brasileiros conseguiram fazer uma reserva financeira em abril deste ano.

É o que revela a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Ou seja, o levantamento constatou que apenas 21% fizeram algum tipo de reserva financeira. O valor médio reservado foi de R$ 374.

No entanto, 25% dos poupadores optaram por deixar o saldo reservado em casa, sem rendimentos. Outros 20% colocaram o dinheiro parado em conta corrente.

reserva financeira

De acordo com o levantamento, as principais justificativas para esse comportamento estão ligadas ao perfil conservador do brasileiro:

– 28% preferiram guardar o dinheiro em um destino com facilidade para saque;

– 28% afirmaram não ter sobras suficientes para investir em aplicações mais arrojadas;

– 20% disseram estar acostumados com as modalidades tradicionais;

– 17% relataram medo de perder dinheiro.

Ainda em relação ao mês de abril, 40% dos poupadores habituais tiveram de sacar parte dos recursos guardados.

Boa parte para cobrir despesas com imprevistos (10%), pagar contas (13%) ou saldar dívidas atrasadas (10%).

Por que ter uma reserva financeira?

As famílias brasileiras estão cada vez mais endividadas. O percentual de famílias nessa situação alcançou 63,4% em maio deste ano.

A maioria relatou ter dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial e carnê de loja.

Além de dívidas oriundas do não pagamento de prestações do empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

A principal dívida dos brasileiros de todas as classes sociais é com o cartão de crédito. Ele representa 78,6% do endividamento.

Nas famílias com renda até 10 salários mínimos, esse percentual é de 79,2%. E naquelas que possuem rendimentos mensais acima de 10 salários, de 76,5%.

Aparecem em seguida:

– Carnês – 15,8%;

Financiamento de carro – 10,5%;

– Crédito pessoal – 8,5%;

– Financiamento de imóveis – 8,5%;

– Cheque especial – 5,5%.

O tempo médio de atraso no pagamento de contas ou na quitação da dívida foi de 62,9 dias em maio de 2019.

Contudo, isso é inferior aos 64,4 dias de maio de 2018.

A importância da reserva financeira

Imprevistos e emergências acontecem. Eles vêm sem avisar e instauram o caos para quem depende única e exclusivamente do salário daquele mês.

Essa é a importância da reserva financeira. Com ela, é possível cobrir situações eventuais e ficar mais tranquilo em relação ao pagamento de todas as contas mensais.

Essa também é uma ótima forma de aumentar a qualidade de vida. Principalmente para as famílias que passam o mês inteiro preocupadas em equilibrar as contas.

E o melhor, se você manteve uma reserva financeira durante o ano inteiro e não precisou utilizá-la, nada mais justo que usar uma parte desse valor para garantir as férias em família, não é?

A reserva financeira também pode ser utilizada para o lazer da família quando acumula um valor considerável.

Como criar uma reserva financeira?

Criar uma reserva financeira é mais simples do que você pensa.

O maior desafio está na disciplina de conseguir guardar uma parte do seu dinheiro todos os meses sem cair nas tentações das compras desnecessárias.

Portanto, veja um passo a passo simples para começar a sua reserva financeira.

1 – Avalie as suas despesas mensais

É importante que você tenha conhecimento sobre todas as despesas que precisa pagar ao longo dos meses.

As principais são: aluguel, contas básicas como luz e água, escola e academia, entre outras.

Com base nessa avaliação, você pode identificar quanto dinheiro é necessário apenas para pagar esses gastos.

2 – Analise o valor restante

Após pagar todas as despesas recorrentes, quanto sobra na sua conta bancária? Esse é o valor destinado para todas as outras compras do mês.

E isso inclui roupas, jantar fora de casa, manutenção do carro e outros gastos supérfluos.

3 – Defina um valor para a sua reserva financeira

Considerando toda a situação financeira que você acabou de analisar, defina um valor mensal para a sua reserva.

O ideal é guardar, ao menos, 10% dos seus ganhos mensais. Mas lembre-se que o importante é começar a guardar dinheiro.

4 – Separe o dinheiro da sua reserva financeira

A reserva é um dinheiro que deve ser aplicado em investimentos de curto prazo. Ou seja, que possibilitem o resgate imediato em casos de emergências financeiras.

Assim, o dinheiro não fica parado, mas rendendo enquanto você não precisa dele.

Na poupança ou em outros produtos financeiros do seu banco, dificilmente o seu dinheiro terá um rendimento real proveitoso. A caderneta pode apresentar até resultados reais (com custos descontados) negativos.

Os investimentos mais utilizados são:

Tesouro Direto Selic;

CDBs;

– Fundos de Renda Fixa.

Em uma aplicação D+1, por exemplo, o resgate do dinheiro será completado em um dia útil após a sua solicitação.

Logo, se o investidor pedir o saque hoje, o dinheiro será depositado em sua conta no dia útil seguinte.

Essas aplicações rendem ao menos a taxa básica de juros, a Selic, equivalente a 100% do CDI. Isso significa que o seu rendimento oscilará conforme os movimentos da economia.

A Selic sempre renderá acima da inflação. Então, independente do ciclo financeiro, a sua reserva de emergência crescerá mantendo o seu poder de compra.

Saiba o que é preciso para participar de leilões de imóveis

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Carrinho de compras em miniatura carregando uma casa ao lado de um martelo de juiz e pessoas
Leilões podem garantir até 60% de desconto na compra de um novo imóvel

Leilões de imóveis são boas oportunidades para comprar uma propriedade por preços menores que o mercado. Seja na área urbana ou rural.

Eles podem ser realizados tanto online como presencial. Ou até simultaneamente. Em todos os casos, os interessados disputam os lotes em condições de igualdade.

Mas, o que é preciso para participar de um dos leilões de imóveis? Via de regra, é necessário comparecer ao local munido de seus documentos pessoais.

Se for online, o pré-requisito para participação é fazer um cadastro prévio no site. Para esse processo, é exigido RG, CPF e comprovante de residência atualizado.

Os imóveis e as datas dos leilões, geralmente, são divulgados com antecedência nos meios de comunicação.

É possível encontrar muitas informações também pelo portal da Sodré Santoro, que é uma das organizadoras de leilões do país.

Leilões podem garantir até 60% de desconto na compra de um novo imóvel
Leilões podem garantir até 60% de desconto na compra de um novo imóvel

Cada leilão, por sua vez, tem um edital com os detalhes da propriedade à venda descritos. A recomendação é ler esse documento com muita atenção para não fazer o lance em um imóvel que não atenda a todas as suas necessidades.

No edital, por exemplo, é possível consultar os seguintes itens:

– O endereço;

– A metragem do imóvel;

– Quem está vendendo a propriedade;

– Se o espaço está ocupado ou mobiliado.

Com esses dados, você consegue fazer consultas no site da Prefeitura e no Cartório de Registro de Imóveis. Isto é, saber se toda documentação está em dia ou se precisa de alguma atualização.

É permitido ainda levantar os débitos e verificar se existe alguma ação judicial em curso. E até se será um processo de desocupação.

O que saber para participar do leilão de imóveis?

Especialistas garantem que os leilões são formas seguras de comprar um imóvel. Isso porque o comprador tem o respaldo e assessoria de empresas credenciadas no mercado.

Não é necessário, por exemplo, ter nenhuma experiência no segmento para participar. Esse modo de compra é seguro, simples e transparente.

A dica, ao participar de um leilão de imóveis, é ficar atento as opções e procurar com calma pela que mais te agrada. Além, é claro, de atender as suas possibilidades financeiras.

Os leilões começam no horário marcado. O leiloeiro, usualmente, apresenta o lote mínimo e explica as condições de pagamento descritas no edital.

Isso é feito para sanar possíveis dúvidas sobre o processo. Depois disso, os participantes começam a dar os lances até que não haja mais ofertas para a compra.

Nos casos de leilões online, depois de fazer o cadastro, o usuário já está apto a dar um lance no lote que desejar. Para fazer isso, basta clicar em “Dar Lance”.

A conclusão do leilão, seja ele presencial ou pela internet, depende de alguns fatores. O principal deles é que o lote final seja superior ou igual ao valor mínimo estabelecido no edital.

As condições de venda do leilão estão estipuladas nesse documento. Incluindo as formas de pagamento do imóvel que são aceitas pelo vendedor.

Em algumas situações, entretanto, só é permitido o pagamento à vista. Por outro lado, há quem aceite o parcelamento (com ou sem acréscimos).

Assim como o financiamento por Carteira Habitacional. Nesse caso, é preciso dar sinal de entrada que varia entre 20% a 30% do valor negociado.

Mas, não se esqueça: em cima do valor arrematado, há incidência de 5% da comissão do leiloeiro que deve ser pago pelo arrematante à vista.

É possível visitar o imóvel antes do leilão?

Em geral, quem quer comprar uma casa nova tem o costume de visitá-la antes. Para conferir pessoalmente o espaço disponível, a localização, os cômodos. Tudo isso para ter certeza da compra.

Porém, será que é possível visitar os imóveis que serão leiloados? A maioria dos leilões permite a visitação prévia.

Para isso, é necessário marcar a visita com antecedência e pegar as chaves com o síndico, o porteiro, banco ou até o leiloeiro. Existem, no entanto, exceções.

Há situações, por exemplo, em que a casa ainda está ocupada. O proprietário pode ter deixado de pagar o financiamento ou dívida e perdeu a posse do imóvel, que foi a leilão.

Nessas situações, a visitação pode não ser permitida. Você, contudo, deve conhecer a parte exterior da propriedade. Se for um apartamento, visite o condomínio e suas dependências.

Se possível, tente visitar um apartamento à venda dos mesmos moldes do que será leiloado. Assim, terá um parâmetro de como é o espaço e a disposição dos cômodos.

E aí, ficou interessado em participar de um leilão de imóveis? Fique ligado no FinanceOne e saiba tudo sobre o mundo das finanças!

Confira dicas para investir e ganhar dinheiro com cervejas artesanais

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Copos com variadas cervejas

Com o desemprego em alta, investir em cervejas artesanais pode ser uma saída. Afinal, o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja artesanal do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Para se ter uma ideia, no Brasil, são produzidos 14 bilhões de litros anuais, e a tendência é crescente.

investir em cervejas artesanais

De olho neste nicho, foram abertas 210 cervejarias artesanais no país em 2018.  Nos primeiros nove meses do ano passado, saltou de 679 para 835 o número de cervejarias artesanais independentes em operação no Brasil.

O crescimento é de 23% comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Resultado: até setembro de 2018, o país possuía 169.681 produtos registrados por estas cervejarias.

Região Sul é a que possui o maior número de cervejarias

Confira a distribuição de cervejarias pelas regiões do Brasil:

Sul – 369;

Sudeste – 328;

Nordeste – 61;

Centro-Oeste – 51;

Norte – 26.

Entre os estados, o Rio Grande do Sul ocupa o primeiro lugar tanto em número de cervejarias (179) quanto em densidade (cervejarias X habitante).

No que diz respeito à quantidade de negócios deste tipo, São Paulo ocupa o segundo lugar, com 144.

Completam a lista:

Minas Gerais – 112;

Santa Catarina – 102;

Paraná – 88;

Rio de Janeiro- 56;

Goiás – 25;

Pernambuco – 18;

Espírito Santo – 16;

Mato Grosso – 12.

Cervejas artesanais: um mercado em crescimento

Cada vez mais os consumidores estão descobrindo e experimentando novos sabores e aromas da bebida que é preferência nacional.

A previsão para 2019 é que a indústria de cerveja artesanal continue crescendo.

Portanto, investir em cervejas artesanais é apostar em um mercado em crescimento. Quem garante é o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli.

Segundo ele, uma das tendências é a cerveja se interiorizar, ir para áreas onde é mais difícil encontrar uma cerveja artesanal.

E isso pode fazer com que o setor nos próximos anos ganhe fatia de mercado.

“Há cinco anos, tínhamos menos de 1% de mercado e hoje já chegamos a 3%. E a previsão para os próximos cinco anos é chegar até 6%, sendo um bom número comparado ao mercado brasileiro.”
Carlo Lapolli, presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal

Os consumidores da cerveja artesanal no Brasil

Uma pesquisa feita pela startup Mind Miners, em parceria com a AT Kearney, revelou curiosidades sobre o consumo de cervejas artesanais no Brasil.

Lembrando que esses dados são essenciais para quem deseja investir em cervejas artesanais.

O levantamento aponta que 65% dos entrevistados já provaram algum rótulo produzido por marcas de pequena escala.

Desses, 53% dizem ter experimentado cervejas artesanais, enquanto 12% afirmam consumi-las com frequência.

O motivo mais apontado pelos entrevistados para preferir uma cerveja artesanal é o seu o sabor diferenciado.

Ao comparar cervejas artesanais com cervejas de larga escala, 77% dos entrevistados dizem que a diferença de sabor entre as duas é gritante.

Já 59% concordam que a cerveja artesanal agrega mais qualidade ao produto.

Como é o consumo em cada região do país?

O levantamento da startup Mind Miners mostra mais um recorte regional interessante para quem vai investir em cerveja artesanais.

Enquanto nas regiões Sul e Sudeste, 18% e 15% dos entrevistados, respectivamente, dizem consumir cervejas artesanais com frequência, apenas 3% dos entrevistados da região Nordeste afirmaram o mesmo.

Por outro lado, os números ficam mais parecidos quando são analisados os entrevistados que dizem já ter experimentado cervejas artesanais algumas vezes:

– 53% no Sul;
– 57% no Sudeste;
– 43% no Nordeste.

Homens são os maiores consumidores

A pesquisa revela que homens de classe alta e com idade entre 25 e 40 anos são os principais consumidores de rótulos artesanais.

Portanto, um nicho que deve ser levado em conta para quem vai investir em cervejas artesanais.

Outro fator analisado foi a frequência de consumo. Os homens entrevistados informaram beber mais cervejas artesanais em casa e em bares do que as mulheres.

O resultado ficou 53% e 44%, contra 42% e 35%, respectivamente.

Já ao observar o consumo de artesanais entre os mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, apenas 28% dos consumidores dizem beber cervejas artesanais em casa.

Já entre as demais faixas etárias a média é de 51%.

Como montar uma microcervejaria?

Antes de começar a investir em cervejas artesanais, você precisa elaborar um um Plano de Negócio. Contudo, deve conhecer a fundo o processo produtivo.

Além disso, o empreendedor deve entender a qualidade do produto e ter criatividade para elaborar receitas. Afinal, nesse nicho de mercado, elas são essenciais.

A escolha do local e do espaço físico necessários para instalar seu negócio é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento.

O local deve oferecer infraestrutura adequada e condições que propiciem o seu desenvolvimento. É fundamental avaliar, também, a facilidade do acesso a partir do perfil de sua clientela.

Outro fator que diz respeito à localização da empresa é estar de acordo com as normas da Prefeitura. Entretanto, tudo deve estar dentro do plano diretor para o exercício da atividade econômica.

Antes de comprar os equipamentos, é necessário que o empreendedor defina o perfil do negócio que pretende abrir: se será apenas uma fábrica ou haverá um bar para vender a cerveja artesanal produzida.

O empreendedor ainda poderá testar o potencial do mercado, produzindo a cerveja de maneira caseira, em pequena escala, o que requer um investimento muito baixo em equipamentos.

Outra possibilidade, antes de adquirir todos os equipamentos, é utilizar a estrutura já montada por outra microcervejaria, já que muitas possuem capacidade ociosa e alugam os equipamentos para produzir, engarrafar e rotular.

Como deve ser o processo produtivo?

Para você que vai investir em cervejas artesanais, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), são três os elementos fundamentais para produzir cerveja:

– água;
– malte;
– lúpulo.

Atualmente, cereais como milho, espelta, arroz e trigo também são utilizados em substituição parcial ao malte.

O açúcar, em pequenas proporções, também pode ser utilizado.

Em geral, o processo de produção da cerveja se divide em sete fases.

1 – Obtenção de mosto

A primeira fase do processo produtivo ocorre na sala de fabricação.

Nela, as matérias-primas (malte e adjuntos) são misturadas em água e dissolvidas, para obter uma mistura líquida açucarada chamada mosto, que é a base para a futura cerveja.

Os processos envolvidos são:

– moagem do malte e dos adjuntos;

– mistura com água;

– aquecimento (para facilitar a dissolução);

– transformação do amido em açúcar pelas enzimas do malte;

– filtração para separar as cascas do malte e dos adjuntos;

– adição do lúpulo;

– fervura do mosto para dissolver o lúpulo e esterilização do produto;

– resfriamento.

O processo de produção do mosto baseia-se exclusivamente em fenômenos naturais e é semelhante ao ato de cozinhar.

2 – Fermentação

A fermentação é a fase mais importante para definir o paladar da cerveja. Então, você que vai investir em cervejas artesanais deve ficar atento ao processo.

Após o resfriamento, acrescenta-se fermento ao mosto e essa mistura é acondicionada em grandes tanques, chamados de fermentadores (onde começa a fase de fermentação).

Nessa etapa, o fermento transforma o açúcar do mosto em álcool e gás carbônico.

Durante todo o processo é muito importante o controle preciso da temperatura, normalmente entre 10ºC e 13ºC, pois somente nessas temperaturas baixas o fermento produzirá cerveja com sabor adequado.

Paralelamente à transformação de açúcar em álcool e gás carbônico, o fermento produz outras substâncias, em quantidades muito pequenas, mas que são as responsáveis pelo aroma e pelo sabor do produto.

3 – Maturação

Após a fermentação, a cerveja é resfriada a zero grau. A maior parte do fermento é separada por decantação (sedimentação) e tem início a maturação.

Nessa fase, pequenas transformações ocorrem para aprimorar o sabor da cerveja.

Algumas substâncias indesejadas oriundas da fermentação são eliminadas e o açúcar residual presente é consumido pelas células de fermento remanescentes.

O período de maturação costuma levar de 6 a 30 dias, variando de uma cervejaria para outra.

Ao final dessa fase, a cerveja está praticamente concluída, com aroma e sabor finais definidos.

4 – Filtração

Após maturada, a cerveja passa por uma filtração, que visa a eliminar partículas em suspensão, principalmente células de fermento.

Isso deixa a bebida transparente e brilhante. Antes de iniciar a filtração, é possível utilizar centrífugas para reduzir ainda mais a quantidade de partículas em suspensão.

A fase de filtração não é obrigatória na produção de cervejas artesanais e sua realização depende do estilo de cerveja que o empresário quer elaborar. A maioria das cervejas diferenciadas não necessita de filtração.

Em alguns casos, ao passar por esse processo, a bebida pode perder sabores e aromas essenciais.

5 – Envase

O envase é a fase final do processo de produção. Pode ser feito em garrafas ou latas.

Durante esse processo, é fundamental garantir a assepsia das instalações e das embalagens para envase, para evitar contaminação.

6 – Pasteurização

Nessa fase, a bebida é aquecida a 60º C por um curto período de tempo. Esse processo aumenta a estabilidade microbiológica da cerveja.

No entanto, deve ser bem controlado. Isso porque pode ocorrer perda de sabor ou, até mesmo, conferir sabores ruins à bebida.

A pasteurização não é tão comum em cervejarias artesanais (não é obrigatória), pois depende do estilo de produção e do local onde será distribuída a cerveja.

A opção por pasteurizar ou não é decidida pelo fabricante junto ao responsável técnico da cervejaria, e pode ocorrer antes ou após o envase.

Quando não pasteurizada, a cerveja terá um prazo de validade menor e deverá ser mantida sob refrigeração.

+ Porque a cerveja está mais cara?

7 – Embarrilamento

Esse processo ocorre após a filtração e consiste em armazenar a cerveja em baixa temperatura, dentro de barris sanitizados.

Para encher os barris, utiliza-se gás carbônico ou gás nitrogênio para pressurizar e garantir a estabilidade na espuma da cerveja.

Os barris cheios devem ser armazenados em câmaras frias até a bebida chegar ao consumidor final.

Conheça as máquinas de cartão PagSeguro: veja como funcionam

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Pessoa usando máquina de cartão de crédito
Cartões empresariais estão entre as vantagens de uma conta PJ

Você está pensando em abrir o seu próprio negócio ou já tem um? Se a resposta é sim, você deve saber que a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores é o cartão, de débito ou crédito.

No mercado existem diversas opções de maquininhas e, para te ajudar a escolher, neste artigo iremos falar sobre as máquinas de cartão PagSeguro.

Ter uma máquina de cartão é fundamental para aumentar as vendas. Além de essa forma de pagamento também ser mais segura e prática para receber pelas suas vendas.

Isso porque o dinheiro cai direto na sua conta e você não corre o risco de ser assaltado e acabarem levando toda a quantia recebida no dia.

Mas como escolher com tantas opções? Existem diversas máquinas de cartão PagSeguro, tanto para compra quanto para aluguel. Desde com fio até sem, e há modelos que funcionam até com o Wi-Fi.

Neste artigo você irá conhecer mais sobre as máquinas de cartão PagSeguro nos seguintes pontos:

Vantagens das máquinas de cartão PagSeguro

Taxas e tarifas das máquinas de cartão PagSeguro

Bandeiras aceitas pelas máquinas de cartão PagSeguro

Modelos das máquinas de cartão PagSeguro

máquinas-de-cartão-PagSeguro
Conheça as máquinas de cartão PagSeguro

Vantagens das máquinas de cartão PagSeguro

Ao adquirir uma das máquinas de cartão PagSeguro você tem algumas vantagens, que variam de acordo com o aparelho escolhido.

Existem três principais benefícios que o PagSeguro oferece para os empresários e comerciantes. Confira cada um deles abaixo.

Compartilhamento

Você já pensou em ter uma maquininha de cartão e compartilhá-la com outras pessoas?

Essa é uma das vantagens de dois modelos de máquinas de cartão PagSeguro: Moderninha Pro e Moderninha Plus.

As moderninhas podem ser compartilhadas por até seis pessoas, que recebem o dinheiro em contas separadas.

Além disso, os comerciantes não precisam ter o mesmo negócio para realizar esse tipo de serviço.

Mas como é possível realizar o compartilhamento das máquinas de cartão PagSeguro?

O passo a passo é bem simples. Confira:

1º passo: acesse “Meus dispositivos” na sua conta PagSeguro;

2º passo: cadastre as contas da PagSeguro com quem você quer compartilhar;

3º passo: na maquininha habilite as contas desejadas;

4º passo: na hora da venda, será necessário selecionar a conta desejada;

5º passo: depois é só acompanhar as vendas pelo aplicativo PagBank.

Transferência

Essa é uma opção para quem já tem uma maquininha de cartão mas não usa. Também pode ser uma alternativa para quem trocou de máquina e não sabe o que fazer com a antiga.

É importante ressaltar que essa vantagem vale para todas as máquinas de cartão PagSeguro. Além de também ser uma forma de ganhar dinheiro.

Isso porque é possível vender a máquina para um amigo que esteja precisando. Sendo assim, é só realizar a transferência.

Quer saber como? Veja abaixo:

1º passo: acesse “Meus dispositivos” em sua conta PagSeguro e selecione a maquininha que irá transferir;

2º passo: busque o e-mail de quem irá receber a máquina de cartão;

3º passo: a pessoa interessada receberá as instruções por e-mail para aceitar a transferência.

Para te ajudar, existem algumas dicas que facilitam todo esse processo de transferência das máquinas de cartão PagSeguro.

Uma delas é sempre testar o aparelho antes de vender ou transferir, assim você evitará futuros problemas.

Se você vendeu a máquina para uma pessoa distante, poderá fazer o envio com o “Envio Fácil”.

Este é um serviço utilizado para envio de mercadorias por meio dos correios com desconto do PagSeguro.

Taxas e tarifas das máquinas de cartão PagSeguro

Toda máquina de cartão tem taxas e tarifas que são cobradas dos empresários e comerciantes, e com as máquinas de cartão PagSeguro não seria diferente.

Para novos clientes PagSeguro, é oferecida taxa de 0% no débito e crédito, nos três primeiros meses.

Mas vale ressaltar que após o período promocional as taxas começarão a ser cobradas. E o valor delas são: no débito 1,99% à vista durante um ano, e depois desse prazo a taxa aumenta para 2,39%.

Além de ainda ter a possibilidade de receber o dinheiro na hora após realizar a venda na conta PagBank. Porém, é importante frisar que essa vantagem é exclusiva para transações de chip e senha ou contactless (NFC).

Para as transações digitadas o recebimento do dinheiro ocorrerá em 30 dias. Já para as demais formas, o recebimento ocorre em sete dias.

No caso das vendas realizadas na modalidade crédito, as taxas são de 3,19% à vista e de 3,79% para vendas parceladas.

O prazo para receber o dinheiro varia, podendo ser na hora, em 14 dias ou até mesmo 30 dias. Este último para vendas com a bandeira Diners.

Bandeiras aceitas pelas máquinas de cartão PagSeguro

Um ponto importante antes de contratar qualquer maquininha de cartão é analisar quais bandeiras são aceitas pela empresa.

Isso porque é comum determinadas marcas não aceitarem algumas bandeiras de cartões.

As máquinas de cartão PagSeguro aceitam as principais bandeiras existentes no mercado, além de alguns vouchers.

Confira abaixo a lista:

– Visa;

– Mastercard;

– Elo;

– Maestro;

– BanriCompras;

– Cabal;

– Hiper;

– Hipercard;

– American Express;

– Diners Club Internacional;

– Alelo;

– Sodexo;

– Ticket;

– VR.

Modelos das máquinas de cartão PagSeguro

Existem cinco modelos das máquinas de cartão PagSeguro. Na hora de escolher uma, sempre surgem dúvidas sobre qual é a melhor.

Além disso, cada uma tem uma característica diferente.

Para escolher uma maquininha de cartão é necessário levar em conta se ela irá atender às suas necessidades.

Conheça cada modelo das máquinas de cartão PagSeguro.

Moderninha Smart

Esse modelo de máquina não tem aluguel, já que ela é comprada. O valor da maquininha é de R$478,80 à vista ou em 12x de R$39,90 (*valores válidos até dia 6 de junho).

Além disso, uma das vantagens da Moderninha Smart é que ela não tem burocracias. Já que ao adquirir a máquina você ganha uma conta digital grátis, sendo possível pagar contas.

Com a conta ainda dá para transferir dinheiro, recarregar o celular e até solicitar um empréstimo.

Modelo da Moderninha Smart
Modelo da Moderninha Smart

Outro benefício de adquirir esse aparelho é que ele tem cinco anos de garantia e vem com chip 4G e plano de dados gratuito.

As vendas ainda podem ser parceladas em até 12x. Outra vantagem é que existe a possibilidade de imprimir o comprovante ou enviá-lo, de forma gratuita, por SMS.

Moderninha Pro

Nessa também não é cobrada o aluguel, mas o valor da máquina é equivalente a 12x de R$19,90.

Ainda existe a possibilidade de você pagar R$478,80 ou 12x de R$39,90 e receber R$240 de reembolso das taxas. Para isso, é necessário consultar o regulamento e ver as regras.

A Moderninha Pro pode ser utilizada por até seis pessoas. Além de ter conexão via Wi-Fi, bluetooth e chip 3G.

O chip e o plano de dados são gratuitos. A máquina aceita as principais bandeiras de cartões do mercado.

Moderninha Plus


O valor da maquininha Moderninha Plus é equivalente a 12x de R$6,90.

Mas se você pagar R$238,80 ou 12x de R$19,90, recebe R$156 de reembolso nas taxas. Mas é preciso consultar o regulamento.

Essa é mais uma máquina que pode ser utilizada por até seis pessoas. Além disso, a bateria da máquina dura duas vezes mais.

O aparelho funciona com chip e plano de dados grátis, e não precisa de celular. O envio do comprovante é gratuito por SMS.

Minizinha Chip

O valor da máquina é de R$118,80 à vista ou 12x de R$9,90.

Ela tem conexão de Wi-Fi e vem com chip. Aceita as principais bandeiras, porém apenas cartões com chip.

Parcela as vendas em até 12x, e para utilizar a maquininha não é necessário o celular. 

Também envia o comprovante, gratuitamente, por SMS.

Minizinha

A máquina Minizinha do PagSeguro custa R$58,80 à vista ou 12x de R$4,90. Não tem taxa de adesão nem aluguel.

A conexão é bluetooth e as vendas podem ser parceladas em até 12x.

A Minizinha aceita todas as bandeiras de cartões que contêm chip. Ela envia o comprovante por e-mail ou SMS de forma gratuita.

Marcas mais valiosas do Brasil somam US$ 70 bilhões

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Pessoa escrevendo e desenhando gráficos em um caderno
marcas mais valiosas do Brasil

Você sabe quais são as marcas mais valiosas do Brasil? Se a resposta foi não, saiba que a Kantar, empresa de análise de dados e consultoria, realizou um estudo para descobrir as marcas mais valiosas.

De acordo com a pesquisa, o banco Bradesco tornou-se a marca mais valiosa de 2019.

A instituição financeira atingiu um valor de marca de US$9,4 bilhões, o que representa um crescimento de 35% em relação ao ano passado.

Dessa forma, o Bradesco ultrapassou a Skol, que era a líder das marcas mais valiosas do Brasil há seis anos.

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Ficou em segundo lugar mais uma instituição financeira, o banco Itaú Unibanco, com valor de marca US$8,3 bilhões.

O banco, assim como a marca de primeiro lugar, teve um crescimento de 35% em relação a 2018. Já o terceiro lugar foi para a cerveja Skol.

Das marcas mais valiosas do Brasil, o grande destaque foi para a varejista Magazine Luiza, que apresentou um crescimento de 276%.

A empresa atingiu, dessa forma, o sétimo lugar no ranking, com um valor de marca de US$2,2 bilhões.

Renner também está entre as 60 marcas mais valiosas do Brasil

Outra varejista, mas do setor de moda, a Renner também apresentou um bom resultado. Seu crescimento foi de 132% em 2019, com um valor de marca de US$1,9 bilhão.

Completando o TOP10 está a Amil, que cresceu 160% e atingiu um valor de marca de US$1,8 bilhão.

Ainda de acordo com o estudo realizado pela Kantar, as marcas mais valiosas do Brasil, juntas, somam US$69,9 bilhões.

O que representa um incremento de 11% em relação ao levantamento do ano passado.

De acordo com a empresa de consultoria, essa diferença de 11% foi impulsionada pelo varejo.

Para calcular o valor de cada empresa, o ranking considera duas dimensões:

1) financeira, feita pela Bloomberg;

2) valor de contribuição da marca, realizado pela Kantar.

Vale ressaltar que o estudo leva em consideração somente as marcas brasileiras.

Para chegar no ranking de 60 marcas mais valiosas do Brasil, foi levado em consideração o valor financeiro.

Veja o ranking das 60 marcas mais valiosas do Brasil

O ranking é composto por 60 marcas de vários setores. Confira!

1º lugar: Banco Bradesco – US$9,468 bilhões

2º lugar: Banco Itaú – US$8,368 bilhões

3º lugar: Skol – US$7,253 bilhões

4º lugar: Brahma – US$3,781 bilhões

5º lugar: Globo – US$3,624 bilhões

6º lugar: Antarctica – US$2,672 bilhões  

7º lugar: Magazine Luiza – US$2,287 bilhões

8º lugar: Petrobras -US$2,002 bilhões

9º lugar: Renner – US$1,903 bilhões

10º lugar: Amil – US$1,840 bilhões

11º lugar: Natura -US$1,521 bilhões

12º lugar: Ypê – US$1,395 bilhões

13º lugar: Sadia – US$1,339 bilhões

14º lugar: Bohemia – US$1,302 bilhões

15º lugar: Ipiranga – US$1,284 bilhões

16º lugar: Lojas Americanas – US$1,257 bilhões

17º lugar: Ypióca – US$1,004 bilhões

18º lugar: Vivo – US$990 bilhões

19º lugar: Embratel – US$944 bilhões

20º lugar: Banco do Brasil – US$806 bilhões

21º lugar: Net – US$777 bilhões

22º lugar: Localiza – US$736 bilhões

23º lugar: Drogasil – US$719 bilhões

24º lugar: Porto Seguro – US$686 bilhões

25º lugar: B3 – US$668 bilhões

26º lugar: Droga Raia – US$631 bilhões

27º lugar: Seara – US$612 bilhões

28º lugar: Schin – US$604 bilhões

29º lugar: Netshoes – US$469 bilhões

30º lugar: CVC – US$461 bilhões

31º lugar: Totvs – US$458 bilhões

32º lugar: Cielo – US$454 bilhões

33º lugar: Pão de Açúcar – US$452 bilhões

34º lugar: Casas Bahia – US$452 bilhões

35º lugar: Suvinil – US$398 bilhões

36º lugar: Iguatemi – US$383 bilhões

37º lugar: SBT – US$338 bilhões

38º lugar: Caixa – US$327 bilhões

39º lugar: Bauducco – US$325 bilhões

40º lugar: Gol – US$323 bilhões

41º lugar: Estacio – US$318 bilhões

42º lugar: Buscapé -US$318 bilhões

43º lugar: Havaianas – US$284 bilhões

44º lugar: Fleury – US$278 bilhões

45º lugar: Smiles – US$266 bilhões

46º lugar: Arezzo – US$258 bilhões

47º lugar: Dorflex – US$258 bilhões

48º lugar: Tigre – US$257 bilhões

49º lugar: Perdigão – US$256 bilhões

50º lugar: Extra – US$236 bilhões

51º lugar: Vigor – US$229 bilhões

52º lugar: Hering – US$213 bilhões

53º lugar: Multiplus – US$197 bilhões

54º lugar: Sul América – US$194 bilhões

55º lugar: Riachuelo – US$192 bilhões

56º lugar: Assaí – US$191 bilhões

57º lugar: Vitarella – US$186 bilhões

58º lugar: Anhanguera – US$181 bilhões

59º lugar: Adria – US$165 bilhões

60º lugar: Ponto Frio – US$126 bilhões

Conheça os melhores seguros para a casa e como escolher

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Chaveiro de casa de madeira
compra da casa própria

Ter um seguro para sua casa é prezar pela segurança dos seus itens em situações de furtos, incêndio, alagamento ou danos elétricos.

Ao escolher uma seguradora para seu imóvel, é importante conhecer como as empresas são avaliadas no mercado. Os preços começam em R$53.

Para ajudar nesse processo, a Associação de Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) faz uma pesquisa para identificar o pacote mais completo de seguro residencial.

Na categoria pacote de coberturas, o vencedor, no último ano, foi o Bradesco Seguros. Na ocasião, ele estava na disputa entre os serviços oferecidos pelas dez maiores seguradoras no Brasil.

No quesito proteções com o melhor custo benefício, o Bradesco dividiu a colocação com a HDI Seguros.

Para concluir a pesquisa, a associação Proteste avaliou os seguintes tipos de cobertura:

– Básico (contra queda de raios, explosões e incêndio);

– Alagamento;

– Vendaval;

– Roubo ou furto;

– Desmoronamento parcial;

– Privação temporária do uso do imóvel;

– Danos elétricos;

– Responsabilidade civil;

Outro ponto levado em consideração pela Proteste, por exemplo, foi a quantidade de coberturas excluídas no momento da negociação do contrato.

Ter um seguro para a casa
Ter um seguro para a casa é uma forma de garantir o futuro do seu imóvel

A pesquisa foi feita com base na análise de 124 apólices. A associação avaliou cada tipo de cobertura como muito boa, boa, aceitável, ruim ou muito ruim.

Esse critério estava de acordo com o valor da franquia, limites máximos de cobertura e participação máxima do contribuinte.

Ao todo, dez seguradoras foram procuradas: Bradesco Seguros, HDI Seguros, Liberty Seguros, Sulamérica, Sompo Seguros, Porto Seguro, Zurich Seguros, Tokio Marine, Itaú e Mapfre.

O que foi concluído pela pesquisa?

Na tabela abaixo, confira a classificação da Proteste quanto a cada tipo de cobertura do seguro para casas.

Seguradoras Incêndio, raio e explosão Furto ou roubo Responsabilidade civil Danos elétricos Exclusões
Bradesco Seguros Muito bom Muito bom Muito bom Aceitável Aceitável
Porto Seguro Muito bom Muito bom Muito bom Aceitável Muito ruim
HDI Seguros Aceitável Bom Muito bom Ruim Ruim
Zurich Seguros Aceitável Bom Bom Aceitável Muito ruim
Sompo Seguros Muito bom Muito bom Muito bom Aceitável Aceitável
Liberty Seguros Aceitável Bom Muito bom Ruim Ruim
Itaú Aceitável Bom Muito bom Aceitável Muito ruim
Sulamérica Aceitável Muito bom Bom Ruim Aceitável
Tokio Marine Muito bom Bom Muito bom Ruim Muito ruim
Mapfre Aceitável Muito bom Bom Aceitável Muito ruim

A cobertura básica pressupõe o ressarcimento em incêndios, queda de raios no terreno da casa ou explosão acidental.

Nesse caso, a Bradesco Seguros teve as melhores avaliações.

Isso porque, de acordo com a Proteste, essa seguradora não cobra franquia e não determina um valor mínimo para indenização.

No somatório geral, a classificação dos melhores seguros para a casa ficou da seguinte maneira:

1 – Bradesco;

2 – Sompo;

3 – Porto Seguro;

4 – HDI;

5 – Tókio Marine;

6 – Zurich;

7 – Itaú;

8 – Sul América;

9 – Liberty;

10 – Mapfre.

Como é a cobertura para roubos e furtos?

Por outro lado, na cobertura para roubos e furtos, todas as seguradoras tiveram avaliações como ‘boa’ ou ‘muito boa’.

São considerados furtos pelas seguradoras: o desaparecimento de bens desde que tenham vestígios deixados pelo ladrão. Como por exemplo, uma porta arrombada ou cadeado quebrado.

No caso da cobertura de responsabilidade civil, que cobre os danos a terceiros, as análises também resultaram entre os quesitos ‘bom’ e ‘muito bom’.

Enquanto na cobertura contra danos elétricos, os serviços das seguradoras foram classificados como ‘aceitáveis’ ou ‘ruins’.

Isso porque grande parte das empresas cobra uma franquia e limite mínimo de indenização.

Além disso, a Proteste verificou quais coberturas listadas pelas seguradas eram excluídas no contrato. Com essa estratégia, foi concluído que a maioria é restritiva quanto aos eventos cobertos.

Esse quesito, dessa forma, foi considerado como ‘ruim’ ou ‘muito ruim’ para a maior parte das seguradoras avaliadas.

As exceções, porém, em que o item foi considerado aceitável foram Bradesco, Sompo Seguros e Sulamérica.

Em geral, o serviço básico de seguro ao imóvel cobre apenas as ocorrências básicas, como incêndios e explosões. As demais coberturas devem ser adicionadas ao contrato.

Como escolher os melhores seguros para a casa?

Mas, afinal, diante de tantas opções e classificações, como escolher os melhores seguros para a casa?

Nesse momento, é fundamental ficar atento às três modalidades de seguro.

São elas:

1 – somente prédio;

2 – somente conteúdo;

3 – prédio mais conteúdo.

A primeira assegura a cobertura aos danos decorrentes na estrutura do imóvel. Como por exemplo, nas paredes ou instalações hidráulicas.

Essa modalidade, por sua vez, é recomendada para os proprietários que alugam o imóvel para terceiros.

O serviço de “somente conteúdo” traz a cobrança dos danos nos bens do proprietário. Tais como móveis e eletrodomésticos.

A indicação dele é para quem possui imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Isso porque já um seguro residencial está embutido na modalidade “somente prédio”.

Por último, mas não menos importante, está o tipo “prédio mais conteúdo”. Ele engloba a estrutura do imóvel como os bens dentro dele.

É aconselhável contratar essa modalidade de seguros se você residir no próprio imóvel. Ou seja, em uma casa ou apartamento.

Cada tipo de cobertura adicionada a mais ao seguro, entretanto, pode tornar a proteção mais cara. A Proteste, portanto, indica que o consumidor dê preferência apenas as que encaixem às suas necessidades.

Outra dica é, ao assinar o contrato, ficar atento aos tipos de sinistros que estão excluídos do contrato. Dessa maneira, ficará mais fácil não cair em armadilhas!

Confira 5 motivos para fazer um seguro residencial!