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Clientes do Nubank receberão restituição do Imposto de Renda

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pessoa realizando uma previdência privada

O Nubank está sempre buscando novidades para os clientes e já começou o ano de 2020 anunciando mais uma inovação. Quem tem conta na instituição financeira e irá declarar o Imposto de Renda poderá receber a restituição diretamente na NuConta.

A novidade está disponível desde o último dia 2 de março, data que se deu início do prazo para a declaração do Imposto de Renda 2020. Porém, é importante ressaltar que as restituições só começam a serem pagas em maio, de acordo com o cronograma da Receita Federal.

Quem optar por receber a restituição do Imposto de Renda pelo Nubank poderá conseguir 100% do CDI de liquidez diária.

informações de imposto de renda e uma calculadora
Quem tem que declarar Imposto de Renda

Já é possível cadastrar a conta do Nubank como a que será depositada a restituição do Imposto de Renda, que considera os gastos e receitas do ano de 2019. Isso não era possível até o ano passado.

Vale frisar que a única exigência para o cadastro é que o CPF utilizado na declaração do Imposto de Renda seja o mesmo do titular da conta. 

Como cadastrar a NuConta para receber a restituição do IR 2020

Se você quer cadastrar a sua NuConta saiba que o processo é simples. É necessário no programa gerador da declaração do Imposto de Renda, cadastrar a conta para receber a restituição.

Veja abaixo o passo a passo para receber a restituição do Imposto de Renda na conta do Nubank.

1º passo: após completar a declaração do IR, antes de enviá-la, vá na opção Resumo da declaração no menu esquerdo da tela.

2º passo: depois clique em Cálculo do Imposto, será nesse momento que você verá se tem ou não valores a serem restituídos. Caso opte pela declaração simples do Imposto de Renda, o cálculo será feito conforme você preencher a declaração.

3º passo: se existir algum valor a ser restituído, você deverá preencher a seção “Informações Bancárias”.

Em seguida, basta selecionar em “banco” a opção 260 – Nu Pagamentos S.A. – que é o código que identifica a conta do Nubank. Quando for solicitada a agência, basta digitar o número 1.

Já no campo “conta para crédito”, é preciso digitar os números de sua conta do Nubank, prestando atenção para digitar no campo DV o dígito desta conta. 

Veja um exemplo ilustrado pelo próprio Nubank:

Se o número da sua conta do Nubank for “1234567-8”, você deverá informar “1234567” no campo “Conta para crédito” e somente “8” no campo “DV”.

Caso você não lembre os números da conta, é fácil. Basta acessar o aplicativo do Nubank e ir até a área principal, embaixo do nome do usuário e arrastar a seta para baixo, onde aparecerá os dados.

Nubank atenta detalhes para a restituição do Imposto de Renda

A página do Nubank traz o passo a passo para a restituição do Imposto de Renda 2020, mas também instrui os indivíduos para alguns detalhes que são pontuados pela própria Receita Federal.

Segundo a instituição, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) cadastrado pela pessoa na conta do Nubank deverá ser o mesmo utilizado pelo declarante no documento que solicita a restituição do IR. Divergências poderão atrapalhar o recebimento.

Além disso, a conta do Nubank indicada na ficha de cadastramento deverá ser da mesma titularidade de quem está solicitando a restituição. Não é possível indicar conta de dependentes ou terceiros.

O Nubank, por fim, explica que a conclusão de todo o processo fará com que o valor da restituição seja depositado diretamente na conta do Nubank. O cliente poderá separar esse valor com a função da fintech “guardar dinheiro”, que permite transações e transferências ilimitadas.

Quais as vantagens de usar o Nubank?

Para quem ainda não conhece muito bem o Nubank, ou até mesmo para quem já conhece, mas não sabe explorá-lo, a instituição tem várias vantagens e benefícios. Essas características são as que o diferenciam das demais instituições financeiras.

Um dos principais fatores que levam um usuário a escolher o Nubank é a não cobrança de muitas tarifas e anuidades, principalmente nas funções crédito e débito. Além de outras, como:

  • Aumento de limite com facilidade e qualidade no atendimento;
  • Contato direto com a sua fatura e gastos;
  • Bloqueio de cartão pode ser feito pelo aplicativo;
  • Descontos no pagamento antecipado da sua fatura e cartão virtual;
  • Saques em qualquer banco 24 horas.

Qual o impacto do coronavírus em investimentos de baixo risco?

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mão de homem segurando um gráfico em crescente

O número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) subiu para 34 no Brasil, de acordo com levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde na terça-feira, 10. Mas você já parou para pensar no impacto da epidemia nos seus investimentos? E nos investimentos de baixo risco?

O vírus já soma mais de 4.500 pessoas contaminadas globalmente, sendo que cerca de 100 foram mortas pela doença na China. O avanço deve reduzir em até 15% o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo.

O dado é de um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Somente se a Covid-19 for controlada no primeiro semestre deste ano, a queda no fluxo de investimento estrangeiro deve ficar em 5%.

Como o coronavírus impacta na economia

Antes de saber qual pode ser o impacto do coronavírus em investimentos de baixo risco, é importante analisar todo o contexto econômico e entender como o avanço da doença impacta o mercado financeiro.

+ Como o coronavírus pode afetar a economia?

A epidemia mundial abala os mercados globais e eleva as preocupações de investidores e governos. A propagação do vírus afeta as cadeias globais de suprimentos, lucros das empresas e, portanto, a atividade econômica global como um todo.

Na prática, o coronavírus já resultou em fechamento de fábricas, comércio e de serviços; na interrupção de produção; suspensão de aulas; cancelamentos de eventos.

Investimentos de baixo risco podem ser opção com insegurança do mercado
Investimentos de baixo risco podem ser opção com insegurança do mercado

Os prejuízos já se espalham por todos os continentes. O impacto real na economia não é fácil de ser identificado, já que o vírus ainda está em expansão.

Mas na China, por exemplo, onde há maior incidência de casos e mais prejuízos, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá crescer menos este ano e assim também acontecerá com a economia global.

Nos últimos dias a epidemia derrubou as principais bolsas do mundo. Na Europa e nos EUA elas, a última semana de fevereiro foi a pior desde a crise de 2008. As perdas foram estimadas em US$5 trilhões.

Segundo informações do portal de notícias G1, as ações mais afetadas estão as de companhias aéreas, empresas do setor de turismo, tecnologia, eletrônicos, automóveis e até alimentos.

Como ficam os investimentos de baixo risco

Apesar de não serem considerados um investimento de baixo risco, é válido mencionar as aplicações nas bolsas, que foram fortemente impactadas com a epidemia.

Nos últimos quatro anos, o Ibovespa, o principal índice do país, acumulou alta de quase 300%. Mas o Covid-19 está desestabilizando as bolsas mundiais.

As perdas com a crise financeira de 2008 já haviam deixado a bolsa com má fama para muitas pessoas. Mas a queda de juros nos últimos anos havia tornado a empurrar para o mercado de ações mais investidores que buscam bons rendimentos.

A taxa Selic foi reduzida pelo Banco Central de 14,25% ao ano para os atuais 4,25%. Com isso, também caiu o retorno de aplicações mais conservadoras, como a poupança e o Certificado de Depósito Bancário (CDB).

Com o coronavírus, não há grande alerta para quem vai apostar em investimentos de baixo risco. Na verdade, tendo em vista a situação da bolsa, esses podem ser a melhor opção, principalmente para iniciantes no assunto.

A epidemia trouxe mais volatilidade para a bolsa de valores. Por isso quem decidir apostar em aplicações mais arriscadas precisa saber muito bem o que está fazendo.

Se não é o seu caso, provavelmente o melhor é ficar com aplicações mais conservadoras. Alguns exemplos incluem o próprio CDB e o Tesouro Direto, fundos de renda fixa conservadora.

A poupança também é opção da maioria dos brasileiros, mas é menos recomendada pelos especialistas em finanças pessoais.

Como investir com o cenário de insegurança

Com a queda nas bolsas e o receito por conta do coronavírus, uma boa estratégia pode ser investir pensando no longo prazo. Neste momento as ações, por exemplo, estão mais baratas.

Mas podem tornar a se valorizar com o tempo. Isso, contudo, precisa ser feito com estratégia e conhecimento sobre o mercado de ações.

E, como já mencionado, a renda fixa é a melhor opção para os mais conservadores. Os melhores são os investimentos com rendimento acima da inflação e baixos custos de manutenção.

O IEV, Instituto de Especialização em Vendas, orienta investidores conservadores a evitarem os fundos de renda fixa com baixo risco que tenham taxas de administração acima de 1%.

Pode ser bom investir em títulos públicos, como Tesouro Direto, Letras de Crédito (LCA – Letra de Crédito Agropecuário e LCI – Letra de Crédito Imobiliário) ou títulos privados, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário).

+ 5 investimentos para começar com 100 reais

Investir em novos negócios é outra atitude também mais arriscada, que requer prudência. Mas, se fizer isso, invista em um negócio seguro.

Como, por exemplo, uma franquia, que pode apresentar vantagens se comparada a negócios independentes.

A palavra de ordem para fazer investimentos de baixo risco, ou mesmo os mais arriscados, neste momento de insegurança é: prudência. Conhecer o mercado também é fundamental para aplicar seu dinheiro no melhor lugar.

Dólar a quase R$5: saiba qual o impacto para os investimentos

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pessoa contado notas de real e de dólar
O ambiente atual em Brasília também tem forte peso na cotação do dólar atualmente

O dólar aproximou-se de R$4,80 na segunda-feira, 9 de fevereiro, em um dia de pânico no mercado financeiro global. Diante da instabilidade das ações, a pergunta do momento é: qual o impacto para os investimentos e para economia?

Especialistas apontam efeito imediato no bolso do consumidor. Principalmente no preço das viagens ao exterior. Mas, se a alta persistir e se transformar em tendência permanente, os efeitos podem ser mais amplos.

Como, por exemplo, alta da inflação e nos custos para as empresas. Fato que para o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, ainda não acontece.

investimentos
Vários investimentos se beneficiam com a valorização da moeda norte-americana

No entanto, segundo ele, os combustíveis – dada a política de reajustes da Petrobras – podem sofrer aumentos repassando efeitos cambiais mais rapidamente.

O analista de inflação diz que no futuro, se a alta persistir, o aumento pode ser mais percebido pelo consumidor.

Alta deve-se a problemas internos do Brasil

Grande parte da disparada cambial é resultado de problemas internos do país e não de fatores internacionais, como a epidemia do coronavírus. É o que diz um estudo do FGV IBRE.

Ele mostra que, até janeiro, questões externas dominaram a desvalorização do real, situação que se inverteu a partir de fevereiro.

Segundo o pesquisador da instituição e responsável pelo estudo, Livio Ribeiro, 76% da desvalorização do real nas últimas quatro semanas foram puxadas por problemas domésticos.

O economista lembra que foi nesse período que se acirrou o embate entre Executivo e Legislativo, ameaçando o andamento de reformas.

Ou seja, um tema levado muito em conta pelo mercado financeiro mas, de certa forma, escamoteado pelos efeitos do coronavírus. Portanto, importante para o seu investimento.

“Tem uma parcela da depreciação que não é explicada, mas o que observamos é que o mundo de fato piorou, mas grande parte deve ser cobrada de nós mesmos”, disse Ribeiro.

Economista vê mercado apreensivo

Na opinião do pesquisador do FGV IBRE, Braulio Borges, o confronto entre Executivo e Congresso “pesa muito na avaliação do mercado financeiro” e, de fato, ajudou no movimento de alta do dólar.

No entanto, para ele, o que está dominando hoje é o noticiário do novo coronavírus.

“O pânico está sendo criado e os mercados estão deixando a racionalidade de lado; com isso, a chance de ocorrer disfuncionalidades é maior. Estamos indo para duas semanas de sangria desatada nos mercados”, afirmou Braulio Borges.

Entretanto o economista faz um alerta importante para quem possui investimentos. De acordo com ele, se o cenário prosseguir por mais duas, três semanas nesse ritmo, a destruição de riqueza financeira será enorme.

Vale ressaltar que esse pânico também levou vários países a reverem as previsões de PIB para este ano, atitudes que ele considera precipitadas.

Como ficam os juros e o PIB?

A coordenadora do Boletim Macro da FGV, Silvia Matos, espera uma nova queda da taxa Selic. Ele acredita que o Banco Central deve optar por nova queda, chegando a 3,75%.

E, apesar de toda a apreensão, a economista acredita que a economia brasileira poderá crescer 2% este ano. Isso, claro, se o impacto dos coronavírus não for tão forte no país.

Em contrapartida, Borges, acha “cada vez mais difícil, com esse pânico dos mercados, chegar aos 2% de crescimento.”

Para o diretor de câmbio da FB Capital, Fernando Bergallo, o dólar deve se manter acima dos R$4 pelo menos até o primeiro semestre de 2020. Ele diz que a queda da diferença entre as taxas de juros internas e externas é um dos motivos.

“O aumento na velocidade dos cortes na taxa de juros acabou afastando investidores estrangeiros. Afinal, a taxa fica cada vez mais próxima dos juros americanos, que, apesar de darem retorno menor, são mais seguros”, explica Fernando Bergallo.

Já a projeção do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central com a projeção de economistas para os principais indicadores, é um pouco diferente.

De acordo, com o relatório a moeda americana fechará o ano de 2019 cotada a R$ 4,10. No entanto, a projeção era de R$ 4 na semana passada. Para o fechamento de 2020, a previsão é de R$ 4 por dólar.

Onde investir com a alta do dólar?

Existem vários investimentos que se beneficiam com a valorização da moeda norte-americana. Entre eles os fundos cambiais, os contratos futuros e as ações de algumas empresas.

1 – Fundos cambiais

São investimentos indicados para o pequeno investidor. Com R$ 1.000 é possível investir nesses fundos.

Ainda há a vantagem da diversificação, pois o seu capital é aplicado em várias ações que estão sujeitas a variação do preço da moeda estrangeira.

No entanto, não é interessante resgatar o dinheiro em um prazo inferior a 30 dias. Nesse caso haverá cobrança do Imposto sobre Operações de Crédito (IOF), o que comprometerá a rentabilidade do investimento.

2 – Contratos futuros de dólar

Esses investimentos pagam a diferença da valorização da moeda norte-americana em determinado período. Nessa aplicação financeira não há carência. Ou seja, um investimento pode ser resgatado e aplicado quando você desejar.

Esses contratos são muito úteis para as pessoas que desejam viajar ao exterior. Quando o dólar sobe, o investidor ganha com a diferença.

Por outro lado, se a moeda cair, ele perde no investimento, mas gasta menos com hotel e hospedagem, por exemplo.

3 – Ações de empresas específicas

Algumas companhias nacionais têm parte dos seus ganhos em dólar. Com isso, os lucros são influenciados conforme a variação do câmbio.

Quando a moeda estrangeira está em alta, as receitas aumentam. Isso acontece com ações de muitas empresas exportadoras.

É o caso da FIBR3 (Fibria) e a SUZB5 (Suzano) que exportam celulose e papel, respectivamente.

4 – Fundos multimercados

Os fundos multimercados podem operar vários tipos de ativos. Entre eles estão aplicações em renda fixa, ações e cambiais.

Contudo, as condições de liquidez, rentabilidade e risco variam conforme cada fundo.

Nos investimentos em câmbio, o gestor destina a maior parte dos recursos a ativos que têm o seu desempenho influenciado pelo dólar. Dessa forma, em caso de alta da moeda, o investidor ganha dinheiro.

Saiba como montar uma reserva de emergência sendo freelancer

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reserva de emergência
Fazer uma reserva de emergência é fundamental para quem trabalha como freelancer

Ter uma reserva de emergência é essencial para um freelancer. Principalmente porque a pessoa que trabalha com esse modelo não tem benefícios, como férias remuneradas ou auxílio em caso de doença.

E não são poucos no Brasil. Dados do IBGE mostram a taxa de informalidade está em 41,1%. O equivalente a 38,4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados.

O número de microempreendedores individuais (MEIs) também cresceu. O país ultrapassou, em março de 2019, a marca de 8 milhões, fechando o mês com 8.154.678 cadastros.

No entanto, metade dos brasileiros que são freelancers não se importam com isso. É o que mostra um levantamento “Freela$: como nos relacionamos com o dinheiro”.

reserva de emergência
Fazer uma reserva de emergência é fundamental para quem trabalha como freelancer

O levantamento mostra que 50% dos freelancers não têm nenhuma reserva de emergência. E entre os que conseguiram acumular algum dinheiro, 21% possuem reserva de até três meses e 29% acima de três meses.

A pesquisa ainda mostra a dificuldade do profissional independente em manter as finanças em dia com uma renda que varia todos os meses.

  • 66% dos freelas não conseguem guardar dinheiro todos os meses;
  • 59% não conseguem tirar férias;
  • 41% não têm nenhum tipo de investimento para aposentadoria.

Por que os freelancers não guardam dinheiro?

Um sinal de alerta que a pesquisa aponta é que 66% dos que responderam à pesquisa não conseguem guardar dinheiro de forma recorrente. Isso ocorre mesmo que em uma pequena parcela todos os meses. Os motivos são:

  • 43% dos freelancers acham que cobram abaixo do valor do mercado por seus serviços;
  • 92% dos freelancers recebem até R$ 2 mil mensais por seu trabalho;
  • 46% dos freelancers não possuem empresa aberta para prestar serviços como PJ.

Como fazer um reserva de emergência?

1 – Controle os seus gastos

Essa parece ser uma dica simples, mas é nisso que a maioria dos freelancers encontram dificuldades na hora de fazer uma reserva de emergência.

Para que isso seja possível, faça uma lista com seus custos fixos. Ela vai te indicar o quanto será necessário ganhar naquele mês para pagar todos os boletos.

Mesmo que seja mais complicado ter uma previsibilidade na renda, é possível estabelecer metas diárias e semanais. Outra decisão importante é rever o seu estilo de vida e cortar gastos supérfluos

Uma maneira simples e descomplicada para conseguir esse objetivo é o uso de aplicativos de finanças pessoais. A partir deles, é possível registrar todos os seus gastos, o que permite conhecer melhor a sua realidade.

2 – Fuja das dívidas

Os juros são grandes vilões do seu orçamento. Quando você não paga uma fatura de cartão de crédito, por exemplo, o valor devido aumenta a cada mês.

Portanto, a falta de controle pode se transformar em cifras praticamente impossíveis de quitar.

Se você tem o nome sujo, o primeiro passo é buscar formas de pagar as dívidas. Procure a instituição e negocie uma diminuição no valor, com parcelas mais em conta ou desconto à vista.

Existem feirões que conectam as duas partes e proporcionam até 98% de abatimento.

3 – Defina os seus objetivos

Para organizar sua vida financeira, você precisa saber onde quer chegar. Estabelecer metas ajuda a economizar dinheiro porque é mais fácil poupar com algo claro em mente.

Esses objetivos devem ser palpáveis. Ou seja, que possam ser mensurados e adaptados. Portanto, defina uma data para cada meta, como “trocar de carro” e “fazer a viagem dos sonhos”, e busque formas de economizar para cumpri-los.

Contudo, lembre-se que não é preciso se privar de muitas coisas para isso — a simples organização já permite um orçamento mais flexível.

4 – Faça investimentos

Os investimentos são uma forma de aumentar a sua renda. No entanto, antes de procurar as melhores oportunidades no mercado, é importante zerar as suas dívidas e criar a reserva de emergência.

Depois, separe 10% da sua renda para investir. O que deve ser dividido entre objetivos próximos, como trocar de carro, e mais distantes, como a aposentadoria.

Confira 7 maneiras de dar um jeito nas suas dívidas

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casal com mão na cabeça em uma mesa com calculadora e vários papéis, segurando um pedaço de papelão escrito HELP
A OMS decretou a pandemia do novo coronavírus

Se você está com contas em aberto e acha que não é possível dar um jeito nas suas dívidas, saiba que está enganado. Mas para sair do vermelho é provável que precise abrir mão de alguns hábitos, além de mudar um pouco a sua rotina.

Existem diversas dicas para te ajudar a dar um jeito nas suas dívidas, que vão desde um planejamento financeiro até o hábito de poupar dinheiro.

E mesmo após quitar todas as suas contas em aberto, você precisará ter mais equilíbrio financeiro.

coronavírus
Planejamento financeiro para dar um jeito nas suas dívidas

E com uma vida financeira bem controlada será possível fazer com que o seu patrimônio cresça e até mesmo realizar algum sonho, como uma viagem, por exemplo.

Depois de dar um jeito nas suas dívidas, você ainda poderá aplicar o seu dinheiro e o fazer trabalhar para você!

Como dar um jeito nas suas dívidas

1) Faça um planejamento financeiro

Esse deve ser o primeiro passo a ser tomado para quem quer dar um jeito nas dívidas. Uma boa opção pode ser utilizar planilhas ou aplicativos de celular.

É importante anotar todos os gastos para ter controle da entrada e saída de todo o dinheiro. Além disso, separar gastos fixos e variáveis.

Uma vantagem do planejamento é poder identificar e reduzir as despesas com supérfluos. E lembre-se que os de menor valor também devem ser levados em consideração.

Como fazer um planejamento financeiro para 2020?

2) Comece a pagar as suas dívidas

Para dar um jeito nas suas dívidas a única forma é pagando, certo? Por isso após realizar o seu planejamento financeiro é necessário começar a pagar as contas em aberto.

Separe o valor essencial para quitar as dívidas. Mas caso não tenha todo o dinheiro, uma alternativa é tentar negociar os valores.

Algumas instituições financeiras disponibilizam descontos para quem paga à vista. Outra possibilidade é dividir total em prestações menores.

Como renegociar dívidas com bancos?

3) Defina um limite mensal

Esse é um ponto muito importante para dar um jeito nas dívidas. É preciso definir um valor limite para negociar com os credores.

Isso te ajudará a evitar assumir um compromisso que não conseguirá arcar no futuro. Portanto faça as contas e uma simulação de quantas prestações pode pagar em um determinado valor.

Leve em consideração o número de parcelas e quanto tempo vai demorar para que você consiga quitar toda a dívida.

4) Prepare-se para imprevistos

Todo mundo sabe que imprevistos podem ocorrer. Por isso é importante estar preparado para caso ocorra algo que não estava nos planos.

Os imprevistos podem ser desde gastos com reforma, consertos no carro, perda de emprego e doenças na família. Para lidar com eles, é essencial ter uma reserva de emergência.

5) Faça uma reserva para dar um jeito nas suas dívidas

Você já sabe que precisa estar preparado para futuros imprevistos que possam ocorrer, e a melhor forma é tendo uma reserva.

Para isso é necessário separar mensalmente um determinado valor, que não fará falta nas suas despesas.

É recomendado por especialistas que as pessoas guardem, no mínimo, o valor equivalente a seis meses das suas despesas mensais. 

6) Negocie o valor de suas dívidas

Para dar um jeito nas suas dívidas é preciso definir uma estratégia de negociação. Comece pensando nos argumentos que vai apresentar aos credores, além de levar todos os documentos necessários que os comprovem.

Você pode argumentar, por exemplo, que se pagar à vista deve ter um desconto maior. Verifique se o percentual realmente vale a pena.

Caso tenha dúvidas sobre os valores ou qualquer outro assunto, é um direito seu perguntar até que tudo esteja esclarecido. 

Outro tópico a ser levado em consideração durante a negociação é quanto de juros vai pagar caso parcele a dívida. Além disso questione quanto tempo depois sua situação será regularizada em órgãos como o Serasa.

7) Tem algo que não usa? Venda

Essa pode ser uma alternativa caso você não tenha todo o dinheiro para dar um jeito nas suas dívidas. Muitas pessoas têm dentro de casa um móvel ou roupas que não têm mais utilidade.

Caso estejam em boas condições de uso, você pode vendê-los. Além de conseguir um extra, ainda pratica a economia sustentável.

Para isso realize um levantamento de todos os itens que não usa mais. E lembre-se que existem diversos meios para vender, desde lojas virtuais, grupos de vendas e brechós.

Como dar um jeito nas suas dívidas do cheque especial

Perdeu o controle das finanças e está se perguntando como se livrar da dívida do cheque especial?

Apesar da prática não trazer vantagens a longo prazo, é comum encontrar pessoas desesperadas com o saldo bancário após a solicitação do serviço.

O problema é que os juros do cheque especial são altíssimos, o que faz com que o cliente do banco se enrole no pagamento.

Pedir dinheiro emprestado ao banco pode gerar, além de uma bola de neve, um ciclo vicioso autodestrutivo. Pode parecer o fim do mundo. Mas é possível sair dessa situação. Saiba como acabar com a dívida do cheque especial.

Feirão do Serasa oferece descontos de 98% até 31 de março

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Cofre em formato de porco afundando na água

O Feirão Limpa Nome do Serasa oferece descontos de 98% até 31 de março para quem deseja renegociar suas dívidas. Participam da iniciativa mais de 30 empresas, entre companhias telefônicas, bancos e lojas.

As condições especiais estão disponíveis no site do Feirão. Para acessar, basta inserir o CPF e fazer um rápido cadastro para consultar os seus débitos.

Feirão do Serasa
Quem fechar um acordo de pagamento à vista concorrerá um jantar com a cantora Daniela Mercury

Na plataforma, você poderá visualizar a proposta da empresa que participa da iniciativa para quitar a dívida. Assim que as duas partes chegarem a um acordo, o site gera um boleto para o pagamento do débito.

Este ano, o Serasa também fará uma promoção para quem pagar os acordos à vista. Todos concorrerão a um jantar com a cantora Daniela Mercury, em Salvador, com tudo pago pela empresa e com direito a um acompanhante.

As 30 empresas que participam do Feirão do Serasa

As empresas participantes do Feirão do Serasa são:

  • Itaú;
  • Banco do Brasil;
  • Santander;
  • Recovery;
  • Claro;
  • Net;
  • Embratel;
  • Avon;
  • Ativos;
  • Anhanguera;
  • CredSystem;
  • Sky;
  • Oi;
  • Di Santinni;
  • Ipanema;
  • Nextel;
  • Unopar;
  • Hoepers;
  • BMG;
  • Digio;
  • Porto Seguro;
  • Tricard;
  • Crefisa;
  • Cartão confiança (D’avó);
  • Unic;
  • Fama;
  • Pitágoras;
  • SoroCred;
  • Uniderp;
  • Unime;
  • Itau Card;
  • Hipercard;
  • ConectCer;
  • Elmo;
  • Tenda;
  • Energisa;
  • Banco Original;
  • Banrisul;
  • ED.

Inadimplência ainda é grande no Brasil

Um estudo do Sersa Experiean aponta que o número de endividados gira em torno de 63 milhões de brasileiros. O que representa 1,5% a mais do que o mesmo mês em 2018, eram 62,4 milhões.

O montante alcançado pelas dívidas até dezembro de 2019 foi de R$ 256 bilhões, com o valor médio de R$ 4.043. Deste total:

  • 37% – entre 26 e 40 anos;
  • 34,2% – entre 41 e 60 anos.

Quanto ao gênero, a inadimplência está dividida praticamente por igual:

  • 48,3% são homens;
  • 46,6% são mulheres.

A maioria das dívidas foi contraída junto aos setores bancários e de cartão de crédito, totalizando 27,8% do total. O setor de contas básicas, como energia elétrica, água e gás respondeu por 20,4% do total de débitos em atraso.

Já o setor de varejo alcançou 12,3% do montante. A telefonia respondeu por 11% da inadimplência.

O estudo também mostra que, em dezembro de 2019, a região com maior percentual de inadimplentes do país era a Sudeste. Ela correspondia a 45,5% do total.

Em seguida, ficou a região Nordeste, com 24,4%. O Sul ficou em terceiro, com 12,8% dos negativados. A região Norte registrou 9,3%, seguido da região Centro-Oeste, com 8,2%.

O que fazer para evitar a inadimplência?

Para garantir que não tenha mais dívidas negativadas em seu nome, aposte no planejamento financeiro. Portanto, equilibre seus ganhos e gastos mensais.

Faça uma planilha com as receitas e despesas e envolva toda a família nesse controle e no esforço para economizar.

Ou seja, pense duas vezes antes de assumir novas dívidas. Avalie se precisa mesmo comprar e se for realmente uma necessidade, lembre-se da experiência e aprenda com ela.

Procure fazer diferente dali em diante, poupando para comprar à vista ou de forma planejada, para não se enrolar novamente.

Saiba o que as companhias aéreas oferecem pelo cancelamento do voo

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imagem de uma tela de aeroporto com horários

Muitas pessoas estão solicitando o cancelamento de viagens internacionais devido ao avanço do Coronavírus pelo mundo. Por esse motivo algumas companhias aéreas estão cancelando voos para alguns países.

Um exemplo disso é que a Latam anunciou, no último dia 2 de março, que cancelou temporariamente os voos de São Paulo para Milão. Essa medida irá valer até o dia 16 de abril. 

Mas nesses casos o que as companhias aéreas oferecem pelo cancelamento do voo? Quais sãos os seus direitos como consumidor? O que é possível fazer para não ter grandes prejuízos financeiros?

direitos no caso de atraso de voo
As companhias aéreas estão permitindo que os passageiros mudem as datas das viagens

É importante lembrar que a recomendação do Ministério de Relações Exteriores é de que os brasileiros não viagem para as áreas mais afetadas da China. Vale ressaltar ainda que não houve, até o momento, nenhum posicionamento sobre ida à Itália e outros destinos.

Se você quer realizar o cancelamento de algum voo para áreas afetadas pelo Covid-19, é importante saber que as regras das companhias aéreas não costumam permitir alterações e cancelamentos gratuitos. E isso ocorre nas passagens emitidas com tarifas mais baixas.

Além disso, pousadas e hotéis também não costumam oferecer esse tipo de serviço. Porém, nessas situações de crises é comum que as empresas sejam um pouco mais flexíveis.

Especialmente em casos que as passagens foram compradas até o fim de janeiro ou começo de fevereiro, quando o surto começou.

O que as companhias oferecem no cancelamento do voo para a China

Quem comprou passagens pela Qatar Airways, do Catar, Air France, da França, e a KLM, companhia holandesa, já deve ter sido comunicado que as empresas cancelaram os voos para a China.

Essa medida vale até o fim de março. Qualquer passageiro que está com passagens compradas para o país nesse período pode cancelar ou alterar gratuitamente a reserva.

Além disso, a KLM e a Air France ainda estão permitindo que os passageiros adiem as viagens que estão mais distantes. Como por exemplo, realizar a alteração de maio para junho, isso sem taxa de alteração.

Outra empresa que adotou a mesma medida é a Turkish. A companhia aérea está autorizando quem viajaria nos meses de fevereiro e março a cancelar o voo gratuitamente. Ou até mesmo viajar no final de maio deste ano.

A companhia aérea chinesa Air China também está realizando alterações e cancelamentos sem custo, remarcando as passagens para qualquer data até o fim do mês de junho. É importante ressaltar que não está sendo cobrada a diferença de tarifa, mesmo para os voos mais caros.

Já na companhia Emirates, dos Emirados Árabes, quem ia para Guangzhou ou Xangai, na China, até o fim de abril pode cancelar a viagem e receber o valor integral da passagem.

Outra opção dada pela empresa é redirecionar o voo para as cidades de Pequim ou Hong Kong, sem pagar a diferença até o fim de junho.

Agora caso você queira viajar até o mês de abril, pode escolher entre outros destinos operados pela companhia. Como por exemplo, Tailândia, Cingapura, Vietnã, Emirados Árabes e Seychelles.

Viagens com origens da Europa e América do Norte foram comprometidas

Outras empresas também já emitiram comunicados e informaram aos seus clientes sobre as remarcações de voos cancelados. As regras valem para os passageiros com bilhetes comprados para as regiões mais afetadas pelo vírus.

A Air Canadá recomenda que os passageiros com voos que passem pela China ou Itália remarquem a viagem para até 31 de março. Para o caso da China, é possível solicitar o reembolso integral em alguns casos específicos.

Já a Air Europa informa que os passageiros com bilhetes comprados e que comecem por 996, para viajar até 15 de março, poderão alterar a data ou mudar o destino para até o dia 15 de junho.

A passagem poderá ser para o mesmo destino ou outros lugares da Europa ou África. Não haverá taxas, apenas a eventual diferença entre os valores.

No caso da Air France, os voos até 28 de março foram suspensos e, em breve, a companhia irá decidir se mantém a operação de um voo diário para Pequim e Xangai, enquanto para a Itália as passagens foram mantidas e os voos serão realizados.

Cancelamento de voo de última hora: o que fazer?

Os voos começaram a ser cancelados recentemente pela companhias aéreas. Para quem está com voos programados a dias posteriores, a remarcação é menos complicada e reversível.

Mas, e se o cancelamento afetar a passageiros de última hora, sem a possibilidade de uma programação ou planejamento?

As regras da Agência Nacional de Aviação Civil – a Anac – prevêem que nesses casos o passageiro que comparecer para embarque tem direito à assistência material, que vai de comunicação, a alimentação e acomodação.

Tudo isso é feito pela companhia com o intuito de amenizar o desconforto ocasionado enquanto os passageiros aguardam a decisão de um novo destino ou reembolso, de acordo com suas ‘necessidades imediatas’, segundo a agência.

Essa assistência é oferecida de maneira gradual pela empresa área, sendo a partir do momento do atraso:

  • uma hora: comunicação (internet, telefonemas, etc);
  • duas horas: alimentação (voucher, lanche, bebidas, etc);
  • quatro horas: acomodação ou hospedagem (se for o caso) e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Banco Central reduz juros do cheque especial. Entenda o processo!

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comprovante de um cheque especial

Os juros do cheque especial caíram. A boa notícia para o consumidor veio após o Banco Central estabelecer limite para a cobrança por parte dos bancos.

Dados do BC mostram que a taxa de juros média caiu de 247,6% ao ano em dezembro de 2019 para 165,6% ao ano em janeiro de 2020. No entanto, ficou acima do limite estabelecido pela instituição.

cheque especial
Banco Central limitou taxa de juros para 8% ao mês

Vale ressaltar que a regra do BC, que entrou em vigor no início de janeiro, obrigou as instituições financeiras a estabelecer o limite máximo de 8% ao mês para o cheque especial.

Com a nova taxa, uma dívida, por exemplo, de R$ 1.000 passa a custar R$ 2.656 ao final de um ano. Em dezembro, a mesma dívida custaria R$ 3.476.

Cheque especial: a nova metodologia

O BC revisou a metodologia de cálculo dos juros do cheque especial. Agora, os bancos devem informar ao BC quanto efetivamente foi cobrado de juros.

Contudo, eles devem considerar que os clientes têm o benefício de um período de isenção ou redução de juros, geralmente por 10 dias no mês.

Para que isso ocorra, a primeira taxa média informada pelos bancos será estimada e no mês seguinte será substituída pela taxa efetiva.

Com a revisão da série histórica de acordo com essa metodologia, a taxa média de juros das concessões do cheque especial a pessoas físicas teve um recuo imediato.

Em dezembro de 2019, passou de 302,5% ao ano (estatística divulgada em janeiro) para 247,6% ao ano (estatística revisada).

Nas concessões a pessoas jurídicas a taxa caiu 331,5% ao ano (estatística divulgada em janeiro) para 310,9% ao no (estatística revisada).

Outros índices também caíram

Consignado

O crédito consignado é considerado uma modalidade mais barata para os brasileiros que precisam de empréstimos. 

Em janeiro, a taxa de juros da modalidade ficou em 21,3% ao ano. Neste caso, uma dívida de R$ 1.000 se transformaria em R$ 1.213 ao final de um ano. 

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,4 ponto percentual em outubro, chegando a 45,6% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 17,6% ao ano, aumento de 1,3 ponto percentual.

Parcelamento

Vale lembrar que em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferirem, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado.

A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse. Afinal, o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Inadimplência

A inadimplência do crédito, considerando atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual chegando a 4,9%.

Entre pessoas jurídicas a inadimplência chegou a 2,3% em janeiro, com aumento de 0,2 ponto percentual.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas aos clientes.

Cuidado!

Pode parecer que a nova regra do cheque especial facilitou a vida do brasileiro. Contudo, ainda é necessário ficar muito atento aos seus detalhes.

Afinal, ele é uma das formas de crédito com maiores taxas de juros e, por isso, um pequeno descuido pode significar uma grande dívida. Portanto, use apenas em último caso.

Cartão de crédito internacional passa a usar a cotação do dia. Entenda!

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cartões de crédito master e visa

Desde 1º de março, as compras no exterior com cartão de crédito passaram a seguir novas regras determinadas pelo Banco Central.

Todas as instituições financeiras (bancos tradicionais ou digitais) devem fazer a cobrança do dólar com a cotação no dia da compra para esse tipo de operação.

Portanto, com a nova regra, o cliente passa a ter conhecimento do quanto de fato vai pagar nas compras internacionais.

cartão de crédito internacional
Banco Central determina que compras realizadas com cartão no exterior tenham seu valor convertido com base na cotação do dia

Além disso, as instituições financeiras também serão obrigadas a apresentar uma cotação diária do dólar no seus sites e canais de atendimento.

Assim como a taxa de conversão utilizada no dia anterior e um histórico das taxas praticadas. A partir de agora, as faturas do cartão de crédito internacional terão que discriminar os seguintes gastos:

  • O valor da compra em reais;
  • O valor da compra em dólares;
  • A taxa de conversão da moeda na data da compra.

Cartão internacional: por que a regra mudou?

O BC informa, em nota, que a medida tem o objetivo de aumentar a transparência e a comparabilidade na prestação do serviço. As informações, agora, serão padronizadas.

Como por exemplo, o histórico das taxas de conversão nas faturas divulgadas em formato de dados abertos. De forma que rankings de taxas possam ser estruturados e divulgados.

“Para a sistemática de fixação do valor em reais na data do gasto, a fatura terá que apresentar, além da identificação da moeda, a discriminação de cada gasto na moeda em que foi realizado e o seu valor equivalente em reais, as seguintes informações adicionais: data, valor equivalente em dólares (quando a moeda usada na compra for diferente de dólar) e a taxa de conversão do dólar para o real”, informa a nota.

Quais são os benefícios da mudança?

1 -Planejamento de gastos

Essa medida pode beneficiar muito o consumidor, garantindo maior previsibilidade acerca da utilização do cartão. Proporcionando um planejamento de gastos e a diminuição dos riscos cambiais.

2 – Transparência e possibilidade de comparação da cotação

Outro aspecto importante é que a cotação do dólar (praticada a cada dia) se tornou pública por todos os bancos.

Ou seja, o valor é definido na véspera e permanece valendo até o dia seguinte. Isso quer dizer que ao longo do dia não há variação da cotação.

Sendo assim, quem dispõe de mais cartões, pode fazer uso do cartão que preferir (de acordo com a cotação do dia). As pessoas também não ficarão mais sujeitas às surpresas indesejáveis no ato do pagamento da fatura.

+ Opções de cartão de crédito internacional

3 – Menor volatilidade no câmbio

Essa é uma medida que também visa proteger os consumidores da volatilidade do mercado cambial que, pelo menos no Brasil, vem sendo muito agressiva.

Por isso, mesmo que você seja surpreendido pela alta da moeda no dia da compra, é mais seguro saber quanto você vai pagar no dia do que depender das frequentes oscilações das moedas estrangeiras (em especial o dólar) no Brasil.

Como driblar a alta do dólar?

Um cartão de crédito internacional pode quebrar o galho de vez em quando e é importante para cobrir emergências. No entanto, é fato que o uso desse meio de pagamento implica em taxas elevadas.

Além de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 6,38% por compra. Para economizar em pagamentos no exterior, serviços como o da Remessa Online se mostram muito mais vantajosos e econômicos.

A Remessa Online é uma plataforma digital de transferências internacionais regulada pelo Banco Central. Por meio dela, você pode enviar dinheiro ao exterior ou receber dinheiro de fora pagando o menor custo do mercado: 1,3%.

O IOF nesse tipo de transação varia entre 0,38% e 1,1% – valor menor que o do cartão de crédito. O dinheiro é enviado em até um dia útil e todas as operações são criptografadas, garantindo a segurança do processo.

Planejamento Financeiro: saiba o que é e como fazer

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faça seu planejamento financeiro

Planejar. Palavra simples, mas poderosa. Você tem noção do poder de um bom planejamento financeiro?

Elaborar um plano bem definido pode ser a chave do seu sucesso, de forma a tornar seu caminho mais tranquilo e certo até seu objetivo relacionado a dinheiro.

A curto, médio ou longo prazo, o planejamento permite que você tenha o domínio da situação. Controle, acompanhe e organize suas finanças para atingir suas metas.

Que o planejamento é essencial você já deve saber. É frase feita de qualquer economista ou especialista da área financeira. Mas colocar em prática não é tão simples assim. Exige disciplina, determinação e foco.

Regra número 1: nunca perca dinheiro.
Regra número 2: não esqueça a regra número 1.
Warren Buffett

Por isso, preparamos um passo a passo completo para você entender, de uma vez por todas, a importância do Planejamento Financeiro e como montar o seu.

Neste artigo, você vai aprender:

– O que é Planejamento Financeiro
– Como essa prática pode fazer diferença na sua vida
– Como começar seu plano
– Passo a passo de um bom Planejamento Financeiro
– 5 dicas práticas para controlar suas finanças

Vamos começar?

Planejamento financeiro
Um bom Planejamento Financeiro pode garantir seu sucesso no futuro

O que é Planejamento Financeiro

Planejamento Financeiro nada mais é que uma ferramenta poderosa de organização das finanças. Engloba controle de gastos, análise constante do orçamento e estratégias bem definidas.

É um plano para criar o cenário financeiro favorável para você chegar a um objetivo. Como, por exemplo, adquirir um bem, viajar, se livrar de dívidas ou sair do vermelho.

Para isso, é importante ter em mente que um bom planejamento trabalha com metas a curto, médio e longo prazo.

E conquistas maiores quase sempre levam tempo. Portanto sua disciplina de seguir à risca o planejamento não pode durar apenas uma semana ou um mês.

Estamos falando de um projeto de vida que pode levar anos ou até décadas! Ele é constante.

Como essa prática pode fazer diferença na sua vida

Você já teve a sensação de que o tempo está passando e você não está chegando aos seus objetivos? Ou já pensou que possui muitas ideias na cabeça e acaba não colocando em prática?

O planejamento vai salvar você desta situação. Vivemos uma era de economia instável no Brasil. Por isso tudo o que você puder fazer para se resguardar no futuro, faça!

Basta dar uma olhada nas mudanças da Reforma da Previdência para aguçar essa preocupação. Sobretudo com a aposentadoria. Por isso, aproveite as dicas desse artigo e coloque a mão na massa!

Como começar seu plano

Antes de tudo, você precisa ter claramente no seu radar dois pilares: disciplina e estratégia.

A disciplina vai te ajudar a seguir com o planejamento. E principalmente a não contrair mais dívidas.

Nessa hora, pense sempre nos juros, uma maldição que pode colocar tudo a perder.

A estratégia você define por dois caminhos. Primeiro, faça um diagnóstico da sua situação atual. Reserve algumas horas para catalogar seus gastos, rendimentos fixos e extras nos próximos meses e anos.

Em seguida, vem uma parte bem legal do planejamento. É o momento de se perguntar: aonde você quer chegar?

Como você quer estar daqui a cinco, dez ou 30 anos? Que tipo de vida financeira você quer ter nesses espaços de tempo?

Lembre-se que um planejamento financeiro consciente e realista leva em consideração seu cenário atual e a perspectiva para o futuro. Com isso em mãos, é hora de definir os melhores caminhos para fazer acontecer!

+ Planejador financeiro: o que ele faz e como se tornar um?

Passo a passo de um bom Planejamento Financeiro

Confira o roteiro básico para seguir na elaboração e monitoramento do seu Planejamento Financeiro.

1. Defina metas realistas

Não adianta traçar objetivos impossíveis.  Ou que estejam totalmente em desacordo com as suas possibilidades.

O sucesso do seu planejamento depende muito de metas possíveis e condizentes com sua realidade financeira.

2. Acompanhe suas finanças

Sua planilha precisa ter custos básicos (como aluguel, IPTU, despesas com educação, saúde).

Além dos custos desejáveis (aqueles que não são fixos nem obrigatórios, mas que você deseja ter, como uma viagem de férias por ano ou uma reforma).

Entenda que essa planilha financeira é viva. Ou seja, pode mudar a cada dia. Por isso você deve monitorar!

Acompanhe diariamente, acrescentando custos imprevistos e economias. Isso é importante para ter uma visão ampla e ganhar consciência dos custos a longo prazo.

3. Pesquise sobre investimentos

Seu sucesso financeiro depende de conhecimento de mercado. Comece o quanto antes a pesquisar sobre o assunto.

Você não precisa se tornar um especialista. Mas é recomendado saber o básico para colocar sua saúde financeira em outro patamar. Por isso leia, pesquise e aprenda sobre como investir.

4. Escolha sua estratégia

Planejamento leva em consideração o tempo. Então tenha consciência de que seu maior retorno virá a longo prazo.

Ao definir sua estratégia de investimento, leve em consideração alguns pontos como os riscos, custos, segurança no futuro e inflação.

Não esqueça que o Brasil é um país com altas taxas de juros. Analise, por exemplo, onde apostar sua reserva de emergência.

Lembre-se dos custos embutidos em alguns investimentos, como cobrança de Imposto de Renda e taxas de administração e performance.

Por fim, acompanhe as notícias de economia e esteja preparado para imprevistos ao longo do caminho. Não tenha medo de adaptar seu planejamento.

5 dicas práticas para controlar suas finanças

Economizar é um grande desafio. É difícil começar, manter essa economia por muito tempo e seguir fielmente o planejamento financeiro traçado.

Mas, como seu sucesso depende disso, listamos cinco dicas práticas para facilitar seu caminho.

#1 Compre só o que precisa – Esse é um exercício diário, ainda mais para pessoas consumistas. Crie o hábito de avaliar a real necessidade de compra e analise o quanto aquele dinheiro não gasto pode ajudar na sua saúde financeira.

#2 Compare preços – A compra por impulso pode render a sensação chata de arrependimento. E, pior, esse dinheiro desperdiçado poderia se juntar às suas economias ou ser gasto de maneira mais proveitosa. Portanto, pesquise e compare!

#3 Cartão de crédito só quando valer a pena – Parcelar sem juros, acumular milhas ou fazer parte de um clube de descontos são benefícios interessantes do cartão de crédito. Contudo, fique atento às taxas de conveniência, anuidades altas ou juros excessivos.

#4 Prefira à vista, com desconto – Pagar à vista pode ser vantajoso para garantir um preço mais em conta. Além disso, você se livra de prestações e não compromete a renda no futuro.

#5 Reserve, sempre! – Programe-se para guardar uma parte dos seus rendimentos, por menor que seja. De pouco em pouco, você vai aumentando a quantia, tanto para investir quanto para estar preparado para imprevistos.

Com todas essas dicas, ficou mais fácil montar seu Planejamento Financeiro, não é?

Seguindo o passo a passo e entendendo a importância dessa ferramenta, você vai aumentar em larga escala suas chances de ter um futuro próspero.