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Aprenda a driblar esses 4 inimigos do seu bolso com essas dicas

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inimigos do seu bolso

Administrar a vida financeira não é uma tarefa fácil, ainda mais na sociedade atual onde a todo momento somos incentivados a gastar e adquirir novas dívidas sem fim. Fora isso, ainda é preciso saber lidar com os chamados inimigos do seu bolso.

Querer economizar para conseguir ter uma vida financeira mais saudável faz parte do cotidiano de muita gente. Mas, ao longo do caminho, aparecem muitos obstáculos para impedir que isso aconteça.

inimigos do seu bolso

O fato é que se não cuidar e, acima de tudo, buscar ter o autocontrole, sua economia sempre ficará comprometida. Os famosos inimigos do seu bolso estão presentes a todo momento para acabar com o seu equilíbrio financeiro.

Saiba como driblar os inimigos do seu bolso

Os inimigos do seu bolso são bem mais conhecidos e comuns do que você imagina. Eles estão presentes em diversos momentos da sua vida. Dessa forma, é fundamental achar maneiras para se esquivar e não deixar tudo ir por água abaixo.

#1 Ansiedade

A ansiedade é um dos principais, senão o principal inimigo do seu bolso. Em diversos momentos presente, ela pode acelerar a vontade de querer gastar, de maneira compulsiva e o pior de tudo, sem necessidade.

Tentar controlar esse grande inimigo do seu bolso é dar um passo enorme visando a melhorar e manter uma vida financeira saudável. Muitas pessoas que são ansiosas utilizam o ato de comprar como uma válvula de escape, um refúgio, algo que faz se sentir mais aliviado e diminui a tensão.

No entanto, isso é um perigo para quem preza por uma vida financeira saudável e tenta manter uma economia. Aquele ditado que diz sobre a pressa ser inimiga da perfeição se encaixa perfeitamente.

Quem começa a comprar compulsivamente por ansiedade acaba gastando mais do que devia e investe muito mal o dinheiro, que poderia estar sendo aplicado em algo mais rentável ou produtivo. Confira dicas de planejamento financeiro para quem é autônomo.

Mas como evitar que isso aconteça? Antes de tomar a atitude de sair comprando, pare e pergunte se você precisa mesmo daquilo que estará comprando. Projete a utilidade que aquilo terá na sua vida, como vai utilizá-lo e quais as consequência caso não seja favorável.

Quem é ansioso não pensa a longo prazo e nem com visão de meta, mas sim com o desejo de obter um resultado imediato. E isso pode frustrar ainda mais, caso o esperado não aconteça. No mercado de investimentos, a pressa não condiz com bons resultados.

#2 Pessimismo

Se você é uma pessoa pessimista, busque fazer de tudo para mudar esse seu jeito de enxergar a vida. Isso poderá ser muito prejudicial e um inimigo para o seu bolso.

Ser pessimista te afasta das pessoas. Principalmente no mercado de trabalho e no mercado financeiro, como na hora de investir ou aplicar seu dinheiro. As pessoas fogem dos pessimistas, pois sempre torcem por bons resultados.

Outro ponto é que se você reina no mundo do pessimismo as suas chances de conseguir ser bem sucedido são poucas. Quem é otimista enxerga uma boa solução, uma nova situação ou uma melhoria em qualquer obstáculo ou sucesso. Diferentemente do pessimista que só afasta as possibilidades por achar que nunca dará certo.

Para driblar esse inimigo do seu bolso, não foque nas coisas negativas. Seja mais positivo e tente enxergar sempre o lado bom das coisas, principalmente quando envolve dinheiro. Vá atrás de uma solução, e isso não quer dizer sentar na cadeira e se conformar de que não será possível consertar um erro ou precipitação.

#3 Indecisão

Pessoas indecisas são um perigo. A indecisão é um sentimento inimigo do seu bolso. Mas como isso pode ser possível? Quem nunca ficou entre duas peças de roupa, sem saber escolher qual levar, e após muito pensar, acabou levando as duas?

E isso já pode ter acontecido com sapato, calça, bermuda, boné, entre outras opções. Como também lanches, acessórios, eletrônicos, e muito mais. O problema é que uma pessoa indecisa torna essa prática constante.

Ir até uma loja e não levar nada, para a pessoa ansiosa, é quase impossível. Isso porque ela não consegue não experimentar e acaba se jogando no vestiário. Ficando ainda mais em dúvida sobre qual levar.

No final, acaba que ela leva ambas as opções e compromete ainda mais o financeiro. 

#4 Zona de conforto

Muitas variáveis estão presentes no tópico zona de conforto. Se você não controlar o seu tempo nela e tampouco medir a importância de sair um pouco para alcançar e projetar objetivos, vai ganhar um grande inimigo do seu bolso.

Não fique parado esperando as coisas caírem do céu, pois dificilmente acontecerão sem algum esforço. É preciso sair da zona de conforto, ir atrás do foco. E até mesmo correr para bater as metas, alcançar resultados favoráveis e render bons resultados para a sua vida financeira.

Veja como se tornar um investidor qualificado

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investidor qualificado

Investidor qualificado é a pessoa que tem um patrimônio investido em um valor maior ou igual a R$1 milhão e, também, atesta por escrito o termo de investidor qualificado. Essa denominação foi criada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em vigor desde outubro de 2015.

De acordo com a Instrução nº539 da CVM, também são considerados investidores qualificados aqueles que seguem os seguintes perfis:

-> Pessoas físicas que foram aprovadas em exames de qualificação técnica;

-> Agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários que tenham alguma certificação aprovada pela própria CVM;

-> Clubes de investimentos que tenham carteira gerida por um ou mais cotistas que sejam investidores qualificados.

Certificações aprovadas pela CVM

– Certificado da Ancord (agentes autônomos);

– Certificado CNPI (analista de investimentos);

– Certificado CEA (assessores de investimento);

– Certificado CGA (gestores de recursos de terceiros);

– Cerificado CFP (planejadores financeiros).

Dessa forma, o principal objetivo da CVM ao criar esse tipo de investidor foi o de conseguir separar essas pessoas em grupos. Tendo como principal finalidade proteger o pequeno investidor dos riscos desproporcionais em relação a sua situação financeira.

Além disso, os fundos exclusivos para parte desse público costumam proporcionar uma rentabilidade maior e taxas menores quando comparados a outros tipos de aplicações.

Para aqueles que querem se tornar um investidor qualificado é importante frisar que como o mercado financeiro é dinâmico, os ganhos são elevados. Além da possibilidade de uma maior proteção. Como saber o seu perfil de investidor? Descubra!

investidor qualificado
Existem duas formas de se tornar um investidor qualificado

Opções para se tornar um investidor qualificado

Patrimônio investido de R$1 milhão

Para as pessoas que têm essa quantia investida em algum patrimônio no Brasil, o processo é mais simples. É necessário solicitar o Termo de Investidor Qualificado ao seu banco ou à corretora.

É importante lembrar que o documento precisa ser assinado antes que você aplique o dinheiro em algum investimento desta categoria. E ao assinar o Termo a pessoa já atesta que tem conhecimentos sobre os demais ativos, que são restritos ao público em geral.

O futuro investidor qualificado também deve mostrar que é capaz de compreender os riscos financeiros. Estes estão relacionados à aplicação dos recursos em valores mobiliários restritos somente a esse público.

Exame de qualificação técnica

Outra forma de se tornar um investidor qualificado é realizando uma prova para atestar os conhecimentos técnicos sobre o mercado financeiro.  

Os testes realizados são:

Agente autônomo de investimentos da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias;

– Analista de Valores Mobiliários CNPI – Programa de Certificação Nacional;

– Módulos I e II do programa de Certificação de Gestores da ANBIMA.

Lembre-se que essas provas têm como principal objetivo apontar se você está apto ou não para aplicar em investimentos que são considerados mais complexos e arriscados.

Por isso, eles não são indicados para quem está iniciando. Para quem já tem experiência no mercado financeiro, os testes podem ajudar a atingir um novo grau na carteira.

Como essas provas costumam ser bastantes específicas, é importante que você invista em um curso antes. Isso porque são citados alguns termos de legislação de investimentos, noções de economia e até mesmo formas de hedge (operação que reduz ou elimina o risco com a variação de preços indesejados).

Vantagens e desvantagens de ser um investidor qualificado

Agora que você já sabe o que é e como se tornar um investidor qualificado, chegou a hora de saber quais são os prós e os contras. O lado bom é que são mais vantagens do que desvantagens, uma vez que é uma classificação com inúmeros benefícios ao mercado financeiro individual.

A primeira e principal vantagem de um investidor qualificado é, sem dúvidas, a quantidade de investimentos à disposição. Por exemplo, a CVM permite o acesso a ativos que até então eram restritos. Outro ponto a se destacar são  as taxas de rentabilidade que ficam ainda mais atrativas do que as que são ofertadas aos investidores comuns.

Mais uma vantagem de um investidor qualificado é poder investir em Fundos de Investimentos ou índices que proporcionam custos ainda menores. Um exemplo disso é a taxa de administração que aparece mais barata do que as que são oferecidas aos demais investidores. Confira sete dicas de aplicativos para investidores

As muitas vantagens também trazem uma desvantagem. Com essa variedade de investimentos, surgem riscos associados e em muitos casos acabam sendo de forma elevada para o investidor.

Essa é uma categoria de grande conhecimento prático do mercado financeiro. Por esse motivo é importante que o investidor qualificado tenha noção dos ativos para conseguir lidar e correr o mínimo de risco possível.

Quais são os riscos de um investidor qualificado?

Como dito no tópico anterior, ser um investidor qualificado tem suas vantagens e muitos benefícios. No entanto, atrelada a isso vem uma série de riscos para colocar o sinal de alerta ligado.

Por esse motivo, antes de tomar qualquer decisão é recomendado que o investidor procure sempre identificar quais são os possíveis riscos em todos os procedimentos, sejam eles envolvendo dinheiro ou pessoas. Isso porque podem ocorrer perdas.

O investidor qualificado costuma ter investimentos com graus mais complexos e de estruturas pouco conhecidas. Por isso, precisa ter cuidado, atenção redobrada e bastante atenção na hora de montar a carteira.

Entretanto, o risco mais constante é no que se refere ao conhecimento sobre o mercado e os próprios ativos. É de suma importância conhecer todos os detalhes a respeito para não correr nenhum risco.

A Comissão de Valores, por entender que o investidor conhece esse mercado, não cobrará nenhuma série de documentos e tampouco mandará avisos prévios a respeito dos riscos.

Capitalização: entenda o que é e como contratar

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Capitalização

O Título de Capitalização é um título de crédito. Sua comercialização é regulamentada pela Susep  (Superintendência de Seguros Privados). Ele pode ser adquirido por uma pessoa por um prazo específico.

Seu objeto é auxiliar a pessoa a poupar dinheiro, além de participar de sorteio, com prêmios em dinheiro. A maioria dos Títulos de Capitalização é comercializada principalmente por instituições bancárias e financeiras em geral.

A pessoa que adquire um Título de Capitalização deve pagar uma mensalidade e ao final do contrato pode reaver o dinheiro pago com correções monetárias, de acordo com as cláusulas do documento.

Capitalização

Tipos de planos de capitalização

Há planos mensais, com pagamento em parcelas por um período pré-determinado, planos periódicos, com pagamentos eventuais, e planos de parcela única.

Veja os tipos de planos permitidos pela Susep:

– Tradicional: restitui ao titular, ao final do prazo, no mínimo o valor total dos pagamentos efetuados, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados nas datas programadas.

– Popular: propicia a participação em sorteios, porém, não há a devolução integral do valor pago.

– Compra-Programada: ao preencher a ficha de cadastro você já escolhe como quer receber o valor pago de volta, em dinheiro ou na forma de um produto ou serviço.

– Incentivo: vinculado a um sorteio ou evento promocional; para concorrer, você precisa estar com os pagamentos em dia.

Como escolher o título de capitalização?

Capitalização

Antes de contratar um título de capitalização, veja quais são as opções oferecidas no mercado. O ideal é pensar sobre o valor que você deseja ter ao final do investimento.

Além disso, saiba quanto pode gastar com as parcelas mensais e por quanto tempo quer investir. Tenha sempre em mente que você não poderá sacar o seu título antes do período de carência definido pelo contrato.

Após pensar todas essas questões e definir o seu perfil de investimento, procure o banco e peça orientação sobre o título de capitalização mais adequado para você. Verifique as taxas que serão cobradas, a cota de sorteio, o período de carência e as formas de resgate.

Assim, você terá a certeza de que optou pela melhor forma de investimento para as suas necessidades.

Rentabilidade e resgate

A rentabilidade para títulos de capitalização é baixa. Na maior parte das vezes, há apenas uma correção do valor pela inflação.

Não é um produto interessante para quem deseja construir patrimônio. O título de capitalização é muito mais uma “loteria” do que uma aplicação financeira.

Que opta pela compra de títulos de capitalização deve ficar atento em relação ao tempo de resgate. Geralmente acontece após 12 meses.

No entanto, varia de acordo com o título contratado. Caso o prazo não seja cumprido, o investidor pode perder até 10% do total do rendimento dos ativos naquele período.

Vantagens e desvantagens

Há quem diga que a vantagem do título de capitalização é que você pode investir com um valor baixo e garantir a recuperação dele ao término do contrato. Isso seria benéfico nos casos em que você não é muito bom em poupar seu dinheiro.

Entretanto, o título de capitalização não é considerado um investimento. Suas desvantagens superam qualquer possível vantagem. Ele rende menos que a poupança e em vários casos há carência. Ou seja, você perde ainda mais dinheiro se fizer um resgate antecipado.

Conheça os melhores cursos de Finanças Pessoais online e gratuitos

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Cursos de Finanças Pessoais

Bons cursos de finanças pessoais podem ensinar habilidades importantes para organizar a sua vida econômica. Afinal, você deve estar cansado de entrar no cheque especial ou ter que recorrer a um empréstimo bancário. A solução pode estar na internet.

Isso porque opções de cursos online e gratuitos sobre finanças não faltam. Diversas instituições de educação e organizações públicas e privadas oferecem esse tipo de capacitação.

Eles podem ser uma boa forma de reunir informações úteis, traçar metas e colocar em prática um bom planejamento financeiro para você e para o seu negócio. Escolha o que melhor atende suas necessidades e comece já!

Cursos de Finanças Pessoais

Cursos de Finanças Pessoais gratuitos na FGV

1 – Como organizar o orçamento familiar 
O curso tem duração total de 12 horas. Seu objetivo é proporcionar o conhecimento necessário para o planejamento da vida financeira e a organização do orçamento pessoal e familiar.

2 – Como economizar em tempos de crise
A finalidade é orientar sobre consumo consciente de acordo com as possibilidades e objetivos do consumidor. Em 8 horas de aula, o aluno é provocado a pensar sobre os motivos e a necessidade de administrar o seu dinheiro. Além de ensinar a melhor forma de utilizar os meios de pagamento e as suas escolhas de consumo.

3 – Como fazer investimentos 
O curso sobre investimento da Fundação Getulio Vargas é dividido em duas partes. A primeira tem carga horária de 12 horas, enquanto a segunda tem duração de 8 horas.

O conteúdo é focado em aprofundar os conhecimentos do aluno sobre a realização de investimentos. São trabalhados argumentos como a importância da correlação entre ativos, o conceito de risco sistemático e as diferentes modalidades de investimentos.

4 – Como planejar a aposentadoria 
O planejamento da aposentadoria é o tema de outro curso “how to” da FGV. O objetivo é ajudar as pessoas e as suas famílias a se organizarem da melhor forma possível para viver com qualidade o período fora do mercado de trabalho. A carga horário deste curso é de 10 horas.

B3 também oferece cursos online e gratuitos

5 – Como Investir no Tesouro Direto
O curso ensina as principais diferenças entre os mercados de renda fixa e renda variável. Além de orientar o que é o Tesouro Direto e as principais características dos títulos públicos, como alternativa para seus investimentos.

6 – Finanças Pessoais e Investimentos em Ações
O objetivo do curso é discutir os princípios do planejamento financeiro e sua importância para alcançar sonhos. Ele apresenta ainda alternativas de investimento explicando o funcionamento da Bolsa e do mercado de ações.

7 – Guia de Investimentos em Renda Fixa
O curso foi desenvolvido para que você saiba o que considerar ao investir em renda fixa. Nessa trilha de conteúdos você conhecerá quais os principais títulos de renda fixa e como compará-los. Você vai saber as formas de remuneração, taxas, impostos e os riscos desse investimento.

Senai também é uma opção

8 – Finanças Pessoais
O curso tem o objetivo de destacar a importância do equilíbrio financeiro para se ter tranquilidade e motivação e para melhorar da qualidade de vida. A capacitação é voltada para profissionais de diversas áreas e estudantes que queiram administrar melhor os seus gastos e rendimentos.

Em 14 horas de aulas, são abordados temas como: perfil financeiro, educação financeira, planejamento, gerenciamento de dívidas, investimentos e outros. A indicação é de que o aluno dedique no mínimo 50 minutos diários ao curso. O ambiente de aprendizagem fica disponível por 20 dias a partir do início do curso.

Por que fazer cursos de finanças pessoais?

A crise econômica e o desemprego crescente endividaram o brasileiro em nível recorde. Dados divulgados recentemente pela Serasa Experian mostram que 61,2 milhões de pessoas estão inadimplentes no país, o que corresponde a 36% da população economicamente ativa do país, de 169,1 milhões.

Por isso, esses cursos gratuitos de finanças pessoais podem ser uma boa forma de controlar suas finanças, se planejar financeiramente e aprender a fazer os melhores investimentos.

Cheque especial vira a opção mais cara de crédito

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homem com a mão na cabeça preocupado

O cheque especial se tornou a opção de crédito que cobra as maiores taxas de juros para pessoas físicas do país. Isso porque entraram em vigor as novas regras do rotativo anunciadas recentemente pelo Banco Central.

A nova regra se aplica somente a dívidas superiores a R$200. A oferta das opções mais vantajosas para pagamento do cheque especial deve ocorrer em até cinco dias úteis após os bancos constatarem que a dívida do cliente se enquadra nessa categoria.

Caso o consumidor não contrate uma dessas alternativas oferecidas pelos bancos, as instituições terão de reiterar as ofertas a cada 30 dias. Se ele optar por parcelar a dívida do cheque especial, os bancos terão a alternativa de manter ou não o limite de crédito dessa modalidade para o correntista.

cheque especial

Juros do cheque especial

Para se ter uma ideia, atualmente, na média, os juros do cheque especial foram de 311,9% ao ano. As mais altas taxas cobradas pelos bancos às pessoas físicas, segundo relatório divulgado pelo Banco Central.

A título de comparação, os juros do cheque especial no ano (311,9%) são quase três vezes superiores aos do crédito pessoal (114,7%).

Já a taxa média de juros no crédito livre, que deve ser o principal produto a substituir o limite da conta, ficou em 39,2% ao ano no mesmo mês. Isso considerando todas as modalidades.

Média de 17% dos brasileiros usaram cheque especial em 2017

Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil mostra que 17% dos consumidores precisaram recorrer ao limite do banco pelo menos uma vez em 2017. Desses, 63% desconheciam as taxas e os juros cobrados pelas instituições sobre esse financiamento.

Ao todo, os brasileiros devem cerca de R$ 24 bilhões no cheque especial, segundo os dados mais recentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgados em abril. O valor médio é de R$ 900.

cheque especial

Ainda segundo o SPC Brasil, dos clientes que estão no cheque especial, 46% recorrem a ele todos os meses. Para 34% dos consumidores, o objetivo é cobrir imprevistos com doenças e medicamentos. Outros 12% usam o limite para fazer compras no supermercado.

A pesquisa também mostra que 23% pagam dívidas em atraso e 18% fazem manutenção em automóveis.

cheque especial

Inadimplência é alta

O estudo SPC Brasil aponta também que recorrer ao limite do cheque especial e não conseguir cobri-lo levou um terço dos entrevistados (30%) a ter seu nome sujo. Dentre esses, 15% já regularizaram a situação e 14% permanecem negativados.

cheque especial

A pesqusia revelou ainda que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses, sobretudo as classes A e B (29%), sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e 20% a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período.

O motivo é simples. A empresa diz que atualmente, uma dívida de R$ 1 mil sobe para R$ 4.118 depois de um ano no cheque especial.

O que a nova regra do cheque especial estipula?

-> O banco deve avisar o cliente quando ele não tiver saldo suficiente na conta e precisar usar o limite do cheque especial.

-> Será preciso deixar claro que o cliente contratou um crédito pré-aprovado.

-> O banco precisará oferecer uma opção para o cliente parcelar o saldo devedor com juros mais baixos do que o original.

-> O valor do limite do cheque especial deve ficar claro no extrato, para não ser confundido com o saldo disponível na conta corrente do consumidor.

+ Erros bem comuns de quem deseja guardar dinheiro e como evitá-los

Juros praticados pelos bancos no cheque especial

O Banco Central aferiu as taxas de juros oferecidas pelos bancos brasileiros no período de 13 a 19 de junho de 2018. Veja quais são:

                                                                              Taxas de juros
Posição
Instituição
% a.m.
% a.a.
1
BCO CCB BRASIL S.A.
0,63
7,78
2
BCO INDUSVAL S.A.
1,55
20,33
3
BCO SOFISA S.A.
2,50
34,46
4
BCO ALFA S.A.
2,51
34,68
5
BCO RIBEIRAO PRETO S.A.
3,20
45,98
6
NOVO BCO CONTINENTAL S.A. – BM
3,56
52,21
7
BCO CAPITAL S.A.
4,17
63,20
8
BCO FATOR S.A.
4,41
67,88
9
BANCOOB
4,44
68,34
10
BCO LUSO BRASILEIRO S.A.
4,60
71,62
11
BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A.
6,92
123,32
12
BRB – BCO DE BRASILIA S.A.
7,76
145,30
13
BCO BANESTES S.A.
9,30
190,60
14
BCO DO EST. DO PA S.A.
9,57
199,29
15
BCO A.J. RENNER S.A.
10,34
225,76
16
10,48
230,82
17
ITAÚ UNIBANCO BM S.A.
11,48
268,38
18
BCO RENDIMENTO S.A.
11,72
277,88
19
BCO SAFRA S.A.
11,77
280,25
20
BCO BRADESCO S.A.
11,85
283,28
21
BCO DO EST. DE SE S.A.
11,96
287,93
22
BCO DO BRASIL S.A.
11,96
288,10
23
BANCO ORIGINAL
11,99
289,22
24
BCO DO ESTADO DO RS S.A.
12,01
290,00
25
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
12,44
308,53
26
BCO DAYCOVAL S.A
12,59
315,03
27
BCO AGIBANK S.A.
13,16
340,77
28
BCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
14,75
421,14
29
BCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
16,18
504,87

Dicas para sair do cheque especial

Existem pessoas que vivem no cheque especial. O pagamento cai na conta e todo o valor é para cobrir o limite, não se livrando nunca de ficar no vermelho.

Para resolver essa situação, negocie suas dívidas com o banco. Assim, você poderá contar com parcelas mais baixas, que comprometam menos o limite do cheque especial.

Calcule o quanto você gasta por mês. Faça uma planilha e anote todos os gastos. Isto ajudará a fazer um diagnóstico financeiro para que você saiba onde está gastando seu dinheiro, onde pode enxugar os gastos e finalmente conseguir sair do cheque especial.

Peça para o gerente diminuir o limite do seu cheque especial. Isso evita a tentação de gastar além da conta e voltar a ficar no vermelho.

Crie também uma reserva financeira para situações emergenciais, como perda de emprego, problemas de saúde, dentre outras situações em que você vai precisar de uma quantia que não estava prevista. Assim você não precisará cair em tentação e recorrer novamente ao cheque especial.

Despesas, investimentos, gastos e custos: entenda as diferenças

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Calculadora - Papel

Toda pessoa que cuida das finanças da casa ou de um próprio negócio precisa aprender a lidar com diversas informações, incluindo quantias, dados, preços, entre outros. Quando se trata de empreender é necessário redobrar a atenção com a gestão financeira, principalmente com os termos utilizados. Você sabe a diferença entre despesas, investimentos, gastos e custos?

Saber o significado de cada um desses termos pode ser crucial na hora de administrar um negócio, independentemente de qual setor. É importante entender as diferenças de cada expressão para poder registrar as operações e analisar o negócio. Conheça três aplicativos para controlar os gastos.

despesas, investimentos, gastos e custos
Entenda as principais diferenças entre despesas, investimentos, gastos e custos

É dessa forma que os empreendedores podem avaliar os resultados e conseguir compreender diversos relatórios importantes, sendo um deles a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Confira agora as principais diferenças entre despesas, investimentos, gastos e custos.

Despesas

É tudo aquilo que uma instituição precisa para conseguir manter o mínimo da estrutura funcionando. Ou seja, são os valores investidos nas áreas de recursos humanos, administrativo, comercial e marketing, por exemplo.

As despesas não estão ligadas diretamente com a produção de novos produtos que serão distribuídos e vendidos pela empresa, mas tem grande influência de aumento na receita. As despesas podem ser divididas da seguinte forma:

-> Fixas: não variam com a quantidade de bens ou mercadorias que são vendidos pela empresa;

-> Variáveis: este varia de acordo com o número de produtos que são produzidos pela empresa.

Investimentos

Estes são as despesas realizadas na empresa com o objetivo de aumentar a receita da instituição ou até mesmo de melhorar a imagem do estabelecimento perante os consumidores. Além disso, os investimentos sempre tem como principal foco o retorno para a empresa.

Um exemplo disso é a compra de uma máquina que pode ajudar no aumento da produção. Ou a aquisição de um automóvel para realizar a entrega das mercadorias e produtos diretamente para os clientes.

Gastos

Os gastos são todas as saídas da empresa. São considerados também os valores que a instituição não previa no orçamento inicial, mas que é necessário investir para continuar com a produção dos produtos oferecidos.

É importante lembrar que esse consumo é imprevisível e que não pode ser repassado no preço da mercadoria que será vendida ao cliente. Dessa forma, a empresa precisa arcar com todo o prejuízo adquirido. Saiba como cortar gastos e enxugar o orçamento.

Por isso, é importante que você utilize na empresa uma planilha de fluxo de caixa. Assim, será possível que os gestores lancem as entradas e saídas de dinheiro, além de poderem conferir o que ainda é preciso pagar.

Essa planilha também ajuda a agilizar as diversas atividades da empresa, aumentando a produtividade da equipe. Além de permitir que os empreendedores tenham maior tempo para se dedicar ao planejamento estratégico da empresa.

Custos

São considerados todos os investimentos que uma empresa precisa realizar para produzir uma mercadoria ou oferecer um serviço. Isso porque sem esse valor não é possível dar o início às vendas que devem ser realizadas.

Além disso, para aumentar a quantidade produzida é necessário aumentar, também, o custo da empresa. Outro termo importante que deve ser falado é o “preço de custo”, considerado o valor mínimo gasto pela empresa para fabricar determinado produto. Aprenda a reduzir os custos da empresa com tecnologia.

É importante destacar que custo é valor aplicado no momento da produção de mercadorias, ou então, da oferta de serviços da empresa. Isso envolve mão de obra, matéria-prima, insumos e a manutenção, depreciação de máquinas e equipamentos, materiais de limpeza e conservação, entre outros.

O custo pode ser considerado como fundamental para o cotidiano de qualquer negócio, pois tudo é contabilizado como custo que a empresa consegue operar. Se o desejo é aumentar a quantidade de bens produzida ou de serviços ofertados, é preciso aumentar o custo da empresa.

Existem dois tipos de custo, o direto e o indireto. A diferença entre ambos é bem fácil de entender. Confira:

-> Custo direto: é todo investimento diretamente ligado à construção do produto ou serviço que é oferecido pela empresa. Exemplo: matéria-prima, mão de obra, insumos, entre outros. São os mais fáceis de identificar.

-> Custo indireto: são os investimentos ligados à produção dos bens ou serviços oferecidos, de maneira indireta. Exemplo disso são itens como manutenção, limpeza, almoxarifado, logística, energia elétrica, alimentação, além dos demais gastos de fabricação que não incidem diretamente sobre o produto.

Conhecendo também sobre perdas e desperdícios

Além dos principais termos que costumam ser aplicáveis durante uma gestão financeira, como despesas, investimentos, gastos e custos, há ainda outros não muito citados. Mas que devem também ser conhecidos e entendidos para você não ser pego de surpresa.

Esse é o caso das perdas e desperdícios. Para um negócio, são muito importantes e precisam ser bem administrados. Conheça o conceito de cada um a seguir.

Perdas

Entender o conceito de perdas é uma tarefa fácil. São os valores despendidos em eventos ocasionais e anormais. Nesse caso, não vão proporcionar retorno algum ao seu negócio.

Na maioria dos casos, não é possível prever esses eventos. E mesmo que possível, às vezes não é o suficiente para o grau da situação. Eventos como incêndios, acidentes, inundações são perdas impossíveis de se prever.

Outros eventos que fazem parte desse dilema de perdas são os furtos e roubos. É algo muito difícil de se prever.

No entanto, existem diversas maneiras para conseguir evitar essa perda financeira, como câmeras de reforço em segurança, buscar a instalação do negócio em um local movimentado, verificar o horário de abertura e fechamento se condiz com a situação da região.

Desperdícios

Os desperdícios podem ser classificados como recursos utilizados mas que não agregam valor ao produto ou serviço. E como consequência disso, não somam valor para o cliente  e tampouco para o empreendedor.

Esses costumam ser materiais usados além do necessário ou de forma indevida. Dessa forma, acabam aumentando ainda mais os gastos da empresa, que vai precisar repor, onde poderia utilizar aquele determinado material que não é mais útil.

É possível citar sete tipos de desperdícios de produção. Eles foram enumerados por Taiichi Ohno, engenheiro de produção. Confira quais são, pois eles se aplicam a diversos segmentos:

1.  Defeitos: produtos com defeito, serviço mal executado, produto fabricado com matéria-prima defeituosa;

2. Excesso de produção: produção maior ou mais rápida que o necessário;

3. Espera: ociosidade da equipe ou dos equipamentos;

4. Transporte: movimentação desnecessária de materiais e equipamentos;

5. Movimentação: movimentação desnecessária da equipe;

6. Processamento inapropriado: processos realizados pela equipe ou pelo maquinário sem agregamento de valor;

7. Estoque: estoque excessivo de produtos ou matéria-prima.

Viajar pela América Latina: confira meses mais baratos e mais caros

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Buenos Aires é uma boa opção ao viajar pela América Latina para fugir da alta do dólar
Buenos Aires é uma boa opção ao viajar pela América Latina para fugir da alta do dólar

O dólar continua em alta, já beirando os R$4,00. Pensou que você deveria desistir daqueles planos para as férias? Existem opções para fugir da alta do dólar, que inclusive já falamos aqui no Finance One. Muitas são aqui pertinho do Brasil. Então, viajar pela América Latina pode ser a sua solução.

Primeiro, você sabe como planejar uma viagem? O ideal é que você decida com antecedência, para conseguir passagem e hospedagem mais em conta, por exemplo. E, claro, reservar aquela graninha para sua alimentação, transporte, passeios e lembrancinhas.

Uma das formas de você se programar é usando os sites buscadores de passagens. Lá você consegue monitorar o preço de diversas companhias aéreas ao mesmo tempo e ainda receber alertas. É o caso do Skyscanner, que ainda permite que você explore um mapa com preços para diversos destinos, separados por mês.

Falando em preços por mês, o buscador de viagens listou os períodos mais caros e mais baratos para viajar pela América Latina. Foram considerados na pesquisa de preços os seguintes destinos, que são os mais buscados por brasileiros na América Latina: Buenos Aires, Santiago, Cancún, Montevidéu, Lima, Bogotá, Havana e La Paz.

Buenos Aires é uma boa opção ao viajar pela América Latina para fugir da alta do dólar
Buenos Aires é uma boa opção ao viajar pela América Latina para fugir da alta do dólar

A pesquisa revela quando é mais caro e quando é mais barato viajar para esses lugares, e também a antecedência ideal para comprar as passagens aéreas. O Skyscanner divulgou que, por exemplo, para conhecer a capital chilena, conhecida pelos vinhos, o melhor período é novembro. Nesse mês, a passagem é cerca de 32% mais barata. Em junho, a economia é de 9%.

Se visitar Santiago está nos seus planos, é melhor evitar o mês de julho, historicamente 32% mais caro. Devemos levar em conta que esse é o mês do inverno e das férias escolares. É quando muitas pessoas vão ao país para esquiar no Valle Nevado.

Melhores meses para viajar pela América Latina

A recomendação do Skyscanner para quem vai viajar à Santiago é que as passagens para o destino sejam compradas com pelo menos 10 semanas de antecedência. Isso vai gerar uma economia de 9% aproximadamente.

Para a capital argentina, junho é o melhor período, segundo o levantamento. A economia com a passagem pode chegar a até 17%. Enquanto na capital do Uruguai, a economia é de até 18% neste mesmo mês. Já dezembro é o mês mais caro para visitar os dois destinos, com preços que pode ser até 16% e 30% mais altos, respectivamente.

Dezembro é também o mês mais caro para conhecer Lima, Bogotá e Havana. Mas isso não é muita novidade, visto que é quando ocorrem os recessos pelas festas de fim de ano e férias. Tudo contribui para o preço mais elevado, já que a demanda é maior.

Destinos mais buscados Mês mais caro Mês mais barato Antecedência ideal
Buenos Aires (Argentina) Dezembro Junho 17 semanas
Santiago (Chile) Julho Novembro 10 semanas
Cancún (México) Julho Março 8 semanas
Montevidéu (Uruguai) Dezembro Junho 19 semanas
Lima (Peru) Dezembro Novembro 8 semanas
Bogotá (Colômbia) Dezembro Março 10 semanas
Havana (Cuba) Dezembro Maio 7 semanas
La Paz (Bolívia) Janeiro Junho 9 semanas

Como viajar pela América Latina

Antes de continuarmos, você sabe como planejar uma viagem internacional? Embora alguns destinos da América você consiga ir apenas com a identidade, em outros o passaporte vai ser necessário. Tomar todas as vacinas exigidas é também importante antes de você embarcar, com o tempo de antecedência certo. A principal delas é a da Febre Amarela.

A vantagem de viajar por esses países é, certamente, a moeda. Bem mais em conta frente ao Real do que o Dólar ou o Euro, por exemplo. Planejar seu orçamento para uma viagem dessas pode ser mais fácil agora, que existe uma alta do dólar, euro e libra, e principalmente se você está com seu orçamento apertado.

Embora a lista não contemple nenhum das oito cidades citadas, nesse momento é bom fugir dos destinos mais caros do mundo se você está procurando fazer uma viagem barata.

– Buenos Aires (Argentina): Se você quiser viajar sozinho, ir em casal ou em família, Buenos Aires é o lugar. Para experimentar a cultura local, os famosos shows de tango e uma idade a livraria El Ateneo devem fazer parte do seu roteiro. Ah, não esqueça do colorido Caminito, La Bombonera e os alfajores.

– Santiago (Chile): Como falamos acima, o Chile é conhecido por seus vinhos. Ir a Santiago e não visitar uma vinícola é quase uma ida ao cinema sem pipoca. Perto de Santiago você ainda consegue visitar o Valle Nevado, Valparaíso e Vina del Mar.

– Cancún (México): Pensou em Cancún, pensou em praia. Mas a cidade é também cheia de passeios, como a visita a Chichen-Itzá, ruínas da cultura maia. Não deixe de conhecer também o sítio arqueológico de Tulum e visitar os cenotes, que são as cavernas com águas cristalinas. Ah, não deixe de fora o parque X-Caret.

Mais atrações para viajar pela América Latina

– Montevidéu (Uruguai): Praça da Independência, Teatro Solís, Plaza Zabala e Mercado del Puerto são apenas algumas atrações na capital do país. Você ainda pode estender até Punta del Este e Colonia del Sacramento, cidades tão conhecidas quanto a capital.

– Lima (Peru): Palácio do Governo, Parque da Reserva, igrejas, museus e parques completam as opções turísticas na capital peruana. Se você tiver disposição e uma reserva, pode estender até Cuzco e Machu Picchu para conhecer toda a cultura milenar do país.

– Bogotá (Colômbia): Museu do Ouro e Museu de Botero são algumas das principais atrações na cidade. Cerro Monserrate e Mirador La Calera são bons lugares para não perder a vista da cidade.

– Havana (Cuba): A capital cubana é cheia de história, se você decidir ficar perambulando pelas ruas. Plaza de Armas e Plaza dela Revolución, o Capitólio, Gran Teatro de La Habana são algumas das atrações.

– La Paz (Bolívia): Mercado de Bruxas, Vale de la Luna, Praça Murillo e andar de teleférico são alguns dos itens indispensáveis em seu passeio.

5 erros ao administrar suas finanças pessoais

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Aprenda a organizar suas finanças pessoais
Se você não sabe como administrar suas finanças pessoais, deve fugir de erros comuns que fazem perder dinheiro

Você sabe como administrar suas finanças pessoais? A sua resposta pode até ser sim, se você está considerando que a cada três meses deposita uma quantia na poupança. Na verdade, isso demonstra alguma preocupação sua. Mas não significa que seu orçamento está controlado.

Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), de janeiro para fevereiro, o percentual de consumidores brasileiros que conseguiu poupar oscilou de 18% para 16%. Esse é o percentual mais baixo da série histórica, que tem início em dezembro de 2016.

Dos entrevistados, 73% afirmaram não terem poupado nada. Em outro levantamento do SPC e a CNDL, foi revelado que parte dos consumidores cada vez mais precisa recorrer às reservas de emergência. Em cada dez poupadores, quatro (41%) sacaram ao menos parte dos recursos que mantinham guardados, no mês de março de 2018.

A maioria das pessoas precisou usar sua reserva foi para lidar com uma situação emergencial. Outros recorreram a esse valor porque os ganhos daquele mês não foram suficientes para cobrir as despesas. Um terceiro caso foi usar a poupança para adquirir algum bem.

O SPC questionou os entrevistados sobre o hábito de poupar: 32% disse que possui esse costume, enquanto 60% dos consumidores não possuem esse costume. Os motivos para não poupar foram baixa renda, em 44% dos casos; imprevistos (19%); não ter renda no momento (14%); descontrole financeiro (9%).

“Outra situação preocupante é que as pessoas deixam de poupar porque não são controladas o suficiente no manejo do dinheiro. A disciplina é fundamental para formarmos cidadãos equilibrados financeiramente”, disse o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

É aí que queremos chegar. Se apenas uma pequena parte consegue poupar e uma grande parte precisa da reserva, como organizar as finanças pessoais?

Aprenda a organizar suas finanças pessoais
Se você não sabe como administrar suas finanças pessoais, deve fugir de erros comuns que fazem perder dinheiro

Não cometa esses erros com suas finanças pessoais

Como vimos, apenas uma pequena parte dos consumidores consegue poupar. E mesmo esses que conseguem, ainda assim cometem alguns erros. Veja como fugir desses erros nas finanças pessoais.

1 – Não saber onde poupar

Segundo o levantamento do SPC, um dos problemas de quem consegue guardar dinheiro é justamente não saber onde guardar. E esse é um erro que pode afetar, principalmente, o seu rendimento e a segurança também.
Isso porque 63% escolhe a poupança como meio de guardar seu dinheiro.

Em seguida, a segunda forma mais usada para guardar dinheiro é em casa (25%), usada por dois em cada dez pessoas que poupam, ou na conta corrente mesmo (21%), alternativas um tanto arriscadas.

Aqueles que investem seu dinheiro esperando um rendimento maior, optam por: fundos de investimento (8%), previdência privada (7%), CDBs (6%) Tesouro Direto (4%) e ações na bolsa de valores (2%).

2 – Não conhecer os tipos de investimento

Não conhecer suas opções é um erro ao administrar suas finanças pessoais, pois você pode estar “deixando de ganhar dinheiro”, além de colocar o que tem em risco. A exemplo de deixar o dinheiro em casa.

A poupança é uma forma bastante conservadora e se seu objetivo é ter mais dinheiro, provavelmente não é a melhor opção. Segundo os dados do SPC e a CNDL, a razão, para 24% dos entrevistados, por opções conservadoras de guardar dinheiro foi de não ter muito para investir. Em seguida veio a preferência por ter o dinheiro em lugar fácil de retirar (23%), falta de conhecimento (19%) e costume em guardar nas modalidades tradicionais (15%).

Segundo o especialista do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, se a reserva for a curto prazo, a poupança pode ser melhor do que manter o dinheiro em casa. Isso porque mesmo sendo pouco, vai render alguma coisa. Para objetivos a médio e longo prazo, recomenda-se buscar alternativas mais rentáveis. Ele destaca que no Tesouro Direto, por exemplo, pode-se investir a partir de R$30,00.

3 – Não controlar seu orçamento

É claro que imprevistos acontecem. E é por isso que mais da metade dos entrevistados pelo SPC disse que esse é o motivo pelo qual poupam. Agora, muitas pessoas não guardam dinheiro e, consequentemente, não têm as finanças organizadas porque não controlam seu orçamento.

Você pode ter o auxílio de uma planilha de orçamento doméstico. O importante é que você conheça seus gastos, estime o valor mês a mês para ver se o valor dos ganhos será ou não suficiente. E antes de acabar com um dívida, há formas de cortar gastos que podem te ajudar.

4 – Não saber os riscos do investimento

Se você optou por uma aplicação com mais rendimento, precisa avaliar os riscos da sua escolha. Se você vai precisar do dinheiro a curto prazo, não adianta escolher algumas modalidades mais agressivas de investimento em que você não poderá retirar o dinheiro. Ou poderá, mas sem ter os ganhos esperados.

Nada que um pouco de pesquisa não resolva. Para adiantar, você deve saber que existe o risco de mercado – do segmento que você vai investir; risco de crédito – a capacidade de pagamento da instituição que você escolheu; risco de liquidez – a rapidez com que a sua aplicação pode se transformar em dinheiro.

5 – Não controlar o consumo

É difícil não resistir a uma promoção. Mas é mais difícil ainda pagar uma dívida do rotativo do cartão de crédito. Um dos grandes erros relacionados às suas finanças pessoais é o consumo desenfreado.

Principalmente o uso do cartão de crédito sem controle. Os juros dessa modalidade são uns dos mais altos. Assim, o risco de inadimplência acaba sendo grande, o que pode levar você a ficar com o nome sujo. Mas, existem formas conscientes de você usar o cartão de crédito e para administrar seu dinheiro com inteligência.

Confira os cuidados necessários ao contratar um seguro de celular

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pessoa segurando um iPhone

Ter um seguro é essencial para garantir a segurança e a comodidade caso algo dê errado ou não saia como o esperado. Há diversos, seja de vida, saúde, mas há também o seguro de celular. Você sabia que é preciso tomar inúmeros cuidados ao contratar um? Então, confira!

Contratar um seguro é uma tarefa que exige um cuidado grande, principalmente um trabalho de pesquisa, análise e curadoria. Opção nesse ramo é o que não falta. E com o seguro de celular não é diferente.

seguro de celular
Muitas pessoas contratam um seguro de celular para ter maior segurança em caso de perda, roubo ou furto

O fato de não entender sobre os termos técnicos de um seguro ou não ter atitudes básicas, como ler atentamente um contrato, exige que o cliente tenha total cuidado antes de fechar com alguma empresa.

Fazer uma pesquisa inicial no mercado e analisar a melhor opção evita transtornos futuros. Afinal, você nunca sabe quando vai precisar do seguro.

Imagina só, você contratou um seguro de celular e espera que ele tenha diversos benefícios e proporcione inúmeras vantagens. Passa o tempo e você nunca precisou, mas quando chega o momento de fazer jus descobre que não é nada daquilo?

+ Qual é o melhor seguro para celular?

Pesquise sobre a seguradora

O mercado de seguros de celular cresce a cada ano, mas mesmo assim ainda gera muitas dúvidas e confusões na mente de quem quer contratar esse serviço. Isso pode ser resolvido de maneira fácil, com um trabalho de pesquisa, por exemplo.

Por falta de conhecimento ou procura por informações, somente quando mais precisam é que os cliente descobrem que alguns seguros não cobrem furtos simples ou queda na piscina, por exemplo, como informa o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Há diversas maneiras de contratar um seguro de celular. Na loja que o aparelho foi vendido, na própria operadora da linha ou diretamente com algumas seguradoras.

Muita das vezes, no ato da compra, a própria loja oferece o seguro de celular e enumera as vantagens e benefícios. Mesmo que seja um valor em conta e tentador, procure saber o nome e histórico da seguradora. Não contrate o serviço sem saber sobre a empresa que está oferecendo o serviço.

Uma boa forma de fazer essa pesquisa é acessando o site da site da Susep, a Superintendência de Seguros Privados. Ela cuida do mercado de seguros e ajudará na busca por informações.

Além disso, os consumidores podem acessar sites como como o Reclame Aqui e Consumidor.gov.br para conhecer o histórico dessas empresas e olhar comentários e/ou reclamações.

+ Seguro de celular do Nubank: o que é e como funciona

Antes de fechar, compare os preços entre as seguradoras

O cálculo que as empresas seguradoras fazem para chegar ao valor do seguro de celular é feito a partir de uma porcentagem sobre o custo do aparelho. Esse valor é variável e vai de acordo com o modelo, marca, entre outras informações.

Um cálculo lógico é que, quanto mais caro for o aparelho, maior será o preço a ser pago por esse serviço. Entretanto, não é apenas a marca ou modelo do aparelho que indicam o percentual para se ter o valor total do seguro.

As empresas também levam em consideração fatores como as coberturas incluídas na apólice e o endereço do consumidor. Essas são duas informações que fazem a diferença e podem elevar o valor a ser pago. Saiba como economizar na viagem utilizando chip de celular internacional.

Área de risco, por exemplo, é considerado um fator fundamental para que as empresas optem por um valor mais alto. Visto que as chances de roubo são maiores.

Além do endereço do consumidor, em certas ocasiões também é apurado o local de trabalho. Nesse ato de pesquisa para encontrar o melhor seguro de celular é importante comparar os diversos preços. Dessa forma, é possível encontrar a melhor opção tendo em vista o custo-benefício.

Atenção às informações adicionais do seguro de celular

Além do valor do seguro, os consumidores precisam também avaliar as demais opções que as seguradoras incluem no serviço. Uma delas é o valor da franquia, algo que muitos clientes não se atentam e se assustam quando são avisados.

Geralmente, os seguros de celular contam com franquia, que consiste em o consumidor ter que pagar uma porcentagem do valor do aparelho ou do conserto. A franquia varia de acordo com a seguradora ou modelo do aparelho.

Procure também se informar sobre tudo que o seguro do celular inclui. Se apenas roubo e furto qualificado, ou ainda furtos simples, como sumiço do aparelho, sem deixar algum dano. Esse é um dos fatores que mais causam transtorno, pois os consumidores contratam sem saber o que envolve a cobertura.

A última opção, furto simples, geralmente não é incluída pelas empresas. Em entrevista ao jornal O Globo, o especialista José Varanda, coordenador da graduação em Gestão de Seguros da Escola Nacional de Seguros, diz que as seguradoras consideram o descuido do consumidor.

“Às vezes a pessoa esquece o aparelho em algum lugar ou simplesmente o perde. Aí, procura a seguradora e diz que foi vítima de furto. É claro que nem todos agem de má-fé. Mas para evitar possíveis fraudes e por ser de difícil comprovação que o evento realmente aconteceu, as companhias não aceitam o risco.”

Conheça os 31 planos de saúde suspensos pela ANS. Veja a lista!

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planos de saúde
A ANS suspendeu 31 planos de saúde

Muitas pessoas têm planos de saúde para evitar que em momentos de necessidade tenham que recorrer a hospitais públicos. Mas é preciso ficar atento na hora de escolher e contratar um desses planos.

Além de os planos de saúde terem ficado mais caros, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu 31 planos de 12 operadoras. O motivo foram as reclamações às cobertura assistenciais.

Isso é resultado do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS, que tem como principal objetivo a segurança de uma assistência mais qualificada aos beneficiários dos planos de saúde.

O programa tem como foco principal avaliar as operadoras a partir das reclamações registradas pelos usuários.

planos de saúde
A ANS suspendeu 31 planos de saúde por motivos de reclamações dos clientes

Em nota divulgada no site da própria ANS, a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da agência, Karla Coelho, falou sobre a suspensão dos 31 planos de saúde:

“Apesar de alguns casos reiterados, percebemos que as operadoras têm se esforçado para se manter nas melhores faixas de classificação. Isso mostra que o programa tem atingido o objetivo já que o monitoramento da garantia de atendimento é um mecanismo que visa dar uma oportunidade para que as empresas revejam seus fluxos de atendimento e o próprio fluxo operacional.”

Ainda de acordo com a nota, a suspensão dos planos de saúde se deu pelas reclamações recebidas no primeiro trimestre de 2018.

Mas é importante frisar que os cerca de 115,9 mil usuários dos planos suspensos continuam tendo assistência regular da qual possuem direito. Porém, as operadoras só poderão voltar a vender os planos para novos clientes após comprovarem melhoria no atendimento.

Diferentemente desses planos, a ANS reativou 33 planos de saúde de 16 operadoras, que já podem ser comercializados novamente. Saiba como escolher um plano de saúde.

Conheça os 31 planos de saúde suspensos pela ANS

Operadora: Good Life Saude LTDA

– Good Prata: 505 beneficiários

– Good 7000: 15.280 beneficiários

Operadora: Unimed Norte/Nordeste – Federação Interfederativa das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico

– Coletivo empresarial: 5.918 beneficiários

– Coletivo por adesão: 1.319 beneficiários

– Empresarial PP especial: 1.479 beneficiários

– Coletivo por adesão enfermaria: 6.555 beneficiários

– Coletivo por adesão apart: 1.197 beneficiários

– Coletivo por adesão plus – UNNE: 564 beneficiários

– Coletivo por adesão básico – UNNE: 7.226 beneficiários

Operadora: Ami – Assistência Médica Infantil LTDA

– Ouro I – enfermaria: 2.251 beneficiários

– Flex I – enfermaria: 3.146 beneficiários

– Master I – enfermaria: 1.268 beneficiários

Operadora: Associação auxiliadora das classes laboriosas

– Prime: 1.301 beneficiários

Operadora: PAME – Associação de assistência plena em saúde

– Safira 207: 305 beneficiários

– Safira 210 DF: 407 beneficiários

– Rubi 210 DF: 1.238 beneficiários

Operadora: GAMEC – Grupo de assistência médica empresarial do Ceará LTDA

– Plano standard VIP: 2.590 beneficiários

– Premium enfermaria individual/familiar: 2.020 beneficiários

– Referência coletivo por adesão: 535 beneficiários

– Premium enfermaria empresarial: 1.754 beneficiários

Operadora: Ameno assistência médica S/S LTDA

– Plano regional global: 11.508 beneficiários

Operadora: Lotus operadora de planos odontológicos LTDA

– Selo dental: 2 beneficiários

Confira os demais planos de saúde suspensos

Operadora: Caixa seguradora especializada em saúde S/A

– Saúde vital-Co PAR: 1.600 beneficiários

– Pronto P121: 1.387 beneficiários

Operadora: Quallity saúde assistência médica ambulatorial LTDA

– Prosaude gold: 27.810 beneficiários

Operadora: Associação Santa Casa saúde de Sorocaba

– Santa casa saúde – C/Franquia – Mod especial RG: 651 beneficiários

– Santa casa saúde – C/Franquia – Mod especial RI: 880 beneficiários

– Santa casa saúde – C/Franquia – Mod master RJ: 216 beneficiários

– Santa casa saúde – C/Franquia – Mod especial RR: 2.903 beneficiários

– Santa casa saúde – C/Franquia – Mod especial RS: 4.366 beneficiários

Operadora: Green life plus planos médicos LTDA – EPP

– Prata 300: 7.770 beneficiários